Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Medicina - Departamento de Medicina Social
Faculdade de Enfermagem – Departamento de Enfermagem
Monitoramento e Avaliação do
Programa de Expansão e
Consolidação do Saúde da Família
(PROESF)
Oficina de Capacitação 1 Sul
Porto Alegre, RS
Março de 2005
Equipe Técnica



Luiz Augusto Facchini, coordenador, UFPel-DMS,
médico, epidemiologista, Ms.Sci., Ph.D.
Roberto Xavier Piccini, UFPel-DMS, médico,
epidemiologista, Ms.Sci.
Elaine Tomasi, UCPel, PMPel-SMSBE, assistente
social, epidemiologista, Ms.Sci., Ph.D.

Elaine Thumé, UFPel-FEO, enfermeira, Ms.Sci.

Rita Heck, UFPel-FEO, enfermeira, Ph.D.
Equipe Técnica

José Justino Faleiros, UFPel-DMS, médico, Ms.Sci.

Alessander Osório, UFPel-CPE, analista de
sistemas

Luciane Kantorski, UFPel-FEO, enfermeira, Ph.D.


Maria de Fátima Maia, UFPel-CPE, bibliotecária,
mestranda em Ciências da Informação, secretária
executiva
Denise Silveira, UFPel-DMS, PMPel-SMSBE,
médica, epidemiologista, Ms.Sci., Ph.D.
Equipe Técnica





Fernando Vinholes Siqueira, doutorando do PPGE-UFPel,
UCPel, fisioterapeuta, epidemiologista, Ms.Sci.
Luciane Pahim, UFPel-CPE, fisioterapeuta, epidemiologista,
Ms.Sci.
Vera Vieira, doutoranda do PPGE-UFPel, farmacêuticabioquímica, epidemiologista, Ms.Sci.
Maria Aparecida Rodrigues, doutoranda do PPGE-UFPel,
PMPel-SMSBE, médica, epidemiologista, Ms.Sci.
Mercedes Bilhalva de Lucca, UFPel-CPE, graduação,
secretária executiva
Supervisores















Alitéia Santiago Dilélio
Arilson Jesus da Rosa
Carlise Rolan Viana
Catiúscia Daniela Machado Souza
Danton S Duro Filho
Janaina Vieira dos Santos
João Luiz Osório Rosado
Maria Márcia Ambrósio
Patrícia Santos Furtado de Mendonça
Raquel Frank Barbosa
Sandra Mara Vidal de Souza
Silvia Maria Tissot da Costa
Suele Manjourany Silva
Vanessa Andina Teixeira
Walter Günther Rodrigues Lippold
Proposta Técnica
Introdução
Introdução

Antecedentes


A crise dos sistemas de atenção à saúde e a
formulação de alternativas para países ricos e
pobres têm marcado o debate em saúde no
início do século XXI.
A escassez de RH, capacitados e motivados,
dificulta o acesso aos serviços, aumentando a
iniqüidade em saúde.
Introdução


Ontario, Canadá (1999): escassez de RH ameaçou a atenção básica
de saúde. O setor não conseguia oferecer os serviços demandados
pela comunidade, colocando em risco a qualidade dos cuidados
A crise canadense foi atribuída ao rápido desenvolvimento dos
cuidados comunitários de saúde no país e a eficácia crescente dos
cuidados ambulatoriais e domiciliares, como alternativa aos cuidados
hospitalares

Mas não houve uma política adequada de RH, com padrão salarial e
segurança no emprego, similares a de profissionais de hospitais.

O trabalho comunitário tornou-se pouco atrativo, havendo uma
migração de profissionais para outros setores do sistema de saúde.

(Board of Directors of the Toronto Community Care Access Centre. A Looming
Human Resources Crisis in Community Care, September 1999)
Introdução

Antecedentes



No Brasil, a crise do SUS não tem impedido sua
consolidação conceitual e na complexidade de sua
estrutura.
A atenção básica de saúde do país era oferecida
através de um modelo composto por especialistas:
clínico de adultos, pediatra e gineco-obstetra.
Este modelo tem sido considerado inadequado para
superar a crise setorial, que é agravada por carências
econômicas e profundas desigualdades sociais entre
regiões e municípios do país.
Introdução

Antecedentes


O PSF surge no âmbito internacional como
uma possível alternativa ao modelo
predominante na atenção básica
No Brasil, o PSF vem se expandindo
continuamente, mas sua presença em
municípios de mais de 100.000 habitantes,
nas regiões Sul e Sudeste ainda é pequena
PSF: breve história

1991 - Início do PACS no Nordeste

1993- Primeiros convênios do PSF com municípios

1994- inserção de códigos na tabela SIA

1996- NOB – 96

1997- PAB , portaria 1886, criação dos Pólos de
Capacitação

1998- SIAB, PAB variável para o PSF PACS

1999- Incentivo por faixa de cobertura

2000- Pagamento por famílias cadastradas
PSF: situação atual

Implantado em 4.498 municípios do Brasil,
totalizando:


19.182 equipes de saúde da família
184.934 agentes comunitários de saúde



Fonte: SIAB, janeiro de 2004
O PSF estabelece um padrão para a equipe de
saúde, suas atividades e o território de
abrangência
inovações importantes, em comparação ao
modelo tradicional da atenção básica.
Procedimentos de Atenção Básica (2002) e Cobertura de
PSF (2003). Brasil, 2002-2003.
80,0
69,7
70,0
60,0
52,6
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Total
Brasil
procedimentoas de atenção básica
cobertura de PSF
Procedimentos de Atenção Básica (2002) e Cobertura de
PSF (2003) por região. Brasil, 2002-2003.
80,0
75,2
71,3
71,1
70,0
65,7
65,2
60,8
58,9
60,0
50
48,8
50,0
41,9
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
procedimentoas de atenção básica
Sudeste
Sul
cobertura de PSF
Cobertura de PSF por estrato populacional e região.
Brasil, 2003.
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Norte
Até 10.000
50.001 a 100.000
Nordeste
10.001 a 20.000
100.001 a 300.000
Centro-Oeste
Sudeste
20.001 a 30.000
300.001 a 1.000.000
Sul
30.001 a 50.000
Mais de 1.000.000
Introdução

Antecedentes

Há indícios de que o PSF apresenta vantagens
em relação a outros modelos de atenção
básica em saúde, principalmente ao aumentar
o acesso dos usuários aos serviços, ampliando
o cuidado a grupos de risco e enfatizando
práticas preventivas

Tomasi et al., 2003: incremento de 125% em
procedimentos básicos, 7% no atendimento de
idosos e 10% no atendimento de hipertensos
Introdução

Antecedentes

Entretanto, o crescimento do PSF tem sido
desigual no país e mostra problemas
preocupantes, como por exemplo, a
rotatividade das equipes, principalmente de
médicos, que colocam em risco o vínculo e a
qualidade nos cuidados de usuários do SUS.
Introdução

Perspectivas - PROESF


É uma política de expansão do PSF, com
especial ênfase para os municípios com mais
de 100.000 habitantes
Providencia apoio financeiro e técnico aos
municípios selecionados, reformando
unidades de saúde, equipando-as e
qualificando os recursos humanos
Introdução

Perspectivas - PROESF

Há um interesse prioritário do PROESF em
avaliar
A adequação da intervenção nos municípios
beneficiários
 O significado da intervenção para as mudanças da
atenção básica nestes municípios
 A situação de saúde e o desempenho do sistema
de saúde nos municípios antes da intervenção
 O impacto do novo modelo no desempenho do
sistema de saúde e na situação de saúde dos
municípios

Introdução
Proposta UFPel
Projeto Integrado de Capacitação e
Pesquisa em Avaliação de Saúde
Projeto Integrado de
Capacitação e Pesquisa
em Avaliação de Saúde
Proposta Técnica
Objetivos Gerais



Realizar um Projeto Integrado de Capacitação e Pesquisa
em Avaliação de Saúde na totalidade dos municípios dos
Lotes 2 das Regiões Sul e Nordeste
Apoiar o desenvolvimento de autonomia institucional para
a avaliação do modelo de atenção básica à saúde
Promover a utilização dos resultados da avaliação para a
melhoria do desempenho dos sistemas locais de saúde e a
redução de iniqüidades em saúde.
Objetivos Específicos



Desenvolver estudo de linha de base para o
monitoramento do PROESF e da estratégia do PSF
Analisar o impacto da intervenção do PROESF em
indicadores de adesão ou adequação à proposta; oferta
ou provisão de serviços; demanda ou utilização dos
serviços; efetividade, cobertura populacional ou
desempenho do sistema de saúde e eficácia ou situação
de saúde da população.
Desenvolver através da pesquisa um processo de
capacitação de gestores e profissionais de saúde da
totalidade de estados e municípios do estudo, apoiando
a institucionalização da educação permanente e da
avaliação em saúde.
Objetivos Específicos



Apoiar a organização de Grupos Locais de Avaliação em
Saúde, que incluam a participação de membros dos
Pólos de Educação Permanente e das equipes das UBS
Revisar a produção científica sobre monitoramento e
avaliação da atenção básica, incluindo a produção locoregional, e constituir Banco de Dados
Fortalecer os nexos da Universidade Federal de Pelotas
(UFPel) com os municípios do estudo, através de
supervisão e transferência tecnológica para a avaliação
e desenvolvimento da atenção básica de saúde.
Metodologia

Capacitação de gestores e profissionais de
saúde



Estados - no mínimo 2 indivíduos
Municípios - no mínimo 2 indivíduos – Grupo Local
de Avaliação de Saúde
UBS/ Equipes de saúde dos serviços incluídos no
estudo – 1 indivíduo
Metodologia

Pesquisa - Estudo de Linha de Base


Monitoramento do PROESF e da estratégia do PSF
Avaliação do Impacto do PROESF/PSF no
desempenho do sistema de saúde e na situação de
saúde da população
Metodologia
Projeto
Integrado
Capacitação
de RH
GLAS - SMS
UBS - Equipes
Pesquisa
UF/Municípios
UBS
Equipes
Demanda
População
Lote Sul 2 - Estados e Municípios

Rio Grande do Sul

















Alvorada
Bagé
Cachoeirinha
Canoas
Caxias
Gravataí
Novo Hamburgo
Passo Fundo
Pelotas
Porto Alegre
Rio Grande
Santa Cruz do Sul
Santa Maria
São Leopoldo
Sapucaia do Sul
Uruguaiana
Viamão

Santa Catarina




Florianópolis
Criciúma
Lages
Chapecó
DIMENSÕES
Político
Institucional
Organização da
Assistência
NÍVEIS DE
ANÁLISE
Estado
Município
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Gestor Estadual
Análise
documental
Entrevistas
Gestor
Municipal
CMS
Análise
documental
Entrevistas
Cuidado
Integral
UBS
Equipe
Demanda
Desempenho do
Sistema
Adequação/
Adesão
Provisão/
Oferta
UBS e Equipe
Quest. Col. UBS
Quest. Ind.
Equipe
PACOTAPS
Quest. Ind.
Usuário
População
INDICADORES
Indivíduos
Utilização
Cobertura
Impacto
Quest. Indiv.
INSTRUMENTOS
Relação entre Dimensões, Níveis de Análise, Instrumentos e Indicadores
Metodologia

Âmbitos da avaliação das mudanças no modelo de atenção
à saúde:

Características do Programa Saúde da Família,

Risco social e epidemiológico no território de abrangência da UBS

Vínculos entre a população usuária e os serviços

Transformações nas práticas de saúde e na organização dos
processos de trabalho em saúde e do acesso aos serviços,

Eqüidade e racionalização dos cuidados,

Efetividade de ações intersetoriais e de promoção de saúde,

Implementação de sistemas de monitoramento e avaliação das
ações compatíveis com as mudanças indicadas e acessíveis à
população.
Proposta Técnica
Capacitação de
Profissionais de Saúde
Capacitação
Objetivos


Apoiar a autonomia dos representantes de estados e
municípios para a avaliação e monitoramento do PROESF
e da estratégia do PSF
Promover o desenvolvimento institucional



Em atividades de educação permanente em avaliação da atenção
de saúde,
Na adequação da rede de serviço aos princípios e propósitos do
PSF
No fortalecimento dos sistemas de avaliação e informação em
saúde.
Capacitação
Delineamento

Objeto de estudo


Estratégia Pedagógica


Avaliação de modelos de atenção à saúde, de serviços de saúde e
de impacto no desempenho do sistema de saúde e na situação de
saúde dos indivíduos.
GLAS - Grupo Local de Avaliação de Saúde: equipes municipais e
estaduais de atenção básica e saúde da família e equipes de UBS
Espaços Didáticos



Oficinas de trabalho
Supervisão presencial
Educação à distância
Capacitação
Delineamento



Capacitação institucional de técnicos e equipes de
saúde para o processo de avaliação em saúde
Apoio às estruturas de supervisão em avaliação
no nível do estado e espaços institucionais
dedicado à avaliação em saúde nos municípios
Atividades pedagógicas centradas na releitura do
projeto de avaliação do PROESF e na constituição
de equipes nos municípios
Capacitação
Logística

Atividades presenciais (oficinas) e à distância (internet e
telecomunicações)



Oportunizam a operacionalização do projeto de avaliação em
municípios e estados
As atividades previstas facilitarão o desenvolvimento institucional
dos Grupos Locais de Avaliação em Saúde (GLAS).
Atividade do GLAS



Desenvolver capacidade de avaliação dos serviços de saúde, com
domínio dos momentos de coleta de dados, análise de dados e
apresentação dos resultados
Capacitar as equipes de saúde de sua área geográfica.
Utilizar os achados da avaliação dos serviços de saúde para
subsidiar o desenvolvimento institucional e as ações de saúde
Capacitação
Logística

Datas Marcantes



Oficina 1: 08-11/03/2005 – Porto Alegre
Trabalho de Campo: 15/03 a 30/04/2005 municípios
Oficina 2: 04-06/05/2005 – Porto Alegre
Proposta Técnica
Pesquisa
Estudo de Linha de Base
Estudo de Linha de Base
Objetivos



Monitorar o PROESF e a estratégia do PSF
Estabelecer linha de base para avaliação do
impacto do PROESF
Caracterizar os modelo de atenção básica à
saúde
Intervenção - PROESF
PROESF
t1
t2
Linha de Base
Impacto
Estudo de Linha de Base
Abrangência da Intervenção
PROESF
MUN.
PSF
PROESF
US
PSF
US
PSF
PROESF
MUN.
NPSF
PROESF
US
NPSF
US
PSF
PROESF
US
NPSF
Modelo conceitual
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Dados Demográficos – PIB – Perfil Epidemiológico - Nº Municípios Estado/ Nº Municípios c/ PSF –
Cartografia das desigualdades/ Necessidades - Estrutura de Regulação indutora da Equidade - Projeto de Saúde
Matriz financeira da Saúde - Políticas Indutoras para Implantação do PSF - Cobertura de PSF por município...
Chapecó
Lages
Criciúma
UBS
C/PSF
Florianópolis
UBS
C/PSF
São José
Cachoeirinha
Sapucaia do Sul
Uruguaiana
São Leopoldo
Viamão
Novo Hamburgo
Gravataí
Santa Maria
Santa Cruz do Sul
Bagé
Passo Fundo
Rio Grande
Canoas
Caxias do Sul
Alvorada
Pelotas
UBS
C/PSF
UBS
C/PSF
UBS
C/PSF
Porto Alegre
UBS
C/PSF
UBS
UBS
UBS
UBS
UBS
UBS
S/PSF
S/PSF
S/PSF
S/PSF
S/PSF
S/PSF
Estrutura - Composição das Equipes – Processo de trabalho (Q)- Adstrição – Cadastramento – Acolhimento (Q-SE) – Vínculo - Integralidade
Controle Social - Vigilância Sanitária - Vigilância à Saúde - Vigilância Epidemiológica - Educação Popular - Educação Permanente
Impacto
Saúde Mulher – Saúde Criança - HAS – D. Mellitus – Tbc – Hanseníase – AIDS – PSP - Cuidados Domiciliares - Internação Domiciliar...
Estudo de Linha de Base
Delineamento

Estudo observacional, ecológico e transversal

Inquérito tipo antes e depois, com grupos de
comparação


Medidas com múltiplas dimensões e níveis de
agregação incluindo a totalidade dos 21
municípios de SC e RS
Estudo multicêntrico de linha de base para avaliar
a efetividade (o impacto) do PROESF/PSF em
indicadores de desempenho do SUS e de situação
de saúde da população
Estudo de Linha de Base
Delineamento

Comparação


municípios estratificados por estado, tamanho
da população, presença de PSF antes do
PROESF e cobertura de PSF.
3 grupos de unidades de saúde:
PSF pré-PROESF
 PSF PROESF
 Atenção Básica Tradicional
 Modelos mistos

Estudo de Linha de Base
Amostra e Amostragem

Amostra estratificada de 120 UBS


Universo: cerca de 650 UBS em municípios do lote
Seleção aleatória

40 unidades PSF PROESF, pareadas com
40 unidades PSF pré-PROESF e
40 unidades tradicionais

Razões para o número de US




Equilibrar a relação entre custo e representatividade
Minimizar o efeito de delineamento, diminuído o efeito de
“cluster” que eventualmente a unidades amostrais apresentam
em relação aos agregados
Estudo de Linha de Base
Amostra e Amostragem

Nas 120 UBS, uma amostra de indivíduos
será sorteada, através de amostragem
sistemática por conglomerados

Para definição do conglomerado será utilizada a
grade de setores censitários do Censo
Demográfico de 2000 correspondentes a área
de abrangência de cada UBS em cada
município
Estudo de Linha de Base
Amostra e Amostragem

A amostra sorteada será de 8400 indivíduos,
através de amostragem sistemática por
conglomerados.


Para definição do conglomerado será utilizada a grade
de setores censitários do Censo Demográfico de 2000
correspondentes à área de abrangência de cada UBS
em cada município.
Estes 8400 indivíduos serão estratificados em 4 grupos:




Crianças de 1 a 3 anos completos
Mulheres que tiveram filhos nos últimos 2 anos
Adultos entre 40 e 64 anos
Idosos (65 anos e mais)
Estudo de Linha de Base
Amostra e Amostragem

Crianças 1 a 3 anos completos

Amostra de 2100 crianças


poder estatístico de 80% para examinar diferenças de 25%
(RP=1,25) entre os grupos PSF e não PSF, com prevalências de
no mínimo 40% em unidades não PSF.
Para facilitar a comparação de diferentes indicadores
(ex: aleitamento materno, imunização completa e
hospitalização por IRA), serão amostradas cerca de 18
crianças na área de abrangência de cada uma das 120
UBS, com idade entre 1 e 3 anos completos.
Estudo de Linha de Base
Amostra e Amostragem

Mulheres que tiveram filhos nos últimos 2 anos


Uma amostra de 2100 mulheres terá poder estatístico
de 80% para examinar diferenças de 30% (RP=1,30)
entre os grupos PSF e não PSF, com prevalências de no
mínimo 30% em unidades não PSF.
Desta maneira, serão amostrados cerca de 18 mulheres
na área de abrangência de cada uma das 120 UBS, que
tiveram o último filho nos últimos dois anos.
Estudo de Linha de Base
Amostra e Amostragem

Adultos entre 40 e 64 anos


Uma amostra de 2100 adultos de 40 a 64 anos terá
poder estatístico de 80% para examinar diferenças de
30% (RP=1,30) entre os grupos PSF e não PSF, com
prevalências de no mínimo 30% em unidades não PSF.
Para facilitar a comparação de diferentes indicadores
(ex: acompanhamento de hipertensos, diabéticos,
obesos e portadores de sofrimento psíquico pela UBS),
serão amostrados cerca de 18 adultos de 40 a 64 anos
na área de abrangência de cada uma das 120 UBS.
Estudo de Linha de Base
Amostra e Amostragem

Idosos (65 anos e mais)


Uma amostra de 2100 idosos terá poder estatístico de
80% para examinar diferenças de 40% (RP=1,40)
entre os grupos PSF e não PSF, com prevalências de no
mínimo 25% em unidades não PSF.
Para facilitar a comparação de diferentes indicadores
(ex: acompanhamento pela UBS, cuidado domiciliar),
serão amostrados cerca de 18 idosos na área de
abrangência de cada uma das 120 UBS.
Estudo de Linha de Base
Logística

Coleta de dados secundários de bases de
dados nacionais



A população de Estados e Municípios do lote constitui o
universo do estudo.
Dados das bases nacionais disponíveis (Ministério da
Saúde, Datasus, IBGE, etc.) para cada município e
estado serão agregados para estabelecer o perfil
epidemiológico e sócio-demográfico.
Composição de base de dados (planilha eletrônica)
para posterior composição do banco de dados
integrado do município.
Estudo de Linha de Base
Logística

Coleta de dados secundários de fontes
documentais



Seleção de documentos relevantes para o estudo
(Relatórios de Gestão, Plano Municipal de Saúde,
Projetos de Implantação do PSF e do PROESF,
Pactuações, etc.)
Seleção de informação relevante, conforme descrito
nos quadros de variáveis e indicadores.
Composição de base de dados (planilha eletrônica)
para posterior composição do banco de dados
integrado do município.
Estudo de Linha de Base
Logística

Coleta de dados qualitativos e quantitativos



Gestores: Entrevista estruturada auto-aplicada aos 21
gestores municipais de saúde e aos 2 gestores
estaduais e estudo de caso com gestores estaduais e
municipais
Presidentes de Conselhos Municipais de Saúde:
Entrevista estruturada aplicada aos 21 presidentes de
Conselhos Municipais de Saúde durante visita às
localidades e estudo de caso com presidentes
As entrevistas abordarão aspectos relacionados
particularmente às dimensões político-institucional,
organizacional da atenção à saúde e cuidado integral.
Estudo de Linha de Base
Logística

Coleta de dados qualitativos

Profissionais de saúde:

Grupos focais realizados durante a Oficina 1 de Capacitação.




Serão realizados 15 grupos focais, com cerca de 10 pessoas por grupo,
estratificados de acordo com o perfil da UBS em que estão inseridos:
UBS PSF pré-PROESF, UBS PSF PROESF, UBS não PSF.
Cada grupo focal terá um moderador (responsável pela coordenação do
grupo e encaminhamento das questões a serem discutidas) e um
observador (que deverá proceder com os registros, inscrições das
pessoas e organização das falas no grupo).
Farão parte do grupo focal profissionais de saúde agrupados por tipo de
UBS. O registro das informações do grupo focal será feito em fichas de
cartolina compondo matrizes operativas.
Os grupos focais abordarão aspectos relacionados particularmente às
dimensões organizacional da atenção à saúde e cuidado integral, com
ênfase para processos, estruturas e resultados do processo de trabalho
em saúde.
Estudo de Linha de Base
Logística

Coleta de dados quantitativos

Profissionais de saúde:

Entrevista estruturada auto-aplicada, supervisionada no
município.




Serão auto-entrevistadas todas as equipes de saúde das 120
UBS sorteadas para o estudo, estratificadas de acordo com o
perfil da UBS em que estão inseridas: UBS PSF pré-PROESF,
UBS PSF PROESF, UBS não PSF.
Cada profissional preencherá um questionário com questões
sobre o perfil profissional e aspectos das dimensões de
organização da atenção e cuidado integral
Farão parte da população elegível médicos, enfermeiros,
auxiliares de enfermagem, recepcionistas, agentes
comunitários de saúde e todos os demais profissionais que
realizam atividades nas dependências das UBS dos 21
municípios do lote.
Estima-se entrevistar entre 600 e 800 profissionais de saúde
Estudo de Linha de Base
Logística

Coleta de dados secundários da demanda das UBS
– software PACOTAPS



Coleta durante 2 dias (4 turnos) na UBS (todos atendimentos)
permite a digitação de atendimentos ambulatoriais (FAA ou
documento similar)
produz análises automaticamente sobre o perfil demográfico e
epidemiológico da demanda de unidades básicas de saúde.





O software pode identificar o acesso aos serviços e a qualidade dos
registro.
É de fácil utilização por indivíduos sem grandes conhecimentos de
informática e epidemiologia
Pode avaliar um serviço ao longo do tempo e comparar serviços entre
si, em determinado momento, de acordo com as demandas de
gestão.
Revela o perfil da demanda, através de seus relatórios, sobre o
gênero e os grupos etários de quem consulta, os principais motivos
de consulta, os medicamentos mais prescritos, os exames mais
solicitados e os encaminhamentos realizados.
As informações fornecidas podem apontar lacunas e inadequações no
âmbito do gerenciamento da unidade.
Estudo de Linha de Base
Logística

Coleta de dados primários da
demanda das UBS – satisfação da
demanda

Amostra de um turno de atendimento na
unidade de saúde
Entrevista estruturada aplicada após a consulta
 Revela a satisfação dos usuários da UBS com os
serviços prestados
 As informações fornecidas podem apontar lacunas e
inadequações no âmbito do gerenciamento da
unidade.

Estudo de Linha de Base
Logística

Coleta de dados primários de base populacional

Entrevistas individuais domiciliares com questionários estruturados
para amostras de crianças, mulheres, adultos e idosos.






As entrevistas serão realizadas por equipe de supervisores apoiados por
representantes locais, após Capacitação.
Setores censitários e logradouros incluídos na área de abrangência de
cada UBS
Sorteio para verificar o ponto de início da localização das amostras
Amostra sistemática - salto do número de domicílios requeridos para
completar a amostra estabelecido em função do tamanho da área de
abrangência da UBS e da estimativa de domicílios em cada setor
censitário, conforme dados do IBGE.
Amostras independentes.
Será obtido termo de consentimento informado dos indivíduos.
Proposta Técnica
Aspectos Éticos
Proposta Técnica
Aspectos Éticos

A proposta envolve exclusivamente a realização de
entrevistas

Não inclui coleta de material biológico, ou experimento
com seres humanos


O estudo é de risco ético mínimo, segundo parâmetros
definidos pela Organização Mundial da Saúde na
publicação “International Ethical Guidelines for Biomedical
Research Involving Human Subjects” (CIOMS/WHO, 1993)
A participação dos indivíduos no estudo – gestores,
profissionais de saúde e população – ocorrerá através de
consentimento informado.
Proposta Técnica
Aspectos Éticos




A confidencialidade da informação individual identificada e o direito de
recusa em participar serão plenamente garantidos.
A proposta de pesquisa foi aprovada pela Universidade Federal de
Pelotas: Colegiados do Departamento de Medicina Social, Colegiado do
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Comissão de Ética da
Faculdade de Medicina
A proposta será submetida à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
- CONEP (Res. CNS 196/96 item VIII.4.h), que informará aos Comitês
de Ética em Pesquisa - CEP já existentes nas instituições envolvidas.
Será obtido Termo de Ciência e Anuência das instituições onde será
feita a coleta de dados, antes da execução da pesquisa.
Proposta Técnica
Fim
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Proposta de Avaliação do PROESF