Ano 1 • 2ª Edição • outubro 2015
carta ao leitor
Caro leitor,
Tenho o prazer de lhes apresentar mais uma
edição da nossa querida revista, que cresce e
ganha mais amigos a cada dia. Nessa edição
fomos específicos com relação ao tema e
procuramos prestigiar as mamães, atuais ou
futuras, e os seus bebês.
Sabemos o quão mágica é essa fase, mas
também entendemos suas dificuldades. Tratase do início de uma nova vida, que requer novos
conhecimentos e novas habilidades. Portanto,
nos propomos a “iluminar alguns tópicos, mas
ainda estamos longe de esgotar o assunto nessas
próximas páginas.
Eduardo Furlani
Editor Responsável
revista furlani | www.clinicafurlani.com.br
Embora nos aventuremos no mundo editorial,
através da Revista Furlani, somos uma clínica e
nosso forte é cuidar das pessoas no olho a olho.
Espero que gostem dessas páginas que estão por
vir e não esqueça: nossa equipe está e estará
sempre à disposição para acolher, orientar e
tratar aqueles que nos procuram, de perto ou de
longe. Um caloroso abraço.
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expediente
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Editor Responsável:
Eduardo Furlani - CRM 8316 | RQE 5876
Colaboradores: Bruna Navarro; Eduardo Furlani; Flávio Bomfim; Hercilia Queiroz; Juliana
Brito; Marcelo Gondim; Rafaela Bomfim; Simone Navarro; Ticyana Falcão; Verônica Riquet
Banco de Imagens: Dreamstime - Projeto Gráfico e Diagramação: Assessoria de
Marketing e Comunicação Clínica Furlani - Versão Mobile: Carlos Cristiano
A Revista Furlani é uma publicação da Clínica Furlani.
Publicidade: Clínica Furlani - Endereço: Rua Barbosa de Freitas, 1990, Aldeota, Fortaleza
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sumário
08
22
18
24
Cirurgia Plástica
e Estética
Cuidados com a
Pele
Alimentação e
Saúde
Odontologia
08
14
16
Gravidez e
Odontologia.
Amamentação e
prótese de mama: o
que muda?
09
Lipo pós gravidez.
10
Abdominoplastia e
suas variantes.
Alterações
dermatológicas
na gravidez. O que
precisamos saber?
20
Alimentação infantil.
18
Ganho de peso na
gestação.
Especial: Dicas
23
Dicas para gestantes.
26
Melasma: uma
abordagem ao
tratamento em
gestantes.
Receita de Saúde:
Sopa de batata-doce e
lentilha.
22
27
Estrias: o bicho
papão.
12
Receita de Saúde:
Bolinho de chocolate
fit.
24
O que vestir na
gravidez?
10
7
Cirurgia plástica
Amamentação e
Prótese de Mama:
o que muda?
Eduardo Furlani
Cirurgião Plástico
A dúvida é muito comum entre as pacientes que
gostariam de colocar silicone e tem planos de engravidar e de amamentar, mas não sabem que implicações podem haver.
O implante se localiza sempre atrás da glândula mamária, podendo estar à frente ou atrás do
músculo peitoral maior.
Em ambos os casos, o silicone não se interpõe entre a glândula e o trajeto de saída do leite até a
papila (mamilo). Ou seja, a presença de uma prótese não interfere na capacidade de lactação.
Entretanto, alguns tipos de plástica dos seios
podem afetar a amamentação. Isso pode acontecer quando é necessário retirar parte da glândula
para se obter a forma adequada. Isso é comum em
mamas grandes ou bastante caídas. Nesses casos,
possivelmente, mas não necessariamente, cicatrizes na glândula mamária podem alterar sua
arquitetura, dificultando a lactação.
Felizmente, a maioria das técnicas de aumento
de mama não causam essas alterações, principalmente se utilizadas as vias inframamária ou axilar. Mesmo a técnica periaureolar não vai causar
prejuízos à amamentação na maioria dos casos,
embora exista a possibilidade.
É importante lembrar ainda que amamentar não
é uma tarefa fácil e tem muitos fatores físicos e
psicológicos envolvidos. Caso exista alguma dificuldade, recomendamos que as mães persistam e
8
busquem grupos de ajuda. Sempre é possível buscar informações muito úteis nos bancos de leite.
Uma vez esclarecida a questão da capacidade ou
não de amamentar, persiste a dúvida sobre a forma do seio. O que vai acontecer? Vai cair, criar
estrias, murchar?
Quando se trata de uma gravidez, o corpo sempre
sofrerá alterações e tudo pode acontecer. Entretanto, nem sempre as mudanças são tão radicais
e nem sempre são negativas. As modificações
corporais são um pouco menores quando já existe
um implante. Isso acontece porque parte do volume mamário é da prótese e está livre das variações esperadas.
Ainda assim, a porção glandular será hipertrofiada e a pele irá se dilatar para acompanhar. Esse
ganho de volume será perdido quando tudo passar, fazendo com que “sobre” um pouco de pele.
Essa sobra pode gerar flacidez e até queda do
seio, quando é muito intensa, mas também pode
gerar um gracioso aspecto de naturalidade nas
pessoas que tinham seios muito pequenos antes
de fazer a cirurgia para aumento.
Em resumo, mulheres com seios pequenos não
tem motivos para adiar seus planos de aumentá-los. Mulheres que gostariam de reduzir devem
avaliar os benefícios e as inconveniências de não
esperar para depois da amamentação, tomando
como base a ajuda de um cirurgião plástico.
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cirurgia plástica
Lipo pós
gravidez
Chegou o beta HCG e foi uma alegria só, que notícia boa! Vem um bebê por aí! Tudo se passa bem
e, mesmo nas gestantes mais controladas, chegam
uns quilinhos a mais. A gravidez causa grandes
modificações na forma do corpo das mulheres e o
caminho para retomar as formas antigas, muitas
vezes, passa por uma cirurgia plástica.
Logo vem à mente a lipoaspiração. A ideia é tirar
as gordurinhas a mais que não foram embora totalmente depois do parto, mesmo com bons hábitos de alimentação e de exercícios físicos.
Alguns pontos devem ser levados em consideração. Primeiramente, ainda que você veja, palpe e
consiga mostrar as gordurinhas que incomodam,
muitas vezes não há tanto quanto parece.
Isso acontece porque o crescimento abdominal da
gravidez faz com que a pele e a parede abdominal (músculo, aponeurose, etc) também cresçam.
Depois do nascimento do seu bebê, o volume abdominal tende a regredir, mas as estruturas que
“esticaram” não conseguem voltar totalmente ao
que eram antes. Dessa forma, sobra um pouco (ou
muito) de pele. Essa sobra, quase sempre tem aspecto de excesso de gordura.
Geralmente apenas a avaliação de um especialis-
Eduardo Furlani
Cirurgião Plástico
ta pode dizer se aquele excesso é gordura ou pele
e parede abdominal.
Nesse momento, o diagnóstico correto é fundamental, pois é através dele que se vai orientar
qual a melhor conduta a se realizar. A lipoaspiração, por exemplo, é um excelente método de
retirada de gordura, mas não aborda excesso de
pele. Se o excesso for de pele e não de gordura, a
retirada pode piorar a flacidez.
É como se estivéssemos esvaziando um balão de
borracha. Até certo ponto, ele vai se manter rígido, pois a borracha tem a capacidade de encolher. Essa capacidade é limitada, tornando o balão flácido se continuarmos a esvaziá-lo.
A pele também tem uma propriedade elástica e
se comporta da mesma forma. Assim, podemos
fazer uma lipoaspiração dos flancos, dos culotes
e até mesmo do abdome. O excesso de pele causado pela diminuição da camada de gordura provavelmente não será um problema devido à sua
capacidade de retração, em situações normais.
No entanto, no caso de uma gravidez, a pele abdominal já foi bastante distendida. A retração já
aconteceu até o seu limite após o parto. Ou seja,
muitas vezes não há mais possibilidade de retrações. Dessa forma, caso retiremos ainda mais
gordura dessa região, podemos piorar situação
da flacidez.
Outros procedimentos não cirúrgicos, que se destinam a diminuir gordura, tais como a criolipólise, seguem os mesmos princípios. Nesses casos,
existem outras opções mais eficientes e a escolha
depende de uma avaliação especializada.
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9
Cirurgia plástica
Abdominoplastia
e suas variantes
Se os procedimentos de retirada de gordura foram contraindicados é porque existe algo a mais
causando o problema. Para entender, vamos analisar o que acontece na gravidez.
Para acompanhar o aumento de volume intra-abdominal, os músculos se afastam entre si, formando a diástase de retos.
O volume uterino retorna ao normal, mas nem a
musculatura, nem a pele recuperam a forma anterior. Tais alterações estruturais podem ter consequências estéticas e funcionais.
Esses músculos também são antagonistas dos
lombares e, juntos, têm a função de estabilizar
a coluna vertebral. Diástases exageradas podem
10
Eduardo Furlani
Cirurgião Plástico
causar desequilíbrios com sérias consequências
sobre a coluna a longo prazo, com dores e até alterações ósseas.
A abdominoplastia e suas variantes, como o mini-abdome, são os procedimentos ideais para a
correção. Assim, o excesso de pele criado pela
distensão da gravidez é retirado e os músculos
são reposicionados.
Entretanto, convém esperar, pelo menos, seis
meses após o parto e depois de encerrada a lactação para que se proceda a qualquer procedimento
cirurgico. Tecnicamente, as duas técnicas acontecem da seguinte forma. Acompanhe:
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cirurgia plástica
adbominoplastia
Definimos a quantidade de pele a ser
retirada, com uma manobra manual.
Fazemos uma marcação minuciosa,
para que não haja assimetrias. Via de
regra, toda a pele compreendida entre a
porção superior do umbigo e a cicatriz
da cesárea é retirada, mantendo o
umbigo em sua posição original.
A pele acima dessa região é
descolada da parede abdominal na sua
parte central para dar acesso total à
musculatura.
Fazemos uma sutura reaproximando
os músculos retos abdominais a fim de
corrigir a flacidez da parede abdominal e
recuperar a cintura perdida.
Em seguida, essa pele é tracionada
inferiormente e suturada à região
inferior, onde se localizava a cicatriz da
cesárea.
O umbigo que permanece da parede
abdominal brota no meio dessa pele por
uma pequena incisão e é novamente
fixado.
O resultado é uma cicatriz horizontal,
cuja extensão depende da quantidade
de pele a ser retirada e da forma do
abdome.
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mini-abdome
Variação da técnica anterior, em que
pode não ser necessário haver uma
incisão no umbigo. Geralmente se aplica
para pacientes sem diástase, mas com
excesso de pele e/ou gordura abaixo do
umbigo.
A cicatriz resultante também
é horizontal e menos extensa,
intermediária entre uma cicatriz de
cesárea e uma abdominoplastia
clássica.
O inconveniente, nesse caso, é não
corrigir a flacidez supra umbilical tão
bem quanto a abdominoplastia.
11
odontologia
Gravidez e
Odontologia
A gravidez é um período único na vida da mulher
que se caracteriza por intensas transformações fisiológicas que podem afetar adversamente a saúde bucal. A gestante está totalmente envolvida
com a saúde e bem estar de seu bebê e passa por
importantes mudanças em seu corpo. O aumento
da atividade hormonal, o aumento do débito cardíaco, a variação da pressão arterial, a anemia,
alterações gastrointestinais e respiratórias são
algumas mudanças transitórias importantes que
podem acontecer durante a gestação.
Com relação as alterações bucais, a gengivite é
uma manifestação comum em gestantes e caracteriza-se por um processo inflamatório nos tecidos que circundam os dentes, gerando sangramentos durante o processo de higienização e as
vezes, também, durante a mastigação. Sua causa
é discutível e parece estar relacionada às variações hormonais e às mudanças no sistema imune. A manutenção de uma boa higiene bucal pode
ajudar na prevenção ou redução da severidade
dessas alterações inflamatórias mediadas pelas
mudanças hormonais.
Estudos têm apontado possíveis relações de risco
existentes entre doenças bucais, principalmente
a doença periodontal, e complicações gestacionais, como parto prematuro, nascimento de recém-nascidos de baixo peso e pré-eclâmpsia.
As explicações para tais hipóteses baseiam-se
no fato de a doença periodontal ser de origem
infecciosa, o que poderia provocar aumento de
citocinas inflamatórias no sangue materno, por
liberação direta da bolsa periodontal ou por disseminação de bactérias patogênicas, induzindo
sua produção sistêmica. Esta suposição funda12
Rafaela Bomfim
Cirurgiã Dentista
odontologia
menta-se no conhecimento de que a fisiopatologia das complicações obstétricas citadas está
associada à presença de algumas citocinas no
sangue materno. O que reforça a necessidade de
um acompanhamento odontológico preventivo
durante a gestação.
Nenhuma necessidade de atendimento odontológico para gestantes deve ser negligenciada por
medo de colocar em risco a sua saúde ou mesmo
a saúde do bebê. O fato de a mulher estar grávida não impede a maioria dos procedimentos
odontológicos de rotina e, embora o atendimento
odontológico seja seguro, principalmente no segundo e terceiro trimestre de gravidez, um bom
entrosamento entre os profissionais que acompanham o pré-natal é muito importante, auxiliando
o cirurgião-dentista a decidir os melhores períodos de intervenção, caso sejam necessários.
Outra dúvida muito freqüente trata-se da realização de radiografias durante este período; e
não é necessário que se adie exames radiográficos. Atualmente, bons consultórios utilizam filmes radiográficos ultrarrápidos que possibilitam
a diminuição da irradiação, além da utilização
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de proteção com colar tireoidiano e avental de
chumbo que permitem a realização da tomada
radiográfica sem maiores riscos de má-formação
fetal.
Sabe-se que, por várias crendices populares sem
suporte científico, medos e falta de informação,
ocorre uma baixíssima procura por atendimento
odontológico durante a gravidez. Tanto os profissionais como as gestantes se cercam de tabus
em torno do tratamento odontológico e isso pode
gerar uma falta de atenção à saúde bucal dessas
mulheres. As crenças populares não aconselham
as gestantes a procurarem os serviços odontológicos por temores relativos à anestesia local, hemorragias e perigos para o bebê. Essas crenças
se baseiam na associação entre dor de dente e a
gestação que geraria um mal-estar para a futura
mamãe. Contudo, podemos afirmar que os riscos
relacionados as anestesias e medicações de uso
na gestação já foram amplamente pesquisados, e
nesse caso testados, existindo portanto, produtos
específicos para o atendimento desse público sem
nenhum risco para a mãe ou o bebê.
13
Gravidez.
dermatologia
Alterações dermatológicas na
O que precisamos saber?
O cuidado com a aparência e o com o corpo tem
merecido cada vez mais a atenção da mulher moderna. A gravidez, por tratar-se de um período
tão especial e único, também se insere nesse contexto, sendo importante o conhecimento sobre as
modificações fisiológicas esperadas e a melhor
forma de abordá-las. Comumente, essas modificações podem acometer a pele e os seus anexos,
ocasionando alterações: pigmentares, de cabelos,
de unhas, vasculares, de glândulas e de mucosas.
Entretanto, o fato de muitas dessas alterações serem descritas como fisiológicas não minimiza o
desconforto para a mulher. Pela extensão do acometimento cutâneo na gestante e pelos estigmas
gerados, há uma provável subvalorização das alterações cutâneas relatadas.
Uma causa de extremo desconforto para as gestantes, as estrias ocorrem em até 90% das gestações. São mais comuns em mulheres caucasianas
e surgem em oposição às linhas de tensão da pele.
Ocorrem mais frequentemente no abdome, mamas, braços e dorso. A etiologia das estrias ainda está em discussão, mas aparentemente elas se
relacionam à distensão dos tecidos e à atividade
adrenocortical e estrogênica. Ocorre associação
significativa entre a formação de estrias e o excesso de peso dos bebês e das mães. Portanto, o
ganho ponderal materno excessivo deve ser evitado. Há controvérsias quanto à real prevenção
que as massagens com óleos e creme hidratantes
exercem sobre a formação de estrias nas gestantes. Mesmo sem involução completa, as estrias
podem melhorar muito ao final da gravidez, passando também a apresentar seu aspecto branconacarado mais tênue. No pós-parto elas podem
14
Verônica Riquet
Dermatologista
ser tratadas com tretinoína tópica.
A queda de cabelo ocasionada pelo eflúvio telógeno também é comum e tem início entre o primeiro
e o quinto mês após o parto, prolongando-se por
vários meses. Ocorre devido à rápida conversão
dos pêlos anágenos em telógenos, secundária às
mudanças hormonais e ao estresse do parto. Na
maioria das pacientes há recuperação completa
em aproximadamente um ano. O hirsutismo é outro achado frequente nas gestantes, particularmente naquelas que já possuíam abundante pilificação antes da gestação. Seu achado é precoce
na gravidez, sendo mais pronunciado na face e
nos braços. A etiologia do hirsutismo é provavelmente hormonal e decorre de uma conversão reduzida dos pêlos anágenos em telógenos. Geralmente regride em até seis meses após a gravidez e
não necessita de terapia específica.
Na gravidez são observadas ainda várias alterações ungueais como sulcos transversos, fragilidade ungueal, onicólise e hiperqueratose subungueal. Admite-se a possibilidade de que, na gravidez,
essas alterações possam estar relacionadas à espoliação que este estado fisiológico especial possa provocar. Portanto, a manutenção do estado
nutricional adequado pode contribuir para que se
minimizem essas alterações, sendo recomentado
ainda que se evitem traumas, como manipulação
frequente das cutículas das unhas.
Quanto às alterações vasculares, algumas são
bastante comuns e devem ser conhecidas. Varicosidades acometem mais de 40% das gestantes, sendo mais comuns nas pernas e na região
anal. Surgem a partir do terceiro mês de gestação.
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dermatologia
Apresentam etiologia multifatorial, incluindo
tendência familiar, fragilidade do tecido elástico e aumento da pressão venosa devido à compressão venosa pelo útero. Tendem a regredir no
pós-parto, e pode ser realizada profilaxia com o
uso de meia elástica, repouso com elevação dos
membros inferiores ou em decúbito lateral, sendo recomendável evitar a posição ortostática por
períodos prolongados. Outras alterações vasculares são bastante comuns na gestação e em sua
maioria são relacionadas a atividade estrogênica com tendência à involução no pós-parto. Podemos citar as aranhas vasculares, o
eritema palmar, os hemangiomas cavernosos pequenos, a cutis marmorata das pernas
e o granuloma piogênico da gestação.
A atividade glandular também é alterada pelas
mudanças hormonais da gravidez. As glândulas
écrinas progressivamente aumentam sua atividade, elevando a incidência de miliária e eczema desidrótico nesse período. Paradoxalmente,
há redução da sudorese palmar. Já as glândulas
apócrinas podem reduzir suas atividades ao
longo da gestação, com melhora de enfermidades como a hidradenite supurativa. Em relação às glândulas sebáceas ainda não existe
consenso se suas atividades aumentam ou
se mantêm constantes ao longo da gestação. Algumas doenças ligadas às glândulas
sebáceas, como acne, tem comportamento
variável. Pode ocorrer o aumento das glândulas sebáceas da aréola mamária, que são
os chamados tubérculos de Montgomery.
Por fim, em relação às mucosas, a gengivite
gestacional ocorre praticamente em todas as
gestantes em graus variáveis. Geralmente iniciase no primeiro trimestre e aumenta em gravidade
até o nono mês. Apresenta-se como alargamento e enantema das papilas interdentais, mais intensos nos dentes incisivos inferiores. Ulceração
pode acontecer. Sua causa parece decorrer do
aumento dos níveis de progesterona, da pobre
higiene oral, de fatores irritativos locais e deficiências nutricionais. O tratamento consiste em
cuidados locais e a vitamina C por via oral pode
ser útil.
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15
nutrição
Alimentação
Infantil
Os hábitos alimentares da criança são estabelecidos nos seus primeiros anos de vida e possuem
duas fases:
Fase 01:
-Antes dos seis meses de vida;
fase 02:
-Após os seis meses de vida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo até os 06 meses e complementado
até os 02 anos de vida.
O processo da amamentação envolve interação
profunda entre mãe e filho, com repercussões no
estado nutricional da criança, em sua habilidade
de se defender de infecções, no seu ganho de peso
e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional,
na prevenção de alergias alimentares, além de ter
implicações positivas na saúde física e psíquica
da mãe.
Na fase 01, antes dos seis meses de vida, a criança
não precisa ingerir água, chá, suco ou qualquer
outro alimento, pois o leite materno oferece to16
Bruna Navarro
Nutricionista
dos os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento e crescimento da criança.
É importante lembrar às mamães que ter uma
alimentação saudável nesse período é fundamental para que a criança receba todos os nutrientes
adequados para seu crescimento. Mães que costumam comer muitos alimentos industrializados
e ricos em gorduras saturadas/trans tendem a ter
filhos com propensão a obesidade infantil.
Na fase 02, a partir dos seis meses de vida, o
intestino da criança já está mais desenvolvido,
aumentando a tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes, proporcionando maior adaptação física e fisiológica para
uma alimentação variada. Assim, nos primeiros
anos de vida a introdução dos alimentos deve ser
feita de forma gradual e lenta, pois a criança tende a rejeitar a oferta de novos alimentos por ter
sabor e textura diferentes da sua rotina.
A mãe deve introduzir um alimento novo a cada
03 ou até 07 dias, em média, por exemplo, incluindo ervas e temperos naturais. Sempre que
houver a rejeição, o alimento rejeitado deverá ser
novamente introduzido aquela rotina alimentar
(e isso deverá ser feito sempre).
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nutrição
06 a 09 meses:
arroz, quinoa, inhame,
abóbora, cenoura,
brócolis, couve,
repolho, acelga, vagem
(nesse caso, todos
cozidos), pêra, banana,
maçã, pêssego,
melancia, frango,
cebola, alho, coentro,
óleo de girassol,
azeite de oliva, leite
materno ou leite
hidrolisado (quando for
necessário).
09 a 12 meses:
cevada, aveia, centeio,
aspargo, batata,
couve-flor, abacate,
ameixa, abacaxi, uva,
frango, carne bovina,
leite materno ou leite
hidrolisado (quando
necessário).
12 a 24 meses:
milho, trigo, ervilha,
espinafre, tomate,
aipo, pepino, feijão,
fava, soja (e qualquer
vegetal cru), açafrão,
sálvia, alecrim,
manjericão (e outros
temperos), laranja,
limão, lima, melão,
manga, tâmara,
peixes, ovos e leite
fermentado.
após 02 anos:
frutos do mar,
amendoim, nozes,
além do uso moderado
de leite de vaca.
10 passos da alimentação saudável
para crianças com menos de 02 anos
1. Dar somente leite materno até os seis meses,
tivamente, aumentar a sua consistência, até chegar à alimentação normal e diária da família.
2. A partir dos 06 meses, oferecer de forma lenta
Oferecer à criança diferentes alimentos durante o dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
sem oferecer água, chá, suco ou quaisquer outros
alimentos.
e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 02 anos de idade ou mais.
3. A partir dos 06 meses também, dar alimentos
complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) 03 vezes ao dia, se a
criança receber leite materno, e 05 vezes ao dia,
se estiver desmamada.
6.
7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
8. Não oferecer açúcar, café, enlatados, frituras,
refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com
bastante moderação.
4. A alimentação complementar deve ser ofe- 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos
recida de acordo com os horários de refeição da
família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.
alimentos, garantindo o seu armazenamento e
conservação adequados.
5. A alimentação complementar deve ser espes-
Estimular a criança doente e convalescente
a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a
sua aceitação.
sa desde o início e oferecida de colher. Começar
com consistência pastosa (papas/purês) e, gradarevista furlani | www.clinicafurlani.com.br
10.
17
nutrição
Ganho de
peso NA
GESTA«√O
Ticyana Falcão
Nutricionista
18
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nutrição
Devido aos hábitos atuais, vem sendo observado
um aumento da prevalência de obesidade em mulheres na fase reprodutiva e excesso de peso durante a gestação. Todos nós sabemos que o peso
materno sempre se relaciona a boa nutrição do
bebê, e que o excesso de peso durante o período gestacional está associado a vários riscos de
saúde materno e fetal, como diabetes melito gestacional, pré-eclampsia e infecções do trato urinário durante e gestação. Porém, você sabe qual o
ganho de peso ideal na sua gestação?
Bem, o ganho de peso na gestação é baseado nas
recomendações do Institute of Medicine (IOM) e
varia de acordo com o peso pré-gravídico da gestante. Por isso é tão importante ter um peso ideal
e adequado antes mesmo de engravidar.
Levando em consideração o estado nutricional da
gestante, calcula-se o Índice de Massa Corporal
(IMC), de acordo com a Figura 1.
obesas não necessitam ganhar peso no primeiro
trimestre. Já no segundo e terceiro trimestres as
gestantes com sobrepeso e obesas devem ganhar
até 0,3kg/semana e 0,2 \kg/semana, respectivamente.
Ou seja, em resumo:
Procure sempre um profissional de nutrição para
uma orientação individualizada, pois uma suplementação e alimentação adequadas, associada a
uma prática de atividade física (quando autorizada pelo médico e acompanhada) são fundamentais para uma gestação saudável.
De acordo com o resultado (baixo peso, adequado, sobrepeso ou obesidade) há uma recomendação de ganho de peso por trimestre. Pacientes
com baixo peso devem ganhar 2,3kg no primeiro
trimestre e 0,5kg/semana no segundo e terceiro trimestres. Da mesma forma, gestantes com
IMC adequado devem ganhar 1,6kg no primeiro
trimestre e 0,4kg/semana no segundo e terceiro
trimestres. Gestantes com sobrepeso devem ganhar até 0,9kg no primeiro trimestre e gestantes
figura 1
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19
dermatologia
Melasma: uma
abordagem ao
tratamento em
gestantes
Hercilia Queiroz
Dermatologista
20
O melasma é uma doença de pele crônica e adquirida, constituída por manchas acastanhadas que
atingem áreas expostas da pele, principalmente a
face. Afeta homens e mulheres de todas as raças,
com maior incidência em mulheres, especialmente gestantes, e que vivem em áreas com elevados
índices de radiação ultravioleta (UV). A causa do
melasma ainda não está bem esclarecida, porém
sabe-se que a radiação UV (exposição ao sol) é
o fator importante. Os principais fatores envolvidos, além da exposição ao sol, são predisposição
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dermatologia
genética, exposição à luz visível (luz proveniente de qualquer iluminação artificial, como aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, lâmpadas
fluorescentes, etc), gravidez, terapias hormonais,
algumas medicações que se sensibilizam com a
luz e doenças endócrinas.
É uma doença bastante comum nos consultórios
dos médicos dermatologistas, sendo considerada como uma patologia de grande impacto emocional, psicológico e profissional, por alterar a
imagem do rosto das pacientes, dificultando sua
aceitação pessoal e social e podendo prejudicar o
rendimento no trabalho pela consequente baixa
autoestima. O tratamento é considerado difícil,
pela necessidade do uso regular e bastante rigosoro dos produtos nas áreas atingidas e pela recidiva frequente das manchas, mesmo com adesão
correta e disciplinada por parte das pacientes.
O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das manchas e a prevenção
e a redução da área atingida, com o menor número possível de efeitos adversos. Os principais
agentes tópicos utilizados são: hidroquinona,
tretinoína, arbutin, ácido azeláico, ácido kójico,
vitamina C, corticosteroides, além de peelings
químicos que possuem propriedades de renovação e clareamento. O ácido azeláico, proveniente
da mandioca, consiste na substância mais segura
que pode ser utilizada no clareamento das manchas durante a gravidez, devendo sempre haver a
orientação do médico dermatologista em relação
ao outros produtos que poderão estar sendo utilizados também nesse período. Recomendações
adicionais incluem descontinuação de pílulas anticoncepcionais, suspensão do uso de produtos
cosméticos perfumados e de medicações fotossensibilizantes.
Além das substâncias citadas anteriormente, os
estudos estão evidenciando grandes benefícios
no clareamento da pele com uso de nutricosméticos, que são suplementos dietéticos com função de cosmético, que visam melhorar o estado
e as condições da pele, cabelos e unhas. São eles:
polypodium leucotomos, ácido tranexâmico, carotenóides (licopeno, alfa e beta caroteno), pycnogenol, resveratrol, hidroxitirosol, melatonina e
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glutationa. Dentre as principais publicações que
confirmam o benefício coadjuvante de tais substâncias no clareamento da pele, não existem estudos abordando gestantes com melasma, o que
se conclui, atualmente, para um uso coerente e
ponderado das substâncias em pacientes que não
estejam gestantes.
Para se oferecer algum tipo de tratamento ao melasma durante a gestação, deve-se sempre levar
em conta os riscos e benefícios, visto que muitas
dessas medicações são recentes e não há ainda
estudos publicados suficientes que comprovem a
segurança de seu uso durante a gestação. Além
disso, deve-se lembrar que, durante todo o período gestacional, há estímulos hormonais para
o aparecimento das manchas e deve-se orientar
a gestante quanto à alta taxa de recorrência do
melasma, sendo imprescindível o imperativo cuidado com a exposição solar e o uso de protetores
solares nas áreas atingidas, além da proteção física através de roupas, chapéus e óculos escuros.
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fisioterapia dermato funcional
Estrias:
O BICHO PAPÃO!
Simone Navarro
Fisioterapeuta Dermato
Funcional
As estrias na gestação ainda são um dos grandes
vilões no meio a tantas alterações endócrinas,
metabólicas, imunológicas, estéticas e vasculares. São temidas pelas mamães aparecendo principalmente no último trimestre da gravidez.
perar. O melhor a se fazer é o uso de um bom hidratante específico para gestantes, prevenindo
de forma a não piorar o quadro clínico dessas estrias. Após a lactação é o momento ideal para iniciar o tratamento, pois não há riscos para o bebê.
De acordo com alguns autores, podemos definí-las como uma atrofia tegumentar adquirida,
de aspecto linear, algo sinuosa, de um ou mais
milímetros de largura, a princípio avermelhadas
(striae rubrae), depois esbranquiçadas (striae albae), são simétricas e paralelas.
De acordo com uma prévia avaliação, o profissional especializado irá indicar a melhor forma de
minimizar as estrias que por ventura apareceram
na gestação. O objetivo principal do tratamento é gerar um processo inflamatório modulado,
para que se estimule o fibroblasto a produzir um
colágeno bom, deixando-as mais finas e menos
aparentes. Algumas técnicas mais utilizadas pela
profissional de fisioterapia dermato funcional,
com a ajuda de dermocosméticos para uso home
care, com bons resultados são:
Os surgimentos dos sintomas iniciais são variáveis, como pruridos (coceira), dor em alguns casos, erupção papular plana e levemente rosada.
Elas afetam mais da metade das grávidas, porque
a pele se distende devido ao aumento da barriga
ou por ganho de peso. Há fortes evidências que o
aparecimento das estrias tenha também uma predisposição genética e familiar.
Os locais mais propensos às estrias são os seios
(nas laterais e ao redor dos mamilos), na barriga
(principalmente na região inferior), no culote, nas
coxas (região interna), nas costas (região lombar)
e nos glúteos.
O que fazer quando elas aparecem?
Pode ser um problema de difícil solução, mas a
guerra não está perdida. Não adianta se deses22
Microagulhamento;
Carboxiterapia;
Radiofrequência;
Peelings Químicos Superficiais,
Peeling de Diamante;
Vacuoterapia.
Não há milagres. Não há cura 100%. O bom mesmo é prevenir sempre. Engordar demais não é legal para a saúde da mamãe e do bebê. E o bicho
papão fica só nas histórias em quadrinhos!
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ESPECIAL: dicas
Dicas para
gestantes
Olá, mamães de primeira de viagem! Vejam só,
eu sei que vocês estão numa mistura de medo e
excitação neste momento mágico da vida, e por
que não deveriam estar? Isso é fantástico! Também sei que vocês não querem qualquer conselho,
exceto quando vocês vão ao Google para tentar
obter as respostas. E é por isso que resolvi escrever algumas dicas bem simples e descontraídas
para tentar ajudá-las nesse período tão especial.
1: Saia do Google. É quase impossível não querer
olhar todos os sintomas que você acha que tem
ou ver exatamente o estágio de desenvolvimento
do seu bebê. Entretanto, você vai ficar dependente, para não dizer viciada, a esta ferramenta da
Internet. Junte-se a apenas um fórum ou grupo
de discussão, se for estritamente necessário. Os
hormônios já vão te deixar bem ansiosa.
2: Usar detergente perfumado ou ficar próximo ao
microondas não vai fazer mal ao seu bebê. Eu lhes
asseguro. Seu bebê não vai ter qualquer problema
sério de saúde se você usar “omo” regularmente,
nem mesmo qualquer problema com radiação se
você ficar próxima ao microondas.
3: Se alguém lhe disser que você tem aquele “brilho da gravidez, vá lavar o rosto imediatamente.
Você não está brilhando. Você está com a pele
oleosa. Isso porque na gravidez os níveis hormonais sobem tanto que parece que você voltou aos
quinze anos, tornando o seu cabelo e pele extremamente oleosos.
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Marcelo Gondim
Ginecologista e Obstetra
4: Cuidado com os carboidratos. Algumas mulheres usam a gravidez como desculpa para comer
todos os alimentos que, em outros tempos, não
se permitiriam comer. Essas grávidas são aquelas
que ganham bem mais peso que o recomendado.
5: Compre uma lanterna para ir ao banheiro . Durante o primeiro e o terceiro trimestres, você irá
passar mais tempo fazendo xixi no meio da noite
do que possa imaginar. Dessa forma, você evita
de pisar no cachorro ou em qualquer um de seus
brinquedos. Como também, não acorda o seu
marido no meio da noite. Mas se for necessário,
por favor, não exite de acordá-lo
6: Saia bastante! Seja lá o que for que irá ajudá-la a relaxar, relaxe. Viajar com o seu parceiro,
seus amigos ou mesmo sozinha. Se permita e se
divirta!
7: Evite o álcool, o cigarro ou qualquer outra droga ilícita.
8: A constipação intestinal (prisão de ventre) e as
dores lombares são bastante comuns. Uma dieta
equilibrada e atividade física regularmente ajudam muito. Beba muita água.
9: Gerar uma vida é um evento muito peculiar que
envolve uma carga emocional intensa. Por isso é
importante discutir os seus medos e suas angústias previamente com o seu médico e sua família.
10: Visite o seu médico regularmente.
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CONSULTORIA DE imagem
O que
vestir
na gravidez?
Para as grávidas com dúvidas
sobre o que vestir nessa fase
tão linda, aqui vão algumas
dicas e conselhos que podem e
devem ser levadas em conta
Juliana Brito
Consultora de Imagem
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imagem
Comprar ou não comprar?
1. Antes de comprar o que quer que seja, analise bem o seu guarda-roupa e veja o que tem nele
e o que pode ser adaptado, para ser usado neste
nova fase da sua vida. Existem, porém, peças às
quais é quase impossível fugir, no que diz respeito
à compra: calças e roupas interiores (roupas íntimas) específicas para gravidez.
2. Equacione pedir emprestado peças à amigas ou
familiares que tenham sido mães há pouco tem.
Calças jeans, por exemplo, que não tenham sido
muito usadas podem ser uma boa solução para
você se, claro, usar o mesmo tamanho.
Que cores e padrões apostar?
1. No que diz respeito à cor, de uma maneira geral,
as cores mais escuras tendem a ser mais elegantes. Mas isto não significa que não possa usar cores claras. Se o fizer, certifique-se que o tecido é
suficientemente grosso para não se tornar transparente.
confortáveis e tornam a barriga da grávida elegante, não a evidenciando muito.
5. Se você gosta de leggings, conjugue-as com botins ou batas altas com algum volume no cano, de
modo a dar uma imagem de proporção à perna e
não ficar estranho em comparação com o volume
da barriga.
6. Como vai sentir mais calor do que o habitual,
tenha especial atenção aos materiais que compõem as peças escolhidas. Prefira fibras naturais,
como o algodão e realmente confortáveis ao toque, afastando tudo o que tenha poliésteres, por
exemplo.
Os melhores acessórios e sapatos?
1. Use colares compridos e simples e lenços soltos, para dar ao look uma sensação de maior
comprimento, o que a fará parecer mais alta e
magra. Ainda no campo dos acessórios, pode e
deve-se usar peças marcantes, desde pendentes
à pulseiras.
Quais as melhores peças?
2. No que diz respeito ao calçado, conforto com
estilo devem ser a palavra de ordem. As sapatilhas são, por exemplo, boas companheiras, pois
não apertam os pés e são confortáveis. Se você é
daquelas mulheres que andam sempre de saltos,
experimente os modelos compensados, que lhe
darão altura, sem retirar suporte e conforto.
1. Deve-se dar prioridade ao uso de camisas e
t-shirts de algodão com um pouco de elastano.
São confortáveis e evidenciam a barriga da gestante, de forma elegante.
Acima de tudo, desfrute muito bem deste momento único e não descuide dos cuidados de beleza:
uma mamãe bonita é antes de tudo uma mulher
saudável.
2. Se você gosta de prints, aposte sempre em estampas pequenas. Se a peça for justa, o estampado tende a “crescer”, quando o material é esticado. Se o print for grande, ficará ainda maior, e o
efeito visual final não é tão bonito.
2. Aposte em casacos estruturados, cintados e
com os ombros definidos, que dêem forma ao seu
corpo. Aproveite os casacos que já tem, e use-os
abertos (ao usar casacos abertos, com uma cor
contrastante por baixo, o mesmo cria uma linha
na vertical no look que lhe dará a sensação de ser
mais fina). Casacos longos ou de tamanho médio,
sem lapelas e sem botões são igualmente uma
ótima aposta.
3. Opte por decotes em V, para dar mais “comprimento” ao visual, tornando-a mais elegante.
Evite golas subidas ou muito chegadas.
4. Vestidos e tops de corte império são bastante
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nutrição | receita de saúde
Sopa de batata-doce
e lentilha
Bruna Navarro
Nutricionista
Ingredientes
Informações Nutricionais
01 colher (sopa) de azeite extravirgem;
01 porção: 03 CONCHAS (300 ml)
01 ½ dente de alho amassado;
Valor energético
01 cebola pequena ralada;
Carboidratos
54,7g
02 xícaras (chá) de batata-doce em cubos;
Proteínas
11,3g
01 abobrinha em cubos;
Gorduras totais
7,2g
Gorduras saturadas
1,15g
GORDURA monoinsaturada
4,6g
Gordura Poliinsaturada
1,2g
03 xícaras (chá) de lentilha cozida;
01 xícara (chá) de salsa picada;
Sal e cúrcuma a gosto;
Água fervente;
01 xícara (chá) de agrião picado;
329kg/cal
Gorduras trans
0g
Fibra alimentar
10g
Sódio
67mg
01 colher (chá) de castanha-do-pará picada.
Modo de Preparo
Em uma panela funda, aqueça o azeite e refogue o
alho, a cebola, a batata-doce e a abobrinha. Adicione água fervente até cobrir os legumes e, assim que eles estiverem al dente, retire-os do fogo
e deixe amornar. Bata no liquidificador e volte
para a panela. Coloque a lentilha, a salsa, sal e
cúrcuma. Depois deixe aquecer e sirva. Acrescente o agrião e polvilhe com a castanha.
lo de gorduras. Rica em proteínas vegetais, ferro,
fibras, vitamina A e C, betacaroteno e manganês.
Tem propriedades anti-inflamatórias, ajudando
na prevenção de doenças, como a artrite reumatoide. Ajuda no funcionamento do intestino e no
controle da glicemia.
RENDE: ATÉ 03 PORÇÕES
BENEFÍCIOS
Sopa rica em carboidrato de baixo índice glicêmico. Ou seja, libera glicose de forma gradual na
corrente sanguínea, reduzindo a fome e o acúmu26
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receita de saúde | nutrição
Bolinho de
Chocolate Fit
Ticyana Falcão
Nutricionista
Ingredientes
Informações Nutricionais
01 ovo;
01 porção: receita individual
01 colher de sopa de farelo de aveia;
01 colher de sopa de farinha de coco;
01 colher de sopa de cacau (fica muito bom com
Choco Kids da Essential);
02 colheres de sobremesa de adoçante natural
culinário da Essential;
01 colher de sobremesa de óleo de coco;
01 colher de café de fermento químico.
Modo de Preparo
Bata todos os ingredientes e adicione por último
e aos poucos, o fermento químico. Depois leve ao
micro-ondas por 01 min.
Derreta o chocolate 70% cacau e adicione como
cobertura no bolo.
Benefícios
É uma receita zero açúcar. Os adoçantes utilizados são 100% naturais, não possuindo nenhuma
contraindicação (gestantes e crianças podem
consumir). Além disso, é rica em proteína e gordura, não priorizando apenas os carboidratos
como na maioria das receitas doces, favorecendo
um equilíbrio entre os macronutrientes. A gordura saturada que compõe essa receita é na grande
maioria proveniente do óleo de coco, que possui
um tipo de gordura saturada diferente (triglicerevista furlani | www.clinicafurlani.com.br
Valor energético
395,16kg/cal
Carboidratos
22,62g
Proteínas
11,46g
Gorduras totais
28,76g
Gorduras saturadas
17,29g
Gorduras trans
0g
Fibra alimentar
8,6g
Sódio
63,3mg
rídeos - TCM - de cadeia média), com inúmeras
propriedades funcionais (antiviral, antifúgica,
antibacteriana, promove saciedade, promove
energia de rápida liberação, termogênico natural
e imunomodulador). Além disso, a fonte de gordura unida a fonte de fibra dessa receita otimiza
um bom funcionamento intestinal e a saciedade.
O achocolatado utilizado e o chocolate são compostos de cacau puro e adoçantes 100% naturais, fornecendo um bom aporte de antioxidantes e nutrientes. Sem falar no valor do farelo de
aveia como protetor de doenças cardiovasculares.
Aproveite esta receita saudável quando estiver
com vontade de consumir doces.
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Ano 1 • 2ª Edição • outubro 2015