DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC REVESTIMENTOS DE PISOS Autor: Prof. Inês Flores-Colen, Dr. João Garcia, Eng.º Luís Guilherme Silva, Eng.ª. Anabela Silva, Eng.ª Natália Neto Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Ramôa Correia 1/126 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 2. TIPOLOGIAS 3. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.1. Introdução 5.2. Sistemas de revestimento correntes 5.3 Aplicação dos sistemas de revestimento REVESTIMENTOS DE PISOS 2/126 ÍNDICE 6. MATERIAIS MINERAIS DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 6.1. Mosaicos cerâmicos 6.2. Pedras naturais 6.3. Argamassas autonivelantes 6.4. Ladrilhos hidráulicos 7. MATERIAIS TÊXTEIS 7.1. Alcatifas 8. MATERIAIS METÁLICOS 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.1. Resinas epóxidas 9.2. Linóleo 9.3. Vinílicos 10. REFERÊNCIAS REVESTIMENTOS DE PISOS 3/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 1. INTRODUÇÃO REVESTIMENTOS DE PISOS 4/126 1. INTRODUÇÃO DECivil Camadas genéricas constituintes de um pavimento (piso) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (Silva, 2007) REVESTIMENTOS DE PISOS 5/126 1. INTRODUÇÃO Estudo de diferentes revestimentos de pisos: DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC ) Tipologias dos revestimentos ) Exigências funcionais ) Classificação funcional e adequabilidade ao uso ) Vantagens / desvantagens ) Equipamentos necessários ) Métodos de aplicação / disposições construtivas REVESTIMENTOS DE PISOS 6/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 2. TIPOLOGIAS REVESTIMENTOS DE PISOS 7/126 2. TIPOLOGIAS Classificação de revestimentos de pisos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • Executados in situ (argamassas autonivelantes, betumes, resinas epóxidas) vs. manufacturados (alcatifas, mosaicos cerâmicos, pedra, madeira) • Tradicionais (madeira, cerâmicos, pedra natural) vs. não tradicionais (linóleo, vinílicos, borracha, ladrilhos de cortiça, resinas epóxidas) • Por tipos de materiais (lenhosos, cerâmicos, pétreos, hidrocarbonados, têxteis, orgânicos) REVESTIMENTOS DE PISOS 8/126 2. TIPOLOGIAS Tipos de revestimentos de pisos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC MATERIAIS LENHOSOS ) madeira; ) cortiça; REVESTIMENTOS DE PISOS 9/126 2. TIPOLOGIAS Tipos de revestimentos de pisos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC MATERIAIS MINERAIS ) mosaicos cerâmicos; ) pedras naturais; REVESTIMENTOS DE PISOS 10/126 10/126 2. TIPOLOGIAS Tipos de revestimentos de pisos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC MATERIAIS MINERAIS 9 argamassas autonivelantes; 9 ladrilhos hidráulicos; REVESTIMENTOS DE PISOS 11/126 11/126 2. TIPOLOGIAS Tipos de revestimentos de pisos DECivil MATERIAIS TÊXTEIS GESTEC Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios ) alcatifas; ) tapetes; REVESTIMENTOS DE PISOS 12/126 12/126 2. TIPOLOGIAS Tipos de revestimentos de pisos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC MATERIAIS METÁLICOS )grelhas metálicas; REVESTIMENTOS DE PISOS 13/126 13/126 2. TIPOLOGIAS Tipos de revestimentos de pisos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC MATERIAIS SINTÉTICOS ) resinas epóxidas; ) linóleo; ) vinílicos. REVESTIMENTOS DE PISOS 14/126 14/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 3. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS REVESTIMENTOS DE PISOS 15/126 15/126 3. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Exigências funcionais dos revestimentos de pisos Segurança Habitabilidade Durabilidade Assegurar a integridade física dos ocupantes Assegurar condições de conforto dos utentes Garantir a manutenção das qualidades do revestimento REVESTIMENTOS DE PISOS 16/126 16/126 3. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS Resistência mecânica DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Riscos correntes Exigências de segurança Riscos não correntes REVESTIMENTOS DE PISOS Segurança na circulação Segurança contra riscos de incêndio Segurança contra riscos de electrocussão 17/126 17/126 3. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS Estanqueidade DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Salubridade Conforto higrotérmico Exigências de habitabilidade Conforto acústico Conforto na circulação Conforto táctil Conforto visual REVESTIMENTOS DE PISOS 18/126 18/126 3. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS Durabilidade intrínseca DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Exigências de durabilidade Durabilidade em função do uso Limpeza, conservação e reparação REVESTIMENTOS DE PISOS 19/126 19/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL REVESTIMENTOS DE PISOS 20/126 20/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DECivil Classificação funcional dos revestimentos de piso e dos locais Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • condições de utilização dos locais (severidade de diferentes agentes de deterioração) • características dos materiais para revestimento (resistência a esses agentes) Gws UPEC NOTA: Classificação UPEC válida apenas para soluções não tradicionais de revestimentos de pisos; Classificação Gws válida para revestimentos plásticos. REVESTIMENTOS DE PISOS 21/126 21/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Classificação UPEC (CSTB, UEAtc) - 10 anos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC U Uso envolvendo os efeitos da circulação normal das pessoas → abrasão, despolimento, sujidade, engorduramento, vincos, alteração da textura do pêlo (1, 2, 2s, 3, 3s, 4) P Punçoamento - pés e rodas de móveis, queda de objectos, tacões pontiagudos → cortes, mossas, arrancamentos (1, 2, 3, 4, 4s) E Acção da água e humidade (0, 1, 2, 3) C Efeitos químicos ou físico-químicos de produtos domésticos - alimentares, limpeza, farmacêuticos, químicos → nódoas indesejáveis que afectam durabilidade (0, 1, 2, 3) Ex: casa de banho - U P E C 2 2 2 1 CSTB – Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (França) (revisão em Novembro de 2004) UEAtc – União Europeia para a Apreciação Técnica na Construção REVESTIMENTOS DE PISOS 22/126 22/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Classificação UPEC - CLASSES “U” DECivil Tipo de ocupação Intensidade da circulação Classe U Observações Individual Moderada Normal Intensa U1 (1) U2 U2S ― ― ― Colectiva Moderada Normal Intensa Intensa U2S (2) U3 U3S (3) U4 ― ― Caso particular Caso corrente Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (1) Esta classe não é utilizada nas tabelas de classificação dos locais, por corresponder a uma utilização muito moderada que não pode ter sida em conta na utilização corrente dos edifícios (corresponderia a uma divisória de utilização esporádica, como por exemplo um quarto de hóspedes); (2) Equivalência convencional por questões de simplificação; (3) Esta classe, embora se refira a uma intensidade de circulação equivalente à que se verifica em locais classificados como “U4”, é aplicável exclusivamente a locais onde se preveja a aplicação de revestimentos cuja limpeza se efectue por via seca, pressupondo ainda condições particulares de ocupação e de limpeza. REVESTIMENTOS DE PISOS 23/126 23/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Classificação UPEC - CLASSES “P” Tipo de utilização DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Mobiliário fixo Mobiliário móvel ― Normal (2) Normal (2) Pesado (5) Pesado (7) ― Leve (3) Normal (4) Pesado (6) Pesado (8) Classe P P1 (1) P2 P3 P4 P4S (1) Este índice corresponde a locais destinados exclusivamente à circulação de pessoas; contudo, a necessidade ter de se prever o arrastamento de móveis durante, por exemplo, uma mudança, faz com que o mesmo não tenha utilização prática; (2) Transmitem ao revestimento pressões não superiores a 2 MPa, (3) Com características equivalentes ao mobiliário móvel leve utilizado em habitações; (4) Com características equivalentes às do mobiliário móvel utilizado em escritório (cadeira de rolamentos, por exemplo) ou em estabelecimentos hospitalares (cama com rodas, por exemplo); (5) Transmitem ao revestimento pressões superiores a 3 MPa; (6) Com características idênticas às de um porta-paletes; (7) Transmitem ao revestimento pressões superiores a 4 MPa (8) Com características idênticas às de uma empilhadora. REVESTIMENTOS DE PISOS 24/126 24/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Classificação UPEC - CLASSES “E” DECivil Tipo de manutenção GESTEC Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios Limpeza corrente Via seca Via seca Via húmida Com água (1) Limpeza geral (2) Via seca Via húmida Com água Com água Classe E E0 (3) E1 E2 E3 (1) Limpeza efectuada frequentemente (por exemplo, diária). (2) Limpeza efectuada periodicamente (semanal ou mensal). (3) Esta classe não é utilizada nas mais recentes tabelas de classificação dos locais, por corresponder a uma situação pouco exigente. Presença de água sobre o piso: acidental (E0); ocasional (E1); não sistemática (E2); prolongada / sistemática (E3) REVESTIMENTOS DE PISOS 25/126 25/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Classificação UPEC - CLASSES “C” DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Produtos manipulados Produtos correntes Produtos químicos Classe C Raramente Ocasionalmente Frequentemente Frequentemente Não utilizados Não utilizados Não utilizados Frequentemente C0 C1 C2 C3 REVESTIMENTOS DE PISOS Exemplo Hall de entrada Sala de restaurante Cozinha Laboratório 26/126 26/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DECivil Classificação Gws (UEAtc, revestimentos plásticos - 10 anos) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC G Envolve todos os efeitos mecânicos advindos da utilização dos locais (1 a 5) w Pavimentos sujeitos à presença frequente de água ws Pavimentos sujeitos à presença de água muito frequente e/ou abundante Ex. casa de banho - U2P2E2C1 ou G1w UEAtc – União Europeia para a Apreciação Técnica na Construção REVESTIMENTOS DE PISOS 27/126 27/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Classificação Gws DECivil GESTEC G Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios G1 - Utilização individual ligeira (UPEC - U2) G2 - Utilização individual normal / colectiva ligeira (UPEC - U2s) G3 - Utilização individual intensa / colectiva normal (UPEC - U3) G4 - Utilização colectiva normal (UPEC - U3s) G5 - Utilização colectiva intensa (UPEC - U4) Nota: G3 e G4 distinguem-se pelo tipo de mobiliário utilizado e não pela intensidade de tráfego pedestre. REVESTIMENTOS DE PISOS 28/126 28/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Tabela de classificação do locais DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC U2P2E1C0 U3P2E1C0 U3P3E2C2 U2P2E2C1 U4P2E2C0 U4P4E3C2 REVESTIMENTOS DE PISOS 29/126 29/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Tabela de classificação do locais DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Tabelas semelhantes para: • edifícios de habitação unifamiliares; • edifícios administrativos ou de reunião; • edifícios da indústria hoteleira e de actividades análogas; • edifícios escolares; • edifícios hospitalares e similares. REVESTIMENTOS DE PISOS 30/126 30/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Documento de Homologação DECivil Adequação: UPECrev ≥ UPEClocal (Gwsrev ≥ Gwslocal) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • Descrição do revestimento (incluindo classificação UPEC/Gws); • fabrico; • aplicação em obra; • manutenção; • resultados de ensaios. REVESTIMENTOS DE PISOS 31/126 31/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Documento de Homologação DECivil Adequação: UPECrev ≥ UPEClocal (Gwsrev ≥ Gwslocal) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC UPECrev = U3P2E1C0 UPECWC= U2P2E2C0 Documentos online - por exemplo: http://www.lnec.pt/qpe/dh/DH_865_net.pdf → Não é adequado para WC! REVESTIMENTOS DE PISOS 32/126 32/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Classificação da EN 685 (2005) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC A norma EN 685 estabelece um sistema classificativo para os revestimentos de piso resilientes, têxteis e laminados. A classificação baseia-se nas exigências e níveis de utilização dos diversos espaços e resulta de um trabalho de sistematização de informação constante nas Normas Europeias. + DECivil REVESTIMENTOS DE PISOS 33/126 33/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Classificação da EN 685 (2005) DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Exemplifica-se a classificação para espaços comerciais; em cada quadro, e para os diversos níveis de utilização (moderada, corrente, elevada ou muito elevada), é atribuído um valor - tanto mais elevado quanto mais exigente for a solução de revestimento de piso a aplicar. Classificação Símbolo Nível de utilização 31 Moderado 32 Corrente 33 Elevado 34 Muito elevado Descrição Locais de utilização baixa ou periódica Locais sujeitos a tráfego moderado Locais sujeitos a tráfego intenso Locais sujeitos a utilização intensa REVESTIMENTOS DE PISOS 34/126 34/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL EN 685 (2005) DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Este documento normativo faz referência ao facto de a escolha dos revestimentos de pisos não se basear exclusivamente em exigências de durabilidade, pelo que, em última instância, é ao projectista que cabe a decisão de adoptar uma soluções que pertençam a uma classe abaixo ou acima da tabela respectiva. Embora na EN 685 não haja qualquer alusão à marcação “CE”, parece fazer sentido que, na rotulagem dos produtos que respeitem esta directiva comunitária, passe a ser incluída esta classificação. Exemplo de marcação “CE” em revestimento de piso, de acordo com a EN 14041 (Silva, 2007) REVESTIMENTOS DE PISOS 35/126 35/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Exemplo: revestimentos de cortiça DECivil (WICANDERS, 2007) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC De acordo com a norma europeia EN 685, este revestimento de cortiça pode ser instalado em todas as áreas domésticas, tais como cozinhas, salas de jantar, quartos de dormir, incluindo casas de banho. Também pode ser instalado em áreas comerciais de baixo tráfego, dependendo do tipo de verniz que se aplicar depois da instalação. REVESTIMENTOS DE PISOS 36/126 36/126 4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Exemplo: revestimentos de cortiça DECivil (WICANDERS, 2007) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC De acordo com a norma europeia EN 685, este revestimento de cortiça pode ser instalado em áreas domésticas, comerciais e industriais. O acabamento de alta resistência em vinilo é protegido por um tratamento de superfície especial - MGI - que garante a uniformidade de brilhos e um aspecto mais natural. Este tratamento também melhora a facilidade de manutenção, ao mesmo tempo que reduz o custo total inerente à vida do pavimento. REVESTIMENTOS DE PISOS 37/126 37/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 5. MATERIAIS LENHOSOS REVESTIMENTOS DE PISOS 38/126 38/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.1. Introdução DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Os revestimentos de piso lenhosos mais utilizados actualmente dividemse em dois tipos: maciços e compostos (madeira e sintéticos). Quanto ao processo de instalação sobre o suporte, o revestimento pode ser colado, pregado ou flutuante. Os revestimentos de madeira podem ser instalados sobre diversos suportes: betonilha, cerâmico, madeira, alcatifa, aglomerados / contraplacados, entre outros. Os mais utilizados são os suportes de betonilha. REVESTIMENTOS DE PISOS 39/126 39/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.1. Introdução Grande adaptabilidade arquitectónica DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Materiais nobres, por excelência Repelem o pó e sujidade Média / elevada durabilidade Principais vantagens Boa capacidade de isolamento térmico e acústico Induzem a ideia de conforto e elegância Oferecem uma superfície confortável e elástica Maus condutores de electricidade REVESTIMENTOS DE PISOS 40/126 40/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.1. Introdução DECivil Materiais combustíveis Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Sujeitos a ataques biológicos Problemas com a humidade Principais desvantagens Custo inicial elevado comparado com outros revestimentos Requerem mão de obra especializada REVESTIMENTOS DE PISOS Resistência ao desgaste inferior a outros revestimentos 41/126 41/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.2. Sistemas de revestimento correntes Tipos de madeira DECivil Portuguesa Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Carvalho Cerejeira Nogueira Faia Eucalipto REVESTIMENTOS DE PISOS 42/126 42/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.2. Sistemas de revestimento correntes Tipos de madeira DECivil Brasileira Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Tatajuba Sucupira Jatobá Asiática Teca REVESTIMENTOS DE PISOS 43/126 43/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.2. Sistemas de revestimento correntes DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Cortiça Aglomerados para revestimentos de pisos com adição de resinas termoendurecíveis sintéticas (resinas fenólicas ou de poliuretano, estas últimas menos tóxicas), que resultam de prensagem de blocos a quente - pressão elevada na fase de compactação). Os revestimentos em cortiça podem ter um visual em cortiça ou em madeira, com aplicação por colagem ou por encaixe, ou serem parte integrante de laminados. REVESTIMENTOS DE PISOS 44/126 44/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.2. Sistemas de revestimento correntes DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Vantagens da utilização da cortiça em pavimentos ) excelente resistência ao uso; ) antiestático e antiderrapante; ) higiénico e confortável; ) bom isolamento térmico e acústico; ) versátil na decoração de interiores; ) fácil instalação e manutenção; ) ecológico. REVESTIMENTOS DE PISOS 45/126 45/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 1. Cuidados com o suporte: O suporte deve apresentar-se compacto, sem fissuras ou gretas, estabilizado e seco, para além de nivelado, liso e limpo. Caso se detectem superfícies areadas e não suficientemente compactas, deve-se tratar primeiro o suporte com produtos impregnantes e consolidantes e reparadas as fissuras de maiores dimensões. Análise da dureza, estado de compactação e abertura de fendas de um suporte de betonilha (Sardinha & Leite, 2007) (CORKFLOOR, 2007) Nivelamento do suporte com argamassa de reparação Valores máximos da humidade residual na betonilha permitidos para aplicação do revestimento de piso lenhoso: 3% para madeira; 2,5% para cortiça. REVESTIMENTOS DE PISOS 46/126 46/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 2. Condições a verificar para uma correcta aplicação / desempenho: • temperatura ambiente; • humidade dos elementos da obra; • humidade dos elementos do revestimento; • exposição da superfície às radiações solares, humidade e correntes de ar; • tipo de cola e acabamento superficial a utilizar - verniz ou cera. REVESTIMENTOS DE PISOS 47/126 47/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 3. i) Aplicação lamparquet Peças de madeira aplicadas individualmente com diferentes disposições • largura - 40 mm; • espessura - 10, 12 ou 14 mm; • comprimento - até 450 mm. (Sardinha & Leite, 2007) • colagem directa ao suporte com cola à base de uma dispersão aquosa de resinas sintéticas ou à base de uma mistura de resinas sintéticas em solventes orgânicos; • não deve ser encostado à parede ou a outros pontos fixos; prever folga de 1,5 mm por metro da dimensão perpendicular à parede da área a revestir; • envernizamento aplicado à trincha ou com o rolo (duas a três demãos). REVESTIMENTOS DE PISOS 48/126 48/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Tacos de madeira aplicados individualmente com diferentes disposições. Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 3. ii) Aplicação de taco tradicional Colocação em espinha Colocação em tijolo • largura - 70 a 90 mm; • espessura - 17 a 22 mm; • comprimento - 210 a 600 mm. • colado ou pregado sobre ripado; • acabamento a verniz. REVESTIMENTOS DE PISOS 49/126 49/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 3. ii) Aplicação de taco tradicional (cont.) Colagem: (i) Colas tradicionais, à base de água espalhadas com espátulas denteadas; (ii) Colas à base de resinas sintéticas, mais caras, mas não afectam estabilidade dimensional da madeira. Pregado sobre um ripado de madeira: disposto de forma perpendicular à direcção do taco e espaçado de não mais de 40 cm; ripado fixo ao suporte através de parafusos, buchas ou cola. (Esteban et al., 2002) REVESTIMENTOS DE PISOS 50/126 50/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 3. iii) Aplicação de soalho tradicional Tábuas / réguas de madeira maciça ou laminadas • largura - 70 a 200 mm; • espessura - 17, 20 e 22 mm; • comprimento - variável, até 5000 mm. Tábuas macheadas • tábuas unidas longitudinalmente por juntas de união macho-fêmea. REVESTIMENTOS DE PISOS 51/126 51/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil 3. iii) Aplicação de soalho tradicional (cont.) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • pregadas em barrotes fixados com argamassa e guias metálicas, permitindo a criação de uma caixa-de-ar (boa acústica do pavimento); • podem ter isolamento acústico (lã mineral ou granulado cortiça / Leca na caixa de ar ou tiras elásticas ou espuma polietileno sob barrotes); • aplicar com a betonilha bem seca (w < 3% em peso) - métodos rigorosos ou método expedito; • acabamento com (i) afagamento + cera ou (ii) verniz; • compatibilização da espessura total com outras divisões (ex: cozinhas). REVESTIMENTOS DE PISOS 52/126 52/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento 3. iv) Aplicação de deck DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Madeira sujeita a um processo de tratamento com um ciclo de calor e mudanças de humidade, a altas temperaturas (200 a 250 ºC). (VICFLOOR, 2007) Madeira com elevada resistência aos ataques de xilófagos e bom comportamento dimensional. As réguas de madeira de deck são assentes sobre uma estrutura de suporte, semelhante ao soalho. Devem ser deixadas juntas com alguma expressão entre as peças para permitir as dilatações e as réguas podem ser ranhuradas na face superior, para aumentar a aderência. REVESTIMENTOS DE PISOS 53/126 53/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento 3. v) Aplicação de parquet-mosaico DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Conjuntos de lamelas de pequenas dimensões agrupadas em painéis obtidos a partir de conjuntos de lamelas justapostas, formando padrões, ligadas entre si por uma rede termoplástica colada na contraface (ou folha de papel). Vocacionados para uso habitacional. (Problema: cadeiras com rodas, etc.) • Aplicados por colagem. 7 a 8 mm 160 mm REVESTIMENTOS DE PISOS 54/126 54/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento 3. vi) Aplicação de pavimento flutuante DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • base em MDF (aglomerado de fibra de madeira de alta densidade), superfície em folha de madeira; • largura: 15 - 20 cm; comprimento: 90 - 120 cm. Peças ligadas umas às outras por encaixe (utilização eventual e pontual de cola) • as peças são fornecidas com a espessura exacta, já com os vernizes e polimentos aplicados (permitem assim a imediata utilização); • as peças não estão fixas ao suporte, mas apenas apoiadas sobre uma tela isoladora - em geral, um filme de espuma de polietileno. REVESTIMENTOS DE PISOS 55/126 55/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 3. vi) Aplicação de pavimento flutuante (cont.) (Silva, 2007; Sardinha & Leite, 2007) • colocação de folha de polietileno expandido com 2 a 3 mm de espessura e respectiva manga plástica (60 a 100 mm), sobreposta entre si 20 cm e fazendo meia cana com a parede; • colocação das primeiras réguas com a ranhura voltada para a parede (1); aplicação de cunhas entre a parede e a régua, dando uma folga de ± 15 mm em todo o perímetro do pavimento e junto a todos os pontos fixos; • colocação da primeira fila de réguas (a régua de fecho é serrada de modo a ter o comprimento necessário para o fecho), aplicando cola em toda a zona transversal e ajustando as cunhas; REVESTIMENTOS DE PISOS 56/126 56/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil 3. vi) Aplicação de pavimento flutuante (cont.) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (Sardinha & Leite, 2007) • início da segunda fila de réguas, com a parte restante da régua de fecho que foi serrada (5); • colagem dos topos; fios de cola (± 10 cm); nos topos longitudinais; • repetição em cada fila de réguas, usando um batente para proteger os topos e fixar perfeitamente as réguas entre si; • existem acessórios próprios em locais com tubagens de radiadores e outros obstáculos; • colocação do rodapé. REVESTIMENTOS DE PISOS 57/126 57/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil 4. Execução de acabamento Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Acabamentos de um pavimento em madeira maciça: afagamento, envernizamento ou acabamento a óleo. Afagamento: três demãos Máquina de afagar cantos Lixa de grão 36, 60, 100 (para cada uma das demãos) Máquina de afagar de rolo REVESTIMENTOS DE PISOS 58/126 58/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil 4. Execução de acabamento (cont.) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Afagamento (cont.): Afagamento final com, máquina de polimento circular (lixa de 120) Betumagem (massa fluida de betume e pó de serradura) REVESTIMENTOS DE PISOS 59/126 59/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil 4. Execução de acabamento (cont.) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Envernizamento ou acabamento a óleo: • depois de afagada pela última vez, a superfície do revestimento deve ser completamente limpa com um aspirador adequado; • aplica-se o primário; • após secagem, aplica-se a 1ª demão de verniz; • afagamento intermédio e 2ª demão de envernizamento; • o verniz endurece ao fim de 7 a 10 dias. O acabamento a óleo é uma alternativa ao envernizamento. Aplicação de primário com recurso a um rolo REVESTIMENTOS DE PISOS 60/126 60/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Manutenção Obrigatória para que a humidade e a sujidade não sejam absorvidas pelos materiais, que são porosos - 2 sistemas: Enceramento: + tapa os poros (impermeabiliza); + deixa respirar a madeira; - exige manutenção semanal. Enceramento Envernizamento + película impermeável (tinta); + não exige manutenção cuidada; (Arquivo: PisosLar) - não deixa a madeira respirar; - se colocado antes de a cola/argamassa secar, podem aparecer bolhas de ar no verniz e/ou a madeira pode saltar (prazo recomendado: 6 meses). REVESTIMENTOS DE PISOS 61/126 61/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Aplicação de mosaicos de cortiça • aglomerados sob a forma de placas (mosaicos), com 300 x 300 mm e espessuras de 4, 5 e 5 mm; (QUIMAR, 2007) Revestimento de cortiça (vulgo corticite) • mosaicos aplicados por colagem; • manutenção corrente: simples limpeza via seca. (Arquivo: Flores-Colen) REVESTIMENTOS DE PISOS 62/126 62/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Aplicação de mosaicos de cortiça (cont.) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (CORKFLOOR, 2007) • aplicação da cola sobre o piso e no aglomerado de cortiça, espalhando-se com uma espátula ou rolo; • aplicação da cola no canto reentrante da parede através de pincel; • colocação do mosaico após quase secagem da cola (quase seca e pegajosa ao tacto), pressionando; REVESTIMENTOS DE PISOS 63/126 63/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Aplicação de mosaicos de cortiça (cont.) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (CORKFLOOR, 2007) • os ladrilhos são encostados uns contra os outros; peças alinhadas pelos cantos das anteriores; • a aderência entre o mosaico e o suporte pode ser garantida com recurso a um martelo de borracha; • o excesso de cola é removido; • o nivelamento dos mosaicos deve ser garantido; REVESTIMENTOS DE PISOS 64/126 64/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Aplicação de mosaicos de cortiça (cont.) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (CORKFLOOR, 2007) • aspirar o revestimento e as juntas cuidadosamente, limpando a superfície com uma mopa ou esponja seca; • este revestimento não deverá entrar em funcionamento antes de terem passado duas semanas. REVESTIMENTOS DE PISOS 65/126 65/126 5. MATERIAIS LENHOSOS 5.3. Aplicação dos sistemas de revestimento DECivil Acabamento de mosaicos de cortiça Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Os mosaicos de aglomerado branco de cortiça podem ser fornecidos com diversos tipos de acabamento: • acabamento simples (apenas lixados); • encerado (revestidos com uma cera sintética à base de acetato de polivinilo); • envernizado (revestidos com um verniz, geralmente poliuretano); • PVC (revestidos com uma folha de policloreto de vinilo); • folha de madeira (muitas vezes, uma madeira exótica) que, por sua vez, é revestida com uma camada de PVC. O acabamento final do sistema de revestimento é normalmente o do próprio mosaico. Encerado REVESTIMENTOS DE PISOS 66/126 66/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 6. MATERIAIS MINERAIS REVESTIMENTOS DE PISOS 67/126 67/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC LADRILHOS CERÂMICOS assentes com argamassa tradicional ou cimento-cola Campo de aplicação: escolas, hospitais, lojas, escritórios, museus, bibliotecas, hotéis, restaurantes; Vantagens: boa resistência aos agentes atmosféricos, boa resistência ao desgaste, bom comportamento ao fogo, fácil limpeza, multiplicidade estética, impermeáveis; Limitações: impacto, cargas pesadas, riscagem, rotura frágil. (Silva, 2007) REVESTIMENTOS DE PISOS 68/126 68/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil 3 tipos de ladrilhos cerâmicos Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • ladrilhos de barro vermelho; • ladrilhos prensados (tipo S. Paulo); • ladrilhos de grés cerâmico. A absorção de água, a resistência ao choque e o custo dos diferentes tipos são muito diferentes. REVESTIMENTOS DE PISOS 69/126 69/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Materiais utilizados no assentamento Argamassas tradicionais Mistura de cimento, areia, água e eventualmente adjuvantes (APICER, 2003) Preparadas em obra (maiores possibilidades de erro humano) REVESTIMENTOS DE PISOS 70/126 70/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Materiais utilizados no assentamento (cont.) Argamassas não-tradicionais Cimentos cola Colas Argamassas de polímeros Produtos betuminosos (APICER, 2003) Pré-doseadas em fábrica (colocadas sobre betonilha) REVESTIMENTOS DE PISOS 71/126 71/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Materiais utilizados no preenchimento das juntas Argamassas e caldas de ligantes hidráulicos Argamassas de polímeros Mastiques REVESTIMENTOS DE PISOS 72/126 72/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Factores a considerar na preparação do suporte Apresentar-se limpo, seco e desengordurado Grau de humidade adequado Demonstrar planeza e consistência adequadas Ter alcançado a estabilidade necessária Exibir uma superfície rugosa Apresentar boas características mecânicas REVESTIMENTOS DE PISOS 73/126 73/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Assentamento Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Com cimento cola (mais adequado) Limpeza e preparação do suporte Barramento de regularização (se necessário) Aplicação de um primário (se necessário) Amassar o produto com misturador eléctrico lento REVESTIMENTOS DE PISOS 74/126 74/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Estender o produto sobre o suporte, com talocha denteada adequada Colocar as peças na posição pretendida e pressionar até conseguir o nivelamento dos sulcos da cola Para peças de grande formato, deve efectuar-se colagem dupla Aplicar juntas ao fim de 24 h, como mínimo REVESTIMENTOS DE PISOS 75/126 75/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Juntas Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 1. juntas entre ladrilhos (junta larga 8-10 mm; junta fina 1-2 mm); 2. juntas de esquartelamento (interior A > 36 m2; terraços A > 9 m2); 3. juntas periféricas / de remate contra paredes (1 cm); 4. juntas estruturais / de dilatação (respeitar!). REVESTIMENTOS DE PISOS 76/126 76/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Juntas estruturais (APICER, 2003) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC REVESTIMENTOS DE PISOS 77/126 77/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Juntas estruturais (APICER, 2003) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC REVESTIMENTOS DE PISOS 78/126 78/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Juntas periféricas (APICER, 2003) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Exemplos de juntas periféricas segundo a norma europeia 13888: 2002 REVESTIMENTOS DE PISOS 79/126 79/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Juntas intermédias (APICER, 2003) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Exemplos de juntas intermédias segundo a norma europeia 13888: 2002 REVESTIMENTOS DE PISOS 80/126 80/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.1. Mosaicos cerâmicos DECivil Juntas intermédias (APICER, 2003) Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Exemplos de juntas intermédias segundo a norma europeia 13888: 2002 REVESTIMENTOS DE PISOS 81/126 81/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais Classificação em termos de origem DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Ígneas Sedimentares Metamórficas São duras, compactas e homogéneas Podem ser muito ou pouco compactas Pedras geralmente compactas (ex: granito) (ex: calcário) (ex: mármore) REVESTIMENTOS DE PISOS 82/126 82/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Designam-se pelo tipo ou origem Dureza elevada Enormes possibilidades estéticas Material tradicional no revestimento de pisos Propriedades gerais Boa resistência ao desgaste REVESTIMENTOS DE PISOS Elevada resistência à compressão Resistente às mudanças de temperatura 83/126 83/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais Tipologias DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Os revestimentos em pedra natural dividem-se em ladrilhos para constituição de pavimentos corrente, elevados flutuantes e ainda elementos para escadas e rodapés. As espessuras nominais mínimas variam entre 10 mm (pavimentos) e 20 mm (cobertores do degraus de escadas). REVESTIMENTOS DE PISOS 84/126 84/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Assentamento Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • na aplicação destes revestimentos, não se utilizam normalmente argamassas tradicionais; • utilizam-se cimentos cola de ligantes mistos e o método de colagem dupla; • a preparação do suporte é similar à descrita para os mosaicos cerâmicos; Pavimento interior REVESTIMENTOS DE PISOS 85/126 85/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Assentamento (cont.) • com uma régua assente sobre as mestras e com um batedor de pega, vão-se batendo uma a uma todas as pedras até fazerem um pano regular entre si, ficando certas com as mestras; • concluído o pavimento, preenche-se as juntas com a aguada de cimento e cal, que se vai introduzindo sempre em pontos certos e não ao longo da junta, para que o ar possa sair. REVESTIMENTOS DE PISOS 86/126 86/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Juntas Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Além das juntas estruturais previstas em projecto para o pavimento, devem também ser prescritas as seguintes juntas: • juntas de união (cerca de 10 mm de largura); estas juntas são originadas pela junção do revestimento do pavimento com os pilares ou paredes (ou o seu revestimento); • juntas de dilatação; (largura ≥ 5 mm; com afastamento de 6 a 7 m ou em cada 35 a 45 m2 de superfície a pavimentar); • juntas apropriadas entre elementos contínuos (lajes: largura ≥ 2 mm). REVESTIMENTOS DE PISOS 87/126 87/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Alguns cuidados na execução Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • verificar nivelamento e limpeza do suporte; REVESTIMENTOS DE PISOS 88/126 88/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Alguns cuidados na execução Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • verificar compatibilidade da cola com a pedra (se necessário, fazer teste prévio); Adesivo de secagem rápida Adesivo de secagem normal REVESTIMENTOS DE PISOS 89/126 89/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Alguns cuidados na execução Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • aplicar cola uniformemente e não pontualmente (prevenção de manchas); REVESTIMENTOS DE PISOS 90/126 90/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Alguns cuidados na execução Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • verificar descolorações e orientação das pedras; Descolorações REVESTIMENTOS DE PISOS 91/126 91/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Alguns cuidados na execução Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC • verificar descolorações e orientação das pedras. Efeito da orientação REVESTIMENTOS DE PISOS 92/126 92/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.2. Pedras naturais DECivil Acabamento Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Ao nível dos pavimentos, a escolha do acabamento é essencial (estética, conforto e segurança na utilização do piso). Acabamentos do tipo serrado, bujardado, areado ou flamejado garantem uma circulação segura e confortável, dada a rugosidade e planura conferidas ao elemento pétreo. Exemplos de vários tipos de antiderrapantes utilizados em escadas REVESTIMENTOS DE PISOS 93/126 93/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.3. Argamassas autonivelantes DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (Garcia, 2006) (Silva, 2007) REVESTIMENTOS DE PISOS 94/126 94/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.3. Argamassas autonivelantes DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Preparação do suporte É necessário ter em conta: Verificar a resistência do suporte Decapagem superficial da base Após o tratamento do suporte, deverá aplicar-se um primário de aderência, com o objectivo de selar os poros e melhorar a aderência. REVESTIMENTOS DE PISOS 95/126 95/126 6. MATERIAIS MINERAIS DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Isolar os pontos singulares Marcar os níveis de enchimento REVESTIMENTOS DE PISOS 96/126 96/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.3. Argamassas autonivelantes DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Aplicar com máquina de projecção adequada Bombear o material misturado no pavimento REVESTIMENTOS DE PISOS 97/126 97/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.3. Argamassas autonivelantes DECivil A área de cada aplicação não deverá exceder 6-8 m2 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Auxiliar o nivelamento com ferramenta adequada Camadas entre 4-50 mm, consoante a utilização futura e a base existente REVESTIMENTOS DE PISOS 98/126 98/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.3. Argamassas autonivelantes DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Aplicação de revestimento autonivelante sobre circuitos do “piso radiante”. (Silva, 2007) (Garcia, 2006) Para o caso de se querer minimizar a absorção de líquidos e a ocorrência de manchas superficiais, deverá aplicar-se um selante (cera acrílica, impregnação epóxida). REVESTIMENTOS DE PISOS 99/126 99/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.4. Ladrilhos hidráulicos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Fabricados à base de cimento (branco ou cinzento). Podem ou não ser revestidos com outros materiais. Poderão conter marmorites. REVESTIMENTOS DE PISOS 100/126 100/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.4. Ladrilhos hidráulicos DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Disponíveis na forma de blocos ou lajetas Possibilidade de inúmeros acabamentos Cores resistentes Propriedades gerais Resistentes ao gelo Dureza elevada Pouco deformáveis Fácil aplicação e limpeza Antiderrapantes Boa resistência ao choque e desgaste REVESTIMENTOS DE PISOS 101/126 101/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.4. Ladrilhos hidráulicos DECivil Assentamento GESTEC Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios → Caixa de areia O revestimento fica preso unicamente devido ao atrito lateral com a areia. → Betonilha + aguada em cimento para colagem → Betonilha + cimento cola REVESTIMENTOS DE PISOS 102/126 102/126 6. MATERIAIS MINERAIS 6.4. Ladrilhos hidráulicos DECivil várias cores, anti-deslizantes, com relevos, com marmorites, com pedra ou godo lavado Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Acabamentos e formatos: Blocos para pavimentos hidráulicos Lajetas para pavimentos hidráulicos REVESTIMENTOS DE PISOS 103/126 103/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 7. MATERIAIS TÊXTEIS REVESTIMENTOS DE PISOS 104/126 104/126 7. MATERIAIS TÊXTEIS 7.1. Alcatifas DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Revestimento têxtil em edifício de escritórios. (Silva, 2007) Os métodos de aplicação mais comuns são a aplicação com feltro e grippers (réguas colocadas junto ao rodapé) e a colagem de toda a superfície da alcatifa, com a execução das juntas de forma cuidada, perpendicularmente à incidência predominante dos raios solares. REVESTIMENTOS DE PISOS 105/126 105/126 7. MATERIAIS TÊXTEIS Aplicação 7.1. Alcatifas DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Utilizar colas adequadas, à base de emulsões acrílicas, depois de o suporte estar bem limpo Usar o mesmo número de fabrico para cada superfície contínua Colar a alcatifa no mesmo sentido ou em xadrez Em grandes áreas, colocar fita auto adesiva em cada 12 m lineares REVESTIMENTOS DE PISOS 106/126 106/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 8. MATERIAIS METÁLICOS REVESTIMENTOS DE PISOS 107/126 107/126 8. MATERIAIS METÁLICOS DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (Silva, 2007) Piso metálico em unidade de produção. REVESTIMENTOS DE PISOS 108/126 108/126 8. MATERIAIS METÁLICOS DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Com os diferentes tipos de acabamentos existentes, é possível encontrar a solução mais adequada. Exemplo: pavimentos ranhurados → possível melhor ventilação do espaço e eficiência do equipamento de detecção de incêndios. REVESTIMENTOS DE PISOS 109/126 109/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 9. MATERIAIS SINTÉTICOS REVESTIMENTOS DE PISOS 110/126 110/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.1. Resinas epóxidas DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC PINTURAS EPÓXIDAS SISTEMA MULTICAMADA espessura: 0,2 – 1 mm textura: lisa espessura: 2 – 4 mm textura: antiderrapante Campo de aplicação: corredores, armazéns com cargas leves, áreas de tráfego pedonal, instalações com agressividade química limitada, áreas secas; Campo de aplicação: áreas de produção e armazenamento (indústria alimentar, química, automóvel), cozinhas industriais; Vantagens: superfície contínua, aglutinantes de poeiras, resistência a óleos e combustíveis, aplicação rápida e fácil, economicamente favoráveis, facilidade de manutenção; Vantagens: elevada resistência mecânica e química, antiderrapante, espessuras reduzidas, aplicação rápida e fácil, resistência a choques térmicos moderados; Limitações: impacto, cargas pesadas, químicos concentrados, áreas húmidas, choques térmicos. Limitações: impacto, cargas médias e pesadas, limpeza condicionada pela granulometria seleccionada. REVESTIMENTOS EPÓXIDOS ARGAMASSAS EPÓXIDAS espessura: 2 – 4 mm textura: lisa espessura: 3 – 8 mm textura: antiderrapante Campo de aplicação: indústrias químicas, farmacêuticas e alimentares, laboratórios, armazéns, áreas com pouca humidade; Vantagens: superfície perfeitamente plana, elevada resistência química e biológica, boa resistência mecânica, aplicação rápida e fácil, facilidade de limpeza e manutenção; Limitações: impacto, cargas pesadas, áreas húmidas, choques térmicos. Revestimento com resina epóxida em armazém industrial. Campo de aplicação: áreas de fabrico e armazenamento na indústria pesada, zonas de processamento na indústria química, zonas de exposição extrema na indústria alimentar, armazéns refrigerados; Vantagens: antiderrapantes, resistência ao impacto e abrasão, resistência a ataques químicos, resistência a baixas temperaturas, resistência a limpeza com água quente, resistência a choques térmicos moderados; Limitações: maiores dificuldades de limpeza, derrames químicos concentrados. (Silva, 2007) REVESTIMENTOS DE PISOS 111/126 111/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.1. Resinas epóxidas DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Preparação do suporte É necessário ter em conta: Verificar a resistência do suporte (> 1.5 N/mm2) Medir a humidade residual (< 4%) REVESTIMENTOS DE PISOS 112/126 112/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.1. Resinas epóxidas Processo de mistura DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Aplicação 1. Aplicar um primário 2. Polvilhar a superfície com (Garcia, 2006) de aderência areia de quartzo (no caso de pavimento antiderrapante) 3. Aplicar o revestimento epóxido REVESTIMENTOS DE PISOS 113/126 113/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.1. Resinas epóxidas Aplicação de sistemas de pintura epóxida DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Aplicação (cont.) Aplicação final no sistema multicamada Aplicação de argamassa epóxida REVESTIMENTOS DE PISOS (Garcia, 2006) 114/126 114/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.1. Resinas epóxidas (Garcia, 2006) (Sika, 2004; Salvador Caetano, 2005) DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Juntas Juntas de esquartelamento Juntas de dilatação REVESTIMENTOS DE PISOS 115/126 115/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.2. Linóleo Telas fabricadas a partir de materiais naturais DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Aspecto semelhante a borracha mas: + biodegradáveis; - não podem ser utilizadas em locais húmidos / lavagens frequentes. Resina Juta Cal Cortiça Óleos de linhaça + Serradura de madeira + pigmentos REVESTIMENTOS DE PISOS 116/126 116/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.2. Linóleo DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (Silva, 2007) REVESTIMENTOS DE PISOS 117/126 117/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.2. Linóleo DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Recomendações de aplicação O linóleo pode variar de dimensões com a humidade do ar (< 75%) Temperatura de colocação: mínimo 18 ºC. Os suportes devem apresentar-se limpos, lisos, secos (< 3%) e sem gretas. Os panos depois de cortados, devem permanecer desenrolados durante 24 h, antes da aplicação. Não aplicar no mesmo local rolos de fabrico diferente. REVESTIMENTOS DE PISOS 118/126 118/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS Aplicação DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC 9.2. Linóleo Utilizar colas adequadas, à base de resinas, e espalhar com uma espátula de dentes médios Fixar os panos, um de cada vez Remover as bolhas de ar Finalizar a operação com rolo compressor Não utilizar o local antes de passadas 24 h REVESTIMENTOS DE PISOS 119/126 119/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.3. Vinílicos Revestimento vinílico em unidade hospitalar. DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC (Silva, 2007) REVESTIMENTOS DE PISOS 120/126 120/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.3. Vinílicos DECivil Recomendações de aplicação Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Temperatura de colocação: mínimo 15 ºC. Os suportes devem apresentar-se lisos, secos e sem gretas (aplicar massa de regularização, se necessário). Em alguns casos, é necessário a aplicação de uma emulsão acrílica para proteger a superfície. REVESTIMENTOS DE PISOS 121/126 121/126 9. MATERIAIS SINTÉTICOS 9.3. Vinílicos DECivil Aplicação Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Remover a sujidade do pavimento Utilizar colas adequadas, consoante o tipo de revestimento a aplicar (emulsão acrílica ou betuminosa) As juntas são soldadas a quente, segundo métodos adequados REVESTIMENTOS DE PISOS 122/126 122/126 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios DECivil GESTEC 9. REFERÊNCIAS REVESTIMENTOS DE PISOS 123/126 123/126 9. REFERÊNCIAS Por ordem cronológica (não exaustiva): DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Delgado, Anabela - “Sistema de apoio à inspecção e diagnóstico de revestimentos de piso lenhosos”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2008. Neto, Natália - “Sistema de apoio à inspecção e diagnóstico de anomalias em revestimentos em pedra natural”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2008. Silva, Guilherme - “Reabilitação de pavimentos comerciais e industriais”, Dissertação de Mestrado Integrado em Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2007. Garcia, João - “Sistema de inspecção e diagnóstico de revestimentos epóxidos em pisos industriais”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2006. REVESTIMENTOS DE PAREDES 124/126 124/126 9. REFERÊNCIAS DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Silvestre, José - “Sistema de apoio à inspecção e diagnóstico de anomalias em revestimentos cerâmicos aderentes”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2005. (papel e CD) Fortes, Manuel; Rosa, M.; Pereira, H. - “A cortiça”, ISTPress, 2004. APICER Manual de aplicação de revestimentos cerâmicos. Centro Tecnológico da Cerâmico e do Vidro, Coimbra, 2003. REVESTIMENTOS DE PAREDES 125/126 125/126 DECivil Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tecnologia da Construção de Edifícios GESTEC Trabalho realizado com o apoio do Programa Operacional Sociedade da Informação - POSI REVESTIMENTOS DE PISOS 126/126 126/126