JOSÉ LUIZ NOGUEIRA GENEALOGIA DE UMA CIDADE Volume I Itapetininga Setembro / 2005 Produção editorial Digitação: José Luiz Nogueira Revisão final Estácio Roberto Kilciauskas Fotografias Dirceu Campos João Batista Siqueira (Néte Jr) José Luiz Nogueira Osvaldo de Souza Filho Departamento Comercial: Estácio Roberto Kilciauskas Diagramação: Aline Cristina Rocha Meira Danilo José Hazenfratz Renato Scudeler Impressão e acabamento: Gráfica Regional – Itapetininga Todos os direitos desta obra estão reservados ao autor José Luiz Nogueira Rua São Vicente de Paulo, 607 – Centro 18200-280 - Itapetininga Tel: (15) 3272-2453 / 9115-5293 [email protected] Setembro/2005 Volume I FOTO DA CAPA Foto da Praça Marechal Deodoro, que já foi o Largo do Pelourinho, Praça da Cadeia, Praça João Soares Hungria, Largo dos Amores e atualmente é conhecida como Praça dos Bancos, mostrando ao fundo o Edifício Barão de Itapetininga, inaugurado em 1970. FOTO DA QUARTA CAPA Vista Aérea da Praça Duque de Caxias mostrando ao fundo a Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, no período em que ainda estavam construindo a torre de nossa Igreja Matriz, hoje que é nossa Catedral Diocesana Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, São Paulo-SP). ISBN: 85-905536-1-2 981.61 N778G Nogueira, José Luiz, 1942 Genealogia de uma cidade – Volume I - Itapetininga / José Luiz Nogueira / Prefácio de José Luiz Ayres Holtz Itapetininga-SP, Gráfica Regional / 2005 / 304 páginas Bibliografia. Índice: 1.Itapetininga, SP – História; 2.Itapetininga ,SP - Política 3.Itapetininga, SP – Genealogia; 4.It apetininga, SP –Tropeiros; 5.Itapetininga, SP – Sesmarias; 6.Itapetininga ,SP - Biografias CDD-981.61 – 21ª ed. Ficha elaborada por Ivete Nascimento Pereira da Biblioteca Municipal de It apetininga-SP. Dedico este trabalho à memória de meus pais João Emídio Nogueira e Brígida Aparecida Branco Nogueira Dedico também aos meus filhos José Luiz Nogueira Júnior e Márcio Luiz Nogueira e aos meus amigos ... José Luiz Nogueira PREFÁCIO Se tiver oportunidade de escrever um livro de memórias farei questão de frisar a casa da minha avó. Aliás, casa não, cozinha. Nas lembranças, a sala de jantar, no jogo de truco, os irmãos Paulino, Abílio e Nestor Ayres de Aguirre e meu tio Paulo Ayres, entre um “truco de falso” e outro com casal maior (zape e 7 copas) discutiam a eleição de Jânio e a derrota do Ademarismo. Na cozinha, Vovó Alzira, Tia Palmira, Jacyra e Maximina, entre o preparo do café e do bolo, as conversas sobre os antepassados: os Ayres, os Moraes, os Rosas e os grandes amigos Prestes. Era uma viagem no tempo com a saga de republicanos e heróis. Acredito que foi nesse tempo, mesmo sem saber que era essa ciência, que comecei a apreciar a Genealogia. A Genealogia é um ramo da História que estuda as ascendências familiares. Pode parecer anacrônico para uma História renovada com uma metodologia de fatos sociais e não de nomes. A Genealogia é muito mais do que uma série de nomes e sobrenomes que servem apenas para satisfazer o ego ou dar “status” de bisneto, trineto ou algo parecido de um ilustre conde ou de um grande coronel. A Genealogia é mais profunda. É a busca de ancestrais que fizeram a história de uma família ou de uma cidade. Se a história “oficial” destaca heróis nacionais, a genealogia possibilita a descoberta de heróis “particulares”, de uma família, que também contribuíram para o registro do caminhar de um grupo, de uma comunidade e uma sociedade complexa. Estava mais do que na hora de resgatar e recuperar a genealogia, especialmente em Itapetininga onde tivemos um dos maiores de seus expoentes: Dr. Esaú Correia de Almeida Moraes, autor da obra “Família Paulista”, livro publicado pelo Instituto Genealógico Brasileiro. José Luiz Nogueira assumiu esse desafio, já que um estudioso da genealogia é um autentico sacerdote da busca incansável de informações sobre personalidades e história. Não resta dúvida que é quase inesgotável a fonte de dados a respeito de famílias de Itapetininga que compõem o que Nogueira denomina de “Genealogia de uma Cidade”. Também não podemos afirmar que a obra esgota o assunto. Mas é a primeira contribuição para uma pesquisa até agora pouco divulgada e conhecida de nossos leitores. A apresentação de “Genealogia de uma Cidade” acontece em um momento dos mais oportunos: a fundação do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga do qual Nogueira é um dos fundadores. Iniciando pelos caminhos do Peabiru e dos Tropeiros, “Genealogia de uma Cidade – Itapetininga”, traz, além de árvores genealógicas de nomes de destaque da história local, biografias e uma atualização nos dados sobre a vida religiosa, educacional, cultural e empresarial da Terra das Escolas. Uma contribuição das mais importantes para a nossa bibliografia. José Luiz Ayres Holtz Presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga APRESENTAÇÃO Quem fundou a cidade de Itapetininga? Quando? De onde veio Domingos José Vieira? Por que consta nas fotos antigas da cidade uma Herma do Major Fonseca, no canto da Praça Marechal Deodoro? Aqui já foi cemitério? Puxa, disseram que já foi também naquela praça da igreja. Por que escolheram Nossa Senhora dos Prazeres? É verdade que a imagem era de Nossa Senhora das Mercês? Por que deram o nome dela à nossa cidade? Por que chamam de Praça dos Amores? Que história é essa que descendemos dos Gayas? Onde era o Paquetá? Puxa! Quantas perguntas! Muitas perguntas eu já fiz e também já me fizeram.Sempre me contaram que a cidade começou à beira do rio Itapetininga, no local onde fica hoje o Bairro do Porto. Era parada de tropeiros. Construíram e fundaram a vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga, no segundo povoado construído por um de nossos antepassados, o Domingos José Vieira. Quando falavam de nomes, ouvia todos aqueles que são nomes de ruas em nossa cidade. Desde que comecei a me interessar por Genealogia, fazendo a árvore genealógica de minha família, fui descobrindo informações sobre Itapetininga. Meu pai, João Emídio Nogueira, relojoeiro, nasceu, casou e faleceu em Itapetininga. Seu corpo foi sepultado junto ao de seu pai Brasílio e também de seu irmão mais velho Urias Nogueira. Cabe aqui contar que Brasílio Emygdio Nogueira era casado com Izabel de Oliveira Froes, filha de Antonio Mariano de Oliveira Froes, que era neto da mãe Céu, bisneto de Domingos José Vieira, um dos mais importantes nomes na história da formação de nossa cidade. Seu avô era o Tenente Urias Emigdio Nogueira de Barros, um dos fundadores do município de São Miguel Arcanjo. Eu morava em Curitiba-PR e anualmente visitava o cemitério São João Batista em Itapetininga-SP. Aproveitava sempre a oportunidade para visitar todos os nossos parentes, amigos e conhecidos e também visitar os túmulos no cemitério. Todos os anos, quando chegava ao cemitério, eu sempre tinha dificuldade em localizar o túmulo dos Nogueiras. Andava em volta e não reconhecia. Isto ocorria porque alguém da família teria feito uma limpeza, trocaram a cor, uma reforma, morreu mais alguém. A aparência do túmulo mudava de ano para ano. A única identificação era a foto de meu avô Brasílio. Não tinha nada escrito que identificasse o túmulo ou aqueles que ali foram sepultados. Foi exatamente há 17 anos que me ocorreu mandar fazer uma placa que identificasse a todos aqueles que ali estavam. Começou aí o trabalho do pesquisador. Escrevi para minha tia Ana Rosa de Piracicaba, perguntando quais as pessoas que foram sepultadas naquele túmulo. Passados alguns dias, recebi uma carta de minha prima Ana Lúcia, citando os nomes de meu avô, meu pai, o pai dela, a irmãzinha dela e disse ainda que eu conseguiria mais informações com a tia Maricota em Itapetininga. Naquela época ela ainda estava entre nós. A partir dessa carta da Ana Lúcia comecei a juntar informações que me ajudariam a montar a tal Árvore Genealógica de nossa família. No mês seguinte vim a Itapetininga e consegui todos os nomes e datas que faltavam para mandar fazer a tal placa identificadora para colocar no túmulo dos Nogueiras. As buscas em torno de histórias de antepassados nunca mais terminaram. Comecei pesquisando os livros de registros do cemitério São João Batista. Que paciência daqueles rapazes que tomam cont a dos livros. Depois no Cemitério do Santíssimo. Nos cartórios de registro civil. Nos livros da Cúria Metropolitana de Itapetininga. Nos microfilmes dos CHF (Igreja dos Mórmons). Nos grupos de genealogia. Enfim, em todos os possíveis lugares onde há informações históricas, lá estamos nós, anotando, fotografando, etc... Hoje meus antepassados estão na Internet. Encontro-os citados em livros escritos por outros pesquisadores. Ao pesquisar a história de minha família, fui encontrando nomes que se misturam com a história de Itapetininga, pois somos descendentes do Capitão-mor de Itapetininga Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá e de Domingos José Vieira, os primeiros a povoarem o nosso município. Por outro lado somos também descendentes do Tenente Urias Emygdio Nogueira de Barros, que é considerado um dos fundadores de São Miguel Arcanjo. Considerando que o tempo passa e a história não pode ficar esquecida na memória dos que chegam, resolvi dar conhecimento a todos deste trabalho de pesquisa que tenho efetuado e contando ainda com a boa vont ade das pessoas envolvidas no contexto. O genealogista amador quer saber quem foram seus bisavôs e depois quem foram os pais deles. Aí ele já estará contaminado e vai querer descobrir quem foram os avós dos tataravôs e assim, indefinidamente, em escala exponencial. Basta imaginar que, se há apenas quatro avós, dois paternos e dois maternos, ao se recuar para a décima geração ascendente, os antepassados chegam a 512, e na vigésima geração esse número chega, teoricamente a 524.288 avós. Nas famílias, muitos casamentos consangüíneos acabam levando a um mesmo tronco, a um mesmo casal original. Assim, algumas dezenas de pioneiros e outras tantas índias deram origem a milhões de paulistas, mineiros, mato-grossenses, paranaenses e tantos outros. Na Bíblia Sagrada encontramos em Êxodo17, no versículo 14 o seguinte: “Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué.” Em Neemias 7 tem: Então o meu Deus me pôs no coração que ajuntasse os nobres, os magistrados e o povo, para registrar as genealogias; e achei o livro da genealogia dos que subiram primeiro... “E a partir daí ele começa enumerar a quantidade de pessoas por famílias. Um belo trabalho genealógico. A motivação para a pesquisa genealógica vai desde a busca de um antepassado estrangeiro que garanta acesso a outra cidadania, até as veleidades de descobrir um ancestral da nobreza que nos permita ostentar um brasão de família. No meu caso, o interesse é histórico. A história das famílias é um ótimo roteiro para compreender o processo de colonização brasileiro, os hábitos e costumes de cada época, os processos de transmissão de herança, os avanços da fronteira agrícola, a demografia histórica. Outro ponto que localizamos na Bíblia foi em Lucas 3, versículos 23 a 38, onde localizamos a genealogia de Jesus Cristo, que também tem em Mateus 1: E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli, E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José, E José de Matatias, e Matatias de Amós, e Amós de Naum, e Naum de Esli, e Esli de Nagaí, E Nagaí de Máate, e Máate de Matatias, e Matatias de Semei, e Semei de José, e José de Jodá, E Jodá de Joanã, e Joanã de Resá, e Resá de Zorobabel, e Zorobabel de Salatiel, e Salatiel de Neri, E Neri de Melqui, e Melqui de Adi, e Adi de Cosã, e Cosã de Elmadã, e Elmadã de Er, E Er de Josué, e Josué de Eliézer, e Eliézer de Jorim, e Jorim de Matã, e Matã de Levi, E Levi de Simeão, e Simeão de Judá, e Judá de José, e José de Jonã, e Jonã de Eliaquim, E Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi, e Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi, E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom, E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom, E Naassom de Aminadabe, e Aminadabe de Arão, e Arão de Esrom, e Esrom de Perez, e Perez de Judá, E Judá de Jacó, e Jacó de Isaque, e Isaque de Abraão, e Abraão de Terá, e Terá de Nacor, E Nacor de Seruque, e Seruque de Ragaú, e Ragaú de Fáleque, e Fáleque de Éber, e Éber de Salá, E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de Lameque, E Lameque de Matusalém, e Matusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã, E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus. Cada descoberta abre novas possibilidades de pesquisa e desperta outros interesses. Hoje, quando a família se vê profundamente agredida e se torna palha levada pelo vento, é necessário lembrar os fundamentos que se entrelaçam como raízes firmes no subsolo das gerações passadas. José Luiz Nogueira E DEUS FEZ O MUNDO EM 6 DIAS A Terra era sem forma e vazia. Havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Deus fez o homem à sua semelhança para que ele dominasse sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou pois Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi. E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã do sexto dia. No sétimo dia, descansou. (Gênesis) O CAMINHO DO PEABIRU O CAMINHO DOS TROPEIROS Desde então este mundo maravilhoso criado por Deus, vem se desenvolvendo cada vez mais. Muitos anos se passaram até chegarmos ao período das grandes descobertas e dos grandes navegadores. Muito antes do Brasil ser descoberto pelos portugueses, já existia aqui a estrada do Peabiru. Uma estrada antiga com oito palmos de largura a mergulhar pelo interior do país. O português, vendo que aquela estrada pouco perdia para as vias de Portugal, perguntou ao Índio: O que é isto? Quem realizou este trabalho? Peabiru, respondera o Índio. E quem abriu este caminho tão longo? Pay Sumé, sendo tudo o que ele pôde dizer. Pay Sumé?! Mas é de São Tomé que estão falando! Foi necessário um milagre para explicar o que era uma técnica viária desenvolvida atribuída por mais de duzentos anos ao apóstolo São Tomé. Viera o apóstolo a evangelizar os índios e estradar o continente, pois aquela técnica, para os portugueses, não poderia ser obra da natureza, muito menos, para eles, obra de um povo “não civilizado”. O Caminho foi a “porta de entrada” para a colonização da terra recém descoberta. Por ela, os europeus ganharam os sertões e fundaram Vilas, até a sua proibição por Tomé de Souza em 1.533, a qual cominava com a pena de morte aos infratores. Só em 1.603, e por iniciativa de guaranis, veio a ser estabelecida precariamente sua utilização. Com esta abertura, voltou ao conhecimento do Peabiru, o mais importante caminho da América do Sul Oriental. “Os índios chamavam Peabiru a um caminho pré-Cabralino”. Escreveu Romário Martins (na Revista Guairacá, Curitiba, 1.941 - Caminhos Históricos do Paraná). Esse Caminho, primitiva via indígena de comunicação pré-colonial, era chamado de “Peabiru ou Peabiyú” pelos índios e “caminho de São Tomé” pelos Jesuítas. Encontrando caminhos existentes antes da vinda dos conquistadores europeus, os jesuítas o atribuíram à intervenção do sobrenatural e concluíram que foram feitos por milagres, com apenas a passagem do Apóstolo Tomé por outras partes. Taunay nos fala sobre o trecho, extensão e utilização: “Como quer que seja, esse caminho existia e muito batido, com uma largura de oito palmos, estendendo-se por mais de 200 léguas, desde a capitania de São Vicente, na costa do Brasil, até as margens do Rio Paraná, passando pelos rios Tibaxia (Tibagi), Huyabay (Ivaí) e Piqueri”. Taunay, citando mapas de Luís Antônio de Souza Botelho e Mourão, Morgado de Matheus, diz que o traçado teria sido: “Saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela Fazenda Botucatu que foi dos padres da Companhia, dirigindo-se a São Miguel junto ao Paranapanema e costeando este rio pela esquerda, tocando em Encarnación, Santo Xavier e Santo Inácio, onde, de canoa descia o Paranapanema, entrava no Paraná e subia Ivinhema até quase às suas margens; aí seguia, por terra pela Vacaria até as cabeceiras do Aguaraí ou Corrente onde, tornando-se de novo fluvial, seguia por esse afluente até o Paraguai, pelo qual subia, etc...”. Foi pelo Peabiru que a civilização européia adentrou a oeste e subiu aos Andes. E para expressar a velocidade da penetração, basta assinalar que o gado, introduzido em 1.502 em Cananéia, aparecia já em 1.513 na Corte Incaica, assombrando-a por tal modo que o futuro reinante tomou o nome de Ataualpa, isto é, galo. “Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente...”, admite Jaime Cortesão. A proibição de transitá-lo, baixada em 1.533, pretendeu clausurar o caminho. A primeiro de Junho daquele ano, Tomé de Souza relatava ao rei português as razões do fechamento: a fácil comunicação entre a Vila de São Vicente com as colônias Castelhanas causavam um grande prejuízo à Alfândega Brasileira, resultado do Contrabando, que já era exercido desde aquela época. Foi em 1.603 quando irromperam na Vila de São Paulo, quatro soldados Paraguaios de Vila Rica do Espírito Santo que vieram pelo Peabiru. São Paulo os festejou e a título de homenagem os fez acompanhar, na volta, por doze homens, encarregados de reconhecer as etapas, de reavivar o traçado. Após a revitalização desse traçado, passou a ser roteiros de religiosos, de bandeirantes, faiscadores, de contrabandistas. Eram trilhas que se embrenhavam fundo nas matas, e os nativos por elas andavam seguindo a direção geral dos rios e dos montes. Por eles espanhóis e portugueses penetravam em busca de conhecer a nova terra. A Argentina, o Uruguai e os estados do Sul do Brasil tornaram-se viáveis graças a algumas cabeças de gado vacum que Martim Afonso de Souza trouxe para a Capitania de São Vicente. Toda a região do rio da Prata, bem como o Sul do Brasil era um imenso deserto verde povoado por índios e feras. Nada havia ali que interessasse aos conquistadores Ibéricos. Os incontáveis rebanhos de gadaria selvagem que atraíram portugueses e castelhanos para a região platina teve origem em poucas cabeças de gado que os espanhóis levaram de São Vicente para Assunção do Paraguai. Quando estávamos a relembrar estes fatos, chegou-nos a informação de que um grupo de pessoas, interessadas em refazer o caminho dos tropeiros, estava se organizando para percorrer todo o trajeto da mencionada trilha. Os tropeiros saíriam de Viamão, no Rio Grande do Sul, com destino a Sorocaba, passariam por todo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, chegando ao E stado de São Paulo, mais precisamente em Itararé. Como não conseguiram o apoio necessário, o grupo ainda não conseguiu. Somente um grupo de cavaleiros que saíram de Itararé no último dia 23 de maio, passando por Itapeva, Capão Bonito, Buri, Campina do Monte Alegre, chegaram em Itapetininga às 20 horas do dia 27 de maio de 2005, entraram na cidade pelo bairro da Bela Vista, subiram a Rua Quintino Bocaiúva, seguiram pela rua Cel. Pedro Dias Batista, entraram à esquerda na rua Pedro Marques, subiram a rua Virgilio de Rezende, até o bebedouro para animais existente no Largo da Aparecida, desceram a rua Pedro Voss até o Carrito, sendo recepcionados no Recinto de Exposições Acácio de Moraes Terra, pelo prefeito de Itapetininga, Roberto Ramalho, com a presença dos prefeitos de Angatuba e Campina do Monte Alegre. Um jantar muito gostoso foi oferecido para os 350 tropeiros, sendo que 40 desses cavaleiros são de Itapetininga. (Feijão tropeiro e arroz a carreteiro à moda gaúcha). A tropa seguiu viagem no dia seguinte, passando por Alambari e pernoitando na Fazenda Ipanema próxima a Sorocaba. No dia 28 de maio de 2005 foi a chegada triunfal da tropa em Sorocaba, lembrando o tempo em que nossos antepassados por aqui passaram para ir à Feira de Muares de Sorocaba. No município de Campina do Monte Alegre, conversei com o historiador Sr. Carmo Lourenço Gomes, que nos contou sobre os preparativos que estavam sendo feitos para recepcionar os tropeiros do Século XXI. Fez um acréscimo contando uma breve história da Campina, que também já foi conhecida como Campininha dos Aranha, pois a família Aranha tinha tomado conta de grande parte daquele município.O caminho dos tropeiros passava sobre o rio Itapetininga, onde localizei uma ponte bem antiga. Fui ao bairro do Porto, local em que foi criado o primeiro arraial à beira o Rio Itapetininga. Queria ver onde Domingos José Vieira tinha acampado e se estabelecido com sua família e seus companheiros. Passei pelo Grand Canyon. Uma boçoroca com mais de 200 anos. Logo após a ponte encontramos a Estância Lucinda, onde há ainda um casarão, talvez o mais antigo construído em Itapetininga. Vamos aqui abrir um pequeno espaço e falar de quem já foi dono dessa casa. AGOSTINHO DOS SANTOS Quem não se lembra do Sr Agostinho da FORD? Ele nasceu em Sorocaba no dia 17 de janeiro de 1920. Fez o curso primário, casou com Maria do Carmo Santos, já falecida, teve 4 filhos, 8 netos. Em 1941 começou a trabalhar na Concessionária Ford dos Irmãos Notari em Sorocaba. Com o seu crescimento profissional dentro da empresa, foi enviado a Itapetininga para administrar a nova Concessionária que se abria em nossa cidade em 1946, a Companhia de Automóveis Irmãos Notari, localizada na Rua Prudente de Moraes. Durante sua gerência a empresa cresceu muito, tornando-se líder no mercado Itapetiningano de automóveis. Seu Agostinho patrocinou durante muito tempo as transmissões de Futebol feitas pela PRD-9 – Rádio Difusora de Itapetininga, no tempo em que os três times, AAI, CASI e DERAC faziam parte da Divisão Profissional de Futebol. Agostinho dos Santos lembra que comprou aquele casarão histórico e foi seu durante 48 anos. Comprou na década de 40 do japonês Koitumizu e há mais ou menos uns 10 anos vendeu para Antonio Serafim. O casarão já pertencera ao Dr. Roberto Placco, a Valdomiro de Carvalho e à família de Abílio Ayres de Aguirre. Na sala da residência do Sr. Agostinho dos Santos vimos duas obras pintadas por Maria Prestes retratando o casarão em 1981. O Sr. Agostinho dos Santos aposentou-se em 1973 e diz que gosta muito de nossa querida Itapetininga e que sempre foi muito feliz aqui. Durante o período em que aquele casarão era seu, deu muitas entrevistas a pesquisadores de histórias de nossa cidade. Seguimos a estrada, hoje aberta ao tráfego, com o nome de Estrada Municipal Francisco César Rosa, chegamos ao bairro de Vila Sotema, cruzamos a Rodovia Raposo Tavares – SP 270 (acesso a Angatuba) e chegamos ao bairro da Bela Vista. Prosseguindo em linha reta, fomos percorrendo a antiga trilha dos tropeiros, passando pela Vila Rio Branco, até chegar ao início da Rua Quintino Bocaiúva, que antigamente chamava-se Rua do Gado ou Rua das Tropas, exatamente por ser o caminho dos mesmos. Há uma variante antes de se chegar à Quintino Bocaiúva, pois tinha um outro caminho à esquerda de quem vinha, que ia sair onde é hoje a Rua Prudente de Moraes, seguindo pela Rua Alfredo Maia, pela estrada velha de Tatuí e assim por diante. No início da Rua Quintino Bocaiúva tinha um casarão bem antigo, construído no início do Século XIX, mais ou menos em 1820. Talvez esta tenha sido a casa mais antiga de Itapetininga. Foi pousada de tropeiros, abrigo para escravos, comércio de carnes, etc... Lá morou também o Professor Major Fonseca. Hoje já não existe mais. Seguindo pela Rua Quintino Bocaiúva, quando chegava no seu final, onde temos hoje a Rua Simão Barbosa Franco, por ali descia até atingir a atual Rua Alfredo Maia e assim sucessivamente. As tropas que vinham pela Rua do Gado (Quintino Bocaiúva) seguiam em linha reta até atingir o bairro do Carrito com destino a Sorocaba. A alimentação dos tropeiros de mula era basicamente feijão com carneseca de porco. Diferentemente dos tropeiros de gado da região do Rio da Prata que se alimentavam somente com carne fresca, de boi ou ovelha, os tropeiros de mula preferiam alimentos menos perecíveis porque suas tropeadas duravam vários meses. Um dos locais utilizados para pouso (pernoite) pelos tropeiros ficava à beira do rio Itapetininga – o Porto de Itapetininga. Este fato, a nível de pesquisa histórica é plenamente constatado em 1886, quando por ordem do Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, então presidente da Província, foi realizada uma exploração dos rios Itapetininga e Paranapanema. No relatório do engenheiro Theodoro F. Sampaio, datado de 1889, consta: “A treze, chegávamos a Itapetininga, situada em posição aprazível, no meio de belíssimos campos e há pouco mais de seis quilômetros distante do Rio Itapetininga, que lhe fica ao sul”. O nome desse porto consta na concessão de sesmaria a Ângelo Cardoso de Campos, que também viera de Itu para cá. Sesmaria passada por Dom Rodrigo César de Menezes, a 22 de março de 1726. No livro 3, folhas 10 verso consta: Uns campos começando no porto de Itapetininga até o rio Capivary, que seriam duas léguas mais ou menos de testada e de fundos, até a barra do dito rumo correndo rio abaixo. Em 1730, ao coronel Cristóvão Pereira de Abreu coube a abertura de um caminho – o Caminho do Sul, por onde seriam trazidos os animais, objetivando favorecer o escoamento da produção e intensificar o comércio. A partir dessa época, inúmeras cabeças de gado, oriundas das planícies do sul, chegam às terras de São Paulo e são distribuídas para outras regiões, após terem sido negociadas nas feiras anuais de Sorocaba. Quando terminava o inverno, os tropeiros partiam das campanhas gaúchas. Era quando os pastos rebrotavam, ressequidos pelas geadas. Viajavam lentamente, parando nos locais em que as pastagens fossem melhores, como no sopé da Serra de Santa Catarina, menos onde houvesse escassez de capim. Isso fazia com que a mulada chegasse aqui em boas condições, o que propiciava melhores preços. Normalmente, em fins de março, as tropas já se encontravam nos campos que iam desde Sorocaba até Itapetininga, fechadas em um encosto. Encosto era o nome que se dava a um lugar apertado entre dois rios, entre rios e montanhas, barrancos ou mat as cerradas, deixando apenas o lado da entrada para que os peões procedessem à ronda contínua, a fim de evitar o extravio dos animais ou que se entreverassem com as tropas alheias. Foto tirada na década de 1920 dos tropeiros de Itapetininga, preparando-se para saída ao Rio Grande do Sul VELHOS TROPEIROS-BOIADEIROS Quando chegamos ao final da leitura de ESPERANÇAS DE ONTEM de Hehil Abuázar encontramos uma lista de nomes de tropeiros que por aqui passaram, outros que ficaram e outros que deixaram saudades, ficando a lembrança desses heróis. Vamos aqui reproduzir os nomes ali constantes: Abílio Ayres de Aguirre, Abílio Pereira, Acácio de Moraes Terra, Acácio Almeida Pimentel, Adelino Elias Gato, Alcindo Soares Hungria, Alceu Prestes de Albuquerque, Antonio Ruivo (Tonico Ruivo), Alcidinho Ferreira, Alfredo Ferreira dos Santos, Alfredo Olegário dos Santos Terra, Amador Nunes Vieira, Antonio Vieira Sobrinho (Toniquinho Pereira-Angatuba), Antonio Arruda, Ângelo Nunes de Barros (Angélico Nunes-Buri), Antonio de Almeida Leme Junior (Tonico Leme), Ângelo Silva Prado, Antonio Murat Filho (Nico da Barra), Antonio Lopes de Meira (Tonico Mineiro – Angatuba), Antonio Soares Silva, Antonio Correa de Moraes (Antonio Tobias), Antonio Elias Gato, Antonio Furtado, Antonio Giosa (Pinheiros-São Paulo), Antenor Vilaça, Antonio Silva Martins (Palmeiras das Missões-RS), Antonio Pinto Simões, Antonio Venâncio (Tonico Venâncio), Antonio Machado (Pilar do Sul), Antonio Piedade (Tonico Piedade - São Miguel Arcanjo), Antonio Faria, Antonio de Arruda Moraes, Antonio Rosa (Tonico Rosa), Antonio Arantes Galvão (São Miguel Arcanjo), Antonio Serafim (Nego), Antonio Corrêa da Costa, Argemiro Holtz (Sarapuí), Aristides de Barros (Guareí), Azarias Macário do Espírito Santo, Ataliba Julio de Oliveira, Avelino Corrêa da Silva (Avelino Missiano), Arlindo dos Santos Terra, Arnaldo Vitório Barretti, Avelino Menk, Antenor Mariano da Silva (Tinoco Mariano-Itapeva), Aquiles Mariano da Silva, Antonio Cardenas Perez (Piracicaba), Antonio Mairinque (Rio das Pedras), Antenor Giraldi (Rio Claro), Abelardo Coelho de Oliveira (Tatuí), Abílio Pereira,Alceu César Filho (Passo Fundo-RS), Ângelo Grisoto (Piracicaba), Antonio Serafim dos Santos,Antonio Primo Nalesso, Antonio Carlos Stefanes (Paraná), Antonio de Pádua (Tatuí), Antonio Ferreira (Tatuí), Amantino Stefanes (Paraná), Antonio Mariano (Sarapuí), Antonio Nunes da Costa (Tonico Ricardo), Aparício do Amaral e Silva (Palmeiras das Missões-RS), Arnaldo Diogo Messias, Benjamim de Quadros (Palmeiras das Missões-RS), Braz Biagio (Campos Novos-SC), Belmiro Pereira de Moraes (Belmiro Pereira - Angatuba), Benedito Nunes Vieira (Dito Nunes), Benedito Ayres Gatto, Benedito Ferreira de Albuquerque (Angatuba), Benedito Joaquim de Meira (Benedito Mineiro Angatuba), Benedito Lopes Vieira (Dito Daniel), Benedito Monteiro de Carvalho (Didi Monteiro), Benedito Leonel Ferreira (Dito Leonel), Benedito Theodoro Machado (Dito Campina), Benedito Aleixo Machado (Dito Aleixo-Angatuba), Belarmino Rodrigues Furtado, Benony de Oliveira Lemos (Campos NovosSC), Bernardo Pinheiro da Silva, Cesário Galvão (Palmeiras das MissõesRS), Cármine Barretti,Carlos Alves (Carlos Piedade), Candido Barcelos (Rio Grande do Sul), Candido Severiano Maia (Candóca - Capão Bonito), Cezar Eugênio da Piedade (Nhô Cezar), Cezar Piedade Sobrinho (Cesínha Piedade), César Vieira, Clibas Leonel de Oliveira (Tiba), Cesário Leonel Ferreira (Sinhô Leonel), Cícero Ayres Prado, Clóvis Martins de Camargo (Paranapanema), Cipriano de Almeida (Campos Novos-SC), Cornélio Vieira de Moraes (Né Pereira - Angatuba),Coriolano Domingues da Silva (Angatuba), Carlos Menk (Carlito Menk - Itararé), Crispiniano José da Silva (Buri),Cristiano Moraes Rosa, Darci Vieira, Décio de Almeida Moraes (Sorocaba), Deolindo Ruivo, Domingos Theodoro de Sylos (Domingos Jacó), Deolindo Menk (Itararé), Delfino Antonio de Campos, Delfino Cerqueira, Domingos Orsi (Angatuba), Dorival Araújo (Paranapanema), Durvalino Vieira (Nego-Capão Bonito), Durvalino Coelho de Oliveira, Durvalino Coelho de Oliveira Junior (Coelho), Domingos de Oliveira Lemos (Campos Novos-SC), Egídio Pereira de Moraes, Elias Silva Prado (Campos Novos-SC), Elizeu Xavier, Eliziário Ramos, Enéas Vasconcelos (Tico Vasconcelos), Elisiário de Melo (Paranapanema), Elisbão Branco, Ernesto Eugênio da Piedade (Nhô Ernesto - Sarapuí), Eraldino Corrêa, Ercílio Nalesso, Euclides de Oliveira Terra, Euzébio Araújo, Esaú Corrêa de Moraes, Euclides de Moraes Rosa, Fauze Aboarrage, Fidelis Biagio (Deco – Campos NovosSC), Firmino Elias Ayres Gato, Fernando de Moraes Rosa, Fortunato de Camargo Neto (Nenê), Franklin Ferreira Lopes Fontoura (Palmeiras das Missões-RS), Francisco de Souza Alves, Francisco Alves Corrêa (Chico Alves), Fernando Prestes de Albuquerque, Fernando Prestes Neto, Ferrucio dos Santos, Francisco de Almeida Pimentel (Chiquinho de Almeida), Francisco de Moura Nunes, Francisco Speroto (Livramento-RS), Francisco Vieira (Chico Vieira-Paranapanema), Francisco Ferraz, Francisco Bicudo, Francisco Correa de Moraes (Chico Tobias), Francisco Lisboa, Francisco Fadiga, Fernando Pereira de Moraes, Francisco Pretel Mendes (Piracicaba), Francisco Portes (Palmeiras das Missões-RS), Gabriel Antonio de Meira (Gabriel MineiroAngatuba), Gabriel Rolim Cirineu, Galileu Gonçalves (Palmeiras das MissõesRS), Gengo Iabuki, Geraldo Matarazzo, Godofredo Belfort Arantes, Gumercindo Machado (Santo Ângelo-RS), Hermelino Rodrigues Plens (Angatuba), Helvidio dos Santos Terra (Vidóca), Hermógenes dos Santos Terra, Higino Rolim Rosa, Helio Silva Prado, Higino de Barros (Sarapuí), Horácio Cerqueira, Horácio Portes (Palmeiras das Missões-RS), Humberto Fabrízio Holtz (Sarapuí), Hugo Mesquita (Campos Novos-SC), Ivens Vieira (Angatuba), Izidoro Branco, Jeremias Moreira Branco, João Cirineu, João Leonel de Oliveira (Janjão), João Eugênio da Piedade (Nhô João), João Nepomuceno de Albuquerque, João Correia da Silva Policarpo (Buri), João Antonio Colaço, João Delfino (Tatuí), João Jacob Thibes, João Brisola (João Xavier-Taquarituba), João Homem de Góes, João Ferreira (Pilar do Sul), João Vieira (Pilar do Sul), João Langone, João Taurino Rolim, João Silvestre Leitão, João Albino Ramos, João Grangini (Piracicaba), João Alves da Rocha, João Batista Nogueira, João Barth, João Lisboa, João Delfino, João Vieira de Moraes (Americana), João Silveira (Americana), Joaquim Coelho de Oliveira (Tatuí), João Cesar (Jango-Passo Fundo-RS), João Ribeiro Martins (Jango Martins-Palmeiras das Missões-RS), Joaquim Mariano (Sarapuí), Joaquim de Moraes (Sorocaba), Joaquim Godinho (Campos Novos-SC), João Batista Cirineu, João Soares Hungria, Joaquim Mariano da Silva, Joaquim Vieira da Silva (Nhô Quim Missiano), Julião Bezerra Dantas (Paranapanema), José de Almeida Camargo (Juca de Almeida – Itapeva), José Soares Hungria, José Lopes de Meira (Zé Mineiro-Angatuba), José Ayres Ribas (Juca Ayres), José da Silva Ruivo (Zeca Ruivo), José Augusto de Campos (Campinho), José Prestes de Albuquerque (Zé Prestes), João Leonel de Oliveira (Janjão), José Antonio de Campos (Zeca Antonio), José Gataz (Sarapuí), José Agostinho Morelli, José Benedito Prestes (Sinhô Borba), Joaquim Correia da Silva Policarpo (Nhô Quim Policarpo - Aracaçu), José Ignácio dos Santos, José de Carvalho (Pilar do Sul), José Olinto Piedade (Zezé), José Corrêa da Silva (Zé Missiano), José Franco de Araújo (Zezinho Araújo-Angatuba), José Araújo (Nhô Juca), José Batista (Juca Batista-Pilar do Sul), José Campina, José de Araújo Novaes (Juca Novaes-Avaré), José Hangarten (Campinas), José da Silva Quinta Reis (Paranapanema), José Gonçalves Mendes, José de Almeida, José Xavier, José Ricardo (Zeca Ricardo), José Pretel Mendes (Piracicaba), Julio de Almeida (Itararé), Juventino Ayres da Silva (Juventino Branco), Juviniano Pereira de Moraes (Angatuba), Juventino Tomaz Sobrinho (Campos Novos-SC), Juventino Branco (Sarapuí), Juvenal Rolim Cirineu, Julio Prestes de Albuquerque, José Prata (Itapecerica da Serra), Klementino Matias, Lauro Rangel (Rio de Janeiro), Laurindo José de Almeida (Laurindo Ferreira), Licínio Antunes de Oliveira (Santo ÂngeloRS), Leonildo de Barros (Sarapuí), Luciano Rosa (Campos Novos-SC), Luiz Mairinque (Rio das Pedras), Luiz de Moraes Rosa, Luiz Rocha Miranda (Paranapanema), Luiz Silveira (Sarapuí), Manoel Pereira Primo (Nhozinho Pereira – Angatuba), Manoel Coelho (Neco Coelho), Manoel dos Santos Vieira (Neco Vieira), Manoel Vieira de Moraes (Paranapanema), Marcos Costa (Guareí), Marcírio Machado, Marcelino Ferreira de Proença, Mário Vieira, Marcírio de Brites (Uruguaiana-RS), Mario Oi, Messias Thibes, Miguel Pedro dos Santos Terra (Miguel Terra), Messias Gonçalves (Montemor), Misael de Souza, Natal Barretti, Nestor Fogaça (São Miguel Arcanjo), Nicolino Marmo, Norberto Ferraz (Bimbo), Odorico Arruda de Moraes, Oscar Alves, Olegário Eugênio da Piedade (Nhô Olegário), Olavo Rolim Rosa, Olegário de Camargo (Tietê), Olimpio Augusto Ribeiro, Oscar Leonel, Orfirio Ribeiro Martins (Palmeiras das Missões-RS), Oscar Coelho de Oliveira (Capitão Cachoeira – Tatuí), Orestes Oris de Albuquerque, Orfírio Soares (Palmeiras das MissõesRS), Osório Vieira Cirineu, Oswaldo Rocha Miranda (Buri), Otávio Rocha Miranda (Buri), Otávio Ayres da Silva (Otavinho – Palmeiras das MissõesRS), Otacílio de Araújo Guerra (Buri), Paulo Ayres de Oliveira, Paulino Ayres Ribas, Pedro Giorgi, Pedro Dias Batista, Pedro Rogachesky, Porfírio Corrêa, Porfírio Marques da Silva (Buri), Pompílio Soares Martins (Palmeiras das Missões-RS), Paulo Soares Hungria, Paulino Bicudo, Paulo Machado (Santo Ângelo-RS), Pascoal Barretti, Pascoal Correia (São Paulo), Pedro Pupim (Piracicaba), Quirino de Moraes, Ramiro de Almeida Pimentel (Paranapanema), Ramiro Vieira de Moraes, Raul Soares da Silva, Renato Rocha Miranda (Buri), Roberto Brisola, Rodrigo dos Santos Terra, Rodrigo Martins de Camargo (Paranapanema), Roldão Vieira de Moraes (Roldão Pereira – Angatuba), Rui Vieira de Moraes, Rufino Soares, Ronaldo Otto Giorgi (Garrucha – Paranapanema), Saladino de Campos, Salatiel de Campos, Salviano Andrade do Canto, Samuel Antunes, Salvador Domiciano, Salvador Ferreira (Babão), Sebastião Ferreira, Sergio Rocha Miranda (Buri), Tenente Carrito, Tito Prado, Theodorico Pereira de Mello (Itapeva), Theodomiro Rodrigues de Arruda, Valdemar Corrêa (Capitão Valdemar), Venâncio Ayres, Venâncio Prado (Nenê Prado), Vicente Eugênio da Piedade (Nhô Tico), Vicente Nunes Vieira, Vicente Langone, Vicente Marmo, Vidal Thibes, Victor Felipe Rauen, Vicente de Souza Barros, Virgilio Lopes da Silva (Virgilio Lopes) e Zenon Arantes Galvão. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPETININGA A construção do prédio da antiga Prefeitura Municipal de Itapetininga, situado na Praça Marechal Deodoro, hoje sediando o Centro Cultural e Histórico Municipal, foi fundada na data de 1.830, quando foi erguida a parte térrea, que abrigaria a cadeia pública, segundo os levantamentos históricos. Em 1.850, quando Itapetininga foi elevada à categoria de cidade, havia necessidade de ser construída a sede de sua Câmara e do Fórum. No ano de 1.852 foi construída a parte superior do prédio da Praça Marechal Deodoro, sendo que a parte térrea continuou abrigando a cadeia pública, enquanto que o andar superior passou a sediar a Câmara Municipal, a Prefeitura e o Fórum a partir de 1.854. Em 1.906 foi iniciada a reforma do referido prédio, enquanto que no ano anterior se construía o novo edifício localizado entre a rua Pedro Marques e a Avenida Francisco Válio, bela obra do arquiteto Ramos de Azevedo, o mesmo que projetou o prédio da Escola Estadual “Peixoto Gomide”. Na gestão do Prefeito Pedro Dias Batista, procedeu-se uma reforma no ano de 1.928, ficando ainda mais apresentável. O Fórum ficou neste prédio, ainda hoje preservado e de recente restauração, até ser transferido para a Avenida Peixoto Gomide, com inauguração no dia 20 de junho de 1.959 onde está situado hoje o Cartório Eleitoral e o Juizado Especial de Pequenas Causas. A partir de outubro de 1.989 o Fórum passou para a atual sede, na Praça dos Três Poderes, no Jardim Marabá. Por outro lado, a sede do Paço Municipal passou para o atual endereço, pois o então prefeito José Carlos Tardelli, resolveu, devido ao crescimento da cidade de Itapetininga, que as instalações já estavam pequenas demais, precisando de um espaço maior e mais moderno, onde agora está localizada na Praça dos Três Poderes, 1.000, Jardim Marabá, o que ocorreu em 29 de dezembro de 1.989. Resumindo: Fundação .................................................. 05.11.1770 Elevação a Vila ......................................... 06.11.1771 Elevação a Sede de Comarca .................. 17.07.1852 Elevação a Cidade .................................... 13.03.1855 A Comarca de Itapetininga foi criada pela Lei nº 11, de 17 de julho de 1852, sendo designado juiz o Dr. Antônio Leitão de Souza Aymberé. Somente em 1855, passou à categoria de cidade, em decorrência da Lei Provincial nº 5, de 13 de março do mesmo ano. ORIGEM DO NOME: O vocábulo Itapetininga tem sua origem na linguagem indígena, especificamente no tronco tupi-guarani. Os estudos filológicos referentes ao nome dado a Itapetininga concluem que o mesmo pode ter três significados diferentes: Itáapé-tininga - caminho das pedras secas ou caminho seco das pedras; Itape-tininga - pedra chata, laje ou lajeado seco; Itá-pe-tininga - na pedra seca. Na opinião dos filologistas que pesquisaram o vocábulo, é laje seca ou enxuta, sendo Itape uma contração de Itapebe (pedra chat a, rasa ou plana) e tininga (seco, seca ou enxuta). Segundo Teodoro Fernandes Sampaio, o engenheiro que fez um belo trabalho sobre o rio Itapetininga, diz que significa pedra enxuta ou laje seca. Ele argumenta: deriva de Itape – corruptela de Itapeva, que significa pedra, laje, e tininga que por sua vez, significa seca, enxuta. Nossa história oral também traz um depoimento sobre o nome Itapetininga: Um dos mais antigos comerciantes de Itapetininga, Francisco Weiss (já falecido), que era proprietário da Casa Weiss, informou outrora, em conversa o seguinte: “De acordo com a opinião do historiador Dr. Luiz Macedo, o nome de nossa cidade deveria ser Tapetininga, que significa caminho seco. Dizia isso baseado em documentos de 1700, segundo os quais o governador da época determinou a abertura de um caminho novo para o Sul, que permanecesse sempre seco, em substituição ao antigo, que era constantemente encharcado”. COGNOME “Terra das Escolas”; “Atenas do Sul”, “Terra da Cultura” e “Terra da Hospitalidade” são cognomes utilizados para caracterizar Itapetininga, sua educação de qualidade, sua localização privilegiada no Sul do Estado, a cultura transmitida por seu povo e a hospitalidade garantida a seus visitantes. SANTA PADROEIRA A santa padroeira de Itapetininga é Nossa Senhora dos Prazeres. SIMBOLOS: Brasão de Armas, Bandeira e Hino da Cidade. BRASÃO DE ARMAS O Brasão de Armas do Município de Itapetininga é composto de um escudo de forma arredondada, em moldes portugueses, subdividido em quatro campos: 1º CAMPO: Sobre fundo em prata, um gibão de bandeirante com machado e arma em ouro, acima de faixas horizontais brancas onduladas. Símbolo da origem: colina entre os dois ribeirões: do Chá e dos Cavalos, primitivo pouso de Bandeirantes vindos de Sorocaba. 2º CAMPO: Brasão de Armas do Império Português, com quatro campos alternados em diagonal; dois em prata, com leopardo vermelho e dois de arminho branco, com pontas de pele preta. Ao lado, faixas alternadas oblíquas em ouro e vermelho. Esse campo retrata o símbolo da primeira fase histórica, que inclui o período de penetração, do começo do século dezoito até 1770, quando da fundação. 3º CAMPO: Colina verde encimada por uma estrela em ouro sobre fundo azul. Essa terceira parte simboliza a segunda fase histórica, de fundação e autonomia do Município. 4º CAMPO: Sobre fundo prata um livro e uma pena de ouro. Símbolo da organização social, cultura e civilização. COROA MURAL: A coroa mural em prata representa o símbolo da cidade. Sua simetria indica o equilíbrio e harmonia reinante entre os habitantes. ORNAMENTOS LATERAIS: São compostos por duas ramas de milho frutificadas, significando a cultura que tem projetado o nome da cidade na comunidade bandeirante, já que o milho tem trazido a riqueza por toda região. LISTEL: O listel é em vermelho, a cor que representa a luta e a vitória. Em letras prateadas vemos o nome de nossa querida Itapetininga. BANDEIRA A Bandeira do Município de Itapetininga foi instituída em 7 de julho de 1961, composta de quatro artigos e quatro parágrafos, a saber: “Artigo 1º - Fica instituída a Bandeira do Município de Itapetininga. Artigo 2º - A Bandeira do Município de Itapetininga é composta de quatro faixas, sendo uma verde, uma amarela, uma preta e uma branca, havendo em seu lado esquerdo na parte superior, o Escudo do Município, com três estrelas azuis. Parágrafo 1º - As cores preta e branca representam o Estado de São Paulo. Parágrafo 2º - As cores verde e amarela simbolizam a União. Parágrafo 3º - O escudo representa o Município de Itapetininga. Parágrafo 4º - As três estrelas azuis representam os Distritos de Alambari, Gramadinho e Morro do Alto. Artigo 3º - O tamanho da Bandeira do Município de It apetininga tem a proporção de oito por doze módulos, sendo sua forma retangular. A última modificação na Lei que instituiu a Bandeira do Município de Itapetininga foi feita em vinte e seis de abril de 1999 (Lei nº 4.259), alterando novamente o parágrafo quarto do artigo segundo: Parágrafo 4º : seis estrelas azuis representam os Distritos de Conceição, Gramadinho, Morro do Alto, Rechã, Tupi e Varginha”. ACRÓSTICO Insondáveis segredos revelas, Terra nobre de bravos heróis, Anotados em páginas, telas, Projetados nos céus como sóis... Era assim teu passado de glórias Transportadas aos dias atuais: Isso tudo relembra as histórias, Na vivência de mil ancestrais... Içado nas alturas teu feito, Ninguém irá poder olvidar-te; Guardo-te dentro d’alma, do peito; Amada terra, ó deusa da arte... (Cônego Bloes) ACADEMIA ITAPETININGANA DE LETRAS Fundada em 04 de julho de 2003 com a participação de 13 membros. Hoje são 27 os participantes da Academia Itapetiningana de Letras. O presidente é o Dr. Hiram Ayres Monteiro (sentado ao centro na foto). Foto de Dirceu Campos – 24/junho/2005 Patronos – Acadêmicos VENÂNCIO DE OLIVEIRA AYRES Hiram Ayres Monteiro FERNANDO PRESTES DE ALBUQUERQUE Silas Gehring Cardoso JÚLIO PRESTES DE ALBUQUERQUE Mauro de Mello Leonel ABÍLIO FONTES Maria Cecília Fontes Pereira ABÍLIO VICTOR – “NHÔ BENTICO” Nilson Teixeira de Almeida ADHERBAL DE PAULA FERREIRA Eunice Ferreira R. Granato ANÉZIA PINHEIRO MACHADO Odacyr Peixoto ANTONIO ANTUNES ALVES Carlos José de Oliveira ATALIBA LEONEL Eunice Leonel Ferreira da Cunha AUGUSTO GRACO DA SILVEIRA SANTOS Maria Prestes de Albuquerque CARLOS AYRES Antonio Arthur de C. Rodrigues DOMINGOS JOSÉ VIEIRA Núncio Roberto Chieffi EDMUNDO PRESTES NOGUEIRA José Maria de Castro Menezes ELIZIÁRIO MARTINS DE MELLO Newton Albuquerque FRANCISCO FABIANO ALVES Arturantonio Chagas Monteiro JACOB BAZARIAN Roberto Soares Hungria JAIR BARTH Antonio Machado Pontes JOÃO BATISTA DE MACEDO MENDES Washington Luiz Ramos JOAQUIM LEONEL FERREIRA Cesário Leonel de M.Ferreira JOSÉ OZI Alberto Isaac JOSÉ SANTANA DE OLIVEIRA Benedicto Peixoto Filho JUVENAL PAIVA PEREIRA José de Almeida Ribeiro NAIR CAMARGO (Irmã) Maria Nívea Guarnieri Machado MANOEL AFONSO PEREIRA CHAVES José Luiz Ayres Holtz TEDDY VIEIRA DE AZEVEDO Francisco Alves Vei THEÓFILO CAVALHEIRO DO AMARAL José Salem Neto SIMÃO BARBOSA FRANCO Hiram Ayres Monteiro Júnior INSTITUTO HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E GENEALÓGICO DE ITAPETININGA Pesquisadores de História e Genealogia reuniram-se e após alguns estudos, decidiram fundar o Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico, com a finalidade principal de promover o estudo e a divulgação da História, da Geografia e da Genealogia e das ciências e disciplinas correlat as, especialmente as que se relacionem com Itapetininga e a região sudoeste do Estado de São Paulo. O IHGGI é composto de uma diretoria com seis membros e com alguns Departamentos, tais como: Biblioteca e Hemeroteca, Arquivo e Documentação, Museu e Educação e Cultura, além de uma Assessoria de Imprensa. A primeira diretoria provisória ficou assim constituída: Presidente: José Luiz Ayres Holtz (Grilo) Vice: Messias dos Santos Pereira 1º secretário: José Luiz Nogueira 2º secretário : Carlos Eduardo da Silva 1º tesoureiro: Hermélio Arruda de Moraes 2º tesoureiro: Carlos Fidêncio Orador: Estácio Roberto Kilciauskas Assessor de Imprensa: Dirceu Campos Foto tirada no dia 22 de junho de 2005 após o ritual de inst alação e posse dos membros do IHGGI - Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga Foi criado o Brasão de identificação do IHGGI, cuja imagem está nos Diplomas e no Button de identificação desta instituição. O Brasão do IHGGI é composto de um escudo, modelo moderno, subdividido em 3 campos: O 1º campo, sobre fundo prata o “ex-libris” do jornal A Província de São Paulo. Simboliza a atuação do primeiro pesquisador de Itapetininga Manoel Afonso Pereira Chaves, mais conhecido como Cel. Afonso, que publicou os primeiros estudos sobre a história de Itapetininga. O 2º campo, também sobre fundo prata, batelão com 3 componentes simbolizando a exploração do Rio Itapetininga pelos engenheiros Theodoro Fernandes Sampaio, Francisco de Paula Oliveira e J.F. Washington de Aguiar, a partir de pedido da Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo em 1886, sendo esta a primeira expedição científica sobre o Rio Itapetininga. No 3º campo aparece ladeada por duas ramas a Águia Romana, na cor vermelha, característica da Heráldica, simbolizando as pesquisas genealógicas e o objetivo de “voar alto e atentamente” nas pesquisas históricas, geográficas e genealógicas. Tem ainda um Listel em ouro que representa a conquista, escrito em letras pretas IHGGI que significa INSTITUTO HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E GENEALÓGICO DE ITAPETININGA. CONHECENDO OS MEMBROS DO IHGGI AFRÂNIO FRANCO DE OLIVEIRA MELLO - Nasceu em Itapetininga em 3 de dezembro de 1946. Estudou no Instituto Imaculada Conceição, no Instituto de Educação Peixoto Gomide e no Colégio Comercial de Itapetininga. Foi comerciário, bancário (Comércio e Indústria e Unibanco), Mellocar, etc... Aposentou em 1994. Atualmente presta serviços de suporte às atividades empresarias do Grupo PIG Tintas. Foi professor de Contabilidade de Custos em Itu. Foi diretor do Marília Futebol Clube e do Laranjal Paulista Futebol Clube. É membro da Loja Maçônica Firmeza há 29 anos. Há 15 é o Curador de seu Museu. Pretende escrever sobre a Imigração Italiana em Itapetininga e sobre os Maçons da Firmeza no desenvolvimento desta cidade. Atualmente está desenvolvendo um trabalho de pesquisa de História e Genealogia das famílias Orsi, Ramacciotti, Sbragia, Loretto, Perpetto, Oliveira Mello, Correa Franco, Alves de Almeida e outras, num total de 30 (trinta) sobrenomes. Já completou e imprimiu 266 páginas referentes a um ramo da família Orsi. Cabe ressaltar que os Orsi foram pioneiros na fabricação de ladrilhos e tanques em Itapetininga. No ramo da cerâmica foram pioneiros no uso do diesel para aquecimento de fornalha. Consta que seu bisavô Pietro Orsi era amigo do Conde Francisco Matarazzo. Lembra também do Pedro Corrêa Franco, funcionário do DER e que trabalhou na antiga PRD-9 Rádio Difusora de Itapetininga, no tempo que a AAI, CASI e DERAC participavam da 3a Divisão Profissional de Futebol. Outra lembrança é de Geraldo Correa Franco, um grande esportista. Ganhava todas as provas de pedestrianismo que participava na região de Itapetininga. Ele foi vereador por 2 períodos. Afrânio é filho de Antenor de Oliveira Mello Júnior, que nasceu em Bofete-SP e era neto do seu fundador. Estatístico, Geógrafo do IBGE de 1945 a 1980. Foi advogado em nossa cidade. Sua mãe Amélia Corrêa Franco Mello, nasceu em Itapetininga. Professora durante a década da Guerra, em Taquarussu, uma colônia japonesa perto de Registro. Depois lecionou em Guareí e também no Adherbal de Paula Ferreira. Foi presidente, secretária e tesoureira da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul, entidade ligada à Loja Maçônica Firmeza. O centro de Convivência da Vila Piedade tem o seu nome. Afrânio casou em Itapetininga no dia 13 de fevereiro de 1971 com Regina Teresa Moraes Monteiro. Tiveram 4 filhos: Roberto, nasceu e faleceu em 1973 Afrânio, nasceu em 1974 e faleceu com 3 meses Alexandre, nasceu em São Paulo no dia 21 de julho de 1975. Casou com Bruna Cirineu Brumer e tiveram um filho: Afrânio Cirineu Brumer de Oliveira Mello, nasceu em Itapetininga no dia 1º de março de 2002. Tatiana que nasceu em Cuiabá-MT no dia 22 de junho de 1980. Solteira, estuda Medicina Veterinária na PUC de Poços de Caldas-MG. Afrânio escolheu como seu patrono no IHGGI João Netto Caldeira, autor do livro “Álbum de Itapetininga”, editado pela Organização Bentivegna de São Paulo, em 1934. ANTONIO FERNANDO SILVA ROSA JÚNIOR – Nasceu em Itapetininga no dia 6 de janeiro de 1965. Estudou no Instituto Imaculada Conceição, EE Peixoto Gomide, Colégio Anglo e cursou Direito na FKB. Casado com Márcia Regina da Cunha Rosa, eles têm um filho: Vinícius Guazzelli Rosa. Especialista em Saneamento Ambiental pelo Mackenzie. Pós graduado pelo IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo em Auditoria e Perícia Ambiental. Desde 1977 dedica-se à defesa ambiental em Itapetininga. Como ambientalista começou a desenvolver o seu projeto ecológico na abertura do Parque Ecológico do Mato Seco em 1979. Pertence a diversas entidades ecológicas no Brasil, entre elas o Instituto “O Direito por um Planeta Verde”. Ele escolheu como seu patrono no IHGGI o engenheiro Teodoro Sampaio. A produção da pesquisa científica no Brasil é iniciada nos finais do século XIX e início do XX. Aí encontramos a participação ativa de afrodescendentes. O engenheiro Teodoro Sampaio, homem negro, filho de escrava, depois de formado na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, voltou à Bahia para comprar a liberdade de sua mãe. Tornou-se geógrafo, sanitarista, pesquisador, está entre os fundadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. CARLOS EDUARDO DA SILVA – Nasceu em Itapetininga no dia 11 de junho de 1965. Fez seus estudos em nossa cidade, formando-se Técnico em Eletrotécnica. É funcionário da Cia. Sul Paulista de Energia há 17 anos. Desenvolve um trabalho de pesquisa da História da Cia. Sul Paulista de Energia, que já está bem adiantado. Carlos Eduardo escolheu para patrono no IHGGI o escritor e historiador Hehil Abuazar. Hehil Abuázar – Nasceu em Santo Anastácio em 31 de julho de 1927, mas sempre morou em Itapetininga com sua família. Filho de Eliazar Abuázar e Moza Farak Buchain Abuázar. Formado em Letras. Diplomou-se também pela Universidade Mackenzie em São Paulo, tendo sido considerado como um dos melhores alunos de sua turma. Escreveu 10 livros que fizeram muito sucesso em nossa cidade. Dois deles contam histórias de nossa cidade. “Um adeus em cada esquina”, uma obra histórica com 230 páginas, editado pela Editora Cupolo de São Paulo. O outro livro que conta histórias de nossa cidade é “ESPERANÇAS DE ONTEM”, uma obra com 104 páginas de recordações de nossa cidade, editado em São Paulo. Na Capital colaborou por muitos anos no extinto jornal Correio Paulistano. Escreveu também diversos artigos para o Jornal O Estado de São Paulo. Sua morte ocorrida em 16 de dezembro de 2004 entristeceu a todos aqueles que o conheciam. Foi sepultado em Itapetininga. CARLOS FIDÊNCIO – Nasceu em Angatuba-SP. Atuou nos Jornais Folha de Interlagos, Nosso Domingo, Aparecida do Sul e Revista Itanews. Foi também professor universitário. Escreveu uma novela policial com o título CHUMBO GROSSO lançado em 1980 pela Editora Global de São Paulo. Seu maior sucesso foi o livro ITAPETININGA ONTEM – HOJE, lançado pela Editora Cehon em 1986. Hoje é uma obra de referência, tanto para estudantes como para pesquisadores. Atualmente sua linha de pesquisa é A Revolução de Trinta e sua influência na sociedade itapetiningana.Carlos Fidêncio é casado com Lázara de Barros Fidêncio, de Angatuba. Como patrono de sua cadeira no IHGGI ele escolheu Antonio Galvão Júnior, filho do pioneiro da imprensa itapetiningana Antonio Galvão, fundador do Jornal Tribuna Popular. Foi um jornalista combativo, assim como o pai. À frente de seu jornal o Diário de Itapetininga comprou brigas em defesa dos pobres e dos desfavorecidos. Como vereador, enfrentou a elite política de seu tempo, deixando um exemplo de coragem e destemor. Como democrata convicto,alistou-se no exército voluntário do Movimento Constitucionalista de 32 a fim de lutar contra os que pegaram em armas e invadiram nosso Estado em favor de um ditador. Antes de mudar para São José dos Campos publicou o livro Itapetininga e sua história, importante obra de referência nos dias de hoje. Antonio Galvão Júnior nasceu no dia 11 de abril de 1907 na cidade de Avaré. Faleceu no dia 02 de junho de 1990 em São José dos Campos. Deixou as filhas Lázara Galvão, jornalista, Maria Idelena Galvão e Therezinha Araújo Galvão, professoras. CHRISTIAN PEREIRA DE CAMARGO – Nasceu em São Paulo no dia 23 de março de 1969. Filho da professora Eunice Pereira de Camargo e do jornalista e historiador Renato Ferreira de Camargo. É pai de João Renato Alleoni de Camargo. Estudante de Jornalismo na UNISO. Trabalhou como repórter do Jornal Integração de Tatuí. Foi correspondente do Jornal Cruzeiro do Sul de Sorocaba. Durante 12 anos foi assessor de Imprensa do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí. Trabalhou como Assessor de Imprensa na gestão do Prefeito Joaquim Amado Quevedo (1993/1996) e em duas gestões do Prefeito Ademir Borssato (1997/2004) na cidade de Tatuí. Atualmente ocupa o cargo de Assessor Parlamentar da Câmara Municipal de Tatuí, lotado no gabinete do Vereador José Manoel Correa Coelho, o Manu. É sócio efetivo do Gabinete de Leitura Sorocabano e colaborador do site Enciclopédia Sorocabana, com 26 trabalhos publicados na Internet. No IHGGI escolheu como patrono de sua cadeira o nome de Antonio Moreira da Silva, fundador da imprensa em Itapetininga e Tatuí e também Deputado Constituinte em 1891, de quem vem fazendo pesquisas há mais de 4 anos. DIRCEU CAMPOS - Nascido na histórica cidade de Itararé-SP no dia 19 de agosto de 1938, filho de Vicente de Campos e Leonilda Dias Costa. Quando nasceu sua mãe tinha escolhido o nome de Vicente de Campos Filho, porém o pai contestou e deu o nome de Dirceu, em homenagem ao grande poeta inconfidente, a quem tinha tanta admiração na época Tomaz Antonio Gonzaga, do livro de poesias “Dirceu de Marília”. Assim foi batizado na Igreja Matriz de Itararé o menino Dirceu de Campos. Seu bisavô fazia transporte de passageiros com carros puxados por animais de Tatuí a Itapetininga. Seu avô Antonio de Campos se aposentou como trabalhador da Sorocabana. Seu pai era manobrador da Estrada de Ferro Sorocabana. Dirceu aposentou como despachador. Seu filho, ferroviário, trabalha atualmente como Auxiliar de Supervisor na Capital. Aos 14 anos já era ferroviário, como praticante de telegrafista em Itapetininga, no Curso de Formação dos Transportes (CFT). Com 18 anos já exercia com galhardia a profissão de Telegrafista da Estrada de Ferro Sorocabana. Fez o serviço militar aqui em Itapetininga. Era líder dos telegrafistas. Defendia com unhas e dentes seus companheiros. Participou de greves. A última quase causou a sua demissão do quadro ferroviário. Foi suspenso por 90 dias e agüentou um inquérito administrativo. Juntamente com outros políticos, foi preso na cadeia de Itapetininga por ocasião da Revolução de 1964. Foi libertado 24 dias depois. Respondeu um processo militar na 1ª Auditoria de Guerra, que perdurou por mais de 10 anos, sendo absolvido no final. Em 1964 voltou a estudar. Fez um preparatório, fez o ginásio, concluiu o Magistério. Trabalhou como Inspetor de Alunos até 1979 na EE Profª Ernesta Xavier Rabelo Orsi. Voltou a trabalhar na ferrovia como Despachador do Movimento na Estação Barra Funda. Fez o Ensino Médio, passou pelos bancos de várias Faculdades: Faculdade de Direito da FKB, Faculdade de Ciências Contábeis, Faculdade de Ciências, História, Matemática e Pedagogia na Associação de Ensino de Itapetininga, formando-se em todas. Foi campeão de Ciclismo em Itapetininga, entre 1952 e 1957. Depois de aposentar-se da Ferrovia, agora FEPASA, passou a exercer a profissão de fotógrafo, registrando os principais eventos da cidade. Professor formado, resolveu exercer a profissão de transmitir o saber. Em pouco tempo recebeu o diploma de “Professor Símbolo”. Em 1997 escreveu o seu primeiro artigo na Tribuna Popular e também na Revista Visual com o título “Uma lembrança de um passado distante” que relatava com ricos detalhes a história de uma ferrovia que se perdeu no tempo. Escreveu mais de trezentos artigos na Folha de Itapetininga e na Tribuna Popular. Já foi homenageado por 5 vezes pela Câmara Municipal de Itapetininga. Pretende escrever um livro para relatar tudo aquilo que vai no seu íntimo. Não gosta de viajar. Quer passar os seus últimos dias em nossa querida Itapetininga. Poderia ser advogado, mas prefere ser professor, por julgar que assim estará servindo a sua cidade e a sua pátria. Gosta de ensinar, mais por amor do que pelos seus vencimentos, visto que é aposentado da Ferrovia. Casado com Ercília Rodrigues Campos. Pai de 3 filhos: Dirceu Campos Filho, que é ferroviário, Maria Cecília Campos, Miriam Estela Campos, professoras de Ciências e Matemática. Tem seis netos e um bisneto O professor Dirceu escolheu como patrono de sua cadeira no IHGGI Gustavo Barroso. Um escritor que nasceu em Fortaleza, no Ceará, no ano de 1888 e faleceu no Rio de Janeiro em 1959. Bacharel em Direito pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1910. Redator do Jornal Comércio. Secretário da delegação brasileira na Conferência de Paz. Deputado Federal de 1915 a 1918. Membro da Academia Brasileira de Letras. Diretor do Museu Histórico Nacional. Autor de Terra do Sol em 1912. Cinzas do Tempo, Ao Som da Viola, Protocolos dos Sábios de Sião, História Militar do Brasil e História Secreta do Brasil. Nestes últimos o autor conta fatos que a História do Brasil esconde. ESTÁCIO ROBERTO KILCIAUSKAS – Nasceu em São Paulo no dia 5 de julho de 1950. Filho de Stanislau Kilciauskas e Ana Kilciauskas. Estudou música no Conservatório Musical de sua irmã Elvira, onde passou a lecionar. Foi professor de Educação Musical durante 10 anos na Rede Estadual e depois passou a trabalhar para o ILVEM – Instituto de Leitura Veloz, Estudo e Memória, ministrando cursos de Metodologia e de Oratória em várias partes do Brasil. Em 1983 fundou o CEE – Centro de Estudos de Especialização e ministrou treinamentos para diversas empresas de grande porte como Nestlé, Banco Sudaméris, Itaú, Avaya e outras. Durante 7 anos trabalhou para o Departamento de Cursos de Extensão da Universidade São Judas Tadeu (SP). Veio para Itapetininga em abril de 2003, acompanhando sua esposa Regina Monetta Coló, que assumiu a Diretoria do CE-124 – Centro Educacional SESI de Itapetininga. Escreveu durante um ano a coluna “Motivação para o Conhecimento” no jornal Folha de Itapetininga e atualmente assina a coluna “Provocações Culturais” no jornal “Cidade”. Apresentador do programa Provocações Culturais na TV Verde – Canal 99 do Sistema de TV a cabo em Itapetininga. Orador Motivacional e Mestre de Cerimônias, trabalhando para empresas de formaturas em São Paulo e para a Syllos Eventos em nossa cidade. Estácio escolheu para patrono no IHGGI o historiador Aluísio de Almeida (Monsenhor Castanho), pois teve o privilégio de conhecer um parente seu, o Prof. João Baptista Castanho, a quem pretende recorrer para obter mais dados sobre o homenageado. Ocupa o cargo de Orador nesta primeira diretoria do IHGGI. HERMÉLIO ARRUDA MORAES – Filho de Hermélio Pereira de Moraes e Maria Arruda Branco de Moraes. Estudou Psicologia na Universidade Gama Filho no Rio de Janeiro. Estudou Direito e Administração na Fundação Karnig Bazarian. Trabalha há 21 anos à frente da Agência de Empregos Nossa Casa.Empresário em Recursos Humanos, desenvolvendo programas de treinamento e recolocação para os jovens de nossa região. Na década de 80 trabalhou no Jornal Aparecida do Sul em Itapetininga. Na década de 90 trabalhou no Jornal Folha de São Paulo. Escreveu matérias em vários jornais e revistas de nossa região. Pretende ajudar a resgatar a história de nossa cidade e de nossa gente, tornando-a um pólo turístico na Cultura. Hermélio escolheu como patrono de sua cadeira no IHGGI o Dr. Esaú Corrêa de Almeida Moraes. Nascido em Tietê no dia 30 de novembro de 1876. Filho de Salvador Corrêa de Almeida Moraes e Maria Jacinta de Moraes. Advogado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco em São Paulo. Promotor Público na Comarca de Araraquara. Juiz de Direito da Comarca de Cananéia. Juiz de Direito da Vara Eleitoral e dos Feitos da Fazenda do Estado. Por ultimo ocupou o cargo de Diretor do Palácio da Justiça em São Paulo. Mesmo sofrendo por 15 anos de relativa imobilidade física, resultado de fraturas dos membros inferiores, escreveu 5 (cinco) volumes sobre Genealogia Corrêa de Almeida Moraes e seus diversos ramos, oriunda das gerações de Tietê e de lendárias cidades adjacentes. Foi uma personalidade ímpar como homem e cidadão, com excelentes predicados em substancial soma que o engrandeceu durante a sua longa e laboriosa vida. Faleceu aos noventa anos. JOSÉ LUIZ NOGUEIRA – Nasceu em Itapetininga. Estudou no Grupo Escolar Major Fonseca e no Instituto de Educação Peixoto Gomide. Estudou Física na Universidade Federal do Paraná, no Centro Politécnico em Curitiba. Foi radialista, trabalhou na PRD9 Rádio Difusora de Itapetininga. Participou de diversos programas humorísticos na extint a TV Paulista Canal 5 em São Paulo, hoje Rede Globo de Televisão. Securitário por quase 20 anos. Há quase 20 anos vem desenvolvendo pesquisa em torno de seus ancestrais. Pesquisa o seu tronco paterno, a família NOGUEIRA e pelo lado materno os MOREIRA BRANCO e BARROS LIMA. Pesquisa a história de Itapetininga e de seus fundadores: Domingos José Vieira, Salvador de Oliveira Leme, Simão Barbosa Franco, o que resultou na edição deste livro. O Ilmo. Sr. Vice-prefeito de Itapetininga o Sr. Alceu Nanini lhe entregou o Diploma de Membro do IHGGI. No IHGGI escolheu como patrono de sua cadeira o genealogista Luiz Gonzaga da Silva Leme, autor da grande obra GENEALOGIA PAULISTANA, em 9 volumes, que tem servido para todos os pesquisadores de histórias e genealogias. Nasceu em Bragança Paulista, estudou Engenharia nos Estados Unidos, faleceu em São Paulo. JOSÉ LUIZ AYRES HOLTZ – Nascido na cidade que foi berço de Cornélio Pires e Camargo Guarnieri, a aprazível cidade de Tietê – em 3 de dezembro de 1949, José Luiz iniciou suas atividades culturais ainda menino, participando de apresentações de poesia e pequenas peças teatrais promovidas pelo Instituto de Educação “Plínio Rodrigues de Moraes”. Mudando-se para Itapetininga em 1965, manteve cont atos com lideranças estudantis do Grêmio “Fernando Prestes”, que resultou na fundação do TEG – Teatro Estudantil Gremista –e na apresentação de vários textos como “Arena Conta Tiradentes”, onde interpretou o herói mineiro. Ainda no TEG dirigiu um dos marcos do teatro de Itapetininga, a seleção de textos de autores locais, “O que Acontece”, que em plena época da repressão, discutia e se posicionava frente à Guerra do Vietnam, a falsa moralidade e a própria Ditadura. Dirigiu e participou como ator ainda, de “Estudo 1” e “Senhorita Júlia”, ambas classificadas na fase regional do Festival de Teatro Amador do Estado de São Paulo, “A Cerimônia”, apresentada na antiga Igreja das Estrelas e “Marat Sade”,que depois de totalmente montada foi proibida pela censura. Nessa época passou a escrever no jornal “Folha de Itapetininga”, uma coluna sobre cultura. Entre as experiências na arte dramática popular foi o idealizador e diretor da “Semana Santa ao Vivo”, movimento comunitário que reuniu inúmeros segmentos da sociedade local na apresentação da Paixão de Cristo ao vivo. Formado em Ciências Sociais e Pós-Graduado em Sociologia, foi professor titular das disciplinas Sociologia, Metodologia de Pesquisa e Teoria da Comunicação nas Faculdades da Associação de Ensino e das Faculdades Integradas de Itapetininga, local onde ainda exerceu o cargo de diretor da Faculdade de Comunicação Social. Na área de jornalismo, foi redator chefe do jornal Folha de Itapetininga, repórter, apresentador e produtor de programas culturais, com destaque para a recuperação da memória através da história oral, e jornalísticos na Radio Difusora e Rádio Clube e atualmente responde pelo Departamento de Jornalismo da Rádio Globo de Itapetininga. Membro da Academia Itapetiningana de Letras, exercendo o cargo de Secretário Geral, foi o responsável pelo Programa de Recuperação da Memória Histórica da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e pelo projeto Memória e Cidadania da Câmara Municipal. Hoje é Coordenador do Arquivo Público e Histórico do Legislativo itapetiningano e presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga. Além de centenas de textos publicados nos jornais e pelo Arquivo Histórico, é autor do livro “Por onde pisaram os imort ais – história das ruas e logradouros de Itapetininga” que se encontra no prelo. Seu patrono no IHGGI é ORACY NOGUEIRA, que nasceu em Cunha-SP em 1917 e faleceu em fevereiro de 1996 na mesma cidade. Homem branco, filho de pais católicos e professores primários. Oracy bacharelou-se em 1942. O seu vivo interesse pelas relações raciais o levou a estudar profundamente o assunto.Foi aos Estados Unidos e ao retornar em 1947, retomou as atividades docentes na ELSP - Escola Livre de Sociologia e Política. Iniciou pesquisa em Itapetininga para sua tese de doutorado sobre o sistema de status de uma cidade no interior de São Paulo. “Preconceito Racial de Marca e Preconceito Racial da Origem” foi publicado nos Anais do Congresso na revista Anhembi em abril de 1955. Foi muito bem acolhido e repercutiu internacionalmente nos anos seguintes. Foi republicado em 1985 e constitui atualmente referência importante para a abordagem das relações raciais em Itapetininga e no Brasil. “PRECONCEITO DE MARCA – As relações raciais em Itapetininga” foi novamente impresso pela EDUSP-Editora da Universidade de São Paulo em 1998. LUIZA DE JESUS VÁLIO - Nascida em 12 de setembro de 1951. Filha de Luiz Válio Júnior e neta do Major Luiz Válio, ambos intelectuais e políticos da cidade de São Miguel Arcanjo. Freqüentou o curso Normal no Instituto de Educação Peixoto Gomide em Itapetininga, formando-se professora em 1970. Estudou Direito na FKB formando-se Bacharel em 1974. Foi para São Paulo em 1975, onde trabalhou por mais de 20 anos na área imobiliária. Voltou para São Miguel em 1997 e continuou escrevendo para o jornal “A Hora” . Em 1999 começou a luta pelo resgate histórico e cultural da cidade e juntamente com a professora Maria Perpétua Nogueira de Almeida fundaram a Associação Casa do Sertanista de São Miguel Arcanjo, que abriu suas portas no ano de 2000, com o lançamento de um livro de poemas de autoria de Armando Fogaça. Maria Perpétua com um acervo museal bastante rico e Luiza Válio com intenção de fundar uma biblioteca, hoje, sózinhas levam adiante o Museu Tenente Urias e a Biblioteca Belarmino Pinto Nogueira, esta já próxima dos 8 mil volumes. Um dos maiores orgulhos de Luiza foi participar da criação do Jornal Cidade, da Maria Aparecida de Itapetininga, que segue a mesma linha de seu saudoso irmão Osmar Rodrigues dos Santos, detentor de uma cadeira na Academia Sãomiguelense de Letras e Comunicação Social, o mais novo e mais ousado projeto das professoras. Luiza é colunista do jornal “A Hora”onde detém uma página semanal intitulada “Memórias da Cidade”, a coqueluche do referido periódico já há dois anos. Realizou no ano de 1975 um Festival de Música em São Miguel Arcanjo e fundação da Associação Menino Jesus de Praga, precursora do Movimento Jovem de Assistência Social. Luiza Válio escolheu como patrono de sua cadeira no IHGGI o Major Luiz Válio. Ele nasceu no dia 27 de fevereiro de 1880 na cidade de São Miguel Arcanjo. Seu avô Nicário Válio nasceu na Grécia, na cidade de Atenas. Era afilhado de Maximina Ubaldina Nogueira Terra, filha do Tenente Urias Nogueira, fundadores da cidade. Com apenas oito anos de idade fez seu primeiro discurso nos ombros de Chico Bumbeiro. Era uma homenagem à libertação dos escravos. Com 19 anos era escrevente do cartório e com 20 já estava se casando com Cirila Nogueira, descendente também do Tenente Urias Nogueira, com quem teve 12 filhos, sendo que 3 deles ainda vivem em São Miguel Arcanjo e Capão Bonito. Luiz Válio foi lavrador, presidente de partido político, proprietário de jornal, prefeito, vereador e delegado de polícia. Foi o maior intelectual que a cidade já teve. Escreveu diversos artigos para o o jornal “A Província de São Paulo”, hoje “O Estado de São Paulo” (Estadão), “A Razão”, “O Progresso” e outros, sob os pseudônimos J. Severo e Ferdinando Cipó. Um grande patriota. Luiz Válio faleceu em 3 de setembro de 1950. Deixou um herdeiro, intelectualmente falando, o saudoso Luiz Válio Júnior, pai de Luiza Válio. MARIA PERPÉTUA NOGUEIRA DE ALMEIDA – Nasceu em São Miguel Arcanjo, porém seus pais a registraram na cidade de Capão Bonito. Filha de Belarmino Pinto Nogueira e de Maria Eugênia de Toledo Nogueira. Iniciou os estudos no Grupo Escolar José Gomide de Castro, onde teve bons professores. Estudou no Ginásio Estadual de São Miguel Arcanjo. Em Itapetininga estudou na E.E. Fernando Prestes, E.E. Peixoto Gomide, AEI Faculdade do Ozi onde completou o curso de Pedagogia. Professora titular do Estado, com cargo na E.E. Barão de Suruí na cidade de Tatuí. Em meados dos anos 80 fundou o Museu Casa Sertanista de São Miguel Arcanjo. Em abril de 2000 deu inicio ao Sítio Histórico e Cultural 9 de Julho, onde está atualmente delineando ações para melhoria do local. Atua como Assistente Técnica Pedagógica na Oficina Pedagógica Municipal de São Miguel Arcanjo. Maria Perpétua escolheu como patrono de sua cadeira no IHGGI o Tenente Urias Emigdio Nogueira de Barros. Urias nasceu em Baependy-MG. Descende de Anna de Jesus Nogueira, a 4a. filha de Thomé Rodrigues Nogueira do Ó que veio da Ilha da Madeira – Portugal. Urias acompanhou seus pais rumo ao Sul, vindo a Casa Branca onde se casou com Constança da Cunha, com quem teve 8 filhos. Ficou viúvo, casou novamente, desta vez com Maria Bárbara de Jesus, com quem teve o filho Urias Júnior. A cidade de São Miguel foi fundada por ele e por suas filhas Maximina Nogueira Terra e Tereza Augusta Nogueira. Era amigo do Frei Galvão e pela sua devoção deu ao seu segundo filho o nome de José Galvão.O Tenente Urias Nogueira faleceu em 1881. MARIO CELSO RABELO ORSI JÚNIOR – Nasceu em Itapetininga no dia dia 30 de janeiro de 1965. Filho de Mário Celso Rabelo Orsi e Almerinda Teixeira Theodoro Orsi. Estudou na Associação de Ensino de Itapetininga, Graduação em Licenciatura Plena em História (1984/1988), Especialização pela Universidade de Sorocaba (UNISO), Geografia Historia e Artes na América Latina – Interações (1993/1995) Professor Universitário – Faculdades Integradas de Itapetininga (Fundação Karnig Bazarian) - Comunicação Comunitária - Humanidades Instituto Itapetiningano de Ensino Superior (IIES) História do Brasil - Cultura Brasileira - Inventário Turístico Regional Professor do Ensino Médio – Instituto Imaculada Conceição Colégio Citizen de Excelência (COC) Colégio Geraldo Martins de Mello História do Brasil - História Geral - Atualidades Desenvolve ampla pesquisa no estudo da: Cartofilia Clássica (estudo sobre os cartões postais e vistas fotográficas) com ênfase na cidade de Itapetininga, destacando-se sua colaboração em artigos diversos junto a Associação de Cartofilia do Rio de Janeiro (ACARJ), Boletim da Sociedade Brasileira de Cartofilia e mais recentemente como colaborador na obra “Lembranças de São Paulo – o Interior Paulista nos Cartões Post ais e Álbuns de Lembranças” de João Emilio Gerodetti e Carlos Cornejo. Está atualmente dedicando-se à classificação dos cartões postais e vistas fotográficas de Itapetininga para posterior publicação. Filatelia Clássica Brasileira (estudo sobre as origens dos Correios no Brasil) com a coleção “Historia Postal de São Paulo – A Linha Sul Terrestre até 1900”, está constantemente pelos Correios do Brasil e entidades filatélicas brasileiras para participar de exposições nacionais e internacionais, onde procura enfatizar a importância dos Correios na formação social e histórica do Brasil. Carimbologia Clássica Regional (estudo sobre os carimbos postais utilizados pelas Agências dos Correios). Atualmente desenvolve estudos acadêmicos sobre as localidades de Itapetininga e Sorocaba. Mario Celso escolheu como patrono de sua cadeira no IHGGI o Cel. Manoel Affonso Pereira Chaves. MESSIAS DOS SANTOS PEREIRA - Nasceu em Itapetininga, no dia 25 de dezembro de 1965, filho de Donato Pereira e Maria Francisca dos Santos Pereira, descendente de Pedro Manoel da Silva Brandão e Maria da Conceição Rodrigues Nogueira, naturais de Gramadinho, Domingos José Gonçalves, Pedro Leme e José Batista dos Santos Filho. Estudou na EE Sebastião Villaça, aluno de Maria da Glória Cirineu Sacco. Fez o colegial na escola Jardim Paulista em Barueri. Casou com Eunice Pereira Lima, de Manga-MG, filha de Bernardino Vieira Mota e Carmelina Pereira Lima e tiveram 3 filhas: Kamilla, Kellen e Karoline Lima dos Santos Pereira. Um dos idealizadores para a criação do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga. Funcionário público aposentado, premiado como funcionário padrão dos Correios, residindo em Barueri-SP, dedica-se a pesquisas de Genealogias das famílias Brandão e Nogueira. Pesquisa juntamente fatos históricos ligados às cidades de Santana do Parnaíba e Itapetininga. Aluno do curso de Direito da UNIP em Alphaville-Barueri. Ocupa ainda o cargo de vice-presidente do IHGGI. Idealizador da Lei Orgânica nº 4796 de 04/11/2003, que dispõe sobre as considerações e os direitos das pessoas portadoras de deficiências físicas, sensoriais ou mentais. Messias escolheu para patrono de sua cadeira no IHGGI, Auguste de Saint-Hilaire. Ele nasceu em Orléans, na França em 1779. Seu nome completo é Augustin François César Ouvensal de Saint-Hilaire. Veio ao Brasil na comitiva do Duque de Luxemburgo em 1816. Visitou inúmeras províncias. Esteve em Itapetininga, no povoado de Alambari em 1820. Em 1840 escreveu o livro “Viagem à Província de São Paulo”, onde relata a sua passagem pela Vila de Itapetininga. Morreu na França em 1853. MÍRIAM ESTELA DE CAMPOS - Nasceu em Itapetininga no dia 03 de janeiro de 1969, Filha de Dirceu Campos e Ercília Rodrigues de Campos, casada. Iniciou os estudos na Escola Estadual Cel . Fernando Prestes, onde terminou o Curso Ginasial, hoje Ensino Fundamental. Cursou o Magistério na Escola Professor Modesto Tavares de Lima. Iniciou o curso superior em 1989 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Itapetininga (Faculdade do Ozi), formandose em História, Ciências, Matemática e Pedagogia. Atualmente leciona na Escola Professora Ernestina Loureira Miranda. Miriam escolheu Pedro Taques de Almeida Leme como patrono de sua cadeira no IHGGI, que nasceu em São Paulo em 1714 e morreu em 1777. Dentre outras publicações, a mais importante é a Nobiliarquia Paulistana, que serviu de fonte para os pesquisadores de histórias e genealogia. NOÊMIA CONCEIÇÃO MARINI – Nascida em Itapetininga no dia 14 de fevereiro de 1947, filha de Florêncio Marini e Adelina de Oliveira Marini. Estudou no Grupo Escolar Major Fonseca. Fez o Magistério no Instituto de Educação Peixoto Gomide, formando-se em 1967. Cursou Geografia na Faculdade Sedes Sapientiae – PUC em São Paulo em 1972, cidade onde lecionou durante 22 anos. Removeu-se para a E.E.P.S.G. Prof. Modesto Tavares de Lima em Itapetininga em 1990, tendo lecionado por 5 anos também no Colégio Imaculada Conceição e Athenas do Sul. Aposentada há 10 anos, atende o comércio da família (Sorveteria Alaska). Sempre teve interesse em fotos antigas, documentos e a história dos familiares. Iniciou em 1985, portanto há 20 anos, uma pesquisa sobre um casal: seus bisavós Antonio Custódio de Oliveira e Anna Gaspar de Figueiredo, mais seus 4 filhos aqui chegados de Figueira da Foz, Portugal em janeiro de 1900. Juntamente com 2 filhos nascidos nesta cidade e a descendência destes ainda não concluída, chega atualmente a cerca de 1500 pessoas no período de 105 anos. Pesquisa esta, com objetivo de ser transformada em livro para todos os familiares. No IHGGI ela escolheu como patrono de sua cadeira Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro. Historiógrafo e erudito brasileiro, nascido na cidade de Sorocaba no ano de 1816 e falecido em Viena na Áustria em 1878. Filho de um oficial alemão contratado pelo governo do Brasil, foi declarado cidadão brasileiro por decreto imperial. Diplomata, membro da Academia de Ciências de Lisboa e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Considerado mestre da historiografia nacional. Graças ao seu labor pelos arquivos, trouxe à luz numerosos documentos de importância do passado do país. OSVALDO DE SOUZA FILHO - Natural da cidade de Conchas onde nasceu em 09 de janeiro de 1943. Técnico em telecomunicações, exerceu a profissão durante 35 anos na antiga Companhia Telefônica Brasileira e Telecomunicações de São Paulo S.A. (TELESP). Foi o técnico responsável pela implantação dos telefones automáticos em Itapetininga, no início dos anos 70 por parte da Cia. Telefônica Brasileira. Quando jovem trabalhou por 6 anos no Jornal Tribuna Popular. Aposentado, dedica-se à Iconografia, mantendo um acervo com mais de 1500 fotografias da cidade de Itapetininga, dando ênfase aos antigos casarões. No IHGGI escolheu como patrono de sua cadeira Camilo José Araújo Lellis, o fundador do Jornal O Democrata e produtor dos cartões postais de Itapetininga. RAFAELA PORTELA – Nasceu em Itapetininga no dia 6 de fevereiro de 1975. Filha de Antonio Gonçalves Portela, de Itapetininga e Ivani Packer de Timbó-SC. Estudou no Adherbal, no Modesto, fez Relações Públicas na FKB, estudou jornalismo na UNISO. Pós graduada em Metodologia do Ensino Superior na AEI. Militou durante 6 anos na imprensa local. Começou no Jornal Nossa Terra, depois Rota 21, Rádio Clube de Itapetininga e outros. Atualmente dirige as empresas de Telemensagens da família. Desenvolve trabalhos sociais na cidade, em especial na Instituição Nosso Lar no bairro da Chapadinha. Como patrona de sua cadeira no IHGGI, Rafaela escolheu Anésia Pinheiro Machado, a primeira mulher a pilotar um avião com passageiro em sua época. Anésia é Itapetiningana. RENATO FERREIRA DE CAMARGO –Nasceu em Tatuí no dia 29 de novembro de 1938. Filho de Francisco Rosendo de Camargo e Georgina Ferreira de Camargo. Casado há 37 anos com a professora Eunice Pereira de Camargo, que faleceu no ano de 2004. Tiveram os filhos: Christian Pereira de Camargo e Renato Pereira de Camargo. Investigador de Polícia aposentado em junho de 1991. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fundação Karnig Bazarian, Itapetininga, turma 1977-1980. Bacharel em Comunicação Social, Curso de Jornalismo pela Uniso – Universidade de Sorocaba (turma 1998-2001)Pós graduado pela Universidade de Sorocaba no Curso de Gestão Sócio-ambiental. Membro da Academia de Letras de Sorocaba. Membro da Loja Maçônica Caridade III de Tatuí. Foi seu Venerável Presidente na gestão 1983/1985. Grande Inspetor Geral do Grau 33. Membro fundador da Loja Maçônica União Fraterna de Tatuí em 1996. Membro honorário da Loja Maçônica Firmeza de Itapetininga. Portador do Mérito “Gonçalves Ledo”, a mais alta condecoração da Maçonaria Paulista, por serviços prestados ao Grande Oriente São Paulo.Foi chefe do Grupo de Escoteiros Tupancy de Tatuí. Autor das seguintes obras: Memórias de Tatuí (1997), Almanach Tatuyense de 1900 (1998), Achegas para a História Tatuiense (1999), Breve Histórico do 4º Ginásio do Estado em Tatuí (2001), Tatuí, Antiga Tatuí – Álbum Fotográfico (2003) e História dos Crentes Primitivos da Congregação Cristã do Brasil (2005). Autor do vídeo-documentário “Pelos caminhos da música”. São 17 minutos de filme no formato VHS. Idealizou e fez o CD “Alma Cabocla” com poemas de Paulo Setúbal na voz do Professor Paulo Ribeiro (2000). Recebeu o título de Cidadão Emérito de Tatuí, em 1998 na Câmara Municipal daquela cidade. No IHGGI escolheu como patrono de sua cadeira Venâncio Ayres. ROBERTO SOARES HUNGRIA – Nasceu em Itapetininga no dia 16 de novembro de 1938. Estudou no Grupo Escolar Major Fonseca, no Fernando Prestes, Peixoto Gomide, Ginasinho, fez Odontologia na Universidade Católica em Campinas. Após formado, montou seu consultório na rua Campos Sales, 489 em Itapetininga. Fez parte da Fundação do Museu da Imagem e do Som, sendo seu atual presidente. Já foi diretor do Clube Venâncio Ayres, Bancários, Derac, presidente da APCD por 3 vezes. Fundador de dois times de Futebol nos Bancários: Pais e Filhos e o outro é Papas Y Niños, existentes há 30 anos. Criador da EDAM – Engenheiros, Dentistas, Advogados e Médicos em 1974. Criou o prêmio Personalidade Itapetiningana do Ano juntamente com o saudoso Jacob Bazarian. Foi o primeiro morador do Jardim Colombo, perto do Clube dos Bancários, onde atualmente foram construídas mais de 300 casas. O seu gosto pela restauração da História vem de longe. Sempre gostou de leitura, bate papo sobre História, ver assuntos nas revist as, na TV, etc. o que o fez ser convidado para participar do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga. Escolheu como seu patrono Edmundo Prestes Nogueira. Ele nasceu em Itapetininga, onde foi professor universitário na área de Comunicação e advogado brilhante. No ano de 1957 iniciou sua carreira jornalística no O Estado de São Paulo, como repórter credenciado no Gabinete do Prefeito da Capital, passando logo em seguida para o setor de abastecimento, notícias militares e Esportes. Foi quando durante dois anos promoveu o tradicional Esporte Clube Corínthians Paulista. Em 1962 foi transferido para o setor de comunicações e revisão, o que lhe deu oportunidade para ocupar o cargo de Diretor da Sucursal de Santos (1963) e Supervisor Regional em Itapetininga (1965). Nessa função, renovou o quadro de agentes e de correspondentes, implantando, ainda, o sistema de entrega de jornais em toda a região sul do país. Esteve sempre a par dos problemas nacionais, regionais e, sobretudo os locais, pois foi, em vida, defensor incansável das causas nobres de nossa terra e nossa gente. No dia 25 de março de 1983, no Salão Nobre do Jornal O Estado de São Paulo, durante grande banquete oferecido pela direção da Empresa Jornalística, recebeu o Troféu Pioneiro, como uma homenagem do Estadão ao jornalista que estava completando vinte e cinco anos de serviços prestados. Escreveu o livro Heroísmo Desconhecido, retrato de uma epopéia histórica e heróica – A Revolução de 24, que marcou profundamente a nação brasileira. Faleceu tragicamente num acidente, o que comoveu toda a população itapetiningana. APÊNDICE Itapetininga é considerada como um grande polo cultural que se mantém e progride, graças às suas arraigadas tradições. Já se passaram quase 235 (duzentos e trinta e cinco) anos desde sua fundação. Durante o tempo que temos feito pesquisas para aumentar cada vez mais a nossa árvore genealógica, vamos encontrando muitos fatos ligados a Itapetininga, que nos levam a registrar para serem publicados. Quando estávamos chegando ao final desta edição, já tínhamos material para um livro de 600 páginas. O custo para se fazer um livro desse tamanho ficava muito alto, conseqüentemente iria chegar ao público apreciador da leitura, por um valor proibitivo. Diante também das dificuldades em se conseguir apoio financeiro para mandar editar um trabalho desse tamanho resolvemos dividir em volumes separados, com um custo menor e podendo usufruir do espaço para inserir mais informações, que nos chegam a todo momento. GENEALOGIA DE UMA CIDADE – Volume 2 – Itapetininga, já está em andamento. Começando pelo Censo efetuado por ocasião da fundação de nossa cidade, as histórias dos bairros e vilas e mais famílias que povoaram o nosso município. Contando ainda com a colaboração dos companheiros do Instituto Histórico, temos conseguido ampliar cada vez mais o nosso registro de informações. JOSÉ LUIZ NOGUEIRA José Luiz Nogueira, nasceu na cidade de Itapetininga. Iniciou os estudos no Grupo Escolar Eugênio Santos na cidade de Tatuí, terminando o primário no Grupo Escolar Major Fonseca em Itapetininga. Com 12 anos já trabalhava num escritório de Contabilidade de propriedade de Plauto José Holtz de Moraes, na rua Monsenhor Soares, próximo ao Largo dos Amores, onde começou a aprender serviços de escritório. Fez o curso ginasial no Instituto de Educação Peixoto Gomide em Itapetininga. Trabalhou no Serviço de Alto Falante de Itapetininga. Na praça Mal Deodoro tinha uma corneta grande num poste, quase em frente ao Clube Venâncio Ayres e o estúdio ficava ao lado do antigo Cine São José. Trabalhou na PRD-9 Rádio Difusora de Itapetininga, levado por Olavo Ayres Martins. Começou com a tarefa de ter que abrir os estúdios na Rua Quintino Bocaiúva, 720 e colocar a emissora no ar às 7 horas da manhã. O primeiro programa era “A Hora Nipônica”. O locutor que apresentava o programa era o Quirino Pinto Filho. O programa era patrocinado por uma Cooperativa Agrícola e todos os dias era um japonês ou uma japonesa que apresentavam o programa. O Quirino lia um texto traduzido e mais os comerciais. Às 7 e meia chegava o Benê Guimarães e em seguida o técnico Ari Bodo que vinha substituir o Nogueira. Técnico de som e gravações externas com Gildo Moraes, Chico Vei, Carlinhos e outros. Participou também da Equipe de Esportes, como técnico, atuando junto com o proprietário da emissora, o Sr. Alcides Rossi. Na época os locutores que faziam transmissões eram o Benê Guimarães e Néte Júnior. As reportagens de campo eram feitas por Luiz Honório de Oliveira (Filisbino). Os comentaristas foram diversos, mas o que mais se afirmou foi o saudoso Pedro Franco. Com 19 anos mudou-se para a Capital em busca de melhores condições de vida. Participou de programas humorísticos na extinta TV Paulista Canal 5 em São Paulo. Terminou o segundo grau no Colégio Estadual do Paraná, na cidade de Curitiba. Cursou Física na Universidade Federal do Paraná, no Centro Politécnico em Curitiba. Fez diversos cursos ligados ao ramo de Seguros. Participou de seminários de motivação e treinamento de vendas. Como radioamador, participou de Contestes e Congressos ligados a Radiocomunicação. Viajou por quase todos os estados brasileiros, além de países como Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Panamá e Estados Unidos. Fez parte da Comissão de Fiscalização da União dos Escoteiros do Brasil e do Grupo de Escoteiros da Sociedade Thalía em Curitiba. Dois filhos maiores. Um casado morando em Maringá, maestro e músico profissional e outro ainda solteiro, com 24 anos, recém formado pela Faculdade de Ciências Atuariais de Curitiba. Aposentado, retorna à sua Terra Natal, mantém um escritório no centro de Itapetininga, dedicando-se a prestação de serviços na área da Previdência Social, auxiliando as pessoas a obterem o benefício da aposentadoria junto ao INSS, bem como providenciando registros de direitos autorais na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, além de fazer pesquisas e obtenção de documentos na área da Genealogia. Participa de dois grupos brasileiros de pesquisas de Histórias e Genealogias. Há 17 anos vem efetuando pesquisa das famílias: NOGUEIRA, FROES, MOREIRA BRANCO, BARROS LIMA e outras. Pesquisa também a genealogia dos fundadores de Itapetininga-SP. Descende pelo lado paterno do Capitão-Mor Thomé Rodrigues Nogueira do Ó, que veio da Ilha da Madeira e fundou a cidade de Baependi em Minas Gerais. Do mesmo segmento tem o Tenente Urias Emígdio Nogueira de Barros, que nasceu em Baependi-MG, foi para Casa Branca-SP e depois para ItapetiningaSP, no local chamado Fazenda Velha, hoje São Miguel Arcanjo-SP. Pela sua avó paterna Izabel de Oliveira Fróes, descende de Salvador de Oliveira Ayres, do Sarutayá, Salvador de Oliveira Leme, o segundo capitão-mor de Itapetininga e também do primeiro, Domingos José Vieira. Participa do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, ocupando o cargo de 1º Secretário nest a primeira Diretoria fundadora do grupo. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA A BIBLIA SAGRADA ABUÁZAR, Hehil – Um adeus em cada esquina e Esperanças de Ontem ALVES, Antônio Antunes - Vamos contar uma história... a nossa - Folha de Itapetininga, edição especial n. 62. Itapetininga, 5.11.1970, p. 25. ANDRADE, Silvio Vieira Filho – Guareí – Gráfica Manchester, Sorocaba, SP, 2004 ANUÁRIO DA DIOCESE DE SOROCABA - Escolas Profissionais do Liceu Coração de Jesus, anos II e III, 19261927 ARAUJO, Ariosto Salvador – RESGATE São Miguel Arcanjo – Gráfica Regional de Itapetininga – março 2003 AYRES, Carlos - Gomide. In: Resenha Artística – Revista de Artes Plásticas, jan./março 1965 BARBAS, Manoel Valente – Da Fazenda Velha a São Miguel Arcanjo – A Saga do Tenente Urias Nogueira – Rumograf Ind. Gráfica Ltda – Indaiatuba-SP – 1998 BOPP, Raul – Como se vae de São Paulo a Curitiba – 1929 CÁCERES Miguel Francisco Saez – Piraju Memórias políticas e outras memórias – 1998 CALDEIRA, João Netto – ÁLBUM DE ITAPETININGA – Netto & Bentivegna, 1934, São Paulo CUNHA, Pereira da - O Estado de São Paulo, 9.3.1929. BARATA, Carlos Eduardo de Almeida – DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS DOCUMENTOS INTERESSANTES – Publicação do Arquivo Público do Estado de São Paulo FIDÊNCIO, Carlos – ITAPETININGA - ontem – hoje - Editora Cehon, 1986, FOLHA DE ITAPETININGA - Edição Especial Comemorativa do Bi-Centenário de Itapetininga, 5.11.1970, página 10. FOLHA DE 04.11 1985, página 4 e FOLHA DE 17.11.92, página 8. GALVÃO JÚNIOR, Antônio - Itapetininga e sua história. São Paulo: Gráfica Biblos Ltda., 1956. HOFFBAUER – Clemente Maria Hungria – As origens do Clã Hungria Hoffbauer – Unifieo – 2000 – Osasco-SP HOLTZ, Hélio – SARAPUÍ – Sua história e seus antepassados STILGRAF Artes Gráficas e Editora Ltda – São Paulo-SP – 1996 IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Agência Itapetininga. Dados físicos e estatísticos. LEME, Luiz Gonzaga da Silva Leme – GENEALOGIA PAULISTANA – Títulos Gayas, Carvoeiros e outros MONTEIRO, Hiram Ayres - Venâncio Ayres, o Cavaleiro do Ideal: vida, obra e amores. São Paulo: Editora Gril, 1997 NOGUEIRA, Edmundo Prestes - Heroísmo Desconhecido, Gráfica Regional, Itapetininga, 1987 NOGUEIRA, Oracy – PRECONCEITO DE MARCA – As relações raciais em Itapetininga – Apresentação e edição Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti – Editora da Universidade de São Paulo – EDUSP – 1998 OLIVEIRA, Newton Ayres de – Nenhuma ponte é longe demais – Editora e Gráfica Degaspari – Piracicaba – 2004 REPERTÓRIO DAS SESMARIAS – Publicação da Divisão de Arquivo do Estado de São Paulo – 1994 SAINT-HILAIRE, Auguste – Viagem à Província de São Paulo SAMPAIO, Theodoro F. - Relatório apresentado ao Dr. Pedro Vicente de Azevedo, Presidente da Província de São Paulo em 1886, referente à exploração dos rios Itapetininga e Paranapanema. São Paulo: Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo, 1886 SPOSATTI, Yara Cecília Costa - Arrolamento das fontes históricas de Itapetininga e região circunvizinha. Separata da Revista de História, n. 49. São Paulo, 1962 TRIBUNA POPULAR ILUSTRADA – Edição especial de Dezembro de 1944 VIEIRA, Rogich - A FEIRA DE MUARES EM SOROCABA – Fundação Ubaldino do Amaral, 1984 AGRADECIMENTOS Obrigado meu Deus por ter permitido que eu tivesse saúde e disposição para desenvolver este trabalho de pesquisa que finalmente conseguimos publicar. Obrigado a você por ter adquirido este exemplar e finalmente chegou ao final de uma leitura, cujo trabalho não tinha nenhuma pretensão, a não ser trazer informações até então desconhecidas de muitos. O material que temos juntado no decorrer do tempo é muito volumoso e algo teve que ser resumido e algumas partes nem deu para publicar. Todos os dias nos chegam informações e mais informações que vamos acumulando e já est amos selecionando para constar do segundo volume desta obra. Agradeço também ao chefe do Arquivo Histórico e Publico da Câmara Municipal de Itapetininga, José Luiz Ayres Holtz; Associação Brasileira de Genealogia; Biblioteca Municipal de Itapetininga; Departamento de Arquivo do Estado de São Paulo (DAESP); GENEAL BR – Grupo de Genealogistas Brasileiros coordenados por Regina Cascão do Rio de Janeiro; Gentree – Portal de Genealogia na Internet, coordenado por Marta Amato de São Paulo; Marcos, secretário do Cemitério Municipal de Itapetininga; Marcos, secretário da Cúria Metropolitana de Itapetininga; Manoel Valente Barbas, vice presidente da ASBRAP, autor do livro Da Fazenda Velha a São Miguel Arcanjo – A Saga do Tenente Urias”; Tânia Arruda Kotchergenko – Coordenadora do CHF-Centro de História da Família de Lages-SC e Pesquisadora de sobrenomes com descendência no Planalto Catarinense, tais como Simão Barbosa Franco; Messias dos Santos Pereira, incansável em suas buscas nos velhos livros de histórias de nosso Brasil e trazendo sempre novas informações; Renato Augusto da Silva, grande incentivador e colaborador na atualização das histórias de nossa cidade. Professor Dirceu Campos, abrindo seu arquivo de reportagens já publicadas nos jornais da cidade e fornecendo diversas fotografias que ilustram esta obra; Osvaldo de Souza Filho, com seu grandioso acervo fotográfico; Estácio Roberto Kilciauskas, que acreditando no sucesso desta obra, colocou-se à disposição para divulgação deste trabalho e levantar os recursos necessários para a sua publicação. Uma vez conseguido o mínimo necessário, queremos registrar o nosso sincero agradecimento a todos aqueles que contribuíram com a compra antecipada dos livros. Acumuladores Moura Agropet Almenara Modas Antonio Fernando da Silva Rosa AEI - Associação de Ensino de Itapetininga Auto Escola Barros Café Santo André Centro Profissionalizante de Saúde Planeta Enfermagem Céu Azul Alimentos Ltda. Ciral Veículos Clube dos Bancários Colégio Imaculada Conceição Colégio Objetivo Construtora Tardelli Ltda De Paula Veículos ERIL – Estação Rodoviária de Itapetininga Ltda FII - Faculdades Integradas de Itapetininga (FKB) Franciosi Imóveis Gláucio Giriboni e família IIES – Instituto Itapetiningano de Ensino Superior Itapetininga Hotel Juraci Fernandes Kaizuka - Arte em Jóias e Presentes Liflex – A Casa da Borracha Martex Equipamentos para Escritórios Organização Bandeirante Óticas 3ª Visão Panificadora Giba Hum Pig Tintas Itapetininga SABESP Sindicato Rural de Itapetininga Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo Sorveteria Alaska Syllos Eventos Unimed WGB Seguros ÍNDICE REMISSIVO A A MULHER MAIS IDOSA DO MUNDO .......................................................................... 195 A MULHER TELEGRAFISTA.......................................................................................... 198 ACADEMIA ITAPETININGANA DE LETRAS ................................................................. 273 ACRÓSTICO ................................................................................................................... 272 ACUMULADORES MOURA ........................................................................................... 230 ADHERBAL DE PAULA FERREIRA ............................................................................... 139 AERI - ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA REGIÃO DE ITAPETININGA ........... 176 AFRÂNIO FRANCO DE OLIVEIRA MELLO ................................................................... 277 AGOSTINHO DOS SANTOS ............................................................................................ 17 AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... 296 AGROPET ...................................................................................................................... 259 AGUIRRE .......................................................................................................................... 25 AIRES ............................................................................................................................... 23 AIRES DE AGUIRRE ........................................................................................................ 25 AJORI–ASSOC. JORNALISTAS E RADIALISTAS DE ITAPETININGA ........................ 178 ALDO PUCCI .................................................................................................................. 105 ALMENARA MODAS ...................................................................................................... 257 ALMIR RIBEIRO ............................................................................................................. 191 AMVIR - ASSOCIAÇÃO DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS DE ITAPETININGA ........... 176 ANÉSIA PINHEIRO MACHADO ..................................................................................... 201 ANNA MARIA DE OLIVEIRA LEME ................................................................................. 74 ANNA PIRES DA MOTTA ................................................................................................. 36 ANNA VIEIRA AYRES ...................................................................................................... 68 ANTONIO ARRUDA MELO (SEU MIMI) ......................................................................... 242 ANTONIO ARTHUR DE CASTRO RODRIGUES .......................................................... 267 ANTONIO AUGUSTO DA FONSECA ............................................................................ 148 ANTONIO FERNANDO SILVA ROSA .............................................................................. 95 ANTONIO FERNANDO SILVA ROSA JÚNIOR .............................................................. 278 ANTONIO GALVÃO ........................................................................................................ 180 ANTONIO GOMIDE ........................................................................................................ 268 ANTONIO MARIANO DE OLIVEIRA FRÓES ................................................................... 53 ANTONIO MOREIRA DA SILVA ..................................................................................... 180 APARECIDA DO SUL ..................................................................................................... 182 APÊNDICE ..................................................................................................................... 290 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 10 ARCHÂNGELA PINTO DA ROCHA ................................................................................. 36 ASILO SÃO VICENTE DE PAULO ................................................................................. 159 ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ITAPETININGANA ............................................................... 170 ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE ITAPETININGA 170 ASSOCIAÇÃO CULTURAL E ESPORTIVA DE ITAPETININGA ................................... 176 ASSOCIAÇÃO DE ENSINO DE ITAPETININGA ........................................................... 152 ATALIBA LEONEL ............................................................................................................ 61 AUGUSTE DE SAINT-HILAIRE ..................................................................................... 106 AUTO ESCOLA BARROS .............................................................................................. 239 B BANDAS DE MÚSICA .................................................................................................... 199 BANDEIRA ....................................................................................................................... 99 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ...................................................................................... 293 BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL .............................................................................. 223 BOB VIEIRA ................................................................................................................... 266 BRASÃO DE ARMAS ....................................................................................................... 98 BRAZILIO AYRES DE AGUIRRE ..................................................................................... 42 C CAFÉ SANTO ANDRÉ ................................................................................................... 225 CÂMARA MUNICIPAL DE ITAPETININGA ...................................................................... 89 CAMPOS AYRES ........................................................................................................... 268 CARLOS AYRES ............................................................................................................ 269 CARLOS EDUARDO DA SILVA ..................................................................................... 278 CARLOS FIDÊNCIO ....................................................................................................... 279 CARLOS SCUDELER E A GRÁFICA REGIONAL ......................................................... 234 CAROLINA RIBEIRO ...................................................................................................... 138 CASA DA CRIANÇA SÃO VICENTE DE PAULO ........................................................... 159 CATEDRAL NOSSA SENHORA DOS PRAZERES ....................................................... 129 CECÍLIA PIMENTEL PRESTES NOGUEIRA ................................................................. 164 CÉLIA THEREZA RODRIGUES SOARES HUNGRIA ................................................... 161 CEMITÉRIOS .................................................................................................................. 193 CENTRO CULTURAL BRASIL-ESTADOS UNIDOS ..................................................... 149 CENTRO ESPORTIVO MÁRIO CARLOS MARTINS ..................................................... 240 CENTRO PROFISSIONALIZANTE DE SAÚDE PLANETA ENFERMAGEM ................ 260 CENTRO PSIQUIÁTRICO REGIONAL “DR. LAÉRT VIEIRA PIRES” - CONDERJ .............. 197 CESÁRIO LEONEL FERREIRA ....................................................................................... 62 CÉU AZUL ALIMENTOS ................................................................................................. 262 CHRISTIAN PEREIRA DE CAMARGO .......................................................................... 279 CIA. TELEFÔNICA BRASILEIRA ................................................................................... 213 CINE APARECIDA DO SUL ........................................................................................... 186 CINE IDEAL / OLANA / ITAPETININGA ......................................................................... 184 CINE SÃO JOSÉ ............................................................................................................ 185 CINE SÃO PEDRO ......................................................................................................... 185 CINEMAS ........................................................................................................................ 184 CINEMINHA DO MIMI ..................................................................................................... 186 CIRAL VEÍCULOS .......................................................................................................... 232 CIRO ALBUQUERQUE .................................................................................................. 105 CLUBE ATLÉTICO SOROCABANO DE ITAPETININGA .............................................. 169 CLUBE DA TERCEIRA IDADE ....................................................................................... 178 CLUBE DE CAMPO DOS PROFESSORES .................................................................. 174 CLUBE DOS BANCÁRIOS DE ITAPETININGA ............................................................. 172 CLUBE RECREATIVO 13 DE MAIO .............................................................................. 168 CLUBE RECREATIVO ITAPETININGANO .................................................................... 166 CLUBE VENÂNCIO AYRES ........................................................................................... 165 CLUBES ......................................................................................................................... 165 COGNOME ....................................................................................................................... 98 COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO ........................................................................... 141 COLÉGIO OBJETIVO DE ITAPETININGA ..................................................................... 157 CONHECENDO OS MEMBROS DO IHGGI .................................................................. 277 CONSTRUTORA TARDELLI .......................................................................................... 233 CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS ................................................................... 240 CORREIO DE ITAPETININGA ....................................................................................... 183 COSTÁBILE MATARAZZO ............................................................................................. 205 D DARCI VIEIRA ................................................................................................................ 104 DE PAULA VEÍCULOS ................................................................................................... 258 DERAC ........................................................................................................................... 174 DER–DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM ............................................ 215 DESEMBARGADOR BERNARDES JÚNIOR ................................................................ 117 DIRCEU CAMPOS ......................................................................................................... 280 DOM GORGÔNIO ALVES DA ENCARNAÇÃO NETO ................................................... 130 DOM JOAQUIM JOSÉ VIEIRA ......................................................................................... 68 DOMINGOS AFFONSO GAYA ......................................................................................... 35 DOMINGOS JOSÉ VIEIRA ............................................................................................... 66 DOMINGOS JOSÉ VIEIRA (NETO), ................................................................................ 68 DOMITILA DE CASTRO CANTO E MELO, A MARQUESA DE SANTOS ....................... 64 DUO AURISOL ............................................................................................................... 192 E E DEUS FEZ O MUNDO EM 6 DIAS ............................................................................... 13 EDMUNDO PRESTES NOGUEIRA ............................................................................... 289 EDUARDO E ADELAIDE GIRIBONI .............................................................................. 221 EMPRESA DE ELETRICIDADE SUL PAULISTA ........................................................... 204 ENTIDADES ASSISTENCIAIS ....................................................................................... 159 ERNESTA XAVIER RABELO ORSI ................................................................................ 154 ESCOLA DE COMÉRCIO DE ITAPETININGA .............................................................. 141 ESCOLA DE FARMÁCIA E ODONTOLOGIA DE ITAPETININGA ................................. 145 ESCOLA ESTADUAL ADHERBAL DE PAULA FERREIRA ........................................... 139 ESCOLA ESTADUAL CEL . FERNANDO PRESTES ..................................................... 140 ESCOLA ESTADUAL PROF. PÉRICLES GALVÃO ....................................................... 156 ESCOLA ESTADUAL PROFª. ERNESTA XAVIER RABELO ORSI ............................... 154 ESCOLA ESTADUAL SEBASTIÃO VILLAÇA ................................................................ 151 ESCOLAS ....................................................................................................................... 137 ESPORTE CLUBE TIGRE PAULISTA ........................................................................... 171 ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE ITAPETININGA ............................................................... 219 ESTÁCIO ROBERTO KILCIAUSKAS ............................................................................ 281 ESTRADA DE FERRO SOROCABANA ......................................................................... 197 EURICO AYRES MARTINS .............................................................................................. 41 F FARMÁCIA MUNICIPAL DE ITAPETININGA ................................................................. 197 FERNANDO PRESTES DE ALBUQUERQUE ............................................................... 114 FERNANDO PRESTES NETO....................................................................................... 117 FIAÇÃO E TECELAGEM DONA ROSA S/A .................................................................. 223 FILISBINO ....................................................................................................................... 188 FOLHA DE ITAPETININGA ............................................................................................ 182 FRANCIOSI IMÓVEIS .................................................................................................... 247 FRANCISCO FABIANO ALVES ...................................................................................... 146 FUNDAÇÃO KARNIG BAZARIAN ................................................................................. 153 G GABRIEL AYRES DE AGUIRRE, ..................................................................................... 36 GENEALOGIA ITAPETININGANA ................................................................................... 35 GENERAL ATALIBA LEONEL .......................................................................................... 61 GERTRUDES VIEIRA ...................................................................................................... 68 GRÊMIO ESTUDANTINO CEL. FERNANDO PRESTES .............................................. 176 GRUPO ESCOTEIRO IBIRACI ...................................................................................... 241 H HEHIL ABUÁZAR ........................................................................................................... 278 HERMÉLIO ARRUDA MORAES .................................................................................... 282 HINO DE ITAPETININGA ............................................................................................... 100 HIRAM AYRES MONTEIRO ............................................................................................. 45 HORTO FLORESTAL NOSSA SENHORA APARECIDA ............................................... 213 HUARD TRENCH ............................................................................................................. 56 HUMBERTO PELLEGRINI ............................................................................................... 95 HUNGRIA ......................................................................................................................... 27 I IGNEZ CAMACHO ........................................................................................................... 71 IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO ............................................................. 132 IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL .............................................................. 136 IGREJA PRESBITERIANA ............................................................................................. 135 IGREJA SÃO JOÃO BATISTA ........................................................................................ 134 IGREJA SÃO VICENTE DE PAULO ............................................................................... 133 IGREJAS......................................................................................................................... 129 IIES – INSTITUTO ITAPETININGANO DE ENSINO SUPERIOR .................................. 158 ÍNDICE ............................................................................................................................ 298 INSTITUIÇÃO NOSSO LAR ........................................................................................... 162 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PEIXOTO GOMIDE ......................................................... 137 INSTITUTO HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E GENEALÓGICO DE ITAPETININGA ...... 275 ITAPÊ REGIÕES ............................................................................................................ 182 ITAPETININGA HOTEL .................................................................................................. 214 IZABEL DA COSTA .......................................................................................................... 72 IZABEL NUNES VIEIRA ................................................................................................... 68 J JOÃO BELLA NAXARA .................................................................................................. 147 JOÃO EVANGELISTA ...................................................................................................... 91 JOÃO FLÁVIO SOARES HUNGRIA .............................................................................. 103 JOÃO LOURENÇO CORIM .............................................................................................. 73 JOÃO RAMALHO ............................................................................................................. 71 JOÃO SOARES HUNGRIA .................................................................................. 103 - 126 JOÃO SUTIL DE OLIVEIRA ............................................................................................. 72 JOAQUIM ALEIXO MACHADO ...................................................................................... 104 JORNAIS ........................................................................................................................ 180 JORNAL NOSSA TERRA ............................................................................................... 182 JORNAL CIDADE ........................................................................................................... 182 JOSÉ BOLETINI SOBRINHO ......................................................................................... 242 JOSÉ BRANCO .............................................................................................................. 174 JOSÉ LUIZ AYRES HOLTZ ............................................................................................ 283 JOSÉ LUIZ NOGUEIRA ................................................................................ 54 - 282 - 291 JOSÉ OZI ........................................................................................................................ 152 JOSÉ SIDNEY DA CUNHA ............................................................................................ 216 JOSÉ TEODORO PRIMO ............................................................................................... 266 JOSÉ VIEIRA MADALENA ............................................................................................. 269 JULIANA FABIANO ALVES ............................................................................................ 105 JÚLIO PRESTES DE ALBUQUERQUE ......................................................................... 116 JURACI FERNANDES ................................................................................................... 271 K KAIZUKA ........................................................................................................................ 261 L LAR CÉLIA THEREZA RODRIGUES SOARES HUNGRIA ........................................... 160 LAUDELINO DE LIMA ROLIM ........................................................................................ 139 LIFLEX – A CASA DA BORRACHA ................................................................................ 251 LIONS CLUBE DE ITAPETININGA ................................................................................ 171 LOJA MAÇÔNICA FIDELIDADE .................................................................................... 179 LOJA MAÇÔNICA FIRMEZA .......................................................................................... 178 LOJA MAÇÔNICA HARMONIA E TRABALHO ............................................................... 179 LOJA MAÇÔNICA ITAPETININGA ................................................................................. 179 LOJA MAÇÔNICA UNIÃO PAULISTA ............................................................................ 179 LUIZA DE JESUS VÁLIO ............................................................................................... 284 M MAJOR FONSECA ......................................................................................................... 148 MANOEL AFFONSO GAYA .............................................................................................. 36 MANOEL JOSÉ BRAGA ................................................................................................... 79 MANOEL JOSÉ VIEIRA ................................................................................................... 68 MARIA APARECIDA CAMARGO PRESTES .................................................................. 150 MARIA DO CARMO AYRES ............................................................................................. 52 MARIA DO CARMO AYRES, ............................................................................................ 52 MARIA FRANCISCA DOS SANTOS PEREIRA ............................................................. 223 MARIA PERPÉTUA NOGUEIRA DE ALMEIDA ............................................................. 285 MARIA PRESTES DE ALBUQUERQUE FERREIRA ..................................................... 118 MARIA VIEIRA .................................................................................................................. 68 MARIA ZALINA ROLIM ..................................................................................................... 59 MARIANO JOSÉ DE OLIVEIRA FRÓES ......................................................................... 52 MÁRIO CARLOS MARTINS ........................................................................................... 240 MÁRIO CELSO RABELO ORSI JÚNIOR ....................................................................... 285 MARTEX ......................................................................................................................... 237 MATARAZZO .................................................................................................................. 205 MERCADO MUNICIPAL ................................................................................................. 231 MESSIAS DOS SANTOS PEREIRA .............................................................................. 286 MESTRE FLORÊNCIO ................................................................................................... 132 MIGUEL GONÇALVES MARTINS .................................................................................... 36 MÍRIAM ESTELA DE CAMPOS ...................................................................................... 287 MOZARTA SILVA CASTRO ............................................................................................ 198 MUSEU DA IMAGEM E DO SOM .................................................................................. 266 MUSEU DE ARTES CARLOS AYRES ........................................................................... 267 MUSEU HISTÓRICO E PEDAGÓGICO ......................................................................... 231 N NÉTE JUNIOR ................................................................................................................ 188 NHÔ BENTICO ............................................................................................................... 264 NOÊMIA CONCEIÇÃO MARINI .................................................................................... 287 NOGUEIRA .......................................................................................................................28 NOSSA CASA ................................................................................................................. 249 NOSSA SENHORA DOS PRAZERES ........................................................................... 131 NOSSOS POETAS ......................................................................................................... 264 O O CAMINHO DO PEABIRU .............................................................................................. 14 O LOBISOMEM .............................................................................................................. 194 O MÚSICO MAIS ANTIGO ............................................................................................. 201 O POETA DO MONTE SANTO ...................................................................................... 265 O PROGRESSO ............................................................................................................. 103 ORACY NOGUEIRA ....................................................................................................... 283 ORGANIZAÇÃO BANDEIRANTE .................................................................................. 238 ORIGEM DO NOME ......................................................................................................... 97 ORIGEM DOS SOBRENOMES ........................................................................................ 23 OSVALDO DE SOUZA FILHO ........................................................................................ 288 ÓTICAS 3ª VISÃO .......................................................................................................... 255 P PADRE ALBUQUERQUE ............................................................................................... 130 PADRE BRUNETTI ......................................................................................................... 130 PANIFICADORA GIBA HUM ........................................................................................... 250 PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA ......................................................... 134 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS ESTRELAS ........................................................ 133 PARTIDO MUNICIPAL .................................................................................................... 181 PASCOAL LEITE DE MORAES ....................................................................................... 70 PAULINO AYRES DE AGUIRRE ...................................................................................... 37 PEDRO VOSS ................................................................................................................ 138 PELOURINHO .................................................................................................................. 88 PÉRICLES GALVÃO ...................................................................................................... 156 POLÍCIA RODOVIÁRIA DE ITAPETININGA .................................................................. 227 POSTOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE .................................................................... 197 PREFÁCIO ......................................................................................................................... 9 PREFEITOS .................................................................................................................... 101 PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPETININGA ............................................................... 96 PRESTES ......................................................................................................................... 30 PRESTES DE ALBUQUERQUE .................................................................................... 113 PRODUÇÃO EDITORIAL ................................................................................................... 5 PROFESSOR PAIVA ...................................................................................................... 138 R RÁDIO NOVA AURORA ................................................................................................. 189 RÁDIOS .......................................................................................................................... 186 RAFAEL TOBIAS DE AGUIAR ......................................................................................... 63 RAFAELA PORTELA ...................................................................................................... 288 RAUL BOPP ................................................................................................................... 111 RENATO FERREIRA DE CAMARGO ............................................................................ 288 ROBERTO SOARES HUNGRIA .......................................................................... 124 - 289 ROSSINI TAVARES DE LIMA ........................................................................................ 183 ROTARY CLUBE DE ITAPETININGA ............................................................................ 173 S SABESP ......................................................................................................................... 202 SALVADOR DE OLIVEIRA AYRES .................................................................................. 38 SALVADOR DE OLIVEIRA AYRES ( FILHO ) .................................................................. 48 SALVADOR DE OLIVEIRA LEME (SARUTAYÁ) .............................................................. 71 SANTA CASA DE MISERICÓRDIA ................................................................................ 196 SANTA PADROEIRA ........................................................................................................ 98 SEBASTIÃO SUTIL DE OLIVEIRA .................................................................................. 72 SEBASTIÃO VILLAÇA ................................................................................................... 151 SEMINÁRIO .................................................................................................................... 221 SERESTEIROS DO DIVINO .......................................................................................... 248 SESMARIAS ..................................................................................................................... 80 SIMÃO BARBOSA FRANCO ............................................................................................ 76 SÍMBOLOS .......................................................................................................................98 SINDICATO RURAL DE ITAPETININGA ....................................................................... 177 SOARES HUNGRIA ....................................................................................................... 121 SOCIEDADE ITALIANA .................................................................................................. 169 SORVETERIA ALASKA .................................................................................................. 228 SYLLOS EVENTOS ........................................................................................................ 246 T TEATROS ....................................................................................................................... 183 TEDDY VIEIRA ............................................................................................................... 265 TELEVISÕES ................................................................................................................. 190 THAYNÁ & THAYNARA .................................................................................................. 193 THEREZINHA BARONE DE OLIVEIRA PINTO ............................................................. 265 TINTAS PIG .................................................................................................................... 254 TOCA DE ASSIS ............................................................................................................. 164 TONICO ALVES .............................................................................................................. 141 TONIQUINHO PEREIRA ................................................................................................ 103 TRANSPORTE URBANO ............................................................................................... 220 TRANSPORTES RODOVIÁRIOS .................................................................................. 218 TRIBUNA POPULAR ...................................................................................................... 181 TV TEM ........................................................................................................................... 190 U UIPA – UNIÃO INTERNACIONAL PROTETORA DOS ANIMAIS .................................. 176 UNIMED .......................................................................................................................... 252 V VALDIR REIS .................................................................................................................. 191 VELHOS TROPEIROS-BOIADEIROS ............................................................................. 19 VENÂNCIO AYRES .......................................................................................................... 48 VEREADORES ELEITOS EM 2004 ................................................................................. 94 VIEIRA .............................................................................................................................. 32 W WALDOMIRO DE CARVALHO ...................................................................................... 104 WGB SEGUROS ............................................................................................................ 253 X XAVIER DE TOLEDO ....................................................................................................... 59 Z ZALINA ROLIM ................................................................................................................. 59 ZECABORBA SOARES HUNGRIA .................................................................................. 59