UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 CONTROLO DE QUALIDADE DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 2007/2008 2º SEMESTRE PROFESSOR: JOSÉ CARLOS ANTUNES MARQUES A GESTÃO DA QUALIDADE ASSOCIADA À QUALIDADE DOS SERVIÇOS E AO BANCO ESPÍRITO SANTO GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES 1 UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 2 ÍNDICE 1. Introdução 2. Qualidade dos serviços 2.1 Como desenvolver um sistema de serviço ao cliente 2.2 Custos de Qualidade 3. Banco Espírito Santo 3.1 Os antepassados 3.2 Missão da empresa e respectivos objectivos estratégicos 3.3 Qualidade nos serviços 3.4 Ferramentas de qualidade 3.5 Certificação de qualidade 3.6 Auditorias 3.7 Colaboradores 3.8 Sistema de qualidade 4. Inovação e o BES 4.1 Inovação DO BES 4.2 Cartão da Selecção 5. Conclusão 6. Considerações Finais 6.1 Bibliografia 6.2 Identificação GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 3 1. INTRODUÇÃO Todos nós somos a favor de uma boa qualidade e contra a má qualidade. O trabalho bem feito, pertence à nossa cultura. Todos os tipos de empresa existem para de alguma maneira satisfazerem as necessidades do ser humano. Portanto, todos têm o objectivo de qualidade em comum. Contudo, nem todas as empresas conseguem alcançar os seus objectivos de qualidade e muitas vezes fornecem produtos que ficam abaixo das necessidades e expectativas dos consumidores. As preocupações com a qualidade sempre existiram e são de certo modo intrínsecas à natureza humana. No período em que as pessoas produziam para consumo próprio, a qualidade podia ser entendida como comida simples e boa, sobrevivência, abrigo e bem-estar., que eram conseguidas através de uma habilidade própria, muita energia e persistência. Hoje em dia, os consumidores não têm possibilidade de influenciar directamente grande parte dos produtos que consomem. Os consumidores exigem quantias acrescidas da qualidade dos produtos. A garantia da qualidade tornou-se uma tarefa complexa! Como alunos do curso de Gestão / Economia, a organização das empresas o sistema de qualidade implementado nas mesmas, e a qualidade dos serviços são aspectos relevantes e indispensáveis que iremos desenvolver, posteriormente neste trabalho. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 4 O Banco Espírito Santo insere-se deste modo neste contexto. Considerámos pertinente realizar uma entrevista com a empresa O aprofundamento dos conceitos relativos à qualidade, a sua aplicação prática e o estudo dos casos, caracterizam o nosso esforço, empenho e dedicação ao longo de todo este projecto. 2. QUALIDADE DOS SERVIÇOS A qualidade e o serviço, são os meios para atingir o fim, que é a satisfação e o regresso do cliente. O objectivo de uma empresa, não deve ser produzir um produto ou um serviço de qualidade, mas deve sim criar um cliente satisfeito e leal, que volte sempre! Desta forma, dar um serviço de alta qualidade ao cliente, são os meios para atingir o fim principal. 2.1 COMO DESENVOLVER UM SISTEMA DE SERVIÇO AO CLIENTE Antes de medir o nível de serviço ao cliente, é necessário ter em prática um sistema de serviço ao cliente. De outro modo, não será possível medir a satisfação do cliente. De seguida, apresentam-se sete passos, para desenvolver um sistema bem sucedido de serviço ao cliente, bem como algumas técnicas que podem ser utilizadas para implementar um serviço ao cliente e melhorar a qualidade de qualquer empresa. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 5 1º PASSO: COMPROMISSO TOTAL DA ADMINISTRAÇÃO Os programas de serviço ao cliente e de melhoria de qualidade só serão bem sucedidos quando houver um compromisso total da administração, que deve começar a partir do cargo mais alto da empresa. O presidente, o presidente do conselho ou o dono, devem desenvolver e demonstrar uma visão mais clara do que irá ser o sistema de qualidade de serviço, como irá ser implementado, o que o pessoal deverá esperar acerca da sua implementação, como será usado para satisfazer e cativar os clientes e como será apoiado. Este compromisso total da administração deverá começar por uma descrição relacionada com a qualidade do serviço. 2º PASSO: CONHECER BEM OS CLIENTES É muito importante fazer todos os possíveis para conhecer e compreender bem os clientes. Há quem diga, que devemos conhecer melhor os clientes que nós próprios, o que significa conhecer os gostos dos clientes em relação aos nossos produtos; as alterações que gostariam de ver feitas; as suas necessidades, desejos e expectativas (actuais e futuras); o que os motiva a comprar ou a mudar de fornecedores; o que deverá ser feito para satisfaze-los, cativá-los e torná-los clientes habituais… 3º PASSO: DESENVOLVER PADRÕES DE DESEMPENHO DO SERVIÇO DE QUALIDADE O serviço ao cliente, a qualidade e a qualidade de serviço parecem ser tópicos inatingíveis, por serem baseados na percepção. No entanto, têm aspectos tangíveis e visíveis, que podem ser geridos e GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 6 medidos. Por exemplo, os clientes não gostam de esperar que o telefone seja atendido ou de serem colocados em espera por um longo período de tempo. Quanto tempo é preciso esperar para que o telefone seja atendido? Quantas chamadas são transferidas ou quantos passos no direccionamento automático são necessários para responder a uma questão ou resolver uma queixa do cliente? 4º PASSO: CONTRATAR, FORMAR E RECOMPENSAR OS FUNCIONÁRIOS COMPETENTES Um bom serviço ao cliente e um desempenho com qualidade, que resultam na satisfação e no regresso do cliente, só podem ser postos em prática por pessoas competentes e qualificadas. O seu serviço de qualidade é tão bom quanto o pessoal que o põe em prática. Se pretendemos que o nosso negócio seja bom para as pessoas, o que é um requisito para o sucesso no actual mundo dos negócios, então deveremos contratar boas pessoas. Uma vez contratadas, dar-lhes uma boa formação é muito importante, para que possam dar um bom serviço ao cliente e para fazerem bem as coisas à primeira, certificando-se que compreendem os padrões da empresa, no que concerne o desempenho da qualidade do serviço e a expectativa dos clientes quanto à qualidade do mesmo. Depois de formados, deverão ser bem recompensados. Forme-os e recompense-os bem. Afinal, eles são o contacto inicial da empresa com o cliente. Para os clientes os empregados são a empresa. Se derem um mau serviço, o cliente pensa que toda a empresa fornece um mau serviço. • Finalmente, dê poder de decisão aos empregados e faça o melhor para satisfazer os clientes. Os empregados não têm de GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 7 ir procura do gerente, sempre que o cliente faça uma pergunta, faça uma troca ou queixa ou queira apenas o seu problema resolvido. Há diversas histórias acerca de empregados que tomaram decisões contrárias à política da empresa, mas isso satisfez e garantiu o regresso do cliente e, no final de contas, tanto um como outro acabaram por ganhar. • Ao colocar funcionários em contacto directo com o cliente, os meSmos terão de ter uma autoridade a par de uma enorme responsabilidade. Devem poder fazer tudo para satisfazer o cliente. 5º PASSO: RECOMPENSAR O CUMPRIMENTO DA QUALIDADE DO SERVIÇO Reconhecer, recompensar e reforçar sempre o alto desempenho da qualidade do serviço, pelos funcionários e clientes! Providenciar incentivos psicológicos e financeiros, ajudá-los-á a ficarem motivados, para tentarem fazer cada vez mais e melhor! As pequenas vitórias, deverão ser recompensadas da mesma forma como se fossem grandes vitórias. 6º PASSO: MANTER-SE PERTO DOS CLIENTES A relação com o cliente, consolida-se depois de uma compra feita. Mostre-lhes que se preocupa com eles e que apoia as suas compras, certificando-se que ficam satisfeitos descobrindo o que será necessário fazer para manter a satisfação e fidelidade dos clientes. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 8 7º PASSO: TRABALHAR SEMPRE PARA MELHORAR O SERVIÇO Depois de estabelecer laços de amizade e de acessibilidade, o trabalho deve continuar, sempre para melhorar o serviço ao cliente e o desempenho da qualidade. Os clientes inicialmente satisfeitos, vão notar o esforço de tentar melhorar continuadamente a qualidade do serviço, como algo muito satisfatório. Os clientes, são a melhor fonte de informação de como melhorar o serviço. Além disso, implementando recomendações e sugestões, os clientes verão como os tem ainda em maior estima. O resultado é que aumentarão o volume de negócios, facto que significa clientes mais satisfeitos, pessoal mais bem disposto e maiores lucros! A Qualidade do serviço paga, não custa! Ao trabalhar com intuito de fornecer a melhor qualidade de serviço possível, tal como é definida pelos clientes, estes serão os mais leais e satisfeitos clientes, dentro do ramo! Quando tal acontece, o crescimento, a expansão e o aumento do lucro da empresa, desenvolver-se-á pró si próprio! 2.2 CUSTOS DE QUALIDADE Tal, como qualquer melhoria em qualquer que seja a organização, isto implica custos adicionais para a empresa, sendo estes: • CUSTOS DE DESEMPENHO – O custo de um bom desempenha à primeira vez. É um custo associado à produção de algo livre de erros e que não precise ser refeito ou trabalhado de novo. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 • 9 CUSTOS DE REFAZER OU DE FRACASSAR – O custo de fazer algo vezes sem conta. Reparar, trabalhar de novo e corrigir erros, pode significar mais de 50 por cento de custos da empresa. Outro factor a ser incluído é o custo de retribuir ou reparar coisas ao cliente. • CUSTOS DE DETECÇÃO – O custo de detectar ou descobrir problemas de qualidade. Inclui custos de inspecção, salários e outros procedimentos extra, que contribuem para detectar problemas ainda no seio da empresa. • CUSTOS DE PREVENÇÃO – O custo de identificar danos de qualidade, antes de chegarem à vulgarmente chamada fase de inspecção de qualidade ou de controlo de qualidade. Estes custos são minimizados sempre que um trabalhador conseguir inspeccionar o seu próprio trabalho. Estes custos podem ser incorporados no factor de detecção de custos. Estes são os quatro factores que devem ser analisados, de modo a determinar os custos de má qualidade Quando se combinam todos os factores relativos aos custos de um mau serviço ao cliente e de uma má qualidade, começamos a perceber quão importante é oferecer o melhor dos dois. Podemos perder muito dinheiro, mas não é com medidas de corte orçamental e de contenção de despesas que podemos recuperá-las. É rara a empresa que aumenta a qualidade e o serviço ao cliente reduzindo os seus custos. Contudo, as empresas que melhorem a qualidade e o serviço ao cliente apercebem-se também de uma contenção de custos e aumento dos lucros. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 10 3. BANCO ESPÍRITO SANTO 3.1 OS ANTEPASSADOS O Banco Espírito Santo tem a sua origem na actividade negocial do cambista José Maria do Espírito Santo e Silva que em 1869 exercia, em nome individual, o comércio de revenda da lotaria espanhola. Os sucessos nos negócios levaram-no a abrir um segundo estabelecimento em 1880. A partir de 1884, fundou várias Casas Bancárias. Faleceu a 24 de Dezembro de 1915; assim a firma dissolveu-se e, com o activo e passivo, fundou-se a Casa Bancária Espírito Santo Silva & Cª. constituída pelos herdeiros e antigos sócios, sob a gerência do seu filho mais velho, José Ribeiro do Espírito Santo e Silva. Em 9 de Abril de 1920 a Casa Bancária passou a sociedade anónima com o nome de Banco Espírito Santo (BES). Em 1932, Ricardo Espírito Santo e Silva ascendeu ao lugar de Presidente da Direcção do Banco, sucedendo a seu irmão. A implementação de um renovado modelo de gestão e o início de uma prolongada fase de expansão da economia portuguesa, foram condições necessárias para que o Banco Espírito Santo, antes do final da década, fosse já o primeiro banco privado português. Condição reforçada na fusão, em 1937, com o Banco Comercial de Lisboa (fundado em 1875) que deu origem ao Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa (BESCL). GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 11 Nos anos que se seguiram o BESCL consolidou a posição de líder incontestado da banca portuguesa. Depois de exercer papel de grande relevo no decorrer dos anos da 2ª Guerra Mundial, as suas actividades centraram-se no apoio ao desenvolvimento económico e no esforço de modernização da indústria. Em 1955, Manuel Espírito Santo e Silva, desde 1932 Secretário Geral do Banco, sucede no cargo de Presidente do Conselho de Administração, por falecimento do seu irmão Ricardo. Até meados da década de 70, o Banco reforçou a sua participação na área internacional. Em 1973, de parceria com o First National City Bank of New York, fundou o Banco Inter-Unido, em Angola. Em 1966 o BESCL adquiriu a Casa Bancária Blandy Brothers a operar no Funchal, vinte anos depois de, nos Açores, ter realizado semelhante operação com a Caixa de Crédito Micaelense (de Ponta Delgada). Em Março de 1973 Manuel Ricardo Espírito Santo e Silva, por falecimento de seu pai, sucedeu-lhe na Presidência do Conselho de Administração. Em 1975 fundaram a Espírito Santo International Holding, com sede em Luxemburgo, e um capital inicial de US$ 20.000, sociedade que, em 1984, deu origem a uma nova holding para a área financeira, a Espírito Santo Financial Group - ESF(G) Na sequência da abertura da actividade bancária à iniciativa privada, o regresso a Portugal iniciou-se em 1986, quando o GES, em ligação com a Caisse Nationale du Credit Agricole e o apoio de um núcleo duro de accionistas portugueses, constituiu o Banco Internacional de Crédito (BIC). Depois de ter recuperado o Banco, o GES iniciou um conjunto de projectos de reorganização administrativa, de modernização GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 12 tecnológica e informática, e de melhoria do atendimento e da qualidade do serviço. Em 1992, o BES passou a operar no mercado espanhol com uma rede de 17 balcões e, em 1995 abriu em Macau o Banco Espírito Santo do Oriente (BESOR). Em Agosto de 1999, a sua designação social foi alterada para Banco Espírito Santo (BES). Em Julho de 2002, o Banco Espírito Santo dos Açores iniciou a sua actividade, sendo detido pelo Banco Espírito Santo (maioritariamente) e pela Caixa Económica da Misericórdia de Ponta Delgada. Em Janeiro de 2004 as subsidiárias do BES, Espírito Santo Activos Financeiros e Banco Espírito Santo (Espanha) chegaram a acordo para a aquisição da totalidade do capital das unidades de gestão de activos (Lusogest, SGIIC e Lusopensiones, SGFP) do Banco Simeón (Grupo CGD em Espanha). No mês seguinte deu-se o lançamento do "BES 360º", o novo conceito de abordagem comercial ao segmento "Affluent", ao mesmo tempo que foi concluído o processo de fusão por incorporação das sociedades Euroges, Besleasing Mobiliária e Besleasing Imobiliária numa nova empresa denominada Besleasing e Factoring, S.A. Em Fevereiro de 2005 o BES informa o mercado que aumentou de 3,56% para 6,74% a sua participação directa no capital social votante do Banco Bradesco, S.A., passando a deter, no total, 3,39% do capital social total do Bradesco. Em Abril, a Caja Castilla de la Mancha (CCM) e o Banco Espírito Santo de Investimento subscrevem em Toledo um protocolo de colaboração para o desenvolvimento das respectivas actividades em áreas de negócio de interesse comum. Em Junho e de acordo com o Estudo publicado pela Interbrand, reputada consultora internacional nos domínios de brand management e brand valuation, a marca Banco Espírito Santo é avaliada em 813 milhões de euros. Em Agosto o BES torna-se o primeiro Grupo financeiro GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 13 português a aderir aos "Princípios do Equador", um conjunto de procedimentos utilizados voluntariamente por instituições financeiras na gestão de questões sócio-ambientais associadas a operações de project finance com valores superiores a 50 milhões de dólares. Em Janeiro de 2006, o Banco Espírito Santo concretiza a renovação da sua identidade corporativa, que se traduziu na alteração da imagem em todos os suportes em que é comunicada. A 20 de Fevereiro o Banco Espírito Santo anuncia que pretende submeter para aprovação em Assembleia Geral de 17 de Abril uma proposta de aumento de capital de 1 500 milhões de euros para 2 500 milhões de euros e, a 24 desse mesmo mês, anuncia os objectivos estratégicos para o triénio 2006-2009. A 12 de Maio, o BES informa o mercado sobre a proposta vinculativa de aquisição do Banco Urquijo, em Espanha; no dia 20 do mesmo mês o BES lança uma campanha única de apoio à Selecção Nacional de Futebol, intitulada "A Mais Bela Bandeira do Mundo" e entra para o Guiness Worl Records por ter realizado a maior bandeira humana do mundo com 18 788 participantes e com a originalidade de ser totalmente constituída por mulheres. No dia 30 é concluído o processo de fusão por incorporação da Crediflash no BES. 3.2 MISSÃO DA EMPRESA E RESPECTIVOS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS O Grupo Banco Espírito Santo tem por objectivo central da sua actividade a criação de valor para Clientes, Colaboradores e Accionistas. Entende como primeira e fundamental missão alinhar uma estratégia de reforço constante e sustentado da sua posição competitiva no mercado com um total respeito pelos interesses e bem-estar dos seus Clientes e Colaboradores. Entende que é seu GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 14 dever permanente contribuir de forma cada vez mais aprofundada e proactiva para o desenvolvimento social, cultural e ambiental do País. Na sequência da performance operacional registada desde a concretização da operação do aumento de capital em Maio de 2006 e da recuperação da economia portuguesa, para níveis superiores ao expectável, o Banco Espírito Santo procedeu à revisão dos seus objectivos estratégicos até 2010. Os objectivos estratégicos definidos para o período 2006/2010 são os seguintes: • Rendibilidade dos capitais próprios de 19% em 2010; • Crescimento médio anual dos resultados líquidos de 20% entre 2006 e 2010; • Quota de mercado média de 22% em 2010; • Cost to income (relação entre custos operativos e proveitos) inferior a 45% em 2010; • Core Tier I mínimo de 6% entre 2006/2010. 3.3 QUALIDADE NOS SERVIÇOS A satisfação do cliente é o factor mais importante de qualquer organização; se este ficar insatisfeito deixa de usufruir dos seus serviços ou adquirir produtos e passa a adquirir os da concorrência. Deste modo, a empresa deve realizar esforços no sentido da melhoria contínua desse aspecto porque só assim o cliente continua a considerá-la como sendo única, o que origina o regresso do mesmo. Além disso, a sua satisfação poderá cativar novos clientes, alargando deste modo os horizontes da empresa. Toda e qualquer organização, constituída por meios humanos, materiais e monetários, actua com base nas leis do Mercado sendo condicionada pelas variáveis ambientais, que interagem com o seu GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 15 desenvolvimento. O BES não é excepção. Existem diversos tipos de organizações com diferentes metas e o objectivos a alcançar. A qualidade está na base do sucesso empresarial. São, sem dúvida, os Clientes mais satisfeitos os primeiros a aumentar o seu nível de envolvimento financeiro, bem como os que propiciam os níveis mais elevados de captação de novos Clientes pela recomendação do Banco a terceiros. É neste contexto que o BES desenvolve a sua actividade - cumprindo os objectivos estratégicos que contemplam exaustivamente as expectativas dos Clientes. Assim, a qualidade de serviço que o BES presta aos seus Clientes define o universo de satisfação com o Banco, sendo medida através de vários instrumentos de gestão, cuja avaliação dos resultados permite o percurso de melhoria contínua dos produtos e serviços, nos aspectos identificados pelos Clientes como fundamentais para sua fidelização. É nesta linha que se enquadra o desenvolvimento de processos internos que instrumentos facilitem de gestão e incentivem da qualidade a conjugação que, no seu de vários conjunto, parametrizam a relação entre o BES e os seus Clientes, segundo a lógica "Customer Driven". Desde 2001, a qualidade tem sido uma prioridade para o Grupo. “De facto, temos vindo a fazer significativos investimentos na melhoria contínua da qualidade do serviço que prestamos aos nossos Clientes dos diferentes segmentos. O nosso esforço tem merecido o reconhecimento dos Clientes através dos elevados níveis de satisfação com o serviço, do aumento dos níveis de fidelização e do consequente aumento da nossa quota de mercado. Também internacionalmente fomos reconhecidos, como o comprovam os importantes prémios obtidos nas mais distintas áreas: Melhor Banco em Portugal e Melhor Banco em Trade Finance em GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 16 Portugal (“Global Finance”), Melhor Banco Custodiante em Portugal (“Global Investor”), Best M&A House e Best Equity House em Portugal (“Euromoney”). Em 2004 efectuámos investimentos na melhoria do lay-out de uma grande parte da nossa rede de balcões, em ferramentas de apoio à venda mais sofisticadas, na formação da força de vendas e na reestruturação da abordagem comercial ao segmento de afluentes e ao segmento de negócios.” 3.4 FERRAMENTAS DE QUALIDADE O BES utiliza técnicas para medir a satisfação dos seus clientes. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 • 17 Cliente mistério Esta é uma das técnicas utilizadas pelo BES. Medir o desempenho dos seus colaboradores, a forma como os clientes são abordados é o factor chave para o sucesso empresarial e no mercado. É um método simples e eficaz. Trata-se de um cliente normal, que pode chegar a qualquer agência do BES, e que ao ser atendido, está atento a inúmeros aspectos, que posteriormente são medidos, avaliados e cotados nos balanços mensais. Trata-se de um programa que tem por objectivo avaliar de forma rigorosa e imparcial a qualidade de atendimento do BES em toda a sua rede de Balcões, utilizando para tal duas vertentes distintas: Cliente Mistério e Painel de Clientes. Através deste programa, o BES pretende avaliar a qualidade de atendimento na venda dos principais produtos e serviços do Banco, bem como a qualidade de acompanhamento comercial após a venda, no sentido de não permitir que esta se torne um acto isolado, mas antes o princípio de uma relação comercial duradoura. Este programa tem vindo a apostar também, e com sucesso, no Painel de Clientes, que consiste no recrutamento de Clientes reais que se disponibilizam a colaborar com o BES na avaliação do atendimento dos Balcões onde possuem conta ou que frequentam habitualmente. Para orientar a avaliação, são utilizadas grelhas baseadas em itinerários comerciais e de qualidade (um por cada produto). • Inquéritos de satisfação Os inquéritos de satisfação constituem um dos instrumentos mais poderosos para aferir o nível de qualidade que os Clientes atribuem ao Banco nas vertentes Atendimento, Oferta, Imagem e relação GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 18 Qualidade/Preço, para além de permitirem percepcionar a evolução dos níveis de satisfação e recomendação. Os inquéritos de satisfação são realizados ao longo do ano, aos Clientes dos vários segmentos (Particulares, Negócios, Private, Médias e Grandes Empresas), através de mailing, telefone e Internet. Consciente de que a qualidade dos serviços centrais se reflecte directamente no serviço prestado ao Cliente, o BES convida todos os anos os colaboradores da sua rede comercial a avaliar detalhadamente a qualidade dos serviços que lhe prestam apoio directo e indirecto, o que permite diagnosticar com rigor os processos que necessitam ser revistos, reajustados ou mesmo reformulados. • Sugestões e reclamações.... A organização deverá transforma-se numa organização total e completamente virada para o cliente sem clientes não há negócio nem empresa. Um dos principais factores relacionados com a satisfação do cliente e a percepção da qualidade do serviço é o tratamento das queixas dos clientes. Uma reclamação do cliente, não deverá ser encarada como um problema mas como uma oportunidade de ouro. No BES, as reclamações é encarada como uma oportunidade de melhoria. Neste sentido dispõe de uma estrutura centralizada no Departamento da Qualidade de Serviço para resolução das reclamações dos Clientes, onde uma equipa especializada recebe, analisa e responde a todas as reclamações oriundas dos vários canais colocados à disposição dos Clientes: Balcão, BESnet, telefone e carta. Através da análise efectuada pretende-se não apenas resolver imediatamente o problema do Cliente que reclamou, como identificar GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 19 também as causas que estiveram na sua origem para promover o respectivo processo de melhoria. Com a implementação desta medida, foi conseguido um decréscimo substancial do número de reclamações desde 2003, tendo essa tendência ganho intensidade ano após ano. • Segurança na BESNET O acesso à BESNET, está restrito aos clientes do Banco Espírito Santo que tenham aderido a este serviço. Consiste num serviço disponível 24 horas, onde o cliente está habilitado a fazer inúmeras operações, transferências, pagamentos, tais requisições, como aplicações Consultas, poupança, investimentos em acções, fundos e mercado entre outras, estando incorporados mecanismos de segurança que asseguram esta restrição, reservando-se o Banco o direito de supervisionar, monitorizar e gravar toda a actividade no sistema com o objectivo de identificar e localizar tentativas de acesso não autorizadas. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 20 O BES implementou rigorosas medidas de protecção e tecnologias de segurança para garantir um nível superior de segurança na apropriação ilícita de dados. Ao Banco Espírito Santo reserva-se o proceder contra direito de criminalmente os indivíduos organizações que ou iniciem tentativas de acesso não autorizadas. 3.5 CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE Serviço pioneiro em Portugal de elevada segurança, disponibilidade e rapidez, na satisfação das suas necessidades financeiras Sistema de Gestão de Qualidade do BESnet foi reconhecido através da atribuição de um Certificado de Qualidade, de acordo com a norma internacional NP EN ISO 9001:2000, pela APCER Associação Portuguesa de Certificação. A Certificação de Qualidade do BESnet enquadra-se nos objectivos estratégicos de qualidade definidos. O BES assume o compromisso de manter um serviço de Internet Banking de excelência com a melhoria contínua de todos os processos, recorrendo aos seguintes factores de avaliação: GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 21 • Expectativas e necessidades dos seus Clientes • Definição e medição de níveis de serviço e de indicadores de eficiência e eficácia A Certificação de Qualidade do BESnet enquadra-se nos objectivos estratégicos de qualidade do BES, em dar o melhor serviço aos clientes, em qualquer canal de distribuição, e em qualquer lugar geográfico. 3.6 AUDITORIAS O uso de planos de auditoria é um mecanismo importante, adoptado em sistemas da qualidade no âmbito do relacionamento entre vários departamentos ou empresas dentro de um determinado ciclo produtivo. Além disso, o estabelecimento de planos de auditoria é condição necessária para a certificação da qualidade segundo as normas implementadas. Uma auditoria é um exame sistemático e independente com vista a determinar se: • as actividades e resultados satisfazem as disposições préestabelecidas • estas disposições estão efectivamente implementadas e são adequadas para alcançar os objectivos. A) OBJECTIVOS DAS AUDITORIAS Os principais objectivos de uma auditoria são: • assegurar que o Programa da Qualidade é seguido e é adequado aos objectivos especificados; • fornecer informações necessárias para o estabelecimento de acções correctivas; GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 22 • detectar oportunidades de melhoria do Sistema da Qualidade; • cumprir exigências regulamentares; • permitir o reconhecimento do Sistema da Qualidade da entidade auditada. B) AUDITORIAS INTERNAS Face aos objectivos das auditorias, previamente especificados, urge portanto necessário verificar, medir ou controlar o desempenho. O BES, não é excepção. Existem, portanto auditorias internas, responsáveis pela verificação do controlo de risco e operacional assim como da qualidade. C) EXTERNAS No grupo Espírito Santo, a avaliação externa acontece através de entidades alheias, ou seja, por empresas não associadas ao Grupo BES. 3.7 COLABORADORES DO BES O Grupo considera os Colaboradores como uma das grandes forças impulsionadoras da implementação da estratégia do Grupo e dos resultados alcançados. Neste sentido, as políticas de recursos humanos implementadas foram desenvolvidas partindo do princípio essencial da promoção do capital intelectual enquanto factor diferenciador da marca Grupo BES. No âmbito das políticas de recursos humanos do Grupo BES, foi definido um Modelo Integrado de Gestão de Recursos Humanos que se caracteriza pela implementação de medidas de desenvolvimento e motivação dos seus Colaboradores, potenciado as suas competências através de planos de formação específicos e transversais. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 23 A manutenção de um diálogo aberto com os seus Colaboradores solidifica a cultura empresarial. Neste âmbito o Grupo BES coloca à disposição dos seus Colaboradores as seguintes ferramentas de comunicação: • INTRANET: Canal de comunicação interna onde é publicada informação em tempo real. Na Intranet os Colaboradores têm acesso a um variado leque de informações tais como: o código de conduta, os procedimentos a adoptar em variadas situações, o balanço social, as oportunidades existentes de recrutamento interno, os benefícios colocados à disposição dos Colaboradores, bem como todo o tipo de informação relativa ao Grupo que deverá ser do conhecimento de todos. Através desta ferramenta podem também apresentar as suas sugestões e reclamações. • PORTAL DE RECURSOS HUMANOS: Plataforma que permite, rápida e eficazmente, consultar todo o tipo de informação, desde a de carácter mais administrativo (e.g. registo de horas suplementares), ao plano de formação e à gestão de desempenho. • WEB MAGAZINE – BES @ ACTUAL: Web-magazine editada quinzenalmente onde são divulgadas as notícias mais relevantes para os Colaboradores das empresas do Grupo BES. A) FORMAÇÃO Com o intuito de fomentar o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores e melhorar a qualidade do serviço de atendimento dos Clientes, o Grupo BES tem como um dos objectivos estratégicos melhorar, de forma contínua, a capacidade de GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 atracção e retenção 24 de talentos. Este objectivo é prosseguido através das seguintes medidas: • Programa de estágios desenhados à medida das necessidades e função futura de cada colaborador; • Identificação e conhecimento profunda das capacidades dos colaboradores, através de projectos de definição de perfis formativos e requisitos de competências técnicas e comportamentais; • Levantamento das necessidades de formação a todos os colaboradores que, potencialmente, poderão ser supridas através de acções de formação e acompanhamento/gestão da sua implementação. • Definição das acções, dos seus conteúdos, das metodologias a afectar e das formas de medir o seu impacto em estreita relação com os seus destinatários -alvo, com especial enfoque nos segmentos comerciais do BES - BES 360º; Negócios, Particulares de Retalho, Empresas: Corporate International, Grandes Empresas, Municípios e Institucionais e Medias Empresas. 3.8 SISTEMA DE QUALIDADE A) RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES • Assegurar igualdade de tratamento a todos os Clientes, não fazendo qualquer discriminação injustificada entre eles. • Manter elevados níveis internos de competência técnica, através da prestação de um serviço de qualidade e eficiência. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 25 • Actuar com diligência, neutralidade, lealdade e discrição. • Cumprir e fazer cumprir as regras de abertura de contas de Clientes. • Facultar as informações necessárias a uma tomada de decisão esclarecida e assegurar o cumprimento escrupuloso das condições acordadas. B) CONCORRENCIA • Respeitar as regras do mercado, promovendo uma concorrência leal, evitando qualquer prática que possa impedir, falsear ou restringir de modo sensível a concorrência. C) COLABORADORES • Colocar à disposição dos Colaboradores os meios adequados para o aperfeiçoamento e actualização dos seus conhecimentos. • Avaliar o desempenho e a sua qualidade com base no mérito demonstrado e nos resultados do exercício das suas funções. • Assegurar o cumprimento de todas as regras laborais aplicáveis. • Promover o espírito de equipa e de partilha de objectivos comuns. • Respeitar e promover o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 • 26 No relacionamento com Clientes, fornecedores, prestadores de serviços e concorrentes, os Colaboradores devem ser profissionais, competentes, diligentes, leais e íntegros. • Devem comportar-se, no exercício da sua actividade, de forma correcta, conscienciosa, cortês, acessível e disponível. C.1 RESPONSABILIDADE DOS COLABORADORES Os Colaboradores utilizarão a sua capacidade técnica e profissional com a prudência e o cuidado adequados ao desempenho da sua actividade no Grupo, respeitando as normas e regulamentos aplicáveis. Nessa medida: a) Procurarão alcançar a formação profissional adequada ao melhor desempenho das suas funções; b) Adequarão o seu comportamento à legislação e regulamentação aplicável; c) Aplicarão e observarão as regras definidas no Regulamento Interno e ao nível do sistema de controlo interno; d) Aplicarão e respeitarão os procedimentos e normativo interno; e) Respeitarão as instruções internas acerca da utilização de meios informáticos e da sua segurança; f) Não farão um uso contrário ao que for estabelecido em normas internas do correio Electrónico, telefone, acesso à Internet ou tecnologias semelhantes. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 27 g) Não praticarão quaisquer actividades ilegais e terminarão imediatamente com qualquer conduta ilícita praticada por Colaboradores directamente sujeitos à sua fiscalização ou direcção e no exercício das suas funções; h) Abster-se-ão de violar as regras em matéria de conflito de interesses, regime de informação privilegiada e defesa do mercado previstas em normas legais, regulamentares, no Código de Conduta, em Regulamentos relativos às Actividades de Intermediação Financeira ou outros normativos; i) Cumprirão com especial zelo as regras de abertura de contas de Clientes, garantindo em particular o correcto e completo preenchimento da documentação necessária e a adequada identificação do Cliente (incluindo o seu número de identificação fiscal) e dos seus eventuais representantes; j) Notificarão de imediato o Departamento de Compliance de qualquer violação actual ou potencial de leis, regulamentos ou do presente Código, em particular de factos que possam vir a ser qualificados como crime contra o mercado de valores mobiliários ou de expressamente outros instrumentos financeiros, sendo proibida qualquer retaliação contra os colaboradores que efectuem a referida notificação. C.2 LEALDADE PARA COM OS CLIENTES • Os Colaboradores procurarão oferecer aos Clientes apenas os produtos e serviços que se adeqúem efectivamente às suas necessidades, esclarecendo o Cliente antecipadamente dos custos e riscos das operações a efectuar. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 • 28 Os Colaboradores abster-se-ão de emitir quaisquer juízos ou considerações sobre questões de natureza jurídica, fiscal ou financeira que transcendam as informações que estão obrigados a prestar aos Clientes na comercialização dos produtos financeiros. • Os Clientes serão informados de modo claro e preciso, sempre que o solicitem, dos pormenores das operações por si celebradas. • Os Colaboradores aplicarão sempre as tarifas de comissões em vigor, evitando a celebração de operações que visem apenas gerar comissões sem um interesse efectivo para os Clientes. C.3 PREVALÊNCIA DOS INTERESSES DOS CLIENTES • Em caso de conflito, os interesses dos Clientes têm prevalência sobre os interesses do Grupo e dos Colaboradores. • O Grupo evitará a criação de relações de exclusividade entre Colaboradores e Clientes que possam dar azo a uma dependência pessoal ou económica ou limitar o acesso do Cliente em causa a outros Colaboradores ou canais de acesso ao Grupo. • Os Colaboradores evitarão incentivar a prática de uma operação por um Cliente de modo a beneficiar outro, a não ser que ambos conheçam as suas posições respectivas e aceitem a realização da operação. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 • 29 Os Colaboradores deverão sempre informar os Clientes de quaisquer interesses que possam colidir com as suas pretensões. C.4 CONFLITOS DE INTERESSES COM O GRUPO • Os Colaboradores não participarão em qualquer operação que tenha qualquer relação com os seus interesses particulares. C.5 INFORMAÇÃO E CONFIDENCIALIDADE • Os Colaboradores não podem revelar ou utilizar informações sobre factos ou elementos respeitantes à vida do Grupo ou às relações deste com os seus Clientes cujo conhecimento lhes advenha exclusivamente do exercício das suas funções ou da prestação dos seus serviços. • Este dever de sigilo profissional não cessa com o termo de funções ou serviços. Os factos ou elementos sujeitos a segredo só podem ser revelados a terceiros, nos termos legalmente admitidos. C.5 RELAÇÃO COM O EXTERIOR • Os Colaboradores abster-se-ão de transmitir, por sua iniciativa ou a pedido de terceiros, qualquer notícia ou informação sobre o Grupo aos meios de comunicação social. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 • 30 Qualquer comunicação deve ser previamente informada e autorizada por quem para tal tiver competência, nos termos da regulamentação interna, sempre que se trate de Colaborador sem a qualidade de representante com poderes para emitir opiniões do Grupo para o exterior. • Os Colaboradores procurarão evitar a difusão de comentários ou de rumores acerca do Grupo. C.6 BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS, ABUSO DE INFORMAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE MERCADO • O Grupo e os Colaboradores actuam no sentido de garantir o respeito das normas legais, regulamentares e internas aplicáveis à prevenção de fraudes e branqueamento de capitais Será proporcionada aos Colaboradores a formação adequada ao reconhecimento de operações que possam estar relacionadas com o branqueamento de capitais. • Os Colaboradores com funções comerciais devem cumprir os procedimentos instituídos de identificação de Clientes e manter um acompanhamento continuado da relação do negócio, analisando as operações realizadas no decurso dessa relação e verificando a respectiva conformidade com a informação previamente obtida e com o conhecimento que têm do Cliente, atendendo, entre outros factores, a alterações significativas dos padrões de movimentação da conta e à consistência entre as transacções efectuadas e o perfil do Cliente; GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 31 C.7 INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA / ABUSO DE INFORMAÇÃO • Sem prejuízo do que estiver especificamente previsto em Regulamentos relativos às Actividades de Intermediação Financeira, aos Colaboradores que disponham, por qualquer causa, de informação privilegiada, é expressamente proibido que a transmitam a alguém fora do âmbito das suas funções ou que a utilizem, designadamente que com base nessa informação, negoceiem ou aconselhem alguém a negociar em valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros ou ordenem a sua subscrição, aquisição, venda ou troca, directa ou indirectamente, para si ou para outrem, antes da mesma ser tornada pública. • A informação privilegiada abrange: a) Toda a informação não tornada pública que, sendo precisa e dizendo respeito, directamente ou indirectamente, a qualquer emitente ou a valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros, seria idónea, se lhe fosse dada publicidade, para influenciar de maneira sensível o seu preço no mercado; b) Os factos ocorridos, existentes ou razoavelmente previsíveis, independentemente do seu grau de formalização, que, por serem susceptíveis de influir na formação dos preços dos valores mobiliários ou dos instrumentos financeiros, qualquer investidor razoável poderia normalmente utilizar, se os conhecesse, para basear, no todo ou em parte, as suas decisões de investimento; c) Em relação aos instrumentos derivados sobre mercadorias, toda a informação com carácter preciso que não tenha sido tornada GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 32 pública e respeite, directa ou indirectamente, a um ou mais desses instrumentos derivados e que os utilizadores dos mercados em que aqueles são negociados esperariam receber ou teriam direito a receber em conformidade, respectivamente, com as práticas de mercado aceites ou com o regime de divulgação de informação nesses mercados; C.8 MANIPULAÇÃO DE MERCADO • É absolutamente proibida a divulgação de informações falsas, incompletas, exageradas ou tendenciosas, a realização de operações de natureza fictícia ou a execução de outras práticas fraudulentas que sejam idóneas para alterar artificialmente o regular funcionamento do mercado de valores mobiliários ou de outros instrumentos financeiros. D) MEIO AMBIENTE E COMUNIDADE • Adoptar e estimular a adopção das melhores práticas ambientais. • Assumir uma atitude socialmente responsável na Comunidade em geral em que se insere o Grupo Banco Espírito Santo. • Actuar de acordo com rigorosos princípios de legalidade, veracidade, objectividade, oportunidade e clareza em toda a informação prestada ao público e em toda a publicidade efectuada. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 33 4. INOVAÇÃO E O BES A focagem do BES nos diferentes segmentos de empresas proporcionou que fizesse do estímulo à inovação empresarial em Portugal um dos eixos centrais da sua política de sustentabilidade. O BES acredita que tem o dever de proporcionar, à comunidade em que está inserido, um apoio que vai para além do seu posicionamento actual enquanto prestador de serviços financeiros de qualidade. A promoção e divulgação de uma cultura de inovação e ligação entre o meio da investigação e as empresas é, assim, um dos pilares do investimento do BES em termos de cidadania empresarial. Em Junho de 2005, o Banco Espírito Santo lançou o Concurso Nacional de Inovação BES, uma iniciativa em que se divulga e premeia projectos de investigação aplicados a sectores críticos para o futuro da economia portuguesa, tais como Energias Renováveis, Saúde, Processos Industriais, entre outros. Trata-se de uma iniciativa que nasceu de uma firme vontade do Banco Espírito Santo em contribuir de forma efectiva para a disseminação de uma cultura de inovação em Portugal. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 4.1 34 INOVAÇÃO DO BES O lançamento da nova identidade corporativa do Banco Espírito Santo (BES) culmina um conjunto de acções que têm vindo a ser desenvolvidas nos domínios da qualidade de serviço, segmentação dos Clientes e reforço da conveniência e acessibilidade dos Clientes. O denominador comum destas acções é o aumento de valor para os Clientes. Esta evolução surge também na sequência da integração do Banco Internacional de Crédito, a segunda marca de retalho do Grupo. Esta fusão veio dar ainda mais oportunidade ao processo de renovação da identidade corporativa. A nova imagem marca também o início de um processo de reposicionamento comunicacional decidido no último trimestre de 2005. Com esta evolução, o BES pretende reforçar as seguintes dimensões da sua marca: • PROXIMIDADE; • JUVENTUDE; • VITALIDADE; • MODERNIDADE. A inspiração criativa para a nova identidade corporativa - da autoria conjunta de Ricardo Mealha e BBDO - vem da...água. Porque é da água que vem a vida. Porque é a partir da água que se gera a palete de verdes que dá cor à natureza. Seguindo o curso da fluidez chegou-se a uma imagem mais luminosa, fresca e dinâmica. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 35 Esta mudança de imagem, o BES demonstrou sua capacidade endógena de reinvenção e renovação. A estratégia passou por rejuvenescer a imagem do BES sem uma ruptura com o seu passado, com o seu património. O BES tornou-se mais próximo, mais acessível, mais convidativo, mais informal, mais abrangente, mais inovador, mais competitivo. SIMBOLO: Foi esticado e descentrado, de forma a projectar movimento e dinamismo. LETRA: Mudou-se de uma imagem clássica para uma imagem moderna, mais informal e mais afirmativa. COR: O novo verde é mais luminoso e jovem; tem mais vida não deixando de ser a cor do rigor, da verdade, da solidez e da transparência e do valor. (Grelha de construção) GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 36 O Verde Futuro representa tudo aquilo que é o novo BES. Cada cartão, cada mailing, cada folheto, cada cheque, cada visita ao BESnet, vai fazer com que os clientes sintam que o seu banco de sempre está renovado e melhor preparado que nunca para conquistar o séc. XXI. 4.2 CARTÃO DA SELECÇÃO Não basta saltar, não basta gritar, não basta erguer os cachecóis!!!! A iniciativa «Seja Sócio da Selecção Nacional», lançada FPF e pelo Banco Espírito Santo (BES), já atingiu Espírito Santo, 306713 sócios. O Banco inicialmente, previa que fossem aderir, em apenas um mês 50 mil sócios. Ao fim de uma semana, já tinham aderido 180 mil. Este inovador processo de tornar os Portugueses sócios da selecção nacional, faz com que o Banco venha a ganhar, desta forma, novos clientes com a ideia. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 37 5. CONCLUSÃO A Gestão da Qualidade tornou-se a estratégia básica para a actual competitividade de mercados. A sua liderança é considerada a chave para o sucesso nos negócios a partir da década de 90. A Qualidade tornou-se, simplesmente, um factor significativo, dado que as empresas podem alcançar, no mercado nacional e internacional, o êxito organizacional e o crescimento financeiro paralelamente com uma satisfação por parte dos clientes. O retorno sobre o investimento, obtido por meio de rigorosos e eficazes programas da qualidade, está a gerar uma excelente rentabilidade nas empresas, quando acompanhado de estratégias eficientes para a qualidade. Sendo a qualidade uma mais-valia para a empresa é importante que a mesma seja considerada uma meta a ser atingida. Infelizmente poucas organizações souberam, com competência e supremacia, alcançar resultados positivos a partir da sua implementação. O principal motivo do insucesso foi o facto de não existir vontade em mudar o processo existente dentro das organizações, criando assim um clima impróprio à Gestão da Qualidade. Como pudemos constatar, o BES inclui-se no lote das empresas que consideram a qualidade, nas suas diversas formas, uma excelente oportunidade, não só para crescer a nível financeiro aumento assim a sua produção e consequentemente os seus lucros mas também para dessa forma se afirmar ainda mais no mercado. As instituições bancárias têm vindo cada vez mais a adoptar medidas de qualidade. No mercado de hoje, as margens já não constituem um factor de diferenciação, por isso foi imperativo distinguir-se da concorrência através da qualidade. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – PROJECTO FINAL – 2007/2008 38 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6.1 BIBLIOGRAFIA Para a elaboração de todo este projecto, foi consultada a seguinte bibliografia: • Jornal da reforma 4 – Banco Espírito Santo; • Qualidade nos serviços, de Gerson; • Inovação Tecnológica de LARANJA, Manuel Duarte e FONTES Margarida; • Gestão da Qualidade – Teoria e Casos de CARVALHO, Marly Monteiro” • BANCO ESPÍRITO SANTO – DIRECÇÃO REGIONAL DA MADEIRA • www.bes.pt • www.sociodaseleccao.pt 6.2 IDENTIFICAÇÃO Este projecto, foi elaborado pelo Grupo 5: • Luís David Luís Rodrigues – 2031207 • Diogo Wilson Grosse Fernandes – 2057907 • João André Gonçalves de Caires – 2035407 • Maria Irene Gonçalves Caires - 2015407 GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES