Simulação Transiente Professores: Paulo Maciel - Ricardo Massa Alunos: Alexsandro Marques Lubnnia Morais 26 de setembro de 2012 1 Sumário 1. O que é Simulação? 2. Áreas de Aplicação 3. Vantagens e Desvantagens 4. Ferramentas de Simulação 5. Modelos de Simulação 6. Comportamento Transiente x Comportamento em Regime 26 de setembro de 2012 2 Sumário 7. Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes 8. Replicação x Rodada 9. Análise da Replicação 10. Executando simulações 11. Análise estatística 26 de setembro de 2012 3 Sumário 1. O que é Simulação? 2. Áreas de Aplicação 3. Vantagens e Desvantagens 4. Ferramentas de Simulação 5. Modelos de Simulação 6. Comportamento Transiente x Comportamento em Regime 26 de setembro de 2012 4 O que é Simulação? Mundo Real = Sistema Modelo = Representação 26 de setembro de 2012 5 O que é Simulação? • Década de 60; • Área Militar; • É um processo de desenvolvimento de um modelo de um sistema real, e a condução de experimento nesse modelo, com o propósito de entender o comportamento do sistema e/ou validar várias estratégias (com os limites impostos por um critério ou conjunto de critérios) para a operação do sistema [Shannon, 1975]; 26 de setembro de 2012 6 O que é Simulação? • É a técnica numérica de solucionar problemas observando o desempenho no tempo de um modelo dinâmico do sistema [Gordon, 1978]; • Simulação computacional é a representação de um sistema real através de um computador para a posterior realização de experimentos para avaliação e melhoria de seu desempenho [Law e Kelton, 2000]; 26 de setembro de 2012 7 O que é Simulação? • É o processo de concepção de um modelo de um sistema real, e a realização de experiências com este modelo para o propósito de compreender o seu comportamento, ou de avaliar várias estratégias e cenários de sua operação [Wiley, 2010]; • Questões do tipo: “WHAT-IF...“; 26 de setembro de 2012 8 O que é Simulação? Figura 1 – Sequência de passos para a simulação Fonte: Chwif (1999) 26 de setembro de 2012 9 Sumário 1. O que é Simulação? 2. Áreas de Aplicação 3. Vantagens e Desvantagens 4. Ferramentas de Simulação 5. Modelos de Simulação 6. Comportamento Transiente x Comportamento em Regime 26 de setembro de 2012 10 Áreas de Aplicação • • • • • • • • Redes Logísticas; Manufatura; Terminais: portos, aeroportos, estações rodoviárias e ferroviárias; Hospitais; Militar; Redes de Computadores ; Supermercados, Redes de “Fast Food”; Planejamento e operação de tráfego etc; 26 de setembro de 2012 11 Sumário 1. O que é Simulação? 2. Áreas de Aplicação 3. Vantagens e Desvantagens 4. Ferramentas de Simulação 5. Modelos de Simulação 6. Comportamento Transiente x Comportamento em Regime 26 de setembro de 2012 12 Vantagens • Flexibilidade; • Velocidade; • Questões do tipo “e se...” podem ser respondidas; • Não perturba o sistema real; • Permite a identificação de gargalos no sistema; 26 de setembro de 2012 13 Desvantagens • Os modelos de simulação são caros e consomem tempo para serem desenvolvidos; • Simulação não pode dar resultados precisos quando os dados de entrada são imprecisos; • Simulação pode não fornecer respostas fáceis para problemas complexos; 26 de setembro de 2012 14 Sumário 1. O que é Simulação? 2. Áreas de Aplicação 3. Vantagens e Desvantagens 4. Ferramentas de Simulação 5. Modelos de Simulação 6. Comportamento Transiente x Comportamento em Regime 26 de setembro de 2012 15 Ferramentas de Simulação • Linguagens de Programação de Propósito Geral; • Linguagens de Simulação; • Pacotes de Simulação; 26 de setembro de 2012 16 Ferramentas de Simulação • Linguagens de Programação de Propósito Geral o o Primeiras simulações; BASIC, PASCAL, FORTRAN, C, C++; o Vantagem Flexibilidade; o Desvantagem Demanda esforço; O uso dessas linguagens está restrito a profissionais que tenham bons conhecimentos em programação; 26 de setembro de 2012 17 Ferramentas de Simulação • Linguagens de Simulação o o o Introduzidas em 1960; Usadas espeficamente para aplicações em simulação; GASP, DYNAMO, SIMSCRIPT, GPSS, SIMULA, SIMAN; o Vantagem Maior facilidade de uso; Redução no tempo de programação; o Desvantagem Menor flexibilidade; 26 de setembro de 2012 18 Ferramentas de Simulação • Pacotes de Simulação o o o Programas compilados separadamente e incluídos como parte de um programa principal; ARENA, EXTEND, STELLA, AUTOMOD, PROMODEL, ASTRO, etc; Vantagem Animação e interface gráfica elaboradas; Interação mais amigável entre usuário e simulação; Rapidez; Relatórios em tempo real; 26 de setembro de 2012 19 Ferramentas de Simulação • Pacotes de Simulação o o o Programas compilados separadamente e incluídos como parte de um programa principal; ARENA, EXTEND, STELLA, AUTOMOD, PROMODEL, ASTRO, etc; Desvantagem Menor flexibilidade; Escopo de aplicação reduzido (um simulador de vôo por exemplo, não pode ser utilizado para simular um sistema de manufatura). 26 de setembro de 2012 20 20 Ferramentas de Simulação Figura 2 – Evolução das Ferramentas de Simulação Fonte: Chwif e Medina (2006) 26 de setembro de 2012 21 Ferramentas de Simulação Custo Simuladores 3-D Linguagens de Simulação Simuladores 2-D Linguagens de Simulação Qualidade Imagem/Animação Figura 3 – Custo das Ferramentas de Simulação Fonte: Chwif e Medina (2006) 26 de setembro de 2012 22 Ferramentas de Simulação Figura 4 – Elementos de uma modelagem 26 de setembro de 2012 23 Ferramentas de Simulação • ARENA Figura 5 – Ferramenta de Simulação ARENA 26 de setembro de 2012 24 Ferramentas de Simulação • ARENA o Simulação de um pequeno posto bancário Entrada Atendimento 0 Saida 0 0 Figura 6 – Simulação de um Posto Bancário 26 de setembro de 2012 25 Ferramentas de Simulação • ARENA o Simulação de um pequeno posto bancário (com animação dos recursos) Figura 7 – Simulação de um Posto Bancário com Animação dos Recursos 26 de setembro de 2012 26 Ferramentas de Simulação • PROMODEL Figura 8 – Ferramenta de Simulação PROMODEL 26 de setembro de 2012 27 Ferramentas de Simulação • PROMODEL o Otimização de rede de abastecimento Figura 9 – Otimização de Rede de Abastecimento 26 de setembro de 2012 28 Ferramentas de Simulação • PROMODEL o Simulação de atendimento bancário Figura 10 – Simulação de Atendimento Bancário 26 de setembro de 2012 29 Sumário 1. O que é Simulação? 2. Áreas de Aplicação 3. Vantagens e Desvantagens 4. Ferramentas de Simulação 5. Modelos de Simulação 6. Comportamento Transiente x Comportamento em Regime 26 de setembro de 2012 30 Modelos de Simulação • Estático ou Dinâmico • Relação com o tempo • Determinístico ou Estocástico • Aleatoriedade de variáveis • Discreto ou Contínuo • Mudança de variáveis de estado 26 de setembro de 2012 31 Modelos de Simulação • Estático - Representação de um sistema num determinado instante. (Frequentemente é chamado simulação de Monte Carlo.) • Dinâmico - — Representação de um sistema ao longo do tempo. Exemplo: simulação de uma linha de montagem de veículos, simulação das atividades ocorridas em um banco. 26 de setembro de 2012 32 Modelos de Simulação • Determinístico - Não fazem uso de variáveis aleatórias, ou seja, as variáveis de entrada possuem um valor exato gerando um único conjunto de resultado de saída. • Estocástico - Fazem uso de variáveis aleatórias, ou seja, as variáveis de entrada são aleatórias e geram um valor de saída diferente a cada replicação. Ex.: Funcionamento de uma agência bancária. 26 de setembro de 2012 33 Modelos de Simulação • Discreto - Caracteriza-se por eventos onde as mudanças ocorrem, isto é, considera-se somente os eventos onde há alteração do sistema. Figura 11 – Variável de estado de um sistema discreto 26 de setembro de 2012 34 Modelos de Simulação • Contínuo - O sistema se altera a cada fração de tempo, isto é, as variáveis mudam continuamente de valor. Figura 12 – Variável de estado de um sistema contínuo 26 de setembro de 2012 35 Sumário 1. O que é Simulação? 2. Áreas de Aplicação 3. Vantagens e Desvantagens 4. Ferramentas de Simulação 5. Modelos de Simulação 6. Comportamento Transiente x Comportamento em Regime 26 de setembro de 2012 36 Comp. Transiente x Comp. em Regime • Transiente - O sistema está em um estado de transição entre um conjunto de condições e outro, ou seja, não existe uma constância no desempenho das variáveis do sistema. • Permanente - os parâmetros de entrada e saída são constantes aos longo do tempo. 26 de setembro de 2012 37 Comp. Transiente x Comp. em Regime Estado Transiente Estado Estacionário Figura 13 – Regime Transiente x Regime Permanente Fonte: Chwif e Medina (2006) 26 de setembro de 2012 38 Comp. Transiente x Comp. em Regime • O sistema pode estar em estado transiente devido: o O sistema inicia-se vazio e leva um tempo para atingir o estado de regime; o O sistema encontra-se em regime, sofre alteração e atinge um novo estado de regime; o Uma interferência anormal acontece no sistema e leva o sistema a entrar em regime transiente; 26 de setembro de 2012 39 Sumário 7. Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes 8. Replicação x Rodada 9. Intervalo de Confiança 10. Análise da Replicação 11. Executando simulações 12. Análise estatística 26 de setembro de 2012 40 Sist. Terminantes x Sist. Não-Terminantes • Diferem no: o Comprimento para a simulação do sistema. 26 de setembro de 2012 41 Sist. Terminantes x Sist. Não-Terminantes • Sistemas Terminantes o o o o o Possui um instante de início e um instante de termíno; Sistema começa sem entidades; Normalmente possui um estado transiente; Ex.: Fábrica, Banco, Restaurante...; Importante estabelecer o número de replicações (corridas); 26 de setembro de 2012 42 Sist. Terminantes x Sist. Não-Terminantes • Sistemas Não-Terminantes o o o o Não possui um instante de início e um instante de termíno; Sistema começa com entidades; Necessário determinar o comprimento da corrida de simulação; Ex.: Fábrica que trabalha em dois turnos, Hospitais...; 26 de setembro de 2012 43 Sumário 7. Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes 8. Replicação x Rodada 9. Intervalo de Confiança 10. Análise da Replicação 11. Executando simulações 12. Análise estatística 26 de setembro de 2012 44 Replicação x Rodada • Replicação - repetição do modelo de simulação, com a mesma configuração, a mesma duração e com os mesmos parâmetros de entrada, mas com uma semente de geração dos números aleatórios diferente. • Rodada - comando que executa a simulação no computador. Uma rodada pode envolver várias replicações. 26 de setembro de 2012 45 Sumário 7. Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes 8. Replicação x Rodada 9. Análise da Replicação 10. Executando simulações 11. Análise estatística 26 de setembro de 2012 46 Análise de Replicação • Selecionar número de replicações; • Colocar um número pequeno pode ser insuficiente para análise; • Número muito grande pode levar tempo para análise; • Número inicial recomendado: 10; 26 de setembro de 2012 47 Análise de Replicação • Número de Replicações o o Para se atingir uma precisão desejada em determinado valor, necessita-se rodar o modelo várias vezes; Geração de uma AMOSTRA PILOTO de tamanho n e com precisão h. Utilizando-se a expressão a seguir, onde h* é a precisão desejada, pode-se estimar o número de replicações necessárias n*; 26 de setembro de 2012 48 Análise de Replicação • Número de Replicações o Ex.: Considere que foram realizadas 20 replicações de um modelo de simulação. Para essa amostra piloto, a precisão obtida foi de 0,95 minutos para a média do tempo em fila. Qual o número de replicações necessárias caso necessite de uma precisão de 0,5 minutos?; o Neste caso, n = 20, h = 0,95 e h* = 0,5 26 de setembro de 2012 49 Análise de Replicação • Inicialmente deve-se calcular o Média das Médias das Replicações; o Desvio Padrão; o Erro Padrão (Standard Error) – indica o grau de dispersão em torno deste valor médio; 26 de setembro de 2012 50 Análise de Replicação • Cálculo do Erro Padrão • Onde: o o o t = Distribuição t para 1-α / 2 com n-1 graus de liberdade s = Desvio padrão das médias das replicações n = Número de observações da amostra 26 de setembro de 2012 51 Análise de Replicação • Cálculo do Desvio Padrão Amostral • Onde: o o o o s = Desvio padrão amostral xi = Média das replicações x = Média das médias das replicações n = Número de replicações 26 de setembro de 2012 52 Análise de Replicação • Precisão Absoluta o Define-se de uma forma arbitrária um valor para precisão; o Temos o problema de achar um valor apropriado para este nível de precisão; 26 de setembro de 2012 53 Análise de Replicação • Precisão Absoluta • Modificando ela temos 26 de setembro de 2012 54 Análise de Replicação • Precisão Absoluta - Como 0.92 é menor que a nossa Precisão Absoluta de 0.20. - 24 replicações são suficiente para uma comparação estatística robusta com outras alternativas. - Se o erro padrão fosse maior que precisão absoluta de 0.20, teríamos que utilizar uma outra formula. 26 de setembro de 2012 Análise de Replicação • Precisão Relativa o Não temos necessidade de definir um valor arbitrário para precisão; o Erro padrão deve ser pequeno na comparação da média amostral (aprox 10% da média amostral) [Law e Kelton, 2000]; o Finalidade de comparar erro padrão com a média; 26 de setembro de 2012 55 Análise de Replicação • Precisão Relativa • Modificando ela temos • Onde i é o número de replicações necessárias para atingir uma tal precisão 26 de setembro de 2012 56 Sumário 7. Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes 8. Replicação x Rodada 9. Análise da Replicação 10. Executando simulações 11. Análise estatística 26 de setembro de 2012 57 Executando Simulações • Executar o número de simulações determinadas através da análise de replicação; • A análise de replicação deve ser realizada para cada alternativa individual; • Algumas alternativas exigirão mais ou menos repetições do que outros; • Então, todas as alternativas devem ser executadas o número máximo de repetições exigido por qualquer alternativa; • É recomendado executar 10 repetições para todas as alternativas inicialmente; 26 de setembro de 2012 58 Sumário 7. Sistemas Terminantes x Sistemas Não-Terminantes 8. Replicação x Rodada 9. Análise da Replicação 10. Executando simulações 11. Análise estatística 26 de setembro de 2012 59 Análise Estatística • Comparação entre dois modelos o o Intervalo de Confiança Teste de Hipótese • Comparação entre três ou mais modelos o o Análise de Variância Duncan multiple-range test 26 de setembro de 2012 60 Análise Estatística • Comparação entre dois modelos o Intervalo de Confiança (IC): Determina o intervalo qual a diferença entre os dois modelos deverá ser normalmente esperado. Se o modelo é estatisticamente similar, a expectativa é que a diferença dos valores médios das replicações sejam zero (o IC incluir o valor 0). Intervalo de confiança Welch Teste t emparelhada 26 de setembro de 2012 61 Análise Estatística • Comparação entre dois modelos o Teste de Hipótese: Utilizado para aceitar ou recusar uma hipótese nula, onde a Ho é normalmente que não existe diferença entre os modelos e H1 que existe diferença entre os modelos. 26 de setembro de 2012 62 Análise Estatística • Intervalo de Confiança Welch o Dados normais e variâncias diferentes. o Cálculo: Grau de liberdade Intervalo de confiança o Obs.: Se o IC incluir o 0, não existe diferença entre os modelos. 26 de setembro de 2012 63 Análise Estatística • Intervalo de Confiança Welch o Cálculo do Grau de Liberdade 26 de setembro de 2012 64 Análise Estatística • Intervalo de Confiança Welch o Cálculo do Intervalo de Confiança 26 de setembro de 2012 65 Análise Estatística • Intervalo de Confiança Welch o Ex.: Simular duas políticas de segurança em um aeroporto, avaliando as alternativas pela métrica do tempo do sistema. Alternativa A: 02 pessoas pessoas/máquinas de raio-x, metal. Alternativa B: 03 pessoas pessoas/máquinas de raio-x, metal. 26 de setembro de 2012 para verificar o ticket, 02 02 pessoas/detectores de para verificar o ticket, 02 01 pessoas/detectores de 66 Análise Estatística • Cálculo do Grau de Liberdade 26 de setembro de 2012 67 Análise Estatística • Cálculo do Intervalo de Confiança 26 de setembro de 2012 68 Análise Estatística • Teste t Emparelhada o Comparação relacionadas com o mesmo modelo. Before-and-After Comparison. o Cálculo: o 1. Nova variável baseada nas médias dos pares das replicações. 2. Intervalo de Confiança da nova variável o Observação: Se o IC incluir o 0, não existe diferença entre os modelos 26 de setembro de 2012 69 Análise Estatística • Teste t Emparelhada o Cálculo para nova variável 26 de setembro de 2012 70 Análise Estatística • Teste t Emparelhada o Cálculo no Intervalo de Confiança para a nova variável 26 de setembro de 2012 71 Análise Estatística • Teste t Emparelhada 26 de setembro de 2012 72 Análise Estatística • Comparação entre três ou mais modelos o A comparação entre três ou mais modelos envolve dois procedimentos: Análise da Variância (ANOVA). Usada para determinar se existe diferença significante entre uma ou mais médias de modelos diferentes. Se não existir médias diferentes, concluímos a análise. Duncan multiple-range test. Utilizado para determinar qual média é diferente das demais. 26 de setembro de 2012 73 Análise Estatística • ANOVA o Os dados amostrais são separados em grupos de acordo com uma característica, ou fator. Fator 1 Desktop Notebook 26 de setembro de 2012 Nacional 9 8 8 10 7 10 8 6 7 9 7 Fator 2 Multinacionais 8 7 7 10 10 9 6 8 10 8 9 74 Análise Estatística 26 de setembro de 2012 75 Análise Estatística • ANOVA o Calcular a estatística de teste F 1. Calcular a soma total dos quadrados; 2. Calcular a soma de quadrados entre as amostras; 3. Calcular a soma de quadrados dentro das amostras; 4. Calcular a média quadrática entre as amostras; 5. Calcular a média quadrática dentro das amostras; 6. Calcular a estatística de teste F. 26 de setembro de 2012 78 Análise Estatística • ANOVA o Calcular a estatística de teste F 1. Calcular a soma total dos quadrados; X ij Onde: SST = soma dos quadrados totais k = número de diferentes alternativas n = número de replicações para cada alternativa X ij = A única replicação média para uma única alternativa X = A média geral de todas as replicações médias 26 de setembro de 2012 79 Análise Estatística • ANOVA o Calcular a estatística de teste F 2. Calcular a soma de quadrados entre as amostras; Onde: SSB = soma dos quadrados entre as amostras k = número de diferentes alternativas n = número de replicações para cada alternativa X i = Média da replicação média para uma única alternativa X = A média geral de todas as replicações médias 26 de setembro de 2012 80 Análise Estatística • ANOVA o Calcular a estatística de teste F 3. Calcular a soma de quadrados dentro das amostras; Onde: SST = soma dos quadrados totais SSB = soma dos quadrados entre as amostras SSW = soma dos quadrados dentro das amostras 26 de setembro de 2012 81 Análise Estatística • ANOVA o Calcular a estatística de teste F 4. Calcular a média quadrática entre as amostras; Onde: MSB = média dos quadrados entre as amostras SSB = soma dos quadrados entre as amostras k = número de alternativas 26 de setembro de 2012 82 Análise Estatística • ANOVA o Calcular a estatística de teste F 5. Calcular a média quadrática dentro das amostras; Onde: MSW = média dos quadrados dentro das amostras SSW = soma dos quadrados dentro das amostras k = número de alternativas n = número de replicações para cada alternativa 26 de setembro de 2012 83 Análise Estatística • ANOVA o Calcular a estatística de teste F (a partir dos dados anteriores) Onde: F = estatística F MSB = média dos quadrados entre as amostras MSW = média dos quadrados dentro das amostras 26 de setembro de 2012 84 Análise Estatística • Duncan Multiple-Range Test – Procedimento • A ideia do teste é comparar o range (máximo-mínimo) de conjuntos de médias adjacentes com um valor calculado crítico; o Ordenar as médias das replicações de cada alternativa (menor para maior); o Calcular o valor crítico da diferença mínima significativa (2 passos); o Comparar o range das médias adjacentes com o correspondente valor da diferença mínima significativa; o Analisar o resultado. Se o resultado do range das médias é maior que o valor da diferença mínima significativa, existe uma diferença entre as médias; 26 de setembro de 2012 88 Análise Estatística • Duncan Multiple-Range Test - Procedimento o Ordenar as médias das replicações de cada alternativa (menor para maior); Ranking 1 2 3 4 Replicações TORA ABR DSR AODV 1 0,23 0,15 1,34 2,03 2 0,04 0,02 0,14 0,27 3 0,34 0,16 0,02 0,42 4 0,16 0,37 0,08 1,07 5 0,05 0,22 0,08 2,38 Média 0,164 0,184 0,332 1,234 26 de setembro de 2012 89 Análise Estatística • Duncan Multiple-Range Test - Procedimento o Calcular o valor da diferença mínima significativa 1° - Desvio Padrão da média: Onde: MSE = o erro médio quadrático das médias das replicações n = número de replicações em uma única alternativa 26 de setembro de 2012 90 Análise Estatística • Duncan Multiple-Range Test - Procedimento o Calcular o valor da diferença mínima significativa 2° - Valor da diferença mínima significativa : Onde: SX = o desvio padrão Duncan da replicação média rp = Duncan o multiplicador de múltipla faixa para um dado nível de significância de tamanho definido e graus de liberdade p = o tamanho do conjunto de médias adjacentes 26 de setembro de 2012 91 Análise Estatística • Duncan Multiple-Range Test - Procedimento o Comparar as médias adjacentes com o correspondente valor da diferença mínima significativa; Ranking Média 1 2 3 4 TORA ABR DSR AODV 0,164 0,184 0,332 1,234 P R 2 0,747 3 0,784 4 0,806 TORA - AODV = 0,164 - 1,234 = -1,07 1,07 > 0,806 Se o range das médias é maior que o valor da diferença mínima significativa, existe uma diferença entre as médias. 26 de setembro de 2012 92 Análise Estatística • Duncan Multiple-Range Test - Procedimento o Comparar as médias adjacentes com o correspondente valor da diferença mínima significativa; Ranking Média 1 2 3 4 TORA ABR DSR AODV 0,164 0,184 0,332 1,234 P R 2 0,747 3 0,784 4 0,806 TORA – DSR = 0,164 - 0,332 = -0,168 0,168 < 0,784 ABR – AODV = 0,184 - 1,234 = -1,05 1,05 > 0,784 Se o range das médias é maior que o valor da diferença mínima significativa, existe uma diferença entre as médias. 26 de setembro de 2012 93 Análise Estatística • Duncan Multiple-Range Test - Procedimento o Comparar as médias adjacentes com o correspondente valor da diferença mínima significativa. Ranking Média 1 2 3 4 TORA ABR DSR AODV 0,164 0,184 0,332 1,234 P R 2 0,747 3 0,784 4 0,806 TORA – ABR = 0,164 - 0,184 = -0,016 0,016 < 0,747 ABR – DSR = 0,184 - 0,332 = -0,148 0,148 < 0,747 DSR – AODV =0,332 - 1,234 = -0,902 0,902 > 0,747 Se o range das médias é maior que o valor da diferença mínima significativa, existe uma diferença entre as médias. 26 de setembro de 2012 94 Análise Estatística • Duncan Multiple-Range Test - Procedimento o Analisar Resultado Ranking Média 1 2 3 4 TORA ABR DSR AODV 0,164 0,184 0,332 1,234 TORA - AODV = 0,164 - 1,234 = -1,070 TORA - DSR = 0,164 - 0,332 = -0,168 ABR - AODV = 0,184 - 1,234 = -1,050 TORA - ABR = 0,164 - 0,184 = -0,016 ABR - DSR = 0,184 - 0,332 = -0,148 DSR - AODV =0,332 - 1,234 = -0,902 1,070 > 0,806 0,168 < 0,784 1,050 > 0,784 0,016 < 0,747 0,148 < 0,747 0,902 > 0,747 P R 2 0,747 3 0,784 4 0,806 Alternativas Diferentes Alternativas Semelhantes Alternativas Diferentes Alternativas Semelhantes Alternativas Semelhantes Alternativas Diferentes Se o range das médias é maior que o valor da diferença mínima significativa, existe uma diferença entre as médias. 26 de setembro de 2012 95 PRÁTICA 26 de setembro de 2012 96 Prática • ARENA – Fábrica de Auto Peças o Em uma empresa fabricante de autopeças deve ser feito estudo sobre o projeto de uma nova célula produtiva. Essa célula irá possuir 3 postos de trabalho. O primeiro posto é composto por um Torno, cujo tempo e processo segue uma NORM (3,1) minutos. O segundo tem uma furadeira manual, com tempo de processo de TRIA (2, 3, 4.5) minutos, e o último tem uma retífica, com tempo de processo de NORM (3.5, 1.5) minutos. A furadeira manual necessita de um operador para funcionar. A chegada de peças acontece a cada EXPO (3.5) minutos no Torno. Simule durante 50 horas e descubra: Qual é a utilização das máquinas? Qual é o tamanho médio das filas de cada máquina? 26 de setembro de 2012 97 Prática • ARENA - Simulação de um check-in o Vamos imaginar a seguinte situação: passageiros, que vão viajar em determinada companhia aérea, chegam ao aeroporto com intervalo médio de 1.6 minutos, de acordo com uma distribuição exponencial. Estes viajantes, desde do momento em que entram no aeroporto até chegar ao balcão de check-in, demoram entre 2 e 3 minutos com distribuição uniforme entre estes 2 valores. No check-in, os viajantes tem que entrar em uma fila única até que um dos 5 atendentes o atenda. O tempo no check-in segue uma Distribuição de Weibull com parâmetros = 3.91 e = 7.76. Após o check-in, eles podem se dirigir aos portões de embarque. Visando melhorar o atendimento, deseja-se determinar uma série de variáveis tais como o tempo médio que um passageiro gasta desde de que chega no aeroporto até ser liberado para o embarque, o número médio de viajantes na fila do check-in, o no de passageiros atendidos no check-in de 8:00 horas da manhã até 22:00 horas, etc... 26 de setembro de 2012 98 Referências • CHWIF, Leonardo; MEDINA, Afonso C. Modelagem e simulação de eventos discretos, teoria & aplicações. Segunda edição. São Paulo, 2007. • Simulation Modeling Handbook: A practical Approach, by Christopher A. Chung. CRC Press, NY, Washington, D.C, 2004. • CIARDO, Gianfranco. Discrete-Event Simulation: A First Course c 2006 Pearson Ed., Inc. 2006. • Art of Computer Systems Performance Analysis Techniques For Experimental Design Measurements Simulation And Modeling by Raj Jain, Wiley Computer Publishing, John Wiley & Sons, Inc 26 de setembro de 2012 99