SESEG cria RISP: novo modelo de gestão em segurança pública que
trabalha com sistema de metas e premiação
A Secretaria de Estado de Segurança (SESEG), através da subsecretaria de Planejamento e Integração
Operacional (SSPIO), implanta as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISPs) no Estado do Rio de
Janeiro. O novo modelo de gestão tem por objetivo otimizar recursos; compartilhar informações;
desencadear ações integradas de prevenção e controle qualificado do crime nas suas respectivas regiões
e estabelecer estratégias de integração e cooperações regionais em um nível mais tático, visando o
estabelecimento de metas anuais para redução de índices de criminalidade. Os indicadores estratégicos
de criminalidade estabelecidos pelo Estado são: homicídio doloso; roubo de veículos e roubos de rua
(transeuntes, coletivo e celular). Haverá, também, o acompanhamento dos latrocínios, mas este indicador
não vai impactar na pontuação das metas.
Excepcionalmente, por conta da implantação do projeto, o sistema de metas de 2009 só vai cobrir o 2 º
semestre, ou seja, o período de julho a dezembro de 2009 será comparado com o mesmo período de
2008. A partir de 2010 será anual. As metas estabelecidas pelo Governo do Estado para este segundo
semestre, são: reduzir o número de homicídios dolosos no estado do Rio de Janeiro em 11,7%, atingindo
o número máximo de 2.523 ocorrências. A meta para roubo de veículos é reduzir em 6,4%; tendo o
número máximo de 13.129 ocorrências. E, ainda, reduzir em 3,8 pontos percentuais o crescimento de
roubos de rua no Estado, tendo como número máximo 47.180 ocorrências. Ou seja, a meta é que o roubo
de rua cresça 7,2% contra o aumento de 11% do ano passado.
A criação da RISP facilitará a conjugação das informações nas áreas de interesse de segurança pública
que serão trocadas entre o Comando de Policiamento de Área (CPAs), da Polícia Militar, e o
Departamento de Polícia de Área (DPA) da Polícia Civil. A gestão da RISP, portanto, será compartilhada
conjuntamente pela PCERJ e PMERJ sob a supervisão da SESEG. Cada RISP será liderada por um
delegado, que será o diretor de departamento, e um coronel, que comandará a área. Eles trabalharão em
conjunto para responder as demandas estabelecidas pelo sistema de controle de metas determinadas
pela SESEG.
Foram criadas 07 (sete) RISPs, obedecendo, em parte, as regiões econômicas do Estado. Cada RISP vai
ganhar um prédio que foi especialmente projetado de modo a integrar os gestores das polícias Civil e
Militar. Cada unidade está orçada em torno de R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais). As
7 Regiões Integradas de Segurança Pública – RISPs estão assim divididas: 1ª RISP CAPITAL (regiões
SUL, CENTRO e NORTE); 2ª RISP CAPITAL (região OESTE); 3ª RISP BAIXADA; 4ª RISP NITEROI E
REGIÃO DOS LAGOS; 5ª RISP SUL FLUMINENSE; 6ª RISP NORTE FLUMINENSE e 7ª RISP REGIÃO
SERRANA.
AISP – As Áreas de Integração de Segurança Pública (AISP), modelo de mapeamento de índices de
criminalidade, não sofrerão alterações. Sendo que, nessa nova estrutura, a RISP será uma instância
superior que vai ser formada por um conjunto de AISPs. Uma AISP contempla a área de atuação de um
batalhão de Polícia Militar, articulado com no mínimo duas e no máximo seis delegacias policiais
distritais.
Além da RISP e da AISP, que já existia, está sendo criada a Circunscrição Integrada de Segurança
Pública (CISP). São divisões geográficas dentro de uma Área Integrada de Segurança Pública (AISP). As
Circunscrições Integradas de Segurança Pública (CISPs) caracterizam a menor instância de apuração
dos indicadores de criminalidade, constituindo, ainda, a esfera de integração territorial, no nível
operacional, das companhias integradas da PMERJ com as delegacias distritais da PCERJ. O princípio
básico é que a responsabilidade de policiamento de uma subárea da Companhia de Polícia Militar
Integrada, sempre que possível, deverá coincidir com a circunscrição de uma delegacia de polícia distrital.
Os líderes nas CISPs serão o comandante da companhia integrada da PM e o delegado assistente ou
adjunto da PC. Já quem responderá pelas AISPs serão o delegado titular mais antigo e o comandante de
batalhão.
A RISP, através da CISP, facilitará a articulação regional do nível tático de monitoramento e o
cumprimento das metas operacionais e administrativas pertinentes a cada região de responsabilidade das
polícias Civil e Militar. Para isso, serão realizados fóruns para trocas de informações e planejamento de
ações conjuntas, além de implantação de reuniões de rotina, acompanhamento e avaliação das ações
realizadas e monitoramento do cumprimento das metas. Tudo isso no intuito de unificar as mensagens
que serão enviadas à secretaria de Segurança.
METAS VISAM REDUZIR ÍNDICES DE HOMICÍDIO DOLOSO; LATROCÍNIO; ROUBO DE VEÍCULOS E
ROUBOS DE RUA (TRANSEUNTES, COLETIVO E CELULAR)
O Sistema de Controle de Metas Integradas permitirá o acompanhamento gerencial dos resultados
obtidos, tendo em vista os indicadores estratégicos de criminalidade estabelecidos pelo Estado: homicídio
doloso; roubo de veículos e roubos de rua (transeuntes, coletivo e celular). Haverá, também, o
acompanhamento dos latrocínios, mas este indicador não vai impactar na pontuação das metas.
Os indicadores estratégicos de criminalidade do Estado foram propostos pelo governo por meio da
Câmara de Gestão da Segurança Pública (Cagesp), a partir de análises do fenômeno criminal. Os
indicadores criminais estratégicos são compostos pelos crimes que, em tese, teriam maior impacto na
sensação de insegurança da população. Paralelamente a este momento, o Governo do Estado do Rio de
Janeiro contratou o apoio da assessoria técnica do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) na
construção da metodologia para implementação e gerenciamento do sistema em questão.
As metas serão definidas anualmente, mediante análises de resultados históricos para identificação de
oportunidades reais de melhoria para o ano seguinte. Para o estabelecimento das metas anuais será
levado em consideração aspectos como a série histórica do indicador nos quatro últimos anos; a
tendência do indicador para o ano seguinte (projeção estatística); a utilização de um gradiente de redução
(percentual de desafio) arbitrado segundo critérios técnicos; análise final da Comissão de
Acompanhamento e Avaliação composta por autoridades do Governo do Estado, Casa Civil, SESEG,
SEAP, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), PCERJ, PMERJ e ISP.
Cada RISP, AISP e CISP terá suas metas individuais que serão desdobradas da meta do Estado. As
metas serão comunicadas para cada RISP, AISP e CISP, contendo o objetivo, valor, seu desdobramento
em valores mensais e o prazo para o seu alcance.
Para acompanhar o desempenho das polícias, a SESEG vai trabalhar com o sistema de faróis. São
indicadores que permitem acompanhar os resultados dos indicadores estratégicos de criminalidade. Por
isso, cada meta terá um farol indicador no nível em que foi estabelecido. Faróis vermelhos significam que
a meta não foi alcançada e que o resultado obtido é indesejado. Faróis amarelos significam que a meta
não foi atingida, mas o resultado obtido possui um desvio de até 5% em relação ao valor estabelecido
para a meta. Faróis verdes significam que a meta estabelecida foi alcançada e que os resultados obtidos
são satisfatórios.
PREMIAÇÕES – Alcançadas as metas, os profissionais de segurança pública serão contemplados com
premiações únicas, anuais e individuais. A premiação consistirá em incentivos financeiros do Governo
para aqueles agentes de segurança pública que alcançarem suas metas e obtiverem os melhores
resultados.
A premiação será concedida a todos os colaboradores da Polícia Civil e Polícia Militar lotados há mais de
6 meses na RISP e/ou AISP premiada. Na estrutura das RISPs, a primeira colocada no ranking de pontos
terá uma premiação anual de R$ 1.500. Todas que alcançarem suas metas anuais receberão R$ 500. Já
na estrutura das AISPs, a primeira colocada no ranking de pontos terá uma premiação anual de R$ 1.500.
A segunda colocada no ranking de pontos receberá R$ 1.000. Quem ficar em terceiro lugar no ranking
ganhará R$ 750. Todas que alcançarem suas metas anuais também levarão R$ 500.
As unidades especializadas também vão receber gratificações. As três melhores iniciativas das unidades
especializadas e/ou especiais das policiais Civil e Militar no controle da criminalidade, a serem escolhidas
pelo Grupo Validador mediante observação e/ou inscrição, também receberão as premiações de 1ª a 3ª
colocada.
Principais perguntas e respostas sobre a RISP
Por que a decisão de criar a RISP?
A idéia é aprimorar o processo de integração institucional da PCERJ e da PMERJ visando melhorar a
prestação de serviços para a comunidade.
O que a RISP vai mudar, diretamente, com relação à segurança pública do cidadão?
Buscam-se com tal iniciativa ações policiais preventivas mais efetivas e repressão mais qualificada sobre
a criminalidade, redundando em uma melhoria nos indicadores e sensação de segurança da comunidade.
A RISP substitui a AISP?
Não. As AISPs, que existem há anos, continuarão existindo. Uma AISP contempla a área de atuação de
um batalhão de Polícia Militar, articulado com no mínimo duas e no máximo seis delegacias policiais
distritais. Uma RISP é uma instância superior, vai ser formada por um conjunto de AISPs.
A criação da RISP terá impacto na folha salarial da PM e da Polícia Civil? Se sim, de quanto será?
A criação das RISP não, mas o cumprimento das metas estipuladas poderá representar um ganho extra
individual de até R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) por ano para cada policial civil e militar da RISP
ou AISP que obtiverem os melhores resultados.
Quantas RISPs serão criadas no estado e quais foram os critérios?
Foram criadas 07 (sete) RISPs, obedecendo, em parte, as regiões econômicas do Estado mas levando
em conta, também, a ótica das instituições policiais.
Mas a RISP não ocupa o uma função que já era da AISP?
Não, a RISP representa a articulação das duas polícias no nível regional. Ela irá gerenciar os recursos
humanos e materiais da sua área para fazer face às demandas de segurança pública, mas sem
responsabilidade de ações operacionais. A RISP oferecerá suporte para ação das AISPs supervisionando
o desempenho e cumprimento das metas estipuladas.
A RISP é da PM?
Não, a RISP representa a articulação institucional da PCERJ com a PMERJ sob a coordenação da
SESEG.
Quem irá comandar a RISP, um delegado ou um coronel?
A gestão da RISP será compartilhada conjuntamente pela PCERJ e PMERJ sob a supervisão da SESEG.
Eles terão uma base física para planejar os trabalhos em comum?
Sim.
Como será essa base, já existe uma planta?
A RISP possuirá uma base física única que abrigará os representantes de ambas as polícias no mesmo
espaço físico, dentro de um prédio moderno que facilite a interface com a comunidade e a articulação
institucional.
Quantas RISPs serão construídas e quanto custará cada unidade?
Espera-se a construção de 07 (sete) RISPs e cada prédio está orçado em torno de R$ 2.500.000,00 (dois
milhões e quinhentos mil reais).
O que é Circunscrição Integrada de Segurança Pública (CISP)?
São divisões geográficas dentro de uma Área Integrada de Segurança Pública (AISP). As Circunscrições
Integradas de Segurança Pública (CISPs) caracterizam a menor instância de apuração dos indicadores
de criminalidade, constituindo, ainda, a esfera de integração territorial, no nível operacional, das
companhias integradas da PMERJ com as delegacias distritais da PCERJ. O princípio básico é que a
responsabilidade de policiamento de uma subárea da Companhia de Polícia Militar Integrada, sempre que
possível, deverá coincidir com a circunscrição de uma Delegacia de Polícia Distrital.
Com a criação da CISP, como será a integração entre os policiais civis e militares?
A CISP representa a adequação das responsabilidades territoriais da PCERJ e PMERJ, no nível
operacional, através das Delegacias de Polícia e das Companhias Integradas de Polícia Militar. As duas
instâncias continuam independentes em suas atribuições e missões institucionais, mas passam a atuar
integradas na busca do alcance das metas, que serão comuns.
Qual é o resultado esperado quanto ao relacionamento entre policiais civis e militares com a
criação da RISP e da CISP? Existe uma rivalidade histórica entre essas instituições...
Espera-se que o imprescindível trabalho conjunto visando atingir metas comuns leve a uma aproximação
ainda mais efetiva das duas instituições, com reflexos nos indicadores de criminalidade do Estado.
Haverá um replanejamento das AISP's no estado?
Sim, haverá um prazo de 90 dias para eventuais ajustes das atuais AISP’s ao modelo preconizado pelo
Decreto das RISP’s e CISP’s, baseado em critérios objetivos, que poderá representar a necessidade de
alguns ajustes nas AISPs.
Quais são os indicadores estratégicos de criminalidade do Estado? Por quem foram propostos e
por que esses crimes foram escolhidos?
São eles homicídios dolosos, roubos de veículos e roubos de rua (compreendendo roubos a transeuntes,
em coletivos e de celular). Haverá também o acompanhamento dos latrocínios, mas este último indicador
não vai impactar na pontuação das metas. Os indicadores estratégicos de criminalidade do Estado foram
propostos pelo governo por meio da Câmara de Gestão da Segurança Pública (Cagesp), a partir de
análises do fenômeno criminal, atendendo ainda aos anseios da sociedade. Os indicadores criminais
estratégicos são compostos pelos crimes que, em tese, teriam maior impacto na sensação de
insegurança da população. Paralelamente a este momento, o Governo do Estado do Rio de Janeiro
contratou o apoio da assessoria técnica do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) na construção
da metodologia para implementação e gerenciamento do sistema em questão.
Como serão compostas as metas para indicadores estratégicos?
As metas são constituídas de três partes: objetivo a ser atingido, valor e prazo. Elas representam um
estágio desejado de melhoria ou manutenção em relação aos números atuais e um desafio real para os
colaboradores do Sistema de Segurança Pública. As metas são o ponto de partida de todo o Sistema de
Acompanhamento de Resultados. Atingi-las é a essência do trabalho dos gestores. Cada Indicador
Estratégico de Criminalidade do Estado possuirá uma meta a ser atingida conjuntamente pela PCERJ e
PMERJ, com o apoio da SESEG, e que será desdobrada nas RISP, AISP e CISP, que possuirão metas
individualizadas. Tais metas serão perseguidas, de forma integrada, pela direção geral das instituições
policiais, comandos regionais e todas as suas unidades operacionais (DPs, BPMs e CIAPMs) através da
elaboração de Planos de Ação Integrados, que deverão atuar sobre os resultados indesejados.
As metas serão sempre as mesmas ou poderão ser redefinidas? Quais os critérios utilizados na
escolha?
As metas para os Indicadores Estratégicos de Criminalidade serão definidas anualmente, mediante
análises criteriosas de resultados históricos para identificação de oportunidades reais de melhoria para o
ano seguinte. Para o estabelecimento das metas anuais será levado em consideração alguns aspectos
como a série histórica do indicador nos quatro últimos anos; a tendência do indicador para o ano seguinte
(projeção estatística); a utilização de um gradiente de redução (percentual de desafio) arbitrado segundo
critérios técnicos; análise final da Comissão de Acompanhamento e Avaliação composta por altas
autoridades do Governo do Estado, Casa Civil, SESEG, SEAP, Secretaria de Estado de Planejamento e
Gestão (SEPLAG), PCERJ, PMERJ e ISP.
As metas serão únicas para todos ou cada RISP, AISP e CISP possuirá objetivos diferentes?
Cada RISP, AISP e CISP terá suas metas individuais que serão desdobradas da meta do Estado. Tais
metas serão relativas ao desempenho das diversas instâncias envolvidas em anos anteriores. As metas
serão comunicadas por escrito para cada RISP, AISP e CISP, contendo o objetivo, valor, seu
desdobramento em valores mensais e o prazo para o seu alcance. Será também firmado um acordo de
resultados entre os integrantes da Comissão de Acompanhamento e Avaliação a cada definição da meta
anual para os Indicadores Estratégicos de Criminalidade do Estado. O Sistema de Metas e
Acompanhamento de Resultados prevê ainda critérios para avaliação de mérito anual (excepcionalmente
semestral no primeiro ano), envolvendo os melhores resultados por RISP, AISP e melhores práticas
apresentadas.
Qual a importância do sistema do acompanhamento de metas?
Ele exigirá dos profissionais de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro o imprescindível trabalho
integrado para a busca de resultados comuns, pautado no preciso entendimento do comportamento da
mancha criminal em sua área de responsabilidade, e a consequente adoção de estratégias conjuntas,
adequadas e inteligentes. O sistema permitirá aos gestores das instituições envolvidas e à sociedade em
geral, uma avaliação adequada da qualidade do desempenho de seus profissionais de polícia, com o
consequente reconhecimento das boas práticas, ações e resultados, permitindo um adequado
reconhecimento do mérito.
As reuniões de acompanhamento de resultados serão abertas ao público (comunidade) e a outras
instituições do governo?
Não. Nestas reuniões serão apresentadas informações estratégicas das polícias e da Segurança Pública
do Estado. Por isso, a fim de assegurar o sigilo e respeito aos direitos e garantias fundamentais das
pessoas, empresas e instituições que eventualmente possam ser citadas nas apresentações, é
necessário o controle dos participantes da reunião. O acesso às reuniões por parte da comunidade e de
outras instituições do governo ocorrerá somente mediante convite dos gestores do referido procedimento.
O que é e como funciona o sistema de faróis?
Os faróis nada mais são do que indicadores que nos permitirão acompanhar melhor a sistemática dos
resultados dos indicadores estratégicos de criminalidade. Por isso, cada meta terá um farol indicador no
nível em que foi estabelecido. Faróis vermelhos significam que a meta não foi alcançada e que o
resultado obtido é indesejado. Faróis amarelos significam que a meta não foi atingida, mas o resultado
obtido possui um desvio de até 5% em relação ao valor estabelecido para a meta. Faróis verdes
significam que a meta estabelecida foi alcançada e que os resultados obtidos são satisfatórios.
Prioritariamente, as reuniões de acompanhamento de resultados em qualquer nível ocorrerão para
aqueles indicadores que apresentarem farol vermelho, que significa que a meta estabelecida não foi
alcançada. Este critério de filtro visa tratar os problemas com foco uma vez que, com recursos finitos, uma
prioridade de tratamento deve ser estabelecida.
Qual a ordem de prioridade dos indicadores e para que serve?
1º homicídios dolosos, 2º roubos de veículos e 3º roubos de rua. Servem para orientar os gestores
quando mais de um indicador estratégico apresentar sinalização na cor vermelha, portanto suas ações
deverão ser priorizadas na sequência apresentada, sem deixar de assistir aos demais indicadores de
criminalidade.
Como se dará essa prioridade, pode exemplificar?
Observamos, por exemplo, um caso onde apenas o indicador estratégico de roubos de rua no Estado
apresenta um desvio de resultado em relação à meta ou, em outras palavras, apresenta seu farol na cor
vermelha. Portanto, as reuniões de acompanhamento acontecerão com foco prioritário neste indicador.
As polícias Civil e Militar terão que trabalhar juntas na ponta do combate aos principais crimes?
No nível operacional das CISPs deverá ser estabelecida uma rotina interna de reuniões de
acompanhamento, onde as delegacias de PC e as companhias da PM, isoladamente, no âmbito de suas
respectivas instituições, deverão discutir as ações de sua responsabilidade para solucionar os problemas
locais, através da verificação do status de execução das ações planejadas em seus Planos de Ação
Operacional. Tais planos representam os desdobramentos do Plano de Ação Integrada elaborado
conjuntamente pela PCERJ e PMERJ no nível de AISP, podendo, em determinadas situações, serem
programadas ações conjuntas.
Qual será a periodicidade dessas reuniões?
As reuniões no nível de CISPs possuirão frequência máxima mensal, sendo, entretanto, recomendado
que seja realizada em períodos menores (semanalmente), pois o acompanhamento mais frequente de um
plano de ação permite ao gestor daquela unidade policial agir com rapidez no caso de ações atrasadas ou
não executadas, de modo a alcançar os efeitos desejados no tempo planejado. As demais reuniões nos
níveis de AISP, RISP e SESEG serão realizadas, pelo menos, a cada três meses, podendo ser realizadas
em intervalos de tempo menores.
Como e por quem será feita a reunião de dados dos diversos órgãos?
O Instituto de Segurança Pública (ISP) é a entidade que ficará responsável por reunir os dados de
ocorrências criminais no software de acompanhamento dos resultados e atualizar o farol das metas, a
partir dos dados enviados pela PCERJ, e proporcionará ainda as informações necessárias para uma
correta análise do fenômeno criminal por parte das RISP, AISP e CISP do Estado, através de sua mão de
obra especializada.
O que é integração do serviço policial?
É um alinhamento horizontal e sistêmico entre os órgãos permanentes de Estado, no exercício das suas
competências legais no campo da segurança pública, sob a coordenação e fomento da Secretaria de
Estado de Segurança, objetivando a melhoria da prestação de serviço à população. No campo
operacional observam-se as ações de compatibilização territorial da PCERJ e PMERJ nos níveis tático e
operacional, e o estabelecimento de uma rotina de reuniões e de trabalho integrado, visando atingir metas
em comuns de redução dos índices de criminalidade.
Como será elaborado o Plano de Ação Integrado?
Será formatado, inicialmente, nas reuniões de AISPs com a participação efetiva da PCERJ e PMERJ,
onde será utilizado um formulário onde serão descritas as ações propostas para a prevenção e controle
do fenômeno criminal indesejado, descrevendo como executá-las, quem as fará (quem será o
responsável), quando (início e término) e onde serão implementadas. Cabe ressaltar que para a devida
elaboração do Plano de Ação Integrado é necessário que seja efetuada uma análise do fenômeno da
ocorrência criminal, identificando as suas características, prováveis causas e eventuais autores e vítimas.
A comunidade e as outras instituições do governo poderão se envolver nas ações desdobradas
dos planos de ações estabelecidos?
Sim, pois muitas ações são afetas às diversas esferas de governo, bem como ações que requerem
participação comunitária, como, por exemplo: ordenamento urbano, tráfego viário, sinais de trânsito, obras
públicas, crianças e adolescentes, moradores de rua, iluminação pública, envolvimento de associações de
moradores, apoio de parte da sociedade organizada etc.
Os delegados da Polícia Civil terão alguma ingerência funcional nas Companhias Integradas da
Polícia Militar?
Não, pois as estruturas hierárquicas e funcionais das duas corporações permanecem inalteradas.
Quem serão os líderes das CISPs, AISPs E RISPs?
Os líderes nas CISPs serão o comandante da companhia integrada da PM e o delegado assistente ou
adjunto da PC. Já quem responderá pelas AISPs serão o delegado titular mais antigo – a definir –
(PCERJ) e o comandante de batalhão (PMERJ). Nas RISPs, a liderança será dividida entre o diretor do
departamento de área (PCERJ) e o comandante de policiamento de área (PMERJ).
A premiação prevista no Decreto será paga em parcelas ao longo do ano ou será paga em apenas
uma parcela?
A premiação será paga em uma única parcela.
Um policial pode ser premiado mais de uma vez, caso seja transferido de AISP?
Não, existe a exigência de que o policial permaneça mais de seis meses na lotação para ser
contemplado, o que inviabiliza o recebimento de mais de uma gratificação.
As delegacias especializadas também vão receber gratificações?
Sim, tanto as unidades especializadas da PCERJ como as Unidades Operacionais Especiais da PMERJ
poderão concorrer a uma das três melhores iniciativas para a redução da criminalidade do Estado, que
serão avaliadas pela Comissão de Acompanhamento e Avaliação composta por altas autoridades do
Governo do Estado, Casa Civil, SESEG, SEAP, SEPLAG, PCERJ, PMERJ e ISP.
Qual a função do coordenador de Análise e Integração Regional?
São profissionais integrantes da estrutura da Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional
(SSPIO) da SESEG responsáveis por acompanhar os indicadores de criminalidade, relatórios setoriais,
proceder analises e produzir relatórios gerenciais sobre as atividades policiais e criminais nas suas
regiões de responsabilidade, devendo haver um responsável por cada uma RISP do Estado do Rio de
Janeiro. Deverão realizar a interface entre as policiais no nível regional (RISPs) e a SESEG, por meio da
SSPIO.
O que é plano de ação integrado?
É um conjunto de ações com prazo elaborado conjuntamente pelos agentes de segurança pública de uma
localidade geográfica específica, que sejam suficientes e capazes de promover a redução de um dado
índice de criminalidade. Um plano de ação integrado é elaborado quando se obtém um resultado
indesejado para um indicador criminal.
O que é plano de ação operacional?
É o desdobramento do plano de ação integrado em planos de ação específicos para cada agente de
segurança participante contendo maior detalhamento para execução, em campo, da ação planejada no
plano integrado
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