666 ESTUDO DA CLORAÇÃO DE ÓXIDO DE ZIRCÔNIO(l) 2 Emflia Satoshi Miyamaru SE0( ); Hidetoshi TAKIISHI(}); Marco ANDREO LI( 4 ); José Octavio Armani PASCHOAL(S). RESUMO No desenvolvimento de novos materiais metálicos e cerâmicos, o processo de cloração se constitue numa etapa fundamental para formação de diversos compostos intermediários, como os cloretos metálicos para obtenção de insumos de alta pureza. Estudos de cloração visando a fabricação de ligas especiais à base de zircÔnio tem sido realizados no IPEN. Dentro deste pro~rama, a técnica de cloraç~o tem sido aplic~da para obte~çao de tetracloreto de zirconio a partir do oxido de zirconio. No presente trabalho são avaliados alguns parâmetros considerados relevantes para o rendimento da reação de cloração do Óxido de zircÔnio, tais como:- tempo e temperatura da rea ção, vazão_do cloro e eorcentagem do ~gente redutor. Consideraçoes termodinamicas das reaçoes envolvidas no processo também são apresentadas. ABSTRACT In the development of new ceramic and metallic materials the chlorination process constitutes a fundamental step in the formation of severa! intermediate compounds, such as metallic chlorides, used for the production of high purity raw materials. Chlorination studies with the aim of fabricating special zirconium-base alloys have been carried out at IPEN. Within this program the chlorination technique has been used for zirconium tetrachloride production from zirconium oxide. In this paper some relevant parameters such as:time and temperature of reaction, flow rate of chloride gas and percentage of the reducing agent which influence the efficiency of chlorination of zirconium oxide are evaluated. Thermodynamical aspects about the reactions envolved in the process are also presented. (1) Trab&ho apresentado no XIV Encontro de Tratamento de Minérios e Hidrometalurgia. (2) Engenheiro Quimico, MSc., Pesquisador do IPEN-CNEN/SP •. , (3) Engenheiro de Materiais, Pesquisador do IPEN-CNEN/SP. (4) Técnico Cerâmico do IPEN-CNEN/SP. (5) Engenheiro de Materiais, PhD, Chefe do Departamento de Metalurgia Nuclear do IPEN-CNEN/SP. 667 1. - INTRODUÇÃO A produção mundial de tetracloreto de zircÓnio e de apr~ ximadamente 10.000 t/ano, sendo que cerca de 70% é consumidp para fa r~ante e corrosao, em bricação de tubos Zircalloy, na indÚstria nuclear(l). O consumido principalmente em equipamentos resistentes à lâmpadas especiais, flash fotográficos e como elemento aços especiais( 2 • 3 ). de liga em A literatura mostra que a técnica de cloração de compostos a base de zircÓnio teve um grande impulso no final da década 40, com a utilização do processo KROLL( 4 ,S). de No Brasil, os estudos sobre o processo de cloração de mi 6 7 8 nérios e de Óxidos metálicos iniciaram-se na década de 70( • • l. Po~ teriormente à esta data, vários trabalhos relacionados com a ção foram publicados(g,lO,ll,l 2 ). Atualmente, o emprego da cloração nas areas de clora- metalur- gia extrativa e de cerâmicas avançadas tem se intensificado consideravelmente como uma fonte de obtenção de compostos intermediários c~ mo cloretos metálicos, considerados insumos básicos no desenvolvime~ to de processos de novos materiais metálicos e cerâmicos. Dentre estes cloretos metálicos, destacam-se principalmente os de zircÓnio, titânio, háfnio, sillcio, niÓbio, boro e aluminio como matérias primas nas indÚstrias cerâmicas mecânica e eletro/eletrÓnica, indÚstrias nucleares, quimicas, aeroespaciais, automotivas e entre outras. Dentro deste contexto, o IPEN possui um programa de de- senvolvimento da tecnologia de fabricação de ligas metálicas de zir conio e de háfnio, partindo-se da zirconita como matéria prima. Uma visão geral deste programa é apresentada na Figura 1. Neste, a clor~ ção do Óxido de zircÓnio produzido via processos hidrometalÚrgicos (fusão alcalina, purificação e obtenção de ZrO, cerâmico/nuclear) uma etapa intermediária do processo global. Outros projetas e estão sendo desenvolvidos para obtenção de pÓs cerâmicos covalentes (nitr~ tos de sillcio e de aluminio) a partir dos cloretos destes metais. No presente trabalho são apresentados resultados experimentais da cloração do Óxido de zircÓnio cerâmico em presença de um agente redutor (carbono), em escala de laboratÓrio. são avaliados p~ râmetros relevantes, tais como:zão do cloro e tempo e temperatura de reação, va- porcentagem do agente redutor. 668 2. - CONSIDERAÇÕES GERAIS As principais reaçÕes quimicas do processo de cloração de Óxido de zircÓnio podem ser representadas pelas equaçÕes:+ ZrO, + 2 Cl, + Zr0 2 + c + 2 Cl, zro, + 2 c + 2 Cl, ZrCl• + o, ZrCl• + co, + + + zro, + 2 co + 2 Cl, c + co, ( 1) + + + ( 2) ZrCl, + 2 c o zrcl. + 2 c o, 2 co ( 3) ( 4) ( 5) Na Figura 2 pode ser observado o diagrama de Ellingham ~G2 x T) para as reações envolvidas no processo de cloração de Óxi- do de zircÓnio. A figura mostra que a reação (1) é inviável termodinamicamente para o intervalo de temperatura entre 100 e 13002C, dev~ do ao valor positivo da energia livre de reação. Con sequentemente s~ mente em temperaturas muito elevadas ( 25002C) é viável termodinami camente; porém, a nivel devido de ordem pratica torna-se diflcil, as atuais limitaçÕes dos materiais de construção dos equipamentos. Para que a reação de cloração atinja nivei s oper acion ais e necessário diminuir o potencial de oxigénio o qual é feito um agente redutor, como o carbono. Desta forma, o oxigénio usando formado na reaçao (1) pode ser removido por uma das reaçÕes abaixo:- c o, c + o, c + o, + + + + 2 co 2 ÇO + O, + + 2 co, 2 ( 6) ( 7) (8) Portanto, a soma da reação (1) com (6), ta, respectivamente, as reaçÕes (2), (7) e (8), resul (3) e (4). Observa-se na Figura 2 que as reaçoes (2), (3) e (4) sao viaveis sob o ponto de vista termodinâmico, devido aos valores negativos de energia livre de reação para o intervalo de temperatura tre 100 e 13002C. Verifica-se nesta figura que,prÓximo de 7002C, a ( 5) apresenta valor nulo de energia livre de reação ~G2) e, reaçao portan- to, um valor unitário para a constante de equillbrio (kp). Nesta temperatura as retas que mesma representam a variação de energia . . ~i~re reação (AG2) em função da temperatura para as reaçoes (2), se interceptam, sendo portanto reações competitivas ~ en de (3) e (4) esta temperatu r a. ------------------- -------· ____________________________________________... 669 Uma importante avaliação termodinâmica e a da relaçãO" CO/CO, nos produtos da reação. STEPHENS seu trabalho citam que a & determinação GILBERT ( l3) relação de CO/CO, para a reação de em clora- çao do Óxido de zircÔnio é de 2:1 a 7152C e 99:1 a 10002C. Comparando os valores de/:; G2 das reaçÕes ( 2) e ( 3) obser va-se,como era de se esperar,que abaixo de 7002C há uma maior tendên a cia de formação da reação (2) e,acima desta temperatura, reaçao (3) é mais viável sob o ponto de vista termodinâmico. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3. 3 .1. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Os equipamentos utilizados para a cloração de ZrO,consis tem de um forno clorador, condensadores, frascos lavadores de esquemático e bomba mecânica a vácuo. A Figura 3 ilustra em desenho a unidade experimental gases em escala de laboratÓrio. O forno clorador é constituido de um reator ceramico grelha de grafite para suporte das pelotas (leito fixo). A e temperat~ ra máxima que este forno pode atingir é de aproximadamente 12002C. Foram acoplados dois condensadores cilindricos em serie para recolhimento de tetracloreto de zircÔnio e dois frascos lavadores com solução de hidrÓxido de sÓdio e de água para neutralizar excesso de cloro e os cloretos não condensados. No final foi instalada uma bomba mecânica a vácuo para melhorar da a o linha retirada dos produtos da reação. 3. 2. MATÉRIAS PRIMAS UTILIZADAS Constituem-se as materias primas do processo:Óxido de zircÔnio cerâmico proveniente da Usina de ZircÔnio do IPEN grafita açÚcar/melaço como aglomerantes A Tabela I apresenta os resultados das análises quimicas do Óxido de zircÔnio cerâmico e da grafita obtidos pelas técnicas de fluorescência de raios X e espectrografia de emissão. A Tabela II 670 apresenta as características fisicas do Óxido de zircÔnio e da graf~ ta obtidos pelo Fisher SUB - SIEVE SIZER e pela técnica de de gás (BRUNAVER EMMET & TELLER- BET). TABELA I ANÁLISES QUÍMICAS DO ÓXIDO DE ZIRCÔNIO E DA GRAFITA ELEMENTOS zro, CERÁMICO TEOR (ppm) GRAFITA TEOR (ppm) B < 0,4 -4 p < 40 - Fe " Ni < 2 -40 Zn < 20 -50 Si 10 100 10.000 -400 Al < 20 Mn < 1 20 Mg < 2 25 Pb < 2,5 - Sn < 1 Bi < 2,5 - Cu Na 1 < 30 -180 -50 Ti 500 -35 Hf 20.000 - Cd - 0,5 co - -20 Cr - -15 MO -2 . . absorção 671 TABELA II · CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO ÓXIDO DE ZIRCÔNIO E GRAFITA MATERIAL CARACTERÍSTICAS diâmetro médio da RESULTADOS 7,41lm particula zro, superficie espec.i fica 6,6m'/g diâmetro médio da partícula 6,811m Grafita superfície espec.f fica 3.3. 4, Sm' /g PROCEDIMENTO ADOTADO Os materiais utilizados foram misturados e homogeneiza- dos nas proporçoes de 70% de Óxido de zircÔnio, 10% de aglomerante (açÚcar ou melaço) e 20,30 e 40% de agente redutor (carbono). teu-se a mistura ao processo de pelotização obtendo-se Subme pelotas ver- des. Em seguida estas foram secas às temperaturas entre 80 e lOOgC em uma estufa, para retirada de umidade. Posteriormente foram calcinadas a 600gC para eliminação de matérias voláteis e para aumentar a res _;_ stência mecânica das mesmas. As pelotas estabilizadas foram elas sificadas nos diâmetros entre 9 e 12mm para a reação de cloração. Na operação de cloração realizou-se inicialmente um pre aqu~ cimento do forno clorador com o arraste do gás nitrogênio super seco para remoção do ar e secagem de todo o sistema.Foram ~tadas cerca de 1200 gramas de pelotas estabilizadas no reatar cerâmico. Aqueceudo gas nitrogênio super seco. Estabilizou-se a temperatura de operação se o forno até atingir a temperatura de operaçao, com purga por meio de um controlador PID e de variadores de voltagem. Interrompeuse a purga do gás nitrogênio super seco, dando-se inicio à reação de 672 cloração com injeção do ga~ c loro, numa vazao pre determinada e por um tempo prefixado. O produto (ZrCl )foirecolhido em dois condensadores em série (T< 3302C) . Decorrido o tempo estabelecido para a cloração, as pelotas foram resfriadas sob um flu xo de gás nitrogéni o super seco. Os efluentes gasosos foram tratados inicialmente com a solução de soda (30% e m peso) e posteriorment e com a água antes de se rem lançados para a atmosfera. O residuo da cloração (finos mais pelotas semi cloradas) foi lixi viado com a água deionizada a fim de solubilizar os cloretos. Em seguida, as soluções foram filtradas e o residuo de ZrO, e carbono levados a um forno tipo mufla a 9002C. O resultado da queima de carbono na amostra de ZrO, e C é a média de 2 a 3 ensaios realizados . Calculou-se a porcentagem de Zr0 2 re agido aplicando-s e a s eg uinte formula:- %ZrO, reagido= Peso inicial de Zro,- Peso apos a calcinação de Zro, xlOO Peso inicial de Zr0 2 A Figura 4 apresenta o diagrama de blocos do proces so de obtenção de tetrac loreto de zircÔnio. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi avaliada a influência das seguintes variaveis re levantes no processo de cloração do Óxido de zircônio:- tempo e peratura de reação, vazão do cloro e porcentagem de agente redutor. A influência da vazão de cloro foi estudada nas condiçÕes de 9002C, por 90 minutos e 30% de carbono. Inicialmente,experiências foram realizadas utilizando vazão de 5,5, 7,0 e lOg/min. Com base nos resultados obtidos constatou -se que há uma in fluência significativa da vazão do cloro, para os niveis de vazão estudados, sobre a porcentagem de ZrO, reagido. Posteriormente, outros testes foram efe tuados para vazão de 12g/min., não sendo observado uma influência si gnificativa da vazão de cloro entre 10 e 12g/min. Em função dest e re sultado, o yalor de lOg/min. foi adotado nos demais ensaios. A Figura 5 apresenta os resultados experimentais r e lac ionando va~âo· e dimento da reação de cloração. ren 673 As curvas cinéticas das reaçoes de cloração em de porcent.a.gem de ZrO, versus tempo nas temperaturas de 7002C termos e de 900ºC COQ 30% de carbono, sao mostradas na Figura 6. Observa-se nesta figura que a c inética de formação de ZrCl 4 a 9002C e maior que a - obtida na tempera tu r a de 7002C. Pode-se observar também que a eloraçao do zro, d iminui progressivamente a partir de 90 minutos de reaçao Atribue-s e esse fato a presença maior de finos do que pelotas, dificultando os canais preferenciais do gas cloro e consequent~ mente o progresso da reaçao. Portanto, verificou-se ser 90 minutos o tempo suficiente onde o maximo de rendimento da reaçao fosse obtido para clorar 1200 gramas de pelotas nos diâmetros entre 9 e 12mm e na concepçao projetada do reatar de cloração . Avaliou-se a influência da porcentagem do agente redu- tor no rendimento da reaçao de cloração. A Figura 7 apresenta os re sultados obtidos da influência da porcentagem do agente de 20, 30 e 40% para as temperaturas de 700, 800 e minutos de reação 9002~ cedutor e tempo de 90 Verificou-se que,com o aumento da porcentagem do agente redutor,aumenta o rendimento da reaçao. Notou-se que , para um teor de 20% e temperatura de 7002C,o rendimento da reaçao foi baixo. Um aumento considerável foi observado para porcentagens acima de 30% de agente redutor e temperaturas acima d~ 8002C. A análise química do material condensado (ZrCl4) é apr~ sentada na Tabela IV. TABELA IV RESULTADOS DA ANÁLISE QUÍMICA DO MATERIAL CONDENSADO (ZrCl•) ELEMENTOS B p Fe Teor (ppm) -3 -200 31 .100 ELEMENTOS Cu Na Hf Teor (ppm) -100 -350 -20.000 Cr Ni Zn Si Al Mn Pb Sn Bi -100 -75 -80 1400 1400 -25 10 -4 2,5 674 5. CONCLUSÕES - O rendimento da reaçao de cloração de ZrO, aumenta com o aumento da temperatura de 700 a 9002C e com o aumento do teor de carbono de 20 a 40%. - Os resultados experimen tais mostraram que o r e ndimento da reaçao não atingiu niveis satisfatÓrios para temperaturas de operação inferiores a 7002C e para porcentagem de carbono abaixo de 20%. -Há uma influência significativa da vazao do cloro na faixa de 5,5 a lOg/min. na porcentagem de Zr0 2 reagido. A partir de lOg/min. esta influência foi praticamente desprezivel. - As melhores condiçÕes de operação de cloração de Zr0 2 em presença de grafita para o tempo de 90 min. e pelotas de diâmetro entre 12mm foram:- 9 e * temperatura: 9002C * vazão de cl o ro: lüg/min. * agente redutor : 40% de carbono 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) FROST, B.R.T. - Nuclear fuel elements. Design, fabrication and performance, Oxford, Pergamon, 1982 . (2) LUSTMAN, B.; KERZE JR., F. - The Met3 llurgy of Zirconium- l2 eu. New York, Me Graw Hill, 1955. 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Met., 194, p.733-37, 1952. 676 FIGURA 1 --DIAGRAHA DE BLOCOS- "CICLO DO ZIHCÔNIO" 677 T( K l ·Gor--3~o~o~----~soro~----~7o~o~----9~o~o~--~~~~o~o~--~~3~o~o~--~~s~o~o__, +40 o -20 o E ·-·-· -40 4 '"Ou ::.:: -- 1- ~ <J -60 / / .-·- .- -- --- 2 / -80 / / -100'-----:-:~--~--~-:----~--....L..----L---U 100 300 500 ( 1 J ZrO, + 2Cl, ( 2 J ZrO + c + 2Cl, + *" ZrO, + 2C + 2Cl, ( 4) zro, + 2CO + 2Cb ( 5) c + c o, + 900 1100 1300 TEMPERATURA l 'c l ZrCl, + o, ( 3) + 700 ZrCl, + c o, + + ZrCl, + 2CO + + + + ZrC l, +2CO, 2CO Figura 2 - Variação da energia livre de reaçao (6G 2 função da temperatura . ) em ii ~ o- '1 CD ~d~sodo~ I Figura J 3 - Desenho esquemático da unidade experimental de Cloração de ZrO, 679 AÇÚCAR GRAF.ITA ÓXIDO DE Zr - -------, I I I I I ÁGUA I I PELOTAS VERDES $ PELOT N PELOTAS NÃo CLORADAS SECAS _ _ _ _ _ _ ...J GASES P/ ATMOSFERA FIGURA 4 - DIAGRAMA DE BLOCOS - CLORAÇÃO DO ZrO, 680 Temperatura 900° C Granulometna- 9-12 mm tempo 90 min 90 c c 75 .g ·c;, 60 ~ 30 15 o 2 3 4 5 e 1 a 9 10 11 12 13 14 1s Vazão de Cloro (g/min) Figura 5 - Influência da vazao do cloro no rendimento da reação de cloração de Zr02 em presença de carbono. 681 .. vazão grafite ~ 90 8 10 g/ min .3~ o 9oo·c 7oo·c 75 .g .ÔI o 60 e N <2 N 45 III 30 15 o o 15 30 60 45 75 90 105 120 Tempo (min) F ig u ra 6 - Cu r vas c i néticas da c l oração de Zr02 em presença de ca r bono . 682 o 90 o 0 III G D c c 9oo· c 700 800" III c 75 ~ 60 o 01 o ~ c ~... 45 N M JO o 20 10 ~ 30 40 50 de Agente Redutor Fi gura 7 - Efeito da po r centagem do agente redutor no r ·e nd i mento da reação de c lor ação de Zrü, e m presença de carbono para tempo de 90 to s e va z ã o de 1 0 g/min. mi nu