HSBC Fundo de Pensão
Relatório Anual de Informações 2014
Indusprev - Senai/SP
CNPB 2004000465
PUBLIC
Mensagem da Diretoria
Prezado Participante,
Mantendo o compromisso de total transparência na administração dos planos
previdenciários, apresentamos o Relatório Anual de Informações 2014, que foi elaborado
em aderência à Instrução PREVIC 13, de 12 de novembro de 2014, trazendo informações
e dados que permitam que Participantes, ativos e assistidos, acompanhem o que
acontece em seu plano, além de oferecer aos órgãos reguladores e às patrocinadoras
uma visão geral sobre a gestão, solidez e confiabilidade do HSBC Fundo de Pensão.
Antes de entrarmos no detalhamento das informações, gostaríamos de compartilhar com
você algumas das conquistas que o HSBC Fundo de Pensão obteve recentemente.
35 Anos de Tradição
O HSBC Fundo de Pensão completou 35 anos de existência em dezembro de 2014.
Fundado em 1979, o HSBC Fundo de Pensão é hoje o maior e mais antigo Fundo
Multipatrocinado Privado do mercado brasileiro.
Toda essa história e tradição fazem hoje do HSBC Previdência Fechada líder com 33%
de participação do mercado de Fundos Multipatrocinados. Atualmente, contamos com
mais de 200 empresas contribuintes, cerca de 85 mil participantes ativos, 9.800
aposentados e pensionistas e um patrimônio de mais de R$ 6 bilhões.
O Melhor Fundo de Pensão
Pelo segundo ano consecutivo o HSBC Fundo de Pensão é eleito como
Best Pension Fund, Brazil (Melhor Fundo de Pensão, Brasil) pela revista
World Finance.
Este prêmio reflete o reconhecimento do mercado pela nossa tradição,
liderança e pelos nossos esforços em manter a excelência e a qualidade
em nossos produtos e serviços com foco total nas necessidades dos clientes.
O Futuro da Aposentadoria
Desde 2005, o HSBC vem desenvolvendo o programa O Futuro da Aposentadoria, um
estudo independente de referência mundial sobre as tendências globais de
aposentadoria. Ele fornece informações oportunas sobre as questões-chave relacionadas
ao envelhecimento da população e ao aumento da expectativa de vida no mundo.
O último relatório, denominado Um Ato de Equilíbrio, é o décimo da série e representa a
opinião de mais de 16 mil pessoas de 15 países diferentes. As conclusões do relatório do
Brasil são baseadas em uma pesquisa de representação nacional feita com pessoas em
idade economicamente ativa e aposentadas, conduzida entre agosto e setembro de 2014.
PUBLIC
Um dos resultados mais interessantes deste estudo foi a conclusão de que os
aposentados têm mais consciência que os ativos de que é preciso iniciar um plano para a
aposentadoria desde cedo, o que é um paradoxo, visto que esta consciência às vezes
pode vir tarde demais. A aposentadoria pode ser vista como algo distante quando se é
jovem. No entanto, é essencial começar a fazer planos para a aposentadoria o mais breve
possível.
Atenciosamente,
José Marcos Ramos
Diretor Superintendente
PUBLIC
1. Demonstrações Contábeis
1.1.
Balanço Patrimonial Consolidado
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
EM R$ MIL
ATIVO
DISPONÍVEL
REALIZÁVEL
2014
2013
637
877
PASSIVO
36.844
53.647
Gestão Previdencial
35.873
43.321
958
10.007
13
319
87.653
81.234
1.408
1.392
5.328.491
Gestão Previdencial
22.540
31.018
Gestão Administrativa
Gestão Administrativa
19.521
28.032
Investimentos
5.677.906
5.269.441
Títulos Públicos
344.799
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
19.360
17.701
Investimentos
66.885
62.141
PATRIMÔNIO SOCIAL
5.596.107
5.194.487
Patrimônio de Cobertura do Plano
5.481.150
5.081.092
17.340
372
Ações
36.953
35.242
5.211.843
5.171.641
Empréstimos
EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
-
Créditos Privados e Depósitos
Fundos de Investimentos
86
45
Provisões Matemáticas
Depósitos Judiciais/Recursais
2013
EXIGÍVEL OPERACIONAL
5.719.967
Investimentos
2014
5.489.226
5.139.823
Benefícios Concedidos
2.928.639
2.719.776
Benefícios a Conceder
2.744.611
2.522.501
66.885
62.141
PERMANENTE
-
-
Imobilizado
-
-
Intangível
-
-
Resultados Realizados
Diferido
-
-
(-) Déficit Técnico Acumulado
(8.076)
(58.731)
GESTÃO ASSISTENCIAL
-
-
(-) Provisões Matemáticas a Constituir
Equilíbrio Técnico
Fundos
Fundos Previdenciais
Fundos Administrativos
(184.024)
(102.454)
(8.076)
(58.731)
(8.076)
(58.731)
114.957
113.395
112.149
110.865
2.806
2.530
Fundos dos Investimentos
GESTÃO ASSISTENCIAL
TOTAL DO ATIVO
PUBLIC
5.720.604
5.329.368
TOTAL DO PASSIVO
2
-
5.720.604
-
-
5.329.368
1.2.
Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS
A Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS é a evidenciação das
alterações dos patrimônios sociais dos planos de benefícios, no exercício a que se referir,
e discrimina:






saldo do patrimônio social no início do exercício;
adições do patrimônio social;
destinações do patrimônio social;
acréscimos e decréscimos no patrimônio social;
operações transitórias; e
patrimônio social final do exercício.
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
EM R$ MIL
DESCRIÇÃO
2014
A) Patrimônio Social - início do exercício
1. Adições
5.194.487
2013
Variação (%)
5.387.740
-3,59%
820.520
382.854
114,32%
(+)
Contribuições Previdenciais
325.170
344.499
-5,61%
(+)
Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial
478.650
23.693
1920,22%
(+)
Receitas Administrativas
16.350
14.662
11,51%
(+)
Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa
-
100,00%
350
2. Destinações
(402.797)
(384.018)
4,89%
(-)
Benefícios
(386.289)
(367.656)
5,07%
(-)
Constituição de Contingências - Gestão Previdencial
(37)
(639)
-94,21%
(-)
Despesas Administrativas
(15.377)
(14.029)
9,61%
(-)
Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Administrativa
-
(94)
-100,00%
(-)
Constituiçao de Contingências - Gestão Administrativa
(1.094)
(893)
22,51%
(-)
Reversão de Fundos de Investimentos
-
(707)
-100,00%
(1.164)
-35986,86%
3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2)
417.723
(+/-)
Provisões Matemáticas
(+/-)
Superávit (Déficit) Técnico do Exercício
(+/-)
Fundos Previdenciais
(+/-)
Fundos Administrativos
229
(354)
-164,69%
(+/-)
Fundos dos Investimentos
-
(707)
-100,00%
4. Operações Transitórias
(+/-)
Operações Transitórias
B) Patrimônio Social - final do exercício
PUBLIC
364.726
111.603
226,81%
50.704
(126.642)
-140,04%
2.064
14.936
-86,18%
(16.103)
(192.089)
-91,62%
(16.103)
(192.089)
-91,62%
5.596.107
5.194.487
7,73%
1.3.
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA
A Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA explica a atividade
administrativa da Entidade Fechada de Previdência Complementar, evidenciando as
alterações do fundo administrativo, e discrimina:





receitas administrativas do exercício;
despesas administrativas, segregadas por administrações previdencial, de
investimentos, assistencial e outras do exercício;
resultado negativo dos investimentos;
sobras ou insuficiência da gestão administrativa; e
constituição ou reversão do fundo administrativo no exercício.
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
EM R$ MIL
DESCRIÇÃO
2014
2013
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior
Variação (%)
2.530
3.119
-18,88%
16.700
14.662
13,90%
14.662
3.136
13,90%
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial
16.700
3.877
23,63%
Custeio Administrativo dos Investimentos
12.318
11.520
6,93%
6
100,00%
1. Custeio da Gestão Administrativa
1.1. Receitas
Receitas Diretas
Resultado Positivo dos Investimentos
Outras Receitas
2. Despesas Administrativas
2.1. Administração Previdencial
Pessoal e encargos
350
-
100,00%
155
(16.471)
(14.922)
100,00%
(6.232)
(5.662)
10,07%
10,38%
(199)
-
100,00%
(66)
-
100,00%
(12)
(4.680)
(4.702)
100,00%
Despesas gerais
(923)
(960)
-3,85%
Outras Despesas
(352)
Treinamentos/congressos e seminários
Viagens e estadias
Serviços de Terceiros
2.2. Administração dos Investimentos
Serviços de Terceiros
Despesas Gerais
Contingências
Outras Despesas
2.3. Administração Assistencial
-
-0,47%
100,00%
(10.239)
(8.508)
(8.955)
(7.996)
14,34%
(80)
(66)
21,21%
(1.094)
(893)
22,51%
(557)
-
6,40%
-
100,00%
-
0,00%
2.4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios
3. Resultado Negativo dos Investimentos
-
(305)
(94)
-100,00%
4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3)
229
(354)
-164,69%
5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4)
229
(354)
-164,69%
47
(235)
-120,00%
6. Operações Transitórias
B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6)
PUBLIC
2.806
2.530
-100,00%
10,91%
1.4.
Demonstração do Ativo Líquido – DAL
A Demonstração do Ativo Líquido - DAL destina-se a evidenciar os componentes
patrimoniais do plano de benefícios, no exercício a que se referir, e discrimina:



saldos dos grupos de contas do ativo;
saldos dos grupos de contas do passivo (operacional e contingencial); e
saldos dos grupos de contas do patrimônio social.
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
EM R$ MIL
DESCRIÇÃO
1. Ativos
2014
2013
Variação (%)
1.048.365
966.950
8,42%
Disponível
1
11
-90,91%
Recebível
4.106
4.773
-13,97%
1.044.258
962.166
8,53%
1.022.466
941.920
8,55%
21.792
20.246
7,64%
2. Obrigações
25.227
24.533
2,83%
Operacional
2.863
3.704
-22,71%
22.364
20.829
7,37%
-
-
0,00%
Investimento
Fundos de Investimento
Depósitos Judiciais / Recursais
Contingencial
3. Fundos Não Previdenciais
5. Ativo Líquido (1-2-3-4)
1.023.138
942.417
8,57%
Provisões Matemáticas
1.044.415
1.028.075
1,59%
Superávit/Déficit Técnico
(21.277)
(85.658)
-75,16%
(99.363)
(85.658)
16,00%
Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado
a) Resultado Realizado
a.1) Superávit Técnico Acumulado
a.2) (-) Déficit Técnico Acumulado
b) Ajuste de Precificação
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado (a+b)
PUBLIC
(99.363)
21.277
(78.086)
(85.658)
(85.658)
0,00%
16,00%
100,00%
-8,84%
Conforme permitido pela Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29/09/2008, alterada pela
Resolução MPS/CNPC nº 16 de 19 de novembro de 2014, mencionada na nota
explicativa “9 – Outras Informações” item c o plano Indusprev - Senai/SP adotou o ajuste
de precificação dos ativos previsto no Art. 28A da referida Resolução para fins de
equacionamento do déficit afim de ajustar os fluxos. Os valores dos ajustes foram
calculados nos termos da legislação em vigor e com base na planilha disponibilizada pela
Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc.
Conforme Parecer Atuarial 2014 o resultado final do equilíbrio técnico ajustado em 31 de
dezembro de 2014 equivale a 8,06% das parcelas das Provisões Matemáticas
estruturadas sob a forma de Benefícios Definidos.
PUBLIC
1.5.
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL
A Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL destina-se à evidenciação das
alterações do ativo líquido do plano de benefícios, no exercício a que se referir, e
discrimina:





saldo do ativo líquido no início do exercício;
adições do ativo líquido;
deduções do ativo líquido;
acréscimos e decréscimos no ativo líquido; e
constituições de fundos administrativos e de investimentos.
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
EM R$ MIL
DESCRIÇÃO
2014
2013
Variação (%)
A) Ativo Líquido - início do exercício
942.417
938.239
1. Adições
158.237
86.510
82,91%
46.174
86.510
-46,63%
112.063
-
100,00%
2. Destinações
(77.516)
(82.332)
-5,85%
(-)
Benefícios
(77.357)
(75.476)
2,49%
(-)
Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Previdencial
-
(6.359)
-100,00%
(-)
Constituição de Contingências - Gestão Previdencial
-
(414)
-100,00%
(-)
Custeio Administrativo
(83)
91,57%
(+)
Contribuições
(+)
Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2)
(159)
0,45%
80.721
4.178
1832,05%
(+/-)
Provisões Matemáticas
16.339
49.744
-67,15%
(+/-)
Superávit (Déficit) Técnico do Exercício
64.382
(45.566)
-241,29%
-
-
4. Operações Transitórias
B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4)
C) Fundos não previdenciais
PUBLIC
1.023.138
-
942.417
-
0,00%
8,57%
0,00%
1.6.
Demonstração das Provisões Técnicas do Plano - DPT
A Demonstração das Provisões Técnicas - DPT destina-se a evidenciar as totalidades dos
compromissos dos planos de benefícios da Entidade Fechada de Previdência
Complementar, e discrimina:

saldos detalhados das provisões matemáticas de benefícios concedidos, provisões
matemáticas de benefícios a conceder e provisões matemáticas a constituir;
saldos detalhados do equilíbrio técnico, em resultados realizados e resultados a
realizar;
saldos detalhados dos fundos previdenciais e de investimentos; e
saldos detalhados dos exigíveis operacional e contingencial das gestões de
previdenciais e investimentos.



EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
EM R$ MIL
DESCRIÇÃO
Provisões Técnicas (1 + 2 + 3 + 4 + 5)
1. Provisões Matemáticas
1.1. Benefícios Concedidos
Contribuição Definida
2014
2013
Variação (%)
1.048.365
966.950
8,42%
1.044.415
1.028.075
1,59%
782.112
728.204
7,40%
160
-
100,00%
Benefício Definido
781.952
728.204
7,38%
1.2. Benefício a Conceder
346.025
322.414
7,32%
158.939
130.024
22,24%
56.460
45.861
23,11%
102.479
84.163
21,76%
187.086
192.390
-2,76%
(83.722)
(22.543)
271,39%
(1.554)
(6.215)
-75,00%
(1.554)
(6.215)
-75,00%
(82.168)
(16.328)
403,23%
(82.168)
(16.328)
403,23%
(21.277)
(85.658)
-75,16%
(21.277)
(85.658)
-75,16%
(21.277)
(85.658)
-75,16%
-
-
0,00%
-
-
0,00%
2.863
3.704
-22,71%
2.863
3.704
-22,71%
22.364
20.829
0,00%
7,37%
572
583
-1,89%
21.792
20.246
7,64%
Contribuição Definida
Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es)
Saldo de contas - parcela participantes
Benefício Definido
1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir
(-) Serviço passado
(-) Patrocinador(es)
(-) Déficit equacionado
(-) Patrocinador(es)
2. Equilíbrio Técnico
2.1. Resultados Realizados
(-) Déficit técnico acumulado
2.2. Resultados a realizar
3. Fundos
3.1. Fundos Previdenciais
3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão previdencial
4. Exigível Operacional
4.1. Gestão Previdencial
4.2. Investimentos - Gestão Previdencial
5. Exigível Contigencial
5.1. Gestão Previdencial
5.2. Investimentos - Gestão Previdencial
PUBLIC
0,00%
0,00%
2. Pareceres
2.1.
Parecer do Auditor Independente
Transcrevemos abaixo trecho do parecer do auditor independente.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos
auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o
objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados
para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis, independentemente se causada por
fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaboração e adequada
apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para
planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a
eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração,
bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e
apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas e
individuais por plano de benefício [...] apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
consolidada do HSBC Fundo de Pensão e individual por plano de
benefício em 31 de dezembro de 2014 e o desempenho consolidado
e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo
nesta data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de
Previdência Complementar – CNPC.
Outros assuntos
As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2013, apresentadas para fins de comparação, foram
PUBLIC
auditadas por outros auditores que emitiram relatório em 17 de
março de 2014, sem ressalvas.
O Parecer do Auditor Independente na íntegra está disponível na Internet, na biblioteca de
documentos úteis.
2.2.
Parecer do Atuário
O parecer atuarial do plano de benefícios, incluindo as hipóteses atuariais e respectivos
fundamentos, bem como informações circunstanciadas sobre a situação atuarial do plano
de benefícios está disponível, na íntegra, na biblioteca de documentos úteis.
2.3.
Conselhos Fiscal e Deliberativo
Parecer do Conselho Fiscal, conforme deliberado em Reunião,
realizada em 23 de março de 2015.
[...]
O Conselho Fiscal, em cumprimento de suas atribuições legais e
estatutárias [...] examinou as Demonstrações Contábeis
Consolidadas, os atos e contas apresentadas pela Diretoria,
referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2014. Com base no exame desses documentos, e considerando
ainda
o
parecer
dos
auditores
Independentes
–
PricewaterhouseCoopers, o Parecer deste Conselho é de que as
demonstrações contábeis levantadas em 31 de dezembro de 2014,
refletem com fidelidade e adequadamente a situação Patrimonial e
Financeira HSBC Fundo de Pensão. Assim, o Conselho Fiscal
decide, por unanimidade, aprovar e recomendar a aprovação das
contas apresentadas e as Demonstrações Contábeis Consolidadas,
referentes ao exercício social em 31 de dezembro de 2014.
Manifestação
do
Conselho
Deliberativo
sobre
as
Demonstrações Contábeis Consolidadas do Exercício Findo em
31.12.2014, realizada em 24 de março de 2015.
[...]
Os Conselheiros de posse das Demonstrações Contábeis
Consolidadas do exercício findo em 31.12.2014, do “Parecer do
Conselho Fiscal de 23 de março de 2015”, que aprova as referidas
demonstrações contábeis, sem observações ou ressalvas e do
Parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes – que
também não apresenta ressalvas, deliberaram por aprovar as
Demonstrações Contábeis Consolidadas do exercício findo em
31/12/2014, do HSBC Fundo de Pensão sem ressalvas.
PUBLIC
3. Política de Investimentos
3.1.
Taxa Atuarial ou Índice de Referência
PERÍODO DE REFERÊNCIA
01/01/2014 A 31/12/2014
3.2.
INDEXADOR
INPC
TAXA DE JUROS (%A.A.)
5,75
Meta de Rentabilidade
3.2.1. Segmento de Renda Fixa
No Segmento de Renda Fixa, as carteiras poderão aplicar nos ativos previstos pela
legislação. A meta de rentabilidade de cada carteira dentro do Segmento de Renda Fixa é
de superar o seu respectivo benchmark, e devem seguir o limite de risco definido no
quadro abaixo.
CARTEIRA
BENCHMARK
LIMITE DE RISCO
Segregada V
87,5% (IMA Geral Ex. C
+ 0,7%) + 10% (IBrX +
2,5%) + 2,5% (IHFA) a.a.
Não poderão ter um VaR superior a 0,85% para 1 dia, com
intervalo de confiança de 95%
Segregada VI
INPC + 5,75% a.a.
Não poderão ter um VaR superior a 1,30% para 1 dia, com
intervalo de confiança de 95%
3.2.2. Segmento de Renda Variável
No Segmento de Renda Variável, as carteiras poderão aplicar nos ativos previstos pela
legislação. A meta de rentabilidade de cada carteira dentro do Segmento de Renda
Variável é de superar o seu respectivo benchmark, e devem seguir o limite de risco
definido no quadro abaixo.
CARTEIRA
LIMITE DE RISCO
BENCHMARK
Segregada V
IBrX +2,5%
Segregada VI
INPC + 5,75% a.a.
Não poderão ter um VaR superior a 4,00% para 1 dia, com
intervalo de confiança de 95%
VaR de 3,50% para 1 dia, com intervalo de confiança de 95%
3.2.3. Segmento de Investimentos Estruturados
No Segmento de Investimentos Estruturados, algumas carteiras poderão aplicar nos
ativos previstos pela legislação.
Estão previstas alocações em cotas de Fundos de Investimento em Participações (FIP) e
Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Participações (FICFIP),
desde que o investimento tenha prévia aprovação do Conselho Deliberativo.
O início de alocação na classe de ativos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) deverá
ser precedido de análise prévia e respectiva aprovação do Conselho Deliberativo.
As alocações nos fundos multimercados que compõe esse segmento poderão ser
realizadas, sem a necessidade de autorização prévia, até o limite estabelecido na Política
de Investimentos.
PUBLIC
A meta de rentabilidade de cada carteira dentro do Segmento de Investimentos
Estruturados é 100% do CDI. Todas as carteiras devem seguir o limite de risco definido
no quadro abaixo.
CARTEIRA
BENCHMARK
Segregada V
IHFA
Segregada VI
INPC + 5,75% a.a.
LIMITE DE RISCO
Não poderão ter um VaR superior a 2,00% para 1 dia, com
intervalo de confiança de 95%
VaR de 2,00% para 1 dia, com intervalo de confiança de 95%
3.2.4. Segmento de Investimentos no Exterior
No Segmento de Investimentos no Exterior, as carteiras poderão aplicar nos ativos
previstos pela legislação.
As aplicações no Segmento de Investimentos no Exterior poderão ocorrer, direta ou
indiretamente, até os limites permitidos nas respectivas políticas de investimento de cada
carteira.
No momento do início de aplicação, metas de rentabilidade e benchmarks específicos
poderão ser definidos para cada fundo, assim como os limites de risco específicos do
produto.
3.2.5. Segmento de Imóveis
Não está prevista a alocação neste segmento. Quando houver aplicações, os
investimentos estarão segregados das carteiras de investimento descritas na Política de
Investimentos e associados diretamente ao plano. A exposição ao segmento seguirá as
restrições impostas pela Resolução CMN 3792, de 24 de setembro de 2009, e alterações
posteriores.
3.2.6. Segmento de Operações com Participantes
O Segmento de Operações com Participantes será oferecido aos planos que aderirem ao
regulamento de empréstimos e que houver efetivo saldo, e os investimentos estarão
segregados das carteiras de investimento descritas na Política de Investimentos e
associados diretamente ao plano. A exposição ao segmento seguirá as restrições
impostas pelo regulamento do HSBC Fundo de Pensão e pela Resolução CMN 3792, de
24 de setembro de 2009, e alterações posteriores.
A meta de rentabilidade será de superar o benchmark para esta classe de ativos e será
definida conforme condições das taxas de empréstimo do regulamento específico ao qual
o plano de benefícios aderir e, consequentemente, possuir esta modalidade de
investimento.
3.3.
Derivativos
Serão permitidas operações com derivativos de renda fixa e renda variável na modalidade
“com garantia” para hedge1 e/ou posicionamento2 (futuros, swaps, termos e opções), na
forma e limites estabelecidos por lei. Não são permitidos investimentos em derivativos
para fins de alavancagem.
Para fins da gestão das carteiras e fundos da INDUSPREV, entende-se como
alavancagem a posição que gera exposição superior a uma vez os recursos garantidores
PUBLIC
do plano de benefícios ou o patrimônio líquido dos fundos, sendo esta exposição medida
simultaneamente:
a) Pela soma em módulo das posições em derivativos;
b) Pelo VaR (value at risk).
Vale observar que é permitida a utilização de derivativos, desde que observadas as
restrições estabelecidas por esta política de investimentos e legislação vigente, em
especial o Capítulo VIII, “Dos Derivativos”, da Resolução do CMN nº 3.792/09.
1
Hedge: estratégia em que o derivativo é utilizado apenas para proteção.
Posicionamento: estratégia de investimento em que o valor contratual do derivativo, tanto do segmento de
renda fixa quanto do segmento de renda variável, é garantido por títulos com liquidez.
2
3.4.
Riscos e Metodologia
3.4.1. Risco de Mercado
A Patrocinadora do Plano INDUSPREV poderá contratar consultoria especializada para
realizar o controle de risco de mercado de seus investimentos.
O controle deverá ser feito, diariamente, pelo Gestor, para o fundo sob sua administração.
O risco será medido pelo VaR (Value at Risk) com intervalo de confiança de 95%. Como
acompanhamento da política de risco, são elaborados relatórios mensais de risco de
mercado para cada fundo ou carteira, para os segmentos de renda fixa e de renda
variável, para plano de beneficio e também para a carteira consolidada do Plano
INDUSPREV.
Por meio de um estudo histórico de volatilidades, baseado na tolerância ao risco do Plano
INDUSPREV, juntamente com simulações históricas de cenários, foram determinados
limites máximos de risco, que estão apresentados no item 7, da Parte II.
No caso do limite de VaR ser ultrapassado em qualquer um dos fundos ou segmentos,
ficam proibidos aumentos de exposições a risco, e o Comitê de Investimentos do Plano
INDUSPREV deverá ser informado imediatamente pelo gestor através de uma
recomendação fundamentada quanto a redução ou manutenção da mesma. Ficará a
cargo do Comitê de Investimentos aceitar ou vetar tal recomendação.
O Gestor também deverá realizar a Análise de Stress através de simulações com a
construção de diferentes cenários e modelos (otimista e pessimista) de forma a agregar
as possíveis conseqüências na alocação dos resultados. Estas simulações devem
englobar situações extremas e as expectativas do mercado de forma a projetar e
quantificar a sensibilidade dos seus resultados, bem como o impacto no valor de mercado
de sua carteira e as perdas (ou ganhos) a que está sujeita caso os cenários ocorram. O
resultado das simulações desses cenários de stress na carteira em questão deve ser
apresentado nas reuniões trimestrais com o gestor. É importante observar se há
assimetria entre os resultados obtidos com os diversos cenários.
Portanto, o Gestor realizará o controle de risco de mercado através da utilização do VaR
em conjunto com a política de Rentabilidade Mínima e a Análise de Stress.
PUBLIC
3.4.2. Risco de Crédito
O controle de risco de crédito é feito com base em ratings de crédito realizados por, no
mínimo, uma agência classificadora de risco, devidamente autorizada a operar no Brasil.
São permitidas aplicações em títulos de emissores que obtiverem classificação mínima,
em ao menos uma agência, de acordo com a tabela abaixo:
No caso de um emissor ser rebaixado de alguma das classificações mínimas definidas na
tabela acima, o Gestor deverá comunicar o HSBC Fundo de Pensão e este ao comitê de
investimentos e liquidar todas as operações desse emissor existentes na carteira de sua
administração. A Diretoria Executiva do HSBC Fundo de Pensão, por recomendação do
Comitê de Investimentos, pode ainda não aprovar a aquisição de títulos de emissão de
instituição financeira ou não-financeira, mesmo que essa instituição tenha recebido rating
mínimo por alguma agência classificadora de risco.
Os limites de aplicação são aqueles definidos na Resolução do Conselho Monetário
Nacional n.º 3.792/2009. Ainda, devem ser observados os seguintes limites de exposição
por emissor:


valor total, marcado a mercado, de títulos e valores mobiliários de um mesmo
emissor com classificação AA- à AAA (ou equivalentes na tabela do Anexo A) não
poderá ultrapassar 10% do patrimônio de cada fundo de investimentos;
valor total, marcado a mercado, de títulos e valores mobiliários de um mesmo
emissor com classificação A- à A+ (ou equivalentes na tabela do Anexo A) não
poderá ultrapassar 5% do patrimônio de cada fundo de investimentos.
Os investimentos em fundos de direitos creditórios (FIDC) são permitidos apenas
naqueles com classificação mínima AA, ou equivalente na tabela do Anexo A, e limitados
a 5% do patrimônio em cada FIDC. O limite para o total de investimentos em FIDC's é de
10% do patrimônio de cada fundo de investimentos.
Caso o coordenador/estruturador da emissão do FIDC seja o próprio Gestor, o
investimento nesses fundos será precedido de consulta ao HSBC Fundo de Pensão e
deste ao Comitê de Investimentos.
Não estão autorizadas aplicações em nenhum título ou valor mobiliário que não obedeça
às restrições apresentadas acima.
3.4.3. Risco de Mercado
O gerenciamento de risco de mercado é atribuição da área de Risk Management,
diretamente subordinado ao Global Risk Manager em Londres e ao COO do HSBC Global
Asset Management Brasil. A área é composta por um gerente de risco, três analistas e
dois estagiários.
PUBLIC
Como qualquer atividade ou função no HSBC, o Risk Management têm as suas funções
gerais definidas no Fiduciary Functional Instruction Manual do grupo, no âmbito
internacional e detalhada no Manual de Normas e Procedimentos, de âmbito local.
A todos os fundos e carteiras são atribuídos limites de risco aprovados formalmente pelo
Comitê de Gestão de Riscos e Compliance (quando não expressamente registrados nos
respectivos regulamentos e/ou contratos). O risco de perda de capital é acompanhado
diariamente, bem como a sua adequação aos respectivos limites estabelecidos.
A função de Market Risk Management no HSBC Global Asset Management busca suporte
técnico na análise de risco de mercado através de cálculos diários das diferentes medidas
de risco em concordância com a respectiva política de risco de mercado. A Política de
Risco de Mercado deve ser entendida como um grupo de métodos e procedimentos para
gerenciar o risco de mercado e liquidez (VaR, Tracking Error, BVaR, Contribuição de
Risco Específico, Expected Shortfall, and Stress Test), limites de risco e testes de
estresse, comunicação (diariamente através do Daily Risk Market), sistemas (Barra Aegis
System for Equities portfolios e Maps System para outros tipos de fundos), validação
(Backtesting), MATC (brechas ativas e passivas), todos os fatores anteriores devem estar
em concordância com o tipo de fundo e a sua política de investimento. Esta função é
desenvolvida para apoiar e supervisionar a estratégia do gestor dos fundos no que se
refere ao risco diário dos seus portfolios, modelos de precificação, volatilidade de fatores
de risco em uma unidade de front-office segregada, reportando ao COO.
A função de Market Risk Management pode ser vista, completamente detalhada, em
diferentes manuais (Risk Management Manual Desktop Manual, Procedures Manual,
Performance Manual, e MTM Procedures Manual) da área e está disponível para diversos
stakeholders.
O Risk Management realiza Stress Tests em todos os fundos e carteiras administradas.
Os fundos possuem limites de estresse definidos em Comitê de Risco e Compliance que
visam restringir as perdas de patrimônio em situações de crise.
O Stress Testing é rodado diariamente de acordo com os cenários de preços projetados:
taxas de juros, taxas de câmbio, índices de mercado acionário e taxas de inflação. Tais
cenários são da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
Resumindo, a escolha pela BM&F e os seus cenários se dá pelos critérios:
- Expertise em Risk Management;
- Procedimentos formais para:
a) Eliminar a subjetividade ao estipular parâmetros;
b) Segregação entre fatores de risco;
c) Fortes modelos para a construção de cenários (Extreme Value Theory – identificar e
monitorar Fat Tail).
Os novos valores presentes de cada cenário específico são usados para calcular os
ganhos e perdas dos portfolios e são publicados no Daily Risk Report.
3.4.4. Risco de Liquidez
Sabemos que o risco de liquidez pode apresentar duas formas distintas, porém
intimamente relacionadas: risco de liquidez de ativos (ou de mercado) e risco de liquidez
de funding (fluxo de caixa). O primeiro deles origina quando uma transação não pode ser
conduzida aos preços vigentes de mercado por falta de negociação do ativo, o que varia
PUBLIC
de acordo com os tipos de ativos, mercados em que são negociados e cenário econômico
conjuntural. Já o risco de liquidez de funding está relacionado com o surgimento de
dificuldades em cumprir com as obrigações contratadas nas datas previstas. Estas
dificuldades podem levar liquidações antecipadas e desordenadas de ativos aumentando
a exposição ao risco de liquidez de mercado.
A partir do exposto acima é importante realizar uma breve distinção entre gerenciamento
de liquidez e gerenciamento do risco de liquidez. A primeira definição pode ser entendida
como o conjunto de processos que buscam garantir a capacidade de honrar resgates
indesejáveis sejam em condições normais e, principalmente, momentos de intensa
volatilidade de mercado. Devem ser considerados os seguintes aspectos: regras de
cotização, ativos a serem margeados, otimização dos recursos disponíveis, adequação à
política de investimentos e atendimentos aos limites estabelecidos. Essa atividade faz
parte do dia a dia da gestão de recursos, sendo, portanto responsabilidade da equipe de
gestão. Já a outra definição inclui um controle centralizado de liquidez, análise das
necessidades de recursos vis-à-vis com cenários alternativos, diversificação entre os
diferentes ativos e planos de contingência, cabendo à área de gerenciamento de risco a
missão.
Existe controle diário através de metodologia aprovada pelo Comitê de Riscos e
Compliance local e o Global Risk Manager. Cabe salientar que tal metodologia está em
linha com as principais diretrizes da Anbima, CVM e determinações do grupo. Caso algum
limite seja excedido existe um comitê para analisar e resolver a situação.
3.4.5. Risco Legal
O Risco Legal está associado ao cumprimento da legislação vigente e às regras
determinadas pelas diversas políticas de investimentos dos fundos e carteiras
administradas. Para tal propósito, o controle é realizado pelo sistema Nexxus de
enquadramento.
3.4.6. Risco e Política de Crédito
O HSBC é uma instituição conservadora na gestão de risco de crédito, com processo
diferenciado e reconhecido pelo mercado. O processo de avaliação de risco de crédito é
de responsabilidade de um comitê e ocorre da seguinte maneira:
Instituições Financeiras
A área de Research do HSBC Global Asset Management é responsável pelo
acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras e recomenda ao Comitê
de Crédito a Lista de Bancos Autorizados a Operar, considerando, o porte da instituição
financeira, o prazo dos títulos / papéis, a classificação do Banco conforme os indicadores
de liquidez, rentabilidade, estrutura de capitais, política de funding e de exposição aos
riscos, custos operacionais, concentração de crédito, grupo econômico, rating atribuído e
outros.
O limite máximo para cada banco é definido por uma metodologia quantitativa, e será um
percentual dos recursos administrados pelo HSBC Global Asset Management bem como
do patrimônio líquido e do volume de captação total da instituição, conforme a
classificação de risco definida pelos indicadores analisados.
PUBLIC
O Comitê de Crédito também considera os pontos abaixo:





Revisão a cada comitê de crédito da lista de Bancos aprovados;
O prazo de validade do limite é de 1 ano;
As decisões são tomadas por unanimidade entre os membros do Comitê;
Os limites são monitorados diariamente pelo Back-Office;
O Comitê de Crédito estabelece um limite para aquisição de títulos emitidos pelo
grupo.
Instituições Não-Financeiras
As aquisições de títulos emitidos por instituições não-financeiras são analisadas caso a
caso.
O estudo de uma emissão é precedido de uma proposta formal feita pelos
Administradores de Carteira e Diretor de Investimentos, endereçada à área de Riscos de
Crédito, que elaborará um relatório compreendendo:
 Liquidez, solidez financeira, capacidade de repagamento, análise do setor de
atividade e histórico da companhia, reputação dos administradores e perspectivas;
 O limite máximo para aquisições pelo HSBC Global Asset Management não poderá
exceder 20 % do total da emissão e 5 % dos recursos administrados. A aprovação
do Comitê de Crédito é válida por 90 dias.
 A Lista de Emissores Autorizados é revista mensalmente.
3.4.7. Risco Operacional
Nas atividades de Back-Office, controle e monitoramento dos riscos operacionais, a
HSBC Global Asset Management utiliza infra-estrutura própria segregada da área
operacional, inclusive geograficamente. Procuramos utilizar as melhores práticas
existentes no mercado brasileiro e mundial. Para tanto existe um intercâmbio de
informações e práticas com os outros players de mercado e o grupo HSBC.
São mantidos as estruturas de recursos humanos e equipamentos com os devidos
processos de contingência. São mantidas separadamente réplicas de todo o Back-Office
e da mesa operacional, com equipamentos e máquinas, geradores com sistema no-break
para duas horas, de forma que tenham condições operacionais de recuperação integral
de dados e preços, evitando a interrupção das atividades em caso de contingência.
Na parte da estruturação das operações, utilizamos um sistema on line que visa validar as
operações tanto no aspecto de limites de risco quanto em relação à adequação da
estrutura da operação. Na realização das operações, prevalece o princípio de Best
Execution, com corretoras externas com tradição e experiência capazes de fornecer
trabalhos de pesquisa de qualidade internacional e com Discount Brokers, sendo
elaborada nova seleção a cada 06 meses.
O fluxo de uma ordem de investimento, desde a intenção de alocação, por parte do
administrador, até a sua execução, segue um roteiro de documentação e controle
previamente estabelecido: emissão das boletas; registro cronológico; e identificação do
cliente alvo, ativo, preço e tipo de operação. Se houver uma ordem única contemplando
vários clientes ou carteiras, a distribuição dela é efetuada de modo proporcional.
Mensalmente são apresentados no Comitê de Riscos e Compliance os principais
assuntos pertinentes ao tema. Tal sistemática procura fortalecer o processo de
PUBLIC
Governança Corporativa e para tanto se foca no tripé: pessoas, processos e sistemas,
além de ter como corolário a busca pela melhoria contínua. Assim, em última análise,
procuramos entender os possíveis riscos inerentes ao negócio, estabelecendo planos de
ação e prazo para solução e, por conseguinte, garantindo segurança aos nossos
investidores e à empresa.
3.4.8. Política de MtM
Na HSBC Global Asset Management, os ativos são valorizados segundo critérios
estabelecidos pelo nosso Subcomitê de Precificação e aprovados pelo Comitê de Risk
Management & Compliance (RMCC), para logo serem operacionalizados pelo BackOffice, que possui linha de reporte independente à do Front-Office. Aqui reside um forte
aspecto de Governança na Asset, a saber: critérios robustos com processos bem
definidos e formalizados.
O processo de Marcação a Mercado (MtM) busca utilizar as melhores práticas do
mercado e manter a transparência dos processos. Os critérios são alterados sempre que
surgem informações sobre novas práticas de precificação ou quando consideramos
necessário ajustar nossos modelos para uma nova realidade do mercado. Além disso, há
a integração da área de Risk Management do HSBC Asset com os demais players de
mercado na busca de soluções nesse campo.
3.4.9. Risco Sistêmico
O sistema financeiro está permeado por risco sistêmico, isto é, pela possibilidade de um
choque localizado ser transmitido ao sistema financeiro como um todo e, eventualmente,
levar a um colapso da própria economia. O contágio refere-se ao risco de que problemas
em dada instituição venham a contagiar todo o mercado, mesmo que as demais
instituições estejam tomando cuidados para manter a solidez de suas operações.
Os valores dos ativos podem ser afetados por condições econômicas nacionais,
internacionais e por fatores exógenos diversos, tais como interferências dos órgãos
reguladores nos mercados, moratórias, alterações da política monetária ou da
regulamentação aplicável aos ativos, entre outros, podendo, eventualmente, causar
perdas nas carteiras e fundos do HSBC Global Asset Management.
O gerenciamento do risco sistêmico deve ser realizado pelos gestores buscando sempre
minimizar a exposição ao risco sistêmico. Todavia, procurando identificar potenciais Fat
Tails (Riscos Caudais) em virtude de possíveis condições acima, cabe à área de
Gerenciamento de Risco de Mercado a utilização de ferramentas objetivando monitorar a
existência e a evolução dos mesmos, para tanto, como já citado no item 1, nos valemos
de Stress Testing com cenários construídos de maneira bastante robusta.
3.5.
Princípios de Responsabilidade Socioambiental
O HSBC Bank Brasil S.A.- Banco Múltiplo, em linha com as diretrizes de sustentabilidade
do grupo HSBC, atua em três áreas: Educação, Meio Ambiente e Geração de renda para
comunidades. O Instituto HSBC Solidariedade representa o braço do Investimento Social
do HSBC no Brasil, que trabalha em linha com os princípios da Sustentabilidade,
investindo em produtos e serviços que aliam retorno financeiro à promoção de soluções
socioambientais, além de assumir o compromisso com a conservação ambiental, focado
no combate às ameaças das mudanças climáticas e gerenciamento de impactos diretos e
indiretos.
PUBLIC
A área de gestão de recursos de terceiros, a HSBC Global Asset Management, possui
uma estrutura global focada em sustentabilidade, com analistas em diversas localidades e
coordenação em Paris, França. Além disso, é signatária e aplica os princípios de ESG
(Environmental, Social, Governance - Ambiental, Social, Governança) definidos pelo PRI
(Principles for Responsible Investments – Princípios para o Investimento Responsável),
uma iniciativa de investidores em parceria com a Iniciativa Financeira da UNEP e o Pacto
Global das Nações Unidas.
Os analistas da HSBC Global Asset Management avaliam as empresas sob os aspectos
de governança corporativa e responsabilidade socioambiental por meio de metodologia
própria. O resultado da análise de cada empresa é validado em Comitê e, combinado à
análise econômico-financeira, servirá como critério para a seleção de ações das carteiras
de fundos com estratégias de longo prazo.
PUBLIC
4. Resumo das Informações de Investimentos
4.1.
Posição e desempenho da carteira
Segregada V
Segregada VI
PUBLIC
4.2.
Desempenho global da carteira
Segregada V
Segregada VI
4.3.
Desempenho do Segmento de Renda Fixa
Segregada V
PUBLIC
Segregada VI
A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura.
PUBLIC
5. Despesas
O quadro abaixo apresenta as despesas administrativas segregadas em administração
previdencial e de investimentos do plano de benefício e que faz parte da gestão
administrativa da Entidade, que pode ser visualizado no tópico 1.3 Demonstração do
Plano de Gestão Administrativa – DPGA.
DESPESAS
Administração Previdencial
Conselheiros
Treinamentos/ Congressos e Seminários
Viagens e Estadias
Consultoria Jurídica
Auditoria Contábil
Outras - Serviços de Terceiros
Cartório
Taxas e Serviços Publicos
Divulgação
Postais
Bancárias
Serviços Gráficos
TAFIC
Anulação de Receitas Exercícios Anteriores
Seguro
Administração dos Investimentos
Auditoria Contábil
Taxa Administração Carteira
CETIP
Entidade de Classe
TOTAL (PREVIDENCIAL + INVESTIMENTOS)
PUBLIC
VALOR EM R$
(363.631)
(40.463)
(11.963)
(2.257)
(56.183)
(36.934)
(15.312)
(1.047)
(425)
(17.075)
(15.946)
(94)
(10.233)
(60.000)
(52)
(136.112)
(252.667)
(86.178)
(147.907)
(4.692)
(13.890)
(616.298)
6. Alterações de Estatuto e Regulamento
O Estatuto da Entidade não sofreu alterações durante o ano de 2014.
O Regulamento do Plano Indusprev - Senai/SP sofreu alterações durante o ano de 2014,
por solicitação da Patrocinadora. As alterações foram aprovadas pela Superintendência
Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, através do Ofício nº
920/CGAT/DITEC/PREVIC, de 07/03/2014 e Portaria nº 7, de 07/03/2014, publicada no
D.O.U de 10/03/2014, conforme amplamente divulgado a todos os Participantes do Plano.
Caso não possua um exemplar do Regulamento e/ou Material Explicativo vigente, solicite
à área de Recursos Humanos de sua empresa.
PUBLIC
7. Anexos
As notas explicativas do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, bem como o
parecer do atuário e o parecer dos auditores independentes estão disponíveis, na íntegra,
na biblioteca de documentos úteis.
PUBLIC
PUBLIC
Download

Saiba Mais SENAI