1 PUBLICAÇÃO MENSAL DA COOPERATIVA CASTROLANDA – OUTUBRO 2013 o t í c i a s Rodrigo Namur N N° 88 ANO 9 Produtor lança semente da safra de verão Distribuição gratuita Clima favorável, ambiente de tranquilidade, plantio e emergência em tempo certo, perspectiva de resultados de produção e preços razoáveis, previsão de tempo bom, custo em alta, e milho com problemas: começa a safra de verão 2013/2014 na Castrolanda. Geral Expediente Diretor Presidente Frans Borg Editorial Diretor Vice-Presidente Willem Berend Bouwman Diretores Vogais Jan Ate de Jager Jan Loman Hendrikus Salomons Roelof Rabbers – 1958 Diretor Industrial Popke Ferdinand van der Vinne Estamos no início de mais uma safra, o que é sempre uma época de mais ocupação, mais ansiedade em relação ao que pode acontecer. As informações que temos é que não devemos ter muita influência negativa de clima e isso é animador. Os plantios estão ocorrendo e o clima está colaborando. A questão de custeio está correndo de forma normal, sem problemas de crédito. Existe uma perspectiva de resultados tanto produção como em preço nesse momento razoáveis. Sabemos que a cultura do milho é normalmente uma incógnita para nossa região, por questão de clima para colheita e riscos de qualidade do produto colhido sempre existe. E a gente tem que tentar como produtor minimizar o máximo possível esses riscos. Estamos há 2 a 3 anos de resultados muito interessantes na safra de verão tanto em produtividade quanto em preços. Nós dependemos sempre de resultados de outros países: o mercado é global. As perspectivas estão equilibradas. A população mundial cresce e precisa de alimentos. Mas nós temos que nos precaver. Se hoje nós temos um preço razoavelmente bom e nós podemos equilibrar os nossos custos fazendo pré-vendas, já que neste momento existem preços interessantes ainda, porque nós não sabemos o que pode acontecer no ano que vem. Nós estamos sempre na dependência do resultado da safra sul-americana e da intenção de plantio da safra norte-americana no início do ano que vem. Tudo isso pode pressionar os preços para baixo ou para cima. Nós não podemos cair numa euforia contando de que vamos continuar sempre tendo esses resultados interessantes dos últimos anos. Como produtor temos que estar atentos para que a gente não se endivide antecipadamente. Temos que procurar trabalhar com resultados concretos para fazer nossos investimentos, e buscar o máximo possível conter os nossos custos porque não sabemos o que vem lá na frente. Esses anos de resultados interessantes são de conhecimento do mercado, e com isso as empresas produtoras de insumos e máquinas querem participar desse resultado positivo, consequentemente nossos custos cresceram. O desafio é de todos: pesquisa, produtor, cooperativa. Existe esse desafio de buscar uma viabilidade melhor para a cultura do milho na nossa região, através de variedades que não necessitem de tanto investimento, variedades mais resistentes a problemas de qualidade de grão. Em conjunto nós temos que tentar resolver esse problema para não entrarmos em outro problema que é a monocultura. Diretor de Operações Marco Antonio Prado Conselho Fiscal Paulo Roberto Trentin Jan Haasjes Jan Jitze Salomons Claudio Henrique Kugler Roelof Kiers Peter Greidanus Comitê de Agricultores Florian Bernhard Schudt Luiz Roberto Moulatlet Celso Luiz Dall Agnoll Claudio Henrique Kugler Alexander Augustus Mittelstedt João Cristiano Kiers Jean Leonard Bouwman Comitê de Bovinocultores Ronald Rabbers Jan Loman Lucas Rabbers Nelci J. P. Mainardes Sandro Aurélio Hey Roberto Meindert Borg Comitê de Suinocultores Armando Rabbers Elizete Telles Petter Leonard Loman Marcelo de Jager Peter Greidanus Jan Ate de Jager Comitê de Bataticultores Jan Ate de Jager Bert Loman Osmar Tadashi Okubo Batata Frita Frederik de Jager Osmar Tadashi Okubo Jean Leonard Bouwman Comitê de Feijão Lambert Petter Alexander Augustus Mittelstedt Eduardo Medeiros Gomes Albert Reinder Barkema Roelof Kiers Recomendação final •Procurar controlar os custos; •Pé no chão; •Tentar garantir um tanto do custo através de uma pré-venda; •Não arriscar toda safra para vender no próximo ano; Comitê Unidades Lácteas UBL/Frísia Pool de Leite Hendrikus Salomons Jan Loman Teunis Jan Groenwold “Otimismo é sempre positivo. Nós não podemos deixar de investir o máximo possível de tecnologia por causa de pessimismo. Uma boa arrancada é metade do caminho de sucesso”. Superintendente de Operações Lácteas Edmilton Aguiar Lemos Gerentes de Negócios José Carlos Rodrigues – Corporativo Márcio Copacheski – Agrícola Mauro Cesar de Faria – Carnes Cleudiney Iank – Batata Henrique Costales Junqueira – Leite Ivonei Durigon – Frigorífico Everson Orlando Lugarezi - Feijão E N Q U E T E Você aprova o horário de verão? Impressão Gráfica Positiva Sim Diagramação Amauri Castro 49% Jornalista Responsável Leila Gomes - MTB 6584 Não Tiragem 1200 exemplares Periodicidade: Mensal 41% Contato Comercial: Agromídia 11 5092.3305 Guerreiro Agromarketing: 44 3026.4457 Indiferente *É permitida a reprodução desde que citada a fonte. Escreva para a Redação Envie seus comentários e opiniões sobre as reportagens publicadas para [email protected] Cooperativa Agropecuária Castrolanda Praça dos Imigrantes, 03 - Caixa Postal 131 84.165-970 - Colônia Castrolanda - Castro, PR Frans Borg - Diretor Presidente Safra de Verão 2013 – 2014 Diretor Secretário Richard Hendrik Borg Divulgação 2 10% Veja a opinião dos visitantes do site: www.castrolanda.coop.br fmcagricola.com.br 3 Galileo XL: produto registrado pela Isagro Brasil Produtos Agroquímicos Ltda. Locker: produto em fase de Cadastro Estadual no Espírito Santo. Saúde na folha é sintoma de produtividade. • Maior controle de doenças fúngicas • Fungicida com fórmula exclusiva • Eficiente contra a ferrugem asiática, mancha alvo e doenças de final de ciclo • Fórmula exclusiva FMC com 3 modos de ação • Balanço ideal de ingredientes ativos SOMENTE LOCKER TRATA A SOJA POR INTEIRO. 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Os eventos HSM oferecem conteúdos qualificados – em diferentes plataformas – sobre as temáticas que permeiam o dia a dia das empresas, inspirando ideias e proporcionando uma experiência única de conhecimento. Divulgação Para pensar O segredo da criatividade está em dormir bem e abrir a mente para as possibilidades infinitas. O que é um homem sem sonhos?". Albert Einstein Corporativo Bolo de chocolate simples Ingredientes • 1 xícara(s) (chá) de leite • 1 xícara(s) (chá) de óleo de soja • 2 unidade(s) de ovo • 2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo • 1 xícara(s) (chá) de achocolatado em pó • 1 xícara(s) (chá) de açúcar • 1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó 5 :: FIQUE POR DENTRO DOS INVESTIMENTOS Fonte: http://cybercook.terra.com.br/receita-de-bolo-de-chocolate-simples-r-12-6070.html Cidade do Leite Os investimentos no Parque Dario Macedo e área da Castrolanda anexa ao Parque é o que chamamos de Cidade do Leite. Fazem parte também deste complexo de investimentos a Vila Holandessa e a Praça Central, ambientes que devem ser os destaques do recinto onde além de retratar a arquitetura da Holanda, O paisagismo deve atrair os olhares dos visitantes nas praças e ruas decoradas. As obras já iniciaram e para a edição 2014 do Agroleite serão inauguradas 5 novas casas da Praça Central e mais 5 unidades da Vila Holandesa. 6 Negócios Agrícola PRODUÇÃO Produtor lança a semente da safra 2013/2014 de v :: Por Edison Lemos ............................................................................................. Nós estamos vindo de 2 a 3 anos de resultados muito interessantes na safra de verão tanto em produtividade quanto em preços.” ............................................................................................. Frans Borg diretor presidente “Por enquanto está tudo dentro do esperado. Não houve atraso, não houve problema climático, nem de solo. O plantio de soja poderá se estender até próximo de 20 de novembro. Já o feijão deverá ter seu plantio estendido até início de fevereiro, distribuído ao longo da safra. E torcemos que seja mais um ano bom em relação às produtividades”. O panorama de campo expresso pelo gerente agrícola Marcio Copacheski se junta à visão econômica do presidente da Castrolanda para compor o cenário de implantação da safra de verão 2013/2014. “Nós estamos vindo de 2 a 3 anos de resultados muito interessantes na safra de verão tanto em produtividade quanto em preços. Nós dependemos sempre de resultados de outros países, o mercado é global. Mas as perspectivas estão equilibradas. A população mundial cresce e precisa de alimentos. Entretanto, temos que nos precaver. Se hoje temos um preço razoavelmente bom e nós podemos equilibrar os nossos custos fazendo pré-vendas, já que neste momento existem preços interessantes ainda, porque não garantir? Porque nós não sabemos o que pode acontecer o ano que vem”, argumenta Frans Borg. Com plantio iniciado a partir de 21 de outubro na região de Castro, a cultura da soja encontrou condições climáticas favoráveis, com umidade adequada de solo, temperatura favorável, boas chuvas no período, e as primeiras áreas já começam a emergência. Nesta safra a área de soja se apresenta um pouco maior em relação ao ano passado, tendo crescido em torno de 5% em cima da área de milho. O crescimento ocorreu tanto na soja convencional quanto na transgênica. A área de soja convencional cresce em função das bonificações alcançadas pelos produtores, e a área de transgênica cresce em função da boa produtividade. Basicamente todo crescimento de área tem a ver com o atrativo dos bons preços de um lado, e a baixa remuneração do milho por outro lado. DESAFIO DO MILHO Mas o crescimento da soja frente ao milho em função da rentabilidade é motivo de preocupação para o setor técnico. “Quando abre mão da rotação de culturas o agricultor fica mais sujeito a doenças, tanto de solo quanto da parte aérea”, adverte o agrônomo Rodrigo Namur. Para ele, “se houver uma recuperação de preços de milho a rotação volta a se equilibrar, mas com os produtores abrindo mão da rotação para plantar o que é economicamente mais rentável, e com a área de milho crescendo na safrinha nos estados do centro-oeste principalmente, a nossa área de milho não tende a ter uma recuperação muito rápida. Acredito que nos próximos anos vamos estar com a rotação bem comprometida”, lamenta o agrônomo. A questão da rotação de culturas é vista num contexto ainda mais amplo pela direção da Castrolanda. Na análise do presidente “O avanço da área de cultivo do milho no Centro-Oeste como uma segunda safra para nossa região é preocupante porque nós não somos competitivos perante essa produção. Por ser uma segunda safra ela demanda poucos investimentos e o produto que entra no mercado tem custo bem menor do que nós conseguimos produzir aqui. E uma ameaça que tem para nossa região essa competitividade é que a área de milho na nossa região tem reduzido, e isso é preocupante porque se trata de um sinal que nós estamos saindo de um sistema de rotação para voltar à monocultura. Então a questão da rotação hoje coloca um desafio todos nós: pesquisa, produtor, cooperativa, de buscar uma viabilidade melhor para a cultura do milho na nossa região, através de variedades que não necessitem de tanto investimento, variedades mais resistentes a problemas de qualidade de grão. Em conjunto nós temos que tentar resolver esse problema para não entrarmos em outro, que é a monocultura”. Atualmente em estágio vegetativo a cultura do milho começou a ser implantada no final de setembro e seu plantio se estendeu até o meio do mês de outubro. As áreas desenvolvem-se bem, com clima favorável, umidade dentro do esperado e temperaturas de acordo com o que a planta necessita. Na cultura do feijão as áreas implantadas no início de setembro sofreram um pouco no começo devido as baixas temperaturas. As áreas implantadas em fim de setembro apresentam bom desenvolvimento, sem problemas com insetos e doenças. Negócios Agrícola Olho na erão Lagarta Helicoverpa >Ponto de Vista De acordo com Copacheski, neste ano o setor técnico está melhor preparado para fazer o controle da lagarta helicoverpa armigera, através do uso de defensivos e produtos testados pela Fundação ABC. A estratégia, segundo adianta, é tentar reduzir a pressão enquanto a praga não provoca um dano tão significativo, que é no período inicial das culturas. Ele explica que o ideal é tentar diminuir a população de lagartas nesta fase para tentar chegar no período de frutificação das culturas com o menor número de lagartas possível visando minimizar os prejuízos. Ainda em relação a pragas e doenças, informa que o setor também está atento à mosca-branca, inseto que provocou infestação no final do verão passado e que representa a presença de uma nova praga na região de Castro. Também chama a atenção do setor a incidência de mofo branco, doença onerosa e de difícil controle, que vem crescendo em importância. A doença é favorecida pela do- bradinha soja/feijão, e ataca justamente as duas culturas. Pelas condições de implantação das culturas o setor técnico espera um rendimento próximo ao obtido no ano passado, em situação de clima normal nos 130.000 hectares de lavoura sob a área de ação da Castrolanda. Soja em torno de 3.600/3.700 kg/há, em média; Feijão, dependendo da época, com rendimento ao redor de 2.600 kg/há, em média; Milho com produtividade média em torno de 10.500 kg/há. Estima-se área total de milho grão e silagem entre 25.000 e 30.000 hectares; feijão em torno de 20.000 hectares, e entre 70.000 a 80.000 hectares para soja. A área técnica informa –e os produtores confirmam-- que o custo de implantação da safra, de fato, está sendo maior em relação ao ano passado, principalmente em função dos preços dos fertilizantes e sementes, mais altos. 7 Negócios Agrícola MERCADO Negócios Leite Especialistas apontam mercado remunerador para soja :: Por Edison Lemos Rodrigo Namur 8 ............................................................................. Mesmo que a temporada de soja não repita as anteriores, ainda assim será de preço remunerador” ............................................................................. Gil Barabach operador de mercado Os “traders” da Castrolanda não tem nenhuma dúvida em apontar que, para a safra de verão 2013/2014 tem-se um mercado de soja bom, e um mercado de milho ruim. Na safra 12/13, segundo eles, a soja mostrou um comportamento atípico por conta da quebra nos EUA devido a seca. Provavelmente não vai-se ver os mesmos patamares de preços. O mercado já se ajustou, principalmente porque já passou o chamado ‘mercado de clima’ e está se consolidando a colheita americana. Na análise dos técnicos o mercado está sinalizando uma produção mundial de soja 5,3% maior, estoques recompostos, menor demanda porque o mundo continua em crise, produção brasileira 8,8% maior (resultado de acréscimo de área e produtividade). Dentro deste quadro o fator altista para a soja poderia ser o fortalecimento do dólar, que para maio está indicando U$ 2,27 enquanto atualmente está na casa de U$ 2,17. Os 10 centavos de diferença na cotação do dólar significa em torno de 1 real a mais na saca de soja. “Mesmo que a temporada de soja não repita as anteriores, ainda assim será de preço remunerador”, informa o operador de mercado Gil Barabach. “O mercado está indicando U$ 12.6 por bushel para maio, o que daria em torno de 58 reais a saca verde para a próxima safra na venda antecipada. Bem diferente da situação anterior, mas ainda um preço bom. Historicamente não é um preço ruim”, co- menta Roberto Sekulic, coordenador de comercialização agrícola. Segundo os analistas 32% da produção brasileira já está vendida. No ano passado, na mesma época, 60% da produção já havia sido comercializada. A diferença de percentual, segundo eles, deve-se a dois fatores: a memória do produtor que retém o preço alto do ano anterior, e o fator capitalização. O produtor está capitalizado e não tem necessidade de vender imediatamente. MILHO O cenário para o mercado de milho é pouco animador. O comércio do cereal enfrenta como fatores baixistas: um teto de 22 milhões de toneladas anunciado pela Conab, uma logística péssima (não tem porto, não tem estrada, não tem armazém), uma sobra grande de milho no Mato Grosso que ajuda a empurrar os preços para baixo, dólar fraco, e consumo de etanol estagnado já há quatro anos. Dentro desse quadro pode-se prever que os produtores de frango, leite e suínos tendem a ingressar no paraíso com o preço das rações controlados. Já o produtor de milho não tem escolha. Ele precisa plantar para garantir a correta rotação do solo. Uma alternativa possível a esta situação poderia ser a China, que teve pequena quebra em função de chuvas, e que aumentou suas compras em 4 milhões de toneladas, pulando de 3 para 7 milhões de toneladas nas importações de milho nos últimos anos. Mas este fator já está precificado no mercado, de acordo com os operadores, que calculam um preço em torno de R$ 18,00 a R$ 22,00 como média para a saca de milho na próxima safra. FEIJÃO “Devido a redução da área plantada em função da troca pela cultura da soja, que vem apresentando bons preços, o mercado passou a operar com menor oferta de produto, ocasionando preços elevados, desde o produtor até o consumidor final. Os preços atuais deverão se manter até a próxima safra. Para 2014, caso se confirme a volta de área plantadas na região Nordeste, clima favorável na Argentina, e maior oferta de produto da China, a tendência é de preços semelhantes ao ano de 2012/2013”, opina o operador de mercado Dionei Fernando Drews, do quadro da Castrolanda. De acordo com o especialista, pelos números da Conab espera-se uma produção total em torno de 3,23 milhões de toneladas para a safra 2013/2014, o que representa 400 mil toneladas a mais que a safra anterior. Ele observa que a produtividade da lavoura de feijão vem aumentando devido a aplicação de tecnologias e qualidade de sementes utilizadas. “A área de plantio de feijão no Brasil só não é maior devido às boas perspectivas de outras culturas, como a soja, que possui maior liquidez”, informa Dionei. Entretanto ele adverte: “todos os envolvidos na cadeia produtiva do feijão devem se esforçar mais para estar no mercado competitivo e concorrido que é a cultura do feijão, para manter a oferta durante o ano visto que o consumo caiu de 17 kg per capita/ano em 2010 para 16 kg per capita/ano atualmente, para que a próxima safra possa fluir em condições normais”. Agroleite 9 10 Agroleite Negócios Agrícola CLIMA Negócios Leite Agrometeorologia prevê condições favoráveis para safra de verão :: Por Edison Lemos “A previsão climática indica a permanência da condição de NEUTRALIDADE da temperatura superficial do Pacífico para os próximos 3 meses (NOV-DEZ-JAN/2014), com uma probabilidade acima de 80%. Ou seja, as condições atmosféricas sobre a região de interesse da Castrolanda NÃO estarão sob a influência dos fenômenos climáticos La Niña ou El Niño durante a safra de verão 2013/2014. Considerando os meses seguintes (FEV-MAR-ABR/2014), os mesmos modelos de simulação continuam a indicar a condição de NEUTRALIDADE”. A boa notícia vem do setor de Agrometeorologia da Fundação ABC, assinada pelos pesquisadores Rodrigo Yoiti Tsukahara e Antonio do Nascimento Oliveira, com base em dados atualizados no último dia 25 de outubro de 2013. De acordo com os pesquisadores esta última atualização de previsão climática da precipitação e temperatura para a região de atuação da Cooperativa Castrolanda também indica que: •“Os volumes acumulados de precipitação variando entre a média histórica e um pouco abaixo durante o trimestre de NOV-DEZ/13-JAN/14 sobre grande parte da região de atuação do Grupo ABC; •Segundo a climatologia regional, dentro deste trimestre, o período de maior risco de veranicos de 10 e 15 dias está distribuído entre o mês de novembro e a primeira quinzena de dezembro. Após este período, os acumulados de precipitação tendem aumentar gradativamente no decorrer deste trimestre. •Alertamos para o risco crescente de temporais sobre a região do Grupo ABC, devido à formação de sistemas convectivos locais, muitas vezes acompanhados de ventos fortes e descargas elétricas, em especial a partir de Dezembro e Janeiro/2014. •Os valores de temperatura mínima devem variar entre a normal a um pouco acima da normal climatológica ao longo do mês de NOV/13 e predomínio em torno da média histórica durante os meses de DEZ/13 e JAN/14. •Por outro lado, os valores de tem- Portal do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico do Grupo ABC, com informações sobre a previsão climática, atualizada semanalmente e mensalmente. Fonte: http://sma.fundacaoabc.org.br/previsao_climatica/previsao_precipitacao peratura máxima devem ficar um pouco abaixo da média histórica durante o mês de NOV/13 e próximo a NORMALIDADE durante os meses de DEZ/13 e JAN/14 . Cabe ressaltar, que segundo a climatologia regional a estação da primavera tende apresentar grandes variações entre os valores absolutos de temperatura mínima e máxima. •A ocorrência de temperaturas máximas em torno de 30ºC na região do Grupo ABC (Cfb e Cfa) tendem a aumentar durante o trimestre analisado, favorecendo tardes mais abafadas”. O portal do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico do Grupo ABC disponibiliza mensalmente através do seu site (http://sma.fundacaoabc.org.br) e também pela área restrita ao cooperado da Fundação ABC, um relatório completo sobre o prognóstico das condições de precipitação e temperatura para o próximo semestre, atualizado até o dia 25 de cada mês. Este relatório mensal sobre a previsão climática, reúne para o associado um conjunto de informações extraídas de mais de 40 modelos dinâmicos e estatísticos de previsão climática, originários dos principais centros de pesquisa e operação meteorológica espalhados pelo mundo, conveniados junto a Fundação ABC. Cabe ao produtor fazer o uso desta informação para o planejamento de suas atividades! Agroleite Negócios Agrícola 11 CAMPO Os horizontes são extremamente bons :: Por Edison Lemos O produtor Roelof Rabbers se mostrava satisfeito com o andamento das lavouras de soja, milho e feijão, quase ao final do mês de outubro. Estava correndo tudo normal no plantio especialmente do milho e feijão, apenas com seca leve para lavoura de soja, em início de plantio. O único registro negativo ficava por conta do custo mais alto que diz ter observado para formar as lavouras. Roelof, que opta pelo plantio de soja transgênica, não mexeu nas suas áreas de cultivo de nenhuma das culturas de verão. Elas mantiveram-se estáveis, sem redução nem acréscimo. Olhando para o mercado vê a soja chegando no ponto de venda a preços praticamente iguais aos praticados atualmente, o milho com preços muito baixos, e o feijão alcançando em torno de R$ 120/R$ 150 a saca. De qualquer forma, considera que “o mercado é imprevisível, e o produtor um apostador permanente; nesse quadro, cabe torcer para que o clima ajude na produção de uma boa safra, porque só preço bom não resolve”. O produtor João Fernando Gabriel Taques começou a implantar a safra de verão com a cultura do milho, a partir de 1º de setembro, visando fazer a safrinha com feijão nesta mesma área já no final de janeiro/começo de fevereiro. Ele concluía o plantio da soja no primeiro dia de novembro na serra de Piraí, quando atendeu a reportagem. Embaixo da serra estava para começar a colheita de trigo, onde logo atrás entraria com o plantio de soja. A programação previa a manutenção das áreas de cultivo já praticadas: 400 hectares de milho e 1.300 hectares de soja. Apesar das variações de clima e de alguma chuva a mais em certos momentos, Fernando considerou as lavouras bem implantadas e se disse satisfeito com emergência observada. Do ponto de vista econômico, em relação ao mercado de milho, considerou: “pode ser que a gente não venha a ter um resultado em cima da comercialização tão satisfatório quanto esse ano que passou, porque o próprio milho já sinaliza um preço menor, o mercado está bem abastecido, existe um estoque grande no país. Mas milho e feijão é um mercado indefinido ainda, e isso muda”! Em relação ao mercado da soja lembrou que os produtores já tiveram momentos bons, mas mostrava-se mais tranqüilo quanto ao futuro : “nós já estamos com a parte do custo travada, com alguma margem estabelecida”, disse Fernando. Cooperado há 4 anos, João Fernando Taques informa que depois do ingresso na cooperativa tem seguindo rigorosamente as recomendações que ela tem colocado e que as produtividades vem aumentando, sucessivamente, o que é condição indispensável para permane- cer na atividade. “Então estamos tendo um respaldo muito grande com a Castrolanda, a própria Fundação ABC, nosso agrônomo de campo, os técnicos. Estamos satisfeitos com altos índices que estamos obtendo. Cada ano que passa a gente tem aumentado”, registra ele. Nesta safra, segundo ele, os custos vie- Mesmo assim o ânimo é positivo. “O agronegócio brasileiro hoje é o mais competitivo do mundo. Com a tecnologia, a eficiência dos agricultores, os horizontes –eu digo com convicção-- são extremamente bons”. Para ele, ram mais altos. o que vai valer mesmo são as produtividades. “Você tendo seu custo você pode estabelecer sua margem. Acho que o feijão, com boa produtividade, nos preços atuais vai existir remuneração na cultura. Pode ser que não se veja os preços do ano passado, mas tem que estar no jogo. E saber que os custos vieram mais altos, o que achata a tua margem. Então nós vamos ter que reverter em produtividade”, diz Taques. .............................................................................. Estamos tendo um respaldo muito grande com a Castrolanda, a própria Fundação ABC, nosso agrônomo de campo, os técnicos. Estamos satisfeitos com altos índices que estamos obtendo. Cada ano que passa a gente tem aumentado”. João Fernando Taques Produtor ..................................................................................... SAC 0800-421050 Serviço de Atendimento Castrolanda O SAC – Serviço de Atendimento Castrolanda é um meio de comunicação entre o público em geral, principalmente seus Cooperados, e a Cooperativa. Todo SAC é inserido no sistema da Cooperativa para encaminhamento a área de negócios responsável pelo atendimento, com prazo máximo de resposta de 05 (cinco) dias úteis, que poderá ser respondido pelo Presidente, Diretores, Superintendente e Gerentes das áreas de negócios, ou alguém designado para esse fim. Após a resposta será feita pesquisa sobre o grau de satisfação da resposta. Em reunião mensal da Diretoria Executiva, serão analisados os relatórios e gráficos, com o objetivo de medir e acompanhar todo o processo do SAC. Nesta oportunidade serão tomadas ações corretivas em relação as não conformidades evidenciadas. Negócios Agrícola DIA DO AGRÔNOMO Confraternização em noite especial U ma festa de confraternização preparada com esmero e carinho pela área agrícola da Castrolanda em parceria com a Bayer CropsCience, marcou a passagem do Dia do Engenheiro Agrônomo em Castro, na data de 12 de outubro, quando a profissão foi oficializada no país pelo presidente Getúlio Vargas, no ano de 1933. Acolhidos no Clube União e Progresso, agrônomos da antiga e nova geração do quadro da Castrolanda e convidados, acompanhados de suas esposas, ouviram o anfitrião, Márcio Copacheski, gerente da área agrícola, saudá-los e dizer: “Nossa profissão está íntimamente ligada ao dia-a-dia do agricultor. É uma relação de interdependência. Nós não existiríamos se não houvesse agricultura e agricultor. Então nos cabe também homenagear ao agricultor porque é por ele que nós existimos, e por ele é que desenvolvemos tudo aquilo que sabemos e fazemos”. O gerente também lembrou a todos que o Brasil é uma grande potência agrícola graças a essa fundamental parceria entre o agricultor e o agrônomo. “O papel do agrônomo”, enfatizou Márcio “se define com maior nitidez quando a agricultura demanda por melhorias, como produtividade e resultados. Nessa hora entra a ‘ciência agronômica’ contribuindo para que o agricultor obtenha melhores resultados. Foi assim que surgiu a biotecnologia, as grandes produtividades, a adaptação de cultivares de soja para todo país”. Copacheski lamentou entretanto que nem sempre a formação do profissional está de acordo com o que a sociedade e o agricultor precisam. Para ele esse é um desafio ao qual precisa-se estar atento. E as faculdades precisam manter um padrão de qualidade formando profissionais adequados à realidade e necessidades da agricultura regional e da tecnologia atual. A noite de confraternização teve como homenageado especial o engenheiro agrônomo Antonio Marques de Souza Neto, o Brazinha, e um show de humor com o artista regional Juca Bala. Fotos: Márcio Bueno 12 Sintonia fina “O agrônomo é o braço direito do produtor para trazer novas tecnologias e buscar as melhores alternativas dentro da propriedade. Quem acatar a opinião do agrônomo sempre vai para frente. No entendimento da direção da cooperativa os agrônomos tem atendido de maneira satisfatória as demandas do negócio agrícola. Porque nós estamos aumentando as produtividades e o convívio tem sido de bom entendimento entre os diversos quadros de profissionais de agronomia que assistem aos associados. Eu acho que agrônomo e produtor tem que se afinar nas duas pontas. É positivo contar com os dois no mesmo caminho, convivendo no entendimento e na harmonia”. (Roelof Rabbers - agricultor associado membro da diretoria da Castrolanda) Produtividade “O papel do agrônomo num cenário como o de Castro e região, onde a agricultura constitui a base da economia é muito importante. Quando a agricultura vai bem a cooperativa cresce, o agricultor cresce, o comércio da cidade se fortalece. Por isso o papel do engenheiro agrônomo na cadeia é importante. O desafio alimentar hoje é muito grande. Segundo projeções, analisando-se a área agricultável, produção, e crescimento da população, se não houver um forte incremento de produtividade, teremos muito mais pessoas passando fome no mundo, num futuro muito próximo. Então o papel do agrônomo é fundamental em função dessa demanda”. (Paulo Henrique Chiminacio de Oliveira – agrônomo formado pela UEPG, representante técnico de vendas da Bayer CropSience, empresa parceira da Castrolanda há 60 anos) Negócios Agrícola 13 Brazinha, 26 anos de profissão! Desafio permanente “Eu me realizo na Agronomia. É o que eu gosto de fazer. Ela me liga à biologia, à terra, à água, à natureza e às pessoas. O engenheiro agrônomo é peça-chave para promover o sucesso do agronegócio, a partir da aplicação do conhecimento científico e das técnicas agronômicas, visando obter maior rentabilidade das atividades. A profissão possui uma grande dinâmica e nos coloca desafios contínuos, visando superar índices de produtividade já alcançados. Nós estamos sempre buscando as melhores alternativas em termos de culturas e tecnologias para os agricultores assistidos. Como agrônomo eu me sinto prestigiado por este evento e pelo convívio com os colegas proporcionado pela área agrícola da Castrolanda, porque sei que estamos sendo reconhecidos pela importância do nosso papel no meio rural”. (Osvaldo Enrique Chiaradia – formado pela UFPel – 29 anos de exercício da profissão e passagem pela extensão rural no Oeste de Santa Catarina ) Pesquisa “Desde o começo da minha vida profissional eu dirigi a carreira, com mestrado e doutorado para o lado da pesquisa. Esse caminho sempre me atraiu. E hoje é uma satisfação exercer a função de pesquisador na Fundação ABC, trabalhando junto às cooperativas. Porque a pesquisa realizada quando passada diretamente às cooperativas ela é levada imediatamente ao produtor. É importante e compensador ver os resultados chegarem rapidamente ao produtor. A transferência de tecnologia é muito mais rápida dentro da parceria Fundação ABC e cooperativas, ao contrário da pesquisa pública que demora a chegar ao produtor” (Fabrício Povh – 10 anos de agronomia – pesquisador da Fundação ABC - formado na UEM – nascido em São Paulo – criado em Maringá – doutorado pela Esalq/SP ) Sustentabilidade “Eu quero parabenizar a todos os agrônomos pela data, e dizer que, como sócio da cooperativa temos um relacionamento bom com esses profissionais e uma integração muito boa com a Fundação ABC. O trabalho desenvolvido pelos agrônomos da pesquisa e da assistência no corpo a corpo com o produtor nos mantém em contato permanente e desenvolve a segurança necessária para confiarmos a eles nossas lavouras. O uso de novas tecnologias, a segurança das recomendações de tratamento, a preocupação em reduzir custos, o cuidado com a sustentabilidade, são todas questões ligadas diretamente ao trabalho desses especialistas no dia-a-dia conosco nas atividades agrícolas” (Alexander Mittelstedt – agricultor – Coordenador do Conselho Fiscal da Castrolanda) Experiência feliz “A minha área de atuação dentro da cooperativa é exatamente o que eu esperava. Trabalho dentro de uma estrutura sólida, com produtores que buscam aumentar produção, produtividade e renda, com a liberdade de fazer um trabalho muito bom neste sentido: trazer novas tecnologias dentro do conceito empregado pela Castrolanda. Estou bastante satisfeito, ainda tenho muito a aprender nessa área, mas me chama atenção para o futuro a parte de gestão de empresas, gestão de cooperativas, onde se vê muitas outras profissões atuando e poucos agrônomos. Quem tenha vivenciado todo esse contato com o produtor, que sabe o que é o dia-a-dia, poderia certamente contribuir nessa parte de gestão, assumindo alguma função nessa área. Acho que essa é uma experiência e um caminho possível”. (Fabio Siebert – agrônomo nascido e criado em Witmarsun - formado pela UEPG há 2,5 anos – atuando na Unidade de Itaberá) Brazinha recebe das mãos do gerente de negócios agrícola, Márcio Copacheski, a homenagem do Dia do Agrônomo. O convidado especial a dar seu testemunho de vida e profissão na noite de confraternização dos agrônomos, por muito tempo usou uma camiseta com a inscrição “Yes, We Can”. Agora não usa mais. Ela foi substituída por uma camisa que leva o logotipo da empresa em que trabalha. Mas ele ainda acha que todo agrônomo devia levar essa filosofia no peito. “Porque nós podemos fazer muita coisa no mundo como agrônomos”, garante. Aos 56 anos continua um sujeito agitado, espevitado, bem de acordo com o apelido que conquistou ao ingressar na Universidade de Passo Fundo: Brazinha!...Tomado de empréstimo ao personagem de uma revista de quadrinhos da época, e que hoje não existe mais. O que importa é que “pegou”. E Brazinha virou sinônimo de Antonio Marques de Souza Neto, nome abençoado no batismo, mas que poucos dominam. Depois que um infarto lhe pregou uma surpresa desagradável na Argentina durante uma pescaria, ele diz que ficou “mais light”, menos ansioso. E até já tem data certa para se aposentar: 02 de junho de 2016. Depois, garante, vai só pescar! E tratar dos 9 cachorros e uma dezena de pássaros que mantém no quintal de casa. Até essa data, entretanto, vai estar “no trecho”. Daqui pra lá e de lá pra cá. Como sempre incansável, falando alto e grosso, gesticulando muito, por trás do bigodão grisalho, marca indissociável de seu rosto moreno. Com a tradicional desenvoltura que o caracteriza, Brazinha contou aos convidados que nasceu em Castro, e formou-se agrônomo na Universidade de Passo Fundo (RS) em 1980. Fez estágio na Fundação ABC à época de Carlito Los e Hans Peeten. Trabalhou na Coopagrícola e Cooperativa Batavo, e em 1987 ingressou na ICI. Com o decorrer do tempo a empresa juntou-se a outras duas e virou Zêneca, que depois juntou-se com outras duas empresas e virou Syngenta. Enquanto isso passaram-se 26 anos de exercício profissional nas áreas de vendas, pesquisa, e desenvolvimento de mercado. Durante a palestra exibiu fotos mostrando o primeiro campo experimental do Grupo ABC, montado em Tibagi, e de trabalhos e projetos que desenvolve em vários ambientes com crianças, visando a preservação de meio ambiente. Lembrou trabalhos com grupos de produtores, e insistiu que “a profissão nos dá uma amplitude muito grande: podemos trabalhar com vaca, boi, cabrito, râ, soja, milho, indústria, laticínio”. Há 18 anos diretor da Associação de Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais, Brazinha critica o uso excessivo de aparelhos celulares na identificação de doenças de plantas e o “esquecimento” de práticas simples de agronomia como a “batida de pano” para coleta de lagartas em lavoura. Especialista na área de defensivos agrícolas, ele critica o que chama de “geração Glifosato”. Os agrônomos formados nos últimos anos, segundo ele, não sabem o que é herbicida, desconhecem Fusilade, Flex, Cobra, só sabem usar Glifosato. “Eles só sabem falar de transgenia, milho BT e Glifosato”. Não estão saindo preparados da faculdade. Tá faltando estágio”, advertiu. 14 Corporativo MEIO AMBIENTE Agricultura é parceira no Cadastro Ambiental Rural em Pernambuco Divulgação :: Por Patrícia Caron A participação estratégica do setor agrícola na implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi destacada pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Guilherme Cabral, na quarta-feira (20), em Recife, durante o lançamento do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) no Estado de Pernambuco. O sistema, que permite o registro eletrônico de imóveis rurais, pode ser acessado por meio do site www.car.gov. br, onde são solicitadas informações relacionadas a Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reserva Legal (RL) e vegetação nativa. “A parceria com agricultores, entidades representativas do setor e governo estadual é fundamental para a amplitude do processo de cadastramento”, disse Cabral durante o lançamento do Si- CAR em Recife. O secretário destacou, ainda, que o CAR é uma iniciativa que contribui, de forma legal, para que o agricultor familiar continue no campo produzindo e abastecendo milhares de famílias e auxiliando na redução das taxas de desmatamento. “O objetivo do Ministério do Meio Ambiente é fazer o cadastro junto com a agricultura, o que irá gerar benefícios para todos os envolvidos”, acrescentou. AGENDA Após os lançamentos do SiCAR nos Estados, está previsto para o próximo mês de dezembro a assinatura de ato normativo da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, definindo a data a partir da qual o CAR será considerado implantado. Após essa data, os produtores terão prazo de um ano, renovável por mais um ano, para cadastrar seu imóvel rural. Financiamento Bancário e Licenciamento Ambiental A exigência de LICENCIAMENTO AMBIENTAL está gerando incertezas para produtores, estudo e liberação das operações, tanto para os financiamentos já conhecidos, como para o recém lançado PCA – Programa de Construção e ampliação de Armazéns. As atividades abaixo identificadas tem legislação especifica e exigem licenciamento ambiental, ou seja licença prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação, quando não inseridas nesta listagem cabe dispensa de licenciamento, licenciamento ambiental simplificado ou autorização ambiental para obras diversas. 1. AGROTÓXICOS - ARMAZENADORAS E COMERCIALIZADORAS 2. ASSENTAMENTO E REFORMA AGRÁRIA 3. ATERRO SANITÁRIO 4. AVICULTURA 5. CARVÃO – licenciamento de fornos para produção de carvão 6. CAVACOS – licenciamento de picadores de lenha e resíduos 7. CASCALHEIRAS – pequenas explorações para prefeituras 8. CEMITÉRIOS 9. FUNDIÇÃO DE CHUMBO 10. DESPALHA DE CANA DE AÇÚCAR 11. DRENAGEM URBANA 12. ELETRIFICAÇÃO RURAL 13. EMBALAGEM PÓS CONSUMO DE ÓLEO LUBRIFICANTE 14. EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO e SUBESTAÇÃO 15. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 16. EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS em geral // aqui nesta categoria estão as unidades armazenadoras de cereais com capacidade superior a 500ton. 17. EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E DE SERVIÇOS 18. EMPREENDIMENTOS NÁUTICOS 19. FÁBRICA DO AGRICULTOR // aqui incluso Armazenamento de cereais até 500 ton, onde o licenciamento é simplificado. 20. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS // transporte, armaz., trat. e disposição final 21. INCINERADOR DE RESÍDUOS 22. LAVADORES DE VEÍCULOS 23. MINERAÇÃO 24. PIN – PROGRAMA DE IRRIGAÇÃO NOTURNA 25. PISCICULTURA – tanque, viveiro, pesque pague, açude, reservatório, alagado. 26. POSTOS DE COMBUSTÍVEIS, tanques de óleo diesel 27. QUEIMA DE RESÍDUOS EM CALDEIRA 28. RODOVIAS PAVIMENTADAS // manutenção de rodovias 29. SANEAMENTO // licenciamento de ETA, ETE, UGL, etc. 30. SERVIÇOS DE SAÚDE 31. SUINOCULTURA 32. TRANSPORTE Para fins de liberação de recursos junto as agencias financiadoras se faz necessária a apresentação da licença de instalação. Prazo e Ampliação Base legal: Resolução 65/2008. PRAZO LICENCIAMENTO “Art. 13. O IAP terá um prazo de 6 (seis) meses para análise e deferimento ou indeferimento de cada modalidade de licença ou autorização ambiental , a contar da data do protocolo do requerimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou Audiência Pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. § 1º A contagem do prazo previsto no ca- put deste artigo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou apresentação de esclarecimentos pelo empreendedor. Art. 73. As ampliações ou alterações definitivas nos processos de produção e/ou nos volumes produzidos pelas indústrias e ampliação ou alterações definitivas dos demais empreendimentos, requerem licenciamento simplificado ou licenciamento prévio, de instalação e de operação para a parte ampliada ou alterada, adotados os mesmos critérios do licenciamento” Crimes Ambientais Base legal: Lei 9.605/98 e Dec. 6514/2008 respectivamente; Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 66. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes: Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Art. 101. Constatada a infração ambiental, o agente autuante, no uso do seu poder de polícia, poderá adotar as seguintes medidas administrativas: I - apreensão; II - embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas; III - suspensão de venda ou fabricação de produto; IV - suspensão parcial ou total de atividades; V - destruição ou inutilização dos produtos, subprodutos e instrumentos da infração; e VI - demolição. § 1o As medidas de que trata este artigo têm como objetivo prevenir a ocorrência de novas infrações, resguardar a recuperação ambiental e garantir o resultado prático do processo administrativo 15 16 Corporativo RECONHECIMENTO Castrolanda entre as vencedoras do Prêmio Excelência de Gestão MULHERES EM AÇÃO Líderes cooperativistas participam pela 1ª vez da reunião do Conselho Estratégico da Castrolanda Na quarta-feira (13 de novembro) foi realizado uma reunião do Conselho Estratégico da Castrolanda, grupo reúne 49 integrantes. As líderes do programa Mulher Cooperativista participaram pela 1ª vez desta reunião. Entre as participantes Elsa Maria Kugler, Beth Rolim, Jentje Petter, Aline de Boer e Andreia Ap. Gerhards. Divulgação “Foi uma experiência muito bacana para todas nós. Ali são discutidas as projeções, números, investimentos próximos e futuros, surgiram questionamentos e também a oportunidade que tivemos de estar por dentro das estratégias da Cooperativa. Para nós foi super interessante poder participar, nos sentimos lisonjeadas por acompanhar de perto todas as apresentações e a Já tendo participado frequentemente de reuniões de produtores e assembleias Jentje Petter agora representando o grupo das Mulheres Cooperativistas acredita que a interação contribui para o desenvolvimento da cooperativa. “São visões diferentes, as mulheres são mais detalhistas e humanistas que os homens e em alguns aspectos essas características contribuem para o fortalecimento da família cooperativista e uma maior participação nas ações que agregam valor aos trabalhos e participação das mulheres na cooperativa. O convite da Diretoria para o nosso grupo foi enriquecedor e de enorme importância para todas nós”, finaliza ela. dente da C.Vale, Ademar Luiz Pedron, o presidente da Castrolanda, Frans Borg, e o presidente da Sicredi Parque das Araucárias, Clemente Renosto. OBJETIVO - Incentivar e reconhecer o esforço das cooperativas brasileiras com as melhores práticas de gestão e governança. Foi com este objetivo que o Sistema OCB, sob as orientações da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), lançou este ano o Prêmio Sescoop de Excelência de Gestão. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desta primeira edição. Entendemos o Prêmio como uma oportunidade para as cooperativas aprenderem umas com as outras. De forma intercooperativa, elas estão sendo chamadas a aprimorar suas práticas de gestão e ampliar a sua rede de relacionamentos. A ansiedade é grande em conhecer as grandes vencedoras desta primeira edição”, afirmou o presidente Sistema OCB, Márcio de Freitas. (Com informações do Informe OCB e Ocepar) Giselle Barth Quatro cooperativas paranaenses figuram entre as 28 vencedoras do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão: C.Vale, Sicredi Vale do Piquiri, Castrolanda e Sicredi Parque das Araucárias. A C.Vale conquistou o título de Destaque Governança, além de estar entre as melhores na categoria Faixa Prata, juntamente com a Sicredi Vale do Piquiri e outras cinco cooperativas de outras partes do País. Já a Castrolanda e a Sicredi Parque das Araucárias se classificaram na Faixa Bronze, que teve ao todo 18 vencedoras. A entrega da premiação aconteceu na noite desta terça-feira (19/11), no Centro de Eventos e Convenções da Associação Médica de Brasília, na capital federal. O evento contou com patrocínio do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), do Banco Cooperativo Sicredi (Bansicredi) e da Seguros Unimed. Entre os paranaenses presentes na solenidade estavam o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR, Gerson José Lauermann, o vice-presi- linguagem gerencial do sistema”, disse Elsa Maria Kugler. Corporativo 17 MUSEU Comunidade Castrolanda lança Giselle Barth Centro Cultural para contadores Foi lançado na quinta-feira (14 de novembro) durante um café da manhã no Memorial da Imigração Holandesa o projeto da comunidade - O Centro Cultural Castrolanda. O evento reuniu contadores com o objetivo de que estes profissionais possam orientar a população na Declaração de Imposto de Renda a contribuir e investir em projetos sociais e culturais locais. O Projeto (Pronac 13-0429) têm apoio do Ministério da Cultura com recursos a serem captados através os incentivos fiscais da Lei Rouanet, publicado em Diário Oficial em 25 de setembro. O valor aprovado para a construção do Centro Cultural é de R$ 3.576.133,76 e contempla a construção e equipagem do Museu Histórico de Castrolanda, que substituirá a Casa do Imigrante existente. A expectativa é que a obra seja concluída até 2015. "Com a aprovação temos permissão para captarmos recursos com incentivo fiscal, através os incentivos fiscais da Lei Rouanet. Esta Lei permite que pessoas físicas, realizem doações cujo incentivo fiscal abaterá até o limite de 6% do imposto de renda devido e para as pessoas jurídicas ou patrocinadoras até o limite de 4% do Imposto de Renda devido em ações culturais", disse Ina Nienhuys. Assim, além de ter benefícios fiscais sobre o valor do incentivo, esses apoiadores fortalecem as iniciativas culturais locais. “A nós contadores é incumbido uma responsabilidade social de promover estas informações a população que às vezes por falta de conhecimento recolhe seus impostos integralmente sem domínio de onde serão aplicados estes recursos. Então nós temos a missão de estender ao pagador de tributos nesta ala da legislação para que estes valores não sejam destinados a vala comum de impostos. Com este intuito jurídico de incentivo fiscal todo cidadão pode destinar parte desse recurso e saber onde será aplicado no nosso caso pode contribuir para termos mais um atrativo turístico na nossa cidade e com isso fomentar toda a cadeia com o desenvolvimento hoteleiro, gastronômico e investimentos que vão movimentar a cidade. Nós já percebemos com o Moinho ao longo destes anos quantas pessoas já atraiu, quantos eventos importantes tem sediado e a movimentação que gera para nossa cidade. Por isso entendo que o contador tem o papel fundamental de conscientizar as pessoas e contribuir para a disseminação do conhecimento e destinação destes impostos”, disse Carlos Kugler, contador na Castrolanda. Para beneficiar-se do incentivo a cultura em 2013 o cidadão deve contribuir até 31de dezembro deste ano. Entretanto poderá doar ou patrocinar no decorrer do projeto nos anos de 2014 até 30 de abril de 2015, fase de execução da obra. “O contribuinte interessado deve fazer o depósito em conta específica para este fim no Banco do Brasil em nome da Associação de Moradores da Castrolanda, proponente do Projeto, até o último dia útil de 2013. As contribuições podem ser em forma de doações ou patrocínios - o que diferencia as formas de dedução do imposto de renda e a exposição da marca no Museu. Os contadores possuem todo o conhecimento necessário para a orientação na declaração e o sistema dispõe das informações de for- ma segura para as obrigações legais a serem cumpridas”, orienta Pedro Guilherme Dekkers, coordenador de controladoria da Castrolanda. CENTRO CULTURAL - O investimento deve receber o nome de Centro Cultural Castrolanda e além de valorizar a cultura e preservar a história vai atender o constante crescimento dos interessados no turismo técnico, cultural e rural. PESSOA FÍSICA ||modelo completo|| Deposite o valor equivalente até 6% do imposto de renda devido PESSOA JURÍDICA ||lucro real|| Deposite o valor equivalente até 4% do imposto de renda ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DE CASTROLANDA BANCO DO BRASIL- 001 AGÊNCIA 04855 CONTA DE CAPTAÇÃO 33596-7 Mais informações: 42 3232.0110 18 Corporativo Castrolanda revela vencedores do concurso de fotografia A Cooperativa Castrolanda agradece a participação de todos os cooperados (as) pelas obras enviadas para o 3º Concurso de Fotografia “Castrolanda e o uso de tecnologias na produção”, tema escolhido para a edição 2013 do Prêmio. OBJETIVO: O objetivo é reunir as imagens da Castrolanda e das propriedades dos Cooperados nos diversos segmentos de atuação para divulgar o potencial produtivo. Johannes Wolter Strijker matrícula 444 ! s n é b a r a P Johannes Kassies // matrícula 903 Todas as fotos do concurso você confere no site da cooperativa w w w. c a s t r o l a n d a . c o o p . b r Adriano Renato Kiers // Matrícula 1331 Corporativo EDUCAÇÃO Escolas do Município visitam a Cooperativa Alunos do Programa Cooperjovem apresentaram trabalhos nos setores Alunos de oito escolas do Município de Castro participaram ontem (20) de uma visita na Castrolanda. A ação faz parte do fechamento do ano letivo e mais de 500 crianças tiveram a oportunidade de visitar vários setores da Cooperativa. O roteiro teve início com um tour pelo Parque Operacional. Logo após foram recebidos na área de Gestão de Pessoas e nas áreas corporativas. “Fizemos também uma ação de interação entre as escolas no Memorial onde cada uma teve a oportunidade de apresentar como tem trabalhado o programa Cooperjovem na Escola. Este ano evoluímos bastante com este assunto em sala de aula. As crianças trabalharam os valores da Castrolanda e isto para nós é muito importante, ter a oportunidade de trabalhar conceitos internos com crianças que amanhã ou depois poderão trabalhar na cooperativa ou em qualquer outra empresa e ter conhecimento dos valores que norteiam uma sociedade”, disse Rafael Dugonski, analista de Gestão de Pessoas. Dugonski valorizou também o trabalho da Secretaria de Educação do Município e o envolvimento com o Programa. “A Secretaria tem desenvolvido um trabalho muito pontual com as escolas envolvendo treinamento de professores, capacitando equipes neste tema tão importante que é o cooperativismo”. As crianças entusiasmadas participaram de dinâmicas e também apresen- Diolando Rinaldi, coordenador da área de TI taram trabalhos desenvolvidos em sala de aula com o tema Cooperativismo. Na Cooperativa responderam a pergunta do coordenador de Gestão de Pessoas, Amilton Pires Ribas: “Quem quer trabalhar na cooperativa quando crescer?”. “Foi um trabalho muito gratificante, envolvemos vários colaboradores da equipe Castrolanda e o brilho nos olhos das crianças e a espontaneidade são enriquecedores. A criança sonha o que quer ser quando crescer e cabe a nós adultos passar os melhores conceitos e exemplos para termos uma geração promissora de bons profissionais e que faça a diferença no mercado de trabalho”, disse Amilton. Larissa Rentz Babi vencedora do concurso de redação CONCURSO DE REDAÇÃO - Os professores em sala de aula realizaram um concurso de redação com o tema “A cultura da cooperação pela água e pela vida”e a vencedora foi premiada na Castrolanda. Larissa Rentz Babi, da Escola Bernardo Litzinger com o título “A água de todos”. COOPERJOVEM - As escolas que participaram desta ação fazem parte do programa Cooperjovem em parceria com a Secretaria de Educação e trabalham durante todo o ano letivo noções de cooperativismo. Escolas participantes: TRONCO, JARDIM BELA VISTA, VILA DO ROSÁRIO, BERNARDO LITZINGER, LINEU, CAIC, RELINDES e DALILA AYRES. Paulo Alberto Machinski, coordenador da área Administrativo Financeiro Amilton Pires Ribas, coordenador da área de Gestão de Pessoas 19 LA NÇ AM EN TO 20 PASTEURIZADOR SULINOX PARA AS SUAS BEZERRAS CRESCEREM MAIS SADIAS E A SUA PRODUÇÃO TAMBÉM. A Sulinox está lançando um produto que vai gerar Características do produto: mais aproveitamento e economia na alimentação Confeccionado essencialmente em aço inox das suas bezerras. 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