Ciência nos séculos XVII e XVIII CCT/UDESC História da Ciência Prof.ª Kênia Gaedtke Ciência nos séculos XVII e XVIII Estabelecimento da ciência moderna; Amplas alterações na concepção de mundo; Cai a perspectiva aristotélica; Matemática consolida-se como ferramenta científica; Desenvolvimento dos instrumentos de pesquisa científica Ciência nos séculos XVII e XVIII Tycho Brahe (1546-1601) Astronomia Obcecado pela precisão na observação astronômica Produzia os instrumentos de medição e comparava-os, anotando erros e corrigindo-os. Supernova (1572): Objeto celeste, não “vapor seco”. O céu não era imutável. Ciência nos séculos XVII e XVIII Cosmologia de Tycho Brahe: Terra permanece no centro do Universo, com a Lua e o Sol em sua Órbita. Mas os outros planetas podem estar em órbita ao redor do Sol. Ciência nos séculos XVII e XVIII Johannes Kepler (1571-1630) Inicialmente estudou teologia, mas se apaixonou por astronomia e matemática. Calendário profético (cosmo/indivíduo) Astrologia = “irmãzinha ridícula da astronomia” Música e astronomia Ciência nos séculos XVII e XVIII Relação entre cosmo copernicano e geometria euclidiana (Argumento místico-matemático) Habilidade matemática Ciência nos séculos XVII e XVIII Órbita de Marte: “ A nova astronomia” Órbita em torno do Sol, segundo uma elipse, com velocidade variável. “Epítome da astronomia copernicana”. Leis do Movimento planetário de Kepler “Um pé em cada mundo, entre o velho e o novo, tentando conciliar duas escolas de pensamento.” Ciência nos séculos XVII e XVIII Galileu Galilei (1564 – 1642) “Pai da física matemática” Foi à Pisa estudar medicina; voltou sem diploma. Interesse por matemática, astronomia e hidrostática. Ciência nos séculos XVII e XVIII Crítica às propostas de Aristóteles: Distinção aristotélica entre movimento forçado e natural; Movimento dos projéteis (curvo, e não reto) Ciência nos séculos XVII e XVIII Telescópio: 3x, 10x, 30x. Emprego científico do instrumento. Observações que evidenciavam a teoria copernicana. Estreita relação com a Igreja em busca da validação do copernicanismo. Visão de universo baseada na observação, na experimentação e numa generosa aplicação da matemática. Ciência nos séculos XVII e XVIII René Descartes (1596 – 1650) “Cogito, ergo sum” Filósofo matemático Derruba a antiga visão escolástica medieval. Livros: Discurso do método e Princípios de filosofia Ciência nos séculos XVII e XVIII Universo infinito Rejeita a existência do átomo Vórtices: Toda matéria é a mesma, o que muda é o tamanho (Terra, ar e fogo) Suas teorias causaram grande impacto, já em sua época. Ciência nos séculos XVII e XVIII Isaac Newton (1642) Cambridge: Não se mostrou um aluno excepcional (Óptica e matemática) Peste bubônica – Woolsthorpe – Período de experiências e teorias Ciência nos séculos XVII e XVIII 1687: “Princípios matemáticos da filosofia natural” – Considerado o maior livro científico de todos os tempos. Física universal; encerra um período da astronomia. Após um período de intensa produção, perde seu interesse pela ciência. Ciência nos séculos XVII e XVIII Halley: Aplicação ao estudo dos cometas. Estabelecimento de dois observatórios: Paris e Greenwich. Willian Herschel: descoberta de planeta – Urano. Catalogou mais de 2.500 nebulosas (manchas difusas de luz).Manchas ou estrelas? Primeiro apoio do governo britânico à pesquisa científica pura Ciência nos séculos XVII e XVIII Matemática: Newton: Principia era escrito em termos geométricos, mas colaborou no estudos de cálculo. Gottlieb Leibniz Kepler – adega René Descartes e Pierre Fermat: geometria analítica – Aperfeiçoamento do cálculo Ciência nos séculos XVII e XVIII Inovações matemáticas deste período: Cálculo Introdução dos logaritmos Cálculo das probabilidades Ciência nos séculos XVII e XVIII Matemática: Consolidação dos trabalhos de Galileu e Newton; Matematização dos diversos ramos da física e das ciências em geral. Ciência nos séculos XVII e XVIII Física: Óptica: telescópios e microscópios; refração de luz (Huygens); teoria das cores (Newton). Ciência nos séculos XVII e XVIII Física: Calor: Termômetro – necessidade de dois pontos fixos para ser utilizado cientificamente. Séc. XVIII. “O que é o calor?” Vibração de partes de uma substância ou fluido “imponderável”? Joseph Black (químico, físico e médico): calor específico. Ciência nos séculos XVII e XVIII Física: Eletricidade: “Máquina eletrostática” Armazenamento de eletricidade: Von Kleist Condensador – garrafa de Leyden Busca de uma concepção quantitativa Ciência nos séculos XVII e XVIII Balança de torção (forças de atração e repulsão das cargas elétricas): Charles Coulomb “Eletricidade animal”: Luigi Galvani Primeira bateria elétrica: Alessandro Volta. Ciência nos séculos XVII e XVIII Geologia: De especulação à ciência; Atenção à paleontologia; Ideias sobre a Terra, seu interior, sua costa e sua idade; Ciência nos séculos XVII e XVIII Ciência biológica: Microscopia Robert Hooke: primeiro uso biológico moderno da palava “célula” – 1665 Jan Swammerdanm: insetos não são menos perfeitos que os animais maiores (contraposição à Aristóteles); nervos não são ocos. Marcelo Malpighi: estudo de embriões e sangue. Anton Van Leeuwenhoeck: habilidade extrordinária. Ciência nos séculos XVII e XVIII Ciência biológica: Botânica, zoologia e medicina: Aplicação da física à botânica, depois aos animais e aos homens. Aprimoramento da classificação de plantas e animais. Teoria da evolução? Progresso no estudo da anatomia humana e animal. Ciência nos séculos XVII e XVIII Ciência biológica: Van Helmont e Stephen Hales: botânica William Harvey: circulação primária do sangue. Malpighi: elo entre artérias e veias. John Hunter: cirurgião Vacinação Ciência nos séculos XVII e XVIII Ciência biológica: Carl Von Lineé (Lineu) – 1707- 1778 3 sistemas de classificação (plantas, animais e minerais); imutabilidade das espécies. Academias científicas: Interesse do Estado pela ciência. Ciência nos séculos XVII e XVIII Ao fim deste período... Ateísmo Deísmo Ceticismo Iluminismo John Locke, Rousseau, conde de Buffon...