Profa. Erika Bataglia
Mito

Uma narrativa sobre a origem dos
astros, da Terra, dos homens, da morte,
da saúde, das raças, das guerras,
enfim, de todas as coisas existentes no
mundo.
Do grego mythos: contar, falar,
narrar, designar.


Poeta-rapsodo: Autoridade
Genealogia -Eros
 Os apaixonados estão sempre
entre a ansiedade e a plenitude.
 Penúria: miserável e faminta.
 Póros: astuto, engenhoso.
 Eros, sempre miserável e sedento de amor, cria
artimanhas para estar perto do ser amado.

A Filosofia surge como uma Cosmologia, ou
seja, uma explicação racional sobre a origem
do mundo e sobre as causas das transformações
e repetições das coisas.
Século VII a.C
em Mileto
(Turquia).

Filósofo
Elemento
Tales
Água
Anaximandro
Ápeiron
Anaxímenes
Ar ou frio
Pitágoras
Número
Heráclito
Fogo
Empédocles
4 qualidades
Anaxágoras
4 sementes (4
elementos)
Átomo
Leucipo e Demócrito
Escola de Atenas (Causarum
Cognitio), de Rafael Sanzio
afresco, pintado de 1509 a 1510
Stanza della Segnatura (Vaticano)
ALCIBÍADES OU
ALEXANDRE
ANTÍSTENES OU PLATÃO E
XENOFONTES
ARISTÓTOTELES
AGATON
SÓCRATES
HYPATIA
EPICURO
AVERRÓIS
PLOTINO
PERIPATÉTICOS
ZOROASTRO,PTOLOMEU
PARMÊNIDES OU
XENÓCRATES
DIÓGENES
ANAXÁGORAS
ANAXIMANDRO
RAFAEL
HERÁCLITO
PITÁGORAS
EUCLIDES
Heráclito - 540-470 a.C.

Somente a mudança é
real, a permanência é
ilusória.

O
mundo
é
fluxo
perpétuo (devir) onde
nada permanece igual a
si mesmo, mas se
transforma
no
seu
contrário.
Parmênides – 530-460 a.C.

O que é, é. O que é não
pode não ser.

Dizer que o ser “é” implica
que ele só pode ser ele
mesmo e não “outro”. É a
identidade ontológica.

Somente a identidade e a
permanência são reais e a
mudança é ilusória.

Parmênides
O ser é sempre idêntico a si
mesmo, sem contradições,
imutável e imperecível.
O ordenamento cósmico é
estático.

O devir (fluxo dos contrários) é a aparência
sensível, mera opinião. A mudança é o não-ser, o
nada, o indizível.
Sofistas
Sócrates – 469-399 a.C

Ateniense, de vida simples.

Maiêutica / Dialética.
“Conhece-te a ti mesmo”.
 “Sei que nada sei”.


Nada escreveu.
A solução platônica para o conflito
Heráclito X Parmênides
A fundação da metafísica



A segunda navegação, portanto, leva ao
reconhecimento da existência de dois planos
do ser:
◦ Um, fenomênico e visível.
◦ Outro, invisível e metafenomênico, captável
apenas com a mente, puramente inteligível.

O verdadeiro ser é constituído pela “realidade
inteligível”.
O Demiurgo

Por que o Demiurgo quis gerar o mundo?

Por “bondade” e por “amor” ao bem.
Mundo Sensível
Mundo inteligível
Diferença
Identidade
Aparência
Essência
Particular
Universal
Contingente
Necessário
Relativo
Absoluto
Corpo (soma)
Alma (psiqué)
Corpóreo
Incorpóreo
Finito
Infinito
Dóxa (opinião)
Epistéme (ciência)

Assim, temos o mundo sensível da matéria, o mundo
inteligível das puras formas imateriais, e, acima
desses dois mundos, uma realidade suprema,
separada de todo o resto, inalcançável pelo intelecto
humano, luz pura e esplendor imaterial, o Uno ou o
Bem.

Se o mundo sensível é imperfeito, como passar para o
inteligível?

Antes de continuarmos, é importante usar uma
alegoria criada por Platão:
A
alegoria da Caverna
Alegoria da Caverna
Alegoria da Caverna
Alegoria da Caverna
Como é possível o acesso ao
inteligível?
Dialética
.
Diagrama da Linha dividida
MUNDO INTELIGÍVEL
nóesis ou episteme
intuição intelectual
diánoia
raciocínio ou
pensamento matemático
pístis e doxa
crença e opinião
eikasía
imagens
MUNDO SENSÍVEL
Muito obrigada!
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