Dr. Everardo A. da Costa DOENÇAS OTORRINOLARINGOLÓGICAS RELACIONADAS COM O TRABALHO Otorrinolaringologia Ocupacional E. A. DA COSTA – 2002 ESTADO DE SAÚDE FUNÇÃO OU ESTRUTURA CORPORAL ATIVIDADE DO INDIVÍDUO PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE LIMITAÇÕES RESTRIÇÕES DANO ou IMPAIRMENT PESSOAIS AMBIENTAIS FATORES CONTEXTUAIS OMS-CIF-2001 CONCEITUAÇÃO ACIDENTE DO TRABALHO “É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados (....) provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.” Lei 8.213, de 24/07/1991, Art. 19 CONCEITUAÇÃO DOENÇA PROFISSIONAL “A produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. ” Lei 8.213, de 24/07/1991, Art. 20 CONCEITUAÇÃO DOENÇA DO TRABALHO “A adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.” Lei 8.213, de 24/07/1991, Art. 20 DOENÇAS OCUPACIONAIS ATRIBUIÇÕES Otorrino Médico do Trabalho INSS Diagnóstico Nexo causal Nexo técnico Grau de risco Proteção - Afastamento temporário Afastamento definitivo Seqüelas Aguardar alta Auxílio doença Readaptação CRP Estabilidade Auxílio acidente TRAUMATISMOS FACE ORELHAS NARIZ ÓRBITA MAXILARES ZIGOMÁTICO PERFURAÇÕES TIMPÂNICAS PELE MEATAL OTO-HEMATOMA FRATURAS ROCHEDO CONCUSSÕES LARINGE PESCOÇO COLUNA CERVICAL QUEIMADURAS FACE PESCOÇO COURO CABELUDO PAVILHÃO AURICULAR MEATO ACÚSTICO EXTERNO TÍMPANO BOCA NARIZ, LARINGE FARINGE, ESÔFAGO BAROTRAUMA SÍNDROME OCASIONADA PELA DIFICULDADE DE EQUILIBRAR A PRESSÃO NO INTERIOR DE UMA CAVIDADE PNEUMÁTICA DO ORGANISMO COM A VARIAÇÃO DA PRESSÃO AMBIENTAL (NATURAL OU POR EQUIPAMENTOS) BAROTRAUMA FORMAS CLÍNICAS - 1 ORELHA EXTERNA POR PRESENÇA DE TAMPÕES ORELHA MÉDIA POR DISFUNÇÃO TUBÁRIA ORELHA INTERNA POR RUPTURAS DE MEMBRANAS BAROTRAUMA FORMAS CLÍNICAS - 2 SEIOS PARANASAIS “SINUS VACUUM” FACE (MÁSCARAS) EDEMAS EQUIMOSES SANGRAMENTOS DENTAL CAVIDADES AÉREAS PERIODONTAIS CAVIDADE ORAL INFLAMAÇÕES METAPLASIAS LEUCOPLASIAS CROMO, CROMATOS, NÍQUEL, MANGANÊS COMPOSTO, ARSÊNICO, BROMO, CHUMBO, MERCÚRIO, CARVÃO FERTILIZANTES FOSFÁTICOS RADIAÇÕES IONIZANTES ASBESTO FIBRA DE VIDRO NEOPLASIAS FORMALDEÍDO PERIODONTITES FLUORETOS POEIRA DE ENXOFRE EROSÕES DENTÁRIAS MERCÚRIO ELEMENTAR ALT. COR DENTES CD, CU, NI, AG LARINGITES FARINGITES FORMALDEÍDO TÊXTEIS EMBALSAMADORES BROMO, IODO, FABRICAÇÃO EMPREGO INDUSTRIAL CLORO, FLUOR COMPOSTOS ACRÍLICOS TÊXTEIS COMPOSTOS ANIDROS PLÁSTICOS ALUMÍNIO INDÚSTRIA NEOPLASIAS LARINGE E FARINGE ASBESTO FIBROCIMENTO, FRICÇÃO, VEDAÇÃO ALCATRÃO ASFALTO, BETUME, FULIGEM NÍQUEL GALVANOPLASTIAS JOALHEIRIAS ÁCIDO SULFÚRICO INDÚSTRIAS QUÍMICAS POEIRA DE MADEIRA CIMENTO CONSTRUÇÃO CIVIL ÁLCOOL ISOPROPÍLICO IND. QUÍMICA INDÚSTRIA RINITE ALÉRGICA INDÚSTRIAS: ALIMENTÍCIA (CEREAIS,CERVEJA, FRIGORÍFICO) PLÁSTICOS, FARMACÊUTICA METALÚRGICA (ÓLEOS), TÊXTEIS GRÁFICAS, TINTAS, TINTURAS MADEIRA, CIMENTO, CROMO, TUNGSTÊNIO TRATO COM ANIMAIS, AGROPECUÁRIA ARMAZENAMENTOS AGROINDUSTRIAIS MINERAÇÃO, SOLDA, GALVANIZAÇÃO COMÉRCIO (PADARIAS, TECIDOS, TAPETES) INSTITUTOS DE BELEZA, ESCRITÓRIOS LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS RINITES SINUSITES AGUDAS CRÔNICAS NÍQUEL, CROMO, VANÁDIO, NÍQUEL CÁDMIO, ANIDRIDO TRIMETÍLICO, TETRACLORETO DE TITÂNIO ARSÊNICO, CROMO, FLÚOR, CLORO, BROMO, IODO, AMÔNIA, NÍQUEL SELÊNIO, CIMENTO, NÉVOAS ÁCIDAS NARIZ SEIOS PARANASAIS NÍQUEL, CROMO, PERFURAÇÃO DE SEPTO NASAL RINOLITÍASE (NASAL OU SINUSAL) CÁDMIO, MANGANÊS, ARSÊNICO, ÁCIDO CIANÍDRICO CIMENTO NARIZ SEIOS PARANASAIS ANOSMIA NEOPLASIA CROMO, CÁDMIO, ZINCO, COBALTO, NÍQUEL, CROMO, ASBESTO, BROMO, CLORO,SOLVENTES, DISSULFETO DE CARBONO, FERRO, AMÔNIA ASBESTO, ARSÊNICO, ÁLCOOL ISOPROPÍLICO, GÁS HIDROCARBÔNICO, COLA, MADEIRA, COURO, RADIAÇÕES IONIZANTES PELE E MUCOSAS DERMATOSES RAIOS ULTRAVIOLETA ZOONOSES CONTAMINAÇÕES NO TRABALHO NEOPLASIA RADIAÇÃO IONIZANTE ORELHA EXTERNA INFECÇÕES BACTERIANAS NADADORES MERGULHADORES OTOMICOSES ESTETOSCÓPIOS NADADORES MERGULHADORES ORELHA MÉDIA TRAUMATISMOS PERFURAÇÕES TIMPÂNICAS OTITES MÉDIAS NÃO SUPURATIVAS BAROTRAUMA QUEIMADURAS BAROTRAUMA INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS ORELHA INTERNA PERDA AUDITIVA PAIR RUÍDO CONTINUADO TRAUMA ACÚSTICO RUÍDO SÚBITO OTOTOXICOSES FUMOS METÁLICOS SOLVENTES GASES ASFIXIANTES ORELHA INTERNA VESTIBULOPATIAS VIBRAÇÕES RUÍDO, VIBRAÇÕES BAROTRAUMAS, PVC, SOLVENTES, GASES ASFIXIANTES, FUMOS METÁLICOS, PESTICIDAS ORGÂNICOS PÉS, ASSENTO, MÃOS DISFONIAS OCUPACIONAIS ANAMNESE QUEIXAS: DISFONIAS, AFONIAS FATORES DE MELHORA FATORES DE PIORA INSTALAÇÃO SINTOMAS ASSOCIADOS: PIGARRO, TOSSE, CANSAÇO, DOR, RESSECAMENTO, TENSÕES DISFONIAS OCUPACIONAIS ANAMNESE HISTÓRICO OCUPACIONAL: ESTADO EMPREGATÍCIO OCUPAÇÕES ANTERIORES AFASTAMENTOS AMBIENTE DE TRABALHO PROCESSO DE TRABALHO HISTÓRICO PESSOAL E FAMILIAR: DOENÇAS (ORL, SISTÊMICAS) HÁBITOS (ALIMENTARES, LAZER) TRATAMENTOS (MÉDICOS, FONOS) DISFONIAS OCUPACIONAIS EXAME FÍSICO EXAME OTORRINOLARINGOLÓGICO BÁSICO TENSÃO MÚSCULO-ESQUELÉTICA LARINGOSCOPIA INDIRETA NASOFIBROLARINGOSCOPIA (C/S ESTROBOSCOPIA) DISFONIAS OCUPACIONAIS EXAME FÍSICO EXAME FONOAUDIOLÓGICO: TIPO RESPIRATÓRIO COORDENAÇÃO PNEUMOFÔNICA ARTICULAÇÃO DA FALA PROSÓDIA (ritmo, freqüência, intensidade) POSTURAS CORPORAL E VOCAL PERSONALIDADE X QUALIDADE VOCAL DISFONIAS OCUPACIONAIS IMPRESSÃO DO EXAMINADOR CARACTERÍSTICA EMOCIONAL Normal, ansiosa, depressiva CONSISTÊNCIA DAS RESPOSTAS Fidedignidade, ensaiadas, apoios POSSIBILIDADES DE GANHOS SECUNDÁRIOS DISFONIAS OCUPACIONAIS USO INADEQUADO DA VOZ PROFESSORES AMBIENTE INADEQUADO PARA A VOZ OPERADORES DE COMUNICAÇÕES ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO INADEQUADA PARA A VOZ TRIBUNOS ARTISTAS PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO * PAIR * IMPORTÂNCIA DA PAIR • GRANDE OCORRÊNCIA • EFEITOS PSICOSSOCIAIS • ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR • DOENÇA PREVENÍVEL FONTES DE RUÍDO • • • • • Indústria Tráfego Construção civil e obras públicas Fontes urbanas e domésticas Esporte e lazer EFEITOS DO RUÍDO • • • • • • • Na comunicação No sistema auditivo No sono No estresse Incômodo No rendimento do trabalho Dor ou algiacusia EFEITOS DO RUÍDO SOBRE A AUDIÇÃO • Adaptação • Fadiga • Perda Auditiva Temporária (TTS) • Perda Auditiva Permanente (PTS,PAIR) Trauma Acústico ESPIRA DA CÓCLEA A CÓCLEA ATIVA AS CÉLULAS CILIADAS EXTERNAS PAIR – CÉLULAS CILIADAS PAIR: CORRELAÇÃO ANÁTOMO-AUDIOMÉTRICA PAIR: GRAUS DE EVOLUÇÃO PAIR: SINTOMAS •Perda auditiva neurossensorial bilateral (quantitativa) •Dificuldades para reconhecer a fala (qualitativa) •Intolerância a sons intensos (recrutamento) •Acúfenos (zumbidos, “tinnitus”) •Dificuldades para localizar fontes sonoras •Outros: tonturas, otalgias plenitude auricular irritabilidade, insônia EXAME MÉDICOAUDIOLÓGICO •Anamnese clínico-ocupacional •Exame ORL básico •Exames audiométricos •Outros exames ANAMNESE CLÍNICO OCUPACIONAL Identificação, encaminhamento, motivo Sintomas auditivos presentes e passados Sintomas ORL presentes e passados Sintomas gerais presentes e passados Antecedentes traumáticos (físicos e acústicos) Medicamentos, hábitos e exposições extras Antecedentes familiares Riscos da ocupação atual Riscos de ocupações anteriores Impressão do examinador DENTRO DOS LIMITES ACEITÁVEIS SUGESTIVO DE PAIR NÃO SUGESTIVO DE PAIR PAIR EFEITOS PSICOSSOCIAIS »No trabalho »Na família »Na sociedade »Nos trabalhos de reabilitação DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Presbiacusia traumáticas infecciosas ototóxicas por produtos químicos metabólicas e hormonais degenerativas,vasculares e hemáticas neurossensoriais flutuantes tumorais do sistema nervoso central hereditárias, congênitas e neonatais PAIR: TRATAMENTO MEDICAMENTOS ORIENTAÇÃO E ESTRATÉGIAS APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO APOIO DE ESPECIALIDADES PREVENTIVO