FA ZENDA SANTA ROSA CAFE E AGUARDENTE NA SERRA Roberto Guiiio de Sou~a Lima Este episodio e aqui registrado como referencia pois, na mesma epoca e de forma semelhante, aconteceu 0 mesmo com muitas farmlias ao longo de todo 0 Vale do Panuba e faz parte do conjunto dramatico de conseqiiencias advindas da derrocada do Ciclo do Cafe Valeparaibano. Por outro lado retrata urn dos mecanismos de transferencia de riqueza e poder entre segmentos economicos, urn descendente e outro ascendente, da sociedade estratificada da epoca. A respeito, resta em tudo isso urn estranho equivoco - que merecia ser corrigido - no rotul0 da conhecida AGUARDENTE SR onde e atribuida a Vito Pentagna (e aos seus descendentes) a produc;;ao desta cachac;;adesde 1871 0 que so veio a acontecer apos 1889, ou seja, quase 20 anos depois da data ali estampada. A Fazenda Pau d' Alho, - aqui relembrada pela ligac;;ao geografica e origem comum com Santa Rosa e ate pel as relac;;6esde negocio que existiram entre os comendadores Silveira Vargas e Guiao, foi comprada por Vito Pentagna e sua mulher, Dona Urbana Pascholina Ribeiro de Castro, aos herdeiros daquele em 1897 (Ficou 62 anos com os Silveira Vargas) e ate hoje, como Santa Rosa, ainda esta na Familia Pentagna, ha 114 e 106 anos, respectivamente. A pattir do espirito empreendedor de Vito Pentagna, foi dada continuidade e incremento/modernizac;;ao as atividades das propriedades em tela que sac tratadas pelos seus descendentes com zelo e carinho e que se constituem em relevantes patrimonios historicos da Valen~a do Cafe, e da pinga, logicamente. I ;.~~,:, .."'::'''' :'-('.. --.' o casarao sede de Santa Rosa, que sofreu ao longo do tempo modificac;;6ese acrescimos em, pelo menos, cinco reforrnas, ao res-do-chao pela frente, possui amplo porao pela direita e, principalmente, pelos fundos em funC;;aoda declividade do terreno, dai ele ser citado como "casa de vivenda 11.4) -Vito Pentagna Logo que chegou da Italia foi tropeiro, na rota Minas Gerais - Rio de Janeiro. Depois, se associou ao irmao Nicolao na empresa "Pelltaglla & Sampaio", que mantinha a "Casa Sampaio", em Valen~a. A custa de admiravel tenacidade construiu urn vasto patrim6nio. Nos primeiros anos da Republica ja possufa a chacara Belo Horizonte. nos arredores da cidade, com 13 alqueres, dez casas, e sociedade nas fazendas Santa Rosa e Pau D' Alho e em oito casas. No infcio do seculo XX era membro do Conselho Fiscal da Estrada de Ferro Uniao Valenciana, tesoureiro da Societa Italiana di Beneficenza, e presidente do Club Recreativo. Com 0 irmao Nicolao, possibilitou 0 estabelecimento em Valen~a de uma Congrega~ao de Padres Barnabitas, que mantiveran1 um colegio interno e semi-interno, que foi 0 primeiro curso secundario da cidade. Riqufssimo, sendo mesmo considerado a maior fortuna de Valen~a na epoca, pode entao se dedi car ao seu antigo projeto de dotar a cidade com uma industria. Em 1906 participou da funda~ao da Companhia Industrial de Valen~a, sendo eleito membro do primeiro Conselho Fiscal. Em janeiro de 1913 colocou a pedra fundamental das futuras instala~6es da Companhia Fia~ao e Tecidos Santa Rosa. Lamentavelmente, porem, nao conseguiu presenciar a concretiza~ao definitiva do seu projeto, vindo a falecer, repentinamente, pouco antes da inaugura~ao. N. Scario, 1853. EValen~a, 29.09.1914. c., Valen~a, 21.05.1879, com, Urbana Paschoalina de Castro Ap6s a morte do marido, assumiu, com 0 apoio dos filhos, a administra<;ao do grande patrim6nio da fanu1ia. Teve intensa participa<;ao na cria<;ao da Diocese de Valen~a. N. S. Domingos da Bocaina, Ibitipoca. EValen<;a, 12.11.1940, Filha de Jose Ribeiro de Castro, e de Maria Nicezia. Pais de: III.I - Maria Clara de Castro Pentagna Cursou 0 Colegio Santa Isabel,em Petr6polis, legou por testamento a chacara Belo Horizonte, onde residia, a Diocese de Valen<;a.E Valen<;a.Solteira. IlI.2 - Alzira Adelaide de Castro Pentagna, Cursou 0 CoJegio Santa Isabel, em Petr6polis; cantava no cora da Matriz, em Valen<;a, e era talentosa desenhista.N. Valen~a, 20.04. I 882.C., Valen<;a. 05.10.1907, com seu tio, Ruggero Pentagna III.3 - HUffiberto de Castro Pentagna Diplomado pela Escola de Medicina do RJ, clinicou em Valen<;a, onde foi medico da Central do Brasil. Falecendo seu pai. assumiu a dire<;ao das propriedades agrfcolas, sem afastar-se, entretanto da profissao. Fez uma longa viagem de aperfei<;oamento pela Europa. e ao retornar ingressou na politica, sendo eleito vereador e prefeito, em Valen<;a, e, posterioID1ente, vice-presidente do Estado do RJ, fim1ando-se entao como grande lideran<;a. Paralelan1ente foi membro do Conselho Fiscal da Companhia Industlial de Valen<;a, e diretor da Companhia Fia<;ao e Tecidos Santa Rosa. Mais tarde, por ocasiao do Depmtamento das Municipalidades do Estado do RJ, foi nomeado seu primeiro diretor. N. Valen~a, 23.06.1884. E RJ, 08.01.1938. C.Com, Lydia Furtado de Mendon<;a. N. Valen<;a, 27.03.1884. Filha do Coronel Joao Rufino Furtado de Mendon~a, advogado. jornalista, fazendeiro e politico em Valen<;a, e de Anna Carolina Furtado de Mendon<;a, primos, de seen dentes de tradicional famHia cearense, imigrada de vi do aos conflitos da Confedera~ao do Equador. Im1a do advogado e jornalista Dario Furtado de Mendon<;a. presidente da Associa<;ao Brasileira de Imprensa.C, RJ ( Engenho Velho), 08.02.1923, com. Italia Lipiani, N. RJ.E Valen<;a. Filha do Comendador Jose Lipiani. industrial no RJ, e de Thereza DOli.Cd. IlIA - Donato de Castro Pentagna, E Valen~a, 08.08.1886. IlI.5 - Saverio Vito Pentagna, Diplomado pel a Faculdade Livre de Sciencias Juridica e Sociaes do RJ, veio exercer a profissao em Valen<;a. Porem, nao se demorou muito na advocacia, pois com a m01te do pai, teve que participar mais ativamente dos neg6cios da fanll1ia, entrando para a diretoria da Companhia Fia<;ao e Tecidos Santa Rosa. a frente da qual esteve por mais de trinta anos. Patticipou d a funda<;ao da Diocese, e da Companhia TelefOnica de Valen<;a, e foi ainda delegado de Policia, lider da UDN, membro da Sociedade Amigos de Valen<;a, e da Associa<;ao Balbina Fonseca. N. Valen<;a, 03.01.1890.C., Piracicaba, .04.1920. com Carmen Ribecco, N. Piracicaba. EValen~a.Filha de Antonio Ribecco, italiano. banqueiro em Piracicaba, e de Antonietta Mortati. IlI.6 - Sarah de Castro Pentagna, Cursou 0 CoJegio Santa Isabel, em Petr6polis.N. Valen<;a.28.01.1892.F. RJ, C, Valen<;a, 8.12.1926, com, Theophilo de Almeida.Medico e historiador, N. Para de Minas, MG.E RJ.C.d. IlI.7 -Nair de Castro Pentagna, Cursou 0 Colegio Santa Isabel, em Petr6polis. foi diretora da Magnesita S/A. N. Valen<;a. 06.07.1893. C, Valen<;a, 28.05.1917, com Antonio Mourao Guimaraes Diplomado dentista em Ouro Preto, seguiu para 0 RJ onde inicioll 0 curso de Medicina, indo concillf-io na Alemanha. Especializoll-se em ginecologia, radiologia e eletroterapia na Sui<;a e Fran<;a. Regressando ao Brasil. clinicou em Born Sucesso, Jlliz de Fora e Belo Horizonte. Grande empresano em Minas Gerais, foi diretor da Companhia Industrial de Valen<;a: participou da funda~ao do Banco de Credito Predial. depois Banco de Minas Gerais. da Companhia de Seguros Minas-Brasil. da Magnesita SI A. da Companhia Cine Brasileira. da Fabrica de Tecidos Rena~cen<;a, da Companhia Brasileira Distribllidora de Tecidos assobradada" na escritura de compra do Vieira Machado. Construldo em fomla de V, com patio central, e de aparencia simples, embora de grandes dimens6es e apresenta 0 correr de janelas de vergas retas tipico das constru~6es da primeira metade do Seculo XIX niio tendo sido a ele incorporados os "aformoseamentos" neoclassicos, 0 que acontecia com relativa freqiIencia ate como forma de demonstra~iio de "status" e liqueza. Dois alpendres, na fachada principal e na lateral direita, diio realce a singela constru~iio. o destaque da casa era a capela intema que e citada no conjunto das igrejas e capelas de todo 0 Munidpio 0 que atesta a sua importancia no contexto e a religiosidade de Dona Iria Guiiio que era, inclusive, jufza por devo~iio do Divino Esplrito Santo e de Nossa Senhora da Concei~iio. Tanto 0 comendador como a sua mulher, foram grandes benemeritos de Valen~a e partfcipes relevantes do seu desenvolvimento, como registram os historiadores locais. o Conjunto agricola do passado, privilegiado pela abundante agua em desnlvel ate hoje existente, formava urn quadrado em que a casa sede se inseria, com os engenhos pela direita, senzala, tulhas e oficinas por outros lados e grande terreiro de cafe ao centro e a esquerda do casariio. Parte das constru~6es ainda existem perrnitindo ao visitante visualizar 0 "quadrado" operacional do cafe. Vma foto de 1945 ainda mostra muito cafe secando nos mencionados terreiros. Hoje, da RJ 145 se ve, no alto dos morros, a exuberante massa verde dos canaviais de Santa Rosa. Ja no ultimo quartel do Seculo XIX, a ferrovia passou porIa. Pelo alto, vendo a casa sede e as instala~6es bem abaixo, ficava a Esta~iio de Engenheiro Dunham, a exatos 189.986m da COlte (e a 7.136m de Valen~a), para onde 0 cafe era transportado para exporta~iio. A entrada da fazenda, que possui hoje longos gradeados ali instal ados no infcio da decada de 1960, e guarnecida par uma ala de palmeiras imperiais, slmbolo de prestigio no passado. Antes da entrada, uma pequena e antiga venda que funciona ate hoje atendia, no passado, aos viajantes e aos escravos, sob controle dos donos da fazenda. Como pensavam alguns fazendeiros da epoca: "se eles (escravos) tern de beber e comprar, que 0 fa~am sob as minhas vistas", 0 que alem de ser mais seguro, era mais rentavel para eles. As presen~as das Fannlias Guiiio e Pentagna em Valen~a, na essencia as duas fannlias proprietarias de Santa Rosa, cada uma delas no contexto das suas epocas e com suas naturais diferen~as, estiio perpetuadas nos dois belos e artlsticos mausoleus, em marmore, no Cemiterio do Riachuelo, onde repousam os casais pioneiros e muitos descendentes. Este n:sumo hist6lico foi preparado compulsando 0 meu acerVQ particular sobre 0 CicIo do Cafe Valeparaibano bem como a [Tabalilas e informa~5es de histoliadores e pesquisadores que aqui regisrro em ordem alfa.betica e aos quais relldo as millhas homellagens e apresemo os meus agradecimentos: AdilsOll Adliano dos Reis Novaes, Alberto Ribeiro Lamego. Albino Macedo. Antonio Carlos de Oliveira Lima. Celia Maria Loureiro Muniz. Fernando Antonio Ielpo Jannuzzi Junior. Francisco KJors Wernec}..:. Geraldo Bruno BaslOS. Gustavo Abruzzini de Barros. Leoni Iorio. Luiz Damasceno Ferreira. Sergio Buarque de Holanda. Stanley Julian Stein. Vilma Dutra Novaes. Wnldir da Fomoura Cordovil Pires e. ainda. as seguimes pUblica)Qes: Almanak laemmen ( 1875): Guia Michelin do Estado do Riode Janeiro {19921 e folders. r6tulos •• e materias jornalfslicas e/ou tunsticas sobre a A2uardente - SR e a fazenda. e da Companhia Predial Guimariies; membro ativo do Centro das Industrias da Cidade Industrial, e da Federa~iio das Industrias do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Secretlirio da Agricultura, Industria, Comercio e Trabalho de MG e deputado federal. urn dos lfderes do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais de MG - IPES, organiza~iio de direita que teve extrema importancia na Revolu~iio de 1964. N. Born Sucesso, MG, 28.05.1888. Filho do Coronel Benjamin Fen'eira Guimariies, industrial e banqueiro, que chegou a possuir, em sua epoca, a maior fortuna do Estado de MG, e de Maria Ambrozina de Freitas Mouriio. Pais de: IV.l -Celia Pentagna Guimariies Vice Presidente da Magnesita SI A. c.c. Antonio das Chagas Diniz, C. d. IV.2 -Helio Pentagna Guimariies, Diretor Presidente da Magnesita S/A.C.c. Turna Denita Abrames, C. d. IV.3 -Lucio Pentagna Guimaraes Membro do Conselho de Administra~iio da Magnesita S/A, e da Companhia Textil Ferreira Guimariies; e proprietririo da fazenda Santa Rosa, em Valen~a. c.c. Maria de Lourdes da Gama, pais de: V.I -Ines da Gama Guimariies Cc. Paulo Roberto Cardoso Ramalho C. d. V.2 -Tereza da Gama Guimariies, Cc. Damiiio Coutinho Paes, C.d. V3 -Gilda da Gama Guimariies, C.c. Marcelo da Mata Machado. C. d. VA -Leticia da Gama Guimariies Cc. Paulo Afonso Pereira Pedras, C. d. V5 -Luciana da Gama Guimariies, Cc. Vicente Fortini Guimariies Toscano, C. d. V6 -)Adriana da Gama Guimariies, C.c. Arthur Orlando Diniz Castro Filho, C. d. IVA -Ravio Pentagna Guimariies, Presidente das Empresas Financeiras BMG S/A, e membro do Conselho de Administra~iio da Magnesita. c.c. Marina Annes, Vice Presidente das Empresas Financeiras BMG S/A,Cd. IV.5 -Marco Antonio Pentagna Guimariies, Falecido crian~a. ill.8 -Maria Nicezia de Castro Pentagna, Cursou 0 Colegio Regina Coeli, no RJ. N. Valen~a, 27.03.1895. C.Valen~a, 14.12.1929, com Oscar de Souza Carvalho Salgado, Advogado, diretor da Companhia Fia~iio e Tecidos Santa Rosa, em Valen~a., N. RJ. Filho de Jose de Souza Carvalho Salgado e de Maria Leal de Souza. C. d. ill.9 -Zilpa de Castro Pentagna, Cursou 0 Colegio Regina Coeli, no RJ. N. Valen~a, .04.1898. F. Belo Horizonte, 02.lO.1994.C., Valen~a, com Luiz Lipiani N. RJ. F. Valen~a. Filha do Comendador Jose Lipiani, industrial no RJ, e de Thereza Doti. C. d. ill.lO -Zelia de Castro Pentagna, N. Valen~a, .04.1898. F. Valen~a, 1899. ill. I 1 -Yolanda de Castro Pentagna Cursou 0 Colegio Regina Coeli, no RJ, e lecionou catecismo em Valen~a, revelando desde esta epoca sua imensa caridade, uma vez que patrocinava os unifornles de primeira comunhiio das crian~as pobres. Com 0 casamento e a transferencia para a Mina da Passagem, lugarejo muito pobre. distribuia alimenta~iio as fanulias carentes e fundou urn lactlirio, inicio para sua grande obra que foi a fundac;iio, em Belo Horizonte, da AMAI - Associac;iio Maternal de Auxflio a Infancia, que inestimaveis servi~os tem prestado a infancia carente. Publicou urn livro de versos "Quando jala 0 Coraf;ao". N. Valenc;a. F. Belo Horizonte. c., Valen~a, 29.06.1925, com, Julio Mouriio Guimriies Diplomando-se em farmacia. nunca exerceu a profissiio, dedicando-se inteiramente a administrac;ao dos neg6cios da fanulia. Logo ap6s a formatura foi residir em Pirapora, MG, como diretor da Companhia de Navegac;ao do Rio Siio Francisco, passando depois a dire~ao da Mina da Passagem, em Mariana, onde esteve por mais de vinte anos. Finalmente adquiriu 0 controle acionlirio da Companhia Fia~ao e Tecidos Santa Rosa, em Valen~a. N. Born Sucesso, 29.06.1896. F. Belo Horizonte. Filho do Coronel Benjamin Ferreira Guimariies, industrial e banqueiro, e de Maria Ambrozina de Freitas Mouriio. C d. II.5 -Concetta Pentagna, c., I a nupcias, com, Jose Mollenari C, 2as nupcias. com, Nicolao Carelli, Fillio de Paschoal Carelli e de Anastacia Montano, italian os estabelecidos em Valen ca. Sem descendencia. II.6 -Ruggero Pentagna Comendador da Ordem da Coroa da ItaIia e Vice Consul da Italia no Rio de Janeiro. Medico, diplomado na ItaIia, vindo para 0 Brasil clinicou em Piracicaba antes de se radicar definitivamente no Rio de Janeiro. Foi diretor da Companhia Fia~ao e Tecidos Santa Rosa. N. Scario, Comuna de San Giovani Aspiro, Provincia de Salerno. Reino da Italia. F. Scario, Comuna de San Giovani Aspiro, Provincia de Salerno, Reino da ItaIia. c., Valen~a. 05.10.1907, com sua sobrinha, Alzira Adelaide de Castro Pentagna, C. d. 1.2 -Paschoal Pentagna Ordenado padre. em meados do seculo XIX estava no Brasil, estabelecido em Minas Gerais. Residiu inicialmente em Olaria, passando depois a Valen~a, tendo deixado, ao falecer. bens im6veis em ambas as localidades. Promoveu a vinda do irmao e dos sobrinhos da ItaIia. 1.3 -Bras Pentagna, Cc. Anna Bocentina de Castro, filha de Jose Ribeiro de Castro e de Maria Nicezia, pais de: II. I -Ernesto de Castro Pentagna, c.c. Hortensia Junqueira Garcia, Sem descendencia. II.2 -Francisco de Castro Pentagna II.3 -Urbana de Castro Pentagna, N. Valenc;a. 21.05.1898. > QUATRO ETNIAS NA FUNDA<;AO DE PETRO POLIS AFRICANOS,ALEMAES,FRANCESESEPORTUGUESES Paulo Roberto Martins de Oliveira Ha algum tempo venho identificando quem foram os primeiros moradores de Petropolis na epoca da sua fundac,;ao em 16/03/1843. Muitos historiadores e pesquisadores em artigos public ados em livros e materiais diversos, ora e outra aparecem com nomes avulsos ou ate com relac,;6es. Porem, a maioria e de pessoas que nao permaneceram em nossa regiao. Uns porque nao se adaptaram e outros que se foram por motivos que ignoramos. Contudo, a maioria dos que ficaram podem ser identificados pela descendencia atraves da localizac,;ao de diversos documentos de suas fanu1ias. Este breve historico sobre a povoac,;ao e a fundac,;ao de Petropolis inicia-se par urn roteiro de acontecimentos a partir de 1830, quando D. Pedro I adquiriu a Fazenda do Corrego Seco e em seguida com a presenc,;a do princi pal responsavel pel a fundac,;ao de Petropolis, 0 entao primeiro tenente Julio Frederico Koeler, que em 1832, teve 0 primeiro contato com a serra da Estrela para dirigir os trabalhos de reparos necessarios na Estrada "Calc,;ada de Pedras", tendo as obras iniciadas em agosto do mesmo ano. Em 10/07/1835 a Provincia do Rio de janeiro foi dividida em 4 sec,;6esde obras public as e Koeler foi nomeado chefe da 2a sec,;ao.De imediato ele foi incumbido de executar 0 plano e orc,;amento da construc,;ao da ponte sobre 0 Rio ParaIba ( ParaIba do SuI - RJ) e das obras que se faziam necessarias na estrada, desde 0 Porto da Estrela ate 0 Corrego Seco trabalho concluido em 1840. A princfpio, os servic,;osde manutenc,;ao das estradas e abertura de novos caminhos eram feitas pelos escravos africanos que eram, geralmente, alugados das fazendas proximas das obras. Porem, era pouco 0 rendimento dos servic,;os,devido a faha de especializac,;ao destes trabalhadores e tambem pel a condic,;ao desumana em que VlVlam. Neste quadro, que agora apresento, e numa breve digressao, rendo minhas homenagens ao povo africano que por imposic,;ao veio para 0 nosso pais. Dentre tantos, aponto os que vieram para a nossa regiao serrana, principalmente os que trabalhavam forc,;osamente na manutenc,;ao e construc,;ao das vias de aces so a Petropolis, em obras e em outros mais servic,;os, ou seja, nos trabalhos mais pesados e penosos que Ihes eram sempre destinados para urn progresso que nao Ihes condizia. Quanto a urn melhor reconhecimento desses africanos, torna-se quase impossivel identificalos no ramo familiar, pois, geralmente, seus verdadeiros nomes de origem eram substituidos pelos seus senhores que se julgavam seus donos. Os descendentes dos africanos, que ainda guardam lembranc,;as do passado contadas pelos seus ancestrais, podem, em casos raros, dar algumas informac,;6es genealogicas. Contudo, e diffcil urn estudo pormenorizado, devido ao fato das fanu1ias serem habitualmente separadas e dificilmente 0 reencontro era possivel. Portanto, abstenho-me de indicar os apelidos colhidos nos documentos existentes em varios arquivos, por nao serem os verdadeiros nomes que, provavelmente, jamais 0 saberemos. Vale ressaltar que muitos dos descendentes dos escravos africanos que pertenciam as fazendas da Baixada Fluminense e da Serra da Estrela - alguns que ate trabalharam com Koeler - localizam-se no Morro do Bonfim, antiga rota de fuga dos negros em direc,;aoao Quilombo de Maria Conga, na localidade de Mage. Em Piedade ainda existe urn tunel escavado pelos escravos com acesso ao Morro de Maria Conga e neste morro ha urn cemiterio onde a escrava Maria Conga foi sepultada em 1895. Considero esta oportunidade como urn momenta de reflexao para valorizarmos a contribuic,;ao africana no nosso pais. A partir de 15/0111836, com a fundac,;ao da Sociedade Promotora de Colonizac,;ao do Rio de Janeiro, chegaram 9 mil colonos portugueses na Capital da Provincia, sendo 6 mil das Ilhas Ac,;ores. Alguns desses colonos, sob as ordens de Koeler, foram trabalhar na construc,;ao da ponte do Rio Paraiba e mais tarde na conservac,;ao da Estrada Calc,;adade Pedras na Serra da Estrela. Eram 70 fanu1ias com cerca de 150 pessoas. Vale ressaltar que muitos destes acima mencionados, permaneceram proximo a vila de Parafba do SuI, Serra da Estrela e no Corrego Seco. Entre os ac,;oreanos que chegaram em 1836 que ficaram no Corrego Seco e cercanias consegui apurar os seguintes: Antonio Jose de Araujo, Antonio Jose Ferreira, Joao Jose Raposo, Joao Luiz Barbosa, Joaquim Manoel Moreira, Jose Manoel da Silva Abreu, Jose Maria Pereira da Costa, Manoel Gomes Ferreira, Manoel Jose dos Passos, Manoel Jose do Rego, Manoel de Oliveira Lima, Manoel dos Santos Costa e Manoel de Souza. Os trabalhadores coordenados por Koeler, com mao de obra livre e especializada, eram boas e os trabalhos eram perfeitos, porem diante de tantos servic,;os havia a necessidade de mais trabalhadores. Em 13/11/1837 aportou na Guanabara a barca Justine com 238 passageiros germanicos, cujo destino era a Australia. Desses passageiros, 235 ficaram na capital da Provincia do Rio de Janeiro e se cadastraram como colonos na Sociedade Promotora de Colonizac,;ao. Em 08/02/1838 Koeler conseguiu a autorizac,;ao do Presidente da Provincia, 0 Sr. Paulino de Souza, para contratar 29 fanu1ias do Justine, constando de 32 trabalhadores. Em 12 de marc,;o do mesmo ana contratou mais alguns destes colonos que, de imediato, foram trabalhar na 4E» manuten~ao e conserva~ao da Estrada da Estrela - Cal~ada de Pedras. A principio estes colonos ficaram acomodados nos quarteis da Eibrica de P61vora, ao longo da Estrada da Serra e mais tarde instalaram-se nas terras da Fazenda do Itamarati, as margens do Caminho dos Mineiros, entre 0 Alto Quissama e a sede desta fazenda. Esta colonia, a primeira de Petr6polis, teve infcio em abril ou maio, estendendo-se ate 0 mes de outubro de 1838, quando chegaram mais alemaes, totalizando-se 51 fal11l1iasformadas por 147 pessoas. Destas 51 farnflias acima citadas, foi possivel, atraves de varios documentos e entre estes principalmente pelos livros eclesiasticos de assentamentos de casamentos, batizados e 6bitos da matriz de Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, Sant' Anna de Cebolas e 0 livro dos primeiros registros de casamentos da Igreja Luterana de Petr6polis, identificar quase todos estes colonos, conforme seguem relacionados: Peter Heizmann; Andreas Andressin; Balthasar Beiken (ou Reiken); Christina Hensken (ou Hensken); Adams Paul (de Altenstad, Hesse); Jacob Lubad; Catharine Steil (ou Steit); Philipp BIas (ou Plas); Conrad Sattler; Philipp J.!ill&_)ohann Diedrich; Peter Gross; Joseph Engel; Richerth; Friedrich Arends; J. Muller; E. Muller; E. Huttscher; Retz; Dasen, Hettering (ou Hettensing); Prach; Wiegand; Hieffer; Blanth; Conrad Leonard Bittermann (professor dos filhos de colonos); Goldecker; Wilhelm Heiser (de Hanover), casado com Catharine Keller (de Weiler em Wurthenberg), Hans Friedrich Detlev Liiltgens (de Kiel), casado com Henriette Christine Sophie Horstmann (de Schwochel - Holstein); Peter Weissmann, casado com Catharine Stolz; Johann Boeckle (de Standenbuhl, na Bavaria), casado com Marie Klein (de Meisenheim, em Hesse); Zeissig, Joseph Klis (ou Kliss), Reter Raiber (ou Reiber), Werker; Johann Georg Fiedler. Em 1838, conforme deterrnina~ao do Presidente da Provincia, Koeler deu infcio aos estudos de um projeto para a constru~ao de uma nova estrada, partindo do Porto da Estrela ate 0 Rio Paraibuna. Este projeto com 0 conjunto de 71 mapas, alem de um mapa geral, foi concluido em fins do ana de 1839 e apresentado a Assembleia Fluminense em mar~o de 1840. Em 08/03/1842 Koeler foi dispensado da chefia da 2° se~ao de obras publicas e nesta mesma data foi substituido pelo Engenheiro Charles Fellipe Gar~on Rivierre. 60111843 Rivierre, com 0 projeto de Koeler e com 55 operarios, deu infcio a constru~ao da nova Estrada da Estrela. Nesta epoca Koeler ja era proprietario da Fazenda do Quitandinha e estava processando os pIanos de arrendamento da Fazenda do C6rrego Seco - para a cria~ao de uma colonia germanica e a constru~ao de um palacio para 0 Imperador - sendo 0 decreto de arrendamento assinado por S.M. 0 Imperador D. Pedro II em 16/0311843 e considerado como 0 que deu origem a funda~ao de Petr6polis. Para a constru~ao da nova estrada da Estrela e os trabalhos que seriam iniciados por Koeler no C6rrego Seco, seriam necessarios mais trabalhadores e nesta epoca 0 presidente da Provincia ja estava viabilizando meios de contrata~ao de mais colonos. Segundo dados colhidos no Relat6rio da Provincia do Rio de janeiro de 01103/ 1844, consta que Joao Caldas Viana, presidente da provincia, contratou 59 colonos franceses que chegaram em 05/ 0411843 no Rio de Janeiro e que estes foram para os trabalhos que nesta epoca se realizavam no Porto, onde rematava a Estrada Normal da Estrela. Os colonos franceses acima citados nao ficaram apenas nas obras do Porto da Estrela, mas tambem ao longo da Estrada Normal da Serra ate as imedia~6es do Rio Paraibuna. Vale ressaltar que a maior parte destes colonos debandou-se dos servi~os e foram para as vilas e cidades pr6ximas. Isso ocoma porque alguns tinham offcios que nao se relacionavam com constru~6es de estradas. Porem, os que ficaram nas obras misturaram-se aos demais trabalhadores. Conforme pesquisas realizadas nos livros de assentamento eclesiasticos, nas localidades ja mencionadas, pude relacionar alguns colonos franceses que permaneceram na Regiao serrana. Eram eles: Henrique Celoun; Fran~ois Stanilas Demaguri (ferreiro); Julio (ou Tulio) Duriez; Pierre Gervaise Uardineiro); Claude Etienne Henry (trabalhador); Marie Felicite Lombard (cozinheira); Adolphe Pradieu (cozinheiro) e Simon Regnier (trabalhador). Ainda no final do seu governo (fins de 1843 ou infcio de 1844) Caldas Viana contratou 0 servi~o de 135 a~oreanos. Destes, cerca de 70 se destinaram a Serra da estrela (entre a fabrica de p61vora e Petr6polis) e entre os que consegui apurar temos apenas: Manoel dos Santos; Jose Vieira; Manoel Antonio Gon£alves; Manoel Antonio da Costa; Manuel Jose Rodrigues; Antonio Rodrigues dos Santos e Maria Vieira Victorina. Ainda estamos longe de conhecer a hist6ria completa de todos os que colaboraram para a existencia de Petr6polis, principalmente pela dificuldade de localiza~ao dos inumeros documentos dispersos em varios arquivos. Diante de tal vicissitude, muitos petropolitanos perderam 0 contato ascendente com os seus antepassados e provavelmente jamais saberao de suas origens. Bibliografia: -Alguns manuscritos e apontamentos de pesquisas no IHGB ( Instituto Hist6rico e geografico Brasileiro) pelo historiador Luiz da Silva Oliveira membro do IHP (Instituto Hist6rico de Petr6polis)documentos pertencentes ao arquivo do saudoso historiador Gustavo Emesto Bauer. -Revista do IHGB - vol. 322, paginas 5 a 181 Janeiro/Mar,>o de 1979 "A Estrada da Serra da Estrela e os Colonos Alemaes" - por Jose Antonio Soares de Souza. -Pesquisas realizadas pelo 0 autor desta materia em vanos documentos e nos livros eclesiasticos de casamentos, batizados e 6bitos de Mage (Inhomirim) e Cebolas (Inconfidencia) - RJ.; no arquivo hist6rico da Curia Diocesana de Petropolis - por gentileza de S. Excia. Revrna. 0 Sr. Dom Jose Carlos de Lima Vaz, DD. Bispo de Petropolis - RJ. v otos de boas vindas aos novos s6cios Colaboradores do Rio de Janeiro: • RICARDO TEIXEIRA MENDES • SONIA MARIA XAVIER DE ARAUJO ULRICH • SONIA CERQUEIRA MONTENEGRO OSORIO DE FREITAS ALVES Carta :Mensae 73 li'>=-->W··W"W,. >;;,1 A INTERNET COMO FONTE DE PESQUISA: RASTREANDO SUA FAMILIA lOGO Simoes Lopes Fifho Brasil. La, voce encontrara dados atualizados sobre endere<;os e telefones, contatanto as pessoas da maneira que achar mais viavel. Todos aqueles genealogistas que se dedicam it pesquisa de suas pr6prias fanulias - entendendo por "familia" 0 conjunto de descendentes de deterrninado casal de antepassados - vem descobrindo na Internet uma ferramenta extremamente util e poderosa, cuja potencialidade com certeza ainda nao esti totalmente explorada. .ICQ Aqueles que utilizam programa ICQ para conversar com outras pessoas, podem utilizar a op<;ao "Find Users" para procurar emails de outras pessoas, uma busca por nome e sobrenome. Esta busca tera 0 mesmo problema dos sites de busca: muitos emails ja nao serao ativos . • MONTE UMA PA.GINA NA • SITES DE BUSCA Ha muitos sites de buscas, dos quais eu destacaria: GO OGLE www.google.com), ALTAVISTA www.altavista.com.br ), YAHOO www.yahoo.com)eRADAR(http:/ /radaruol.uol.com.br). Procure pelos nomes de seus parentes, tentando varias combinar.;6es possiveis por exemplo "Joao Machado da Silva", ou "Joao" + "Machado da Silva", ou "Joao Machado" +Silva. Desta forma pode-se descobrir pessoas das quais voce nao conher.;a necessariamente 0 nome completo. Utilize tambem combina<;6es que filtrem melhor as informa<;6es Se 0 hipotetico "Jose Machado da Silva" for de Porto Alegre, pesquise "Joao Machado da Silva" + "Porto Alegre". Obviamente quanta mais raros os sobrenomes pesquisados, mais facil sera a pesquisa. E com um pouco de sorte, voce ate descobrira outros sites geneal6gicos que pesquisarao partes da mesma fanulia. Esteja atento para 0 fato das mulheres mudarem de sobrenome ao casarem, assim como 0 fato de que ha erros constantes de digita<;ao. Atraves desta busca voce podera encontrar as mais diversas referencias a muitos dos seus parentes, e ha uma boa chance de descobrir alguns enderer.;os eletr6nicos. Para individuos mais jovens, voce podera encontrar seus nomes em listas nominais de concursos vestibulares. Estas listas nao incluem enderer.;os ou telefones, mas de qualquer modo servem para identificar seus nomes completos. Como alguns dos sites sao antigos ou desativados, a inconveniencia e que muitos dos emails ja nao serao mais validos, mas vale a pena arriscar. No site de busca GOOGLE, ha a ferramenta " Em Cache", que permite abrir a pagina original da epoca em que foi registrada. Alguns paginas tem atualiza<;6es dianas, e os sites de busca muitas vezes regis tram apenas a versao mais antiga. Mas a ferramente "Chache" perrnite ver estas paginas. • Bezerra Neto, Eduardo de Castro - Os Bezerra de Menezes do Riacho do Sangue R$ 30,00 • ALENCAR, Adauto -Roteiro Geneal6gico de Mato Grosso Vol. I e II, cada 20,00 • BASTOS, Wilson de Lima - A Fazenda da Borda de Campo e 0 Inconfidente Jose Aires Gomes 20,00 FRANCISCO BAPTISTA DE OLIVEIRA sua Vida, sua Obra e sua Descendencia 20,00 • CBG - Bibliografia Preliminar sobre Genealogia 40,00 • Rheingantz, Carlos G. - Familias Primeiras de Bage - Fasciculos I e II cada R$ 20,00 • BREVES, Padre Renata - Santana do Pirai e a sua Historia 25,00 • FERREIRA, Ottoni Barbosa - Os Ottoni, Descendentes e Colaterais 30,00 • MIRANDA, Victorino Chermont de Iconografia e B. dos Titulares do Imperio V Letras I e J 20,00 • LA CERDA NETO, Artur Virmond Urn Italiano em Curitiba 5,00 • CATA.LOGOS TELEFONICOS ON-LINE o site da Telelistas (www.telelistas.net possui catalogos de todos os estados do WEB A partir do momenta que voce ja juntou informa<;6es suficientes sobre sua fanulia, construa um site. Facilitara a qualquer parente encontra-Io. Ha muitos sites gratuitos, como 0 KIT.NET, HPG, GEOCITIES. Inscreva seu site na maior quantidade possivel de sites de busca. E a melhor maneira de tornar sua pesquisa disponlvel mesmo a parentes que voce nao conhece. Atraves de meu site, ja fui contato por muitos parentes que nao conhecia e que me forneceram informa<;6es muito valiosas. • CONSIGA CONTATOS INTERESSADOS o fundamental para 0 levantamento da descendencia de deterrninado ancestral e espalhar "informantes" pelos diversos ramos da familia. Se conseguir uma quantidade de parentes colaboradores, voce conseguira atualiza<;6es e corre<;6es freqiientes dos diversos troncos familiares. A pesquisa de Descendencia e um trabalho viltualmente ilimitado. • Gardel, Luiz D. - Les Armes Eclesiastiques au Bresil R$ 30,00 • OLIVEIRA, Betty Antunes - North American Irnigration to Brazil 20,00 • RIBEIRO, Paulo Fernandes Telles e LINHARES, Eliana - Comendador Guilherme Telles Ribeiro 35,00 Pedidos para 0 CBG. acompanhado de cheque cruzado e nominal ao Instituto Hist6rico e Geografico Brasileiro no valor. acrescido de R$ 5.00 por volume. A Diretoria em nome de todo 0 Quadro Sociallamenta 0 passamento dos socios abaixo e apresenta 0 sentido pezar aos familiares: V ALENTIM BAHILIO QUADRADO Durante 0 ana de 2002 faleceu em Belo Horizonte-MG. em GUIMARAES Nasceu em 14-06-1924 em Ribeirao Preto SP e faleceu a 19-10-2003 as 14:00 horas na A Biblioteca agradece as seguintes obras recebidas como doaitao: • "SANTA CATARINA, Instituto Historico e Geognifico de. Boletirn. Florianopolis: a.VI, n.68, novembro 2003." • "FUNDA<;Ao CULTURAL DE BLUMENAU. Blumenau em cadernos - XLIV, 9 / 10. Blumenau: Cultura em Movimento, setembro / outubro 2003." • "MILLEO, Marcelo Zanello. Fundaitao e Evoluitao de Piraf do Sui - PRo Piraf do SuI: JURUA, 2002. 170 p." -Doaitao de Ricardo Martins Szesz Filho. • "OSORIO, Amilcar Montenegro / ALVES, Sonita Cerqueira Montenegro Osorio de Freitas. Marques da Vila Real da Praia Grande cidade de Sao Paulo. Medico pela Escola Paulista de Medicina, S ao Paulo em 1949. Pos graduado em Administraitao Hospitalar, doutor e livre docente em Saude PUblica pel a Faculdade de Saude Publica da Universidade de Sao Paulo e professor titular de Administraitao Hospitalar. Membro emerito do Colegio Brasileiro de Cirugi6es e membro jubilado do "American College of Healthcare Executives, EUA", entre outros tftulos Caetano Pinto de Miranda Montenegro (I ° do nome): ascendentes, descendentes e historiaPortugal e Brasil. Rio de Janeiro: ed.autar, 2003.470 p." - Doaitao da autora • "BARRETO, Ruy. Os sinos de Sao Joao A vida e os tempos de Raphael Barreto. Rio de Janeiro: Mabuys, 2003. 180 p." - Doaitao do autor ." RAMOS, Adauto. Candido de Franita Ramos - <Meu Pai. Joao Pessoa: Ed.autor, 2003. 80 p." - Doac;ao do autor • De D.FRIEDA WOLF, socia titular - oferta do n° I (impresso) da NetJudaica (netjudaica. com.br), com 0 artigo de gene alogia "Quem foi Egon Wolf?" medicos. Socio do Colegio Brasileiro de Genealogia - CBG no Rio de Janeiro RJ. Foi sociofundador da Associaitao Brasileira de Pesquisadores de Historia e Genealogia, deixando diversos trabalhos publicados. Filho do dr. Heraclito Roxo Guimaraes e de d. Eldina Senna Guimaraes, era casado com d. Inah Meirelles Faria Guimaraes, sua prima. corpo foi trasladado para oCrematorio de ° Vila Alpina. De Armando Alexandre dos Santos, nosso socio colaborador, recebemos convite para 0 lanc;amento de "Dicionario Sefaradi de Sobrenomes", de Ana Rosa Campagnano Gorla, Guilherme Faiguenboim, Paulo Valadares e a Editora Fraiha, no dia 15 de dezembro, na Livraria Cultura, em Sao Paulo, SP. DESTINATARIO REMETENTE Colegio Bras.Genealogia Av. Augusto Severo, 8 - 12° 20021-040-Rio de Janeiro-RJ IMPREssa