Desenho de Estudos - I
Olga L. Henao, PhD, MPH
GSS Nivel I
Rio de Janeiro, Brasil
2005
Objetivos de Aprendizagem
ƒ Temas
ƒ Tipos de estudos observacionais
ƒ Medidas de associação
ƒ Seleção de controles
Quando usar um estudo para estudar
doenças transmitidas por alimentos?
ƒ Avaliação de hipóteses (identificar origem)
em investigação de surtos
ƒ Determinar fatores de risco e fontes
comuns entre casos esporádicos
ƒ Determinar prevalência ou incidência da
doença
Tipos de Estudos Observacionais
ƒ Estudo transversal
ƒ Estudo de coorte (ou de seguimento)
ƒ Estudo de caso-controle
Estudo Transversal
Usado em uma população bem
definida ou em uma amostra de
uma população maior que não se
pode ou não se quer observar ao
longo do tempo
Estudo Transversal
ƒ Aplicaçao
ƒ Encontrar hipóteses
ƒ Calcular prevalência da doença
ƒ Estudos de fatores de risco
ƒ Surto na comunidade
ƒ Estudo de conhecimentos, atitudes e
práticas (CAP)
Estudo Transversal
D+
DEx+
ExTempo
Medidas de Associação
ƒ Calcular risco relativo (RR) quando
se está entrevistando a população
total ou amostra representativa
ƒ Se não, calcular razão de
prevalência (odds ratio = OR)
Estudo de Coorte
Usado em uma população bem definida
que pode ser observada através do tempo
ƒ Surto em uma situação ou grupo de pessoas
identificáveis e disponíveis
ƒ Um só evento (casamento, picnic, etc.)
ƒ Um só lugar (cafeteria, restaurante, etc.)
ƒ Calcular incidência da doença
ƒ Avaliar fatores de risco
Estudo de Coorte (prospectivo)
D+
D-
Ex+
Ex-
D+
DTempo
Estudo de Coorte (retrospectivo)
D+
D-
Ex+
Ex-
D+
DTempo
Medidas de Associação
ƒ Risco relativo (RR)
Risco Relativo (RR)
No de pessoa que
comeran os alimentos
No de pessoa que não
comeran os alimentos
D+
D-
Total
Taxa
ataque
(%)
D+
D-
Total
Taxa
ataque
(%)
RR
Café
19
12
31
61%
27
17
44
61
1,0
Agua
13
11
24
54%
33
18
51
65%
0,8
Sorbete
baunilha
43
11
54
80%
3
18
21
14%
5,7
Tabela 2 por 2
Doentes
Sadios
TOTAL
Expostos
a
b
a+b
Não expostos
c
d
c+d
a+c
b+d
n
a = N0 pessoa expostos e doentes
b = N0 pessoa expostos e sadios
c = N0 pessoa não expostos e doentes
d = N0 pessoa não expostos e sadios
Tabela 2 por 2
Doentes Sadios
TOTAL
Taza de
ataque (%)
Expostos
a
b
a+b
a/(a+b)
Não
expostos
c
d
c+d
c/(c+d)
a+c
b+d
n
Tabela 2 por 2
Doentes Sadios
TOTAL
Taza de
ataque (%)
Expostos
a
b
a+b
a/(a+b)
Não
expostos
c
d
c+d
c/(c+d)
a+c
b+d
n
Risco Relativo (RR) = (a/a+b)
(c/c+d)
Risco Relativo (RR)
No de pessoa que
comeran os alimentos
Sorbete baunilha
No de pessoa que não
comeran os alimentos
D+
D-
Total
Taxa
ataque
(%)
D+
D-
Total
Taxa
ataque
(%)
43
11
54
80%
3
18
21
14%
a
b
a+b
a/a+b
c
d
c+d
c/c+d
Doentes
Sadios
TOTAL
Tomaram
sorvete
43
11
54
Não tomaram
sorvete
3
18
21
46
29
75
Tabela 2 por 2
Doentes Sadios
TOTAL
Taza de
ataque (%)
Expostos
43
11
54
0,8 (80%)
Não
expostos
3
18
21
0,14 (14%)
a+c
b+d
n
(43/54) 0,8
RR = (3/21) = 0,14 =
5,7
Risco Relativo (RR)
ƒ RR>1.0 - pessoal expostas ter mais
risco de doença
ƒ RR=1.0 - não diferecia
ƒ RR<1.0 - pessoal expostos ter menos
risco de doença
Estudo de Caso-Controle
Usado em uma população muito grande ou
não definida, onde toda população em risco
não pode ser identificada
ƒ Surto em qual os casos estão dispersos
através do tempo e/ou espaço ou com uma
coorte muito grande
ƒ Investigar uma doença pouco comum
ƒ Investigar um aumento em casos notificados
ƒ Calcular fatores de risco para doença rara
Estudo de Caso-Controle
Ex+
ExEx+
D+
D-
ExTempo
Odds ratio/Razão de prevalência
OR = ad/bc
Casos
Controles
TOTAL
Expostos
a
b
a+b
Não
expostos
c
d
c+d
a+c
b+d
n
Odds Ratio (OR)
ƒ OR>1 – significa que as probabilidades da
exposição entre casos é maior que as
posibilidades da exposição entre os
controles
ƒ OR=1 – significa que as probabilidades da
exposição entre casos é o mesmo que as
posibilidades da exposição entre os
controles
ƒ OR<1 - significa que as probabilidades da
exposição entre casos é menor que as
posibilidades da exposição entre os
controles
Seleção de Controles
ƒ Da mesma população que os casos
ƒ Similares aos casos, exceto em exposição à
doença
ƒ Livres da doença durante o estudo
ƒ Com risco de contrair a doença
Seleção de Controles
ƒ Mesmo lugar
ƒ Hospital ou clínica
ƒ Lugar de trabalho ou escola
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Digitação aleatória telefônica
Registro da população
Vizinhança
Família, parentes, acompanhantes na
da refeição
Pareando os controles: Por que
parear?
ƒ Fatores de confusão em controles
Fatores de confusão: distorsão da associação
exposição-doença por um fator terciário que está
relacionado a ambos, à exposição e doença
ƒ Potencial confusão igualmente distribuida em
ambos grupos
ƒ Associação entre exposição-doença
representa associação mais correta
ƒ Aumenta a eficiência ou poder
ƒ Maneira conveniente de selecionar controles
Desvantagens de Parear
ƒ Requer mais tempo e esforço para
parear variáveis
ƒ Não se pode analisar a relação entre
variável de pareamento e doença
ƒ Quando se compara vizinhos, não se pode
analisar o risco de viver em uma vizinhança
particular e fatores associados, como
reservatório de água
ƒ Análise é mais complexa
Devo parear?
ƒ Somente se for indispensável
ƒ Compare fatores de confusão importantes
ƒ Idade e sexo podem ser fatores de confusão
importantes em doenças transmitidas por
alimentos (estão associados com exposição
e doença)
ƒ Tenha cuidado para não parear sobre a
exposição ou fator de risco importante
Obridaga por sua atenção
Download

Desenho de estudos I..