Ramos EL, Souza NVDO, Caldas CP
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO TRABALHADOR
LIFE QUALITY OF THE ELDERLY WORKER
CALIDAD DE VIDA DEL ANCIANO TRABAJADOR
Erica Lima RamosI
Norma Valéria Dantas de Oliveira SouzaII
Célia Pereira CaldasIII
RESUMO: Pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva, realizada por meio de levantamento retrospectivo de produções científicas indexadas nos últimos 10 anos (1997 a 2007). Os objetivos foram identificar o quantitativo de produções
científicas sobre a qualidade de vida do idoso trabalhador; e analisar as contribuições dessas produções para a qualidade
de vida de pessoas idosas que se mantêm no mundo do trabalho. O levantamento foi realizado nas bases de dados:
LILACS, BDENF, SCIELO e MEDLINE. Após a busca nas bases de dados selecionadas, foram encontradas 15 produções
nacionais, das quais apenas nove foram analisadas, considerando os critérios de inclusão e exclusão. Através da análise
das produções científicas selecionadas, verificou-se a grande preocupação com o envelhecimento da população brasileira e a constatação de que o Estado não está devidamente preparado para atender às pessoas idosas que se mantêm no
mundo do trabalho.
Palavras-chave: Envelhecimento; trabalho; qualidade de vida; idoso.
ABSTRACT
ABSTRACT:: Bibliographic, exploratory, and descriptive research held through a retrospective survey of scientific
production indexed in the last ten years (1997 to 2007). The objectives were to identify the quantity of scientific production
on life quality of elderly workers, and to examine the contributions of those productions to the life quality of senior people
who remain in work. The survey was conducted on the following databases: LILACS, BDENF, SCIELO, and MEDLINE.
Fifteen national productions were found, only nine of which were analyzed, considering the criteria for inclusion and
exclusion. The analysis of the selected scientific productions shows that there is great concern with the aging of the
Brazilian population and that the State is not adequately prepared to meet the needs of the elderly who remain in work.
Keywords: Aging; work; life quality; elderly people.
RESUMEN: Búsqueda bibliográfica, exploratoria y descriptiva, que se realizó a través de encuesta retrospectiva de la
producción científica indexada en los últimos 10 años (1997 a 2007). El objetivo fue determinar la cantidad de producción
científica sobre la calidad de vida de los trabajadores ancianos y examinar las contribuciones de esas producciones para
la calidad de vida de personas ancianas que permanecen en el trabajo. La encuesta se realizó en las bases de datos:
LILACS, BDENF, SciELO y MEDLINE. Después de buscar en las bases de datos seleccionadas, fueron encontradas 15
producciones nacionales, de las cuales sólo nueve fueron analizadas, teniendo en cuenta los criterios de inclusión y
exclusión. Mediante el análisis de esas producciones científicas, se verificó la gran preocupación con el envejecimiento
de la población brasileña y el hecho de que el Estado no está adecuadamente preparado para hacer frente a las personas
ancianas que permanecen en el trabajo.
Palabras Clave: Envejecimiento; trabajo; calidad de vida; anciano.
INTRODUÇÃO
Os objetivos desta pesquisa foram identificar o
quantitativo de produções científicas sobre a qualidade de vida do idoso trabalhador e analisar as contribuições dessas produções para a qualidade de vida de
pessoas idosas que se mantêm no mundo do trabalho.
Estudos evidenciam que cada vez mais as pessoas idosas precisam ou querem se manter no mundo do trabalho, situação que parece se distanciar do previsto
para pessoas nessa faixa etária, pois a sociedade, de
forma geral, espera que elas se encaminhem para a
aposentadoria e para o afastamento do mundo laboral.
O momento demográfico por que passa a população brasileira se caracteriza por baixas taxas de
fecundidade, aumento da longevidade e urbanização
acelerada1. A proporção de pessoas idosas, no Brasil,
com 60 anos e mais, aumentou de 6,1% (7.204.517
Enfermeira, Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. Enfermeira do Trabalho do Hospital Barra D’or. Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: [email protected].
II
Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora Permanente
do Programa de Pós-Graduação – Mestrado da Faculdade de Enfermagem da UERJ (FENF/UERJ). Coordenadora do Internato de Enfermagem da
FENF/UERJ, Rio de Janeiro, Brasil.
III
Doutora em Enfermagem, Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora permanente
do programa de Pós-Graduação – Mestrado e Doutorado – da Faculdade de Ciências Médicas. Vice-diretora da Universidade Aberta da Terceira
Idade (UnATI/UERJ), Rio de Janeiro, Brasil.
I
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• p.507
Qualidade de vida do idoso trabalhador
habitantes), em 1980, para 8,6% (14.536.029 habitantes), em 2000, correspondendo a um aumento
absoluto de 7,3 milhões de indivíduos2.
A carência de informações sobre o potencial das
pessoas idosas gerou muitos mitos e preconceitos que
foram disseminados na sociedade e no meio industrial,
transformando o processo de envelhecimento em algo
pejorativo, com reflexos negativos no campo social, no
político e no econômico. Entretanto, essa visão parece
que vem se modificando lentamente, já que atualmente as políticas públicas para os idosos têm investido na
prevenção, reduzindo assim os custos com hospitalizações e elevando a qualidade de vida do idoso.
Nesse contexto, os resultados deste estudo buscam contribuir para repensar uma organização do
trabalho mais racional, eficiente e adequada às peculiaridades dos trabalhadores, destacando-se o idoso
trabalhador. Além disso, busca-se difundir junto aos
profissionais da saúde, especialmente a da enfermagem, temáticas relevantes como saúde do trabalhador, qualidade de vida, articulado ao cuidado à pessoa idosa, estimulando também o surgimento de outros objetos de estudos para a construção de novos
conhecimentos ligados às temáticas aqui apontadas.
REFERENCIAL TEÓRICO
Diante dos desafios trazidos pelo envelhecimento populacional, deve-se considerar a hipótese do
aumento do tempo de vida laboral, onde o trabalho
não é somente um modo de sobreviver, é, também,
uma forma de inserção social, onde os aspectos físicos e psíquicos estão fortemente correlacionados3.
Em contraponto ao envelhecimento populacional, estão as altas taxas de desemprego, levando à aposentadoria precoce. Porém, dialeticamente, os baixos
valores das aposentadorias fazem com que as pessoas
idosas necessitem continuar trabalhando e ao mesmo
tempo buscando condições adequadas para obter uma
qualidade de vida melhor. Muitas vezes a aposentadoria submete o aposentado à insuficiência financeira, que por sua vez ocasiona deficiências de ordem
material inviabilizando uma terceira idade com qualidade de vida4.
O número de idosos que continua trabalhando com carteira assinada ou no mercado informal
tem dobrado nas últimas décadas. Os idosos, apesar
de já estarem aposentados, continuam trabalhando
por conta própria, fazendo trabalhos temporários,
ajudando a família porque gostam, porque precisam
complementar a renda familiar ou por desejarem fugir do estigma de improdutivos5.
p.508 •
Apesar de inúmeras vezes o trabalho ser fonte
de sofrimento, o desaparecimento do meio pelo qual
estava acostumado a manter-se inserido na sociedade
(o trabalho) gera sentimento de confusão existencial
que acaba por criar o ciclo vicioso solidão/angústia
que finaliza em isolamento, trazendo consigo
desajustes, sentimentos destrutivos e desprovido de
perspectivas para a vida, o que pode levar à morte6,7.
As condições de trabalho atuais não foram
projetadas para um novo perfil de trabalhador idoso,
que provavelmente já foi submetido há anos a condições insalubres, perigosas ou não adequadas e já tem
alguma doença ou limitação decorrente das más condições laborais a que esteve e continua sujeito. Em
condições ocupacionais inadequadas, o trabalho passa a ser patológico8, em conseqüência, o trabalhador
reduz o ritmo e o rendimento no trabalho.
O trabalho na terceira idade é uma realidade.
Sendo assim, a pessoa idosa, com sua bagagem cognitiva e estratégias compensatórias de desempenho e
de situações de estresse, poderá ser o trabalhador
adequado à organização do trabalho contemporânea. Porém, faz-se necessário uma adequação nos
sistemas de produção a essa nova realidade laboral
proporcionando uma melhor qualidade de vida no
trabalho, considerando o ritmo dos que, com mais
de 65 anos, ainda são criativos e eficazes, e precisam
ou desejam continuar a contribuir com o mundo do
trabalho. Morhy considera que envelhecer é o processo de acumular experiências e enriquecer a vida
por meios de conhecimento e habilidades físicas, proporcionando o potencial para tomar decisões razoáveis e benéficas a respeito de nós mesmos9.
Diante da realidade em que se encontra o Brasil, ou seja, o envelhecimento populacional e a necessidade de manutenção no mundo laboral, é preciso garantir uma qualidade de vida melhor a esse
indivíduo. Vale ressaltar que:
a relação que o trabalho estabelece com a categoria qualidade de vida é bastante complexa, pois
ao mesmo tempo que o trabalho pode ser agravante do estado de saúde das pessoas e fonte de
desprazer, pode também gerar satisfação e bemestar. Sendo assim, o trabalho tanto pode influir
de forma positiva quanto negativa; para o aumento ou para a diminuição da qualidade de vida10:15.
METODOLOGIA
T rata-se de uma pesquisa bibliográfica,
exploratória e descritiva, realizada por meio de levantamento retrospectivo de produções científicas
indexadas nos últimos 10 anos (1997 a 2007). A
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consulta foi efetuada nos meses de novembro e dezembro de 2007.
A busca bibliográfica realizou-se em estudos
indexados nas bases de dados internacionais Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS), National Library of Medicine
(MEDLINE) e na coleção Scientific Electronic
Library Online (SCIELO). Após consulta às terminologias em saúde a serem utilizadas na base de palavras da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) da
Bireme (Decs) e Pubmed (Mesh), selecionou-se as
seguintes palavras: envelhecimento, trabalho e qualidade de vida.
Os artigos selecionados foram nacionais e os
critérios de inclusão utilizados foram: artigos publicados na íntegra, no período entre 1997 e 2007, no
idioma português; artigos que continham alguma das
palavras selecionadas e artigos disponíveis no Brasil.
Os critérios de exclusão utilizados foram: Resumos de artigos; Artigos não disponíveis no Brasil e
Artigos em outros idiomas que não Português.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a busca nas bases de dados selecionadas,
foram encontradas 15 produções nacionais, das quais
apenas nove foram analisadas, considerando os critérios de inclusão e exclusão. Na discussão foram utilizadas outras literaturas para embasar a análise, entretanto estas não se encontravam nos critérios propostos pelo estudo.
A partir do processo de análise dos dados, verificou-se que a relação envelhecimento e trabalho vem
sendo abordada sob diferentes aspectos. Os dados do
estudo realizado por Silva11 demonstraram que o envelhecimento é visto como um evento negativo de vida
associado às doenças, contrastando com expectativas
sociais e valores culturais que priorizam beleza e produtividade. Nesta pesquisa, constatou-se também que o
idoso continua inserido no meio do trabalho, o que
leva a uma boa expectativa do seu futuro.
A relação positiva entre trabalho e envelhecimento mostra que os idosos trabalhadores tendem a
apresentar melhores condições de saúde que a população de idosos em geral, que incluem os desempregados, aposentados e inválidos, o que conduz a
um padrão melhor de qualidade de vida12. Os desempregados, por exemplo, apresentam piores condições de saúde, maiores taxas de mortalidade e maiores prevalências de sintomas psiquiátricos, hipertensão arterial e hábitos nocivos de vida, como consumo de bebida alcoólica e cigarro. Diferenciais de
saúde também são identificados entre as pessoas ocupadas, de acordo com o nível de inserção no processo
produtivo, com os trabalhadores menos qualificados
apresentando, geralmente, pior situação de saúde13.
Conforme os artigos analisados, o trabalho também se torna gerador de sofrimento tanto físico quanto psíquico, pois deve ser considerado que os trabalhadores idosos estão no mundo do trabalho um tempo maior que as pessoas mais jovens, o que os expõem
muito mais aos riscos laborais14. Para Andrade e
Monteiro13, é sugestivo pensar na perda da capacidade para o trabalho relacionada às condições laborais
e aos efeitos do processo de envelhecimento da população estudada, já que em trabalhos anteriores realizavam atividades que requeriam demanda física.
Em relação aos idosos que trabalham, verificase o predomínio do trabalho informal, o que pode
estar relacionado ao grande percentual dos idosos
que já são aposentados ou mal qualificados15. O trabalho informal consiste, na maioria das vezes, na
atividade em ocupações precárias e com baixa remuneração. O retorno ou a permanência do idoso
no mercado de trabalho se dá, sobretudo, no mercado informal, em atividades mal remuneradas e com
jornadas extensas de trabalho16.
Como bem argumentam Mete e Schultz, nos
países desenvolvidos, os fatores mais importantes
para estudar a oferta de trabalho dos idosos estão
relacionados à sua demanda por lazer e renda17. Por
isso, questões como os seguros de aposentadoria ou
de incapacidade são levados em conta e exercem
um grande efeito sobre a decisão de retirada da força
de trabalho. Porém, nos países em desenvolvimento, onde as rendas são baixas e as aposentadorias são
escassas, a decisão de se retirar da força de trabalho
relaciona-se a um contexto de oferta de trabalho mais
comum, que inclui renda de não-trabalho, riqueza,
oferta de salários, suporte familiar e estado de saúde
da população idosa17.
A permanência no mundo do trabalho parece
estar determinada fortemente pela capacidade física. Em estudos feitos na Finlândia demonstrou-se
que a influência das condições de trabalho e de saúde, do estilo de vida e do envelhecimento biológico
leva à diminuição dos movimentos das articulações,
perda da força, resistência muscular e elasticidade
dos tecidos, aumento de problemas na coluna e diminuição das tomadas de decisões18.
Neste contexto, a saúde é considerada determinante chave da manutenção da independência e
autonomia das pessoas idosas, sendo fundamental
para a qualidade de vida e para exercer alguma atiRev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 out/dez; 16(4):507-11.
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Qualidade de vida do idoso trabalhador
vidade. A independência refere-se à capacidade do
indivíduo em realizar algo por seus próprios meios e
a autonomia, à capacidade de decisão. Dessa forma,
uma condição de saúde ruim pode influenciar a perda de autonomia e/ou independência e, invariavelmente, uma péssima qualidade de vida.
Por se tornar dependente, o idoso acaba ficando estigmatizado e é empurrado para a fração da sociedade dos decadentes, aquela em que se encontram
os cidadãos marginalizados19. Dessa maneira, a velhice passa a ser vivenciada negativamente devido à intolerância dos mais jovens com relação à lentidão dos
idosos, à perda da memória, aos problemas de saúde,
tornando difícil para a pessoa idosa a sua adaptação.
A relação do idoso com o mundo do trabalho
também perpassa pela questão de gênero. Nos anos
90, a reestruturação econômica, a redução de postos
de trabalho em ocupações tipicamente masculinas,
o crescimento do desemprego, especialmente entre
os jovens, a contínua terceirização da economia e a
deterioração da renda familiar favoreceram a participação feminina no trabalho remunerado20. Conforme dados do IBGE2, no Censo de 2000, a população idosa era composta em sua maioria de mulheres que atuam no mundo do trabalho para obter o
seu próprio sustento e de sua família. Destaca-se que
homens e mulheres vivem e envelhecem de forma
diferenciada e, segundo Camarano21, a mulher brasileira, mesmo idosa, continua desempenhando o seu
papel de cuidadora e assumiu o de provedora. Além
do crescimento contínuo do trabalho feminino, identifica-se também uma tendência de manutenção do
nível elevado de atividades produtivas até idades
mais avançadas entre mulheres, por apresentarem
uma maior longevidade22.
Porém, entre as mulheres idosas trabalhadoras,
foi verificado o predomínio do trabalho informal, assim como com os homens, que corresponde ao trabalho com vínculo precário e de baixa remuneração.
Nos artigos levantados também foi verificado
que o nível de escolaridade influencia a permanência do idoso no mercado de trabalho. Segundo Perez,
a escolaridade correlaciona-se positivamente com a
permanência na força de trabalho e com estratégias
mais erráticas no final da vida ativa23.
CONCLUSÃO
O envelhecimento é o fenômeno que deve atingir a todos os seres vivos, e, dependendo das condições de vida e trabalho, ele poderá ser precoce ou
postergado, poderá ainda trazer repercussões mais ou
p.510 •
menos severas. E através da análise das produções
científicas selecionadas, percebe-se a grande preocupação com o envelhecimento da população brasileira e a constatação de que o Estado não está devidamente preparado para atender às pessoas idosas
que se mantêm no mundo do trabalho. Políticas
públicas devem ser planejadas e implantadas a fim
de suprir a demanda de saúde ocasionada por esse
fenômeno, além de se considerar a necessidade de
adaptar a organização, o processo e as condições de
trabalho às características dos idosos trabalhadores.
A partir do processo de análise, considerou-se
que os idosos vêm se mantendo ou retornam ao mundo do trabalho por desejos e necessidades diversas,
porém verificou-se que a forma e os ambientes de trabalho dessas pessoas não possibilitam uma qualidade
de vida adequada, pois em sua predominância estão
no mercado informal, o qual não lhes garante direitos
trabalhistas e condições laborais decentes.
Destaca-se que, ao estudar a relação trabalho,
envelhecimento e qualidade de vida, é imprescindível que se considere a realidade brasileira, ou seja, as
mudanças demográficas, as transformações na legislação previdenciária e no mundo do trabalho.
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