Videoaulas de suporte básico de vida (SBV)
Videoaula 2
Temas abordados:
• Atuação inicial de suporte básico de vida da vítima
• Técnica de extensão da cabeça e elevação do maxilar inferior
• Posição lateral de segurança
Texto de apoio:
Etapas a seguir na atuação inicial de suporte básico
de vida da vítima:
Garantir condições de segurança
Avaliação do estado de consciência
Vítima responde
– Manter posição da
vítima.
– Realizar exame
secundário.
– Dar o alerta.
– Reavaliar
frequentemente.
Vítima não responde
– Colocar vítima de costas; gritar por ajuda.
– Extensão da cabeça com elevação do maxilar
(abrir vias respiratórias).
– Avaliar função respiratória (10 s) (ver, ouvir, sentir).
Ventilação eficaz
– Colocar a vítima em posição
lateral de segurança.
Ventilação não eficaz
ou ausente
– Compressões torácicas
(iniciar com 30 compressões,
seguidas de 2 insuflações,
repetindo a sequência,
enquanto necessário).
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Técnicas básicas de suporte de vida I: extensão da cabeça e elevação do maxilar inferior
1) Com a vítima deitada de costas, apoiar uma mão na testa, deixando o indicador e o polegar livres para poderem apertar e fechar as narinas da vítima se for necessário efetuar
insuflações.
2) Inclinar a cabeça suave e ligeiramente para trás.
3) Dois dedos da mão livre (indicador e médio) colocam-se abaixo do maxilar inferior,
empurrando ligeiramente para cima.
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Técnicas básicas de suporte de vida II: técnica da elevação/impulsão da mandíbula
Procedimento a adotar:
1) Colocar a vítima em decúbito dorsal, com o socorrista posicionado atrás dos ombros
da vítima, apoiado nos joelhos e braços.
2) Colocar as mãos lateralmente no rosto da vítima (uma de cada lado), apoiando os
dedos indicador e médio na curva posterior de cada lado da mandíbula.
3) Fazendo pressão na zona de articulação da mandíbula com o maxilar, empurrar a
mandíbula para cima.
Técnicas básicas de suporte de vida III: posição lateral de segurança (PLS)
A PLS garante à vítima uma posição de estabilidade e conforto, mantendo uma adequada
ventilação e possibilitando que, em caso de vómito, não ocorra aspiração do mesmo.
Além disso, permite que facilmente se recoloque a vítima deitada de costas com grande
rapidez, caso seja necessário, por exemplo, atuar face a uma paragem cardíaca ou respiratória. Em caso de inconsciência, a vítima deve sempre ser colocada em PLS.
1) Remover óculos, relógio e pulseiras que possam causar lesões.
2 ) Colocar a vítima deitada de costas e pernas esticadas.
3) Ajoelhando ao lado da vítima, colocar o braço desta mais próximo de si para cima,
esticado, paralelo à cabeça e com a palma para cima.
4) Segurando na mão do braço do lado oposto, cruzar o mesmo por cima do corpo de
modo a ficar com a mão ao lado da cabeça (no lado oposto ao do braço), com a
palma virada para fora.
5) Colocando a mão do socorrista na zona do joelho da vítima do lado oposto ao que se
encontra, puxar de modo a fletir a perna da vítima.
6) Usando ambas as mãos, puxar a vítima em direção a si de modo a virá-la lateralmente.
7) Estabilizar a posição, verificando que a cabeça se encontra em extensão, a mão
debaixo da face e a perna de cima dobrada num ângulo de cerca de 90°.
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Esta técnica destina-se a permitir a abertura das vias aéreas, tal como a anterior, de
modo a possibilitar a respiração/insuflação. Deve ser utilizada em casos de suspeita de
fratura cervical; com bebés, quando houver dificuldade em ventilar a partir de uma
posição neutra em decúbito dorsal; com crianças em que a extensão da cabeça não seja
eficaz.
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Suporte básico de vida: videoaula 2 ()