Assibge Núcleo São Paulo Assibge Núcleo São Paulo (11) 3078-5921/3078-5829 (11) 3078-5921/3078-5829 [email protected]; [email protected] [email protected]; [email protected] O 08 DE MARÇO é um momento importante para relembrar histórias de resistência das mulheres e evidenciar sua luta por igualdade e direitos. São muitos os avanços e conquistas, mas a sociedade capitalista, já marcada por injustiças, continua estimulando o machismo para superexplorar e oprimir a mulher. MERCADO DE TRABALHO: cultura de que a mulher, pela MULHERES CONTINUAM possibilidade da gravidez e pelo GANHANDO MENOS QUE OS cuidado materno, representa uma HOMENS potencial perda produtiva. Uma discriminação falaciosa e que reforça O estudo "Estatísticas de Gênero a injusta e machista exclusividade da - Uma análise dos resultados do responsabilidade da mulher na criação Censo Demográf i co 2010" 1 , dos filhos, ferindo diretamente a divulgado pelo IBGE em 2014, autonomia feminina. indica que as mulheres, embora O MACHISMO MATA TODOS OS estudem mais, continuam DIAS! ganhando menos que os homens, A mulher não sofre exploração e auferindo, em média, 68% do opressão só no trabalho, mas também rendimento dos homens. E por mais no próprio lar. A pesquisa do que sejam maioria no mercado de DataSenado "Violência Doméstica e trabalho, o mesmo estudo aponta que Familiar Contra a Mulher"2, realizada a proporção de mulheres com carteira em 2013 estimou que mais de 13 de trabalho assinada foi de 39,8% em milhões de mulheres já sofreram 2010, inferior ao observado para os algum tipo de agressão em ambiente homens - 46,5%. A inserção mais familiar. 31% delas ainda convivem lenta ao mercado formal indica que as com o agressor e boa parte destas mulheres têm menos acesso aos continua sofrendo algum tipo de direitos trabalhistas garantidos por lei. violência. Outro fator que impõe A agressão chega ao seu extremo desvantagens às mulheres no todos os dias no Brasil. O estudo mercado de trabalho é a persistente O 08 DE MARÇO é um momento importante para relembrar histórias de resistência das mulheres e evidenciar sua luta por igualdade e direitos. São muitos os avanços e conquistas, mas a sociedade capitalista, já marcada por injustiças, continua estimulando o machismo para superexplorar e oprimir a mulher. MERCADO DE TRABALHO: cultura de que a mulher, pela MULHERES CONTINUAM possibilidade da gravidez e pelo GANHANDO MENOS QUE OS cuidado materno, representa uma HOMENS potencial perda produtiva. Uma discriminação falaciosa e que reforça O estudo "Estatísticas de Gênero a injusta e machista exclusividade da - Uma análise dos resultados do responsabilidade da mulher na criação Censo Demográfico 2010", dos filhos, ferindo diretamente a divulgado pelo IBGE em 2014, autonomia feminina. indica que as mulheres, embora O MACHISMO MATA TODOS OS estudem mais, continuam DIAS! ganhando menos que os homens, A mulher não sofre exploração e auferindo, em média, 68% do opressão só no trabalho, mas também rendimento dos homens. E por mais no próprio lar. A pesquisa do que sejam maioria no mercado de DataSenado "Violência Doméstica e trabalho, o mesmo estudo aponta que Familiar Contra a Mulher"2, realizada a proporção de mulheres com carteira em 2013 estimou que mais de 13 de trabalho assinada foi de 39,8% em milhões de mulheres já sofreram 2010, inferior ao observado para os algum tipo de agressão em ambiente homens - 46,5%. A inserção mais familiar. 31% delas ainda convivem lenta ao mercado formal indica que as com o agressor e boa parte destas mulheres têm menos acesso aos continua sofrendo algum tipo de direitos trabalhistas garantidos por lei. violência. Outro fator que impõe A agressão chega ao seu extremo desvantagens às mulheres no todos os dias no Brasil. O estudo mercado de trabalho é a persistente preliminar do Ipea "Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil" 3, divulgado em 2013, estimou que, no período 2009-2011, ocorreram, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano. Ou seja, a cada uma hora e meia, uma mulher morreu por ser mulher. A GANÂNCIA DAS ELITES TAMBÉM É UMA VIOLÊNCIA ÀS MULHERES Os interesses dos grupos que detêm o poder econômico no país impõem ao povo e, em especial, às mulheres uma situação social degradante. A pressão do mercado financeiro aos governos continua eficaz em garantir quase metade do orçamento federal ao pagamento da dívida pública, que vai direto para o bolso de banqueiros e especuladores, enquanto gastos sociais para construção de creches, saúde à mulher e educação são reduzidos ou postos em segundo plano. A falta d'água em São Paulo, consequência da destinação de grandes lucros aos acionistas estrangeiros da Sabesp, é um afronta aos direitos humanos e multiplica os problemas enfrentados pelas mulheres no dia a dia, já que elas também carregam responsabilidade maior nos afazeres domésticos e cuidados com a família. Somam-se a isso o aumento da tarifa do transporte público, na conta de energia e dos produtos e serviços básicos, uma série de dificuldades que nos afastam de um contexto de vida realmente digno. Considerando esse cenário, neste 8 de Março, o ASSIBGE-SN/Núcleo São Paulo conclama a todxs xs trabalhadorxs a fortalecermos as bandeiras de luta das mulheres, combatendo a exploração, a violência e o machismo, em sintonia com a importante luta da classe trabalhadora, em busca de uma s o c ie d ad e on d e pr e va l eç a a dignidade, a justiça e a liberdade de todos/as. PARA SABER MAIS: 1. IBGE. Estatísticas de Gênero. Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014. Disponível em <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/ liv88941.pdf>. 2. BRASIL. Senado Federal. Secretaria de Transparência. Data Senado. Violência doméstica e Familiar contra a mulher. Brasília: Senado Federal, 2013. Disponível em <http:// www.senado.gov.br/senado/datasenado/pdf/datasenado/DataSenado -PesquisaViolencia_Domestica_contra_a_Mulher_2013.pdf>. 3. GARCIA, L.P. et al. Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil. 2013. Disponível em < h t t p : / / w w w . i p e a . g o v . b r / p o r t a l / i m a g e s / s t o r i e s / PDFs/130925_sum_estudo_feminicidio_leilagarcia.pdf> preliminar do Ipea "Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil" 3, divulgado em 2013, estimou que, no período 2009-2011, ocorreram, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano. Ou seja, a cada uma hora e meia, uma mulher morreu por ser mulher. A GANÂNCIA DAS ELITES TAMBÉM É UMA VIOLÊNCIA ÀS MULHERES Os interesses dos grupos que detêm o poder econômico no país impõem ao povo e, em especial, às mulheres uma situação social degradante. A pressão do mercado financeiro aos governos continua eficaz em garantir quase metade do orçamento federal ao pagamento da dívida pública, que vai direto para o bolso de banqueiros e especuladores, enquanto gastos sociais para construção de creches, saúde à mulher e educação são reduzidos ou postos em segundo plano. A falta d'água em São Paulo, consequência da destinação de grandes lucros aos acionistas estrangeiros da Sabesp, é um afronta aos direitos humanos e multiplica os problemas enfrentados pelas mulheres no dia a dia, já que elas também carregam responsabilidade maior nos afazeres domésticos e cuidados com a família. Somam-se a isso o aumento da tarifa do transporte público, na conta de energia e dos produtos e serviços básicos, uma série de dificuldades que nos afastam de um contexto de vida realmente digno. Considerando esse cenário, neste 8 de Março, o ASSIBGE-SN/Núcleo São Paulo conclama a todxs xs trabalhadorxs a fortalecermos as bandeiras de luta das mulheres, combatendo a exploração, a violência e o machismo, em sintonia com a importante luta da classe trabalhadora, em busca de uma s o c ie d ad e on d e pr e va l eç a a dignidade, a justiça e a liberdade de todos/as. PARA SABER MAIS: 1. IBGE. Estatísticas de Gênero. Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014. Disponível em <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/ liv88941.pdf>. 2. BRASIL. Senado Federal. Secretaria de Transparência. Data Senado. Violência doméstica e Familiar contra a mulher. Brasília: Senado Federal, 2013. Disponível em <http:// www.senado.gov.br/senado/datasenado/pdf/datasenado/DataSenado -PesquisaViolencia_Domestica_contra_a_Mulher_2013.pdf>. 3. GARCIA, L.P. et al. Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil. 2013. Disponível em < h t t p : / / w w w . i p e a . g o v . b r / p o r t a l / i m a g e s / s t o r i e s / PDFs/130925_sum_estudo_feminicidio_leilagarcia.pdf>