Boletim Informativo Fevereiro/ Março 2010
Fundação African Safari Lodges
Saudações e Boas Vindas
Saudações calorosas de todos nós da Fundação African Safari Lodges. 2010 está no seu
decurso e certamente promete ser um ano preenchido. Com o resto do continente
africano, olhamos pela Copa do mundo FIFA 2010 e a exposição que Africa do Sul - e
África Austral - receberão devido ao evento. Só podemos esperar que toda publicidade
em torno da competição signifique expansão de número de chegadas turísticas por muitos
anos pela frente
Nesta edição concentramo-nos nos nossos vários projectos em Moçambique. Destacamos
o sucesso e lançamos um olhar nas lições aprendidas ao longo do percurso. Como
habitual, qualquer contribuição que gostaria de enviar para nós é bem-vindo. Por favor
envie seu comentário para Sandra Mombelli pelo [email protected]
Foto Cortesia
da TechnoServe
Programa de Desenvolvimento Rural da ASLF em Moçambique
O programa ASLF em Moçambique data desde os anos 2005. De acordo com Peter John
Massyn Director Executivo da ASLF, Moçambique tem um grande potencial turístico
não explorado, maior parte do qual é terra comunal e, o país tem uma legislação aprovada
permitindo que comunidades locais a assegurar os direitos formais sobre as suas terras de
origem. Ele diz que ‘Moçambique tem uma extensiva rede de parques que uma vez fora
rica em vida selvagem e considerada como um dos destinos do top de África. Mas
décadas de guerra dizimaram a vida selvagem e deixaram as infrastruturas em ruínas.
Desde o fim do conflito armado, o governo tem estado a trabalhar com a sociedade civil e
doadores para reabilitar e, recentemente, comercializar muitos dos seus parques. Nós
pensamos que estes elementos: Potencial não explorado em terra comunal reabilitação
activa do parque e um governo reformador, criou um ambiente promissor para avançar a
agenda do ASLF’
Massyn, diz que ASLF foi sortuda por encontrar um parceiro na TechnoServe ‘que tem
uma forte organização em Moçambique e que partilha a nossa visão de construir uma
economia de turismo inclusivo, através de abordagem baseada em direitos para o
envolvimento comunitário. A Fundação Ford tornou-se o principal financiador do
programa em Moçambique. Durante anos, a ASLF criou fortes relações tanto com o
governo assim como com o sector privado. O programa trabalhou com Guludo Beach
Lodge, Ibo Island Lodge e Safaris em Cabo Delgado, Nkwichi Lodge em Mada
Wilderness na província do Niassa, Covane Community Lodge em Gaza. No futuro, a
Fundação projecta Monte Gorongosa, Ilha de Moçambique, Ponta Chemucane na
Reserva dos Elefantes de Maputo. Na mesma altura nós, junto com os nossos parceiros,
estamos activamente envolvidos na advocacia orientada para influenciar a política e
prática do governo na área de conservação e turismo baseado na natureza.
As actividades do Programa ASL em Moçambique
A ASLF em Moçambique, não só trabalha com empresas que já têm concessões e que
querem estabelecer um parceria local significativa, mas também directamente com
comunidades que adquiriram direitos de terra e desenvolvimento de turismo e querem
desenvolver um negócios viáveis.
A ASLF providenciou uma vasta gama de assistência para os seus parceiros incluindo
pesquisa socio-económica para melhor entender as dinâmicas da comunidade em torno
dos Lodges de iniciativas do sector privado, apoiando na formalização de estruturas de
cooperação entre a gestão e comunidades locais; estabelecer fortes organizações locais
para entrar em parceria com operador privado e aconselhando negociações entre
comunidades e firmas privadas.
O programa ASLF em Moçambique também apoia a estabelecer ligações de negócio
entre fornecedores locais e Lodges e implementar programas de desenvolvimento de
habilidades para residentes da comunidade. Também providenciamos aconselhamento
relativo a acreditação em turismo sustentável e, em ocasião, nós disseminamos
publicidade em órgãos de informação para os nossos projectos para ajudar a criar uma
visibilidade na indústria.
Iniciativas Comunitárias
O programa ASL em Moçambique facilita parcerias entre comunidades, negócios
privados e governo. Uma das nossas actividades principais é o treinamento das
comunidades em como levar acabo processos de licitação competitivos (transparentes)
para atrair investimentos e encontrar parceiros privados bem como apoiar membros da
comunidade a participar activamente e construtivamente como parceiros em novos
negócios que eles estabelecem com o sector privado.
Ilha do Ibo- cortesia do Ibo Island Lodge (foto/figura)
ASLF e o Impacto na Pobreza
Peter John Massyn diz que, ‘fazemos impactos a dois níveis, um claramente mensurável e
o outro mais intangível. Os nossos projectos Covane, Chemucane, Manda, Ilha e
Gorongosa são todos com objectivos de estabelecer negócios de turismo que são da
pertença das comunidades locais mas operados por parceiros privados. Isto dá a pessoas
antes desfavorecidas a propriedade de bens valiosos, acção em um negócio viável e um
fluxo de receitas que pode ajudar a construir as suas comunidades. Estes projectos,
também criam empregos e pequenas oportunidades de negócio para locais. Os seus
impactos podem ser medidos em Dollars (hard currency) e assim o fazemos através dos
nossos programas de monitoria.
“Mas também contribuímos fundando e advogado novos projectos. Engajamos
activamente os outros - governos, ONGs parceiras e doadores a disseminar as nossas
lições e a advogar as reformas progressivas. Assim, por exemplo, estamos
desempenhando um papel activo no desenvolvimento da nova política moçambicana de
concessões em áreas protegidas submetendo ao governo e expondo os fazedores das
políticas aos modelos sul-africanos e da Namíbia
Lodges Pioneiros de Moçambique
O ponto de partida para presença da ASLF em Moçambique foi de estabelecer modelos
funcionais de parcerias comunidade-operador privados através de vários Lodges pilotos e
daí criar impacto nas vidas de pobres rurais de Moçambique
Ibo Island Safaris
Situado em Cabo delgado, Ilha do Ibo foi eleita para estatuto de Património Mundial.
Houve várias iniciativas para encorajar negócios relacionados com o turismo mas poucas
foram de sucesso em criar um valor para residentes locais.
A ASLF entrou em parceria com Ibo Island Safaris, um Lodge local e companhia
operadora turística, e Fundação Aga Khan para encorajar os ourives altamente habilitados
da ilha a criar uma gama de bens para o mercado internacional. O projecto ajudou os
empreendedores locais em treinamento na área de negócio, e ajudou na criação da marca
e comercialização da prata do Ibo. Os trabalhos são caso de amostra em feiras de
artesanato na Africa do Sul e outros lugares e, o futuro é promissor. O produto de Ibo esta
ganhando uma reputação mundial pela sua qualidade e criatividade e, várias empresas
estão preparadas para fazer a sua marca internacionalmente.
O turismo é a maior carta de chamariz para área e o Ibo Island Lodge.
Ibo Silver
A Fundação tenciona angariar $50,000 por ano em 2015 para apoiar a comunidade nas
áreas de educação, empreendedorismo e empresariado. Também houve um avanço para
desenvolver rotas guiadas para incluir ‘experiência do Café’ bem como o treinamento dos
produtores de café em comercialização, empacotamento e venda para o exterior.
Paulo Mussanhane da TechnoServe diz que o Projecto deparou-se com várias questões,
“O maior desafio foi de saber onde e como a ASLF deveria intervir para maximizar os
benefícios sócio-económicos a partir do turismo”. Ele diz que muitas lições foram
aprendidas ao longo do percurso, ‘Aprendemos que o envolvimento da comunidade
requer tempo e paixão. Também concluímos que deverá haver muita crença dos diversos
parceiros e que haja um plano de intervenção claro e procedimentos de
acompanhamento’.
Ele também aponta que há uma necessidade de a comunidade entender a função crítica da
qualidade e quantidade na cadeia de oferta da indústria de turismo. ‘Na minha opinião,
esta é a chave para uma sustentabilidade a longo termo quando se estabelece
leakages/ligações locais’.
Ele disse ter havido progressos feitos devido o envolvimento da ASLF, em particular com
os ourives. ‘o melhoramento da qualidade dos artigos de prata como resultado da ligação
que nós estabelecemos entre os ourives e Africa Nova (fornecedor de matéria prima) foi
surpreendente.
Africa Nova também comprometeu-se a comprar de volta 80% do produto final desde
que os ourives fossem capazes de atingir certos padrões rigorosos de qualidade. ‘Também
ajudamos a fazer um manual de guia adaptado para ambos actuais trabalhadores e novos.
O apoio do Ibo Island Lodge ao projecto também foi valioso’.
Embora a ASLF não está mais envolvido em grade escala com Ibo Island Safaris,
Mussanhane diz que a Fundação ainda faz contributo. ‘Continuamos em contacto dando
aconselhamento técnico regular. Isto apoia um negócio que dá emprego directo para
locais e aumento de renda através de compras locais e doações de hóspedes’.
Para mais informações, visite: www.iboisland.com e www.ibosilver.com
Nkwichi Lodge, Projecto Manda Wilderness
O Projecto Manda Wilderness esta situado no Distrito do Lago, na Província do Niassa, e
esta concentrado nos arredores do Nkwichi Lodge. Localizado no Lago Niassa, a área
ostenta uma significante importância ecológica internacional. Movendo-se para o interior,
há uma área selvagem intacta com potencial para turismo cinegético.
O turismo de natureza é o principal atractivo para a área, mas, recursos limitados,
localização remota e o facto de que Manda Wilderness ainda esteja a recuperar do
conflito armado devastador, significa que criar uma operação turística viável na área esta
associada a maiores desafios.
O Projecto Manda Wilderness (MWP) foi criado em 1998 por um grupo de seis
indivíduos privados para introduzir turismo como uma força para estimular a conservação
e desenvolvimento comunitário. A visão é simples: ‘Balançar o desenvolvimento
comunitário com a conservação através da criação de uma reserva selvagem sustentável’.
Há três pilares principais no Projecto Manda: Nkwichi Lodge, a Manda Wilderness
Community Trust (uma entidade de apoio registada no Reino Unido) e uma Área de
Conservação Comunitária (CCA)
Nkwichi Lodge é um Lodge ecológico de luxo com 14 camas que atrai turistas
internacionais de média e alta classes. Os principais atractivos incluem canoagem,
passeios pela mata e visitas a comunidade circunvizinha. A Manda Wilderness CCA
protege cerca de 120,000 hectares. A CCA esta a trabalhar com 15 aldeias para melhorar
a saúde, educação e pequenos negócios.
Embora as coisas progrediram lentamente, foi feito um progresso significante ao longo
dos anos do decurso do projecto. O Projecto Manda Wilderness trabalhou com uma ONG
local para educar as comunidades locais a cerca do potencial de turismo, conservação e
desenvolvimento e, acima de 20,000 pessoas assinaram para fazer parte do projecto. A
Nkwichi Lodgecortesia da Manda
Wilderness
Baixe aqui o estudo socioeconómico da Manda
Wilderness
Associação Umoji foi estabelecida para representar todas as 15 comunidades na região e
eventualmente irão gerir a área de conservação. Os limites da área de conservação foram
acordados por ambos comunidade e governo e, os títulos de terra foram obtidos pelas
comunidades locais. Foram estabelecidos os comités de recursos naturais em cada uma
das comunidades para começar a regular o uso da terra com particular ênfase para
erradicação da caça ilegal na área.
O próximo passo da CCA é a legalização e comercialização da área-um Plano de Maneio
foi desenvolvido e está no processo de começar a ser aceite formalmente pela
comunidade e autoridades. Mas é imperativo que se encoraje mais investimento privado
para a região para que se veja um crescimento real e sustentável.
Patrick Simkin do Projecto Manda Wilderness (co-fundador, director e gestor residente
do Nkwichi Lodge) acredita que introdução da iniciativa mudou significativamente as
vidas. Ele diz que: ‘Antes da criação da MWP, somente havia actividades limitadas na
área e sem projectos reais de desenvolvimento. MWP ajudou a colocar a área de Cóbue
no mapa para o Governo de Moçambique, resultando em melhoria na comunicação e
acesso (a estrada foi recentemente renovada totalmente). Mais importante é que cada uma
das seis aldeias tem títulos das suas terras pelo que tem a capacidade de controlar o futuro
desenvolvimento dentro das suas áreas’. Os números dizem tudo-através do emprego e
compras locais de materiais de construção e fornecedores de produtos alimentares, o
MWP beneficiou financeiramente próximo de 50% da população nas comunidades
circunvizinhas. Simkin diz que quando alguém olha até que ponto a comunidade
percorreu nos últimos dez anos, estas mudanças são largamente significantes.
Ele diz que isto não foi um simples mar de rosas e houve muitas questões de planificação
e desenvolvimento que necessitaram de atenção. ‘O principal desafio é garantir que
Umoji cresça em capacidade para que possa gerir quaisquer actividades que tomem lugar
na área, e que elas sejam feitas de forma correcta. Em termos de necessidades, saúde e
assistência médica estão melhorando gradualmente, mas há oportunidades limitadas de
emprego na área para além de postos no Nkwichi Lodge e governo’.
Os impactos positivos do turismo são significantes. Patrick diz, ‘Projectos relacionados
com turismo na área vão desde as escolas (até hoje dez), uma moageira, maternidade,
projecto agrícola e caixa de micro-crédito de bicicletas. Estes são levados a cabo em
parceria com comités das aldeias e o Manda Wilderness Community Trust. Todavia, o
maior impacto ambiental proveniente de todos projectos comunitários é o
estabelecimento de Comités de Gestão de Recursos Naturais (os quais controlam o uso de
recursos em toda área) e o estabelecimento da CCA.
Ele diz que, para além de benefícios financeiros provenientes de salários e compras
locais, o maior impacto social foi o estabelecimento da Associação Umoji. ‘O Chefe e
sub-Chefe de cada aldeia, junto com o Presidente e Vice-Presidente de cada comité de
aldeia eleita representam a sua comunidade na Assembleia Geral da Associação Umoji.
Isto estabelece uma plataforma de um desenvolvimento planificado na área e por onde os
direitos da comunidade podem ser defendidos da exploração e ameaças externas’.
Ele diz que apesar de cedo, Umoji já esta a desempenhar um papel significante.
“Umoji ainda esta numa fase inicial, mas até então eles conseguiram unir as 20,000
pessoas numa única entidade. Eles providenciaram a entidade legal sob a qual a área de
conservação esta registada”
Então qual é o caminho pela frente? Simkin diz que “o próximo maior passo é a
aprovação do Plano de Maneio pelo Governo de Moçambique, o qual vai permitir a
Umoji requer o DUAT (direitos de uso e aproveitamento de terra). Uma vez alcançada
esta etapa, investidores podem ser atraídos para área para estabelecerem mais Lodges
turísticos e mais negócios, garantindo a sustentabilidade de todo projecto”.
Peter John Massyn tem uma visão de longo termo para a região. Diz que Manda, tal como
Covane, estão em primeiro lugar no que respeita a assistência a comunidades locais a
assegurar os direitos da terra-neste caso para uma vasta área de cerca de 120,000ha. Mas
é também a cerca de assistência aos donos locais com a planificação e desenvolvimento
da sua terra de maneira que seja ambientalmente sustentável e de benefício ao pobre.
Assim, suponho que a visão a longo termo é para um modelo de uma área de conservação
à pertença da comunidade que gera bons retornos a partir de uma variedade de negócios
sustentáveis, incluindo parcerias (joint ventures) com o sector privado”.
Para mais informações, por favor visite: www.mandawilderness.org
O Covane Community Lodge
A ASLF esta envolvida com o Covane Community Lodge (agora conhecido por Covane
Fishing and Safari Lodge) desde 2005, e há um grande entusiasmo em relação ao
desenvolvimento e o eminente relançamento em Maio de 2010. Esta iniciativa
comunitária esta localizada em Massingir, província de Gaza nas redondezas do Parque
Nacional do Limpopo. À pertença da comunidade de Canhane, o Lodge foi estabelecido
com apoio de Helvetas, uma ONG Suíça, o qual foi substancialmente tomado pela Lupa,
uma ONG Moçambicana.
Na nova gestão e com um financiamento adicional, o Covane Fishing and Safari Lodge,
esta sendo transformado em um Lodge de 3-4 estrelas através de um processo inovativo
e transparente entre a comunidade de Canhane e investidores privados. A ASLF apoiou a
comunidade de Canhane a negociar um contrato de gestão e comercialização com
Transfrontier Parks Destinations.
O projecto assegurou uma doação de $250,000 da Fundação Ford (FF) canalizado via
ASLF. Em acréscimo aos fundos da FF, foram assegurados $500,000 do programa de
conservação transfronteiriça apoiado pelo Banco Mundial, para o melhoramento do
Lodge. O novo Lodge será avaliado em US$750,000 para a comunidade, criando 40
novos empregos e gerando aproximadamente US$50,000 por ano em receitas directas
para a comunidade.
O ano 2010 é de renovação dos edifícios, treinamento e recrutamento do staff, e um nova
fase de comercialização e promoção. Em Maio 2010, o Lodge vai abrir parcialmente com
facilidades de acampamento limitadas e actividades aquáticas disponíveis. Em Março
2011, o renovado Lodge deverá estar totalmente operacional.
Treinamento no Covane Lodge
Paulo Pires, director do programa de Turismo da ProServ Moçambique, é parte da equipe
contratada pela ASLF para dar treinamento em turismo e habilidades de hospitalidade
para o actual e novo pessoal no Covane e, disseminar informação turística na comunidade
local. Ele diz que “Nós também apoiamos a gestão do Lodge em estabelecer padrões de
serviços para os diferentes departamentos, os quais incorporamos no nosso treinamento”.
Ele diz que treinamento é uma componente essencial para o sucesso do Covane Lodge.
‘Construir só infrastrutura não vai atrair hospedes e fazer do lugar um negócio
sustentável. Nós precisamos de criar habilidades para garantir que a comunidade é capaz
de se envolver na gestão do Lodge e que a partir do negócio beneficie o possível, mais
pessoas da comunidade. A comunidade também precisa de entender o que é que é
necessário para gerir um Lodge como este e atrair hóspedes”. Ele diz ser imperioso que a
comunidade assegurem o seu papel neste projecto ambicioso para que a capacidade seja
criada e que a comunidade esteja eventualmente numa posição de tomar a gestão do seu
Lodge.
“Nós treinaremos cerca de 100 pessoas da comunidade de Canhane e áreas
circunvizinhas. Esta componente de treinamento ira contribuir para melhoramento de
condições económicas no Distrito de Massingir”. Pires diz que problemas de formações
académicas são o real desafio. “Em Setembro do ano passado levamos acabo uma
avaliação de necessidades de treinamento para nos ajudar a determinar os níveis
académicos. Actualmente estamos na segunda fase, desenvolvendo os programas de
treinamento. Isto será seguido, em Maio, pela primeira fase de treinamento para os líderes
em informação sobre o turismo bem como de liderança comunitária”.
Ele diz que, resultando do pedido dos parceiros, Proserv ira dar treinamento em
habilidades funcionais começando em Maio 2010 e continuando até o Lodge abrir nos
Inspecção do local em Covane
primórdios de 2011. “Nós fizemos também provisão para programas de treinamento que
envolverão monitoria dos níveis de serviço para os primeiros seis meses depois da
abertura do Lodge”
Covane Fishing and Safari Lodge
Covane Fishing and Safari Lodge esta pronto para se tornar um dos principais destinos de pesca da
Africa Austral. A Barragem de Massingir é alimentada pelo Rio Olifants e forma a fronteira sul do
Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo. Uma larga variedade de peixes é aqui encontrada,
incluindo o peixe Tiger e outras espécies da água doce com valor desportivo que oferecem a
entusiástica pesca uma oportunidade exterior maravilhosa. Os visitantes também podem explorar a
espectacular “Garganta dos Elefantes” com os seus hipopótamos e crocodilos e, grande variedade
de pássaros. A actual acomodação consiste de unidades tradicionalmente construídas com partes
anexas internas, destinado ao mercado de viajantes aventureiro. Há acampamentos com partilha de
balneares e um restaurante servindo refeições tradicionais. Em Maio 2010, dois barcos de
acomodação do tipo self-skippered com capacidade de 4 camas cada, serão lançados, bem como
dois barcos de pesca e um barco de passeio com capacidade de 24 passageiros. Em Março de 2011
será concluída acomodação de 4 estrelas e infrastruturas de restaurante de primeira classe.
P&R with Glynn O’Leary
Glynn O’Leary lidera Transfrontier Parks Destinations, empresa que será responsável pela
gestão, comercialização e operar Covane Fishing and Safari Lodge na base de um contrato
de longo termo com a comunidade de Canhane.
PERGUNTA: O que é que o melhoramento do Covane Community Lodge envolve?
RESPOSTA: Em primeiro lugar, houve uma mudança de nome de Covane Community
Lodge para Covane Fishing and Safari Lodge. Covane é o nome do anterior chefe da
Comunidade de Canhane-um homem respeitado nestas zonas. A mudança de nome de
“Community” Lodge foi acordada com a comunidade. Eles concordaram que querem ver o
seu Lodge promovido como um destino turístico de boa qualidade e não um simples
produto comunitário que as pessoas visitam porque sentem pena da “comunidade”.
PERGUNTA: De que podemos esperar no que respeita a mudança de infrastruturas?
RESPOSTA: Adicionaremos 2 barcos de acomodação com capacidade de 4 camas cada (
os mesmo que os barcos Lightley na lagoa de Knysna), bem como12 chalés de 3-4 estrelas
com capacidade de duas camas cada. Também melhoraremos os “bungalows” existentes e
criar novas facilidades de acampamento com bons balneares (Chuveiros com agua quente e
fria) e uma nova sala de refeições com uma piscina de vista a barragem de Massingir.
PERGUNTA: Qual é a linguagem arquitectónica para este Lodge
RESPOSTA: “Shangaana Safari”-Pedra (exterior gabion e interior plastered) coberto de
colmo (capim local) com janelas “canvas”.
PERGUNTA: Que tipo de turistas serão atraídos para Covane
RESPOSTA: Haverá uma gama de actividades em oferta incluindo viagens de barcos para
apreciar animais e pássaros no Gorge do Lembombo; pesca (tiger, bream etc); passeios de
canoa; passeios de barco à vela ao pôr-do-sol; visitas a aldeia local; dança tradicional; e
excursões de pesca com pecador da comunidade.
PERGUNTA: Como irá combinar experiência florestal e aquática?
RESPOSTA: Combinaremos Covane com o nosso Machampane Widerness Camp que está
próximo na parte Moçambicana do Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo. Isto, dará
oportunidade aos hospedes de combinar a vida selvagem e floresta com actividades
aquáticas e encontros culturais.
PERGUNTA: Qual é o vosso grupo alvo?
RESPOSTA: O nosso grupo alvo é o mercado de pequena aventura procurando conforto e
qualidade. Os hospedes virão de ambos mercados regional e internacional e, também
alvejaremos segmentos particulares tais como apreciadores de pássaros, mercado de
pesca; mercado dos viajam por terra (ambos acampamento e lodge-a-lodge) e o mercado
dos viajantes independentes (FIT) conduzindo em veículos. Covane vai ser apresentado
como um lugar “chave”em termos de distância e tempo de viagem, e como o que esta á
mínima, mas de preferência paragem de duas a três noites no itinerário de alguém que faz
“Floresta e Praia”
PERGUNTA: Qual é a visão to Transfrontier Parks Destinations para o Lodge?
RESPOSTA: O importante para nós é que qualquer um que viste o Lodge deverá
satisfatoriamente ser capaz de compará-lo com um outro destino de 3 estrelas na Africa
Austral. É também importante que a experiência e treinamento ganho pelo nosso pessoal
dote-lhes de capacidade de trabalhar em qualquer outra facilidade turística na África
Austral
Projectos Correntes da ASLF e Prioridades:
Resultados do Workshop de Planificação estratégica para Moçambique
O workshop de planificação estratégica foi acolhido de 26 a 28 de Janeiro de 2010 em
Madikwe Game Reserve para planificar o futuro dos vários projectos da ASLF em
Moçambique. O objectivo do workshop era de chegar a um consenso de áreas focais e
objectivos estratégicos.
Representantes de ASLF, TNS e Fundação Carr participaram e fizeram apresentação em
relação a vários projectos em Moçambique. Foram acordados critérios de selecção de
novos projectos e definidos papeis e Responsabilidades. Uma estratégia de comunicação
também foi delineada para as várias iniciativas.
Peter John Massyn diz que “definimos os papéis de cada organização parceira,
concordamos com o nosso critério de selecção para os projectos e estabelecemos equipas
de trabalho conjunto para implementar os nossos projectos prioritários. O mais
importante foi o acordo que todos projectos devem ir ao encontro aos nossos critérios de
selecção “Big Five”: eles devem ser mensuráveis e de significante impacto na pobreza;
alto impacto na política; estabelecer justiça e posse local de bens; ser económica, social,
ambiental e institucionalmente sustentável e que seja capaz de ser replicado, ex.: ter um
potencial real de ser replicado em outros locais”.
Lodges Pilotos-O caminho pela frente
Os seguintes projectos foram confirmados como parte do programa ASL Moçambique e
serão implementados conjuntamente pela ASLF e TechnoServe com parceiros
específicos de projectos locais.
O Modelo Covane
Foi decidido que o modelo Covane Lodge será usado com ponto de comparação
“blueprint”/formula para outros Lodges pilotos em Moçambique. Massyn diz que
‘Covane é único porque ele envolve uma comunidade local que usou a legislação
existente para assegurar a sua terra e depois usá-la para estabelecer uma parceria de
negócio de turismo com um parceiro privado. Isto foi feito através de um trabalho árduo
de muitos parceiros incluindo Helvetas que apoiou a comunidade no registo da sua terra.
Nós acreditamos que Covane estabelece um exemplo importante para outras
comunidades que têm uma terra de alto valor turístico a sua disposição. Haverá uma
publicidade em curso em torno do Lodge e via rede de conhecimento da ASLF.
Cerimónia de assinatura de contrato - Covane Lodge
Aos 23 de Dezembro de 2009, houve a cerimónia de assinatura do contrato para comemorar o acordo
que coloca os fundos do Banco Mundial, Fundação Ford e operador privado para o melhoramento do
Covane Lodge. O evento teve a participação do Ministro de Turismo de Moçambique Sr. Fernando
Sumbana, membros da comunidade, oficiais de Turismo, gestores do Parque, representantes da LUPA,
sector privado, ASLF e TechnoServe. Foram dados discursos enaltecendo a história e progresso do
Lodge e um barco de pesca foi entregue aos membros da comunidade. Uma mensagem da Paula
Nimpuno da Fundação Ford resumiu de forma belíssima, A Fundação Ford esta orgulhosa em
participar no começo desta parceria que habilita comunidades rurais com operadores do sector
privado de forma afirmativa e empoderadora -habilitando Moçambique e seu povo rural a
posicionarem-se e tomar a vantagem de novas tendências e formas alternativas de turismo que podem
proteger recursos naturais e estimular posse local e diversidade enquanto gerando crescimento
económico”.
Reserva Especial de Maputo/Ponta Chemucane
A parceria Chemucane com a Fundação Peace Parks foi confirmada como sendo um dos
futuros projectos da ASLF.
A Reserva dos Elefantes de Maputo foi escolhida pelo Governo de Moçambique para
atrair investimento de turismo de alta qualidade. A área tem um grande potencial para se
tornar um maior atractivo de turístico - é de fácil acesso a partir da Africa do Sul (apenas
1,5 horas de condução a partir de Maputo) e oferece praias e corais excepcionais. Há
também um potencial para combinar a experiência praia e floresta (com elefantes
movendo-se próximo dos locais do Lodge). Actividades aquáticas tais como cruzeiros ao
pôr de sol, snorkeling , kayaking e mergulho com golfinhos, são todos uma opção. Com
apoio do Programa Ancora do IFC, MITUR (Ministério de Turismo de Moçambique)
lançou recentemente licitação para três locais dentro da Reserva, incluindo Ponta
Chemucane a qual foi oferecida directamente a comunidade local.
Massyn diz que o desenvolvimento do turismo na Reserva dos Elefantes do Maputo fará
mais para fortalecer as comunidades. “A Reserva é um dos maiores activos turísticos não
desenvolvidos de Moçambique. Três concessões ao longo da costa oceânica estão
actualmente em negociação através de um processo que dá forte ênfase no benefício e
participação da comunidade local. Se suceder, criará mais do que 200 empregos e muitas
oportunidades de base em um dos distritos mais pobres de Moçambique”.
Reserva Especial de Maputo
A Visão para Chemucane
A Visão para Chemucane é criar um desenvolvimento de eco-turismo exclusivo,
ambientalmente sensitivo baseado na posse da concessão turística pela comunidade.
Massyn e a equipe da ASL Moçambique estão muito entusiasmados a cerca dos
prospectos. Ele diz que “Chemucane é muito fascinante porque é o primeiro do género
em Moçambique. Ele envolve a oferta de uma maior concessão turística em um dos
principais parques de Moçambique directamente para uma associação de residentes locais
que irão desenvolver um Lodge em conjunto com um parceiro privado, actualmente
estando a ser identificado através de uma licitação apoiada pelo IFC. A visão é para um
modelo de uma parceria comunidade-privado de alto valor que mostre direcção para
projectos similares em outros parques”.
Propostas foram seleccionadas de fortes marcas regionais para desenvolver e operar um
eco-lodge com a comunidade local detendo direitos da concessão. MITUR é a autoridade
da concessão e a Fundação Peace Parks (PPF) desempenha o papel de corrector da
comunidade”.
Já há um assistente da comunidade a tempo inteiro e as comunidades adjacentes a Ponta
Chemucane formaram uma entidade legal denominada ‘A Hi Zameni Chemucane’
(vamos tentar, Chemucane)”. O objectivo é de a comunidade entrar em parcerias com um
parceiro privado com a visão de desenvolver até 60 camas. “Estamos próximos do fim de
um processo de licitação de duas fases.
A solicitação de propostas já foi feita para os candidatos pré-qualificados para o
desenvolvimento dos 850 hectares. O modelo é similar ao Covane com a comunidade a
indicar o parceiro para construir, operar e comercializar o Lodge. Fundos de doações e
quase-doações para comunidade estão potencialmente disponíveis através da unidade das
Áreas se Conservação Trasnfronteririça/Banco Mundial e a ASLF. Associado à
concessão Chemucane, esta em negociação uma concessão comunitária a curto prazo de
“horse-trails” ao norte da Reserva. Também aqui, a comunidade vai entrar em parceria
com operador privado.
Um rápido olhar a Comunidade da REM
De acordo com o Censo da Reserva dos Elefantes de Maputo, há nove comunidades (247 famílias ou 1004
pessoas) vivendo dentro da Reserva e na sua zona tampão. Estas comunidades de agricultura de subsistência,
principalmente milho, amendoim, mandioca e batata-doce, bem como pesca e colecta de produtos florestais e
negócio informal. A maior adversidade passada pelos residentes é a falta de acesso a serviços sociais. Há
duas escolas primárias rudimentares e uma brigada móvel de saúde que visita a área uma vez ao mês.
Comunidades no interior da Reserva têm acesso limitado a centros de saúde, furos de água e escolas (uma
vez que não se pode construir nenhuma infrastrutura social dentro dos limites do parque). O
desenvolvimento de turismo na área garante oportunidades de melhorar infrastruturas básicas, mercados para
oferta de produtos e empregos para pessoas locais. Tudo isto fornecerá benefícios tangíveis da conservação e
portanto aumentar apoio da comunidade pela conservação da biodiversidade.
ILHA DE MOÇAMBIQUE
Ilha de Moçambique esta na costa norte de Moçambique, entre o Canal de Moçambique a
baía de Mussuril. “Ilha” assim conhecido localmente, é um destino único que combina
atracções culturais com a vida da costa. Uma mistura de tradições Africanas, Indianas
Portuguesas e Arábicas, é um pote de fusão cultural que foi declarado um Património
Mundial pela UNESCO em 1991. Mas muitos edifícios que tema ambos valores
arquitectónicos e histórico estão agora em ruínas e há poucas ocasiões para ver
cerimónias e actividades tradicionais. De acordo com a Organização Mundial de
Turismo, a procura pelo turismo cultural está crescendo em 15% por ano e, lugares como
ilha oferecem uma oportunidade impar para tomar vantagem deste crescimento. Há no
entanto desafios para o desenvolvimento do turismo na Ilha: há superpovoamento no
bairro conhecido por Macuti onde a pobreza é extensiva. Há também falta de
infrastruturas básicas e metade da população é iletrada. Apesar dos desafios, Massyn diz
que é essencial focalizar na reabilitação da ilha. Ele diz que “adoptamos a ilha como um
projecto piloto baseado na inovação feita pela TechnoServe, o nosso parceiro em
Moçambique. Isto envolve trabalhar com um maior doador filantrópico o qual vai
financiar a transferência e subsequente reabilitação de cerca de 100 edifícios históricos
neste Património Mundial para a Fundação comunitária. A ideia é usar os edifícios
renovados para parcerias com o sector privado. É um projecto grande que também
envolve o desenvolvimento de infrsatruturas sociais e serviços em locais apropriados na
ilha e área adjacente do continente para garantir que os ilhéus não sejam despojados pelo
turismo. Com certeza, a ideal geral do projecto é melhorar a qualidade de vida para os
residentes locais enquanto ao mesmo tempo apoia se a conservação de um dos maiores
tesouros culturais do Mundo.
O Plano
O plano é para 100 edifícios históricos a serem transferidos pelo governo para a fundação
comunitária. A Fundação vai angariar o dinheiro para reabilitar estes edifícios e depois
estabelecer parcerias público-privadas com empresas turísticas para operarem através de
contratos. As chamadas “Macuti-Houses”, construídas com material local e á pertença da
comunidade local, serão também renovadas por formas a criar casas de hóspedes
(homestays). Serão disponibilizados empréstimos individuais para melhorar estas casas a
pertença da comunidade e conservar a cultura impar (o pagamento do empréstimo vai
para a Fundação). O objectivo é também desenvolver oportunidades económicas no
continente para encorajar certas pessoas a estabelecerem-se lá. A TechnoServe está no
processo de assegurar fundos para o projecto. Eles também vão gerir o projecto de
melhoramento e dar apoio para a comunidade. A ASLF vai desempenhar o papel de
conselheiro nos modelos e nos negócios onde for apropriado
Futura Parceria com a Fundação Carr/Parque Nacional de Gorongosa
A Fundação Carr (uma organização americana sem fins lucrativos), juntou-se com o
governo Moçambicano para restaurar o ecossistema do Parque Nacional de Gorongosa e
o desenvolvimento da indústria de eco-turismo que beneficiará as comunidades locais.
Em Janeiro, 2008, a Fundação assinou um contrato de 20 anos com o Governo para
conjuntamente gerir o parque de 4000 Km2 localizado na parte austral mais abaixo do
Grande Vale do Rift do Este Africano. Durante muitos anos do conflito do conflito civil
de Moçambique, a vida selvagem foi drasticamente reduzida e o ecossistema sentiu todo
impacto da guerra. Desde 2006, houve re-introdução de animais, a infrastrutura do parque
esta sendo reconstruída e equipa de fiscais de furtivos já foi treinada para erradicar caça
furtiva na área. A Fundação Carr tem trabalhado com o governo para melhorar a vida da
população nas terras circunvizinhas do Parque através da criação de emprego,
financiamento de construção de escolas e postos de saúde e, treinamento de farmeiros
locais em agricultura sustentável.
O Projecto de Restauração de Gorongosa
O Projecto de Restauração de Gorongosa começou em Outubro de 2004 sob um
Memorando assinado com o governo, esta actualmente em curso e será guiado pelo Plano
de Gestão do Parque desenvolvido em conjunto pelo pessoal do parque, o governo de
Moçambique e as comunidades locais. Será revisto regularmente e adaptado para mudar
as condições dentro do parque.
No recente workshop da ASLF foi delineado que para o sucesso do projecto de
restauração, o Parque deve suportar se por si financeiramente para o futuro projectado.
Os dois objectivos principais do projecto de restauração do Parque Nacional de
Gorongosa são conservar o ecossistema de Gorongosa e melhorar as vidas da população
na Zona de Desenvolvimento Sustentável do Parque (Zona Tampão). Ambos dependerão
do entendimento das comunidades dos seus direitos de terra e formalmente estabelecêlos.
Massyn diz que ‘O nosso envolvimento é no estágio inicial. Nós temos em princípio
acordado de trabalhar em parceria com a Fundação Carr e TechnoServe para apoiar as
comunidades no Monte Gorongosa, o qual actualmente não é parte do parque nacional,
com a incorporação da sua terra no parque e a sua economia turística. Este é um projecto
fascinante porque tem um potencial para estabelecer uma posse local num dos icons
africanos de conservação.
Envolvimento da Comunidade
A Fundação Carr esta ajudar comunidades em Zona de Desenvolvimento Sustentável do
Parque (Zona Tampão) a definir seus limites. Feito isto, eles podem assegurar direitos
legais da terra que eles ocuparam durante décadas. Também serão capazes de resolver
disputas de limites com vizinhos, incluindo o Parque e, assinar acordos legais com
organizações em usar os recursos naturais. Há também um focos em ensinar técnicas de
agricultura de conservação que da alta produtividade e culturas saudáveis e produzir o
mínimo impacto no meio ambiente. Um programa de reflorestamento no Monte
Gorongosa foi implementado com sucesso, onde houve muita aceitação pelas
comunidades locais na protecção da Montanha e seus recursos.
O desenvolvimento do Parque Nacional de Gorongosa criou empregos que ajudaram
algumas das famílias locais. Para promover um desenvolvimento económico mais amplo
esta planificada a introdução de uma variedade de negócios baseados no turismo,
encorajar empreendedorismo, e empoderar pessoas a operar os seus próprios negócios. A
medida que o turismo cresce haverá mais necessidades de indústria de serviços e
negócios geridos pela comunidade. Assim muitas pessoas na região encontrarão grande
variedade de opções para ganhar uma vida sustentável.
O Parque Nacional de Gorongosa partilha 16% das suas receitas com as comunidades
circunvizinhas que apoiam os objectivos de conservação do Parque. Cada comunidade
participante elege um comité de homens e mulheres que revê propostas do projecto
submetidos pelos membros da comunidade. O comité financia projectos que mais
beneficiam a comunidade e que tenham os impactos ambientais mais reduzidos, exemplo,
uma nova escola ou novo poço.
Não há dúvidas que a restauração e sustentabilidade a longo termo do Parque Nacional de
Gorongosa depende do eco-turismo
Monte Gorongosa
Maior parte do desenvolvimento de eco-turismo é focalizada no Monte Gorongosa - uma
fonte vital de água para o Parque e habitat de muitos pássaros e plantas raras. Os refúgios
florestais uma magnifica diversidade de plantas e animais, incluindo pássaros raros tais
como o Green-headed Oriole e o Moustached Warbler. Todavia, agricultura de abate e
queimadas e produção de carvão estão a cria áreas improdutivas ao longo da paisagem da
Montanha. Os 2000 habitantes do Monte Gorongosa estão a esforçar-se para encontrar
comida, empregos, e lugar para viver. Comunidades locais vedem carvão e excedentes
das culturas nos mercados locais para gerar receitas, mas as queimadas devastaram a
montanha. As estatísticas são assustadoras - uma floresta que uma era intacta pelos
humanos poderá desaparecer em 2011.
A meta final é atrair apoio internacional da floresta indígena da montanha enquanto se
gera empregos ambientalmente saudáveis e outras receitas para comunidade local.
TechnoServe deu apoio no estabelecimento de uma fábrica de fruta seca que compra toda
fruta proveniente das comunidades locais. Nos finais de 2009 havia 82 famílias
envolvidas e suas receitas anuais duplicaram dos US$300 por ano existentes. Turistas que
escolhem escalarem a montanha estão a contribuir directamente para o negócio de ecoturismo e dar aos locais uma alternativa para abate de árvores e queimadas para
agricultura
Fonte- página web da Gorongosa
Para mais em relação a
Gorongosa e Fundação
Carr vistite
www.gorongosa.net
Monte Gorongosa
Informativo: Marco de assinatura com Ministério de Turismo e Ambiente da Namíbia
A Fundação African Safari Lodge (ASLF) tem a honra de anunciar que o Ministério de Turismo e
Ambiente da Namíbia (MET) atribuiu recentemente a muitas entidades de conservação e comunidades,
concessões de turismo em terras estatais e parques nacionais. Este é um evento (marco) que mudará
bastante a vida dos pobres rurais
Peter John Massyn que lidera a ASLF diz: ‘a assinatura destas concessões é um triunfo não porque vão
impulsionar o desenvolvimento do turismo e alívio da pobreza em algumas das regiões pobríssimas da
Africa Austral. O mais fascinante é o facto que não é o fim. Isto marca o começo de uma toda nova forma
de fazer negócio. O governo da Namíbia, agora começou a implementar sistematicamente a sua política de
dar concessões as comunidades em destinos turísticos do topo do país’.
Concessões foram oferecidas a Anabeb, Ehirovipuka, ‡khoadi/Hôas e Omatendeka na região de Kunene e
a Associação Kyaramacan representando residentes do Parque Nacional de Bwabwata na região de
Kavango. No mesmo evento o MET aprovou a assinatura do contrato de operação entre a comunidade de
Gciriku e Namíbia Country Lodges para um desenvolvimento a começar numa concessão de turismo da
comunidade no Parque Nacional de Khaudum
Leia a história completa no: http://www.asl-foundation.org/news.php?id=253&catid=
Moçambique como um alto potencial turístico
Massyn diz que Moçambique é sem dúvidas, o próximo em termos de novo melhores
destinos de viagem de alto potencial. Ele diz que há muito que se fazer, mas se o
governo, comunidades, ONGs e sector privado se unirem para criar este potencial
turístico, o turismo será o novo ouro. Ele cita a politica do nacional de turismo de
Moçambique: “Moçambique tem um potencial de se tornar um destino turístico de classe
mundial para o turismo regional e internacional. A possibilidade de combinar uma das
melhores experiências de praias em África com a vida cosmopolita das cidades do país, a
excelente oportunidade para eco-turismo oferecida pela diversidade da flora e fauna e
uma rica história e cultura oferecem uma excelente base da qual se desenvolve um
destino de turismo sustentável
Concluindo, obrigado a todos nossos colegas que contribuíram para este jornal
informativo, e para aqueles que desejam ler mais sobre Moçambique, por favor vejam
várias ligações a partir da página web do ASLF - www.asl-foundation.org ou se deseja
contactar directamente o programa ASL em Moçambique por favor contacte:
Paulo Mussanhane
[email protected]
Cell: +258 82 6887210/7851817
Tel: +258 21 326 171/3
Fax: +258 21 326 166
Boletim informativo da ASL editado por Denise Slabbert
www.darlinglama.com
Obrigado ao Paulo Mussanhane pela tradução em Português
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100426-Boletim Informativo Fevereiro-Portugues