FA ZENDA SANTA ROSA
CAFE E AGUARDENTE NA SERRA
Roberto Guiiio de Sou~a Lima
Este episodio e aqui registrado como referencia
pois, na mesma epoca e de forma semelhante,
aconteceu 0 mesmo com muitas farmlias ao longo
de todo 0 Vale do Panuba e faz parte do conjunto
dramatico de conseqiiencias advindas da derrocada
do Ciclo do Cafe Valeparaibano. Por outro lado
retrata urn dos mecanismos de transferencia de
riqueza e poder entre segmentos economicos, urn
descendente e outro ascendente, da sociedade
estratificada da epoca.
A respeito, resta em tudo isso urn estranho
equivoco - que merecia ser corrigido - no rotul0
da conhecida AGUARDENTE SR onde e atribuida a Vito
Pentagna (e aos seus descendentes) a produc;;ao
desta cachac;;adesde 1871 0 que so veio a acontecer
apos 1889, ou seja, quase 20 anos depois da data
ali estampada.
A Fazenda Pau d' Alho, - aqui relembrada pela
ligac;;ao geografica e origem comum com Santa
Rosa e ate pel as relac;;6esde negocio que existiram
entre os comendadores Silveira Vargas e Guiao, foi comprada por Vito Pentagna e sua mulher, Dona
Urbana Pascholina Ribeiro de Castro, aos herdeiros
daquele em 1897 (Ficou 62 anos com os Silveira
Vargas) e ate hoje, como Santa Rosa, ainda esta na
Familia
Pentagna,
ha 114 e 106 anos,
respectivamente. A pattir do espirito empreendedor
de Vito Pentagna,
foi dada continuidade
e
incremento/modernizac;;ao
as atividades das
propriedades em tela que sac tratadas pelos seus
descendentes
com zelo e carinho e que se
constituem em relevantes patrimonios historicos da
Valen~a do Cafe, e da pinga, logicamente.
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o casarao sede de Santa Rosa, que sofreu ao
longo do tempo modificac;;6ese acrescimos em, pelo
menos, cinco reforrnas, ao res-do-chao pela frente,
possui amplo porao pela direita e, principalmente,
pelos fundos em funC;;aoda declividade do terreno,
dai ele ser citado como "casa de vivenda
11.4) -Vito Pentagna
Logo que chegou da Italia foi tropeiro, na rota Minas Gerais - Rio de Janeiro. Depois,
se associou ao irmao Nicolao na empresa "Pelltaglla & Sampaio", que mantinha a
"Casa Sampaio", em Valen~a. A custa de admiravel tenacidade construiu urn vasto
patrim6nio. Nos primeiros anos da Republica ja possufa a chacara Belo Horizonte.
nos arredores da cidade, com 13 alqueres, dez casas, e sociedade nas fazendas Santa
Rosa e Pau D' Alho e em oito casas. No infcio do seculo XX era membro do Conselho
Fiscal da Estrada de Ferro Uniao Valenciana, tesoureiro da Societa Italiana di
Beneficenza, e presidente do Club Recreativo. Com 0 irmao Nicolao, possibilitou 0
estabelecimento
em Valen~a de uma Congrega~ao
de Padres Barnabitas,
que
mantiveran1 um colegio interno e semi-interno, que foi 0 primeiro curso secundario
da cidade. Riqufssimo, sendo mesmo considerado a maior fortuna de Valen~a na
epoca, pode entao se dedi car ao seu antigo projeto de dotar a cidade com uma industria.
Em 1906 participou da funda~ao da Companhia Industrial de Valen~a, sendo eleito
membro do primeiro Conselho Fiscal. Em janeiro de 1913 colocou a pedra fundamental
das futuras instala~6es da Companhia Fia~ao e Tecidos Santa Rosa. Lamentavelmente,
porem, nao conseguiu presenciar a concretiza~ao definitiva do seu projeto, vindo a
falecer, repentinamente,
pouco antes da inaugura~ao. N. Scario, 1853. EValen~a,
29.09.1914. c., Valen~a, 21.05.1879, com,
Urbana Paschoalina de Castro
Ap6s a morte do marido, assumiu, com 0 apoio dos filhos, a administra<;ao do grande
patrim6nio da fanu1ia. Teve intensa participa<;ao na cria<;ao da Diocese de Valen~a.
N. S. Domingos da Bocaina, Ibitipoca. EValen<;a, 12.11.1940, Filha de Jose Ribeiro
de Castro, e de Maria Nicezia.
Pais de:
III.I - Maria Clara de Castro Pentagna Cursou 0 Colegio Santa Isabel,em Petr6polis,
legou por testamento a chacara Belo Horizonte, onde residia, a Diocese de
Valen<;a.E Valen<;a.Solteira.
IlI.2 - Alzira Adelaide de Castro Pentagna, Cursou 0 CoJegio Santa Isabel, em
Petr6polis; cantava no cora da Matriz, em Valen<;a, e era talentosa
desenhista.N. Valen~a, 20.04. I 882.C., Valen<;a. 05.10.1907, com seu tio,
Ruggero Pentagna
III.3 - HUffiberto de Castro Pentagna
Diplomado pela Escola de Medicina do RJ, clinicou em Valen<;a, onde foi medico
da Central do Brasil. Falecendo seu pai. assumiu a dire<;ao das propriedades
agrfcolas, sem afastar-se, entretanto da profissao. Fez uma longa viagem de
aperfei<;oamento pela Europa. e ao retornar ingressou na politica, sendo eleito
vereador e prefeito, em Valen<;a, e, posterioID1ente, vice-presidente do Estado do
RJ, fim1ando-se entao como grande lideran<;a. Paralelan1ente foi membro do
Conselho Fiscal da Companhia Industlial de Valen<;a, e diretor da Companhia
Fia<;ao e Tecidos Santa Rosa. Mais tarde, por ocasiao do Depmtamento das
Municipalidades do Estado do RJ, foi nomeado seu primeiro diretor. N. Valen~a,
23.06.1884. E RJ, 08.01.1938. C.Com,
Lydia Furtado de Mendon<;a. N. Valen<;a, 27.03.1884.
Filha do Coronel Joao Rufino Furtado de Mendon~a, advogado. jornalista,
fazendeiro e politico em Valen<;a, e de Anna Carolina Furtado de Mendon<;a,
primos, de seen dentes de tradicional famHia cearense, imigrada de vi do aos
conflitos da Confedera~ao do Equador. Im1a do advogado e jornalista Dario
Furtado de Mendon<;a. presidente da Associa<;ao Brasileira de Imprensa.C, RJ (
Engenho Velho), 08.02.1923, com. Italia Lipiani, N. RJ.E Valen<;a.
Filha do Comendador Jose Lipiani. industrial no RJ, e de Thereza DOli.Cd.
IlIA - Donato de Castro Pentagna, E Valen~a, 08.08.1886.
IlI.5 - Saverio Vito Pentagna, Diplomado pel a Faculdade Livre de Sciencias Juridica
e Sociaes do RJ, veio exercer a profissao em Valen<;a. Porem, nao se demorou
muito na advocacia, pois com a m01te do pai, teve que participar mais ativamente
dos neg6cios da fanll1ia, entrando para a diretoria da Companhia Fia<;ao e Tecidos
Santa Rosa. a frente da qual esteve por mais de trinta anos. Patticipou d
a
funda<;ao da Diocese, e da Companhia TelefOnica de Valen<;a, e foi ainda delegado
de Policia, lider da UDN, membro da Sociedade Amigos de Valen<;a, e da
Associa<;ao Balbina Fonseca. N. Valen<;a, 03.01.1890.C., Piracicaba,
.04.1920. com
Carmen Ribecco, N. Piracicaba. EValen~a.Filha de Antonio Ribecco, italiano.
banqueiro em Piracicaba, e de Antonietta Mortati.
IlI.6 - Sarah de Castro Pentagna, Cursou 0 CoJegio Santa Isabel, em Petr6polis.N.
Valen<;a.28.01.1892.F.
RJ, C, Valen<;a, 8.12.1926, com,
Theophilo de Almeida.Medico e historiador, N. Para de Minas, MG.E RJ.C.d.
IlI.7 -Nair de Castro Pentagna, Cursou 0 Colegio Santa Isabel, em Petr6polis. foi
diretora da Magnesita S/A. N. Valen<;a. 06.07.1893. C, Valen<;a, 28.05.1917,
com
Antonio Mourao Guimaraes
Diplomado dentista em Ouro Preto, seguiu para 0 RJ onde inicioll 0 curso de
Medicina, indo concillf-io na Alemanha.
Especializoll-se
em ginecologia,
radiologia e eletroterapia na Sui<;a e Fran<;a. Regressando ao Brasil. clinicou em
Born Sucesso, Jlliz de Fora e Belo Horizonte. Grande empresano em Minas
Gerais, foi diretor da Companhia Industrial de Valen<;a: participou da funda~ao
do Banco de Credito Predial. depois Banco de Minas Gerais. da Companhia de
Seguros Minas-Brasil. da Magnesita SI A. da Companhia Cine Brasileira. da
Fabrica de Tecidos Rena~cen<;a, da Companhia Brasileira Distribllidora de Tecidos
assobradada" na escritura de compra do Vieira
Machado. Construldo em fomla de V, com patio
central, e de aparencia simples, embora de grandes
dimens6es e apresenta 0 correr de janelas de vergas
retas tipico das constru~6es da primeira metade do
Seculo XIX niio tendo sido a ele incorporados os
"aformoseamentos" neoclassicos, 0 que acontecia
com relativa freqiIencia ate como forma de
demonstra~iio de "status" e liqueza. Dois alpendres,
na fachada principal e na lateral direita, diio realce
a singela constru~iio.
o destaque da casa era a capela intema que e
citada no conjunto das igrejas e capelas de todo 0
Munidpio 0 que atesta a sua importancia no
contexto e a religiosidade de Dona Iria Guiiio que
era, inclusive, jufza por devo~iio do Divino Esplrito
Santo e de Nossa Senhora da Concei~iio. Tanto 0
comendador como a sua mulher, foram grandes
benemeritos de Valen~a e partfcipes relevantes do
seu desenvolvimento,
como registram
os
historiadores locais.
o Conjunto agricola do passado, privilegiado pela
abundante agua em desnlvel ate hoje existente,
formava urn quadrado em que a casa sede se inseria,
com os engenhos pela direita, senzala, tulhas e
oficinas por outros lados e grande terreiro de cafe
ao centro e a esquerda do casariio. Parte das
constru~6es ainda existem perrnitindo ao visitante
visualizar 0 "quadrado" operacional do cafe. Vma
foto de 1945 ainda mostra muito cafe secando nos
mencionados terreiros. Hoje, da RJ 145 se ve, no
alto dos morros, a exuberante massa verde dos
canaviais de Santa Rosa.
Ja no ultimo quartel do Seculo XIX, a ferrovia
passou porIa. Pelo alto, vendo a casa sede e as
instala~6es bem abaixo, ficava a Esta~iio de
Engenheiro Dunham, a exatos 189.986m da COlte
(e a 7.136m de Valen~a), para onde 0 cafe era
transportado para exporta~iio.
A entrada da fazenda, que possui hoje longos
gradeados ali instal ados no infcio da decada de
1960, e guarnecida par uma ala de palmeiras
imperiais, slmbolo de prestigio no passado. Antes
da entrada, uma pequena e antiga venda que
funciona ate hoje atendia, no passado, aos viajantes
e aos escravos, sob controle dos donos da fazenda.
Como pensavam alguns fazendeiros da epoca: "se
eles (escravos) tern de beber e comprar, que 0 fa~am
sob as minhas vistas", 0 que alem de ser mais
seguro, era mais rentavel para eles.
As presen~as das Fannlias Guiiio e Pentagna em
Valen~a, na essencia as duas fannlias proprietarias
de Santa Rosa, cada uma delas no contexto das suas
epocas e com suas naturais diferen~as, estiio
perpetuadas nos dois belos e artlsticos mausoleus,
em marmore, no Cemiterio do Riachuelo, onde
repousam
os casais
pioneiros
e muitos
descendentes.
Este n:sumo hist6lico foi preparado compulsando
0 meu acerVQ particular sobre 0
CicIo do Cafe Valeparaibano bem como a [Tabalilas e informa~5es de histoliadores e
pesquisadores que aqui regisrro em ordem alfa.betica e aos quais relldo as millhas
homellagens e apresemo os meus agradecimentos:
AdilsOll Adliano dos Reis Novaes,
Alberto Ribeiro Lamego. Albino Macedo. Antonio Carlos de Oliveira Lima. Celia
Maria Loureiro Muniz. Fernando Antonio Ielpo Jannuzzi Junior. Francisco KJors
Wernec}..:. Geraldo Bruno BaslOS. Gustavo Abruzzini de Barros. Leoni Iorio. Luiz
Damasceno Ferreira. Sergio Buarque de Holanda. Stanley Julian Stein. Vilma Dutra
Novaes. Wnldir da Fomoura Cordovil Pires e. ainda. as seguimes pUblica)Qes: Almanak
laemmen ( 1875): Guia Michelin do Estado do Riode Janeiro {19921 e folders. r6tulos
••
e materias jornalfslicas
e/ou tunsticas
sobre a A2uardente
-
SR e a fazenda.
e da Companhia Predial Guimariies; membro ativo do Centro das Industrias
da Cidade Industrial, e da Federa~iio das Industrias do Estado de Minas
Gerais, em Belo Horizonte.
Secretlirio da Agricultura, Industria, Comercio
e Trabalho de MG e deputado federal. urn dos lfderes do Instituto de Pesquisas
e Estudos Sociais de MG - IPES, organiza~iio de direita que teve extrema
importancia na Revolu~iio de 1964. N. Born Sucesso, MG, 28.05.1888.
Filho do Coronel Benjamin Fen'eira Guimariies, industrial e banqueiro, que
chegou a possuir, em sua epoca, a maior fortuna do Estado de MG, e de Maria
Ambrozina de Freitas Mouriio. Pais de:
IV.l -Celia Pentagna Guimariies Vice Presidente da Magnesita SI A. c.c.
Antonio das Chagas Diniz, C. d.
IV.2 -Helio Pentagna Guimariies, Diretor Presidente da Magnesita S/A.C.c.
Turna Denita Abrames, C. d.
IV.3 -Lucio Pentagna Guimaraes
Membro do Conselho de Administra~iio da Magnesita S/A, e da
Companhia Textil Ferreira Guimariies; e proprietririo da fazenda Santa
Rosa, em Valen~a. c.c.
Maria de Lourdes da Gama, pais de:
V.I -Ines da Gama Guimariies Cc.
Paulo Roberto Cardoso Ramalho C. d.
V.2 -Tereza da Gama Guimariies, Cc.
Damiiio Coutinho Paes, C.d.
V3 -Gilda da Gama Guimariies, C.c.
Marcelo da Mata Machado. C. d.
VA -Leticia da Gama Guimariies Cc.
Paulo Afonso Pereira Pedras, C. d.
V5 -Luciana da Gama Guimariies, Cc.
Vicente Fortini Guimariies Toscano, C. d.
V6 -)Adriana da Gama Guimariies, C.c.
Arthur Orlando Diniz Castro Filho, C. d.
IVA -Ravio Pentagna Guimariies, Presidente das Empresas Financeiras
BMG S/A, e membro do Conselho de Administra~iio da Magnesita. c.c.
Marina Annes, Vice Presidente das Empresas Financeiras BMG S/A,Cd.
IV.5 -Marco Antonio Pentagna Guimariies, Falecido crian~a.
ill.8 -Maria Nicezia de Castro Pentagna, Cursou 0 Colegio Regina Coeli, no RJ.
N. Valen~a, 27.03.1895. C.Valen~a, 14.12.1929, com Oscar de Souza Carvalho
Salgado, Advogado, diretor da Companhia Fia~iio e Tecidos Santa Rosa, em
Valen~a., N. RJ. Filho de Jose de Souza Carvalho Salgado e de Maria Leal de
Souza. C. d.
ill.9 -Zilpa de Castro Pentagna, Cursou 0 Colegio Regina Coeli, no RJ. N. Valen~a,
.04.1898. F. Belo Horizonte, 02.lO.1994.C., Valen~a, com
Luiz Lipiani N. RJ. F. Valen~a. Filha do Comendador Jose Lipiani, industrial no
RJ, e de Thereza Doti. C. d.
ill.lO -Zelia de Castro Pentagna, N. Valen~a, .04.1898. F. Valen~a, 1899.
ill. I 1 -Yolanda de Castro Pentagna
Cursou 0 Colegio Regina Coeli, no RJ, e lecionou catecismo em Valen~a,
revelando desde esta epoca sua imensa caridade, uma vez que patrocinava os
unifornles de primeira comunhiio das crian~as pobres. Com 0 casamento e a
transferencia
para a Mina da Passagem, lugarejo muito pobre. distribuia
alimenta~iio as fanulias carentes e fundou urn lactlirio, inicio para sua grande
obra que foi a fundac;iio, em Belo Horizonte, da AMAI - Associac;iio Maternal
de Auxflio a Infancia, que inestimaveis servi~os tem prestado a infancia carente.
Publicou urn livro de versos "Quando jala 0 Coraf;ao". N. Valenc;a. F. Belo
Horizonte. c., Valen~a, 29.06.1925, com,
Julio Mouriio Guimriies
Diplomando-se
em farmacia.
nunca exerceu a profissiio, dedicando-se
inteiramente a administrac;ao dos neg6cios da fanulia. Logo ap6s a formatura
foi residir em Pirapora, MG, como diretor da Companhia de Navegac;ao do Rio
Siio Francisco, passando depois a dire~ao da Mina da Passagem, em Mariana,
onde esteve por mais de vinte anos. Finalmente adquiriu 0 controle acionlirio
da Companhia Fia~ao e Tecidos Santa Rosa, em Valen~a. N. Born Sucesso,
29.06.1896. F. Belo Horizonte.
Filho do Coronel Benjamin Ferreira Guimariies, industrial e banqueiro, e de
Maria Ambrozina de Freitas Mouriio. C d.
II.5 -Concetta Pentagna, c., I a nupcias, com,
Jose Mollenari
C, 2as nupcias. com,
Nicolao Carelli, Fillio de Paschoal Carelli e de Anastacia Montano, italian os
estabelecidos em Valen ca. Sem descendencia.
II.6 -Ruggero Pentagna
Comendador da Ordem da Coroa da ItaIia e Vice Consul da Italia no Rio de Janeiro.
Medico, diplomado na ItaIia, vindo para 0 Brasil clinicou em Piracicaba antes de se
radicar definitivamente no Rio de Janeiro. Foi diretor da Companhia Fia~ao e Tecidos
Santa Rosa. N. Scario, Comuna de San Giovani Aspiro, Provincia de Salerno. Reino
da Italia. F. Scario, Comuna de San Giovani Aspiro, Provincia de Salerno, Reino da
ItaIia. c., Valen~a. 05.10.1907, com sua sobrinha,
Alzira Adelaide de Castro Pentagna, C. d.
1.2 -Paschoal Pentagna
Ordenado padre. em meados do seculo XIX estava no Brasil, estabelecido em Minas Gerais.
Residiu inicialmente em Olaria, passando depois a Valen~a, tendo deixado, ao falecer. bens
im6veis em ambas as localidades. Promoveu a vinda do irmao e dos sobrinhos da ItaIia.
1.3 -Bras Pentagna, Cc.
Anna Bocentina de Castro, filha de Jose Ribeiro de Castro e de Maria Nicezia, pais de:
II. I -Ernesto de Castro Pentagna, c.c.
Hortensia Junqueira Garcia, Sem descendencia.
II.2 -Francisco de Castro Pentagna
II.3 -Urbana de Castro Pentagna, N. Valenc;a. 21.05.1898.
>
QUATRO ETNIAS NA FUNDA<;AO DE PETRO POLIS
AFRICANOS,ALEMAES,FRANCESESEPORTUGUESES
Paulo Roberto Martins de Oliveira
Ha algum tempo venho identificando
quem foram os primeiros moradores de
Petropolis na epoca da sua fundac,;ao em
16/03/1843.
Muitos historiadores e pesquisadores
em artigos public ados em livros e
materiais diversos, ora e outra aparecem
com nomes avulsos ou ate com
relac,;6es. Porem, a maioria e de
pessoas que nao permaneceram em
nossa regiao. Uns porque nao se
adaptaram e outros que se foram
por motivos que ignoramos.
Contudo,
a maioria dos que
ficaram podem ser identificados
pela descendencia
atraves da
localizac,;ao
de
diversos
documentos de suas fanu1ias.
Este breve historico sobre a
povoac,;ao e a fundac,;ao de
Petropolis inicia-se par urn roteiro
de acontecimentos a partir de 1830,
quando D. Pedro I adquiriu a
Fazenda do Corrego Seco e em
seguida
com a presenc,;a do
princi pal
responsavel
pel a
fundac,;ao de Petropolis, 0 entao
primeiro tenente Julio Frederico Koeler,
que em 1832, teve 0 primeiro contato com
a serra da Estrela para dirigir os trabalhos
de reparos necessarios
na Estrada
"Calc,;ada de Pedras", tendo as obras
iniciadas em agosto do mesmo ano.
Em 10/07/1835 a Provincia do Rio de
janeiro foi dividida em 4 sec,;6esde obras
public as e Koeler foi nomeado chefe da
2a sec,;ao.De imediato ele foi incumbido
de executar 0 plano e orc,;amento da
construc,;ao da ponte sobre 0 Rio ParaIba (
ParaIba do SuI - RJ) e das obras que se
faziam necessarias na estrada, desde 0
Porto da Estrela ate 0 Corrego Seco trabalho concluido em 1840.
A princfpio, os servic,;osde manutenc,;ao
das estradas e abertura de novos caminhos
eram feitas pelos escravos africanos que
eram, geralmente, alugados das fazendas
proximas das obras. Porem, era pouco 0
rendimento dos servic,;os,devido a faha de
especializac,;ao destes trabalhadores
e
tambem pel a condic,;ao desumana em que
VlVlam.
Neste quadro, que agora apresento, e
numa breve digressao, rendo minhas
homenagens ao povo africano que por
imposic,;ao veio para 0 nosso pais.
Dentre tantos, aponto os que vieram para
a nossa regiao serrana, principalmente os que
trabalhavam forc,;osamente na manutenc,;ao e
construc,;ao das vias de aces so a Petropolis, em
obras e em outros mais servic,;os, ou seja, nos
trabalhos mais pesados e penosos que Ihes eram
sempre destinados para urn progresso que nao
Ihes condizia.
Quanto a urn melhor reconhecimento desses
africanos, torna-se quase impossivel identificalos no ramo familiar, pois, geralmente, seus
verdadeiros nomes de origem eram substituidos
pelos seus senhores que se julgavam seus donos.
Os descendentes dos africanos, que ainda
guardam lembranc,;as do passado contadas pelos
seus ancestrais, podem, em casos raros, dar
algumas informac,;6es genealogicas. Contudo, e
diffcil urn estudo pormenorizado, devido ao fato
das fanu1ias serem habitualmente separadas e
dificilmente 0 reencontro era possivel. Portanto,
abstenho-me de indicar os apelidos colhidos nos
documentos existentes em varios arquivos, por
nao serem os verdadeiros
nomes que,
provavelmente, jamais 0 saberemos.
Vale ressaltar que muitos dos descendentes
dos escravos africanos que pertenciam as
fazendas da Baixada Fluminense e da Serra da
Estrela - alguns que ate trabalharam com Koeler
- localizam-se no Morro do Bonfim, antiga rota
de fuga dos negros em direc,;aoao Quilombo de
Maria Conga, na localidade de Mage.
Em Piedade ainda existe urn tunel escavado
pelos escravos com acesso ao Morro de Maria
Conga e neste morro ha urn cemiterio onde a
escrava Maria Conga foi sepultada em 1895.
Considero esta oportunidade
como urn
momenta de reflexao para valorizarmos
a
contribuic,;ao africana no nosso pais.
A partir de 15/0111836, com a
fundac,;ao da Sociedade Promotora
de Colonizac,;ao do Rio de Janeiro,
chegaram 9 mil colonos portugueses
na Capital da Provincia, sendo 6 mil
das Ilhas Ac,;ores. Alguns desses
colonos, sob as ordens de
Koeler, foram trabalhar na
construc,;ao da ponte do Rio
Paraiba
e mais tarde na
conservac,;ao
da Estrada
Calc,;adade Pedras na Serra da
Estrela. Eram 70 fanu1ias com
cerca de 150 pessoas.
Vale ressaltar que muitos
destes acima mencionados,
permaneceram proximo a vila
de Parafba do SuI, Serra da
Estrela e no Corrego Seco.
Entre os ac,;oreanos que
chegaram
em 1836 que
ficaram no Corrego Seco e
cercanias consegui apurar os
seguintes: Antonio Jose de
Araujo, Antonio Jose Ferreira,
Joao Jose Raposo, Joao Luiz
Barbosa, Joaquim Manoel
Moreira, Jose Manoel da Silva
Abreu, Jose Maria Pereira da Costa,
Manoel Gomes Ferreira, Manoel
Jose dos Passos, Manoel Jose do
Rego, Manoel de Oliveira Lima,
Manoel dos Santos Costa e Manoel
de Souza.
Os trabalhadores coordenados por
Koeler, com mao de obra livre e
especializada,
eram boas e os
trabalhos eram perfeitos, porem
diante de tantos servic,;os havia a
necessidade de mais trabalhadores.
Em 13/11/1837
aportou
na
Guanabara a barca Justine com 238
passageiros germanicos, cujo destino
era a Australia. Desses passageiros,
235 ficaram na capital da Provincia
do Rio de Janeiro e se cadastraram
como colonos
na Sociedade
Promotora de Colonizac,;ao.
Em 08/02/1838 Koeler conseguiu
a autorizac,;ao do Presidente
da
Provincia, 0 Sr. Paulino de Souza,
para contratar 29 fanu1ias do Justine,
constando de 32 trabalhadores. Em
12 de marc,;o do mesmo ana
contratou mais alguns destes colonos
que, de imediato, foram trabalhar na
4E»
manuten~ao e conserva~ao da Estrada da
Estrela - Cal~ada de Pedras. A principio
estes colonos ficaram acomodados nos
quarteis da Eibrica de P61vora, ao longo
da Estrada
da Serra e mais tarde
instalaram-se nas terras da Fazenda do
Itamarati, as margens do Caminho dos
Mineiros, entre 0 Alto Quissama e a sede
desta fazenda. Esta colonia, a primeira de
Petr6polis, teve infcio em abril ou maio,
estendendo-se ate 0 mes de outubro de
1838, quando chegaram mais alemaes,
totalizando-se 51 fal11l1iasformadas por
147 pessoas. Destas 51 farnflias acima
citadas, foi possivel, atraves de varios
documentos e entre estes principalmente
pelos livros eclesiasticos de assentamentos
de casamentos, batizados e 6bitos da
matriz de Nossa Senhora da Piedade de
Inhomirim, Sant' Anna de Cebolas e 0 livro
dos primeiros registros de casamentos da
Igreja Luterana de Petr6polis, identificar
quase todos estes colonos, conforme
seguem relacionados: Peter Heizmann;
Andreas Andressin; Balthasar Beiken (ou
Reiken); Christina Hensken (ou Hensken);
Adams Paul (de Altenstad, Hesse); Jacob
Lubad; Catharine Steil (ou Steit); Philipp
BIas (ou Plas); Conrad Sattler; Philipp
J.!ill&_)ohann Diedrich; Peter Gross;
Joseph Engel; Richerth; Friedrich Arends;
J. Muller; E. Muller; E. Huttscher; Retz;
Dasen, Hettering (ou Hettensing); Prach;
Wiegand;
Hieffer;
Blanth; Conrad
Leonard Bittermann (professor dos filhos
de colonos); Goldecker; Wilhelm Heiser
(de Hanover), casado com Catharine
Keller (de Weiler em Wurthenberg), Hans
Friedrich Detlev Liiltgens (de Kiel),
casado com Henriette Christine Sophie
Horstmann (de Schwochel - Holstein);
Peter Weissmann, casado com Catharine
Stolz; Johann Boeckle (de Standenbuhl,
na Bavaria), casado com Marie Klein (de
Meisenheim, em Hesse); Zeissig, Joseph
Klis (ou Kliss), Reter Raiber (ou Reiber),
Werker; Johann Georg Fiedler.
Em 1838, conforme deterrnina~ao do
Presidente da Provincia, Koeler deu infcio
aos estudos
de um projeto para a
constru~ao de uma nova estrada, partindo
do Porto da Estrela ate 0 Rio Paraibuna.
Este projeto com 0 conjunto de 71 mapas,
alem de um mapa geral, foi concluido em
fins do ana de 1839 e apresentado a
Assembleia Fluminense em mar~o de
1840.
Em 08/03/1842 Koeler foi dispensado
da chefia da 2° se~ao de obras publicas e
nesta mesma data foi substituido pelo
Engenheiro
Charles Fellipe Gar~on
Rivierre.
60111843
Rivierre, com 0 projeto
de Koeler e com 55 operarios, deu infcio
a constru~ao da nova Estrada da Estrela.
Nesta epoca Koeler ja era proprietario da
Fazenda
do Quitandinha
e estava
processando os pIanos de arrendamento
da Fazenda do C6rrego Seco - para a
cria~ao de uma colonia germanica e a
constru~ao
de um palacio
para 0
Imperador
- sendo 0 decreto
de
arrendamento
assinado por S.M. 0
Imperador D. Pedro II em 16/0311843 e
considerado como 0 que deu origem a
funda~ao de Petr6polis.
Para a constru~ao da nova estrada da
Estrela e os trabalhos que seriam iniciados
por Koeler no C6rrego Seco, seriam
necessarios mais trabalhadores e nesta
epoca 0 presidente da Provincia ja estava
viabilizando meios de contrata~ao de mais
colonos.
Segundo dados colhidos no Relat6rio da
Provincia do Rio de janeiro de 01103/
1844, consta que Joao Caldas Viana,
presidente da provincia, contratou 59
colonos franceses que chegaram em 05/
0411843 no Rio de Janeiro e que estes
foram para os trabalhos que nesta epoca
se realizavam no Porto, onde rematava a
Estrada Normal da Estrela.
Os colonos franceses acima citados nao
ficaram apenas nas obras do Porto da
Estrela, mas tambem ao longo da Estrada
Normal da Serra ate as imedia~6es do Rio
Paraibuna. Vale ressaltar que a maior parte
destes colonos debandou-se dos servi~os
e foram para as vilas e cidades pr6ximas.
Isso ocoma porque alguns tinham offcios
que nao se relacionavam com constru~6es
de estradas. Porem, os que ficaram nas
obras
misturaram-se
aos demais
trabalhadores.
Conforme pesquisas realizadas nos
livros de assentamento eclesiasticos, nas
localidades
ja mencionadas,
pude
relacionar alguns colonos franceses que
permaneceram na Regiao serrana. Eram
eles: Henrique Celoun; Fran~ois Stanilas
Demaguri (ferreiro); Julio (ou Tulio)
Duriez; Pierre Gervaise Uardineiro);
Claude Etienne Henry (trabalhador);
Marie Felicite Lombard (cozinheira);
Adolphe Pradieu (cozinheiro) e Simon
Regnier (trabalhador).
Ainda no final do seu governo (fins de
1843 ou infcio de 1844) Caldas Viana
contratou 0 servi~o de 135 a~oreanos.
Destes, cerca de 70 se destinaram a Serra
da estrela (entre a fabrica de p61vora e
Petr6polis) e entre os que consegui apurar
temos apenas: Manoel dos Santos; Jose
Vieira; Manoel Antonio Gon£alves;
Manoel Antonio da Costa; Manuel Jose
Rodrigues; Antonio Rodrigues dos Santos
e Maria Vieira Victorina.
Ainda estamos longe de conhecer a
hist6ria
completa
de todos os que
colaboraram
para a existencia
de
Petr6polis,
principalmente
pela
dificuldade de localiza~ao dos inumeros
documentos dispersos em varios arquivos.
Diante
de tal vicissitude,
muitos
petropolitanos
perderam
0 contato
ascendente com os seus antepassados e
provavelmente jamais saberao de suas
origens.
Bibliografia:
-Alguns manuscritos e apontamentos de pesquisas
no IHGB ( Instituto
Hist6rico
e geografico
Brasileiro) pelo historiador Luiz da Silva Oliveira membro do IHP (Instituto Hist6rico de Petr6polis)documentos pertencentes ao arquivo do saudoso
historiador Gustavo Emesto Bauer.
-Revista do IHGB - vol. 322, paginas 5 a 181 Janeiro/Mar,>o de 1979 "A Estrada da Serra da
Estrela e os Colonos Alemaes" - por Jose Antonio
Soares de Souza.
-Pesquisas realizadas pelo 0 autor desta materia
em vanos documentos e nos livros eclesiasticos de
casamentos, batizados e 6bitos de Mage (Inhomirim)
e Cebolas (Inconfidencia) - RJ.; no arquivo hist6rico
da Curia Diocesana de Petropolis - por gentileza de
S. Excia. Revrna. 0 Sr. Dom Jose Carlos de Lima
Vaz, DD. Bispo de Petropolis - RJ.
v otos de boas vindas aos novos s6cios
Colaboradores do Rio de Janeiro:
• RICARDO TEIXEIRA MENDES
• SONIA MARIA XAVIER DE ARAUJO
ULRICH
• SONIA CERQUEIRA MONTENEGRO
OSORIO DE FREITAS ALVES
Carta :Mensae 73
li'>=-->W··W"W,.
>;;,1
A INTERNET COMO FONTE DE PESQUISA: RASTREANDO SUA FAMILIA
lOGO Simoes Lopes Fifho
Brasil. La, voce encontrara dados
atualizados
sobre endere<;os e
telefones, contatanto as pessoas da
maneira que achar mais viavel.
Todos aqueles genealogistas que
se dedicam it pesquisa de suas
pr6prias fanulias - entendendo por
"familia"
0
conjunto
de
descendentes de deterrninado casal
de antepassados - vem descobrindo
na Internet
uma ferramenta
extremamente util e poderosa, cuja
potencialidade com certeza ainda
nao esti totalmente explorada.
.ICQ
Aqueles que utilizam programa
ICQ para conversar com outras
pessoas, podem utilizar a op<;ao
"Find Users" para procurar emails de
outras pessoas, uma busca por nome
e sobrenome. Esta busca tera 0
mesmo problema dos sites de busca:
muitos emails ja nao serao ativos .
• MONTE UMA PA.GINA NA
• SITES DE BUSCA
Ha muitos sites de buscas, dos
quais eu destacaria:
GO OGLE
www.google.com),
ALTAVISTA
www.altavista.com.br
), YAHOO
www.yahoo.com)eRADAR(http:/
/radaruol.uol.com.br).
Procure
pelos nomes de seus parentes, tentando
varias combinar.;6es
possiveis
por
exemplo "Joao Machado da Silva", ou
"Joao" + "Machado da Silva", ou "Joao
Machado" +Silva. Desta forma pode-se
descobrir pessoas das quais voce nao
conher.;a necessariamente
0 nome
completo. Utilize tambem combina<;6es
que filtrem melhor as informa<;6es Se 0
hipotetico "Jose Machado da Silva" for
de Porto Alegre, pesquise "Joao Machado
da Silva" + "Porto Alegre".
Obviamente
quanta mais raros os
sobrenomes pesquisados, mais facil sera
a pesquisa. E com um pouco de sorte, voce
ate descobrira outros sites geneal6gicos
que pesquisarao partes da mesma fanulia.
Esteja atento para 0 fato das mulheres
mudarem de sobrenome ao casarem, assim
como 0 fato de que ha erros constantes de
digita<;ao. Atraves desta busca voce
podera encontrar
as mais diversas
referencias a muitos dos seus parentes, e
ha uma boa chance de descobrir alguns
enderer.;os eletr6nicos. Para individuos
mais jovens, voce podera encontrar seus
nomes em listas nominais de concursos
vestibulares.
Estas listas nao incluem
enderer.;os ou telefones, mas de qualquer
modo servem para identificar seus nomes
completos.
Como alguns dos sites sao antigos ou
desativados, a inconveniencia e que muitos
dos emails ja nao serao mais validos, mas
vale a pena arriscar. No site de busca
GOOGLE, ha a ferramenta " Em Cache",
que permite abrir a pagina original da
epoca em que foi registrada. Alguns
paginas tem atualiza<;6es dianas, e os sites
de busca muitas vezes regis tram apenas a
versao mais antiga. Mas a ferramente
"Chache" perrnite ver estas paginas.
• Bezerra Neto, Eduardo de Castro - Os
Bezerra de Menezes do Riacho do Sangue
R$ 30,00
• ALENCAR, Adauto -Roteiro Geneal6gico
de Mato Grosso Vol. I e II, cada
20,00
• BASTOS, Wilson de Lima - A Fazenda da
Borda de Campo e 0 Inconfidente Jose
Aires Gomes
20,00
FRANCISCO BAPTISTA DE OLIVEIRA sua Vida, sua Obra e sua Descendencia
20,00
• CBG - Bibliografia Preliminar sobre
Genealogia
40,00
• Rheingantz, Carlos G. - Familias Primeiras
de Bage - Fasciculos I e II
cada
R$ 20,00
• BREVES, Padre Renata - Santana do Pirai
e a sua Historia
25,00
• FERREIRA, Ottoni Barbosa - Os
Ottoni, Descendentes e Colaterais
30,00
• MIRANDA, Victorino Chermont de Iconografia e B. dos Titulares do
Imperio V Letras I e J
20,00
• LA CERDA NETO, Artur Virmond
Urn Italiano em Curitiba
5,00
• CATA.LOGOS TELEFONICOS
ON-LINE
o site da Telelistas (www.telelistas.net
possui catalogos de todos os estados do
WEB
A partir do momenta que voce ja
juntou informa<;6es suficientes sobre
sua fanulia, construa um site. Facilitara a
qualquer parente encontra-Io. Ha muitos
sites gratuitos, como 0 KIT.NET, HPG,
GEOCITIES. Inscreva seu site na maior
quantidade possivel de sites de busca. E a
melhor maneira de tornar sua pesquisa
disponlvel mesmo a parentes que voce nao
conhece. Atraves de meu site, ja fui
contato por muitos parentes que nao
conhecia
e que me forneceram
informa<;6es muito valiosas.
• CONSIGA CONTATOS
INTERESSADOS
o fundamental para 0 levantamento da
descendencia de deterrninado ancestral e
espalhar "informantes" pelos diversos
ramos da familia. Se conseguir uma
quantidade de parentes colaboradores,
voce conseguira atualiza<;6es e corre<;6es
freqiientes
dos diversos
troncos
familiares. A pesquisa de Descendencia e
um trabalho viltualmente ilimitado.
• Gardel, Luiz D. - Les Armes
Eclesiastiques au Bresil
R$ 30,00
• OLIVEIRA, Betty Antunes - North
American Irnigration to Brazil
20,00
• RIBEIRO, Paulo Fernandes Telles e
LINHARES, Eliana - Comendador
Guilherme Telles Ribeiro
35,00
Pedidos para 0 CBG. acompanhado de cheque
cruzado
e nominal ao Instituto
Hist6rico
e
Geografico Brasileiro no valor. acrescido de R$ 5.00
por volume.
A Diretoria em nome de todo 0 Quadro
Sociallamenta 0 passamento dos socios
abaixo e apresenta 0 sentido pezar aos
familiares:
V ALENTIM BAHILIO QUADRADO
Durante 0 ana de 2002 faleceu em Belo
Horizonte-MG.
em GUIMARAES
Nasceu em 14-06-1924 em Ribeirao Preto SP
e faleceu a 19-10-2003 as 14:00 horas na
A Biblioteca agradece as seguintes obras
recebidas como doaitao:
• "SANTA CATARINA, Instituto Historico
e Geognifico de. Boletirn. Florianopolis: a.VI,
n.68, novembro 2003."
•
"FUNDA<;Ao
CULTURAL
DE
BLUMENAU. Blumenau em cadernos - XLIV,
9 / 10. Blumenau: Cultura em Movimento,
setembro / outubro 2003."
• "MILLEO, Marcelo Zanello. Fundaitao e
Evoluitao de Piraf do Sui - PRo Piraf do SuI:
JURUA, 2002. 170 p." -Doaitao de Ricardo
Martins Szesz Filho.
• "OSORIO, Amilcar Montenegro / ALVES,
Sonita Cerqueira Montenegro
Osorio de
Freitas. Marques da Vila Real da Praia Grande
cidade de Sao Paulo.
Medico pela Escola Paulista de Medicina,
S ao
Paulo
em
1949.
Pos graduado em Administraitao Hospitalar,
doutor e livre docente em Saude PUblica pel a
Faculdade de Saude Publica da Universidade
de Sao Paulo e professor
titular
de
Administraitao Hospitalar. Membro emerito do
Colegio Brasileiro de Cirugi6es e membro
jubilado do "American College of Healthcare
Executives,
EUA", entre outros tftulos
Caetano Pinto de Miranda Montenegro (I ° do
nome): ascendentes, descendentes e historiaPortugal e Brasil. Rio de Janeiro: ed.autar,
2003.470 p." - Doaitao da autora
• "BARRETO, Ruy. Os sinos de Sao Joao A vida e os tempos de Raphael Barreto. Rio
de Janeiro: Mabuys, 2003. 180 p." - Doaitao
do autor
." RAMOS, Adauto. Candido de Franita
Ramos - <Meu Pai. Joao Pessoa: Ed.autor,
2003. 80 p." - Doac;ao do autor
• De D.FRIEDA WOLF, socia titular - oferta
do n° I (impresso) da NetJudaica (netjudaica.
com.br), com 0 artigo de gene alogia "Quem
foi Egon Wolf?"
medicos.
Socio do Colegio Brasileiro de Genealogia
- CBG no Rio de Janeiro RJ. Foi sociofundador
da Associaitao
Brasileira
de
Pesquisadores
de Historia e Genealogia,
deixando diversos trabalhos publicados.
Filho do dr. Heraclito Roxo Guimaraes e de
d. Eldina Senna Guimaraes, era casado com d.
Inah Meirelles Faria Guimaraes, sua prima.
corpo foi trasladado para oCrematorio de
°
Vila Alpina.
De Armando Alexandre dos Santos, nosso
socio colaborador, recebemos convite para 0
lanc;amento de "Dicionario
Sefaradi de
Sobrenomes",
de Ana Rosa Campagnano
Gorla, Guilherme
Faiguenboim,
Paulo
Valadares e a Editora Fraiha, no dia 15 de
dezembro, na Livraria Cultura, em Sao Paulo,
SP.
DESTINATARIO
REMETENTE
Colegio Bras.Genealogia
Av. Augusto Severo, 8 - 12°
20021-040-Rio
de Janeiro-RJ
IMPREssa
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Carta Mensal nº 73 - Colégio Brasileiro de Genealogia