João Pessoa-PB Março de 2009 Festa da construção civil Torneio de futebol marca as comemorações do dia do trabalhador informativo sinduscon Expediente Rua Álvaro de Carvalho, 248 Tambauzinho - João Pessoa-PB Fone: (083) 3244.8655 Home: www.sindusconjp.com.br E-mail: [email protected] DIRETORIA José Irenaldo Jordão Quintans Presidente Raimundo Gilson Vieira Frade Vice-Presidente Administrativo Financeiro e Patrimonial José William Montenegro Leal Vice-Presidente para Assuntos Imobiliários Ovídio Catão M. da Trindade Vice-Presidente de Obras Públicas Ozaes Barros Mangueira Filho Vice-Presidente Relações de Trabalho e Política Sindical Fábio Sinval Ferreira Vice-Presidente de Materiais Marcos Pereira Lago Vice-Presidente de Relações Públicas CONSELHO FISCAL Carlomano Correia de Abreu Francisco Antônio de Assis Wagner Antônio A. Brekenfeld Cândido Alfredo C. de Lucena Bruno Quintans de Mendonça Antônio Erivaldo Lira DELEGADOS JUNTO À FIEP José William Montenegro Leal Stelo Olímpio B. de Queiroga Hermógenes Paulino do Bonfim Gilson Cavalcante de Melo DIRETORES Pedro Honorato Filho Materiais e Tecnologia João Batista Sarmento Obras Públicas João Bezerra Júnior Relações Públicas Carlos Eduardo Maia Lins Assuntos Imobiliários EQUIPE DE TRABALHO Gizélia Gomes Secretária Executiva Iury Gadelha CPD FernandaNunes Recepcionista Andreia, Joselma e Wando Outros Colaboradores Produção Fones: (83) 3221.3507 - 8853.6337 E-mail: [email protected] Jornalista Responsável Karla Alencar Reportagem Alison Bernardo Fotografia Waldeir Cabral 2 Editorial Presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa [email protected] Por Irenaldo Quintans A hipertensão arterial e as têmporas prematuramente embranquecidas de alguns empresários - como é o meu caso -, para muito além de uma decorrência natural da idade, são o protesto do corpo em face das imensas dificuldades que enfrentamos diariamente para levar adiante a nossa lida. Mas já foi pior. Quem, com mais de trinta anos, não se recorda dos sérios problemas pelos quais passou a economia brasileira nas difíceis segunda metade da década de oitenta e primeira da de noventa? Se a área de militância era a construção civil, então, as memórias são especialmente amargas: durante o congelamento de preços perpetrado por uma dessas experiências estapafúrdias, para comprar meio caminhão de cimento passávamos horas numa fila quilométrica, à mercê dos maruins do porto do Capim, com o dinheiro no bolso, em espécie, visto que, em economia de guerra, os papéis perdem a serventia. Lembramo-nos, também, sem saudade, de outro plano “genial”, anunciado com pompa numa manhã de fim de verão em que acordamos todos nivelados financeiramente, vez que todas as disponibilidades individuais em bancos, acima de cinqüenta mil cruzeiros (o suficiente para uma semana de gastos numa empresa pequena), foram alvo de retenção oficial, “sine die” para devolução. Pois bem. Hoje, fala-se em mais uma crise internacional. E é crise de manhã, de tarde e de noite. Está certo. Vamos ouvir os conselhos dos especialistas. Vigilância no excesso de endividamento. Olho nas contas. Torniquete no desperdício. Atitudes sensatas; todas, com ou sem crise. Ninguém defende mais a precaução do que eu, um estóico de carteirinha. Tento, a duras penas, pois as tentações são muitas, conduzir-me por essa trilha. Todavia, neste momento da vida nacional, temos razões de sobra para abandonar um pouco essa postura temerosa. Temos os indicadores macroeconômicos do país em um estágio de equilíbrio talvez jamais alcançado. Inflação, juros básicos, câmbio, déficit primário e dívida pública costurados em parâmetros absolutamente razoáveis graças a uma feliz combinação de competência e independência na condução política monetária. Temos uma posição internacional invejável: obtivemos o desejado “grau de investimento”, coisa de país rico ou muito promissor. Temos um PAC. Temos um “Minha Casa Minha Vida”. Temos um Banco do Brasil e uma Caixa Econômica. Temos um Lula. E, acima de tudo, temos a nós mesmos, enquanto empresanos e cidadãos. Nossa criatividade e empreendedorismo impressionam o mundo. E as nossas crescentes seriedade, ética, experiência e consciência social nos capacitam a trabalharmos na luz, com destemor, sem medo de crise alguma. Cautela é bom. Porém demais paralisa. Melhor é prudência: saber a hora de fazer o quê. E acho que está na hora de voltarmos a falar em crescimento. Um forte abraço! *Fonte: Departamento Técnico do SINDUSCON-JP Nova NBR 12.721:2006 - CUB 2006 CUSTO UNITÁRIO BÁSICO - CUB (R$/M2) - FEVEREIRO DE 2009 PROJETOS - PADRÃO RESIDENCIAIS Residência Unifamiliar (R1) e Multifamiliar (R8), Prédio Popular (PP-4) e Projeto de Interesse Social (PIS) PADRÃO BAIXO R1 PP - 4 R8 PIS 604,39 587,58 567,66 430,19 PADRÃO NORMAL R1 PP - 4 R8 R 16 710,42 692,00 610,76 592,03 PADRÃO ALTO R1 R8 R 16 901,68 760,34 813,07 PROJETOS - PADRÃO COMERCIAIS CUB REPRESENTATIVO Comercial Andares Livres (CAL) e Comercial Salas e Lojas (CSL) Padrão R8-N PADRÃO NORMAL CAL - 8 CSL - 8 CSL - 16 725,95 625,36 836,60 PADRÃO ALTO CAL - 8 CSL - 8 CSL - 16 787,96 687,51 919,48 Materiais Mão-de-Obra D. Admnistrativas Equipamentos Custo Total (R8-N) 361,82 233,11 14,20 1,63 610,76 João Pessoa-PB Março de 2009 Fomentando o crédito Parceria assegura benefícios para associados com soluções financeiras exclusivas Os associados do SINDUSCON-JP agora possuem mais uma vantagem. O Sindicato firmou uma parceria com a instituição financeira Unicred, que atua em João Pessoa desde 1990, prestando serviços bancários de qualidade. Solidificada, mas em contínua expansão de sua área de atuação, a instituição não só preza por levar maiores facilidades aos seus cooperados, como também se enaltece por seu empenho em agregar valores, viabilizando projetos sociais e econômicos dos associados. E m quase duas décadas de existência, a Unicred continua escrevendo capítulos de uma história de sucesso. Seu fortalecimento no setor tem sido resultado de um desenvolvimento com base na solidez e na credibilidade das atividades desempenhadas, assessorando e acompanhando a vida financeira dos cooperados em suas atividades profissionais, procurando zelar pelos seus interesses econômicos e sociais. Quando iniciou, a instituição era voltada apenas para médicos. Em 2003, abriu suas portas para odontólogos e, logo depois, para os demais profissionais da área de saúde. Agora, em 2009, a Unicred João Pessoa tornou-se Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados, conquista importante que certamente ampliará ainda mais o seu desenvolvimento. Transformar-se em cooperativa significa dizer que profissionais de diversos setores também passarão a contar com todos os benefícios e vantagens exclusivas da Unicred. Para se ter uma idéia, apenas em 2008, ela disponibilizou cerca de R$ 70 milhões em empréstimos e financiamentos e mais de R$ 50 milhões em aplicações. Seu patrimônio líquido acumulado bateu a faixa dos R$ 82 milhões e o número de cooperados fechou o ano na marca de 4.834. Diante de aspectos tão positivos, não poderia demorar muito para ser firmada uma parceria entre a Unicred e o SINDUSCON-JP. Várias construtoras já integram o quadro de associados da instituição, A Unicred fechou 2009 com a marca de 4.834 cooperados utilizando linhas de crédito especiais que facilitam o andamento das obras e finalização dos empreendimentos. Isso é possível devido a excelência no atendimento prestado pela Unicred ao seu cooperado, oferecendo a ele um serviço eficiente e personalizado. Entre as principais vantagens da Cooperativa, destaca-se a possibilidade de quitação de dívidas em outras instituições, a oferta de várias linhas de crédito com as menores taxas, as opções para investimentos com tributos de aplicação entre os melhores do mercado. Em meio a tantas vantagens, também desponta a distribuição de sobras com os cooperados, a cada ano. Isso significa que as movimentações financeiras dos associados geram um resultado que retorna para os mesmos, com base no capital social. Em 2008, por exemplo, foram R$ 13 milhões em sobras divididos entre os cooperados. De acordo com o presidente da Unicred João Pessoa, Romildo Montenegro, a Cooperativa encontra-se preparada para atender as necessidades dos profissionais da construção civil. “Observamos a livre admissão como um processo natural de uma instituição que sempre procura crescer e profissionalmente realiza seus projetos com segurança. Temos um grande potencial. Nossa estrutura encontra-se preparada para este novo momento e estamos de portas abertas para receber da melhor maneira os associados do SINDUSCON-JP”, disse. 3 informativo sinduscon Programa habitacional Governo Federal anuncia que vai subsidiar casas para cidadão de baixa renda e caro.” Lula pediu a governadores e prefeitos que cedam áreas de Estados e municípios para baratear o custo de construção das moradias. O Governo Federal anunciou na manhã do dia 25 deste mês, o programa “Minha Casa, Minha Vida”. A intenção do plano de habitação é reduzir o déficit habitacional do País. Serão construídas, de ac ordo com o Palácio do Planalto, 1 milhão de casas para famílias com renda de até dez salários mínimos - R$ 4.650. O investimento será de R$ 34 bilhões. O plano foi anunciado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. P ara quem recebe até três salários mínimos (R$ 1.395), o subsídio para financiamento será integral. O investimento será de R$ 16 bilhões. Serão construídas 400 mil casas e a prestação mínima será de R$ 50 por mês. Enquanto a máxima será de 10% da renda, ou seja, R$ 139. Os participantes do plano terão o prazo de dez anos para efetivarem o pagamento do imóvel. A faixa seguinte - entre três e seis salários mínimos - poderá adquirir parcelas máximas de 20% da renda familiar. Também serão construídas 400 mil moradias, com um investimento de R$ 10 bilhões. Nesse caso, o valor máximo do imóvel será de R$ 130 mil para São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro; R$ 100 mil para municípios com mais de 100 mil habitantes e R$ 80 mil para as demais localidades. As outras 200 mil moradias serão para aqueles que recebem entre seis e dez salários. Para essa faixa haverá estímulo à compra, com redução dos custos do seguro e acesso a fundo garantidor de refinanciamento em caso de perda do emprego, ou seja, em caso de inadimplência. As regras para adesão do programa serão elaboradas até 13 de abril. De acordo com o Governo Federal, a partir desta data o programa sairá do papel. Crise financeira Ao comentar o “Minha Casa, Minha Vida”, o presidente Lula disse ainda que o programa tem por objetivos o enfrentamento da crise financeira, resolver em parte o problema de moradia dos Ministra Dilma Rousseff brasileiros e gerar emprego e renda. “Este é um programa adicional, quase emergencial”, afirmou. Segundo Lula, a ideia inicial do Governo era construir 200 mil casas populares. “Eu falei, temos que pensar grande. Pensou-se em construir 500 mil casas, mas eu disse para a Dilma (Rousseffl): você diga para o ministro Mantega que não serão 200 mil ou 500 mil casas, mas serão 1 milhão de casas.” O presidente Lula avaliou que a maior dificuldade na implantação do programa está nas grandes cidades. “É onde a gente tem mais dificuldade porque tem mais gente degradada, em situação ruim, e o terreno é mais escasso Quanto você pode pagar para realizar o seu sonho? 4 Comitê gestor Lula propôs a instalação de um comitê gestor para identificar em tempo real problemas no andamento do plano. Ao pedir o apoio de prefeitos e parlamentares, Lula disse: “Vocês vivem mais de perto o problema do que eu. Quem é mais xingado é o prefeito, não eu. E eu quero compartilhar com vocês a responsabilidade”, referindo-se ao comitê gestor do programa. “Agora, ministra Dilma, não estou dando esta tarefa para a Casa Civil para não dar mais trabalho para o ministério.” O presidente ressaltou a redução dos valores do seguro de vida e das prestações do imóvel no programa. “Um velhinho como eu, se fosse comprar uma casa, teria que pagar um seguro com valor equivalente a 36% do preço da casa.” Lula comentou que o modelo atual não atende às necessidades de quem tem 25 ou 30 anos e pensa em casar e comprar uma casa. “Só para quem tem 20 anos o seguro é baixinho. Mas com 20 anos a pessoa está pensando em outra coisa.” João Pessoa-PB Março de 2009 Salão de Imóveis Sólida Evento apresenta mais de 4 mil imóveis e movimenta R$ 15 milhões em transações Um verdadeiro sucesso. Este foi o resultado da primeira edição do Salão de Imóveis promovido pela Sólida Imóveis, em João Pessoa. A avaliação positiva, muito mais do que especulação, foi confirmada pelos próprios clientes, que pediram para que o período de realização do evento fosse estendido. Planejado, a princípio, para acontecer apenas de 21 a 25 de janeiro, o feirão precisou ser prorrogado para uma segunda etapa, que aconteceu na semana seguinte. Ao todo, cerca de R$ 15 milhões foram movimentados no Salão, que contou com a visita de mais de três mil pessoas. O Salão da Sólida disponibilizou mais de 4 mil imóveis N em os rumores da crise econômica mundial afastaram o público do evento. Muito além da curiosidade, os visitantes do Salão pareciam movidos pela busca de vantagens para concretizar negócios e adquirir o imóvel dos seus sonhos. E lá as opções foram muitas. Mais de quatro mil empreendimentos estiveram expostos nos 32 estandes montados na Praça de Eventos do Mag Shopping, em João Pessoa. Cerca de vinte construtoras atuaram no local, proporcionando aos clientes um ambiente agradável para firmação das mais diversas transações imobiliárias. De acordo com o gerente de vendas da Sólida Imóveis, Alexandre Medeiros, o feirão foi surpreendente. “Já realizamos alguns feirões na sede da própria Sólida. Mas, devido ao crescimento do evento, em 2009 decidimos levá-lo para um espaço maior. Tínhamos programado apenas uma etapa, justamente de 21 a 25 de janeiro. Entretanto, como as vendas foram um grande sucesso, estendemos a programação do Salão, continuando as atividades até o dia 1º de fevereiro”, disse. Descontos especiais A repercussão positiva do público é justificada pelas facilidades disponibilizadas no Salão. Algumas construtoras ofertaram até 10% de desconto no valor do imóvel e chegaram a ceder financiamentos de até 120 meses. Além disso, ganhou destaque a agilidade dos processos de venda. Segundo Alexandre Medeiros, no feirão era possível receber aprovações de propostas que em outro lugar se tornariam inviáveis. Se para os clientes o saldo do Salão representou um bom negócio, para as construtoras também foi. Ainda segundo Alexandre Medeiros, durante o evento foram movimentados cerca de R$ 15 milhões em transações. “Durante o Salão, as vendas da Sólida Imóveis, por exemplo, cresceram aproximadamente 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso representa um aumento muito grande”, comemorou. Diante de tantas conquistas, uma nova edição do Salão já está confirmada para o mês de janeiro de 2010. “Acertamos a realização da feira no próximo ano. Entretanto, com o grande sucesso obtido em nossa primeira edição, estamos estudando as possibilidades de organizar outro salão ainda em 2009. Torcemos para que isto aconteça e, desde já, esperamos repetir os índices alcançados no último mês de janeiro”, concluiu Alexandre Medeiros. 5 informativo sinduscon Alvenaria racionalizada Parceria inédita propõe levar inovações e mais qualidade aos canteiros de obras Mais uma vez o SINDUSCON-JP dá grandes passos em busca do desenvolvimento do segmento da construção civil paraibana. Agora, o Sindicato estreitou sua ligação com representantes das empresas de cerâmica no Estado, através do Sindicato das Indústrias de Cerâmica Vermelha da Paraíba (SindicerPB). O intuito da parceria é levar aos construtores todas as novidades que o setor cerâmico estadual tem produzido. Além de produtos com qualidade de ponta, que se adequam a necessidade específica de cada obra, as novidades também representam economia nos custos de materiais. 6 Francisco Xavier de Andrade é o presidente do Sindicer-PB O Sindicer-PB foi fundado em 16 de janeiro de 1992, com o objetivo de representar e fortalecer o setor cerâmico no estado. Atualmente, cerca de 60 empresas do gênero atuam na Paraíba, apresentando produtos especiais que nem sempre são conhecidos pelos empresários da construção civil. De acordo com o presidente do Sindicer-PB, Francisco Xavier de Andrade, muitas inovações das cerâmicas ainda não foram adotadas nos canteiros de obras. “O tijolo é uma matéria-prima imprescindível na construção. A qualidade dele não é um custo a mais, e sim, um benefício. E as cerâmicas parai- banas estão se empenhando ao máximo para oferecer ao setor da construção civil estadual produtos inteligentes, inovadores e de alta qualidade”, disse. Além dos tijolos, as empresas do setor de cerâmicas do Estado também produzem telhas, blocos, elementos vazados, refratários, peças especiais entre outros. Muito mais do que novidades em formatos, os produtos desenvolvidos na Paraíba representam economia aos empresários que optarem por sua adoção nas obras. “Através dessa parceria com o SINDUSCON-JP, temos o objetivo de divulgar o uso da alvenaria racionalizada e a utilização de blocos de cerâ- mica de resistência, diminuindo o uso do ferro, do cimento e da madeira. Esses procedimentos representam uma grande economia, chegando a reduzir o custo final das obras em até 30%, como já acontece no Sul e Sudeste do Brasil”, destacou Francisco Xavier de Andrade. Para apresentar essas propostas, irá acontecer, no próximo dia 11 de março, no auditório do SINDUSCON-JP, uma palestra patrocinada pela Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer). O evento é gratuito e contará com a presença do diretor de qualidade da Associação, o engenheiro Carlos André Fois Lanna. Em meio aos preparativos para o evento, o presidente do Sindicer-PB falou que se encontrava ansioso para os trabalhos a serem desenvolvidos em 2009. “Esperamos que esta aproximação com o SINDUSCON-JP venha a estimular nos empresários da construção civil a importância do uso de produtos adequados em suas obras. Estamos preparados para atendê-los e, inclusive, aguardamos que eles reivindiquem materiais dentro de suas necessidades, como algumas construtoras já começaram a fazer”, concluiu. João Pessoa-PB Março de 2009 Prestígio comprovado Dois dirigentes do SINDUSCON assumem cargos de detaque no Governo do Estado Comprovando o prestígio do segmento da construção civil paraibana, dois dirigentes do SINDUSCON-JP foram convidados pelo novo governador da Paraíba, José Maranhão, e aceitaram dirigir importantes cargos no Poder Executivo Estadual. Raimundo Gilson Vieira Frade, que também é exconselheiro consultivo da CBIC, assumiu o comando da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba (Suplan) e Wagner Antônio Breckenfeld a presidência da Companhia Docas da Paraíba. S atisfeito com a ascensão dos dois dirigentes do SINDUSCON-JP, o presidente da Entidade, Irenaldo Quintans, lembrou que nos últimos anos vem sendo uma constante integrantes do corpo dirigente do Sindicato assumir cargos públicos de relevância no Estado. “Só para citar os mais recentes, destaco os companheiros Cícero Lucena, ex-prefeito de João Pessoa, governador do Estado e atual senador da República; Haroldo Lucena, ex-vice prefeito da Capital e ex-presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba; e José William Montenegro Leal e Everaldo Sarmento, ex-secretários de importantes pastas da Prefeitura Municipal de João Pessoa”, enfatizou. Gilson Frade Ex-presidente do Sindicato e atual vice-presidente Adminis- trativo, Financeiro e Patrimonial do SINDUSCON-JP, o engenheiro Raimundo Gilson Vieira Frade assume a Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba com a missão de garantir a conclusão, no mais breve espaço de tempo possível, de várias obras relacionadas ao setor de Saúde distribuídas em diversos municípios da Paraíba, dentre as quais trinta unidades hospitalares. A orientação do novo governador da Paraíba, segundo Gilson Frade, é tocar os projetos com a maior celeridade possível. “As metas iniciais apresentadas pelo governador José Maranhão estão sendo cumpridas à risca. Tanto que já estamos ultimando a relação dos hospitais com os devidos diagnósticos sobre cada um dos projetos, aí incluídos o estágio de cada obra, a data da licitação e do início; a data da paralisação e as ações e Senador Cícero Lucena Ex-vice-prefeito Haroldo Lucena Wagner Antônio Breckenfeld Raimundo V. Gilson Frade recursos necessários para a conclusão”, destacou Gilson Frade. Wagner Breckenfeld Empresário bem sucedido do segmento da construção civil paraibana e membro do Conselho Fiscal do SINDUSCON-JP, Wagner Antônio Breckenfeld adiantou, com exclusividade ao Construção Notícias, que a meta da Companhia Docas será manter fortalecida a política de expansão do Porto de Cabedelo, em parceria com o Governo Federal. Para tanto, segundo ele, nos próximos cinco anos, estão previstos investimentos da ordem de mais de R$ 200 milhões, entre recursos públicos e privados. “Somente nas obras de dragagem, anunciadas pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, serão aplicados R$ 105 milhões. A meta é torná-lo um porto estratégico de desenvolvimento regional e econômico e assegurar sua maior competitividade em nível de Nordeste”, enfatizou o presidente da Companhia Docas. Wagner Breckenfeld adiantou, ainda, que este ano vai entrar em funcionamento o Terminal Pesqueiro Público de Cabedelo (TPPC), o mais moderno da América Latina e primeiro do gênero na costa brasileira. “As instalações físicas estão prontas e a licitação está em andamento para a aquisição dos equipamentos: câmaras frigoríficas, fábrica de gelo, dentre outros, no valor de R$ 3 milhões”, explicou. “O Terminal Pesqueiro foi construído em parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal, que investiram recursos da ordem de R$ 7,5 milhões”, concluiu. Ex-secretário José William Ex-secretário Everaldo Sarmento 7 informativo sinduscon 8 João Pessoa-PB Março de 2009 Direto ao Assunto Por Fábio Sinval Ferreira Vice-presidente de Materiais do SINDUSCON-JP Falta de segurança nos canteiros de obras H á alguns anos atrás, a grande maioria das empresas da construção civil entregava a segurança dos canteiros de obras - à noite e nos finais de semana - a figura do vigia, que nada mais era que um funcionário que trabalhava fora do horário de expediente e que recebia horas extras e adicional noturno para dormir quase a noite toda. Mas tinha uma vantagem, pois esta pessoa tinha ligação com a Empresa e na existência de alguma ocorrência, você era prontamente informado. Hoje, com a modernidade e a tecnologia disponível, achamos de contratar as empresas de segurança eletrônica, que chegam oferecendo grandes vantagens, excelente estrutura e pessoal qualificado para atender nossas necessidades. Mas tudo não passa de uma ilusão, pois o que vemos na prática, é um pessoal totalmente despreparado e desqualificado, que, apesar dos equipamentos disponíveis, não conseguem atender minimamente ao serviço contratado. Para ilustrar o que estou dizendo, vou relatar um fato ocorrido em nossa Empresa, a Unidade Engenharia, ocorrido na semana de Carnaval. Em pleno dia, na terça-feira dos festejos de momo, as 11h00, alguns mar- ginais adentraram em nosso (os seguranças) dão uma pequecanteiro de obras, o alarme dis- na olhada por fora e deixam um parou e eles saíram quebrando relatório de visita, dizendo que todos os sensores que encontra- está tudo bem e não tem nada vam pela frena registrar. te. Deixaram o A central local e ficaram da empresa nas proximideve ter desatidades - segunvado o alarme, do vizinhos pois os sensoque tudo assisres estavam Empresas de tiam - para obquebrados e os segurança??? servar o que a ladrões que a empresa de vitudo assistiam, gilância iria faresolveram zer. Dentro de voltar e conaproximadacluir seu trabamente 20 minutos, chega uma lho com profissionalismo, leviatura com uns seguranças to- vando todos os equipamentos e talmente despreparados, que, materiais de maiores valores aliás, não entram no canteiro - disponíveis no almoxarifado. provavelmente com medo. Eles Mais uma vez, a vizinhan- ‘ Hoje, com a modernidade e a tecnologia disponível, achamos de contratar as empresas de segurança eletrônica, que chegam oferecendo grandes vantagens, excelente estrutura e pessoal qualificado para atender nossas necessidades. Mas tudo não passa de uma ilusão... ’ ça, que a tudo assistia, ligou para a Polícia, que só apareceu uma hora mais tarde, para constatar que nada mais poderia ser feito. Um outro vizinho, vendo o descaramento dos marginais, saindo em plena luz do dia, com carrinhos de mão cheios de materiais roubados, se dirigiu à delegacia bem próxima e falou diretamente com um policial, informando por onde os marginais iriam passar, mas foi informado que ele iria chamar reforço para fazer a abordagem, o que também não aconteceu. Para encurtar a historia, um prejuízo superior a R$12.000,00 que poderia ainda ser bem pior. O que mais aborrece em tudo isto, é o descaso da empresa de segurança com relação ao acontecido, que não tomou nenhuma providência para sanar o problema e deixou nosso canteiro totalmente desprotegido, até nosso retorno depois do feriado. A propósito, já ia esquecendo de dizer que a empresa de ‘insegurança’ em questão é a EMVIPOL. Portanto, analisem e reavaliem seus contratos, pois o risco é muito grande! 9 informativo sinduscon aniversariantes Em Foco Abril Por Gizélia Gomes Copa de Futebol da Construção Civil O evento de responsabilidade social mais aguardado pelos trabalhadores do setor da construção civil ocorreu no dia 20 deste mês, com a realização da 6ª Copa de Futebol da Construção Civil, acontecimento que marcou as comemorações do dia do trabalhador. Consolidado após seis anos de trabalho em prol da ação social, o evento é resultado do empenho conjunto do SINDUSCON-JP e Sintricon para oferecer qualidade de vida e serviços aos funcionários e seus familiares. Este ano, o evento foi realizado num clima de paz e descontração, ficando a coordenação geral a cargo desta Colunista e a coordenação técnica do torneio sob a responsabilidade do professor Mineiro. A grande campeã deste ano foi a Construtora Conserpa, ficando em segundo lugar a Holanda Construções. O SINDUSCON-JP e o Sintricon agradecem a todos os participantes e colaboradores deste evento. Confiram os lances dos melhores momentos do evento... Fotos: Gil Abertura com hasteamento das bandeiras Premiação dos vencedores Equipes se posicionam em campo... ...para a abertura solene do torneio Presidente Irenaldo Quintans dá o ponta-pé inicial do torneio 10 Gilson Frade (D) faz entrega de troféu ao capitão da Conserpa 01 - Elvio Ribeiro de Mendon (Meta) e José Francisco da Costa (CTE Construção), 05 - Lourival Batista Cabral (Mega Construtora) e Ovídio C. M. da Trindade (CRE Engenharia), 09 - Hermógenes Paulino do Bonfim (Bonfim) e Inalda Q. de Mendonça (Meta), 10 - Maria A. de Carvalho (Construtora Litoral), 12 - José Reinaldo Lima (Proenge), Wagner Péricles Amorim Pereira (Link Engenharia), Janina R. Victor (Compecc) e Alexandre José de C. Lucena (Construtora ABC), 13 - João Ferreira L. Júnior (JGA Engenharia) e Trajano Ramalho Filho (Construtora Brascon), 15 - Mª de Lourdes H. Ribeiro (Hidra Perfuração), 18 - Marisa M. Pessoa (Earlen), 21 - Analígia Miranda Ribeiro (Construtora CCA), 23 - Ruth Barros de Almeida (Integral Engenharia) e Rodolfo E. de Moura Melo (ITER), 25 - Fernando Mello C. de Albuquerque (Vertical Engenharia) e Eduardo Henrique Coelho Monteiro (Monteiro Construções), 26 - Amiraldo Baunilha Dias (Bonfim), Luiz Virginio (MC Construtora) e Wandick Damasceno (Dias Paiva), 27 - Ruth Almeida de Zelaya (Integral Engenharia) e 28 - Mouriele Pessoa Moreira (Empreendimentos Moreira). Conserpa - a campeã da competição Wagner (D) entrega troféu de 2º lugar Alegria e descontração após os jogos Troféu ‘melhor goleiro’ Troféu ‘artilheiro’ João Pessoa-PB Março de 2009 Evoluções tecnológicas FIEP e UFPB promovem em João Pessoa o Global Fórum da América Latina A cidade de João Pessoa sediará de 15 a 17 de abril, na Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes, o Global Fórum da América Latina - Nordeste, voltado para discussões sobre diferentes temas relacionados à sustentabilidade, numa realização da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). D e acordo com o professor Luiz Renato de Araújo, coordenador da participação da UFPB no Global Fórum, à Universidade caberá a organização do congresso acadêmico do Global Fórum, ou seja, a coordenação da apresentação dos trabalhos técnico-científicos sobre sustentabilidade nas áreas temáticas de Educação para Sustentabilidade; Gestão de Recursos Naturais; Meio Ambiente e Desertificação; Comunidades Tradicionais Sustentabilidade; Política Pública e Sustentabilidade; Planejamento, Gestão e Consumo; Tecnologia Limpa e Inovação; Empreendedorismo e Tecnologias Sociais; Rede de Comunicação Social; e, Urbanização, Construção Civil e Sustentabilidade. O evento terá como metodologia o diálogo de especialistas envolvendo os principais atores/autores/ responsáveis e interessados numa educação significativa e transformadora, identificada com as evoluções tecnológicas, com o desafio da sustentabilidade e com as novas demandas de um mercado globalizado. Os resultados das discussões serão levados ao Global Fórum Mundial, que acontecerá no mês de junho próximo, na cidade de Washington (EUA). A data limite para inscrição de trabalhos foi adiada para 31 deste mês, possibilitando maior tempo para novas inscrições. Até o momento, disse o professor Luiz Renato, “aproximadamente 20 trabalhos técnico-científicos da UFPB já foram inscritos, havendo expectativa de novas inscrições com a prorrogação do prazo limite”. Breve histórico O Global Fórum nasceu em A Estação Ciência Cabo Branco vai sediar o Global Fórum 2004, em Nova Iorque, quando 500 líderes mundiais reuniramse na sede da Organização das Nações Unidas para a construção do Plano de Desenvolvimento do Global Compact, quando teve o Presidente Luis Inácio Lula da Silva como palestrante. Novo evento foi realizado em 2006 em Cleveland reunindo 400 líderes empresariais e representantes do mundo acadêmico de 40 países, além de 1.000 participantes via internet, para a identificação de áreas de cooperação entre o mundo empresarial e o acadêmico, visando a promoção de ações efetivas para o desenvolvimento sustentável global. Nesse encontro de Cleveland surgiu a proposta de que o Global Fórum tivesse novas edições, desta vez em caráter regional, e o Brasil foi indicado para sediar o primeiro Global Fórum América Latina, que aconteceu em junho de 2008 na cidade de Curitiba (PR), oportunidade em que o professor Luiz Renato de Araújo, representando a UFPB no evento, sugeriu a realização do Global Fórum da América Latina – Nordeste, em João Pessoa, o que agora será realidade. Mais informações Mais informações sobre o evento podem ser obtidas na Secretaria de Integração Universidade Setor Produtivo (Siusp), no prédio da Reitoria da UFPB ou pelo site www.globalforum.com.br. 11 João Pessoa-PB Março de 2009 informativo sinduscon Alta competetividade Grupo Alliance se firma no mercado regional com imóveis de alta qualidade Poucas incorporações do setor imobiliário paraibano cresceram tanto e em tão pouco tempo como o Grupo Alliance. Originada no Estado em 2006, a construtora ganhou base na necessidade de união para competir com as empresas nacionais que, a partir da abertura do capital, buscavam novos mercados para expansão. A ssim, a Alliance nasceu com o intuito de contribuir para o crescimento do setor de incorporação no Nordeste, adotando estratégias que conduzem a idealização de projetos com conceitos arquitetônicos inovadores, buscando a satisfação das necessidades dos clientes, colaboradores e parceiros de negócio, bem como o desenvolvimento sustentável da organização. Desde sua origem, o Grupo sempre teve suas atividades voltadas para o ramo imobiliário, mesmo tendo entre seus sócios empresários com atuação em outros setores, como indústria têxtil, comércio e distribui- ção de combustíveis. De acordo com um dos diretores da Alliance, Stelo Queiroga, na época da abertura da construtora o mercado se encontrava em crescimento acentuado, principalmente pela chegada de novos incorporadores, tanto nacionais quanto estrangeiros. “Nossa maior dificuldade naquele tempo foi a criação de uma estrutura profissional capaz de gerenciar um número maior de empreendimentos, como também edifícios de maior porte”, lembrou. Como grupo, o primeiro empreendimento da Alliance foi o Palazzo Ponta Negra, na cidade de Natal. De lá para cá, a construtora foi se desenvolvendo a partir da experiência dos sócios cotistas e a observação dos mercados nacionais e internacionais. Esse crescimento também foi possível devido ao compromisso da incorporação em oferecer produtos e serviços de alta qualidade, de modo a surpreender positivamente a expectativa dos clientes. “O que mais nos orgulha na história da Alliance é justamente a possibilidade que temos de desenvolver projetos no Nordeste com qualidade e conceitos que nada devem às outras regiões do País”, destacou Stelo. Atualmente, o Grupo Alliance planeja lançar dois novos empreendimentos, com destaque o Luxor Cabo Branco.