Profª. Efigenia Ap. Maciel de
Freitas
Saúde
Saúde significa
alimentação adequada,
moradia, trabalho digno
educação, lazer .
Para atuar junto ao
processo saúde doença
é preciso valorizar os
aspectos culturais
incluindo a história de
vida do usuário dos
serviços
de
saúde.
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A mulher no contexto sócio-econômico e
cultural
 De acordo com dados da ONU, as
mulheres representam 70% do
total dos que vivem em miséria
absoluta
 Sua carga de trabalho é
aproximadamente 13% superior a
dos homens
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A mulher no contexto sócio-econômico e cultural
 Nas áreas rurais, gastam
em média 20% mais tempo
que os homens no
trabalho e embora
representem 50% da mão
de obra no campo ,recebem
menos de 10% do crédito
rural disponível.
 Seu salário no campo é em
média 25% menor que o
dos homens.
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A mulher no contexto sócio-econômico e cultural
 As mulheres trabalhadoras sofrem
mais as conseqüências das
transformações produtivas e da
flexibilização das relações de
trabalho o que aumenta a sua
presença no mercado informal.
 No Brasil ,56,9% das crianças de 0
a 6 anos têm como responsáveis
(chefes de famílias) mulheres que
recebem até 2 salários mínimos por
mês.
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Populações vulneráveis
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Populações indígenas;
Os grupos minoritários e socialmente excluídos;
Portadores de deficiências físicas e mentais;
Portadores de HIV/AIDS.
Mulheres;
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A feminização da pobreza
 Na maioria dos países a pobreza
tem um rosto feminino;
 O número de mulheres não
alfabetizadas é o dobro que os
homens;
 Maior probabilidade de sofrer
com estados de saúde
relacionados com a pobreza
(anemia ferro -priva, e
desnutrição por carência de
proteínas)
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Saúde da mulher
 Dois programas delinearam
a assistência à saúde da
mulher no Brasil:
 Programa Materno
Infantil(PMI) em 1975
 Programa de Assistência
Integral á Saúde da
Mulher(PAISM) EM1984
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Programa Materno-Infantil
 Assistência materna:gestação,parto e
puerpério;
 Assistência á criança e ao adolescente;
 Integração de grupos comunitários;
 Suplementação alimentar;
 Atividades educativas e capacitação de
recursos humanos.
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A mulher no PMI
 A mulher era assistida,
exclusivamente em
sua função
reprodutiva, com
ações dirigidas á mãe
e ao seu filho
(Almeida, Rocha 1997)
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Programa de Assistência Integral á Saúde da
Mulher (PAISM)1984
 Em 1983 ocorreu em Brasília o seminário:
“Quando a Mulher é Paciente”
 coordenado pelo Conselho Nacional dos
Direitos da Mulher e articulado com grupos
organizados de mulheres,
 que definiu o PAISM com um eixo de ação para
a assistência integral á saúde da mulher.
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Programa de Assistência Integral á
Saúde da Mulher (PAISM)
 O conceito de integralidade está contido em
todas as ações desenvolvidas no âmbito da
atenção clínica e ginecológica, englobando:
 o planejamento familiar,





o pré-natal de baixo risco,
controle do câncer cérvico-uterino e de mama,
as DST,
assistência ao parto e ao puerpério,
assistência á adolescente e a mulher no climatério.
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E hoje ???
 A questão da integralidade representa
talvez um dos maiores desafios nas
práticas de saúde,
 não só como uma questão política
mas como um desafio cultural, para
romper com as formas cristalizadas de
ações técnicas;
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Continuamos com sérios problemas
relacionados à saúde da mulher......
 20% da população mundial estão situadas na
faixa etária dos 15 aos 24 anos.
 As jovens estão vulneráveis à gravidez
indesejada(inoportuna), à violência sexual e
as DSTs
 e HIV/AIDS
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 A mortalidade materna
continua uma área crítica,
morrem no mundo quase
600 mil mulheres em
decorrência de problemas
relacionados á gestação e
parto .
calcula-se que cerca de
150 milhões de casais
tenham necessidades
contraceptivas não
atendidas.
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 Estes problemas poderão ser enfrentados
com:
 políticas públicas que possibilitem
respeito aos direitos reprodutivos;
 assistência integral á saúde;
 educação e o fortalecimento das mulheres
na busca da cidadania plena.
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A questão das relações de violência
 O impacto negativo da violência na saúde
da mulher levou o MS a considerar esta
questão nas políticas públicas voltadas á
saúde da mulher
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 Embora a luta para a
implantação e
implementação de
programas como o
PAISM, que situa a
mulher como sujeito
de sua própria história
observa -se ações de
saúde que continuam
a definir a mulher a
partir de seu papel
reprodutivo.
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Saúde reprodutiva
Para agir eticamente na assistência à saúde
reprodutiva é preciso considerar:
 A totalidade humana :as múltiplas
dimensões deste humano
 A condição de sujeito das pessoas de quem
cuidamos(que pensa ,que age)
 As várias necessidades daquele de quem
cuidamos
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Saúde Reprodutiva
Quanto mais os profissionais se aproximarem
dos sujeitos a serem cuidados,
do que eles fazem,sentem,
e da realidade em que vivem,
e quanto mais compreenderem a inter-relação
de todos estes aspectos e seus efeitos na
saúde reprodutiva,
mais os cuidados se aproximarão de suas
reais necessidades.
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Problemas no campo da saúde reprodutiva
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Óbitos maternos
Morbidades específicas do ciclo grávido-puerperal
Abortos em condições inseguras
Gestações inoportunas(adolescentes)
Situações de infertilidade masculina e feminina
Transmissão vertical de HIV,sífilis, hepatiteB
rubéola,toxoplasmose;
 Quadros de depressão manifestados após o parto
 Morbidades e mortalidade perinatal
 Violências contra a mulher no ciclo grávido-puerperal
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Alguns dados...
 A crescente feminização da epidemia do HIV/Aids
e a conseqüencia direta disto:
A transmissão vertical do HIV(durante a
gestação, parto e a amamentação)
 Um estudo realizado em 2001 no Brasil,revelou
que 65% das mulheres sexualmente ativas não
fazem nada para se proteger das DSTs / HIV.
Apenas 20% usam camisinha em todas as
relações sexuais e 7% usam esporadicamente.
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Dados...
 A OMS estimou, para o Brasil, a ocorrência
anual de mais de 12 milhões de novos caso
da DSTs curáveis(gonorréia,sífilis, HPV e
herpes genital...) com conseqüências como
disfunções sexuais,esterelidade,aborto,
câncer genital, nascimento prematuros,
 RN com deficiências físicas ou mentais)
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