ÉTICA, MORAL E ENGENHARIA
BEM VINDO !
AULA 02
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LEIS
Idealmente → Regras mais fundamentais para o atingimento do bem
comum.
→ Legisladores não representativos ( Ditadura, Estados invasores..) →
Representam interesses estranhos, eventualmente nem morais, nem éticos.
→ Legisladores representativos (ou a própria comunidade) → Regras mais
fundamentais da moral da nação. Todas são morais ( mas não
necessariamente éticas.)
→ Legisladores acima do padrão da população em termos éticos.
→Tendência à leis éticas (mas não necessariamente morais).
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As leis cerceiam a liberdade individual em troca (a princípio) de garantir
um maior bem estar.
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EPIQUÉIA
Justiça / Ética superior que se sobrepõe às leis e a moral.
Graças a ela, se torna lícito ao homem, (frente à sua consciência) agir
contrariamente às mesmas.
Exemplos: Rigor exagerado de uma dada lei ; Caráter insuportável;
Choque da lei com valores profundos do indivíduo ; Dificuldade extrema de
cumprir a lei em plenitude; Caráter estranho à vida e à sobrevivência; etc...
Ou seja, agir conforme a Ética e não à moral.
Neste caso é muitíssimo oportuno: Trocar idéias com pais; avós; amigos
respeitáveis, cultos, íntegros; experientes, sábios, inteligentes...
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A Epiquéia sempre está voltada para o bem maior.
(Ter certeza que não está cometendo um delito por interesses excusos)
Segui-la não redunda necessariamente no perdão das penalidades impostas
pelos legisladores.
Exemplo clássico: Jesus
Desta forma, Cuidado!
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Avaliação dos comportamentos
Para efetuar a avaliação proposta, aceitamos que a moral é o conjunto de
costumes, variáveis com o período histórico, a localização geográfica do
povo que a pratica e o tamanho da comunidade considerada (família, tribo,
etnia, nação..).
Também para efetuar tal avaliação, tivemos como base o princípio
fundamental da Ética:
→ “O essencial da ética (comportamento adequado) é fazer o bem.”
Prof. Rosala Garzuze
Surge assim automaticamente a questão: O que é “bem” ?
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Desta forma é oportuno o uso de um princípio auxiliar com melhor
detalhamento:
Consideremos então, o ético como
→ “Procurar fazer ao outro o que gostaríamos que fosse feito a nós
mesmos.” Jesus
↓
Este é um Princípio moral / religioso, mas também ético . Porque?

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→ É um Princípio – desta forma pode orientar todos os comportamentos
particulares.
→ É um princípio de fácil justificativa racional.
Desta forma se ajusta à conceituação efetuada anteriormente.
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Justificativa Racional do Princípio:
↓
→ “Faça ao outro o que gostaria que fosse feito a você.” Jesus
Pelo emprego da Lógica: Argumentação Dedutiva ( Raciocínio Dedutivo)
Premissa 1 – Pessoas normais – racionalmente orientadas e sadias almejam o bem para si mesmos.
Premissa 2 - Concepção do que é bem é claramente variável de um
indivíduo para outro.
Conclusão 1 – A concepção individual de bem (dentro da normalidade)
consiste naquilo que é almejado.
Premissas acarretam logicamente na conclusão ? → Raciocínio VÁLIDO.
Premissas verdadeiras ? → Conclusão VERDADEIRA.
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Dedução seguinte:
Conclusão 1 = Premissa 3 – A concepção individual de bem (dentro da
normalidade) consiste naquilo que é almejado.
Premissa 4 - “O essencial da ética (comportamento individual adequado) é
fazer o bem (a princípio ao outro).” [ Prof. Rosala Garzuze]
Conclusão 2 – (Um modo de exprimir) o essencial da ética é “fazer ao outro
o que é almejado pelo próprio indivíduo.” [ Jesus ]
Premissas acarretam logicamente na conclusão ? → Raciocínio VÁLIDO.
Premissas verdadeiras ? → Conclusão VERDADEIRA.
C.Q.D.
Desta forma temos uma das justificativas lógicas para não julgar, condenar
o outro. Por que?
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A concepção individual de bem é variável (convicções, reflexões, cultura...)
Desta forma,
→ Indivíduos diferentes seguindo um mesmo princípio ético (sendo éticos)
podem ter comportamentos diferentes frente a uma dada questão.
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Análise Acessória:
Por meio da observação da natureza humana : Raciocínio indutivo.
A observação da natureza humana, efetuada sob a luz das teorias
evolucionárias deixa claro o traço marcante do ser humano em ser útil e
amado pelos seus próximos.
Por que?

Desta forma, esta observação é uma das justificativas para a consideração
de fazer o bem ao outro.
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