UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: MICROCOMPUTAÇÃO
PERÍODO: 2009.2
MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA
IDADE
João Pessoa – PB
2009
MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA
IDADE
SAULO GREGORY V. MADRUGA
Este trabalho foi baseado no artigo Importância
da musculação na terceira idade
Autores:
Cléria de Mendonça Macêdo,
Carlos Alberto Silva dos Santos,
Talita Marinho,
Cassio Hartmann.
Objetivo
O estudo abordado tem como objetivo analisar a
importância da musculação da terceira idade. Foi
desenvolvido a partir da analise e interpretação de
dados obtidos em pesquisa indireta do tipo
bibliográfica.
Introdução
“O envelhecimento é um processo cumulativo,
irreversível, universal, não patológico, de
deterioração de um organismo maduro e que pode
incapacitar o indivíduo para o desenvolvimento de
algumas atividades”, segundo Beck, Gonzáles e
Comolé.
È um processo gradual, que atinge a todos de
uma forma particular e compreende todas as fases
da vida (ALVES, 2002).
Introdução
No Brasil, homens e mulheres com 60 anos ou
mais, representam 9,3% da população de quase 287
milhões de habitantes, segundo projeções do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
(IBGE, 2006).
Dados estatísticos citados por Paschoal indicam
que, em 2025 os idosos devem representar 15,1%
da população.
Introdução
 “Uma das grandes tragédias de nossa sociedade é que
estamos aumentando a longevidade dos homens sem ensinálos a reter a habilidade para operar independentemente”
(Keneth H. Copper), citado por campo, 2001 p. 76.
 A falta da capacidade de condicionamento, inatividade física
ou doença crônica resultam numa diminuição da força,
potência, resistência, flexibilidade e amplitude de movimento,
promovendo um decréscimo do condicionamento funcional,
predispondo o idoso a quedas e conseqüentes fraturas .
Introdução
Segundo Campos, pesquisas recentes têm mostrado que
o treinamento de força tem um profundo efeito sobre a
independência funcional e qualidade de vida de idosos.
Segundo Launstein (2006), citado por Macêdo et al.,
musculação tem por objetivo aumentar a massa muscular,
a densidade óssea, aperfeiçoando o desempenho
relacionado a força, melhorando a condição funcional do
aluno, fazendo com que ele realize os esforços da vida
diária com mais segurança disposição e facilidade.
Musculação com idosos
Um programa bem elaborado pode resultar em
aumentos na massa muscular, aumento da densidade
óssea e melhoria da performa tanto nas atividades da
vida diária quanto nas atividades que exijam força
muscular.
Benefícios da musculação
para idosos
•Aumento da força muscular;
• Aumento da densidade óssea;
• Aumento da capacidade funcional;
• Aumento da agilidade; flexibilidade e da resistência;
• Aumento da motivação e melhoria da auto imagem;
• Diminuição da % de gordura;
• Diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares;
• Melhoria dos fatores neurais;
• Melhoria da postura Geral;
Segundo Nadeau & Peronnet (1985),
citado por Macêdo et al,.
Programação do treinamento
De acordo com CAMPOS, 2001 a montagem de um programa
que realmente traga benefícios ao idoso deve-se:
•Uma prévia avaliação médica do idoso;
•Programa individualizado;
•A progressão deve ser linear;
•Os exercícios podem ser alternados por segmento, podendo
utilizá-la em sua variação de circuito.
•Na escolha dos exercícios é importante selecionar aqueles que
têm menor risco de quedas, preferir exercícios básico.
Programação do treinamento
Os alongamentos são uma importante parte do
programa e devem ser feitos por três motivos:
• Como complemento do aquecimento e também como
formar de melhorar a recuperação final.
• O alongamento melhora a elasticidade muscular e a
mobilidade articular, melhorando assim, a amplitude de
execução dos movimentos e tornando-os mais fáceis.
• O aumento da flexibilidade juntamente com o aquecimento
ajudam a diminuir o risco de lesões.
Programação do treinamento
• VOLUME DE
MUSCULARES :
SÉRIES
POR
GRUPO
– Nunca ultrapassar 6-8 séries pra grandes grupos e 3-5
para pequenos grupos.
– Os exercícios podem ser feitos com pesos livre e/ou
com aparelhos.
– Não utilizar a manobra de valsava ou respiração
bloqueada
– Não esquecer que a capacidade recuperativa do idoso é
baixa, portanto, ele é facilmente induzido ao
overtraining.
Programação do treinamento
• VOLUME/ INTENSIDADE
– As repetições podem variar de 6 à 15.
– sobrecarga teoricamente de 50 à 85% ( teoricamente,
pois, o idoso não treinará até o ponto de fadiga muscular
momentânea, portanto, treinará na verdade com cargas
abaixo destas).
• RECUPERAÇÃO
EXERCÍCIOS
ENTRE
SÉRIES
E
– Deverá ser proporcional às repetições feitas obedecendo
ao maior limite de tempo de recuperação.
Conclusão
Os benefícios na qualidade de vida dos idosos,
mediados pela musculação, são enormes, mas os
profissionais que tratam com idosos precisam estar
bem preparados, no diz respeito ao conhecimento
sobre o assunto, para que os exercícios sejam seguros
em todos os aspectos e tragam melhorias da
qualidade de vida e saúde.
Conclusão
È mais um campo de trabalho da educação física
que se encontra em crescimento e parece ser bastante
promissor para aqueles que desejam seguir esse
caminho, pois o mundo está envelhecendo, e o Brasil
segue o mesmo rumo, com essa cultura de saúde
através do exercício para terceira idade que vem sendo
colocada pela mídia e até mesmo pelo governo parece
ser uma boa opção.
A imagem do idoso doente, dependente
sem expectativas pode e deve ser
substituída por outra, de um indivíduo
ativo, independente e ávido por preencher
seu tempo livre com atividades que
melhorem a sua qualidade de vida!!
VOCÊ POSSUI SOMENTE UM
CORPO, NÃO EXISTE
RETORNO, CUIDE BEM DELE!
OBRIGADO!
Referências:
• NIEMAN, D. C. Exercício e Saúde: Como se prevenir de
doenças usando o exercício como seu medicamento. São
Paulo, SP: Manole, 1999.
• CAMPOS, M. de A. Musculação: diabéticos,
osteoporóticos, idosos, crianças, obesos. Rio de Janeiro: 2ª
Ed. Sprint,2001.
• RAUCHBACH, R. A atividade física para a 3ª idade:
envelhecimento ativo, uma proposta para a vida. 2ª Ed. Ver
e ampl. – Londrina: Midiograf,2001.
• MACÊDO, C. de M.; SANTOS, C. A. S.; MARINHO, T.;
HARTMANN, C. Importância da Musculação na 3ª idade.
Conaff – Livro de Memórias do VI Congresso Científico
Norte-nordeste, Maceió, maio. 2006.
Referências
• BECK, C. L. C; GONZÁLES, R. M. B.; COLOMÉ, C. S.
Os desafios impostos pelo processo de envelhecimento
humano.Recenf – Revista Técnico-Científica de
Enfermagem, Curitiba,v.1, n.2, p.122-126,mar./abr.2003
• SPIRDUSO. W, W. Dimensões físicas do envelhecimento.
Baueri, SP: Manole,2005.
• ALVES, A. M. C. de A. Biologia do envelhecimento:
envelhecimento biológico normal modificações fisiológicas.
In: DOLGANOV, Alexandre et al. Gerontologia e geriatria.
Canoas: Ulbra, 2002.
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