Construção e Caracterização de uma estirpe mutante
de Herbaspirillum rubrisubalbicans no gene hrpo4
Henrique Petry Feiler
CNPq/PIBIC
Rose Adele Monteiro / Adriano Stefanello, Maria Augusta Schmidt, Emanuel de Souza
Introdução
H. rubrisubalbicans é uma bactéria capaz de
colonizar gramíneas, causando a doença da estria
mosqueada em cultivares suscetíveis de cana-deaçúcar. Sua patogenicidade depende do sistema
de secreção do tipo III (SST3)1. Hrpo4 é uma
possível proteína efetora do SST3, homóloga à
proteína AvrPto de Pseudomonas syringae,
responsável pela patogenicidade contra tomate2.
Este trabalho visa à construção e caracterização
de um mutante hrpo4.
Método
•Amplificação de um fragmento Δ5’Δ3’ do gene
hrpo4, clonagem em vetor plasmidial (pSUP220).
•Obtenção de um mutante de H. rubrisubalbicans
M1 por recombinação homóloga simples.
•Teste de patogenicidade do mutante em Vignia
ungiculata.
•Teste de colonização epifítica e endofítica em
plântulas de Zea mays.
Referências
1SCHMIDT,
M. A.; et al. The type III secretion system is necessary for the development of
a pathogenic and endophytic interaction between Herbaspirillum rubrisubalbicans and
Poaceae. BMC Microbiology, v. 12, p. 98, 2012.
2NGUYEN, H.P.; et al. Two virulence determinants of type III effector AvrPto are
functionally conserved in diverse Pseudomonas syringae pathovars. New Phytologist,
n.187, p.969–982, 2010.
Resultados/Discussão
Construção da estirpe mutante HR2241mut1
A
B
.
FIGURA
1: A) Perfil eletroforético em gel de agarose da amplificação de genes presentes no plasmídeo
pSUPHR2241 em H. rubrisubalbicans M1 e em dois prováveis mutantes. B) Perfil eletroforético da
amplificação do DNA de M1 e de dois possíveis mutantes com o primers primers AvrPto Nde (sítio de
anelamento no cromossomo)e pSUPtet ver (sítio de alinhamento no vetor). A construção hrpo4+tetR só
pode ser encontrada nos dois possíveis mutantes.
Teste de patogenicidade do Mutante M1HR2241
Fig 2A controle
Fig. 2B H. rubrisubalbicas M1
Fig. 2C Mutante
FIGURA 2: Teste de patogenicidade em V. ungiculata. Foi feita a injeção de aproximadamente 1mL de
suspensão de cultura bacteriana contendo 108 células por mililitro. As folhas foram observadas após 3
dias.
Conclusões
Os ensaios em V. ungiculata mostraram que a proteína Hrpo4
não pode ser a única responsável pela patogenicidade. A
inoculação da proteína isolada mostrou que ela é capaz de
causar necrose no tecido da planta inoculada. O mutante não
apresentou diferença significativa em relação à estirpe M1 nos
ensaios de colonização de Zea mays.
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