inovação
Mais do que sobreviver,
é preciso liderar
Teo Pereira Neto*
“Quem sabe, faz a hora. Não espera acontecer.”
(Geraldo Vandré, cantor e compositor)
P
ara as empresas que desejam crescer e sobreviver, assegurando
com sucesso a sua continuidade e liderança,
um dos grandes desafios é preparar-se para
os impactos decorrentes das transformações
sociais, políticas, tecnológicas e econômicas
destes novos tempos.
Para isso, deverão repensar as macroestratégias organizacionais,
lastreadas na capacidade de inovar, na utilização de tecnologia
avançada e no desenvolvimento, valorização e retenção de capital humano de ponta.
Não será tarefa fácil.
É crucial assegurar o
exercício da massa
crítica e abrir espaço para a inovação e
a transformação, o
que requer disposição,
coragem e tolerância
para lidar com as inevitáveis sequências de erros
e acertos. Por isso, quando uma
instituição cresce, espera-se
que a cabeça de seus dirigentes
igualmente “cresça”, tornandose mais estratégica, mapeando
cenários atuais e futuros, avaliando parcerias e focando resultados. E, principalmente, fugindo da tentação de monitorar e
dedicar tempo excessivo a ações
de menor importância.
Mais do que isso, é fundamental resgatar o espírito empreendedor da organização. De volta
às origens, vale recordar a magia dos seus primeiros tempos:
recursos escassos; estratégias
focadas; estrutura enxuta; autonomia; olho em nichos de
mercado; espírito de experimentação; coragem para assumir riscos, errar e aprender. E era liderada pelo fundador, um pioneiro,
empreendedor destemido e com
visão de futuro.
E ainda há mais. A simples sobrevivência não é garantia de tempos melhores, a perenidade dos
negócios deve estar assentada
na busca incessante da liderança, um objetivo (ou obsessão!)
que desestimulará a acomoda-
ção, o conformismo e a indiferença em relação às instituições
concorrentes.
Michael Porter, professor de
Harvard e referência mundial
em estratégia empresarial, é
categórico quando afirma que,
neste século XXI, a empresa que
não tiver visão clara de como
ser diferente e única será devorada pela concorrência. Os
vencedores serão as organizações que ficarem à frente da
curva de mudanças, criando
no­vos mercados, encantando
clientes, di­tando novas regras
e estabelecendo modelos inovadores de gestão empresarial.
As próximas décadas serão muito diferentes, e os negócios
vão mudar muito mais do que
já mudaram nesses últimos 50
anos. Assim como as empresas,
o profissional que almeja ser
bem-sucedido deve estar atento e se antecipar às inevitáveis
mudanças que vêm por aí. ¢
*Executivo do Grupo Educacional
Opet
www.opet.com.br
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