O Neoclássico e o Romântico - 1750-1850
Os estilos Neoclássico e Romântico foram considerados opostos por muito tempo. No entanto,
inter-relacionam-se.
O Neoclássico foi uma volta à arte da Antiguidade Clássica.
O Romântico não se refere a um estilo específico, mas a uma atitude do espírito do artista
que revelou-se em diversos aspectos.
Os artistas românticos buscaram na natureza estímulos, dos quais cada um reagiu de um
modo. Foi também, pela natureza que eles adoraram as paixões, a Idade Média, os Gregos,
tudo que lhes inspirasse entusiamo. Dessa forma a arte romântica constituiu-se de uma revivência
de diversos estilos. Nesse contexto o Neoclássico é apenas um aspecto do Romantismo.
Henry Flitcroft e Henry Hoare, Jardim de paisagem
com Templo de Apolo, 1744-65, Stourhead, Inglaterra
Jacques German Soufflot, O Panteon, 1755-92
Santa Genoveva, Paris
Sir. Charles Barry e A. Welby Pugin, O parlamento ingles, Londres, começado em 1836
A grande realização do Romantismo encontra-se na pintura. Os pintores românticos
utilizaram a literatura como fonte de inspiração, e os poetas por sua vez, interpretaram
a natureza com os olhos dos pintores.
A pintura, assim como, a arquitetura abordou a Natureza e a Razão, como uma reação
contra a artificialidade barroca.
O pitoresco e o sublime são categorias do Romantismo.
Alexander Cozens criou a primeira
escola inglesa de pintura de
paisagens.
Os fundamentos do pitoresco são:
-a natureza como fonte de estímulos
-a natureza é interpretada por meio
de manchas coloridas
-as manchas oferecem a noção dos
objetos
-não se busca mais o universal do belo,
mas o particular
Alexander Cozens, A Nuvem, óleo sobre tela, 0,21x0,30m,
1700, coleção Oppé, Londres
John Constable, A represa e o moinho de Flatford, óleo sobre tela, 1811,
Victoria and Albert Museum, Londres
O sublime é visionário, angustiado, as cores são pálidas, foscas, desenhos de traços
fortemente marcados, gestos exagerados.
Na representação da paisagem o sublime se caracteriza em Turner cujas paisagens,
ora são ameaçadoras ora são calmas e transparentes.
William Turner, Sombras e Trevas, O Crepúsculo do Dilúvio.
óleo sobre tela, 1843, Taty Gallery, Londres
William Turner, Vista de um canal lateral perto do Arsenal, aquarela sobre
papel, 1840, 19x28 cm, Taty Gallery, Londres
William Blacke, Newton, aquarela sobre papel, 1795, Taty Gallery, Londres
Henrich Füssli, O pesadelo, óleo sobre tela, 1781, 1,01x1,27m,
Institut of Arts, Detroit
Anne-Louis Girodet, O sepultamento de Atala, óleo sobre tela, 2,10x2,67m,
Museu do Louvre, Paris
A pintura neoclássica - 1790
Jaques-Louis David, A morte de Marat, óleo sobre tela,
1793, 1,65x1,28m, Museu Royaux de Beaux-Arts, Bruxelas
Goya: Duquesa de Alba, 1797. Óleo sobre tela, 210,2x300 cm
Goya, A Família de Carlos IV, 1800-1801, oleo sobre tela, 280x336 cm,
Museu do Prado
Goya produziu um grande número de
gravuras,principalmente em uma nova técnica,
aquatinta,que permite não somente traçar as
linhas da água-forte como também produz
manchas sombreadas.
Goya, Eles se pronunciam e dão a mão ao
primeiro que chega, 1797-1798, gravura
Goya, Eles levaram-na, 1797, gravura, 21,8x15,3 cm
Suas ilustrações geralmente não são sobre
qualquer tema conhecido, bíblico ou histórico
mas mostram visões fantásticas, bruxas e
aparições sobrenaturais. Goya pretendia
acusar a mediocridade e a estupidez da
sociedade espanhola por meio dessas visões
que pareciam dar formas aos pesadelos do
artista.
Goya: O sono da razão produz monstros, gravura,
1797-1798,
Goya: Saturno, 1821-1823. Óleo sobre tela, 146x83
Goya: Fuzilamentos de 3 de Maio de 1808, 1814. Óleo sobre tela, 263,5x410 cm
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O sublime - Angelfire