Linguagens e suas tecnologias Língua Portuguesa Professor: Fagner CÓDIGO DA PROVA / SIMULADO Literatura POLI 1 Aluno(a): Professores: Ruberpaulo Eugênia 01 - 05 Questões 06 - 10 11 - 15 Análise Textual Questões Professores: Guga Yani 16 - 20 21 - 25 Arte Terceirão 1º Bimestre - N1 20 / 03 / 2015 Questões Professora: Consuelo Inglês Professor: Richard Questões 26 - 35 Questões 36 - 45 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES 1. 2. Este caderno de avaliação contém 45 questões de múltipla escolha. Verifique se o caderno está completo ou se há alguma imperfeição gráfica que possa gerar dúvidas. Se necessário, peça sua substituição antes de iniciar a avaliação. 3. Leia cuidadosamente cada questão da avaliação e utilize, quando houver, o espaço final da avaliação como rascunho. 4. Durante a realização das respectivas avaliações serão colhidas as assinaturas dos alunos. 5 . O tempo de duração da avaliação será de 3 horas e 30 minutos e o aluno só poderá entregá-la após 1 hora e 30 minutos do seu início. 6 . Prencha corretamente o cartão resposta com seu nome e série. OS FICAIS NÃO ESTÃO AUTORIZADOS FORNECER INFORMAÇÕES ACERCA DESTA AVALIAÇÃO PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – Professor Fagner Questão 01) “Procedamos acurada e pachorrentamente ao estudo [...] da gramática, porque na melhor das hipóteses, não ficaremos sabendo coisa alguma...” O autor tem razão diante de afirmativa como: “O emprego facultativo do infinito flexionado. REGRA: Quando o infinito, apesar de não ter sujeito próprio [...] exprime, contudo, uma ação exercida por um agente que conhecemos do contexto e ao qual esta se atribui, pode ser flexionado ou invariável, embora frequentemente se dê preferência ora a uma, ora a outra, das duas formas do infinito.” 1 B) “SUBSTANTIVO é a palavra com que designamos ou nomeamos os seres em geral. São, por conseguinte, substantivos: a) os nomes de pessoas, animais, vegetais, lugares e coisas: Maria, cão, ipê, Brasil, livro; b) os nomes de ações, estados e qualidades, tomados como seres: colheita, patriotismo, velhice, bondade, largura.”2 C) “Os adjetivos se caracterizam morfologicamente por receberem as mesmas marcas de gênero e número que distinguem os nomes, com a diferença de que estas marcas, no adjetivo, resultam de regras de concordância.” 3 D) “Os substantivos, todos os artigos, a maioria dos adjetivos, alguns numerais e alguns pronomes podem sofrer uma variação de forma para dar ideia de UM ou MAIS DE UM. A isto nós chamamos de FLEXÃO DE NÚMERO.” 4 E) “RAIZ é o morfema comum a várias palavras de um mesmo grupo lexical, portador da significação básica desse grupo de palavras. Assim em claro, clarear, aclarar, esclarecer, esclarecimento e clarividência, a raiz é clar-. Em livro, livrinho, livreiro, livraria e livresco, a raiz é livr-.” 5 A) Questão 02) Beber é mal, mas é muito bom. (FERNANDES, Millôr. Mais! Folha de S.Paulo, 5 ago. 2001, p. 28.) A palavra “mal”, no caso específico da frase de Millôr, é A) B) C) D) E) adjetivo. substantivo. pronome. advérbio. preposição. Questão 03) DETERMINISMOS Acho que o caráter de um povo decorre de sua língua, e não o contrário. O constante mau humor do francês, por exemplo, é uma exigência fonética: a língua francesa soa melhor quando exprime alguma indisposição com o mundo ou com um semelhante. Certos sons, em francês, só são perfeitamente atingidos num determinado grau de irritação. O que, à primeira vista, parece uma insanável assincronia entre o francês e o seu fígado ou o seu destino pessoal não passa de um determinismo da pronúncia. Não se pode esperar do francês o gesto largo e generoso de um povo com amplas vogais, como o Italiano. O que se ouve é uma enganosa amargura, fruto das consoantes construtivas. A mania dos alemães de dominar o mundo talvez venha do caráter predatório da sua língua, sempre atrás de maneiras de combinar mais e mais significados numa só palavra. Há quem diga que o ideal alemão é reduzir tudo o que precisa ser dito a uma interminável fileira de sílabas, a uma palavra única que cincundaria o globo e tornaria todas as outras línguas obsoletas. Já escrevi que Portugal colonizou a África e o Brasil porque o português falado lá se tornara tão difícil de dizer que precisava de ar. Foi a falta de ar que impeliu as caravelas. O português falado na África e no Brasil é justamente o português de Portugal com mais espaço. O mesmo aconteceu com o inglês americano e australiano em relação ao inglês inglês. Este teria, com o tempo, se tornado incompreensível para seus próprios usuários, se não tivesse adquirido dois grandes continentes, onde pôde respirar e se espraiar. Mas se faz bem à língua o espaço maior pode prejudicar o caráter. Em Portugal ele dizem "ao" onde nós dizemos "ão" e por isso a nossa "corrupção" parece maior, tem a força descritiva de um superlativo. É como se existisse a palavra "corrupcinha", mas. de tão pouco adequada aos nossos hábitos, se tivesse perdido no tempo, substituída para sempre pelo seu oposto. Nosso português liberado pelo nosso tamanho nos compeliria só aos grandes pecados. A culpa não é nossa, é dos nossos superlativos. Ditongo nasal é destino. (Adaptado - VERÍSSIMO, L.F., In Jornal do Brasil, 8/7/95.) Ao considerar o substantivo "corrupção" uma formação superlativa, o autor pretende salientar, mais do que uma noção de tamanho, uma ideia de A) B) C) D) E) assimetria. Afetividade. Intensidade. Pejoração. Quantidade. Questão 04) As críticas de Erasmo ao clero, assim como seu interesse pelos estudos da linguagem, o aproximam de Martinho Lutero (1483 – 1546), o monge alemão que deu origem ao protestantismo. Mas o filósofo holandês combatia a ideia de predestinação de Lutero por acreditar firmemente no livre-arbítrio dos seres humanos – todos são capazes de distinguir o bem e o mal. Além disso, sempre pregou o diálogo entre as facções discordantes. No campo propriamente pedagógico, o interesse de Erasmo pelo conhecimento das línguas antigas semeou o terreno para o estudo do passado. (...) A ênfase na história do homem e o estudo do passado ergueram um dos principais pilares da educação moderna. A cultura medieval, ao contrário, se construía em torno do ideal de intemporalidade. A então recente invenção da imprensa de tipos móveis, pelo alemão Johannes Gutenberg, entusiasmava Erasmo com a promessa de ampla circulação de textos da literatura clássica. Ele via o conhecimento dos livros como alternativa saudável à educação religiosa que tivera. Segundo Erasmo, toda educação saudável é uma educação sem controle religioso. Erasmo de Roterdã, o pedagogo humanista. Livre-arbítrio A) B) C) D) E) é um substantivo composto e seu plural é livres-arbítrios. é um adjetivo composto e seu plural é livre-arbítrios. está sendo empregado, no texto, para caracterizar seres humanos. significa liberdade de escolha, mas com responsabilidade. sintaticamente, é objeto direto e complementa o sentido do verbo acreditar. Questão 05) NO RASTRO DA FALA Se fizéssemos uma lista dos dez maiores mistérios da humanidade, certamente o surgimento da linguagem se destacaria. A linguagem verbal é marca forte, constitutiva, distintiva da nossa espécie. Por isso, a discussão de suas origens está intrinsecamente ligada às discussões da origem da própria espécie humana. Dispomos hoje de boa quantidade de fósseis, fornecedores de evidência material interessante para hipóteses sobre os longos e complexos caminhos da evolução até 05o surgimento do Homo sapiens. Temos, por exemplo, indícios convincentes de que nossa espécie se originou nas savanas do leste da África e se espalhou pelo planeta seguindo rotas que levaram à Europa e à Ásia e desta à América e à Oceania. Essas rotas têm sido estabelecidas em parte pelo estudo do DNA das populações. 10Com base nestes dados, os paleontólogos têm sugerido que o Homo sapiens surgiu na terra há aproximadamente 100 mil anos, embora se calcule que o ramo hominídeo dos primatas tenha se separado há 6 milhões de anos ou mais. Igualmente, dispomos hoje de precioso acervo de objetos criados pelos humanos (ferramentas e utensílios domésticos, por exemplo) e de registros pictóricos que nos 15permitem sustentar hipóteses plausíveis sobre os caminhos percorridos pela humanidade na construção de sua cultura material e simbólica. Seguindo essas pistas, os antropólogos costumam registrar um florescimento cultural bastante significativo por volta de 50 mil anos atrás. Para alguns, este florescimento cultural, inimaginável sem a linguagem, é indício de que ela já estava plenamente estruturada 20naquela época. Ao confrontar a data do surgimento da espécie com a do florescimento da cultura, há linguistas que defendem a hipótese de que a linguagem teve desenvolvimento vagaroso, crescendo em complexidade ao longo dos milênios. Outros, porém, consideram intrínseca a relação entre a espécie e a linguagem e 25prodigioso o processo pelo qual um bebê se torna um falante. Afinal, uma criança não começa a falar por simples imitação ou por puro aprendizado a partir de um estágio zero, como se o cérebro fosse uma caixa vazia. Por isso, defendem que a linguagem como a conhecemos surgiu junto com a espécie e está relacionada a uma mutação radical no conglomerado de genes dos hominídeos mais antigos. 30No momento, a Linguística não tem nenhuma base para optar entre essas hipóteses. A linguagem falada é um bem imaterial. Assim, de seu passado nada sobrou. Não temos, por exemplo, o menor indício de como teria sido o estágio semiótico imediatamente anterior à linguagem propriamente humana, isto é, aquela anterior à nossa linguagem. (...) [FARACO, Carlos Alberto. No rastro da fala. Revista Discutindo Língua Portuguesa Assinale a alternativa em que os substantivos compostos aparecem pluralizados segundo as regras da língua padrão: A) B) C) D) E) primeiros-ministros, contra-ataques, mapas-múndi, teco-tecos. primeiros-ministros, contra-ataques, mapas-múndis, tecos-tecos. primeiro-ministros, contra-ataques, mapas-múndi, tecos-tecos. primeiro-ministros, contras-ataques, mapas-múndis, teco-tecos. primeiros-ministros, contra-ataques, mapas-múndis, teco-tecos. PROVA DE LITERATURA – Professor Ruberpaulo Questão 06) “A literatura do amor cortês, pode-se acrescentar, contribuiu para transformar de algum modo a realidade extraliterária, atua como componente do que Elias (1994)* chamou de processo civilizador. Ao mesmo tempo, a realidade extraliterária penetra processualmente nessa literatura que, em parte, nasceu como forma de sonho e de evasão.” (Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, EDUFSC, v. 41, n. 1 e 2, p. 83-110, Abril e Outubro de 2007 pp. 91-92) *Cf. ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. v.1 Interprete o comentário acima e, com base nele e em seus conhecimentos acerca do lirismo medieval galegoportuguês, marque a alternativa correta: A) B) C) D) E) as cantigas de amor recriaram o mesmo ambiente palaciano das cortes galegas. “a literatura do amor cortês” refletiu a verdade sobre a vida privada medieval. a servidão amorosa e a idealização da mulher foi o grande tema da poesia produzida por vilões. o amor cortês foi uma prática literária que aos poucos modelou o perfil do homem civilizado. nas cantigas medievais mulheres e homens submetem-se às maneiras refinadas da cortesia. Questão 07) Considere o conhecimento prévio da obra Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente e a leitura do trecho a segui. Pero – Vossa mãe foi-se? Ora bem! Sós nos deixou ela assim? Quanto a mim quero-me ir daqui, não diga algum demo alguém... Inês – Vós, que me havíeis de fazer, nem ninguém que há-de dizer? (à parte) Oh! Galante despejado! Pero – Se eu fora já casado, d’outra arte havia de ser... como homem de bom recado. Gil Vicente (VICENTE, G. Farsa de Inês Pereira. Adaptação de Cecília Reggiane Lopes. São Paulo: Global, 2005. p.29-30.) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma interpretação para essa cena. A) B) C) D) E) Pero aproveita a ocasião para caluniar a mãe de Inês. Pero aproveita a ausência da mãe para fugir com Inês. Pero demonstra pudor e timidez por estar só com Inês. Pero quer aproveitar a ausência da mãe para ter intimidades com Inês. Pero, mesmo já casado, demonstra interesse pela mãe de Inês. Questão 08) Assinale a alternativa que corresponde à lição aprendida por Inês, com seu casamento. A) B) C) D) E) “Amiga e bom amigo / mais aguenta que o bom lenho”. (p.168) “O que não haveis de comer, / deixai-o a outrem mexer”. (p.177) “Homem que não tem nem preto / casa muito na má hora”. (p.179) “Muitas vezes, mal pecado!, / é melhor boa simpleza”. (p.181) “Quem bem tem e mal escolhe, / por mal que lhe venha, não se anoje”. (p.187) Questão 09) Leia o texto escrito por Luís de Camões, célebre poeta português do século XVI. Amor é um fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário por entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? (In. Afrânio Coutinho. Antologia Brasileira de Literatura. As lacunas da frase: “________________________ reflete sobre ___________________ experimentada por aqueles que amam.” São, corretas e respectivamente, preenchidas por A) B) C) D) E) O soneto … a servidão. A ode … a alegria. O soneto … a contradição. O poema … a solidão. O poema … o desgosto. Questão 10) Leia a letra da canção De volta pro aconchego. Estou de volta pro meu aconchego Trazendo na mala bastante saudade Querendo um sorriso sincero, Um abraço para aliviar meu cansaço E toda essa minha vontade. Que bom poder tá contigo de novo Roçando teu corpo e beijando você Pra mim tu és a estrela mais linda Teus olhos me prendem, fascinam A paz que eu gosto de ter. É duro ficar sem você vez em quando, Parece que falta um pedaço de mim. Me alegro na hora de regressar, Parece que vou mergulhar na felicidade sem fim. (Dominguinhos e Nando Cordel. Um barzinho, um violão Em De volta pro aconchego, o eu lírico expressa a intensidade de seus sentimentos pela mulher amada. Semelhante situação ocorre em poemas escritos por Camões, o que se comprova pelos versos: A) B) C) D) E) A fermosura desta fresca serra E a sombra dos verdes castanheiros, O manso caminhar destes ribeiros, Donde toda a tristeza se desterra. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o Mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Tudo passei; mas tenho tão presente A grande dor das cousas que passaram, Que as magoadas iras me ensinaram A não querer já nunca ser contente. O tempo acaba o ano, o mês e a hora, A força, a arte, a manha, a fortaleza; O tempo acaba a fama e a riqueza, O tempo o mesmo tempo de si chora. Vossos olhos, Senhora, que competem Co Sol em formosura e claridade, Enchem os meus de tal suavidade, Que em lágrimas, de vê-los, se derretem. PROVA DE LITERATURA – Professora Eugênia Questão 11) Trecho de “O cortiço” (Aluísio de Azevedo, 1857-1913) Ela saltou em meio da roda, com os braços na cintura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabeça, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguidão de gozo carnal, num requebrado luxurioso que a punha ofegante; já correndo de barriga empinada; já recuando de braços estendidos, a tremer toda como se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se não toma pé e nunca se encontra fundo. Depois, como se voltasse à vida, soltava um gemido prolongado, estalando os dedos no ar e vergando as pernas, descendo, subindo, sem nunca parar com os quadris, e em seguida sapateava, miúdo e cerrado, freneticamente, erguendo e abaixando os braços, que dobrava, ora um, ora outro, sobre a nuca, enquanto a carne lhe fervia toda, fibra por fibra, titilando. [...] O chorado arrastava-os a todos, despoticamente, desesperando aos que não sabiam dançar. Mas, ninguém como a Rita; só ela, só aquele demônio, tinha o mágico segredo daqueles movimentos de cobra amaldiçoada; aqueles requebros que não podiam ser sem o cheiro que a mulata soltava de si e sem aquela voz doce, quebrada, harmoniosa, arrogante, meiga e suplicante. E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados. Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca. Considerando o parágrafo narrativo do trecho de “O cortiço”, a dança da protagonista destaca-se por apresentar A) B) C) D) E) relevo às partes do corpo envolvidas em frases curtas, verbos de movimentos com destaque ao gerúndio. um sensualismo atenuado pela naturalidade e espontaneidade da coreografia popular. uma dimensão etérea, quase impalpável, resultado do acúmulo de adjetivos de natureza sensorial. ênfase em verbos que, porque empregados no gerúndio, conferem lentidão e languidez aos movimentos. zoomorfismo e sensorialismo no tratamento do corpo e das intenções sedutoras da dançarina. Questão 12) “O realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta aos nossos olhos para condenar o que há de mau na sociedade.” (Eça de Queirós) “… porque a nova poética [Realismo] só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios que compõem um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha.” (Machado de Assis) A propósito dos comentários de Eça de Queiroz (prosador português, 1845-1900) e de Machado de Assis (18391908) sobre o Realismo, de vertente naturalista, aceita-se que: A) B) C) D) E) Eça de Queirós deixa entrever ressalvas quanto ao papel a ser desempenhado pela arte realista. Machado deixa clara sua convicção quanto à impossibilidade de se representar totalmente a realidade. Machado de Assis expressa sua adesão quanto aos propósitos do realismo assumidos por Eça de Queirós. Há, na obra machadiana, uma identificação com o engajamento realista destacado por Eça de Queiróz. Machado de Assis põe em dúvida o ideal realista de realizar a anatomia do caráter e a crítica do homem. Questão 13) 1. Sempre em mangas de camisa, sem domingo nem dia santo, não perdendo nunca a ocasião de assenhorear-se do alheio, deixando de pagar todas as vezes que podia e nunca deixando de receber, enganando os fregueses, roubando nos pesos e nas medidas, […] João Romão veio afinal a comprar uma boa parte da bela pedreira, que ele, todos os dias, ao cair da tarde, assentado um instante à porta da venda, contemplava de longe com um resignado olhar de cobiça. 2. Jerônimo, porém, era perseverante, observador e dotado de certa habilidade. [...] Mas não foram só o seu zelo e a sua habilidade o que o pôs assim para a frente; duas outras coisas contribuíram muito para isso: a força de touro que o tornava respeitado e temido por todo o pessoal dos trabalhadores, como ainda, e, talvez, principalmente, a grande seriedade do seu caráter e a pureza austera dos seus costumes. Era homem de uma honestidade a toda prova e de uma primitiva simplicidade no seu modo de viver. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 28.ed. São Paulo: Ática,1995. p. 18. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 28.ed. São Paulo: Ática,1995. p. 53. As personagens João Romão e Jerônimo, apresentadas nos trechos transcritos, são portugueses emigrados que vivem no mesmo ambiente do cortiço. Suas diferentes trajetórias no romance constituem exemplos da aplicação literária de duas das teorias científicas em voga no final do século XIX. Considerando-se essa afirmação, as teorias científicas (muito marcantes no século XIX) que justificam, respectivamente, as trajetórias das personagens João Romão e Jerônimo são: A) B) C) D) E) Positivismo e Higienismo. Determinismo mesológico e Darwinismo social. Fatalismo e Etnocentrismo. Darwinismo social e Determinismo de meio. Liberalismo e Positivismo Questão 14) Pombinha abria muito a bolsa, principalmente com a mulher de Jerônimo, a cuja filha, sua protegida predileta, votava agora, por sua vez, uma simpatia toda especial, idêntica à que noutro tempo inspirara ela própria à Léonie. A cadeia continuava e continuaria interminavelmente; o cortiço estava preparando uma nova prostituta naquela pobre menina desamparada, que se fazia mulher ao lado de uma infeliz mãe ébria. (Trecho do Capítulo XXII) Hippolyte Taine O trecho acima explicita, no nível do enredo, a tese do filósofo francês Hippolyte Taine (1828-1893) segundo a qual o homem é produto da raça/hereditariedade, do meio e do momento histórico, gerando uma concepção mecanicista das leis físicas e morais, segundo um determinismo mesológico. O trecho ou aspecto do texto que explicita essa análise é: A) B) C) D) E) O tema do alcoolismo feminino. O tema da prostituição feminina. “o cortiço estava preparando uma nova prostituta”. O tema da homossexualidade feminina. “menina desamparada que se fazia mulher” Questão 15) ENFARADA Enfarada de comer sua fome e seu Percílio, Se desligaram; Percílio foi para Gilbués E Maria foi para Timon, léguas, léguas. Estava morta. Só olhavam. Amanheceu falando, se desculpando. Havia um negro açougueiro, pai. Deu pro negro, pela sobra de carne, Que ia comer. Mas o homem era sovina. Unha-de-fome. Salgava essa Sobra de carne, maligno, punha-a Ao sol, esperando fregueses. Ficavam os cachorros e Maria vendo, Olhando. Sumiu pra Irecê. José Godoy Garcia Aluísio de Azevedo Neste poema de José Godoy Garcia (1918-2001), vários são os paralelos com o Naturalismo de O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, exceto: A) B) C) D) E) O sexo como aspecto degradante do ser humano uma vez submetido à miséria. A degradação humana em função de uma sociedade determinada pelo lucro. A animalização do ser humano como instrumento de denúncia social. O enfoque no cotidiano do homem comum das cidades pequenas do interior. Ênfase em aspectos primitivos da vida humana como fome/comer e sexo. PROVA DE ANÁLISE TEXTUAL – Professor Guga Os textos 1 (manchete de capa da revista Época de 26/08/2013), 2 (manchete de capa da revista Veja de 28/08/2013) e 3 serão analisados em conjunto, na perspectiva da polifonia, do dialogismo e da intertextualidade, isto é, das relações mantidas entre eles. TEXTO 1 TEXTO 2 TEXTO 3 CAIR DAS NUVENS (EXPRESSÃO POPULAR) 1. Espantar-se, surpreender-se (com algo que é muito diferente do que se pensava ou se desejava); perceber o próprio equívoco ou engano. 2. Restr. Decepcionar-se intensamente; desiludir-se. 3. Chegar de modo imprevisto; aparecer repentinamente; cair do céu. Dicionário Caldas Aulete. http://aulete.uol.com.br/nuvem#ixzz2ggk52qoh Questão 16) Assinale a afirmação que expressa uma ideia incorreta sobre os textos 1, 2 e 3. A) B) C) D) E) O dito popular “Cair das nuvens” é fonte dos textos 1 e 2. Os textos 1, 2 e 3 dialogam entre si. Nos textos 1 e 2, ouve-se a voz do texto 3, do mesmo modo que, no texto 3, ouvem-se as vozes dos textos 1 e 2. Há, entre os textos 1 e 3, e a expressão popular “Cair das nuvens” no texto 3, um plágio. “Cair das nuvens” e “cair na real” são expressões idiomáticas sinonímicas. Texto para responder às questões 17 e 18. Pegamos os nossos 24.253 km de fronteiras e os esticamos em uma linha reta. Assim, fica possível entender o que acontece em cada canto desse Brasilzão: ______ invasões de terra, ______ de drogas e cenários de tirar o fôlego. (http://super.abril.com.br. Adaptado.) Questão 17) As lacunas do texto são preenchidas, correta e respectivamente, por A) B) C) D) E) ocorre – tráfego. há – tráfico. existe – tráfego. se vê – tráfego. acontece – tráfico. Questão 18) De acordo com o texto, é correto afirmar que A) B) C) D) E) problemas contrastam com belos cenários nas fronteiras do Brasil, cuja maior parte está em terra. problemas se sobrepõem a cenários de grande beleza nas fronteiras do Brasil, cuja maior parte está em mar. belos cenários estimulam grandes problemas nas fronteiras do Brasil, cuja maior parte está em terra. problemas e lugares exóticos se equilibram nas fronteiras do Brasil, as quais também estão em equilíbrio em extensão. belos cenários convivem com a gravidade dos problemas nas fronteiras do Brasil, cuja maior parte está em mar. Questão 19) O texto apresentado emprega uma estratégia de argumentação baseada em recursos verbais e não verbais, com a intenção de A) desaconselhar a ingestão de biscoitos, taxados de “vilões”, inimigos de uma alimentação saudável. B) associar a imagem da guloseima a um traço negativo, que se concretiza na utilização do termo “desafio”. C) alertar para um problema mundial, como se prevê em “globesidade”, relacionando o açúcar, representado pelo doce, a um vilão. D) ironizar a importância do problema, por meio do tom dramático da linguagem empregada, como se vê no uso de “culpado” e “vilão”. E) atestar a redução do consumo de alimentos calóricos, como o biscoito, desencadeada pelas recentes divulgações de pesquisas comprobatórias do malefício que eles fazem à saúde. Questão 20) As propagandas fazem uso de diferentes recursos para garantir o efeito apelativo, isto é, o convencimento do público em relação ao que apresentam. O cartaz da campanha promovida pelo Ministério da Saúde utiliza vários recursos, verbais e não verbais, como estratégia persuasiva, dentre os quais se destaca A) B) C) D) E) a ligação estabelecida entre as palavras “hábito” e “hemocentro”, explorando a ideia de frequência. a relação entre a palavra “corrente”, a imagem das pessoas de mãos dadas e a mão estendida ao leitor. o emprego da expressão “Um grande ato”, despertando a consciência das pessoas para o sentimento de solidariedade. a apresentação da imagem de pessoas saudáveis, estratégia adequada ao público-alvo da campanha. a associação entre o grande número de pessoas no cartaz e o número de pessoas que precisam receber sangue em nosso país. PROVA DE ANÁLISE TEXTUAL – Professora Yani Texto para as questões de 21 à 25. O HOMEM ENERGÉTICO Imagine uma cidade antiga, sem energia elétrica. Vamos passear por ela, à noite. As ruas completamente escuras. Com um pouco de sorte, poderá haver um luar agradável, permitindo enxergar o contorno das casas e a torre da igreja. Na sala de uma casa qualquer, após o jantar, um grande lampião de gasolina ilumina todo o ambiente. Produz uma luz intensa, muito branca, por causa de uma pequena rede de titânio que envolve a chama. Esta, aquecida, emite uma luz muito mais forte e clara que a chama tremeluzente amarelo-avermelhada de um simples lampião de querosene ou de uma lamparina. Nessa sala, cada membro da família se entrega a um passatempo favorito: tricô, vitrola de corda, jogo de cartas, leitura. Não existe televisão, rádio, vídeo-filmes ou outros passatempos eletrônicos. Tampouco a enorme variedade de eletrodomésticos que substituem o esforço físico na realização dos trabalhos de rotina. Sem muito que fazer, dormem demasiado cedo. A falta de luz castiga a vista; é grande o consumo de querosene, de gasolina e de velas. Toda atividade é penosa. Durante a noite, fica acesa apenas uma ou outra lamparina. O silêncio é completo. Não existem buzinas nem roncos de motores acelerados. Ouve-se apenas o ruído compassado dos cascos ferrados de cavalos batendo nas pedras do calçamento. Parece uma cidade fictícia, mas não é. É São Paulo do século passado. O Brasil teve sua primeira usina hidrelétrica em 1889. Em 1900, quando começaram os bondes elétricos, em São Paulo já existia gerador a vapor. Próximo de 1930, era, preponderantemente, a gás a iluminação das ruas. Nas casas, a eletricidade era empregada apenas para acender umas poucas lâmpadas. Como as locomotivas, as máquinas industriais eram movidas, principalmente, a vapor obtido de grandes caldeiras aquecidas pela queima de carvão inglês. De manhã, ouviam-se os apitos emitidos pelas caldeiras das fábricas, anunciando a hora da entrada para o trabalho. À tarde, os acendedores de lampiões, funcionários públicos, acendiam os postes de iluminação da cidade. Para uma pessoa nascida no final deste século, é difícil sequer imaginar a vida na cidade sem eletricidade. Quase não se vê uma casa, modesta que seja, sem ter sobre o telhado, uma arborescente antena de televisão e, na cozinha, pelo menos um liquidificador. É o progresso, dizemos. Sem energia, não há civilização, não há desenvolvimento! O controle de várias formas de energia deu ao homem um enorme poder sobre a natureza – de construir ou destruir. O progresso dos últimos cem anos foi superior ao que aconteceu nos cinquenta séculos da conhecida história da humanidade. Esse progresso mecânico, porém, baseado apenas no domínio da energia, pode ser sempre considerado benéfico à espécie humana? Foi o resultado do real aumento da inteligência ou da capacidade de compreensão humana? Não poderá o emprego das diversas fontes de energia, em larga escala, gerar algum prejuízo, alguma consequência negativa para a própria natureza? (Adaptado de BRANCO, Samuel Murgel. Energia e Meio Ambiente. São Paulo. Moderna, 1991, Coleção Polêmica) Questão 21) De acordo com o texto, pode-se afirmar que A) B) C) D) E) o progresso só traz consequências benéficas à humanidade. a tecnologia pode trazer o bem e pode trazer o mal. o homem possui inteligência para somente produzir o bem. as técnicas humanas nem sempre são bem entendidas por todos. jamais o homem, usando a eletricidade, proporcionará apenas o bem. Questão 22) O texto afirma que A) B) C) D) E) com o progresso, a cidade de São Paulo, não mais viveu na escuridão. uma cidade sem eletricidade não proporciona o conforto de hoje. um paulistano de hoje, nem imagina sua cidade sem eletricidade. a energia elétrica resolveu todos os problemas dos paulistanos. as fontes de energia são a salvação do homem de hoje. Questão 23) Na antiga cidade de São Paulo, antes da chegada da energia elétrica, vivia-se, segundo o texto A) B) C) D) E) com mais intensidade familiar, no ambiente doméstico. com problemas de visão, decorrentes da falta de luminosidade. sem ilusão e fantasia, porque não havia videofilmes. sem fraternidades, porque cada família se fechava em si mesma. com problemas de comunicação, pois as antenas eram precárias. Questão 24) De acordo com o texto, é válido afirmar que, na antiga São Paulo A) B) C) D) E) os eletrodomésticos substituíam o esforço físico. à noite, pela falta de luz elétrica, nada se podia ver ou enxergar. apenas o querosene iluminava as casas de seus habitantes. a luz proveniente da queima do querosene era a mais forte de todas. por não existir muita atividade à noite, dormiam cedo. Questão 25) De acordo com o autor, com o controle de várias formas de energia, o homem sentiu-se de posse de enorme poder que permite A) B) C) D) E) dominar o mundo. propiciar a toda humanidade mais conforto e progresso. iluminar as cidades e mover as fábricas e veículos. construir e destruir. atuar na sociedade, diminuindo a distância entre as classes. PROVA DE ARTE – Professora Consuelo Questão 26) Todas as manhãs quando acordo, experimento um prazer supremo: o de ser Salvador Dalí.” NÉRET, G. Salvador Dalí. Taschen, 1996. Assim escreveu o pintor dos ”relógios moles” e das ”girafas em chamas” em 1931. Esse artista excêntrico deu apoio ao general Franco durante a Guerra Civil Espanhola e, por esse motivo, foi afastado do movimento surrealista por seu líder, André Breton. Dessa forma, Dalí criou seu próprio estilo, baseado na interpretação dos sonhos e estudos de Sigmund Freud, denominado “método de interpretação paranoico”. Esse método era constituído por textos visuais que demonstram imagens A) do fantástico, impregnado de civismo pelo governo espanhol, em que a busca pela emoção e pela dramaticidade desenvolveram um estilo incomparável. B) do onírico, que misturava sonho com realidade e interagia refletindo a unidade entre o consciente e o inconsciente como um universo único ou pessoal. C) da linha inflexível da razão, dando vazão a uma forma de produção despojada no traço, na temática e nas formas vinculadas ao real. D) do reflexo que, apesar do termo ”paranoico”, possui sobriedade e elegância advindas de uma técnica de cores discretas e desenhos precisos. E) da expressão e intensidade entre o consciente e a liberdade, declarando o amor pela forma de conduzir o enredo histórico dos personagens retratados. Questão 27) PICASSO, P. Guernica . Óleo sobre tela. 349 × 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937. Disponível em: http://www.fddreis.files.wordpress.com. Acesso em: 26 jul. 2010 (Foto: Reprodução/Enem) O pintor espanhol Pablo Picasso (1881–1973), um dos mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos plásticos identificados pelo A) painel ideográfico, monocromático, que enfoca várias dimensões de um evento, renunciando à realidade, colocando-se em plano frontal ao espectador. B) horror da guerra de forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o espectador nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano. C) uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emoção e expressão, despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensação escultórica. D) esfacelamento dos objetos abordados na mesma narrativa, minimizando a dor humana a serviço da objetividade, observada pelo uso do claro-escuro. E) uso de vários ícones que representam personagens fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográfica livre de sentimentalismo Questão 28) O autor da tira utilizou os princípios de composição de um conhecido movimento artístico para representar a necessidade de um mesmo observador aprender a considerar, simultaneamente, diferentes pontos de vista. Das obras reproduzidas, todas de autoria do pintor espanhol Pablo Picasso, aquela em cuja composição foi adotado um procedimento semelhante é A) B) C) D) E) Questão 29) A leitura do poema Descrição da guerra em Guernica traz à lembrança o famoso quadro de Picasso. ENTRA PELA JANELA o anjo camponês; com a terceira luz na mão; minucioso, habituado aos interiores de cereal, aos utensílios que dormem na fuligem; os seus olhos rurais não compreendem bem os símbolos desta colheita: hélices, motores furiosos; e estende mais o braço; planta no ar, como uma árvore a chama do candeeiro. (...) Carlos de Oliveira in ANDRADE, Eugénio. Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa. Porto: Campo das Letras, 1999. Uma análise cuidadosa do quadro permite que se identifiquem as cenas referidas nos trechos do poema. Pablo Picasso, Guernica, 1937. Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia. Madri Podem ser relacionadas ao texto lido as partes A) B) C) D) E) a1, a2, a3. f1, e1, d1. e1, d1, c1. c1, c2, c3. e1, e2, e3. Questão 30) Qual a característica do Fauvismo de Matisse, apresentado na obra acima (A Música) A) B) C) D) E) Deformação para o patético e trágico. Niilismo. Celebração da vida pela cor. Representação fotográfica. Abstracionismo geométrico. Questão 31) Movimento artístico que floresceu na Europa, no intervalo das duas grandes guerras mundiais (1919-1939). O termo deriva da tentativa de, através da arte, unir o mundo da fantasia e do sonho ao dia a dia, ou seja, criar uma realidade absoluta. O movimento expressou-se na pintura, através de manifestações do inconsciente ou de representação consciente das fantasias. Imagens pintadas realisticamente são então removidas de seus contextos normais e colocadas em estruturas paradoxais e chocantes. .(Antonio Carlos do Amaral Azevedo. Dicionário de Nomes, Termos e Conceitos Históricos) O Carnaval de Arlequim O Nascimento do Mundo (Coleção Folha: Grandes Mestres da Pintura) Assinale a alternativa que traga, respectivamente, o movimento artístico cujas características são tratadas no texto e o nome do autor das duas obras apresentadas: A) B) C) D) E) Surrealismo – Joan Miro. Surrealismo – Picasso. Dadaísmo – Kandinsky. Dadaísmo – Hans Arp. Dadaísmo – Andy Warholl. Utilize a imagem abaixo “Les Demoiselles D’Avignon para responder às questões 32 e 33. Questão 32) O quadro Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso, representa o rompimento com a estética clássica e a revolução da arte no início do século XX. Essa nova tendência se caracteriza pela A) B) C) D) E) pintura de modelos em planos irregulares. mulher como temática central da obra. cena representada por vários modelos. oposição entre tons claros e escuros. nudez explorada como objeto de arte. Questão 33) Assinale a opção correta, tendo como referência inicial a imagem apresentada. A) B) C) D) E) A pintura de Pablo Picasso opõe-se, de forma evidente, ao cubismo. Na obra Les Demoiselles d’ Avignon, Pablo Picasso pintou as figuras em um único plano. A pintura Les Demoiselles d’ Avignon mostra a influência que o artista recebeu da arte africana. Pablo Picasso seguiu, em toda a sua obra, os estilos tradicionais da pintura. a pintura ocupou-se da representação mimética do estilo clássico. Questão 34) No que se refere à obra apresentada na imagem acima, assinale a opção correta. A) B) C) D) E) Observa-se nessa obra forte influência da arte cubista. O bronze, usado na obra acima, não é um material tradicional na escultura. Observa-se que o artista não está interessado na representação da figura humana. Observa-se que a obra revela ênfase no trabalho com a cor. Observa-se a preocupação com a mimese clássica Questão 35) A respeito do estilo da arte que a imagem acima representa, assinale a opção correta. A) B) C) D) E) Os pintores conhecidos como fauvistas destacavam-se pelos temas ligados a artistas de circo. Os pintores fauvistas produziam pinturas que, para os padrões da época, pareciam inacabadas. A arte dos pintores fauvistas era objetiva: buscavam retratar a realidade como ela se apresentava. Os pintores neoclássicos influenciaram os pintores fauvistas. Os pintores fauvistas deformavam a realidade para representar a angústia existencial das personagens. PROVA DE INGLÊS – Professor Richard TEXTO: 1 - Comum às questões: 36 a 38. As everybody knows, if you do not work out, your muscles get flaccid. What most people don’t realize, however, is that your brain also stays in better shape when you exercise. Surprised? Although the idea of exercising cognitive machinery by performing mentally demanding activities – popularly termed the “use it or lose it” hypothesis – is better known, a review of dozens of studies shows that maintaining a mental edge requires more than that. Other things you do – including participating in activities that make you think, getting regular exercise, staying socially engaged and even having a positive attitude – have a meaningful influence on how effective your cognitive functioning will be in old age. www.scientificamerican.com/article. Acessado em 06/07/2009. Adaptado. Questão 36) O texto informa que A) B) C) D) E) exercícios físicos são benéficos para o corpo e para a saúde mental. as pessoas não se dão conta da importância de músculos fortes. o cérebro é muito pouco exercitado por pessoas que não trabalham. todo mundo deveria exercitar-se diariamente. grande parte das pessoas preocupa-se apenas com a aparência física. Questão 37) Segundo o texto, o bom funcionamento de nosso cérebro na velhice depende, entre outros fatores, A) B) C) D) E) das perdas e ganhos que vivenciamos ao longo da vida. da herança genética que trazemos conosco. das modalidades de exercícios físicos que realizamos. da complexidade de exercícios intelectuais a que somos expostos. de nosso engajamento em atividades intelectuais e sociais. Questão 38) The word however expresses an idea of A) B) C) D) E) addition. contrast. reason. consequence. time. TEXTO: 2 - Comum às questões: 39 a 41. I started to run because I felt desperately unfit. But the biggest pay-off for me was – and still is – the deep relaxation that I achieve by taking exercise. It tires me out but I find that it does calm me down. When I started running seven years ago, I could manage only 400 meters before I had to stop. Breathless and aching, I walked the next quarter of a mile, alternating these two activities for a couple of kilometers. When I started to jog I never dreamt of running in a marathon, but a few years later I realized that if I trained for it, the London Marathon, one of the biggest British sporting events, would be within my reach. My story shows that an unfit 39-yearold, as I was when I started running, who had taken no serious exercise for twenty years, can do the marathon – and that this is a sport in which women can beat men. But is it crazy to do it? Does it make sense to run in the expectation of becoming healthier? My advice is: if you are under forty, healthy and feel well, you can begin as I did by jogging gently until you are out of breath, then walking, and alternating the two for about three kilometers. Build up the jogging in stages until you can do the whole distance comfortably. (Headway Intermediate – Student’s Book. Oxford University Press. Adaptado.) Questão 39) De acordo com o texto, A) B) C) D) E) a autora começou a praticar corrida aos sete anos de idade e nessa época conseguia percorrer 400 metros. pessoas na faixa etária de quarenta anos estão geralmente fora de forma para a prática da corrida. a autora começou a praticar corrida porque sempre sonhou em correr na maratona de Londres. pessoas abaixo de quarenta anos conseguem iniciar a prática da corrida alternando etapas de corrida e de caminhada. corredores na faixa etária de quarenta anos geralmente sentem falta de ar nos primeiros estágios da corrida. Questão 40) Assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) A autora do texto se considera uma pessoa relaxada e indiferente em relação à prática de esportes. O texto apresenta o depoimento de uma corredora que iniciou sua prática nesse esporte porque se sentia fora de forma. A autora do texto se exercitou seriamente durante vinte anos para poder participar da maratona de Londres. O texto apresenta argumentos contrários à prática da corrida por pessoas na faixa etária acima dos quarenta anos. De acordo com o texto, a prática de exercícios por vinte anos causa, especialmente nas mulheres, dores crônicas e falta de ar. Questão 41) Indique a alternativa composta de duas orações cujas afirmações se opõem. A) B) C) D) E) When I started running seven years ago, I could manage only 400 meters before I had to stop. But the biggest pay-off for me was – and still is – the deep relaxation that I achieve. It tires me out but I find that it does calm me down. My story shows that an unfit 39-year-old can do the marathon. Build up the jogging in stages until you can do the whole distance comfortably. Questão 42) Por qual palavra o termo because pode ser usado sem alteração de sentido no trecho “I started to run because I felt desperately unfit” ? A) B) C) D) E) because of. for. although. despite. in spite of. Questão 43) Qual das palavras abaixo expressa uma ideia de adição: A) B) C) D) E) Despite. Otherwise. Likewise. However. Furthermore. Questão 44) In the sentence “__________ Mary doesn’t like English, she studies every day” the gap can be filled in by A) B) C) D) E) Because. Nevertheless. Although. Despite. Therefore. Questão 45) In the sentence “David loves Mary. However, he keeps arguing with her” the underlined word can be replaced without changing the meaning by A) B) C) D) E) Also. Depite. Nevertheless. Although. Hence.