0
UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Educação Física
EDUARDO ARAÚJO TUNES NETO
PEDRO HENRIQUE SANTANA DOS SANTOS
EFEITOS DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO
SOBRE VO2 MAX E SALTO VERTICAL
LINS SP
2008
1
EDUARDO ARAÚJO TUNES NETO
PEDRO HENRIQUE SANTANA DOS SANTOS
EFEITOS DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO SOBRE VO2 MAX E SALTO
VERTICAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
à Banca Examinadora do Centro Universitário
Católico Salesiano Auxilium, curso de
Educação Física sob a orientação do Profº
Mestrando Leandro Paschoali Rodrigues
Gomes e orientação técnica da Profª
Mestranda Jovira Maria Sarraceni.
LINS
SP
2008
0
Tunes Neto, Eduardo Araújo; Santos, Pedro Henrique Santana
dos
A influência do treinamento pliométrico sobre o consumo de
T835i VO máximo / Eduardo Araújo Tunes Neto; Pedro Henrique
2
Santana dos Santos.
Lins, 2008.
30p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico
Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação
em Educação Fisica licenciatura, 2008
Orientadores: Leandro Paschoali; Maria Jovira Sarraceni
1.
Consumo
de
Vo2máximo.
Pliometrico. 3Shutle Run . I. Título
CDU 796
2.Treinamento
0
EDUARDO ARAÚJO TUNES NETO
PEDRO HENRIQUE SANTANA DOS SANTOS
EFEITOS DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO SOBRE VO2 MAX E SALTO
VERTICAL
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
curso de Educação Física de Lins, para obtenção do titulo de Licenciado em
Educação Física.
Aprovado em : __/__/____.
Banca Examinadora:
Profº Orientador: Leandro Paschoali Rodrigues Gomes
Titulação: Mestrando em Educação Física - UNIMEP
Assinatura:_________________________________
1º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura:_________________________________
2º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura:_________________________________
1
DEDICATÓRIA
Dedico e Agradeço primeiramente a Deus por permitir que eu
concluísse o curso, agradeço também aos meus pais José Roberto
Tunes E Alice Cristina Quoos Tunes e meu irmão Matheus Araujo Tunes
por sempre me apoiarem e não me deixar desistir.
Dedico aos meus amigos Alex, Osmani, Franco, Everton (Esquilo),
Fabinho (Maka) Gérson (Sim), Leandro, Bruna, Lívia, Daniele Casaroto,
meu parceiro de todas as horas Pedrinho.
Por ultimo e não menos importante ao nosso orientador Hilinho por
sempre acreditar em nós nas horas de sorrisos e tristezas sempre nos
apoiando, ensinando orientando e também quando necessário dando
bronca (e como eu levei bronca).
É Hilinho só nós sabemos o que passamos até a data de entrega
dessa monografia mais deu tudo certo no final. E hoje só tenho uma
coisa a dizer Hilinho muito obrigado por acreditar em nós.
Dudu
Dedico esta monografia a meus pais Pedro Martins dos Santos e Rosa
Maria Santana dos Santos pelo apoio e conselhos que me ajudaram no término
do curso.
À Deus que em todos os momentos está presente em nossas vidas. E
por ter colocado ao nosso lado pessoas maravilhosas das quais pudemos
descobrir que ainda possamos crescer cada dia mais.
Pedrinho
2
RESUMO
O Treinamento Pliométrico constitui-se de dois tipos de treinamento:
força e salto. Usado em treinamentos de atletas de várias modalidades
esportivas. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do treinamento
pliométrico membro inferior sobre o VO2max, analisado através de teste direto
e indireto e ainda o ganho de força através de salto vertical. A amostra foi
composta por 7 indivíduos fisicamente ativos do sexo masculino (idade 18,14 ±
1,95 anos; estatura 174,00 ± 6,90cm). Todos os sujeitos foram submetidos a
quatro protocolos: Protocolo 1 - Antropometria; Protocolo 2 Jump Test (Salto
vertical); Protocolo 3 Shuttle Run test 20mts (VO2max indireto); Protocolo 4
Teste Ergoespirométrico (VO2max direto). Após as avaliações todos os
sujeitos foram submetidos a um treinamento pliométrico de 10RM, com 5
etapas de saltos, sendo realizado 3 vezes por semana, durante um período de
4 semanas. Para análise dos resultados foi utilizado analise estatística tstudent para dados pareados, foi utilizado um nível de significância p 0,05.
Resultados: (MC pré e pós treinamento 60,11 ± 10,63; 61,02 ± 10,44* Kg; %G
9,02 ± 3,58; 8,56 ± 3,17 %; JT 37,41 ± 3,21; 38,82 ± 3,10 cm; SR 55,74 ± 3,33;
54,02 ± 2,69 ml/kg/min; VO2max 52,20 ± 7,04; 50,64 ± 6,26 ml/kg/min; VSR
13,35 ± 0,55; 13,21 ± 0,48 Km/h; vVO2max 14,85 ± 1,06#; 15,57 ± 1,13# Km/h).
Com os resultados obtidos concluímos que o treinamento proposto fez com que
não ocorresse nenhuma alteração no VO2max e no salto vertical e que o
shuttle run é eficaz para avaliar o VO2max.
Palavras-Chave: Treinamento. Pliometria. VO2max. Salto Vertical
3
ABSTRACT
The training is Pliométrico are two types of training: strength and jump.
Used in training of athletes in various sports. The purpose of this study was to
evaluate the effects of training pliométrico leg on the VO2max, analyzed through
direct and indirect test and the gain in strength through vertical jump. The
sample was composed of 7 persons physically active males (age 18,14 ± 1,95
years, height 174,00 ± 6,90cm). All subjects were subjected to four protocols:
Protocol 1 - Anthropometry; Protocol 2 - Jump Test (vertical jump); Protocol 3 Shuttle Run test 20mts (VO2max indirect); Protocol 4 - ergoespirometric Test
(VO2max direct). After all the evaluations were submitted to a training
pliométrico of 10RM, with 5 stages of jumps, being held 3 times a week for a
period of 4 weeks. To analyze the results statistical analysis was used t-student
for paired data was used a level of significance p 0.05. Results: (MC prior and
post training 60,11 ± 10,63; 61,02 ± 10,44* Kg; %G 9,02 ± 3,58; 8,56 ± 3,17 %;
JT 37,41 ± 3,21; 38,82 ± 3,10 cm; SR 55,74 ± 3,33; 54,02 ± 2,69 ml/kg/min;
VO2max 52,20 ± 7,04; 50,64 ± 6,26 ml/kg/min; VSR 13,35 ± 0,55; 13,21 ± 0,48
Km/h; vVO2max 14,85 ± 1,06#; 15,57 ± 1,13# Km/h). With the results concluded
that the proposed training that did not happen with any change in VO2max and
the vertical jump and the shuttle run is effective for assessing the VO2max.
.
Keyword: Training. Pliometria. VO2max. Vertical Jump.
4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1
Características dos sujeitos.........................................................
Tabela 2
Composição corporal e variáveis aeróbias dos sujeitos pré e
pós treinamento..............................................................................................
17
18
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................
8
1
CONCEITOS PRELIMINARES.......................................................
9
1.1
Pliometria........................................................................................
9
1.2
Consumo Maximo de Oxigênio (VO2max)......................................
11
1.3
VO2max (método direto).................................................................
12
1.4
VO2max (método indireto)............................................................... 12
1.5
Salto Vertical...................................................................................
13
2
CASUÍSTICAS E MÉTODOS.........................................................
13
2.1
Condições Ambientais....................................................................
13
2.2
Sujeitos...........................................................................................
14
2.3
Materiais.......................................................................................... 14
2.4
Testes.............................................................................................
14
2.5
Procedimentos................................................................................
16
2.6
Analise Estatística...........................................................................
17
2.7
Resultados......................................................................................
17
2.8
Discussão........................................................................................ 18
2.9
Conclusão.......................................................................................
20
REFERÊNCIAS...........................................................................................
21
APÊNDICE..................................................................................................
24
ANEXOS.....................................................................................................
27
8
INTRODUÇÃO
A pliometria é um treinamento físico envolvendo saltos verticais e
horizontais, também é um dos treinamentos mais eficazes para o ganho de
agilidade e força isso porque se utiliza uma forma diferente de treino mais
velocidade e mais força (BOMPA, 2004).
O termo pliometria pode ser substituído por exercício cíclico de alongar e
encurtar (FLECKER; KRAMER, 1999)
Bompa (2004) diz que os exercícios pliométricos são definidos como
aqueles que ativam o ciclo excêntrico-concêntrico no músculo esquelético,
provocando sua potência mecânica, elástica e reflexa. Esse tipo de treino é
recomendado a atletas de alto nível eles usam e abusam deste tipo de treino,
pessoas comuns também podem utilizar esse método, mas para isso é
necessário ter um bom condicionamento físico.
O treinamento de pliometria para os membros inferiores consiste em
aumentar a impulsão do salto vertical. A prática da pliometria é realizada
através de sucessivos saltos (DINTIMAN et al., 1999).
Viitäsalo et al. (1998) informam que sessões de salto em profundidade
melhoram o potencial das fibras de contração rápida e aumentam a quantidade
das fibras rápidas na musculatura treinada.
A capacidade do ser humano para realizar exercício de média e longa
duração depende principalmente do metabolismo aeróbio. Um dos índices mais
utilizados para avaliar esta capacidade é o consumo máximo de oxigênio
(VO2max) e pode ser medido por meio de testes laboratoriais. Embora o
consumo de oxigênio (VO2) em repouso seja muito similar entre indivíduos
sedentários e treinados, durante o esforço máximo, os indivíduos treinados
possuem valores de VO2max, que são, em média, duas vezes maiores do que
9
aquelas apresentadas por indivíduo sedentário (DENADAI, 1995b).
Considerado por diversos autores como um dos principais índices de
avaliação da capacidade aeróbia, o VO2max vem sendo utilizado em grande
escala em avaliações e prescrições de treinamentos, tanto de sedentários
como de atletas de alto nível (DENADAI, 2002).
Existem formas diferentes da avaliação do VO2max, que são os de
forma direta e os de forma indireta.
O teste de ergoespirometria (direto) possibilita avaliar, de maneira
precisa, a capacidade cardiorrespiratória e metabólica, que é importante para o
desenvolvimento de um programa de condicionamento físico (RONDON et al.,
1998).
Os testes diretos são de alto custo, exige pessoal especializado e ocupa
um tempo relativamente grande com cada avaliado. Por isto vários autores têm
proposto métodos indiretos (Duarte; Duarte, 2001).
O teste de ergoespirometria (indireto) um deles é o Shuttle Run, que é
um teste de corrida máxima e progressiva, com vários estágios, para avaliar a
potência aeróbia, sendo realizado numa distância de 20m. Durante o teste, os
indivíduos se deslocam de um lado para outro, em idas e voltas, em um ritmo
controlado por um sinal sonoro. No início, a velocidade é lenta e vai
aumentando pouco a pouco em todos os estágios, até que o indivíduo não
consiga acompanhar o ritmo ou abandone o estágio em curso. (LÉGER;
LAMBERT, 1982).
O Shuttle-run test de 20m, é tem sido muito utilizado por ser de baixo
custo e de fácil aplicação, e vários autores já comprovaram sua validade com
relação ao teste ergoespirométrico (DUARTE; DUARTE, 2001).
Com isso o objetivo do trabalho é foi verificar os efeitos do treinamento
pliométrico membro inferior sobre o VO2max, analisado através de teste direto
e indireto e ainda o ganho de força através de salto vertical.
1
CONCEITOS PRELIMINARES
1.1
Pliometria
10
A Pliometria assume como um método de treinamento da força muscular
em um conjunto de exercícios que permitem atingir um nível elevado de força
explosiva (SANTO, 1997).
O exercício pliométrico envolve um tipo de treinamento que utiliza
exercícios de saltos capazes de produzir uma sobrecarga de ação muscular do
tipo isométrica, com grande tensão muscular (ALMEIDA, 2007).
Fatores com intensidade e o volume de treinamento variam muito de
acordo com os princípios do treinamento pliométrico. Em relação a intensidade
do esforço, ela deve ser proporcional à altura ou a duração do exercício
(BOMPA, 2004).
O método pliométrico e comumente utilizado para treinamento de atletas
e provas de alta velocidade ou em esportes que utilizam saltos, (KATCH, et., al.
2003).
Dantas (2003) descreve detalhadamente como ocorre à contração
pliométrica num exercício de salto. Ao aterrissar depois de um salto, o corpo do
atleta sofre uma ação da força da gravidade, superior à sua força muscular,
havendo uma contração excêntrica que estimula o fuso muscular. Os músculos
sinergistas realizam a parada do movimento, compensando a força da
gravidade, em uma fase muito curta, e em seguida ocorre o reflexo miotático
que prepara a impulsão. As fibras intra-fusais realizam o movimento de
extensão do joelho, unindo-se à impulsão voluntária realizada pelo atleta, que
gera uma força de impulsão.
A pliometria, ou ciclo alongamento-encurtamento, segundo Fleck e
Kraemer (1999), refere-se a uma parte natural da maioria dos movimentos,
como quando se caminha, por exemplo. Quando apoiamos o pé no chão,
acontece uma leve flexão do joelho e uma contração excêntrica do quadríceps.
Depois, uma ação isométrica ocorre seguida por uma ação concêntrica do
quadríceps (FLECK; KRAEMER, 1999; KATCH, et., al. 2003). Se a passagem
de uma fase para a outra ocorre rapidamente, a ação concêntrica resultante é
mais forte do que se nenhuma ação excêntrica tivesse sido realizada .
A inclusão de exercícios pliométricos dentro de um programa de
treinamento físico tem como objetivo o aumento do desempenho atlético,
portanto necessita de cuidado e planejamento. Três aspectos precisam ser
11
observados: 01 a escolha dos exercícios pliométricos a serem utilizados deve
refletir as demandas específicas da modalidade esportiva.
1.2
Consumo Maximo de Oxigênio (VO2max)
O VO2max vem sendo considerado um dos parâmetros de grande
importância como preditor de performance, pois a capacidade do ser humano
para realizar exercícios de longa e média duração depende principalmente do
metabolismo aeróbio sendo, assim, um índice muito empregado para classificar
a capacidade funcional cardiorrespiratória, sobretudo em atletas (BARROS, et.
al., 2001).
O VO2max é definido como a mais alta captação de oxigênio alcançada
por um indivíduo, respirando ar atmosférico ao nível do mar (DENADAI, 1999).
Segundo Denadai (1999), durante a atividade física, o requerimento de
oxigênio para os músculos ativos pode aumentar em até vinte vezes em
relação ao repouso, enquanto que para a musculatura inativa, o consumo
permanece inalterado.
Esse método tem sido útil na determinação de fatores ligados a
indicadores preditores de performance, identificação de intolerância ao
exercício, determinantes de transição metabólica, avaliação clínica e
terapêutica de diversas patologias, prescrição de intensidade do exercício,
índices de eficiência respiratória e cardiovascular e custo energético (DENIS,
et. al., 1984).
Para um programa de condicionamento físico, os benefícios dependem
de uma prescrição de exercícios adequada no que diz respeito à intensidade,
duração, freqüência e modalidade (RONDON et al., 1998). Sendo que para sua
mensuração
existem
dois
métodos
que
apresentam
vantagens
e
desvantagens: o direto e o indireto (LIMA, SILVA; SOUZA, 2005).
O VO2max no treinamento tem como principais objetivos, prescrição de
intensidade relativa do esforço, em que o VO2max é utilizado para tornar a
intensidade relativa à capacidade funcional aeróbia. Com base nisso, tem sido
proposto que o treinamento aeróbio seja realizado entre 50 e 80% do VO2max,
12
para se alcançarem os objetivos desejados; um outro parâmetro é a
determinação dos efeitos do treinamento; utilizando-se o VO2max, por
acompanhar os efeitos do treinamento e por ser um índice que consegue
detectar as modificações sistêmicas e enzimáticas que são geradas pelo
exercício; embora quando utilizado para um acompanhamento em longo prazo
(DENADAI, 2002).
1.3
VO2max (método direto)
O Teste de ergoespirometria (direto) possibilita avaliar, de maneira
precisa, a capacidade cardiorrespiratória e metabólica, que é importante para o
desenvolvimento de um programa de condicionamento físico (RONDON et al.,
1998). Onde analisa as frações expiradas de oxigênio e dióxido de carbono
durante o esforço e a ventilação pulmonar (LIMA, SILVA ; SOUZA, 2005).
Os testes incrementais possibilitam a determinação de importantes
parâmetros aeróbios, como o limiar anaeróbio e o VO2max (DAY, et. al., 2003).
Essa medida nos fornece um resultado mais preciso, porém são de alto
custo, exige pessoal especializado e ocupa um tempo relativamente grande
com cada avaliado. Por isto vários autores têm proposto métodos indiretos
(DUARTE; DUARTE, 2001).
1.4
VO2max (método indireto)
Para a mensuração indireta do VO2max podem ser utilizados testes de
campo, nos quais o cálculo dessa variável é feito através de equações
baseadas em tempo ou distância preestabelecidos. (LIMA, SILVA E SOUZA,
2005).
O Shuttle-run test de 20m, é um teste de campo (indireto) de fácil
aplicação, que tem sido utilizado por poder avaliar várias pessoas ao mesmo
13
tempo, é de baixo custo e vários autores já comprovaram sua validade com
relação ao teste ergoespirométrico (DUARTE; DUARTE, 2001).
1.5
Salto Vertical
Markovic et al. (2004) testaram alguns protocolos mais comumente
utilizados (salto com e sem contra-movimento e salto com e sem auxilio de
membros superiores) e observaram que todos permitiam avaliar a força
explosiva de membros inferiores, mas o que melhor permitiu extrair sobre esta
variável foi o salto com contra-movimento. Durante o contra-movimento (flexão
dos joelhos, e imediatamente a extensão), os músculos extensores atuam
excentricamente, dando início à extensão do joelho, com os músculos atuando
concentricamente (MOURA, 1994).
Durante uma contração excêntrica o músculo é alongado gerando maior
tensão (BARROSO, TRICOLI; UGRINOWISTCH, 2005).
2
CASUÍSTICA E MÉTODOS
2.1
Condições Ambientais
Após pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP)) do
UNISALESIANO, todas as avaliações foram realizadas no Laboratório de
Avaliação do Esforço Física (LAEF) do Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium-UNISALESIANO de Lins, curso de Educação Física, onde o teste
direto para determinar o VO2max e o teste de salto vertical, Jump Test e o teste
indireto para determinar o VO2max foi realizado na quadra Poliesportiva, da
mesma instituição que teve a temperatura ambiente, nos horários disponíveis
dos indivíduos, entre os períodos matutino, vespertino e noturno.
14
2.2
Sujeitos
Participaram do estudo 7 indivíduos, voluntários pertencentes à região
de Lins, fisicamente ativos e com idade entre 18,14 ± 1,95 anos.
2.3
Materiais
Analisador de Gás
METALYZER 3B;
Amplificador de som;
Aparelhos de Musculação;
Aparelho toca CD´s;
Balança de biopedância
TF 305;
CD Suttle Run Test ;
Compasso de dobras cutâneas
CESCORF;
Computador;
Cone;
Estadiômetro SANNY;
Esteira
IMBRAMED, ATL 10200;
Ficha de coleta de dados;
Fita Crepe;
Fita métrica;
Frequencímetro cardíaco
POLAR;
Plataforma de salto Jump Test.
2.4
Testes
Protocolo 1
Antropometria
15
Os sujeitos foram submetidos a uma anamnese para que se pudesse
determinar o nível de atividade física, após a anamnese foi mensurado o perfil
antropométrico (GUEDES; GUEDES, 2003) de cada sujeito:
Peso: o avaliado deverá estar descalço e com mínimo de roupa possível.
O mesmo deverá subir no centro da balança, em posição anatômica,
distribuindo a massa do corpo igualmente entre ambos os pés, sendo assim,
registrada sua medida.
Estatura: o avaliado deverá estar descalço e com o mínimo de roupa
possível, na posição anatômica, distribuindo a massa corporal em ambos os
pés, que deverão estar unidos. Antes de ser aferida sua medida, com o cursor
do aparelho que será colocado no ponto mais alto da cabeça, a avaliado
deverá fazer uma inspiração profunda, registrando assim, sua medida.
Composição corporal:
Triciptal: é medida na face posterior do braço, paralelamente ao eixo
longitudinal, no ponto que compreende a metade da distância entre a borda
súpero-lateral do acrômio e o olecrano.
Supra-ilíaca: é obtido obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na
metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha
axilar média.
Abdominal: é medida aproximadamente a dois centímetros à direita da
cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal.
Protocolo 2
Jump Test (Salto vertical)
Técnica de salto vertical com um movimento de preparação (contramovimento em que é permitido ao executante realizar a fase excêntrica para
em seguida executar a fase concêntrica do movimento. O indivíduo parte de
uma posição em pé, com as mãos fixas na cintura e os pés paralelos e
separados aproximadamente à largura dos ombros, e se movimenta para baixo
flexionando as articulações do quadril, joelhos e tornozelos. A transição da
primeira fase (descendente) para a fase que vem em seguida (ascendente),
acontece em um movimento contínuo e na qual as articulações são estendidas,
16
devendo estas extensões serem feitas o mais rápido possível. Serão realizados
5 saltos com intervalo de 5 segundos entre os saltos, considerando o de maior
alcance (SILVA; MAGALHÃES; GARCIA, 2005).
Protocolo 3
Shuttle Run test 20mts (VO2max indireto)
É um teste utilizado para mensurar a capacidade aeróbia (VO2max) de
forma indireta, ele é realizado através de corridas progressivas de idas e voltas
em uma distância de vinte metros, delimitada por dois cones em cada ponto. O
ritmo é cadenciado por um cd gravado especialmente para este fim, onde emite
um sinal de bip que indica a velocidade inicial de 8,5 Km/h e os incrementos
de 0,5 Km/h até a exaustão voluntária (DUARTE; DUARTE, 2001)
Protocolo 4
Teste Ergoespirométrico (VO2max direto)
Para mensurar a capacidade aeróbia (VO2max) de forma direta, os
sujeitos foram acoplados a um analisador de gases (CORTEX
METALYZER
3B), e realizaram um teste progressivo de esforço em esteira rolante
(ATL/10200
INBRASPORT) até a exaustão voluntária, com velocidade inicial
de 8 Km/h e incrementos de carga de 1 Km/h a cada 2 minuto (BILLAT, 2000).
A inclinação da esteira foi mantida fixa em 1%, já que esta condição reflete
mais precisamente ao custo energético da corrida em ambientes abertos
(JONES; DOUST, 1996). A freqüência cardíaca também será monitorada,
por um freqüêncímetro (POLAR), durante toda a atividade para determinar a
freqüência cardíaca máxima.
2.5
Procedimentos
17
O treinamento pliométrico, foi realizado três vezes por semana com
duração de 45 minutos cada sessão num período de 4 semanas, sendo 3
séries de saltos de 10(RM) com intervalo de um minuto e meio entre as séries,
foram realizados 5 diferentes formas de saltos.
2.6
Análise Estatística
Para obtenção dos resultados foi utilizado o método estatístico, teste tstudent para dados pareados, utilizando um nível de significância de p
2.7
0,05.
Resultados
Na tabela 1 são apresentados os valores médios e desvios padrões da
idade e estatura dos sujeitos.
Tabela 1
Características dos sujeitos
IDADE
EST
(anos)
(cm)
Média
18,14
174,00
DP
± 1,95
± 6,90
Fonte: elaborada pelos alunos
Na tabela 2 são apresentados os valores médios e desvios padrões da
massa corporal (MC), percentual de gordura (%G), Jump test (JT), shutlle run
(SR), VO2máx, velocidade final do shutle run (VSR) e velocidade final do
VO2max (vVO2max) pré e pós treinamento. Onde foi encontrada um diferença
significante entre o VO2max pós quando comparado com o Pré.
18
Tabela 2
Composição corporal e variáveis aeróbias dos sujeitos pré e pós
treinamento.
PRÉ
PÓS
Média ± DP
Média ± DP
MC (Kg)
60,11 ± 10,63
61,02 ± 10,44*
%G (%)
9,02 ± 3,58
8,56 ± 3,17
JT (cm)
37,41 ± 3,21
38,82 ± 3,10
SR (ml/kg/min)
55,74 ± 3,33
54,02 ± 2,96
VO2max (ml/kg/min)
52,20 ± 7,04
50,64 ± 6,26
VSR (Km/h)
13,35 ± 0,55
13,21 ± 0,48
vVO2max (Km/h)
14,85 ± 1,06#
15,57 ± 1,13#
Fonte: elaborada pelos alunos
*p
0,05 em relação ao pré treinamento.
#
0,05 em relação ao VSR pré e pós treinamento.
p
2.8
Discussão
O treinamento pliométrico estruturado dentro dos padrões científicos
mostra-se ser um método eficiente para desenvolver e melhorar a performance
da velocidade motora (MORAES; PELLEGRINOTI, 2005).
De acordo com (VRETAROS, 2003) treinamento pliométrico deve ser
considerado como uma estratégia para melhorar e aperfeiçoar a eficiência da
qualidade física da potência nos deslocamentos.
No presente estudo foi utilizado os seguintes testes o VO2max teste
direto em esteira e o Shutle Run teste indireto vai e vem 20 metros para
mensurar o consumo máximo de oxigênio VO2max, entre os testes direto e
indiretos não houve diferença, sugerido assim que o teste de shutle run é
indicado para mensur o VO2max.
Mas também pode-se observar com os
resultados obtidos em nosso estudo que quando os dois protocolos são
utilizados para determinar a performance do VO2max, o Shuttle Run não
mostrou-se eficiente, essa diferença nos valores pode ser explicada pelo fato
19
de que o Shuttle Run é um teste de idas e voltas e o da esteira ele é de forma
contínua, sendo o shuttle pode ter causado uma fadiga periférica e não central.
Os resultados apresentados aqui foram após 4 semanas de treinos,
nesse período foi possível perceber que em 4 semanas
o treinamento
pliométrico não altera a potência dos saltos verticais.
Mas de acordo com Moraes; Pellegrinoti (2005) isso ocorre pois o
sistema neuromuscular vai passar por ação comprovada aos estímulos do
treinamento a partir da 7 semana de treinamento sugerindo assim sua melhora.
Bompa, 2004 ainda diz que não serão apenas fatores musculares que
serão alterados com o treinamento pliométrico. Esse método trabalha também
com mecanismos neurais complexos. Como resultado do treinamento
pliométrico, ocorrem mudanças tanto musculares quanto neurais que facilitam
que aumentem o desempenho e habilidades de movimentos mais rápidos e
potentes, isso quer dizer que, com o treinamento de força explosiva através da
pliometria, conseguiremos um melhor recrutamento de fibras musculares para
a realização da contração muscular conseqüentemente, teremos uma
contração mais rápida, mais explosiva, sem aumentar o número de fibras
musculares propriamente, apenas teremos um melhor rendimento delas.
Em nosso estudo não foi verificado uma melhora na força, pois os dados
mostram que os dados do jumpe test, não tiveram diferenças estatísticas,
acredita-se pelo pouco tempo de treinamento, sugerindo assim um treinamento
mais longo.
Em relação ao consumo de oxigênio (Komi; 1983) citou que em duas
atividades idênticas, em que uma delas utiliza o ciclo estende flexiona (CEF), o
consumo de oxigênio será menor naquela que utilizar o CEF e é isso que
ocorre no treinamento pliométrico fase concêntrica excêntrica (flexiona
estende). O que não foi encontrado em nossos estudos, pois eles não tiveram
diferenças estatísticas significantes, tanto no método direto como no indireto.
As evidências científicas dos ganhos do trabalho pliométrico estão
evidenciadas em várias pesquisas, contudo sem apresentar consenso em
alguns resultados Aura; Komi, 1986 avaliaram os efeitos da intensidade do pré
alongamento sobre a eficiência mecânica do trabalho positivo, (fase
concêntrica) e sobre o comportamento dos músculos esqueléticos nos
exercícios do ciclo alongamento encurtamento (CAE), os resultados confirmam
20
que a elasticidade muscular pura tem importante papel na potencialização do
desempenho em exercícios do CAE, pelo acúmulo de energia potencial
elástica. Há uma ampla evidencia que o pré-alongamento de um músculo
aumenta o desempenho da contração concêntrica subseqüente (CRONIN et.
al., 2001).
Exercícios de ciclo estende flexiona podem ser realizados tanto para a
parte inferior no corpo como para a superior, porem constata-se que a maioria
dos experimentos está voltada para os membros inferiores (Newton et.,al.,
1997) para os quais a literatura dedica sua prioridade, gerando uma lacuna
sensível.
Foi observado também um aumento da massa corporal, isto pode estar
relacionado com o ganho de massa muscular devido ao treinamento visto que
ocorreu uma manutenção do percentual de gordura.
Outro fato importante é que Shuttle run serve para a avaliação do
VO2max, corroborando com os resultados encontrados por Duarte; Duarte,
2001, que validaram o Shuttle Run para à avaliação do VO2max, isso é de
grande importância, pois este é um teste de fácil aplicabilidade e de baixo
custo.
2.9
Conclusão
Concluímos que ao final de 4 semanas do treinamento pliométrico não
foi eficiente para provocar uma melhora no VO2max, sugerindo assim um
programa de treinamento mais longo e que o Shuttle Run Test de 20 metros é
eficaz para determinar o VO2max.
21
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24
APÊNDICE
25
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO DO CENTRO UNIVERSITARIO CATÓLICO
SALESIANO AUXILIUM - UNISALESIANO
ÁREA : EDUCAÇÃO FÍSICA
PROJETO DE PESQUISA: EFEITOS DO TREINAMENTO PLIOMÉTIRICO
SOBRE O VO2MAX E SALTO VERTICAL
Orientador: Prof. Leandro Paschoali Rodrigues Gomes
Orientandos: Eduardo Araújo Tunes Neto e Pedro Henrique Santana Dos
Santos
Este projeto visa examinar os resultados do treinamento pliométrico em
diferentes protocolos de avaliação do VO2max e salto vertical de homens
fisicamente ativos durante 4 semanas.
Para que se possa avaliar os resultados do trabalho de desenvolvimento
dos treinamnetos propostos, torna-se necessário a aplicação de testes e
retestes a cada 4 (quatro) semanas de treinamento. Os voluntários submeterse-ão aos testes que avaliarão as condições físicas iniciais, bem como as
respostas orgânicas em conseqüência do treinamento específico. Para tanto
serão aplicados os seguintes testes:
Para mensurar a capacidade aeróbia (VO2max) de forma direta: os sujeitos
serão acoplados a um analisador de gases (CORTEX METALYZER 3B), e
realizarão um teste progressivo de esforço em esteira rolante (ATL/10200
INBRASPORT) até a exaustão voluntária, com velocidade inicial de 8 Km/h e
incrementos de carga de 1 Km/h a cada 2 minutos. A inclinação da esteira foi
mantida fixa em 1%, já que esta condição reflete mais precisamente ao custo
energético da corrida em ambientes abertos. A freqüência cardíaca também
será monitorada, por frequencimetro (POLAR), durante toda a atividade para
determinar a freqüência cardíaca pico.
Para mensurar a capacidade aeróbia (VO2max) de forma indireta: Os
sujeitos realizaram um teste progressivo de idas e voltas em uma distância de
vinte metros, delimitada por dois cones em cada ponto, com incrementos de
0,5 Km/h, a cada minuto com velocidade inicial de 8,5 Km/h até a exaustão
voluntária.
Para medir a força: Jump Test: Técnica de salto vertical com um movimento
de preparação (contra-movimento) em que é permitido ao executante realizar a
fase excêntrica para a seguir executar a fase concêntrica do movimento. O
indivíduo parte de uma posição em pé, com as mãos fixas na cintura e os pés
paralelos e separados aproximadamente à largura dos ombros, e se
movimenta para baixo flexionando as articulações do quadril, joelhos e
tornozelos. A transição da primeira fase (descendente) para a fase que vem em
seguida (ascendente), acontece em um movimento contínuo e na qual as
articulações são estendidas, devendo estas extensões serem feitas o mais
rápido possível. Desta forma, os mecanismos associados ao ciclo muscular
estiramento-encurtamento (CEE) podem ser utilizados.
Os testes serão aplicados no início, na final da 4ª, 8ª semana de treinamento.
26
Eu_________________________________________RG. ___________
Residente:_______________________________.nº______Bairro___________
CEP____________Cidade_______________UF_______Fone:_____________
Li e entendi as informações precedentes e, voluntariamente, concordo
em participar do projeto de pesquisa mencionado acima.
Sei que os testes e medidas não trarão nenhum risco à minha saúde e o
desconforto são relativos aos esforços comuns e esperados da atividade, e que
os dados coletados serão mantidos em sigilo e não serão consultados por
pessoas leigas sem a minha devida autorização, no entanto poderão ser
usados para fins de pesquisa científica e publicados de acordo com o rigor
ético de pesquisa científica, desde que minha privacidade e identidade sejam
sempre resguardas.
Os pesquisadores me orientaram quanto: a total liberdade para se retirar
da pesquisa, sem prejuízo da continuidade na participação das modalidades; o
objetivo da pesquisa; responder todas as questões que eu possa Ter; não
haver ônus por minha participação e todo o trabalho estará respaldado em
proteger a minha integridade física, psíquica e social; não haver risco para
minha saúde e, caso necessitar de atendimento de urgência o responsável pela
aplicação dos testes Bruna Patrícia Batista da Silva, Daniela Garcia e Leandro
do Nascimento Rodrigues da Silva sob supervisão do Prof. Leandro Paschoali
Rodrigues Gomes tomará todas as providências, Havendo danos em
conseqüência da pesquisa, serei indenizado de acordo com os termos legais.
Comprometo-me em colaborar, seguindo as orientações referentes a
realização dos testes, assim como aos horários e datas de aplicação dos
mesmos, contribuindo para a realização do trabalho científico. Me comprometo
também, a não realizar nenhum outro tipo de esforço físico horas antes da
aplicação dos testes, pois estou ciente que isso afetaria os resultados da
pesquisa. Aceito os procedimentos a serem utilizados nas avaliações,
responsabilizando-me pela informação prestada quanto ao meu estado de
saúde para a execução dos testes propostos.
_______________________
Orientado
Eduardo Araújo Tunes Neto
_______________________
Orientando
Pedro Henrique Santana dos Santos
_______________________
Orientador
Profº Leandro Paschoali Rodrigues Gomes
Tel (14) 35336207
_____________________
Voluntário
27
ANEXOS
28
ANEXO 1
QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA
VERSÃO
CURTA Nome:_______________________________________________________
Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )
Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas
fazem como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo
que está sendo feito em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas
nos ajudarão a entender que tão ativos nós somos em relação à pessoas de
outros países. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta
fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as
atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por
esporte, por exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no
jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor responda cada
questão mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua
participação
Para responder as questões lembre que:
atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande
esforço físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal
atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço
físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal
Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza
por pelo menos 10 minutos contínuos de cada vez.
1a Em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10
minutos contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de
um lugar para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício?
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos
quanto tempo no total você gastou caminhando por dia?
horas: ______ Minutos: _____
2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS
por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na
bicicleta, nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo,
carregar pesos leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no
jardim como varrer, aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez
aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do coração (POR
FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA)
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
29
2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10
minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas
atividades por dia?
horas: ______ Minutos: _____
3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS
por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica
aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer
serviços domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim,
carregar pesos elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua
respiração ou batimentos do coração.
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10
minutos contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades
por dia?
horas: ______ Minutos: _____
Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado todo
dia, no trabalho, na escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre.
Isto inclui o tempo sentado estudando, sentado enquanto descansa, fazendo
lição de casa visitando um amigo, lendo, sentado ou deitado assistindo TV.
Não inclua o tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, trem,
metrô ou carro.
4a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?
______horas ____minutos
4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de
semana?
______horas ____minutos
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30
ANEXO 2
CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA IPAQ
1. MUITO ATIVO: aquele que cumpriu as recomendações de:
a) VIGOROSA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão
b) VIGOROSA: 3 dias/sem e 20 minutos por sessão + MODERADA e/ou
CAMINHADA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão.
2. ATIVO: aquele que cumpriu as recomendações de:
a) VIGOROSA: 3 dias/sem e 20 minutos por sessão;
b) MODERADA ou CAMINHADA: 5 dias/sem e 30 minutos por sessão; ou
c) Qualquer atividade somada: 5 dias/sem e 150 minutos/sem (caminhada
+ moderada + vigorosa).
3. IRREGULARMENTE ATIVO: aquele que realiza atividade física porém
insuficiente para ser classificado como ativo pois não cumpre as
recomendações quanto à freqüência ou duração. Para realizar essa
classificação soma-se a freqüência e a duração dos diferentes tipos de
atividades (caminhada + moderada + vigorosa). Este grupo foi dividido em dois
sub-grupos de acordo com o cumprimento ou não de alguns dos critérios de
recomendação:
IRREGULARMENTE ATIVO A: aquele que atinge pelo menos um dos critérios
da recomendação quanto à freqüência ou quanto à duração da atividade:
a) Freqüência: 5 dias /semana
b) Duração: 150 min / semana
IRREGULARMENTE ATIVO B: aquele que não atingiu nenhum dos critérios
da recomendação quanto à freqüência nem quanto à duração.
4. SEDENTÁRIO: aquele que não realizou nenhuma atividade física por pelo
menos 10 minutos contínuos durante a semana.
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efeitos do treinamento pliométrico sobre vo2 max e