INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL FORMAÇÃO PARA ACTIVOS QUALIFICADOS (Qualificações de Nível Superior ou Intermédias) REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Área de Formação: 345. GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO Itinerário de Qualificação: 34569 GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS PERCURSOS: Gestão de Instituições Sociais/Gestão Estratégica Gestão de Instituições Sociais/Desenvolvimento Organizacional Gestão de Instituições Sociais/Recursos Humanos Versão de Fevereiro de 2004 1 REFERENCIAL DE FORMAÇÃO GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS ÍNDICE Pag 1. INTRODUÇÃO 2. FINALIDADE 3. DESTINATÁRIOS 4. REFERENCIAL DE FORMAÇÂO 4.1 PERFIS VISADOS 4.2 MATRIZ CURRICULAR 4.3 SUGESTÕES DE DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO 4.4 DESENVOLVIMENTO DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO DE BASE, ESPECÍFICA E PRÁTICA EM CONTEXTO DE TRABALHO ITINERÁRIO: GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS 4 5 5 6 6 6 7 7 8 4.4.1 DESENVOLVIMENTO DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO DE BASE 4.4.1.1 UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS 9 9 4.4.1.2 UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIA DE GESTÃO 10 4.4.1.1 UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS MÓDULO A1 - TEORIA E SISTEMA DE ACÇÃO SOCIAL MÓDULO A2 - AS INSTITUIÇÕES DE ACÇÃO SOCIAL MÓDULO A3 - CULTURA DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS MÒDULO A4 - DESBUROCRATIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS 10 10 11 12 12 4.4 1.2 UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS DE GESTÃO MÓDULO B1- GESTÃO ESTRATÉGICA MÓDULO B2- DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 14 14 15 MÓDULO B3 - GESTÃO E LIDERANÇA DE EQUIPAS DE TRABALHO 4.4.2 DESENVOLVIMENTO DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA 16 17 MÓDULO C1: FUNÇÕES E ACTIVIDADES DE DIRECÇÃO GERAL 18 MÓDULO C2: A GESTÃO FINANCEIRA DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS SEM FINS LUCRATIVOS 19 2 MÓDULO C3: A GESTÃO DA RELAÇÃO COM UTENTES MÓDULO C4: A GESTÃO DAS ACTIVIDADES MÓDULO C5: A GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS 20 21 MÓDULO C6: A GESTÃO DA INOVAÇÃO 22 24 4.4.3 PROJECTO 25 4.4.3.1 ÁREA 1. GESTÃO ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO 4.4.3.2 ÁREA 2. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 4.4.3.4 ÁREA 3. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 26 27 28 4.5 BIBLIOGRAFIA 29 4.6 AVALIAÇÃO 30 4.7 EMISSÃO DE CERTIFICADOS 31 5. ANEXO: 32 HUMANOS Ficha-Tipo 1 – Avaliação dos Resultados da Aprendizagem por Módulo Ficha-Tipo 2 – Avaliação dos Resultados do Estágio em Contexto de Trabalho Ficha-Tipo 3 – Avaliação do Processo de Formação 3 1. INTRODUÇÃO O presente Referencial de Formação no âmbito da Gestão de Instituições Sociais integra-se na modalidade de Formação para Activos Qualificados (Qualificações de Nível Superior), que careçam de actualização das suas competências ou de aquisição de conhecimentos complementares à sua formação inicial, no âmbito da gestão e da avaliação de instituições sociais públicas e privadas. Nas sociedades modernas ocidentais, durante o século XVIII, o Liberalismo fez-se arauto dos direitos humanos, naturais, enquanto inerentes à criação do homem por Deus (David Hume). A igualdade de direitos e a sua livre e completa fruição decorrem, pois, da natureza humana, devendo o homem poder gozá-los, competindo à sociedade criar os meios para que isso aconteça, quando por si mesmo não puder o homem a eles aceder. Os direitos individuais, naturais, passaram, assim, a ser encarados como direitos sociais porque a sociedade civil, para quem o homem transfere parte da sua responsabilidade e direitos, assume neste contexto uma função “securitização” e protecção, baseadas no princípio da subsidiaridade e solidariedade, assegurada por instituições privadas, lucrativas e não lucrativas, e pelo Estado através de sistemas de Solidariedade e de Segurança Social. As sociedades modernas receberam este legado doutrinal, integrando-o na sua filosofia social e política e acreditaram também, desde então, no poder do homem para dominar o mundo e para o desenvolver em proveito da humanidade e do seu bem estar. O século XIX e XX vieram de facto a ser cenário de um desenvolvimento económico sem precedentes, promovido pelo capitalismo, o qual não significou porém progresso generalizado e pleno gozo dos direitos individuais por todos os cidadãos, mas sim maior complexidade assumida pela vida humana, multiplicação e gravosidade dos riscos a que ela se encontra sujeita, agravamento da pobreza e exclusão de grandes grupos de população, vivendo abaixo do nível da dignidade e dos direitos humanos. No decorrer do último século assistimos nas sociedades ocidentais à instituição de novos princípios no campo da Solidariedade e Segurança Social, com destaque particular para: a reafirmação dos direitos sociais e da protecção social de todo o cidadão, reconhecendo-se a obrigatoriedade de o Estado criar as condições para que eles sejam respeitados; a evolução duma linha simplesmente caritativa e assistêncial, tantas vezes de natureza paliativa, para uma linha de segurança e de promoção social, de carácter preventivo e de verdadeiro desenvolvimento, procurando-se, assim, diminuir a situação de dependência dos individuos em situação económica mais débil e fortalecer a sua capacidade de resposta aos seus problemas; a afirmação dos princípios de solidariedade social e da subsidiaridade do Estado no campo da Segurança Social, incentivando-se à intervenção das instituições civis particulares, que as públicas secundarão quando a acção das primeiras não for suficiente. uma preocupação de eficácia e eficiência na gestão das instituições sociais, as quais dependem em última análise da preparação e competência dos recursos humanos que aí trabalham, orientadas por objectivos de serviço aos utentes e de aplicação criteriosa dos recursos. 4 Face à importância da missão e à dimensão que hoje apresenta o sector das Instituições Sociais, sente-se também a importância de melhorar a sua gestão, onde grande soma de recursos privados e públicos são gastos e onde por vezes os resultados não correspondem aos objectivos que devem cumprir. Para o cumprimento da missão que pertence às instituições sociais, privadas e públicas, é particularmente importante a formação dos seus quadros dirigentes, porque sobre eles repousa o objectivo da sua desburocratização e da sua gestão eficaz e eficiente. Tal formação deve ser continuamente aprofundada, numa época de constante mudança dos desafios e dos conhecimentos, nomeadamente, no que refere às metodologias de gestão das organizações. De entre estas metodologias de gestão, merecem hoje especial destaque a Gestão Estratégica, a Gestão por Objectivos e o Desenvolvimento Organizacional ou Gestão da Mudança, que, tendo ajudado as organizações económicas a funcionar mais eficaz e eficientemente depois dos anos 50, poderão contribuir também no presente para o melhor funcionamento das sociais, com as devidas adaptações à sua natureza e missão. Uma gestão mais eficaz e eficiente das instituições sociais exige ainda a formação dos seus quadros dirigentes na Liderança de Equipes de Trabalho. A transformação das organizações faz-se com as pessoas e exige por isso uma nova visão e uma nova cultura capaz de as mobilizar para as novas metas. Esta rota de serviço, de melhor fazer, de inovar é aquela em que urge empenhar todos os que trabalham em Portugal no sector de solidariedade e segurança social, público e privado. 2. FINALIDADE Este Referencial de Formação, visa proporcionar uma formação complementar por meio da aquisição ou aprofundamento de competências na área de Gestão e Avaliação de Instituições Sociais, sendo constituido por uma parte de ensino em sala com a duração de 400 horas e uma parte em estágio técnicamente supervisionado com a duração de 400 horas. 3. DESTINATÁRIOS Esta formação destina-se a activos empregados ou desempregados com qualificações de nível superior que tenham interesse e motivação pela gestão de instituições sociais, podendo para esse efeito ser considerada do âmbito da medida 2.1 – Formação Profissional Contínua, tipologia do Projecto 2.1.2 – Aperfeiçoamento e Especialização de activos Qualificados, acçãotipo – Reciclagem, Actualização e Aperfeiçoamento e da Medida 3.3 – Qualificação e Inserção Profissional de Desempregados, tipologia de Projecto 3.3.1 – Formação profissional, acção-tipo – Especialização Profissional de Quadros Superiores - Intervenções Operacionais Regionalmente Desconcentradas. 5 4. REFERENCIAL DE FORMAÇÂO 4.1 PERFIS VISADOS DESCRIÇÃO GERAL O Referencial de Formação, assente no Itinerário de Gestão de Instituições Sociais, contempla três percursos formativos relativos à Gestão Estratégica, ao Desenvolvimento Organizacional e à Gestão de Recursos Humanos. ACTIVIDADES PRINCIPAIS a) Percurso Formativo de GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS/GESTÂO ESTRATÉGICA: ▪ Conceber e implementar planos de objectivos e estratégias a desenvolver pela ▪ organização Conceber e implementar planos estratégicos de avaliação da Instituição b) Percurso Formativo de GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS / DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL: ▪ Avaliar a cultura da organização ▪ Elaborar planos de mudança da cultura da organização c) Percurso Formativo de GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS / GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS: ▪ Avaliar o sistema de Recursos Humanos ▪ Analisar as políticas e sistemas de incentivo e motivação/satisfação do pessoal ▪ Elaborar proposta de reestruturação que seja adequada aos recursos humanos da organização 4.2 MATRIZ CURRICULAR O Itinerário de GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS, apresentado no quadro seguinte, estrutura-se numa componente de Formação de Base com uma duração de 150 horas, numa componente de Formação Específica com uma duração de 255 horas e de uma componente de Formação Prática em Contexto de Trabalho, constituída por um Estágio com a duração de 400 horas. A componente de Formação de Base é constituída por duas unidades modulares, com as seguintes durações: AREA DE COMPETÊNCIA ORGANIZACIONAL: MÓDULO A1- Teoria e Sistemas de Acção Social 15 h MÓDULO A2 –Organização de Organizações Sociais 15 h MÓDULO A3 –Cultura das Organizações Sociais 15 h MÓDULO A4 - Desburocratização das Organizações Sociais 15 h 6 AREA DE COMPETÊNCIA DE GESTÃO MÓDULO B1 – Gestão Estratégica das Instituições Sociais 30 h MÓDULO B2 – Desenvolvimento Organizacional 30 h MÓDULO B3 – Gestão e Liderança de Equipas 30 h A componente de Formação Específica é estruturada em função de cada percurso formativo e assenta na aquisição de competências na área da gestão de instituições sociais e é integrada por 7 módulos com durações variáveis entre 20 e 60 horas, com uma duração global de 236 horas que são: MÓDULO C1 – Funções e Actividades de Direcção Geral 30 h MÓDULO C2 – A Gestão Financeira de Instituições Sociais 45 h MÓDULO C3 – A Gestão de Utentes 30 h MÓDULO C4 – A Gestão das Actividades dos Serviços (Produção) 30 h MÓDULO C5 – A Gestão de Recursos Humanos 40 h MÓDULO C6 – A Gestão da Inovação 15 h MÓDULO C7 – Projecto ligado à tipologia de formação em causa 60 h A componente de Formação Prática em Contexto de Trabalho, constituída por um Estágio, visa consolidar as competências profissionais específicas, potenciando a inserção em áreas mais carenciadas ou em novas áreas e criação de emprego. Registe-se, contudo, que na tipologia de acções destinadas a públicos empregados não se inclui a Formação Prática em Contexto de Trabalho. 4.3 SUGESTÕES DE DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO Na organização curricular sugere-se que seja ministrada em primeiro lugar a Componente Formação de Base, seguida da Componente Formação Específica. Propõe-se, também, que as unidades modulares constintuintes da Formação de Base e da Formação Específica sejam desenvolvidas sequencialmente e o Projecto deve ser articulado com o Contexto de Trabalho. O Estágio em Contexto de Trabalho deve ser desenvolvido na instituição receptora do estagiário e assente numa missão profissional com objectivos bem definidos, devendo ser atribuída ao estagiário responsabilidade e autonomia para a sua consecução. 4.4 DESENVOLVIMENTO DAS COMPONENTES DE FORMAÇÃO DE BASE, ESPECÍFICA E PRÁTICA EM CONTEXTO DE TRABALHO Tendo em vista o desenvolvimento do itinerário Gestão de Instituições Sociais nas suas diferentes componentes formativas, apresenta-se em seguida um conjunto de fichas de caracterização das diferentes unidades modulares, descrimiando-se as competências a adquirir, os conteúdos a abordar e os métodos e técnicas pedagógicos que poderão ser seguidos. Para apoio e desenvolvimento das Unidades de Formação, está disponível uma listagem dos recursos pedagógico-didácticos no ponto 5 deste referencial. 7 345 GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO 34569: GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS Codific. SGFOR FORMAÇÃO DE BASE UNIDADES/MÓDULOS UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS Módulo A1 – Teoria e Sistemas de Acção Social 15h Módulo A2 – Organização de Instituições Sociais 15h Módulo A3 – Cultura das Instituições Sociais 15h Módulo A4 – Desburocratização das Instituições Sociais 15h UNIDADE MODULAR NA ÁREA DA COMPETÊNCIA DA GESTÃO M ódulo B1 – Gestão Estratégica das Instituições Sociais 30h Módulo B2 – Desenvolvimento Organizacional 30h Módulo B3 – Gestão e Liderança de Equipes30h 345691S 345692S MóduloC1 Funções e Actividades de Direcção Geral 30hs Módulo C2 A Gestão Financeira de Instituições Sociais 45hs F.C.TRAB. FORMAÇÃO ESPECÍFICA Módulo C3 A Gestão dos Utentes 30hs 345693S Módulo C4 A Gestão das Actividades dos Serviços (Produção) 30hs Módulo C5 A Gestão de Recursos Humanos 40hs Módulo C6 A Gestão da Inovação 15hs Módulo C7 Projecto em Gestão Estratégica (60h) Módulo C7 Projecto em Desenvolvimento Organizacional (60h) Módulo C7 Projecto em Gestão de Recursos Humanos (60h) ESTAGIO 400h ESTAGIO 400h ESTAGIO 400h 345694S GESTÃO ESTRATÉGICA 345695S 345694S 345695S 345696S 345696S DESENV. ORGANIZACIONAL GESTÃO REC. HUMANOS 8 4.4.1 Desenvolvimento da Componente de Formação de Base 4.4.1.1 UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAL 4.4.1.2 UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIA DE GESTÃO 9 4.4.1.1 UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAL MÓDULO A1 – TEORIA E SISTEMAS DE ACÇÃO SOCIAL COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante no fim do módulo esteja apto (a) a identificar: A Teoria Social característica das sociedades modernas, relativamente ao indivíduo e à fruição dos seus direitos; à sociedade e ao papel do Estado como garante dos direitos individuais; O Sistema de Acção Social das sociedades modernas e dois dos seus principais modelos: o americano e o europeu; Sistema Europeu (tendências): Modalidades de acção social, áreas de intervenção, rede de serviços, agentes; Sistema de Acção Social Português. SÍNTESE DE CONTEÚDOS 1. O indivíduo e os direitos individuais: Raízes liberais da consagração dos direitos individuais; • Reconhecimento e a defesa dos direitos individuais nas sociedades industrializadas do século XX. A Carta dos Direitos do Homem (1948); • A Constituição Portuguesa e o enunciado de direitos do cidadão português (1975). 2. • • • • Princípios distintivos do Modelo Americano e Europeu de Acção Social: Acção indivídual na defesa dos direitos individuais; Solidariedade Social; Funções e princípio da subsidiaridade do Estado; Acção das instituições sociais, privadas e públicas, na defesa e garantia dos direitos sociais; • Sistema de financiamento das instituições sociais; • Controle das prestações sociais. 3. O Sistema de Acção Social Português: Responsabilidade e papel do Estado e das Autarquias, áreas de intervenção e rede pública de instituições sociais em Portugal; Responsabilidade, papel, áreas de intervenção e rede privada de instituições sociais em Portugal. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Utilização de meios audio-visuais (Vídeos, Powerpoint, Retroprojecção); Discussão em grupo. DURAÇÃO – 15 horas 10 MÓDULO A2 – ORGANIZAÇÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, após a frequência do módulo, esteja apto (a) a: Identificar a natureza e missão das instituições sociais; Identificar a instituição social como um sistema integrado num sistema social mais alargado; Enunciar a existência de tipos diferentes de instituições sociais e sua organização tradicional (modelo de estrutura burocrática). SÍNTESE DE CONTEÚDOS 1. As instituições sociais como organizações de serviço aos cidadãos, para garantia dos seus direitos individuais fundamentais: Natureza; Missão. 2. As Instituições Sociais como “sistemas”: Os seus objectivos; Os seus recursos; A sua organização (modelos). 3. Tipos de Instituições Sociais: Públicas; Privadas: Associações Cívicas; Organizações Empresariais; Organizações Religiosas. De benemerência; Assistenciais; De segurança social; De promoção e desenvolvimento social. 4. Áreas de actividades: Saúde; Educação; Habitação; Emprego; Segurança Social (Infância, Jovens, Terceira Idade, Deficientes, etc.). METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Utilização de meios audio-visuais (Vídeos, Powerpoint, Retroprojecção); Discussão em grupo. Realização de Visitas a Instituições Sociais Portuguesas. DURAÇÃO – 15 horas 11 MÓDULO A3 – CULTURA DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, após a frequência do módulo, esteja apto (a) a Identificar: O que é a cultura organizacional, os seus elementos integrantes, a sua importância para o funcionamento das organizações; O papel dos gestores na criação e difusão da cultura; O tipo de cultura tradicional das instituições sociais; O novo padrão de cultura para as instituições sociais do Secúlo XXI. SÍNTESE DE CONTEÚDOS 1.O Conceito de cultura organizacional. 2. Níveis e elementos da cultura organizacional: Os artefactos; Os valores; Os pressupostos básicos de actuação. 3.Funções da cultura e sua utilidade para o funcionamento das organizações. 4. A cultura tradicional das instituições sociais: Os valores; Os artefectos; Os pressupostos básicos de actuação. 5.Novo padrão cultural para as instituições sociais: Valores (Serviço do cliente, qualidade do serviço, planeamento e avaliação de resultados, desburocratização, responsabilização, trabalho em equipe); Artefactos (Modernização e acessibilidade dos locais de atendimento, informatização da informação, diminuição da carga de”papelório”, atendimento “on line”); Pressupostos básicos de actuação (estabelecimento de objectivos e controle de resultados, autonomização e delegação de competências, incentivação segundo os resultados). METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Utilização de meios audio-visuais (Vídeos, Powerpoint, Retroprojecção); Discussão em grupo; Realização de Visitas e etudos sobre Instituições Sociais Portuguesas. DURAÇÃO – 15 horas 12 MÒDULO A4 – DESBUROCRATIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, depois da frequência do módulo esteja apto (a) a distringuir as vias a prosseguir para desburocratizar os serviços. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS Medidas para a desburocratização das instituições sociais: 1.Adoptação dum tratamento personalizado dos utentes; 2.Consideração do utente como a razão de ser do serviço; 3.Formação do pessoal de atendimento; 4.Criação da figura de gestor de utente; 5 Desconcentração do atendimento directo e presencial através do atendimento telefónico eficiente. (Call Centers); 6.Criação de uma central de recepção e orientação do utente dentro de cada serviço; 7.Uso dos Fax para recepção de documentos; 8.Simplificação documental (simplificação de impressos); 9.Estudo dos tempos médios de realização das actividades e prestação dos serviços e instituição de prazos razoáveis para resolução dos problemas segundo a sua tipologia; 10.Criação de linhas e taxas de urgência para resolução dos casos urgentes; 11. Modernização dos espaços de espera e atendimento; 12. Criação de serviços de reclamação; 13. Criação do sistema de inspecção da qualidade dos serviços; 14.Controle de qualidade; 15.Criação de Caixas de Sugestões para utentes e funcionários. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Utilização de meios audio-visuais (Vídeos, Powerpoint, Retro-projecção); Discussão em grupo; Utilização da técnica de observação e de entrevista e reportagens em instituições sociais. DURAÇÃO: 15 horas 13 4.4.1.2 UNIDADE MODULAR NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS DE GESTÃO MÓDULO B1 – GESTÃO ESTRATÉGICA DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, depois da frequência do módulo esteja apto (a) a identificar o processo da Gestão Estratégica e a aplicá-lo às instituições sociais, gerindo-as estratégicamente, usando e adaptando algumas das técnicas características desta metodologia. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS 1.Princípios característicos da Gestão Estratégica; sua utilização tendo em vista a natureza das instituições sociais: • O serviço do utente e o utente como determinante dos factores críticos de sucesso; • A produção de valor que interessa ao utente; • A procura de vantagens competitivas sustentadas, baseadas em competências distintivas; • Uma gestão proactiva, planeada e competitiva; • A aplicação óptima de recursos (financeiros, materiais, tecnológicos, humanos); • Uma gestão com controlo de resultados. 2. Processo de Gestão Estratégica: • Análise do ambiente geral, operativo e interno (para o diagnóstico da situação); • Estabelecimento de metas futuras (grupos de utentes, serviços, actividades); • Formulação das estratégias (financeiras, de produção de serviços, de recursos humanos, de inovação); • Organização das estruturas e adequação da cultura à missão e estratégias; • Implementação das estratégias; • Controle de resultados. 3.Teorias, modelos e técnicas usados pela Gestão Estratégica e sua aplicação possível na gestão das instituições sociais: • Teoria do Ciclo de Vida; • Análise SWOT; • Modelo de Fileira e de Sector de Actividades; • Segmentação estratégica; • Segmentação de “Marketing” (Grupos e características dos utentes); • Análise da Cadeia de Valor; • Técnica de Benchmarking. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Utilização de meios audio-visuais (Vídeos, Powerpoint, Retroprojecção); Discussão em grupo; Trabalhos práticos no respeitante à aplicação das tecnologias da Gestão Estratégica: (Realização de uma análise SWOT e de um estudo de Benchmarking para uma dada instituição social). DURAÇÃO: 30 horas 14 MÓDULO B2 – DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, depois da frequência do módulo esteja apto (a) a identificar: O que é o Desenvolvimento Organizacional, como se aplica nas organizações e qual a vantagem em adoptar esta metodologia de gestão; Como as instituições sociais podem beneficiar com a sua utilização. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS 1. O Desenvolvimento Organizacional como metodologia de gestão para ajudar as organizações a adaptarem-se às mudanças. (Processo pedagógico que tem por objectivo ajudar as organizações a aprenderem e a inovarem). 2. Princípios de intervenção característicos do Desenvolvimento Organizacional: Instituição duma cultura organizacional democrática; Formação dos gestores e dos trabalhadores para um sistema de gestão baseado em equipas auto-geridas; Método de investigação-acção; Recurso à ajuda dum consultor externo; Utilização de técnicas psico-sociais para a transformação dos comportamentos individuais, grupais e organizacionais, preparando-os para um estilo democrático. 3.Novo papel e função dos gestores na gestão das suas equipas: Passagem duma gestão individualizada para uma gestão de equipa; A constituição da equipe (a observância de valores, a vivência de objectivos estabelecidos em comum, a divisão de papeis e responsabilidades, o desenvolvimento da solidariedade); Desenvolvimento da equipe; empowerment, (incentivação por meio de treinamento); O controle dos resultados em equipa. 4 Lançamento do Desenvolvimento Organizacional nas Instituições Sociais: O empenhamento da Gestão de Topo; A contratação de um consultor de DO; A informação a toda a Organização do começo de implementação desta metodologia realçando-se os seus objectivos; A relização dum pre-diagnóstico pelo consultor e sua apresentação com uma proposta de trabalho à Administração; Ponderação desta proposta e deliberação da Administração sobre o plano de trabalho; Envolvimento de todas as equipes de trabalho no processo de mudança; Avaliação dos resultados alcançados; Reinício do processo. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Utilização de meios audio-visuais (Vídeos, Powerpoint, Retroprojecção); Discussão em grupo. DURAÇÃO: 30 horas 15 MÓDULO B3 – GESTÃO E LIDERANÇA DE EQUIPES DE TRABALHO COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, depois da frequência do módulo esteja apto(a) a dirigir e a liderar uma equipe de trabalho. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS 1. Conceito e potencialidades das equipes. 2. Vantagens da gestão de equipas relativamente à gestão individualizada nas organizações. 3. Funções do gestor na gestão duma equipa: • A constituição da equipe, tendo em vista o desempenho das metas e funções requeridas; • O fortalecimento do espírito de equipa; • O desenvolvimento da capacidade de análise e decisão da equipe; • A definição e atribuição dos objectivos pelos membros da equipe; • A informação e formação dos membros da equipe (coaching); • A coordenação; • A avaliação de resultados com a equipe; • A atribuição dos incentivos. 4. A Condução de reuniões de equipas: • Tipos de reunião (de produção e de manutenção); • Estilo informativo; • Estilo deliberativo e participativo; • A elaboração da agenda; • A duração da reunião; • A apresentação dos temas em discussão; • O debate dos temas pelos elementos da equipe; • A tomada de decisões com a equipe; • O registo das decisões; • O envio duma nota informativa aos membros com as decisões. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição, partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Projecção de vídeos; Realização de experiências práticas de condução de reuniões, analisadas e criticadas. DURAÇÃO: 30 horas 16 4.4.2 Desenvolvimento da Componente de Formação Específica (Funções e Actividades de Direcção Geral, Gestão Financeira de Instituições sens fins Lucrativos, Gestão de Utentes, Gestão de Actividades, Gestão de Recursos Humanos, Gestão da Inovação). 17 4.4.2.1 MÓDULO C1 – FUNÇÕES E ACTIVIDADES DE DIRECÇÃO GERAL COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, após a frequência do módulo esteja apto (a) a definir as funções e actividades de Direcção-Geral. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS Funções de Direcção Geral 1.A análise do meio externo e interno da organização: 1.1 Diagnóstico da situação externaIdentificação de necessidades dos utentes, de organizações concorrentes, de fornecedores, de oportunidades e ameaças às actividades; 1.2 Diagnóstico da situação interna: forças e fraquezas da organização: Estrutura; Cultura; Recursos. 2. A determinação dos objectivos globais. 3.A escolha da estratégia global. 4. A definição das políticas sectoriais. 5.A opção do modelo de estrutura: A adequação da estrutura à estratégia prosseguida; A delegação decompetências e de autonomia. 6. A instituição da cultura: Definição da carta de valores; Formação de gestores para a sua difusão; A opção do estílo de gestão. 7.A afectação dos recursos financeiros, tecnológicos e humanos. 8.O controle dos resultados. 9. A negociação e representação externa. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Projecção de vídeos; Implicação dos participantes em trabalhos de grupo. DURAÇÃO: 30 horas 18 4.4.2.2 MÓDULO C2 – Gestão Financeira de Instituições Sociais. COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, após a frequência do módulo esteja apto (a) a elaborar um plano financeiro: a estabelecer os meios financeiros necessários ao funcionamento da instituição: a afectá-los às suas actividades, elaborando um orçamento geral e por centros de custos para cada serviço/actividades. E a utilizá-lo como um instrumento de gestão; condutor da actividade e da avaliação dos resultados. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS 1.Planeamento financeiro: 1.1Fontes de financiamento: Subsidiação pública e da UE; Empréstimos; Comparticipações dos utentes; Dotações particulares; Outras. 1.2 Elaboração do Orçamento Global: Imputação dos recursos financeiros; (Contabilidade Geral) e por Centros de Custos (Contabilidade Analítica). Análise de custos. Tipos de custos e métodos de custeio. 2.Gestão Orçamental: O Orçamento como instrumento de gestão. 3. Análise Financeira dos Resultados: 3.1 Elaboração do Balanço e sua avaliação: Resultados Operacionais; Resultados Financeiros; Resultados Extraordinários. 3.2 Indicadores de Estrutura Financeira: Rácio de equilíbrio financeiro; Rácio de endividamento; Rácio de liquidez, etc. 4.O Processo Contabilístico: Contas; O Plano Oficial de Contabilidade. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Elaboração e análise de orçamentos (Exercícios) Implicação dos participantes em trabalhos de grupo. DURAÇÃO: 45 horas 19 4.4.2.3 MÓDULO C3 – Gestão de Utentes. COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, após a frequência do módulo esteja apto(a) a desencadear as actividades que lhe permitam reconhecer as necessidades e expectativas dos utentes, a imagem e relação que estabelecem com a instituição (serviço) e a avaliação dos serviços que lhe são prestados. Estas informações são indispensáveis para o estabelecimento dos objectivos preteninentes e para a melhoria dos procedimentos, já que a razão de ser da organização é a satisfação das necessidades do cidadão- utente. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS 1. O estudo das necessidades e expectativas dos utentes: 1.1 Tratamento de dados obtidos pelos serviços sobre necessidades dos utentes: Estudo de situações conhecidas (pedidos, candidaturas); Análise estatística de dados (resultantes das actividades); 1.2 A realização de Inquéritos e Sondagens dirigidas para o conhecimento de problemáticas específicas; 1.3.A constituição de um Painel de Opinião de Utentes. 2 Audição e tratamento de sugestões e reclamações: 2.1 Instituição de Caixa de Sugestões; 2.2 Abertura de linha directa à Direcção. 2.3 Acompanhamento de utentes em situação de apoio: 2.3.1 Instituição de gabinetes de informação e apoio ao utente; 2.3.2 Publicação e informações escritas, periódicas e esspecíficas. 3.Televisão interna com informações aos utentes que se dirigem e esperam nos Serviços. 4.Internet. 5.Utilização dos media para informação aos utentes. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Projecção de vídeos; Visitas a Serviços; Implicação dos participantes em trabalhos de grupo. DURAÇÃO: 30 horas 20 4.4.2.4 MÓDULO C4 – Gestão das Actividades dos Serviços COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, após a frequência do módulo esteja apto (a) a criar um sistema de gestão por objectivos para a instituição, seus departamentos e para cada um dos seus profissionais, articulados numa estrutura de objectivos que orientem a actividades da instituição SÍNTESE DOS CONTEÚDOS 1. A necessidade e utilidade de instituir uma gestão por objectivos nas organizações sociais. 2. Dificuldade, mas viabilidade, de instituir objectivos nas organizações sociais. 3. O conceito de objectivo e suas características: 3.1.Ambição; 3.2.Realismo; 3.3.Quantificação; 3.4.Referência temporal. 4. O processo de instituição dos objectivos: - O diálogo e negociação dos objectivos entre chefe-executante do objectivo. 5. O estabelecimento dos processos (padrões de actuação) para a consecussão dos objectivos. 6. O registo dos objectivos e dos padrões de actuação. 7. A delegação de autonomia para a realização dos objectivos. 8. A avaliação periódica dos objectivos. 9. A incentivação segundo os resultados (remuneração, prémios, dispensas, louvores, etc.). 10. Estabelecimento de novos objectivos, com base na experiência e nas necessidades. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Implicação dos participantes em trabalhos práticos de estabelecimento de objectivos; Discussão em grupo; Projecção de vídeos. DURAÇÃO: 30 horas 21 4.4.2.5 MÓDULO C5 – Gestão de Recursos Humanos. COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, após a frequência do módulo esteja apto (a) a determinar a importância actual dos recursos humanos e da sua correcta gestão. E a saber gerir e liderar os seus recursos humanos de acordo com as novas práticas, com níveis elevados de motivação e de produtividade. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS 1. O recurso humano com recurso estratégico das organizações: 1.1 Recurso inteligente por excelência; 1.2.Recurso inovador e capaz de estabelecer a diferença na mais valia que dá à instituição. 2. Importância e necessidade de uma boa gestão de recursos humanos: Perspectiva de custos; (recursos caros que é preciso rendibilizar); 2.1.Perspectiva de eficácia e eficiência; (recurso de que depende muito principalmente a obtenção dos objectivos e a optimização do emprego dos restantes recursos); 2.2.Perspectiva da satisfação dos utentes; (inter-face com o utente, com papel decisivo na sua satisfação); 2.3.Perspectiva de satisfação dos recursos humanos. (Marketing Social). 3. As actividades da gestão de recursos humanos: 3.1 O planeamento: 3.1 1.A determinação das necessidades em matéria de recursos humanos, de acordo com os objectivos e disponibilidades financeiras; 3.1.2.Provimento das necessidades por via interna e por via externa; 3.1.3.O programa de formação inicial; 3.1.4.O papel do gestor no planeamento de recursos humanos. 3.2 A admissão: 3.2.1.Selecção de pessoal; 3.2.2.A contratação; 3.2.3.A integração; 3.2.4.O papel do gestor na admissão do pessoal. 3.3 A remuneração: 3.3.1.Conceito e tipos de remuneração; 3.3.2.Importância das remunerações; 3.3.3.Estruturas salariais; 3.3.4.O sistema de pagamento por resultados; 3.3.5.Papel do gestor da determinação dos salários e remunerações. 3.4 A avaliação do desempenho: 3.4.1.Importância e objectivos da avaliação do desempenho; 3.4.2.Técnicas de avaliação; 3.4.3.Erros de avaliação; 3.4.4.O papel do gestor na avaliação. 22 SÍNTESE DOS CONTEÚDOS (Cont.) 3.5 A formação: A importância da formação e a necessidade duma formação contínua; A responsabilidade da organização na formação do pessoal; O planeamento da formação; Tipos de formação; Papel do gestor na formação. 3.6 A comunicação e informação: Importância de uma boa comunicação e informação; Tipos de comunicação; A comunicação descendente e ascendente; O papel do gestor na comunicação com a sua equipa. 3.7 A análise e qualificação de funções: Objectivos e campos de aplicação; Vantagens e dificuldades na sua realização; O processo e os métodos; O papel dos gestores na análise e qualificação de funções. 3.8 A legislação laboral: Da contratação; Dos horários, férias e faltas; Da remuneração; Da avaliação; Da formação; Das carreiras; Dos despedimentos; Da doença e das reformas. 3.9 Auditoria ou Balanço Social: Importância da auditoria ou balanço social na gestão dos recursos humanos; A constituição dos indicadores pretinentes para a avaliação; A aplicação prática; O papel do gestor na elaboração e utilização da auditoria ou balanço social. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Projecção de vídeos; Implicação dos participantes em trabalhos de grupo. DURAÇÃO: 40 horas 23 4.4.2.6 MÓDULO C6 – Gestão da Inovação COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Pretende-se que cada participante, após a frequência do módulo esteja apto (a) a verificar que se vive num mundo em mudança em que a importância da inovação para o bom funcionamento dos serviços é indispensável, sendo capaz de introduzir essa atitude e dinâmica na sua unidade orgânica e, criando os meios adequados para que a sua organização inove e se adapte às necessidades e oportunidades que surgem no seu meio.externo. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS 1.A inovação: sua causa, justificação e importância no mundo actual. 2.A atitude de prospectiva. 3.A inovação nas organizações. 4. Estabelecimento da política de inovação. 5. A adoptação duma cultura de inovação e prospectiva: 5.1. A aplicação de ideias e soluções já conhecidas mas ainda não utilizadas (Benchmarking); 5.2 A descoberta de novas ideias e soluções nos colaboradores da organização; (Caixa de Sugestões; Concursos de Inovação; Prémios de criatividade); 5.3 A descoberta de novas ideias e soluções nos utentes dos serviços. 6.Orçamento de ID. 7 A criação de Serviços de ID. 8. Programas de inovação 9. Estabelecimento de parcerias na área de ID. 10. Participação em instâncias internacionais em projectos de ID e Prsopectiva. METODOLOGIA Favorecer o processo de aprendizagem, devendo, sempre que possível, usar os métodos de: Exposição partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstracto; Projecção de vídeos Implicação dos participantes em trabalhos de grupo. DURAÇÃO: 15 horas 24 4.4.2.7 MÓDULO C7 – Projecto FINALIDADES Pretende-se que cada participante desenvolva um projecto que permita a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo da formação, tendo em vista: ▪ O contacto e conhecimento das principais áreas de gestão duma organização social; ▪ A realização duma actividade de gestão numa das áreas de funcionamento organizacional útil para esta e para a formação prática do formando. FASES DE DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO 1. Campos ou áreas de desenvolvimento do projecto: O projecto pode desenvolver-se numa das áreas seguidamente mencionadas, conforme preferência do formando e conveniência da organização. 2. Preparação e Planeamento do Projecto nele se definindo as actividades a desenvolver, os termos técnicos e funcionais, os objectivos e resultados a atingir, segundo proposta do formando e com a aceitação da organização, com o apoio dum formador do curso mais ligado à área da gestão em que o projecto se realiza, que será nomeado orientador do projecto. 3. Execução do Projecto: fase de realização das actividades planeadas em 2 com supervisão do orientador do projecto. 4 Avaliação: Processo realizado pelo formando, por um gestor da organização por ela indigitado e pelo orientador do projecto. Duração do Projecto: 60 horas 25 4.4.3 Estágio em Contexto de Trabalho ÁREA – GESTÃO ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO Objectivo: O Projecto terá como objectivo que o formando possa estabelecer um diagnóstico das oportunidades e ameaças e das forças e fraquezas da organização que lhe permita estabelecer um plano de acção para a organização ajustado ao seu contexto, missão e necessidades dos utentes. Conteúdo: As actividades a desenvolver poderão ser todas, ou escolhidas de entre as que se sugerem em seguida (conforme os interesses do formando e da organização, tempo e meios disponíveis): 1. Análise do meio geral: Estudos da envolvente económica, cultural, social, técnica e político-legal. Com elaboração de Análise Prospectiva de oportunidade e ameaças ao funcionamento da Organização. 2. Análise do sector de actividades: de fornecedores, de utentes, de organizações similares do Estado e privadas, para identificar forças de pressão que se levantam às actividades da organização. 3. Análide do meio interno: para reconhecer as forças e fraquezas da organização: 3.1.Análise da legislação que rege a actividades da organização; 3.2.Análise Orçamental e da Estrutura de Custos da Organização; 3.3.Análise do Relatório de Actividades; 3.4.Análise do Organograma da Organização; 3.5.Análise da Cadeia de Valor da Organização; 3.6 Análise da Cultura da Organização; 3.7 Análise dos Recursos Humanos; 3.8 Análise de Reclamações; 3.9 Análise de Sugestões dos trabalhadores da organização. 4. Plano de objectivos e estratégias a desenvolver pela organização (a dois anos). 26 ÁREA – DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Objectivo. O Projecto terá como objectivo que o formando (a) possa estabelecer um diagnóstico da Cultura da Organização e do seu Estilo de Liderança que lhe permita avaliar da sua adequação à missão e objectivos da organização e de propor alterações a uma e a outro se necessário, fazendo a passagem para uma cultura democrática, funcionando por equipas auto-geridas. Conteúdo. As actividades a desenvolver poderão ser todas, ou escolhidas de entre as que se sugerem em seguida (conforme os interesses do formando e da organização, tempo e meios disponíveis): 1. Avaliação da cultura da organização com os membros da organização: 1.1 Análise dos valores organizacionais (Carta de Valores); 1.2 Análise dos pressupostos básicos de actuação; 1.3 Análise dos estílos de liderança; 1.4 Detecção de sub-culturas organizacionais; 2.Plano de mudança da cultura da organização: 2.1 Novos valores; 2.2 Novos pressupostos básicos de actuação; 2.3 Formação de gestores em liderança democrática e de gestão de equipas; 2.4 Treinamento de equipas, para funcionarem de forma motivada e autónoma. 27 ÁREA – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Objectivo: O projecto tem como objectivo a realização duma auditoria do sistema de recursos humanos da organização e da sua gestão. E a emissão duma proposta de reestruturação e de gestão desse sistema. Conteúdo: 1.Avaliação do sistema humano existente: 1.1 Caracterização do sistema: quantidade, qualificações; distribuição etária e por sexos; distribuição por áreas funcionais, por funções e por categorias; antiguidade, custo, produtividade, assiduidade, taxa de rotação, de rotatividade na organização, de novas admissões e de despedimentos e reformas; 1.2 Avaliação da adequação do sistema ás necessidades da organização: em número, em competência e pleno aproveitamento das competências. 2. Análise das políticas e sistemas de incentivo e motivação, de formação; de avaliação de resultados. 3. Estudo de motivação/satisfação do pessoal. 4. Análise dos processos e estílos de gestão aplicados pelos gestores na gestão do seu pessoal (Avaliação da competência de gestão existente na organização). 5. Elaboração de proposta de reestruturação e adequada gestão de recursos humanos, com base nos pontos fracos e fortes detectados no sistema humano e na sua gestão. 28 4.5 - BIBLIOGRAFIA: Bennis, Warren, (1994), Porque é que os Líderes não Conseguem Liderar, Publicações Dom Quixote. Borges, António et all, Elementos de Contabilidade Geral, Lisboa: Áreas Editora SA. Buckley, Roger and Caple, Jim, (2000), The Theory & Practice of Training, 4th Edn., London: Kogan Page Limited and USA: Stylus Publishing Inc. . Camara, P., et all, (1998), Humanator, 2ª Ed., Publicações D.Quixote. Carvalho, Cristina Neto de, (1994), Introdução à Análise Financeira, UCP, Dislogo. Chandler, J. A.,(2000),Comparative Public Administration,London and New York.Routledge. Commarmond, Gisèle e Exiga, Alain (2000), Gerir por Objectivos, Publicações D. Quixote. Common, R. R., Flynn, N and Mellon, E. ,(1992), Managing Public Services: Competition and Decentralization. Oxford: Butterworth Heinemann. Dowding, Keith, (1995), The Civil Service. London: Routledge. Drewry, G. and Butcher, T. (1991), The Civil Service Today, 2 edn, Oxford: Basil Blackwell. Douglass, Merrill e Douglass, Donnan, (1992), Time Management for Teams, Amacom. Gallastegi, Eneka A, e Rodriguez, Jon L. (Coordenadores), (2001), Dirección Estratégica de los Recursos Humanos, Teoría .y Prática, Ed. Pirámide. Harrison, Michael, (1994), Diagnosing Organizations. Methods, Models and Processes.22 edn, London:Sage Publications. Munger,Michael c., (2000) Analyzing Policy. Choises, Conflicts and Practices. London New YorK:W.W. Norton & Company. Sousa, A.de, (1990), Introdução à Gestão. Lisboa: Editorial Verbo. Stillman, Richard J., Public Administration, Concepts and Cases.7edn,Boston New York:Houghton Mifflin Company. Tavares, Maria Manuel Valadares, (2003), Estratégia e Gestão por Objectivos. Lisboa: Universidade Lusiada Editora. Simonet, J. e Simonet R. (1990),A Gestão de uma Equipa, Edições CETOP. Stracey, Ralph D., (2003), Strategic Management and Organisational Dinamics. The Challenge of Complexity, 4th Edn, United Kingdowm: Ft Prentice Hall/Financial Times. 29 4.6 – AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS A avaliação das aprendizagens deve ser entendida como um processo globalizante e integrador dos conhecimentos, competências, capacidades e atitudes desenvolvidas ao longo do Percurso Formativo, e contribuir para a regulação da qualidade da formação. Esta avaliação tem um carácter predominantemente formativo e contínuo, assumindo as formas de auto e co-avaliação, como reflexão individual e de grupo dos intervenientes no processo. Cada Módulo terá por base uma avaliação qualitativa que se traduz numa avaliação quantitativa na escala de 0 a 20, de acordo com a conversão existente na respectiva ficha-tipo (Ficha tipo 1 - Anexo). A avaliação da Formação Prática em Contexto de Trabalho – Estágio em contexto de trabalho, traduz-se por uma avaliação qualitativa correspondendo uma escala quantitativa na escala de 0 a 20, de acordo com a conversão existente na respectiva ficha-tipo (Ficha tipo 2 - Anexo). Para efeitos de avaliação final do percurso, aplica-se a média aritmética ponderada das avaliações quantitativas determinadas nos Módulos mais a avaliação obtida na formação Prática, de acordo com a fórmula seguinte: 2[ Af = ∑ Aum / 14] + Apct b 3 em que: Af - Avaliação final do percurso Aum - Avaliação final de cada módulo Apct b- Avaliação da Formação Prática em Contexto de Trabalho Na situação de acções destinadas a públicos empregados, não se realizando a Formação Prática em Contexto de Trabalho a fórmula da avaliação final é a seguinte: Af = ∑ 14 Aum em que: Af – Avaliação final do percurso Aum – Avaliação final de cada módulo 30 4.6 AVALIAÇÃO (Continuação) INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Apresenta-se em anexo, três modelos de ficha-tipo de avaliação que serão o suporte para a Avaliação dos Resultados da Aprendizagem, nomeadamente no âmbito do Estágio em Contexto de Trabalho e para a Avaliação do Processo de Formação. A ficha-tipo 1, destina-se à avaliação dos resultados da aprendizagem relativa a cada participante, devendo ser preenchida pelo formador, no final da realização do Módulo. A ficha-tipo 2, aplica-se à avaliação do Estágio em Contexto de Trabalho realizado por participante. A ficha-tipo 3, destina-se à avaliação do processo formativo, correspondendo à apreciação global da acção de formação por participante. 4.7 EMISSÃO DE CERTIFICADOS Os certificados a emitir para estas formações, de acordo com a CN n.º 20/2002, de 9 de Setembro, emitida pelo DFP/DCR, seguem o modelo IEFP 9827 990 – Rosa, constante do Anexo 3B, dessa Circular Normativa. 31 ANEXO 32 FICHA-TIPO 1 ITINERÁRIO: GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM POR MÓDULO APRECIAÇÃO DOS PARTICIPANTES PELO FORMADOR(A) DESIGNAÇÃO DO MÓDULO PARTICIPANTES PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DOMÍNIO DOS ASSUNTOS/REALIZAÇÃO Aplicar os conhecimentos adquiridos por intermédio de exercícios, análise de casos reais ou por simulação. GENERALIZAÇÃO DOS SABERES Transfere ou generaliza os saberes adquiridos a outras situações, através da realização de conexões. PARTICIPAÇÃO Mostra interesse e intervém a propósito, colaborando nas actividades de aprendizagem, numa dinâmica de actualização. RESPONSABILIDADE Demonstra sentido de responsabilidade, em termos de cumprimento dos tempos e empenho na execução das actividades propostas. COMPORTAMENTO RELACIONAL Comunica com os outros membros do grupo e com o(a) formador(a), demonstrando capacidades de comunicação e de fomento de relações interpessoais. Somatório de pontos PONTUAÇÃO POR PARTICIPANTE (Somatório de pontos/Total de parâmetros avaliados) Escala: Muito Insuficiente - 1 Insuficiente - 2 Suficiente - 3 Bom - 4 Muito bom - 5 (0-6) (7-9) (10-13) (14-17) (18-20) ACÇÃO nº ___-___-___ Rubrica do Formador/a: 33 FICHA-TIPO 2 ITINERÁRIO: GESTÃO DE INSTITUIÇOES SOCIAIS AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO ESTÁGIO EM CONTEXTO DE TRABALHO APRECIAÇÃO DO PARTICIPANTE PELO FORMADOR(A)/TUTOR(A) FORMADOR(A)/TUTOR(A) FORMANDO PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOMÍNIO DOS ASSUNTOS/REALIZAÇÃO Aplicar os conhecimentos adquiridos por intermédio de exercícios, análise de casos reais ou por simulação. GENERALIZAÇÃO DOS SABERES Transfere ou generaliza os saberes adquiridos a outras situações, através da realização de conexões. PARTICIPAÇÃO Mostra interesse e intervém a propósito, colaborando nas actividades de aprendizagem, numa dinâmica de actualização. RESPONSABILIDADE Demonstra sentido de responsabilidade, em termos de cumprimento dos tempos e empenho na execução das actividades propostas. COMPORTAMENTO RELACIONAL Comunica com os outros membros do grupo e com o(a) formador(a), demonstrando capacidades de comunicação e de fomento de relações interpessoais. PONTUAÇÃO TOTAL DO PARTICIPANTE Somatório de pontos/Total de parâmetros avaliados Escala: Muito Insuficiente - 1 Insuficiente - 2 Suficiente - 3 Bom - 4 Muito Bom - 5 (0-6) (7-9) (10-13) (14-17) (18-20) Rubrica do Formador(a)/Tutor(a): ACÇÃO nº ___-___-___ 34 FICHA-TIPO 3 ITINERÁRIO: GESTÃO DE INSTITUIÇÕES SOCIAIS AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO APRECIAÇÃO GLOBAL DA ACÇÃO POR PARTICIPANTE DESENVOLVIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO • • • • • • • • • • • 1 2 3 4 5 Confusos Inadequados Inaplicáveis Nula Insuficientes Negativo Deficientes Inadequada Inadequados Inadequado Ineficaz OBJECTIVOS DA ACÇÃO CONTEÚDOS DA ACÇÃO UTILIDADE DOS CONTEÚDOS MOTIVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO ACTIVIDADES PROPOSTAS RELACIONAMENTO ENTRE PESSOAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DOCUMENTAÇÃO DE APOIO MEIOS AUDIOVISUAIS DISPONÍVEIS UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DIDÁCTICOS APOIO DA COORDENAÇÃO DA ACÇÃO Muito claros Totalmente adequados Totalmente aplicáveis Plena Muito adequadas Muito positivo Excelentes Totalmente adequada Totalmente adequados Totalmente adequado Muito eficaz 5 1 2 3 4 5 1 5 1 2 3 4 2 3 4 5 Aberto 4 Fechado 3 RELACIONAMENTO Elevado 1 2 EMPENHAMENTO Insuficiente 5 LINGUAGEM Confusa 4 Pleno 3 Deficiente 1 2 MÉTODOS Muito adequados DOMÍNIO DO ASSUNTO Inadequados FORMADORES Muito clara INTERVENÇÃO DOS FORMADORES SUGESTÕES / CRÍTICAS Temas considerados mais importantes, a desenvolver com maior profundidade ou a incluir em acções deste tipo. Aspectos mais conseguidos e a melhorar. Sugestões e outras observações. (Continue numa outra folha, se o espaço for insuficiente) ____ ____ ____ NOME (facultativo) 35