A O rdem de Santiago em Portugal
t o d o s os c a s o s , s a l v o d o s q u a t r o q u e s e
l e e m i n cena Dom i n i . E q u e com l i ce m ça d e
d o m P r i o r s e p o s s a m co nfess a r c o m q u a l­
q u e r c l e r i g u o yd o n i o aym d a q u e n a m s ej a
d o a b ito e asi m es m o q u e visita n d o d o u s o u
tres a ltares n a s o m a n a m ayor n o c o n vento
ou n o tempo q u e se faz Ca pito l o , gozem de
todalas i m d u l g e n c i a s p l e n a ri as q u e se
ganham e m Roma.
[Os fólios 8 8 v - 1 07v contêm o s Estab ele­
cim e n tos que s e e n co n tram p u b lica dos e
com e n ta dos n o p o n to 3 . 2 . 2 . da 1 a p a rte
deste trabalho
Normativa]
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( 1 07v) Depois de ho d ito s e n h o r M estre
com hos d i ctos difi n d o res, convem a s a b e r
G i l Vaz da C u n h a , e d o m G o m ç a l o Co mti n h o
e G o n ç a l o F i g u eyra e A l v a ro M azca r e n h as
fazerem e ordenarem esta co p i l a ç ã a o , assig­
n a rom a q u i todos com o d i eto senhor M es­
tre e m a m d a rom que se p u b l i q u e m e i m p ri­
mam per q u e todolos cava l eyros e pessoas
d a Ordem te n h a m cada huum a sua. Aca b o
se esta o b ra a vi nte e seys d i a s d o m e s d e
J u l h o, era do Nasci m e nto d e N osso S e n h o r
J esu Ch risto d e m i l l e q u i n h entos e n ove, e m
S etuva l . E eu h o l i ce m c i a d o Fra n cisco B a rra­
d a s ( 1 0 8 ) , c h a m c e l l e r da d i ct a O r d e m e
cava l l aria e secreta rio d o d i cto Capito l l o q u e
a q u i sobscrivi e assyney
O M estre
[ S e g u e-se o s e l o da O r d e m ]
G i l V a z da C u n h a , D o m G o m ça l o Comti­
n h o , G o m ç a l o Figu eyra, Alvaro M azcare­
n h as, B arradas l i c e m ci a d o .
Esta o b r a fu e e m p ri m i d a em S etuval p o r
m i H erm a n d e Kem pis a l e m a m e n e l a n n o d e
m i l q u i n h e ntos e n o v e . E se a cavo a treze d e i
mes d e Dezem bro.
( 1 0 9 ) S t a t u t o p e ra h o s c a v a l ey r o s e
o ut r a s p e s o a s d e g r a d a d a s q u e n o m m os ­
t r a m h a p rovisam q u e a m d e corte d e R o m a
c o m o a m d e ser p u n i d os .
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P o r q u a mto a l g u u ns cava l l eyros e p e r­
s o a s d e sta O r d e m p o r s e u s d e l i ct o s s a m
m uytas vezes pu nidos e m degredo e d e poys
de asy s e r e m d e g r a d a d o s e n p et r a m p rovi­
s õ o e s de c o rt e de R o m a h a s q u a a es n o s
n o m m o st r a m n e m i m h i b e m c o m o p e r
d e reyto s e re q u e re e h o p i o r q u e h e q u e
t a m p o u co h as a p resemta m a o s j uyzes o u
executores a q u e vem c o m et i d os e s u b co l o r
d estas p rovisõoes n o m c u m p re m s e u s
d e g re d os e a n d a m p u b r i c a m e nte sem te m or
d a s j usti ças e em d e s prezo d e nossa j u rd i ­
çãao e g r a n d e sca m d a l o d a re p u b ri ca e d a s
p a rtes a q u e toca . E q u e r e n d o n o s a esto
prover orde n a m os e m a n d a m os q u e d a q u i
p o r d i a mte q u a l q u e r cava l e i r o ou p essoa d a
d i cta O r d e m q u e s e m e l h a ntes p rovi s õ o es
nos n o m vi er m ostrar do d i a q u e vi erem d a
d i cta corte d e R o m a a estes regnos a h u u m
m es q u e sera c o n d e n a d o em c e m cruzados,
a m etade pera h o convento e outra m etade
pera q u e m h o acusar. E per este h o ave m os
ipso fa cto p o r co m d e n a d o a l i e m d e exerci­
tarm os m ays n ossa j u rd i ç ã a o e n tal pessoa
q u e h o contrayro fezer, c o m o d ereyto for.
( 1 09v) Tavoada
Segue se a tavoada da Regra e estatutos
da Ordem de Sa ntiaguo
P r o l o g u o nova m e nte feyto
P r o l o g u o da R e g r a a n ti g u a em q u e d i z
c o m o o uve c o m e ço a R e g r a n a fo l h a p ri ­
m eyra e segu n d a .
H o co m e ço d a R e g ra aas fo l h as iij
Da revere m c i a e h o n rra q u e d evem fazer
aos p r e l a dos aas fo l h a s i ij
D e c o m o h a m d e rece b e r h os o s p e d e s
aas fo l h a s i ij
D e c o m o h a m d e rece b e r b e m h os
p o b res aas fol h a s i i ij
De c o m o h a m d e rez a r h os freyres q u e
n o m t e v e r e m O r d e e n s s a c r a s e p ri m e i ra ­
m e nte h a s p rezes aas fo . i i ij
De com o se h a m d e l evamtar as M ati n a s
e r e z a r aas fo . i i ij
Do s i l e m c i o d a yg rej a a a s fo . i i ij