UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 1 FERRAMENTAS PARA MEDIR A QUALIDADE Há uma grande variedade de ferramentas para medir a qualidade e a satisfação do cliente e muitas delas podem ser usadas conjuntamente. No entanto, há sete ferramentas base para medir a qualidade: • Testes de avaliação • Gráficos de Pareto • Histogramas • Diagramas de Correlação • Diagramas Causa-Efeito • Gráficos de Controlo • Estratificação Existem outras técnicas de medição que podem ser usadas, como por exemplo, Brainstorming, gráficos de fluxo e benchmarking. 1ª FERRAMENTA: TESTES DE AVALIAÇÃO Os testes de avaliação, são simplesmente uma maneira fácil de compreender com que frequência determinados acontecimentos de fraca qualidade ou momentos de satisfação ou insatisfação do cliente ocorrem. Há uma coluna que identifica os acontecimentos a serem investigados a par com o período de tempo para a investigação. Depois, reúnem-se os dados por cada área e vão-se colocando marcas (/) dentro da coluna do tempo. Uma só coluna é usada para resumir todo o processo de medição. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 2 Tomemos como exemplo a frequência com que uma empresa embarca produtos errados para um fabricante. Da primeira coluna consta a lista dos possíveis eventos, incluindo o embarque incorrecto, que pode contribuir para que o fabricante receba produtos errados. As outras três colunas identificam o tempo de investigação, como por exemplo três meses. Finalmente, a coluna total diz que área problemática é mais significante durante o tempo de pesquisa. Esta simples técnica, permite determinar de onde vêm os custos de má qualidade, bem como a fonte de insatisfação do cliente. Com base no quadro, podemos verificar que o fabricante recebe frequentemente produtos errados do fornecedor, devido a erros de selecção dos stocks. Obviamente, como o fabricante não consegue produzir os produtos que o seu cliente quer, agora há dois clientes insatisfeitos: o fabricante, que é o cliente do fornecedor, e o utilizador do produto acabado, que é o cliente do fabricante. Se esta técnica de medição se parece com uma frequência de distribuição de um curso básico de estatística, é verdade. Por vezes, os métodos mais eficazes de medição para se começar a praticar, são os mais simples. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 3 2ª FERRAMENTA: GRÁFICOS DE PARETO Trata-se de um gráfico de barras vertical que ajuda a identificar problemas de qualidade e satisfação do cliente pela frequência que ocorrem. A representação gráfica ajuda também a determinar quais os problemas a resolver e em que ordem. Com este tipo de gráfico, podemos ver facilmente como pequenos problemas podem causar grandes problemas e como estes podem exigir a nossa total atenção. Este gráfico, baseia-se em métodos de armazenamento de dados, como por exemplo o teste de avaliação, distribuição de frequência e observação de participantes. Para fazer um gráfico destes, deve identificar-se primeiro quais os problemas a estudar e depois escolher uma unidade de medida. Primeiro recolhem-se os dados durante um determinado período de tempo e depois elabora-se o gráfico, desenhando me primeiro lugar os problemas mais frequentes (que será a barra mais alta do gráfico), colocando depois os por ordem decrescente, os problemas menores. O gráfico fornecerá uma análise de como uma pequena percentagem (normalmente 20 percentagem muito por cento) maior de actividades (normalmente 80 provoca por cento) uma dos problemas de qualidade. Por esta razão, o princípio de Pareto é também chamado regra dos 80 / 20, bem visível no gráfico. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 4 Com este gráfico, sabemos que a primeira cosia a tratar são os erros de selecção de stocks, seguindo-se um processo de encomendas mais preciso por empresa. Sem o gráfico, talvez tivéssemos decidido que o maior problema era a entrada de encomendas e talvez tivéssemos gasto muito tempo a tentar corrigir afinal o menor problema de todos. 3ª FERRAMENTA: HISTOGRAMAS Estes também são gráficos de barras verticais, parecidos com o Gráfico de Pareto, mas com uma única diferença. Os histogramas dispõem de informação numérica acerca da frequência da distribuição de dados contínuos, enquanto o Gráfico de Pareto ilustra as características do produto, processo ou serviço. Por exemplo, se tentasse ilustrar graficamente quantos dos seus empregados ficam de baixa por ano, armazenaria dados do tempo de baixa num formato Teste de Avaliação. Depois, criaria um limite para os seus dados, que é simplesmente a diferença entre o mínimo e o máximo de dias tirados. A seguir, decida em quantos intervalos (colunas no gráfico de barras) quer mostrar os seus dados. Divida o número de intervalos dentro do limite, para determinar quão grande cada intervalo pode ser. O número de intervalos determina o tamanho dos intervalos e quantas ocorrências caberá a cada. Seguidamente, escolha a escala que quer usar na vertical (eixo Y) e uma vez desenhado o histograma, calcule as medidas de tendência central: • Média: a média de todos os dias de baixa, que é o número total de dias de baixa, dividido pelo número de empregados; GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 • 5 Mediana: o ponto médio de distribuição de dados. É este o ponto onde 50% de todos os dados ficam abaixo e acima desse ponto no gráfico; • Moda: o número de dias de baixa mais observado. Podemos, depois, completar o histograma, acrescentando ao gráfico os nomes das medidas de tendência central. O quadro abaixo, é a distribuição de frequência dos empregados que tiram dias de baixa, seguido pelo histograma representando os dados. O número total de empregados a tirarem dias de baixa é de 49. O número total de dias de baixa é de 248. A média dos dias de baixa por empregado é de 5,06. A moda de distribuição é de quatro dias de baixa, uma vez que é o número que mais vezes aparece. A mediana situa-se entre 4 e 5 dias. O histograma apresenta-se assim: Terá quatro barras com um intervalo de dois dias cada. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 Este tipo de gráficos fornece uma enorme 6 quantidade de informação, baseada na estrutura do gráfico. Se a maior parte dos números e das barras estiver no centro do gráfico, é porque há uma pequena variação no seu processo de qualidade. Se as barras estiverem espalhadas ao longo do eixo horizontal X, então há uma grande variabilidade no seu processo de qualidade. Quando a maior parte dos números estiver na parte esquerda do gráfico, é porque há um ângulo positivo no histograma. Contrariamente, se a maior parte das barras estiver do lado direito do gráfico, há um ângulo negativo no diagrama. Finalmente, se tiver duas barras altas no gráfico, é por ter variações no seu processo de qualidade que vêm de duas fontes, facto que deverá ser investigado imediatamente. 4ª FERRAMENTA: DIAGRAMAS DE CORRELAÇÃO Estes diagramas são usados para estudar as potenciais relações entre duas variáveis; é usado para testar possíveis relações correlacionadas. Se a relação existir, verá uma alteração numa das variáveis assim que haja uma mudança na segunda variável. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 7 Para criar um diagrama destes, identificam-se duas variáveis que se queiram estudar. Dê um nome ao Eixo X e outro ao Eixo Y. A variável a ser investigada como possível causa da relação é normalmente identificada no Eixo X (horizontal). Colija os dados e marque cada ponto de informação. Olhe para o diagrama e veja como os pontos estão aglomerados ou dispersos pelo gráfico. Quanto mais direitos estiverem os pontos, como numa linha, maior será a correlação entre as duas variantes. Procure relações positivas, negativas ou inexistentes. Uma relação positiva ocorre quando Y e X aumentam: o gráfico vai do lado inferior esquerdo para o superior direito. Uma relação negativa ocorre quando X diminui e Y aumenta: o gráfico vai do lado superior esquerdo para o inferior direito. Não existe relação quando os pontos estão todos espalhados pelo gráfico. Quando se observa um gráfico deste tipo, só se pode dizer que X e Y estão relacionados e que um não interfere com o outro. São precisas mais técnicas estatísticas para determinar a causal efeito e podem encontrar-se em qualquer manual de estatística. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 8 5ª FERRAMENTA: DIAGRAMAS DE CAUSA-EFEITO Estes diagramas são também conhecidos por diagramas Espinha de Peixe devido à sua aparência. O mais simples destes diagramas tem um efeito final e tenta determinar as causas, separando-as em várias categorias (ver Fig.1a). As categorias padrão (causas maiores) são normalmente mão-de-obra ou pessoas, máquinas ou equipamento, materiais ou fornecimentos e métodos ou processos. Cada uma destas categorias é colocada numa espinha, para que todo o diagrama pareça um esqueleto de peixe. De seguida, preenchem-se as "espinhas pequenas" (causas menores) de cada espinha grande, até ter identificado o que pensa ser todas as causas possíveis do efeito (ver Fig.1b). Lembre-se de que não tem que se limitar aos títulos destas categorias. Por exemplo, as categorias de um negócio podem ser: política, procedimentos, pessoas e fábrica (escritório e localização). O seu objectivo é identificar todas as causas possíveis e determinar se existe alguma relação entre causa e efeito. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 9 Uma vez completado o diagrama, é necessário identificar as causas mais importantes e fazer delas objecto de estudos posteriores. Para tomar esta decisão, procurar coisas que tenham mudado dramaticamente, que se afastem da norma ou que tenham exemplos de desempenhos atípicos. Posteriormente, identificar como estes afectam a qualidade do trabalho e o nível de satisfação dos seus clientes. Pode até querer criar um diagrama causa-efeito para a causa seleccionada, identificando as causas da causa. Volte atrás até achar que a informação seja útil. Use este diagrama para identificar uma área que ache que precise ser melhorada, como o tempo de resposta para pedidos de serviço, lidar com queixas de clientes ou os métodos utilizados para medir a satisfação do cliente. Preencha os espaços em branco e decida qual a causa que vai ser objecto de estudo posterior. Depois, faça esse estudo, encontre uma solução e implemente-a. 6ª FERRAMENTA: GRÁFICOS DE CONTROLO Gráficos de Controlo são representações visuais dos dados medidos. Um gráfico oferece a quem o observa uma representação ilustrada dos dados colhidos. O gráfico mais simples é um aglomerado de pontos de informação (medições) sobre um período de tempo específico introduzidos no gráfico. Também pode incluir uma linha recta para representar a média de todos os dados medidos. Por exemplo, suponhamos que pretende determinar a razão pela qual os clientes estão a devolver produtos que lhe compraram a si. A devolução tanto pode ser uma medida de insatisfação do cliente como da sua percepção por ter feito uma compra de má qualidade. Pode utilizar o gráfico para medir a quantidade de produtos devolvidos por GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 10 dia numa base horária, por semana ou por mês. Decida os critérios de medição e o período de tempo. De seguida apresenta-se um exemplo de como se configura o gráfico, num período de uma semana. A análise deste gráfico revela que a grande maioria de devoluções ocorreu a meio e no final da semana. Pode de seguida utilizar um diagrama causa-efeito para determinar o que provoca as devoluções nessas alturas. Se existirem dados suficientes, é expectável um número idêntico de pontos acima e abaixo da linha média. Se os pontos indicarem uma tendência maior para que um número significativo deles esteja acima ou abaixo da média, então isto deverá ser objecto de uma investigação mais profunda. Os gráficos de controlo são gráficos com um limite estatisticamente determinado acima e abaixo. Estes limites são desenhados de cada lado da linha média do gráfico, sendo o seu GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 11 cálculo estatístico igual a mais ou menos três desvios-padrão da média. Há várias coisas sobre gráficos de controlo que deverá saber. A primeira é que identificam limites dentro dos quais um processo ou desempenho é consistente. Pode ser consistentemente bom ou mau. E, apenas por um processo estar dentro dos limites estatísticos não significa que se encontra dentro dos limites especificados pelo cliente, uma vez que estes podem ser mais estreitos que os limites de controlo do processo, definidos estatisticamente. Assim, o processo ou desempenho pode estar dentro dos limites estatísticos e especificados, pode ser consistente e estar sob controlo. Mas se não resultar no que o cliente deseja que resulte, então já não é um produto de qualidade e o cliente não ficará satisfeito. Estes gráficos ajudam a determinar a qualidade, mas nada faz para determinar as principais causas de um processo (o que tem de ser determinado com outras técnicas). Ajudam também a determinar como ocorre a variabilidade dentro do processo. A variabilidade tanto pode ser devida ao acaso como imputável. A variabilidade devida ao acaso é a que se espera que aconteça, quando um processo de qualidade se processa dentro de limites estatísticos de controlo. As causas devidas ao acaso estão sempre presentes, inerentes na natureza do processo, não podem ser identificadas ou retiradas e são impossíveis de controlar devido à sua natureza desconhecida. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 12 Por outro lado, as causas previsíveis são devidas a variáveis não aleatórias, são identificáveis e capazes de serem controladas, retiradas, exigindo atenção imediata e acção. Sabe-se que temos uma variação deste tipo, quando o gráfico de controlo mostra pontos de informação fora dos limites superior ou inferior. 7º FERRAMENTA: ESTRATIFICAÇÃO A estratificação é apenas um método de tomar mais exacta a colheita e relatório dos dados da medição. Por vezes os próprios dados dissimulam as suas fontes individuais. Por exemplo, o gráfico estatístico que representa a quantidade de devoluções, engloba todas as devoluções juntas. No entanto, é provável que se queira saber quais os artigos que foram mais frequentemente devolvidos. E aqui que entra a estratificação. Separe os dados em categorias, como o tipo, a localização, a dimensão, o departamento, a distância e assim por diante. Isto permite determinar mais clara e precisamente as suas áreas de melhoria da qualidade. Como exemplo, considere as suas medidas de satisfação ao cliente. Digamos que determina que 70 por cento dos seus clientes estão satisfeitos com os seus produtos ou serviços e que 30 por cento estão insatisfeitos. Trata-se de números gerais. Seria bom para saber mais acerca de ambos os grupos. Uma maneira de o fazer é estratificá-los assim: idade, género, rendimento, código postal, etc. Assim terá uma imagem mais exacta dos seus clientes e respostas. Os resultados do seu processo de estratificação podem ser desenhados num gráfico de Pareto ou num histograma. Utilize o método com que se sentir mais à vontade. Estas são as sete ferramentas básicas para medir a qualidade numa actividade. Cada uma tem o seu lugar no processo de medição GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 13 da qualidade e também podem ser utilizadas para medir a satisfação do cliente assim que tiver reunido os seus dados acerca da satisfação. De igual modo, as técnicas gráficas da melhoria da qualidade são óptimos gráficos para representar níveis de satisfação do cliente. Existem outras técnicas de análise estatística mais sofisticadas e que podem ser utilizadas para medir a qualidade, mas estão fora do âmbito deste livro. OUTRAS TÉCNICAS DE MEDIÇÃO • BENCHMARKING Esta é uma técnica onde se comparam os seus procedimentos numa determinada área com os de outra empresa, tida como a melhor no seu sector. Essa empresa não precisa ser do seu ramo. Contudo, pode fazê-lo com o seu maior concorrente. A melhor maneira de fazer benchmarking é determinar exactamente o que os seus clientes querem e que não lhes está a dar. Depois, identificar a melhor empresa do género no fornecimento desse serviço. Contactar directamente com a empresa para aprender como ela actua, e depois copiar e adaptar essa prática. Meça o que faz para determinar quão eficaz é o seu benchmarking. • BRAINSTORMING Esta não é bem uma técnica de medição, mas um modo de gerar ideias criativas para a permanente melhoria da qualidade. O brainstorming é composto por três fases: a primeira diz respeito à quantidade de ideias que o seu grupo pode gerar; a segunda exige uma revisão das ideias e a eliminação de outras que não o colocam GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 14 no caminho das vitórias; a terceira engloba uma revisão mais apurada e uma prioridade das restantes ideias, de modo a que o grupo acredite que ajuda a empresa a atingir o objectivo da qualidade. As regras são muito simples. Seleccione uma pessoa para registar todas as ideias num gráfico ou num quadro. Depois, cada pessoa do grupo evoca uma ideia relacionada ou não com o tópico em questão. Ninguém faz qualquer avaliação ou crítica das ideias, durante a fase inicial. Quando as ideias tiverem sido todas abordadas, então o grupo pode rever a lista e eliminar as que não pareceram relevantes. Finalmente, o grupo elabora uma lista final e estabelece prioridades. Os componentes críticos do brainstorming são: todas as ideias são válidas; não se emitem opiniões; cada pessoa pode ligar ou construir com uma ideia anterior; nenhuma ideia pode ser criticada; todas as ideias são inicialmente aceites. O brainstorming também pode ser feito por um indivíduo. Pense em diversas áreas da empresa ou ramo de negócio que possa ser melhorado. • GRÁFICO DE PROCESSO O Gráfico de Processo ajuda a representar e a descrever graficamente um processo, à medida que este vai decorrendo. Ajuda a dividir um processo em partes, passo-a-passo, para determinar o que é feito, quando, onde e por quem, e como cada actividade decorre num ponto decisivo específico. Esta técnica é muito eficaz para identificar lacunas no serviço de qualidade e nos esfoços de satisfação do cliente. Existem seis símbolos básicos que denotam um passo ou uma acção específica, num processo de melhoria. GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES UMA – CONTROLO DE QUALIDADE – FERRAMENTAS DA QUALIDADE – 2007/2008 15 Utilizando estes seis símbolos básicos, pode desenvolver um gráfico de processo para cada actividade que ocorra numa empresa. Pensando por um minuto num processo característico que afecte bastante a satisfação dos clientes e posteriormente desenhar um Gráfico de Processo. É necessário pensar em todos os passos que existem bem como os possíveis perigos que possam existir no processo. Contudo, ao acabar o gráfico, terá uma maneira ideal para determinar como poderá agora melhorar a qualidade do serviço e, por conseguinte, aumentar o nível de satisfação dos clientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para a elaboração deste trabalho, consultámos a seguinte bibliografia: • Qualidade nos serviços, de Gerson. Este trabalho foi elaborado pelos elementos do Grupo 5. • Luís David Luís Rodrigues – 2031207 • Diogo Wilson Grosse Fernandes – 2057907 • Maria Irene Gonçalves Caíres – 2015407 • João André Correia de Caíres – 2035407 Funchal, 11 de Abril de 2008 GRUPO 5: LUÍS RODRIGUES, DIOGO FERNANDES, MARIA CAIRES E JOÃO CAIRES