BALANÇO 2011 Administração da Funcorsan Diretoria Executiva Rui Porto Rodrigues – Diretor Superintendente Carlos Tarci Jacques Piegas – Diretor Financeiro e Administrativo Gilmar Antônio Arnt – Diretor de Seguridade Conselho Fiscal Mauro Dalberon Canabarro e Silva – Presidente Eduardo Barbosa Carvalho – Titular Alberto Domingos Pagliarini – Titular Celso Roberto Jacobsen Grando – Titular Ruy Ferreira Jobim – Suplente Helena Hahn Raupp – Suplente Basílio Assumpção Farias – Suplente Jurandir Machado Laidens– Suplente Conselho Deliberativo Fabiano Laroca Altamiranda – Presidente Ronaldo Souza da Silva – Titular David Edison Borges Maciel Barros – Titular Leandro Alves de Almeida – Titular Paulo Roberto Monschau Berta – Titular Carlos Augusto Gonçalves Leite– Titular Armando Luis Rezende Júnior – Suplente João Batista Steigleder – Suplente Ivan Ediênio de Andrade – Suplente Luís Fernando Pruciano – Suplente Odir Alves da Silva – Suplente Elias Pacheco Neto – Suplente BALANÇO 2011 – FUNCORSAN BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO I – BALANÇO PATRIMONIAL Em R$ mil EXERCÍCIO EXERCÍCIO 2010* 2011 ATIVO 33 985 839.514 125.400 394 713.720 305.270 299.666 70.459 38.325 756.641 125.325 208 631.108 231.846 299.371 64.503 35.388 PERMANENTE 413 477 Imobilizado 413 477 DISPONÍVEL REALIZÁVEL GESTÃO PREVIDENCIAL(nota 3) GESTÃO ADMINISTRATIVA INVESTIMENTOS(nota 4) Títulos Públicos Fundos de Investimentos Investimentos Imobiliários(nota 5) Empréstimos(nota 6) PASSIVO EXIGÍVEL OPERACIONAL Gestão Previdencial Gestão Administrativa Investimentos EXIGÍVEL CONTINGENCIAL(nota 10) Gestão Previdencial Investimentos PATRIMÔNIO SOCIAL Patr. de Cob. do Plano(nota 8) Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Benefícios a Conceder (-) Provisões Matemáticas a Constituir Equilíbrio Técnico Resultados Realizados Superávit Técnico Acumulado TOTAL DO ATIVO 839.960 758.103 Fundos Fundos Administrativos Fundos dos Investimentos TOTAL DO PASSIVO EXERCÍCIO 2011 EXERCÍCIO 2010* 2.160 1.061 491 608 8.960 7.060 1.900 828.840 821.163 795.687 608.235 232.810 1.937 835 519 583 5.620 5.620 750.546 744.010 730.820 562.909 210.433 (45.358) (42.521) 25.476 25.476 13.190 13.190 25.476 13.190 7.677 7.170 507 839.960 6.536 6.199 337 758.103 *Exercício 2010 ajustado à Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e Instrução MPS/Previc nº 5, de 8 de setembro de 2011. As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. II – DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL Em R$ mil DESCRIÇÃO A) PATRIMÔNIO SOCIAL - Início do Exercício 1. Adições (+) Contribuições Previdenciais (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial (+) Receitas Administrativas (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa (+) Constituição de Fundos de Investimento 2. Destinações (-) Benefícios (-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (-) Despesas Administrativas (-) Reversão de Fundos de Investimento 3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) (+/-) Provisões Matemáticas (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (+/-) Fundos Administrativos (+/-) Fundos dos Investimentos B) PATRIMÔNIO SOCIAL - Final do Exercício (A+3) EXERCÍCIO 2011 750.546 159.127 86.712 64.564 7.019 662 170 (80.833) (72.709) (1.414) (6.710) 78.294 64.867 12.286 971 170 828.840 EXERCÍCIO 2010* 682.055 143.845 77.886 58.967 6.388 604 (75.354) (66.522) (2.190) (6.607) (35) 68.491 65.156 2.985 385 (35) 750.546 VARIAÇÃO % 10,04% 10,62% 11,33% 9,49% 9,88% 9,60% 7,27% 9,30% -35,43% 1,56% 14,31% -0,44% 311,59% 152,21% -585,71% 10,43% *Exercício 2010 ajustado à Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011. As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. Funcorsan - Balanço 2011 3 III – DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS EXERCÍCIO 2011 DESCRIÇÃO A) ATIVO LÍQUIDO - Início do Exercício 1. Adições (+) Contribuições (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 2. Destinações (-) Benefícios (-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (-) Custeio Administrativo 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) (+/-) Provisões Matemáticas (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício B) ATIVO LÍQUIDO - Final do Exercício (A+3) C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS (+/-) Fundo Administrativo (+/-) Fundo dos Investimentos EXERCÍCIO 2010 744.010 155.571 91.007 64.564 675.869 140.483 81.516 58.967 (78.418) (72.710) (1.414) (4.294) (72.343) (66.522) (2.191) (3.630) 77.153 64.867 12.286 68.141 65.156 2.985 821.163 7.677 7.170 507 744.010 6.536 6.199 337 Em R$ mil VARIAÇÃO % 10,08% 10,74% 11,64% 9,49% 8,40% 9,30% -35,46% 18,29% 13,23% -0,44% 311,59% 10,37% 17,46% 15,66% 50,45% As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. IV – DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIO DESCRIÇÃO 1. ATIVOS Disponível Recebível Investimento Títulos Públicos Fundos de Investimento Investimentos Imobiliários Empréstimos 2. OBRIGAÇÕES Operacional Contingencial 3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS Fundos Administrativos Fundos dos Investimentos 5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3) Provisões Matemáticas Superávit/Déficit Técnico EXERCÍCIO 2011 839.469 19 132.569 706.881 305.270 292.826 70.459 38.326 10.629 1.669 8.960 7.677 7.170 507 821.163 795.687 25.476 Em R$ mil EXERCÍCIO 2010 VARIAÇÃO % 757.584 477 131.523 625.584 231.846 293.847 64.503 35.388 7.038 1.418 5.620 6.536 6.199 337 744.010 730.820 13.190 10,81% -96,02% 0,80% 13,00% 31,67% -0,35% 9,23% 8,30% 51,02% 17,70% 59,43% 17,46% 15,66% 50,45% 10,37% 8,88% 93,15% As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. V e VI – DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (CONSOLIDADO) DESCRIÇÃO A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 1. Custeio da Gestão Administrativa 1.1. Receitas Custeio Administrativo da Gestão Previdencial Custeio Administrativo dos Investimentos Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 4 Funcorsan - Balanço 2011 EXERCÍCIO 2011 6.199 7.681 7.681 4.296 2.496 225 EXERCÍCIO 2010 5.814 6.992 6.992 3.632 2.453 290 Em R$ mil VARIAÇÃO % 6,62% 9,85% 9,85% 18,28% 1,75% -22,41% Resultado Positivo dos Investimentos Outras Receitas 2.Despesas Administrativas 2.1. Administração Previdencial Pessoal e Encargos Treinamentos/Congressos e Seminários Viagens e Estadias Serviços de Terceiros Despesas Gerais Depreciações e Amortizações 2.2. Administração dos Investimentos Pessoal e Encargos Treinamentos/Congressos e Seminários Viagens e Estadias Serviços de Terceiros Despesas Gerais Depreciações e Amortizações 4. Sobra/insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A+5) 662 2 6.710 3.989 2.457 24 50 643 741 74 2.721 1.667 16 36 576 376 50 971 971 7.170 603 13 6.607 3.942 2.504 48 71 581 678 61 2.665 1.621 31 46 489 439 39 385 385 6.199 VII – DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS DO PLANO DE BENEFÍCIOS DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2011 EXERCÍCIO 2010 9,78% -84,62% 1,56% 1,19% - 1,88% -50,00% -29,58% 10,67% 9,29% 21,31% 2,10% 2,84% -48,39% -21,74% 17,79% -14,35% 28,21% 152,21% 152,21% 15,66% Em R$ mil VARIAÇÃO % PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO (1+2) 821.163 744.010 10,37% 1. Provisões Matemáticas 795.687 730.820 8,88% 1.1. Benefícios Concedidos 608.235 562.909 8,05% Benefício Definido 608.235 562.909 8,05% 1.2. Benefício a Conceder 232.810 210.433 10,63% Benefício Definido 232.810 210.433 10,63% 1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (45.358) (42.521) 6,67% (+/-) Por ajustes das Contribuições Extraordinárias (45.358) (42.521) 6,67% (+/-) Patrocinador(es) (45.358) (42.521) 6,67% 2. Equilibrio Técnico 25.476 13.190 93,15% 2.1. Resultados Realizados 25.476 13.190 93,15% Superávit Técnico Acumulado 25.476 13.190 93,15% Reserva de Contingência 25.476 13.190 93,15% FUNDAÇÃO CORSAN – DOS FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO – CORSAN NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO 2011 E DE 2010 1. A FUNDAÇÃO CORSAN E SUAS ATIVIDADES 1.1) Estrutura jurídica e objetivos – A Fundação Corsan fundamenta-se como uma sociedade civil sem fins lucrativos com caracterização jurídica de entidade fechada de previdência complementar, constituída sob a forma de fundação pela Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan. Estatutariamente seus objetivos consistem em: Instituir e operar plano de benefícios de natureza previdenciária a ser oferecido à totalidade dos participantes da instituição e seus respectivos grupos familiares; Promover o bem-estar social dos participantes e assistidos. Para seu funcionamento deve observar às disposições estabelecidas nas Leis Complementares 108 e 109, de 29 de maio de 2001, bem como outros diplomas normativos expedidos pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, autarquia de natureza especial com autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social (MPS), criada pela Lei 12.154, de 23 de dezembro de 2009 – a qual atua como entidade de fiscalização e de supervisão das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Funcorsan - Balanço 2011 5 1.2) Fontes de recursos – Para a consecução dos seus objetivos, a Fundação Corsan obtém recursos decorrentes de: Contribuição de participantes ativos e assistidos; Contribuição mensal das patrocinadoras, principalmente da Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan, mediante o recolhimento de percentuais de suas folhas de remuneração; Receitas de aplicações do patrimônio. 1.3) Destinação dos recursos – Os benefícios são calculados com base no Regulamento do Plano de Benefícios elaborado por atuários independentes que assinam as respectivas Notas Técnicas Atuariais e são responsáveis pelos cálculos e estudos atuariais, perante a massa de participantes, os órgãos públicos e a própria Fundação Corsan. O Plano de Benefícios congrega 7.593 (7.549 em 2010) participantes ativos e assistidos, dos quais 2.849 (2.808 em 2010) com benefícios já concedidos. 2. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS 2.1) Apresentação – A forma de apresentação das Demonstrações Contábeis e as normas para registro das operações da Fundação Corsan são determinadas pela Resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, revogada pela Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, e disciplinada pela Instrução Normativa - IN nº 34, de 24 de setembro de 2009, alterada pela Instrução MPS/Previc nº 5, de 08 de setembro de 2011. Para realização comparativa das demonstrações dos dois exercícios foi realizada a adequação dos demonstrativos de 2010 de acordo com a nova Resolução nº 8, de 31 de outubro de 2011. I - Balanço Patrimonial: Os principais valores ativos e passivos estão demonstrados como segue: a) Ativo disponível: apresentado pelos valores de realização. Destina-se ao cumprimento de obrigações a curto prazo; b) Ativo realizável - Composto pelas seguintes Gestões: Permanente Instalações Móveis e Utensílios Máquinas e Equipamentos Computadores e Periféricos Software Total Imobilizado Gestões Previdencial e Administrativa: composta pelas contribuições do mês, pelas cobranças relativas ao artigo 43 do regulamento e pelos contratos junto a Patrocinadora Corsan. Apresentados pelos valores de realização, incluindo, quando for o caso, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, diminuídos de provisão para perdas. Em 2011 foi realizada a transferência dos depósitos judiciais referente às Contingências Previdenciais do Exigível Contingencial Previdencial para o Realizável Gestão Previdencial, conforme determina a Instrução MPS/Previc nº 5, de 8 de setembro de 2011. Para realizar a comparabilidade entre os exercícios foi realizado o ajuste também nos demonstrativos de 2010. Investimentos: composta pelas seguintes modalidades de investimentos: - Títulos Públicos: Títulos Públicos Federais de Longo Prazo, atualizados pela Curva do Papel até o vencimento. - Fundos de Investimentos: demonstrados pelo seu valor de mercado, diminuído de provisão para perdas conhecidas. - Investimentos imobiliários: avaliados pelo custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e depreciados pelo método linear à taxa de 2% (dois por cento) ao ano, exceto para terrenos, e ajustados por reavaliações procedidas. Integram ainda os “Investimentos Imobiliários”, em conformidade com a legislação específica, os créditos decorrentes de vendas a prazo de imóveis da Fundação Corsan, registrados pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidas e diminuídos das provisões para perdas na realização até o valor de mercado para imóveis em discussão judicial e pelos valores em inadimplência para os créditos que não se encontram em discussão judicial. - Operações com participantes: registrados pelo valor principal acrescido dos encargos contratuais incorridos até a data do encerramento das demonstrações contábeis, e líquidos de provisão para fazer frente a possíveis perdas na realização dos créditos que se encontram na justiça. c) Ativo permanente O saldo inicial está atualizado monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e diminuído de depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais apresentadas a seguir: Em R$ mil Taxa Anual Depreciação Saldo Inicial Aquisições Custo Corrigido Depreciação Acumulada Saldo Final 2011 Saldo Final 2010 10% 10% 10% 105 152 118 372 633 1.380 4 23 8 22 57 105 156 141 380 655 1.437 67 104 64 311 478 1.024 38 52 77 69 177 413 47 59 66 92 213 477 20% 20% d) Passivo exigível operacional - Representa as obrigações incorridas e contratadas, assim como as provisões para cobertura de riscos. e) Exigível Contingencial - Representa as provisões com reclamatórias de participantes junto a Patrocinadora Corsan correspondentes aos depósitos e bloqueios judiciais impetrados pela justiça. A administração da entidade realiza cobranças junto a Patrocinadora Corsan 6 Funcorsan - Balanço 2011 conforme artigo 43 do regulamento do plano sempre que ocorre o desfecho dos processos em discussão judicial. f) Patrimônio de Cobertura do Plano - Constituído com base em nota técnica atuarial, incluindo benefícios concedidos e a conceder e o equilíbrio técnico, com base no Plano de Benefício da entidade. g) Fundos - Registram os resultados acumulados obtidos pela entidade nos fundos administrativo s e de Em R$ mil investimentos. II - Demonstração da Mutação do Patrimônio Social: Esse demonstrativo é apresentado de acordo com a Resolução nº 8, de 31 de outubro de 2011, a qual alterou a Resolução nº 28, de 26 de janeiro de 2009, além de alterar a nomenclatura do demonstrativo de Mutação do Ativo Líquido para Mutação do Patrimônio Social, também incluiu as contas de destinação do fundo de investimento e do fundo administrativo. Esse demonstrativo apresenta as adições e destinações consolidadas do Plano de Gestão Administrativo e do Plano de Benefícios. Na apresentação das Adições e Destinações está adotada o regime de competência para as receitas e para as despesas administrativas e previdenciais efetivamente auferidas ou incorridas. Seguindo a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, realizamos a transferência no exercício de 2011 dos depósitos judiciais referente aos processos previdenciais para conta do realizável, Gestão Previdencial, no Ativo. Com essa reclassificação, para que ocorra a comparabilidade dos exercícios, realizamos também em 2010 a transferência desses depósitos para o mesmo grupo. III - Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios: Esse demonstrativo apresenta a Mutação do Plano de Benefício da Fundação Corsan, sem a participação do Plano de Gestão Administrativa – PGA. O Ativo Líquido apresentado no início e no final do exercício representa o valor do Patrimônio de Cobertura do Plano apresentado no Balanço. IV - Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios: Esse demonstrativo apresenta a destinação do Patrimônio Social no Ativo, demonstrando a composição do Ativo Líquido após o abatimento das obrigações. V e VI - Demonstração do Plano de Gestão Administrativa: Conforme Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, o Demonstrativo do Plano de Gestão Administrativa – PGA apresenta, através das contas de resultado, toda a movimentação da Gestão Administrativa da Entidade. Nele verificam-se as origens dos recursos e a composição dos Gastos Administrativos, demonstrando a sobra ou insuficiência do mesmo. VII - Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios: Apresenta o Patrimônio de Cobertura do Plano na composição Atuarial, de acordo com o DA (Demonstrativo Atuarial) emitido pelo Atuário responsável conforme descrito na nota 8.2. 3.REALIZÁVEL – GESTÃO PREVIDENCIAL Pode ser demonstrado da seguinte forma: ATIVO REALIZÁVEL GESTÃO PREVIDENCIAL Contribuições do mês Contribuições em atraso Contribuições sobre 13º salário Contribuições contratadas com Patrocinadoras Outros Realizáveis Depósitos Judiciais 2011 2010* 125.400 7.501 2 37 111.460 6.400 125.325 4.189 2 19 116.147 1 4.967 * Exercício 2010 ajustado à Resolução CNPC nº 8, de 31/10/2011 e Instrução MPS/PREVIC nº 5, de 08/09/2011 Conforme Instrução nº 5, de 8 de setembro de 2011, os depósitos judiciais foram transferidos para o Ativo. A Fundação Corsan, possuidora de depósitos judiciais referentes às contingências previdenciais, realizou a transferência em setembro de 2011 em cumprimento a legislação. Executamos a transferência também no exercício de 2010 para poder realizar a comparação dos mesmos. A composição dos saldos dos contratos é a que segue: Em R$ mil TAXA DE CONTRATOS FINANCEIROS JUROS ANUAL 2011 2010 A) Instrumento particular de cobertura da ampliação do Plano de Benefícios 6% 13.694 14.765 B) Instrumento particular de novação de dívida 12% - 1.468 C) Instrumento particular de 6% 97.766 99.914 contratação da Reserva a Amortizar TOTAL DE CONTRATOS FINANCEIRO 111.460 116.147 Reajuste CONTRATO ATUARIAL 2010 2011 D) Instrumento particular de cobertura da ampliação (*1) 45.358 42.521 do Plano de Benefícios 45.358 42.521 TOTAL DE CONTRATOS ATUARIAL (*1) Reavaliado em 31/12/2010 conforme DRAA e 31/12/2011 conforme DA As contribuições contratadas com patrocinadora CORSAN, que estão sendo regularmente adimplidas, são a seguir compostas: a) Instrumento Particular de Cobertura da Ampliação do Plano de Benefícios: Contempla as contribuições a receber junto à Patrocinadora Corsan para ampliação do plano de benefícios, conforme Instrumento particular firmado em 30 de novembro de 1998. A quitação está sendo efetuada em 232 parcelas mensais, desde 30 de dezembro de 1998. b) Instrumento Particular de Novação de Dívida: Firmado em 6 de abril de 2001, considera a repactuação de dois contratos de confissão de dívida, datados em 29 de agosto de 1996 e 15 de março de 2000. A quitação foi realizada em 31 de janeiro de 2011. c) Instrumento Particular de Contratação da Reserva a Amortizar: Firmado em 28 de dezembro de 2001, contempla o valor equivalente à Reserva a Amortizar de responsabilidade da Patrocinadora Corsan referente ao tempo de serviço passado daqueles empregados que aderiram inicialmente ao plano de benefícios da Fundação Corsan, sendo o valor contratado aquele registrado pela Funcorsan - Balanço 2011 7 entidade em 31 de dezembro de 2001. A quitação está sendo efetuada em 228 prestações mensais, desde 5 de janeiro de 2002. d) Financiamento da Cobertura Suplementar do Plano de Benefício Definido n° 001 da Fundação Corsan: Corresponde à necessidade de cobertura da parcela da Reserva de Benefícios Concedidos relativa à Cobertura Suplementar, a ser pago com base no correspondente Regulamento do Plano de Benefício Definido da Fundação Corsan. A quitação será efetuada pelo prazo avaliado de 156 meses (13 anos). Esse contrato foi transferido para a Conta “Provisões Matemáticas a Constituir” atendendo a Instrução Normativa MPS/SPC nº 34. Os juros são calculados pela “Tabela Price” e o saldo devedor é atualizado pela variação média de diversos índices de preços (Índice Geral de Preços e Mercado – IGP-M, Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna – IGP – DI, Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e Índice de Preços ao Consumidor – IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE), exceto quanto ao instrumento particular de cobertura da ampliação do plano de benefícios, atualizado pela variação do INPC. Em garantia, para o cumprimento de todas as obrigações contratuais da Patrocinadora, foram oferecidos por essa os créditos decorrentes da cobrança das contas de água e esgoto e demais taxas de sua competência, em caução, com a interveniência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. – Banrisul. Adicionalmente, no caso da Novação de Dívida, do Contrato da Reserva a Amortizar firmados em 2001, e a Contratação do Financiamento do acréscimo do Valor da Reserva de Benefícios Concedidos decorrente da Cobertura Suplementar do Plano de Benefício Definido – BD n° 001, o recebimento das prestações está sendo efetuado, mediante autorização da Patrocinadora Corsan, pelo próprio Banrisul. A eventual ausência de fundos na conta corrente da Patrocinadora Corsan implicará no vencimento antecipado das demais parcelas, podendo a Fundação Corsan executar a totalidade da dívida, na medida em que o referido instrumento tem força de título executivo extrajudicial. 4. REALIZÁVEL – APLICAÇÕES DE INVESTIMENTOS A distribuição dos investimentos é a seguinte: Em R$ mil 2011 2010 TÍTULOS PÚBLICOS 305.270 231.846 Títulos de responsabilidade do Governo Federal 305.270 231.846 305.270 231.846 - - 2.862 2.862 Notas do Tesouro Nacional COMPANHIAS FECHADAS Debêntures não conversíveis (-) Provisão para perdas (2.862) (2.862) FUNDOS DE INVESTIMENTOS 299.666 299.371 Renda Fixa 135.984 116.596 Ações 76.491 99.817 Multimercado 83.559 80.302 Empresas emergentes 3.632 2.656 - - Bolsa de Mercadoria e Futuros 2.276 2.276 (-) Provisão para perdas (2.276) (2.276) INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO 70.459 64.503 Terrenos 2.538 1.558 - 4.655 1.497 1.222 782 477 45.373 36.665 DERIVATIVOS Imóveis em construção Aluguéis e renda uso próprio Aluguéis e renda locadas a patrocinador Aluguéis e renda locadas a terceiros Rendas de participações 290 204 Direitos em alienações de investimentos 31.055 27.945 (-) Provisão para perdas imóveis alienados (11.076) (8.223) EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES 38.325 35.388 Empréstimos a participantes 39.178 36.053 (853) (665) 713.720 631.108 (-) Provisão perdas de empréstimos a participantes TOTAL DE INVESTIMENTOS 8 Funcorsan - Balanço 2011 a) Debêntures Não Conversíveis – O processo envolvendo as empresas SDV e DHB encontra-se tramitando junto ao Supremo Tribunal de Justiça - STJ, aguardando julgamento. O prognóstico da ação é favorável a Funcorsan, muito embora neste momento não se possa dar certeza quanto ao êxito da recuperação dos valores envolvidos, o que vai depender da liquidez das devedoras no futuro. Trata-se da aquisição de 800 debêntures emitidas pela SDV – Administradora de Shopping Center S/A, com garantia da DHB – Indústria e Comércio S/A, o qual desde 1991, com o descumprimento dos resgates, foi realizado o provisionamento para perdas em 100% do Ativo. b) Derivativos – O referido Ativo refere-se ao processo de execução da Nota Promissória no valor de R$ 2.276 mil contra Confidellity, os quais foram opostos embargos à execução por parte da Massa Falida, ocasionando o provisionamento em 100%. O processo já se encontra em fase final. Os embargos à execução opostos pelas partes contrárias já foram julgados improcedentes, favoráveis à Fundação Corsan. As executadas interpuseram recurso de apelação em dezembro de 2010. Aguarda julgamento. A perícia e o parecer do Ministério Público também estão favoráveis à Fundação Corsan. Os investimentos em Fundos de renda fixa e de renda variável são escriturados pelo seu valor de mercado, considerando a expectativa de negociação antes do seu vencimento, à exceção dos títulos públicos federais, que estão alocados em carteira própria em acordo com a Resolução nº 4, de 30 de janeiro de 2002, que estão avaliados pela curva do papel, pressupondo a manutenção em carteira até o vencimento final dos títulos. A manutenção destes títulos até o vencimento está consubstanciada na capacidade financeira da Fundação Corsan de cumprir seus compromissos financeiros sem dispor dos referidos valores até a data de vencimento dos papéis. Em R$ mil Modalidade Mercado 2011 1 - RENDA FIXA 527.560 a) Títulos de Responsabilidade do Governo Federal - NTN Mercado 2010 414.455 305.270 231.846 305.270 231.846 305.270 231.846 305.270 222.290 231.846 182.609 222.290 182.609 14.695 14.045 33.067 32.865 650 3.811 3.811 202 8.372 4.849 3.523 203.692 141.140 - 62.898 130.903 7.050 27.978 Notas Tesouro Nacional - NTN - C 4.766 4.501 Notas Tesouro Nacional - NTN - B 14.485 8.151 Debêntures 10.769 14.241 18.129 3.816 1.133 2.554 20.345 92 13.111 31 73.744 73.744 114.105 114.105 53.853 19.891 79.608 34.497 3.632 3.632 2.657 2.657 3.632 604.936 2.657 531.217 Notas do Tesouro Nacional Acima de 90 dias Notas Tesouro Nacional - NTN - B b) Aplicações em instituições financeiras Fundos de Investimento Sem prazo Operações Compromissadas - Adelic Fundo de Investimentos - Aberto De 31 a 90 dias Letras Financeiras do Tesouro Nacional - LFT CDB - Certificado de Depósito Bancário Acima de 90 dias Letras Financeiras do Tesouro Nacional - LFT Letras do Tesouro Nacional - LFT Letras Tesouro Nacional - LTN Letras Financeiras DPGE CDB - Certificado de Depósito Bancário Contas a Pagar / Receber / Tesouraria 2. RENDA VARIÁVEL: a) Mercado à Vista Fundos de Investimento abertos Ações 3. INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS a) Fundos de Investimento Fundos de Investimentos em Empresas Emergentes TOTAL DOS INVESTIMENTOS Funcorsan - Balanço 2011 9 5. INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS Os investimentos em imóveis estão apresentados na nota 4. Destacamos a seguir a descrição da sua estrutura. 5.1) Terrenos – O valor constante refere-se à retomada judicial de três terrenos situados a Rua Francisco Petuco, ocorrido em dezembro de 2008 e finalizado o contrato alienado em julho de 1998. Os terrenos se encontram na justiça, aguardando a sentença de posse definitiva de um deles. O mandado de reintegração de posse se encontra com o Sr. Oficial de Justiça desde 23 de novembro de 2010. A Fundação Corsan possui neste momento a expectativa de direito em anular o ato judicial que declarou a fraude à execução, e a subsequente arrematação, ou ainda, obter indenização pela alienação judicial do imóvel que era de sua propriedade. 5.2) Imóveis em Construção – Em novembro de 2011 houve a venda do imóvel em construção do Residencial Jardim Europa, o qual desde 2009 era de propriedade da Fundação Corsan, proveniente da retomada do empreendimento através do processo judicial. A venda do empreendimento em construção foi realizada para empresa Construtora e Incorporadora Noveletto Roncato LTDA, juntamente com os apartamentos concluídos, transferidos para a Alienação de Imóveis. 5.3) Aluguéis e Renda de Uso próprio – Correspondem aos investimentos em imóveis destinados para uso próprio. Os saldos representam os valores de mercado dos imóveis, atualizados através de reavaliações periódicas. Esses imóveis são rentabilizados através de aluguel pelo Plano de Gestão Administrativo - PGA, conforme orientações da legislação aplicável em vigor. 5.4) Aluguéis e Renda para Locados a Patrocinadora e Terceiros – Correspondem aos investimentos em imóveis destinados à locação para Patrocinadora e Terceiros. Os saldos representam os valores de mercado dos imóveis, conforme reavaliações realizadas periodicamente, consoante normas aplicáveis ou, no caso dos imóveis retomados, quando da efetivação do distrato com os compradores. Em 2011 foi realizada a venda dos apartamentos prontos do empreendimento Jardim Europa juntamente com a parte em construção conforme mencionado no item 5.2 – Imóveis em Construção. 5.5) Reavaliação de Imóveis – Atendendo ao disposto na Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, os imóveis que foram reavaliados em 2011 resultaram uma valorização de R$ 12.992 mil e, em 2010, uma valorização de R$ 930 mil. As avaliações de 2011 e 2010 foram realizadas pela Engebê – Empresa Brasileira de Engenharia Econômica Ltda. As variações positivas do exercício de 2011 e 2010 foram registradas como resultado no programa de investimentos, conforme detalhado a seguir: 5.6) Direitos em Alienações de Investimentos – Correspondem às parcelas a receber relativas à venda de imóveis. Os contratos possuem prazos e condições variadas. Incidem sobre esses créditos a atualização monetária, conforme os índices de preços, e juros remuneratórios calculados com base em taxas reais anuais. Parte dos imóveis alienados encontra-se em discussão judicial, os quais ocasionam provisões de acordo com a probabilidade de êxito descrita pela assessoria jurídica. A composição da carteira de alienados em 31 de dezembro dos exercícios de 2011 e 2010 é a seguinte: Descrição 2011 2010 Imóveis Alienados Contratos em vigor Contratos em Processo Judicial (-) Provisão 19.979 18.892 12.163 (11.076) 19.721 17.250 10.695 (8.224) A variação no exercício de 2011 da conta Direitos em Alienações de Investimentos foi decorrente da venda do empreendimento Jardim Europa, o qual em 30 de novembro de 2011 foi vendido para a Construtora e Incorporadora Noveletto Roncato LTDA. 6. EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES Os empréstimos a participantes são registrados de acordo com os contratos. Os juros e correções são reconhecidos pela competência. Os valores provisionados referem-se aos contratos que estão em cobrança judicial. 7. LIMITES DE INVESTIMENTOS Os limites de investimentos da entidade são estabelecidos pela Resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Monetário Nacional, que consolida o Regulamento que disciplina a aplicação dos recursos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Com o novo limite para o segmento de imóveis de 8% implantado em janeiro de 2009, a Fundação Corsan teve um desenquadramento involuntário o qual foi sanado em abril de 2010. 8. PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 8.1) Provisões Matemáticas – As provisões matemáticas são constituídas sob bases atuariais de dezembro de 2010 e 2011, apuradas pela empresa Mirador Assessoria Atuarial LTDA, responsável pelo plano atuarial praticado pela entidade e documentadas em DRAA – Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial de 2010 e pelo DA - Demonstrativo Atuarial, de 2011. Exercício 2011 Exercício 2010 Resultado da reavaliação Valor reavaliado Resultado da reavaliação Valor contábil Valor reavaliado Terrenos 1.558 2.538 980 - - - Edificações para uso próprio 1.243 1.497 254 - - - 622 991 369 - - - 33.657 44.960 11.303 14.749 15.679 930 204 290 86 - - - 37.284 50.276 12.992 14.749 15.679 930 Descrição Edificações locadas para a patrocinadora Edificações para renda Participação em Shopping TOTAIS 10 Funcorsan - Balanço 2011 Valor contábil As provisões matemáticas são compostas da seguinte forma: a) Benefícios concedidos Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização – O valor atual dos benefícios a serem pagos pela entidade aos participantes e beneficiários em gozo de benefício de prestação continuada, conforme o Plano de Benefício Definido. Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados: Refere-se a Benefícios de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Especial e Idade. Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados: Refere-se a benefícios cuja concessão é em função de riscos aleatórios como morte e invalidez. b) Benefícios a conceder Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado – Refere-se a Benefícios de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Especial e Idade. Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados: refere-se aos compromissos futuros do Plano com benefícios cuja data de inicio é conhecida (Aposentadorias por Tempo de Contribuição, Idade e Especial) (-) Valor Atual das Contribuições Futuras: o valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem cobertas pelas patrocinadoras e pelos integrantes da geração atual, que ainda não estejam em gozo de benefícios de prestação continuada. c) (-) Provisões Matemáticas a Constituir – Conforme Instrução Normativa MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, no exercício de 2010 os contratos com as patrocinadoras que possuíam cláusulas contratuais de reajuste atuarial, foram transferidos para o Passivo. A Fundação Corsan realizou a transferência do contrato de Financiamento da Cobertura Suplementar do Plano de Benefícios Definido nº 1. Assim, o passivo atuarial, constituído através das provisões matemáticas, é composto da seguinte forma: Em R$ mil Provisões Matemáticas Benefícios concedidos Benefício definido estruturado em regime de capitalização Valor atual dos benefícios futuros programados Valor atual dos benefícios futuros não programados Benefícios a conceder Benefício definido estruturado em regime de capitalização programado Valor atual dos benefícios futuros programados (-) Valor atual das contribuições futuras (-) Provisões matemáticas a constituir 2011 2010 795.687 608.235 730.820 562.909 608.235 562.909 462.686 429.279 145.545 232.810 133.630 210.433 232.810 210.433 624.241 453.045 (242.613) (391.431) (42.521) (45.358) Esses valores estão em acordo com os dados do DRAA – Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial, considerando a Tábua AT-83 conforme resolução CGPC/MPS n° 18 de 2006, para o exercício de 2010. Os dados de 2011 foram realizados conforme instrução Previc/DC nº 9, de 14 de dezembro de 2010, a qual alterou a nomenclatura DRAA para DA - Demonstrativo Atuarial: 8.2) Parecer Atuarial 8.2.1) Estatísticas – A idade média dos participantes ativos é igual a 44,64 anos e o tempo médio de serviço faltante para aposentadoria normal é cerca de 15 anos. Com base na tábua de mortalidade geral AT-83 Male, a expectativa média de vida dos participantes ativos é igual a 36,57 anos. Os 1.432 participantes aposentados sem ser por invalidez apresentam uma expectativa média de vida de 14,96 anos, que ponderada com a expectativa de vida dos 415 aposentados inválidos (20,68 anos considerando a tábua AT49), estabelece uma expectativa de vida para o grupo de assistidos de 16,24 anos. 8.2.2) Hipóteses e Métodos Atuariais – A avaliação atuarial considerou as mesmas hipóteses, regimes financeiros e métodos de financiamento do encerramento do exercício anterior. 8.2.3) Exigível Atuarial, Reservas e Fundos – O resultado líquido das aplicações financeiras ao longo do ano de 2011, apurado pela variação da cota patrimonial do plano, aponta uma rentabilidade de 10,73% no período que, se comparada com a meta atuarial de 12,55% (equivalente a juros reais de 6% ao ano acrescidos de 6,18% correspondentes ao INPC do IBGE, excluídos os índices negativos, acumulados de dezembro/2010 a novembro/2011 por considerar um mês de defasagem na apuração dos índices) demonstra uma rentabilidade real no período 1,82% abaixo da meta atuarial. A composição do Exigível Atuarial, do Resultado e dos Fundos em 31 de dezembro de 2011 é a seguinte (valores em reais): Em R$ EXIGÍVEL ATUARIAL_____________ 795.686.608,69 - Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos....................608.234.769,63 - Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder.....................232.810.367,44 - Provisões Matemáticas a Constituir..................................... (45.358.528,38) EQUILÍBRIO TÉCNICO_____________ 25.476.139,45 - Superávit....................................... 25.476.139,45 FUNDOS________________________ 7.676.387,67 - Administrativo.............................. 7.169.773,81 - Investimentos.................................. 506.613,86 - Previdencial.................................................nulo O Ativo Líquido não integralizado, proveniente de contratos firmados entre a Patrocinadora Corsan e a Fundação Corsan, era de R$ 111.459.529,92 em 31/12/2011, considerando as seguintes aberturas, de acordo com as informações recebidas da área contábil da Entidade: Ampliação Plano Benefícios: Reservas a Amortizar: R$ 13.694.012,19 R$ 97.765.517,73 Observação: Adicionalmente aos 2 contratos informados acima, classificados como Contribuições Contratadas, Funcorsan - Balanço 2011 11 existe o “Contrato Contribuição Suplementar”, de R$ 45.358.528,38, alocado na conta de Provisão Matemática a Constituir. O valor da Provisão Matemática foi reavaliado atuarialmente na posição de 31/12/2011, considerando a característica específica do grupo de participantes. 8.2.4) Plano de Custeio O Plano de Custeio vigente para o exercício de 2012 segue conforme abaixo discriminado: Participantes: Alíquota 1 + Alíquota 2 + Alíquota 3 + Alíquota 4 + Alíquota 5, sendo: Alíquota 1 = percentual sobre o SP, conforme a idade de ingresso do participante no plano, equivalente a 2,44% para idades até 18 anos, acrescendo 0,08% sobre essa taxa para cada idade acima dos 18 anos e até a idade limite dos 47 anos de idade, sendo mantida a taxa de 4,88% para as idades de 48 anos ou mais. Alíquota 2 = 3,25% sobre o SP que ultrapassar a ½ Teto Base da Funcorsan Alíquota 3 = 11,375% sobre o SP que ultrapassar ao Teto Base da Funcorsan Alíquota 4 = percentual (conforme tabela abaixo) sobre o SP que ultrapassar a 3 x Teto Base Funcorsan, conforme a idade do participante em janeiro de 1999. Para os inscritos após janeiro de 1999 será considerada a idade na data da inscrição. Idade Alíquota Até 40 anos 41 anos 42 anos 43 anos 44 anos 45 anos 46 anos 47 anos 2,4050% 3,8838% 5,3463% 6,8088% 8,2713% 9,7338% 11,1963% 12,6588% Idade 48 anos 49 anos 50 anos 51anos 52 anos 53 anos 54 anos 55 anos ou + Alíquota 14,1213% 15,5838% 17,0463% 18,5250% 19,9875% 21,4500% 22,9125% 24,3750% Alíquota 5 = 2,1288% sobre o salário. Assistidos: Alíquota 1 + Alíquota 2, sendo Alíquota 1 o percentual de 10,5625% sobre o valor do benefício inferior a 3 x Teto Base Funcorsan e Alíquota 2 o percentual de 32,50% sobre o benefício que exceder a 3 x Teto Base Funcorsan. Pensionistas: Alíquota Única de 6,5% sobre o valor do benefício de pensão concedido após janeiro/2009. As pensões concedidas antes dessa data não pagam contribuição. Patrocinador: Contribuição paritária à contribuição dos participantes, assistidos e pensionistas. 8.2.5) Conclusões Para fins da avaliação atuarial desse Plano de Benefícios foi utilizado o cadastro de dados individuais fornecido pela Fundação Corsan. Após a análise detalhada desses dados e correções feitas pela Entidade, verificou-se que os mesmos estavam suficientemente completos, não havendo necessidade de qualquer novo ajuste para realização da avaliação atuarial. A avaliação atuarial foi realizada considerando as mesmas hipóteses atuariais, regimes financeiros e métodos de financiamento utilizados no ano anterior. Fato que merece destaque nesta avaliação atuarial refere-se ao ingresso de novos participantes no plano 12 Funcorsan - Balanço 2011 durante o ano de 2011, em um patamar próximo a 5% do total dos participantes ativos. Esta oxigenação na massa dos participantes, tal como ocorrido no exercício anterior, fez com que o déficit financeiro do exercício pudesse ser totalmente absorvido pelos resultados da nova avaliação atuarial, resultando em um superávit técnico no encerramento deste exercício. Cabe salientar que o ingresso de novos participantes é necessário neste tipo de Plano, cujo custo se eleva na medida em que a população coberta tem a idade mais avançada. A situação financeiro-atuarial, em 31/12/2011, apresentou um Superávit Técnico de R$ 25.476.139,45, equivalente a 3,10% do Ativo Líquido de R$ 821.162.748,14. Este superávit deverá ser alocado integralmente como Reserva de Contingência. Face ao exposto, na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial anual regular da Fundação Corsan, informamos que o plano encontra-se financeiramente equilibrado em conformidade com os princípios atuariais aceitos internacionalmente. 9. FONTE DE CUSTEIO a) Custeio administrativo – O percentual para o custeio administrativo é determinado pelo Conselho Deliberativo com acompanhamento pelo Atuário Externo através do Demonstrativo Atuarial para cobertura das despesas administrativas da entidade. De acordo com a Resolução nº 29, de 31 de agosto de 2009, as fontes de custeio estão determinadas no Regulamento do Plano de Gestão Administrativo – PGA. Desde janeiro de 2010, conforme Resolução nº 28, de 26 de janeiro de 2009, toda a escrituração administrativa está separada do Plano de Benefícios. As despesas administrativas registradas no Plano de Gestão Administrativo – PGA estão classificadas em Gestão Previdencial e Investimentos. As despesas comuns às duas Gestões são rateadas mediante critério definido pela atividade de cada Gestão. b) Resultado dos investimentos – Com a obrigatoriedade do Plano de Gestão Administrativo – PGA, a Fundação Corsan realizou política de investimento da administração em separado do Plano de Benefícios. As aplicações do PGA permaneceram em conjunto com as do Plano de Benefícios, tendo o controle de fechamento virtual, onde a distribuição da rentabilidade mensal para os Planos é realizada proporcionalmente ao Patrimônio do mês anterior. 10. CONTINGÊNCIAS a) Passivas – De natureza cível, trabalhista e relacionadas a planos de benefícios. Existem diversos processos trabalhistas e relacionados ao plano de benefícios nos quais a Fundação Corsan é parte no pólo passivo, para os quais os assessores jurídicos classificam como provável. A provisão constituída em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 7.060 mil (em 2010, R$ 5.620 mil). Desde setembro de 2011, os depósitos judiciais referentes essas provisões foram transferidos para o Ativo Realizável conforme determina a Instrução MPS/Previc nº 5, de 8 de setembro de 2011. Existem ainda processos na esfera cível, vinculados a transações imobiliárias, para os quais a Administração da Fundação Corsan não mantém expectativa d e p e r d as adicionais àquelas já reconhecidas através das provisões constituídas. b) Ativo Contingencial – A Fundação Corsan é parte de ação ordinária ajuizada pela Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) em face do FND – Fundo Nacional de Desenvolvimento, do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e da União Federal, que objetiva o refazimento dos cálculos relacionados à atualização do valor das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento - OFND e, consequentemente, dos respectivos rendimentos, adotando para tal fim o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), ao invés do BTN (Bônus do Tesouro Nacional), correspondente ao período de abril de 1990 a fevereiro de 1991. Em que pese o “trânsito em julgado” do mérito em 28/09/2008, não foi reconhecido em resultado por não existirem evidências quanto à data e valor de liquidação (processo ainda em fase de execução), à luz da Resolução CFC 1.180/09, em que a entidade deve apenas mencionar a existência de um ativo contingente quando for provável a entrada de benefícios econômicos. A Fundação Corsan possui outras demandas judiciais que envolvem contingências Ativas, decorrentes de investimentos, entre elas destacamos: Ação de reparação do Banco Santos (Massa Falida e Fundo Garantidor de Crédito) e Ação indenizatória contra Lopes Filho. Embora a Fundação Corsan tenha obtido êxito na primeira instância, ainda encontram-se pendentes de julgamento de recursos. 11. INFORMAÇÕES ADICIONAIS a) Nova Planificação Contábil – Em 01 de janeiro de 2010 entrou em vigor a Nova Planificação Contábil da EFPC, estabelecida pela Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, e disciplinada pela IN nº 34, de 24 de setembro de 2009. Trouxe novos procedimentos contábeis das Entidades Fechadas de Previdência Complementar que resultou na revogação das Resoluções MPAS/CGPC n.º 5, de 30 de janeiro de 2002, e Resolução MPAS/CGPC n.º 10, de 05 de julho de 2002, o qual regulamentou o Balanço de 2009. Para poder apresentar os Demonstrativos 2011 e 2010 em comparação, foi realizada adequação das demonstrações de 2010 com a mesma legislação aplicada no exercício de 2011. 12. EVENTO SUBSEQUENTE a) Pedras do Mineral Berilo variedade Esmeralda – Conforme consulta ao órgão regulador Previc, o qual orientou a entidade Fundação Corsan através do ofício nº 5.461/2011/CGMC/DIACE/Previc ao processo de registro do Mineral Berilo variedade Esmeralda - Ativo recebido em 28 de junho de 2007 pela entidade através do termo de entrega do processo nº 001/1.05.0083382-0 pela execução de sentença - a Fundação Corsan realizou a avaliação através da empresa Sul Pedras, que apresentou o laudo em 17/01/2012 no valor de R$ 82.787,50 (Oitenta e dois mil e setecentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos) registrando-o na data dessa avaliação. As referidas providências serão tomadas para o enquadramento conforme elenco de aplicações dos recursos do plano de benefícios permitidos pela Resolução CMN nº 3792/2009 e alterações. Rui Porto Rodrigues Diretor Superintendente CPF: 313.407.760-49 Carlos Tarci Jacques Piegas Diretor Financeiro e Administrativo CPF: 011.276.830-04 Gilmar Antonio Arnt Diretor de Seguridade CPF: 407.143.810-04 Júlio César Medeiros Pasqualeto Contador CRC/RS 47.048 CPF: 484.111.400-91 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Corsan dos Funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações da mutação do patrimônio social, do ativo líquido por plano de benefício, da mutação do ativo líquido por plano de benefícios para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Fundação Corsan dos Funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores, parecer do atuário responsável pelos cálculos das provisões matemáticas e divulgações apresentadas nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Fundação Corsan dos Funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan para planejar os Funcorsan - Balanço 2011 13 procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Fundação Corsan dos Funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, quando lidas em conjunto com as notas explicativas que as acompanham, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Corsan dos Funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan, em 31 de dezembro de 2011 e o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Previc. Ênfases Conforme mencionado na nota explicativa no 10, letra “b”, a Fundação Corsan é parte de ação ordinária ajuizada pela Abrapp em face do FND – Fundo Nacional de Desenvolvimento do BNDES e da União Federal que objetiva o refazimento dos cálculos relacionados à atualização do valor das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFND e, consequentemente, dos respectivos rendimentos, adotando para tal fim o IPC, ao invés do BTN, correspondente ao período de abril de 1990 a fevereiro de 1991. Em que pese o “trânsito em julgado” do mérito em 28/09/2008, não foi reconhecido em resultado por não existirem evidências quanto à data e valor de liquidação (processo ainda em fase de execução) à luz da Resolução CFC 1.180/09, em que a entidade deve apenas mencionar a existência de um ativo contingente quando for provável a entrada de benefícios econômicos. Nossa opinião não contém modificação em função deste assunto. Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentados para fins de comparação, são oriundos das demonstrações contábeis anteriormente auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 18 de fevereiro de 2011, que não conteve nenhuma modificação. Porto Alegre, 31 de janeiro de 2012. PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal da Fundação Corsan dos funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento - Corsan, no cumprimento de suas atribuições estatutárias, depois de terem examinado o Relatório de Atividades de 2011, o Balanço Patrimonial em 31/12/2011, a Demonstração da Mutação do Patrimônio Social, a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefício, a Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefício, a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa consolidada, a Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios, as Notas Explicativas da Administração às demonstrações contábeis, o Parecer Atuarial e o Parecer dos Auditores Independentes, bem como as demais demonstrações contábeis relativas ao encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e, observando o disposto no parecer dos Auditores Independentes, são de opinião de que tais documentos merecem aprovação. Porto Alegre, 19 de março de 2012 Mauro Dalberon Canabarro e Silva Presidente Celso Roberto Jacobsen Grando Alberto Domingos Pagliarini Ruy Ferreira Jobim PARECER DO CONSELHO DELIBERATIVO Os membros do Conselho Deliberativo da Fundação Corsan – dos funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento - Corsan, no cumprimento de suas atribuições estatutárias, depois de terem examinado o Relatório de Atividades de 2011, o Balanço Patrimonial em 31/12/2011, a Demonstração da Mutação do Patrimônio Social, a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefício, a Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefício, a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa consolidada, a Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios, as Notas Explicativas da Administração às demonstrações contábeis, o Parecer Atuarial, o Parecer dos Auditores Independentes e o Parecer do Conselho Fiscal, bem como as demais demonstrações contábeis relativas ao encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, observando a ênfase do disposto no parecer dos Auditores Independentes, aprovam os documentos acima enunciados. Porto Alegre, 26 de março de 2012. UHY Moreira Auditores CRC RS 3717 Heraldo S.S. de Barcellos Contador CRC RS 11.609 CNAI 43 Responsável Técnico Elaine Tânia Resmini Contadora CRC RS 59.765 CNAI 1126 Auditora 14 Funcorsan - Balanço 2010 Fabiano Laroca Altamiranda Presidente Ronaldo Souza da Silva David Edison Borges Maciel Barros Leandro Alves de Almeida Carlos Augusto Gonçalves Leite Paulo Roberto Monschau Berta Av. Júlio de Castilhos, 51/4º andar Porto Alegre - CEP 90030-131 Fone/Fax: (51) 3216.6000 - 3216.6001 E-mail: [email protected] www.funcorsan.com.br