Análise Microbiológica do Transporte Público de Santo André
Análise Microbiológica do Transporte Público de Santo André
Andrey N. T. Silva,Pedro H. C. Penna, Fabio R. Canal, Guilherme A. I. C. da Fonseca,
Vinicius Y.N de Oliveira, Franciely C. C. Garcia, Natana S. N. Alves, Carolinne N. Vieira,
Helen M. Souza, Isadora de A. David, Danillo H. Oliveira, Vinicius Zolin, Miguel Foli.
Professora: Ângela Albuquerque Teixeira Neto, CCNH
Campus Santo André
Resumo
Este trabalho visa verificar a existência de bactérias, fungos e outros
microrganismos no transporte público de Santo André. Visitou-se um ônibus para
coleta de amostras dos locais de apoio que sofrem maior contato dos usuários.
Após a coleta foi feita a montagem de meios de cultura para análise
microbiológica, visando à verificação da eficiência de álcool e desinfetante,
produtos utilizados pelas companhias de transporte, na eliminação de
microrganismos (se presentes).
INTRODUÇÃO
Microrganismos presentes no ambiente são
as causas de diversas doenças que afetam
o ser humano [1].
Objetos
inanimados
são
focos
de
colonização por microrganismos e podem,
consequentemente, servir como fonte de
contaminação,
principalmente
em
ambientes com grande circulação de
pessoas [1] [2].
Os serviços da Empresa Metropolitana de
Transporte Urbano (EMTU) transportam
mensalmente cerca de 40,5 milhões de
passageiros [3]. Todas essas pessoas
estão sujeitas a infecção ao entrar em
contato com as superfícies de apoio [1].
OBJETIVO
Detectar a presença de microrganismos em
pontos de uso comum dentro do transporte
coletivo (ônibus) e em quais há maior índice
destes. Verificar a eficácia de produtos
assépticos utilizados na higienização do
veículo e a interação das amostras com o
antibiótico ampicilina.
METODOLOGIA
Para este experimento foram preparadas 18
placas de Petri - sendo 9 delas com
antibiótico - contendo o meio de cultura
adequado
para
proliferação
dos
microrganismos contidos nas amostras
previamente coletadas nos pontos de uso
comum do veículo - barra de ferro, assento
e porta -, que posteriormente foram
introduzidas no meio de cultura.
Para a coleta, foram utilizados 9 cotonetes
e 9 tubos de Falcon, que manteve o
material isolado do meio externo, todos
previamente esterilizados.
A coleta foi realizada de três formas
diferentes em cada uma das superfícies, a
primeira sem agente de limpeza, a segunda
IX Simpósio de Bases Experimentais das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011
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com álcool gel e a terceira com desinfetante
comum.
As placas contendo os microrganismos
foram lacradas e permaneceram 6 dias na
estufa, sendo observadas periodicamente a
cada 24 horas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Conforme apresentado na Tabela 1, nos
meios de cultura preparados sem uso de
produtos de limpeza (álcool gel ou
desinfetante), com e sem antibiótico, houve
crescimento de microorganismos, deixando
clara a presença, não somente, de
bactérias, mas também de fungos (Fig. 1, 2
e 3).
Como esperado, nas placas de Petri
preparadas a partir de amostras coletadas
com o uso do álcool não houve crescimento
de microorganismos, com exceção da
amostra coletada da porta (Fig 4).
Já nas placas de Petri preparadas a partir
de amostras coletadas com o uso do
desinfetante
também
não
houve
crescimento de microorganismos, com
exceção da amostra coletada da porta,
assim como as que possuíam álcool gel.
Figura 4: Amostra coletada da porta, com álcool gel
Tabela 1: Presença de microorganismos nos meios
de cultura
CONCLUSÕES
Neste trabalho, comprovou-se a presença
de microorganismos no transporte público.
Alguns métodos de higienização, utilizando
desinfetante e álcool gel, por exemplo, são
utilizados com o propósito de minimizar a
exposição a microorganismos. Quando
utilizados, estes produtos se mostraram
eficientes, reduzindo a proliferação dos
microorganismos.
Exceção feita
aos
microorganismos coletados na porta do
ônibus que, mesmo com a utilização dos
antissépticos, mostraram-se capazes de se
proliferar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Figura 1: Amostra coletada do assento sem agente
de limpeza e com antibiótico (fungo).
Figura 2: Amostra coletada da porta
[1]PELCZAR JR., Michael J. et al.
Microbiologia: conceitos e aplicações. 2 ed.
São Paulo: Pearson Makron Books, 1997. v.
1. 524 p. ISBN 9788534601962
[2]TORTORA, Gerard; FUNKE, Berdell R.;
CHRISTINE L. CASE. Microbiologia. 8.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2005. 894 p. ISBN
853630488-X
[3]http://www.emtu.sp.gov.br/regular/dados.
htm, versão de 02/08/2011
AGRADECIMENTOS
Figura 3: Amostra coletada da barra de ferro
Agradecemos
a
colaboração
dos
funcionários. Também à Professora Drª.
Ângela Texeira Neto e aos técnicos de
laboratório da UFABC.
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