Os paradigmas do uso da informática
nas empresas
década de 50: mainframe
Um grande computador centralizado, ao
qual os usuários se dirigem (fisicamente)
para deixar os seus jobs em cartões
perfurados de 80 colunas, que serão
executados em batch, impressos em
formulário contínuo e devolvidos no dia
seguinte. O usuário não vê o computador.
Década de 60: time-sharing
O tempo do computador central é dividido
em fatias de milésimos de segundo, de
modo a poder atender a vários usuários
ao mesmo tempo. O usuário tem acesso
ao computador através de um terminal
burro, que nada mais é do que um
teclado, um monitor sem processamento
local.
Década de 70: o mini-computador
A queda no preço do hardware permitiu que
empresas de porte médio pudessem ter
um sistema de computação local. Os
sistemas eram desenvolvidos sob medida
para cada empresa, a um custo muito
alto. Os usuários utilizam terminais burros,
específicos para a marca do processador
central.
Década de 80: microcomputador
Uma empresa com um mini-computador
pode usar microcomputadores (com
processamento local) simulando terminais
burros da marca que for necessária.
Ao mesmo tempo, um usuário pode ter
sistemas rodando localmente.
Década de 90: microinformática
Não existe mais o computador central.
Cada microcomputador executa localmente os
sistemas locais.
Os recursos comuns (impressora, modem) tem
acesso através de uma rede de dados.
Embora exista a possibilidade dos
microcomputadores conversarem entre si, isto é
evitado, porque a confiabilidade da rede é muito
baixa.
Década 00: web services (serviços
via web) e modelo cliente-servidor
Cada computador executa localmente o que
tem capacidade para executar e é cliente
de outro (o servidor) para serviços
especiais.
Dificuldades do modelo clienteservidor
Como evitar que os dados sejam duplicados
Como garantir a integridade dos dados
(evitando que várias versões do mesmo
dado existam simultaneamente)
Como evitar que o mesmo dado precise ser
alimentado ao sistema mais de uma vez
Sistemas Integrados de
Gestão
(agosto 2007)
Características

Geralmente denominados de ERP
(enterprise resource planning)
ERPs são pacotes comerciais de
software

resolvem dois problemas básicos – o não
cumprimento de prazo e de orçamentos
ERPs são desenvolvidos a partir de
modelos-padrão de processo


práticas do negócio
as melhores práticas do negócio
ERPs são integrados

As organizações devem ser vistas como
sistemas únicos, formados por partes
interdependentes que formam um todo
unificado.
ERPS utilizam um banco de dados
corporativo

Um único modelo de dados, com diversas
visões
ERPs têm grande abrangência
funcional

Tratam de todas as funções da empresa
com a mesma profundidade
ERPs requerem procedimentos de
ajuste

É improvável que um pacote vá atender
perfeitamente aos requisitos de uma
empresa
Outros conceitos relacionados com
ERP

funcionalidade – é o conjunto total de
funções embutidas num ERP. É utilizado
para representar o conjunto total de
diferentes situações que podem ser
contempladas e diferentes processos que
podem ser executados no sistema.
Módulos


são os menores conjuntos de funções que
podem ser adquiridos e implementados
separadamente em um sistema ERP.
Normalmente, tais conjuntos correspondem a
divisões departamentais de empresas (vendas,
financeiro, produção, etc).
Exemplos: contabilidade, contas a pagar, contas
a receber, pedidos, faturamento, planejamento
de produção.
Exemplo: módulo de contas a
pagar

compreende as seguintes funções



controle de compromissos de pagamento
emissão de cheques
baixa em compromissos
Parametrização


É o processo de adequação da
funcionalidade de um sistema ERP a uma
determinada empresa através da definição
de parâmetros já disponibilizados no
próprio sistema.
Parâmetros são variáveis internas ao
sistema que determinam, de acordo com
seu valor, o comportamento do sistema.
Parametrização


a parametrização garante um ganho de
escala para o fornecedor do software.
a parametrização para adequação só
existe quando as funcionalidades
alternativas tiverem sido incorporadas ao
sistema.
Customização

É a modificação de um ERP para agregar a
ele funcionalidades não previstas, isto é,
que não podem ser atendidas através de
uma parametrização adequada.
Localização

É a parametrização de um sistema para
adaptá-lo a condições locais de uma
região. No Brasil, também chamada de
tropicalização.
Atualização de versões


Processo através do qual o fornecedor
disponibiliza aumentos de funcionalidade,
correções de problemas e erros que foram
enfrentados após a primeira aquisição.
upgrading.
Exercício

Delineie um sistema integrado que
abranja as áreas de processo abaixo:




produção de ordens de serviço
baixa de itens no estoque
custeio da produção
produtos acabados para expedição ao cliente
Passo 1: descrever com clareza
o que ocorre em cada uma das
áreas

produção das ordens de serviço: uma OS
de um cliente é realizada, utilizando como
insumos quantidades de matéria prima,
componentes intermediários, horas de
recursos humanos, horas de
equipamentos, e gerando um tipo de
componente intermediário ou de produto
acabado


Baixa de itens no estoque: ao ser
executada, uma OS requisita quantidades
específicas de insumos do estoque. Os
insumos são entregues e a quantidade
residual de cada um deles no estoque é
alterada.
Saldo novo = saldo anterior – quantidade
requisitada

Custeio da produção: todos os insumos
utilizados na produção de uma OS são
agregados ao custo total de produção do
produto acabado correspondente.

Produtos acabados para a expedição
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