INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
Isabella Moraes
Márcia Monteiro
Regina Dos Santos
DEFINIÇÃO
“Síndrome clínica complexa e progressiva,
que pode resultar de qualquer distúrbio
funcional ou estrutural do coração que
altere sua capacidade de enchimento e/ou
ejeção, levando a uma incapacidade de
manter o débito tecidual adequado”
ETIOLOGIA
A Insuficiência Cardíaca tem alta
prevalência e grande impacto na
morbidade e mortalidade em todo o
mundo, sendo considerada hoje um
grave problema de saúde pública de
proporções epidêmicas.
SINTOMAS
 Falta
de ar
 Ortopnéia
 Dispnéia
paroxística noturna
(ocorre devido a um aumento do retorno do
venoso das pernas, quando o paciente adota
a posição horizontal . Este maior aporte de
sangue das pernas acarreta um acúmulo
adicional de líquidos nos pulmões (edema
pulmonar) ao longo da noite, levando ao
aparecimento desse sintoma
FISIOPATOLOGIA
Na insuficiência cardíaca, a anormalidade
fundamental reside no distúrbio da função
do miocárdio, incapaz de impulsionar o
sangue em volume suficiente para as
necessidades teciduais, duas propriedades
inerentes ao tecido muscular interferem
ativamente na função miocárdica:
contratilidade e distensibilidade.
FISIOPATOLOGIA
Contratilidade
É a propriedade que tem
a fibra muscular de se encurtar quando
estimulada.
Distensibilidade ou elasticidade
Se
define como deformação diastólica do
ventrículo, resultante da aplicação de uma
força.
DETERMINANTES DO
DESEMPENHO CARDÍACO
Pré-carga
O enchimento diastólico
dependerá do retorno venoso e da
resistência oferecida pelo miocárdio à
distenção.
Pós-carga
O grau de ejeção sistólica
dependerá do encurtamento da fibra
miocárdica e da resistência ao seu
esvaziamento.
DETERMINANTES DO
DESEMPENHO CARDÍACO
Frequência cardíaca
O aumento da
frequência cardíaca determina elevação do
débito cardíaco, sendo este mecanismo de
adaptação mais frequentemente
encontrado nas sobrecargas agudas.
SOBREVIDA 1 ANO APÓS O DIAGNÓSTICO
Câncer de Mama
92%
Câncer de Útero
87%
Câncer de Próstata
79%
Linfoma não-Hodgkin
66%
Insuficiência Cardíaca 62%
Leucemias
54%
Câncer de Estômago
28%
Câncer de Pulmão
20%
British Heart Foundation, 1996
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
Em geral, a Insuficiência Cardíaca Aguda
é consequência de um infarto do miocárdio
ou acontece devido a uma arritmia severa
do coração. Além disso, poderá ser
ocasionada por fatores não ligados ao
coração, como hemorragia intensa,
traumatismo cerebral de grande
gravidade e choque elétrico de alta
voltagem.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA
Ocorre uma falha do ventrículo
esquerdo (VE) que o torna incapaz
de bombear todo o seu conteúdo para
a rede arterial periférica.
Pressão no VE
Fluxo de sangue no AE
Pressão no AE
Fluxo de sangue dos vasos
pulmonares
Pressão na circulação pulmonar
Extravazamento de líquido para
dentro
dos tecidos pulmonares e alvéolos
Comprometimento das
trocas gasosas
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
o
o
o
o
o
o
o
o
Dispnéia aos esforços e ortopnéia
Tosse
Expectoração
Edema pulmonar
Cianose
Fadiga
Cardiomegalia, taquicardia, pulso alternante,
arritmias,
Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia,
insônia e ansiedade
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA
Ocorre uma falha do ventrículo
direito (VD) que não consegue ejetar
o sangue para a circulação
pulmonar.
Pressão no VD
Fluxo de sangue do AD
Pressão no AD
Fluxo de sangue dos vasos
venosos que chegam ao coração
(veias cavas)
Pressão na circulação
venosa
Congestão das vísceras e dos tecidos
periféricos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
o
Ingurgitamento jugular
o
Hepatomegalia congestiva
o
Edema de membros inferiores
o
Anorexia
o
Náuseas
o
Derrame pleural
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA GLOBAL
Síndrome clínica, que apresenta sintomas e sinais
tanto da insuficiência cardíaca esquerda quanto
da direita, é normalmente resultante da falência
primária das cavidades esquerdas, que pela
evolução determinará o baqueio do coração
direito.
AVALIAÇÃO CLÍNICA DA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
 Anamnese
 Rx

/ Exame Físico / Peso
tórax (congestão / cardiomegalia)
Eletrocardiograma (Fibrilação atrial,
sobrecargas, isquemia)
 Ecocardiograma
câmaras)
(Fração de ejeção, valva,
RAIO - X
FATORES DE RISCO PARA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Hipertensão Arterial

Doença Coronária

Diabetes

Obesidade
Álcool /valvopatias/ miocardiopatias/miocardite/
congênitas

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA




I doença cardíaca, sem sintomas
II limitação física para atividades cotidianas(andar
rápido, subir escadas, carregar compras)
III acentuada limitação física para atividades
simples(tomar banho, se vestir, higiene pessoal)
IV sintomas em repouso
(New York Heart Association, 1955)
TRATAMENTO MÉDICO
Objetivo básico:



Reduzir o trabalho do coração
Aumentar a força e a eficiência da contração
miocárdica
Eliminar o acúmulo de água corporal ao evitar a
ingestão de água excessiva , controlando a dieta e
monitorizando a terapia com diuréticos e
inibidores da ECA.
TRATAMENTO CIRÚRGICO



Transplante cardíaco
Ventriculectomia parcial
Consiste basicamente na
retirada de um fragmento da parede lateral do
ventrículo esquerdo, do ápice ventricular ao anel da
válvula mitral, através dos músculos papilares, sob
circulação extracorpórea.
Cardiomioplastia
Tal cirurgia consta da dissecção
do músculo grande dorsal da parede do tórax e de sua
introdução no interior da caixa torácica utilizando-o
para envolver o coração a fim de comprimir
ritmicamente os ventrículos a cada batimento
cardíaco
Fim!
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