ERP para que mesmo?
Por: Marco Antônio Salvo*
Implementar um sistema de gestão empresarial é algo que exige tempo, dinheiro e
envolve uma série de riscos durante o processo. Por isso, o gestor da empresa deve ter
muito claro os motivos que levam à tomada de decisão. Geralmente, quando decide
investir em um ERP, ele está procurando melhorias, mas quais?
Nós sabemos que as empresas vivem estágios diferentes de evolução, que variam de
acordo com sua história, seu segmento de atuação, seu ecossistema etc. Dependendo do
estágio, ele traz diferentes motivos que levam a empresa a investir. Em alguns casos, ele
até as obriga a isso. De todo modo, os principais motivos são:

A empresa cresceu para além da capacidade de controle que o gestor tem. A partir
desse ponto, ele precisa da ajuda de um sistema estruturado. Logicamente este limite
varia de gestor para gestor: alguns precisam de um sistema quase imediatamente,
outros não. Mas em algum momento todos precisarão.
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Outro motivo forte são as obrigações fiscais brasileiras, complexas demais para serem
gerenciadas e controladas sem a ajuda da tecnologia. Aqui as opções variam: o gestor
pode optar por um sistema que apenas cumpra o que é necessário, ou por outros mais
completos que permitam desde o planejamento tributário até a antecipação do que
está por vir, trazendo economia baseada em boas práticas de gestão tributária.

A inovação também é uma alavanca. Muitas vezes a empresa está em um patamar
satisfatório, mas precisa dar um salto que não é mais possível somente com
investimentos na ampliação da produção e da mão-de-obra. Aqui entra a inovação
tecnológica, que deve ser baseada em um sistema de gestão robusto.
Os motivos são variados, mas os benefícios de se contar com um sistema de gestão quase
sempre são os mesmos:

Quando uma empresa opta por um ERP, ela o faz por conta de alguns problemas
específicos, como fluxo de caixa ou controle de custos. O grande benefício aqui é que
uma implantação bem sucedida vai resolver não apenas estes problemas, mas outros
que surgem a partir daqui. Na prática, a empresa passa a trabalhar em um patamar
mais elevado de gestão.

Do mesmo modo os usuários passam a trabalhar em outro nível de gestão, onde
conseguem colocar estratégias de negócios cada vez mais sofisticadas em prática.
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A sofisticação abrange também a automação, a partir da qual o sistema substitui uma
série de operações manuais, sujeitas a erros e retrabalhos, transformando-as em
processos automatizados, minimizando erros e a necessidade de retrabalho. Com isso,
a companhia coloca o foco e a energia da equipe naquilo que faz diferença para o
negócio, e não naquilo que o sistema fará automaticamente.
* Marco Antônio Salvo é consultor nacional da Sankhya, fornecedora e
desenvolvedora de soluções de gestão empresarial.
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