VALOR NUTRICIONAL DAS REFEIÇÕES DISTRIBUÍDAS A CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS
EM CRECHE FILANTRÓPICA DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS
FERNANDES, S.A. 1 FERNANDES, L1 GUIMÃRAES, M.P.S 1 RODRIGUES, A.M.S. 2 CORREIA, M.I.T. 3
1 Acadêmicos
do Curso de Nutrição
2
Doutoranda do Departamento de Ciências de Alimentos
3
Professora Orientadora
Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem UFMG; Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina UFMG – Observatório do Metabolismo e
Nutrição – OMENU
A oferta média de energia, CHO, PTN e LIP foi de 745,7 calorias, 85,6g, 28,4g,
32,1g, respectivamente, por criança.
INTRODUÇÃO
Alimentação
inadequada na
infância
Prejuízo no
crescimento e
desenvolvimento
Carências
nutricionais e
excesso de peso
A quantidade de energia, CHO, fibra e cálcio foi inferior, enquanto a oferta de
PTN e LIP foi superior ao recomendado pelo PNAE, independente da
faixa etária estudada.
A oferta de energia foi insuficiente para as turmas maternal I, materna II e
primeiro período (Gráfico 2).
Gráfico 2: Comparação entre energia (Kcal) ofertada e recomendada
Unidades de
alimentação
infantil
Fornecer alimentação
que garanta adequado
estado nutricional
OBJETIVO
Verificar se o valor nutricional das refeições distribuídas a crianças,
conforme faixa etária, segue as recomendações nutricionais
estabelecidas pelo Programa de Alimentação Escolar (PNAE)
CONCLUSÃO
MÉTODO
Estudo
transversal
Pesagem
direta total da
preparação
Coleta de dados
(fevereiro a
março de 2014)
Análise de
nutrientes:
Carboidrato,Lipídio,
Proteína,Fibra,
Cálcio e Ferro
Elaboração de
fichas de
preparação
Comparação ao
PNAE com base
em Dietary
Reference Intake
(DRI) por faixa
etária
A comparação entre o aporte de nutrientes ofertados pela
instituição e o recomendado pelo PNAE, mostra a necessidade
de intervenções imediatas para melhorar a qualidade nutricional
das refeições servidas às crianças atendidas. A adequação do
cardápio possibilitará nutrição segura e prevenção do
desenvolvimento de doenças, contribuindo para formação de
hábitos alimentares e modos de vida saudável.
Além disso, a realização do projeto contribuiu para a formação
profissional dos acadêmicos, pois auxiliou na ampliação do
conhecimento adquirido nas aulas teóricas por meio de
atividades práticas e possibilitou a realização de
experiências positivas para a vida pessoal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
RESULTADOS
O consumo médio de 61 crianças (69,3% das crianças matriculadas) com
idade média de 3,4 ± 1,7 anos foi avaliado. O gráfico 1 representa
a distribuição das crianças por sexo.
Gráfico 1: Porcentagem de
crianças participantes por sexo.
-Giugliani ERJ, Victora CG. Alimentação complementar. J Pediatr. (Rio J) 2000; 76 Supl 3: 253-62.
-Evangelista J. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu; 2000.
-Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Referências Nutricionais para o Programa
Nacional de Alimentação Escolar. Brasília: FNDE, 2013.
-Institute of Medicine. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids,
cholesterol, protein and amino acids, vitamin A, vitamin K, arsenic, boron, chromium, copper,
iodine, iron, manganese, molybdenum, nickel, silicon
, vanadium, zinc, vitamin C, vitamin E, selenium, and carotenoids (Macronutrients). Washington:
National Academy Press; 2002.
-TACO.Tabela brasileira de composição de alimentos/NEPA-UNICAMP.4 ed,2011
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Valor nutricional das refeições distribuídas a crianças