MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Fórum Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte MEMÓRIA: 14ª Reunião Ordinária do Comitê Temático de Tecnologia e Inovação Assunto: 14ª Reunião Ordinária do Comitê Temático de Tecnologia e Inovação Data / Horário / Local: 12/4/2012 -10h00 – Auditório da CNC Condução: Renato Rossi – Coordenador da iniciativa privada do CT de Tecnologia e Inovação Considerações: 1. Apresentação dos participantes 2. O Sr. Sergio Nunes, do MDIC, solicitou o preenchimento de avaliações e a importância delas para o aperfeiçoamento do processo. Destacou que o Regimento interno está sendo modificado. Informou também que a assessoria jurídica do MDIC analisará o documento, que trata de ampla reformulação na composição do comitê com os consultores e representantes de governo e da iniciativa privada. Informou que, dia 09 de maio, serão eleitos os coordenadores da iniciativa privada. Essas ações darão mais dinamismo ao andamento dos trabalhos e, em breve, essas informações serão dividas com os participantes. 3. O Sr. Renato Rossi, da CACB, agradeceu a todos pelas inscrições e pelo envolvimento das instituições. Destacou, em seguida, a importância da participação de cada um, por se tratar de um Fórum, e da necessidade de participação além do Fórum também. É preciso ter contribuições para o desenrolar dos temas discutidos nesse âmbito de discussões. Agradeceu ao Luiz Negrão, deu boas vindas ao novo Consultor Renato Castelo Jr. e pôs, para aprovação, a memória da 13ª Reunião Ordinária do Comitê de Tecnologia e Inovação, realizada no dia 09/02, que foi aprovada sem ressalvas. 4. O Sr. Antônio Carlos Barros de Oliveira, da ABNT, apresentou a palestra “Programas da ABNT de interesse para as MPEs”, que tratou de representações do INPI - ISO, IEC, Copant, AMN, GEN / Certificações / Parceira Sebrae ABNT 042/2010 / norma 15635 – segurança de alimentos e RDC 216 / Green House Gas ABNT BID FOMIN (crédito de carbono) / certificação em turismo de aventura – segurança da atividade. 5. O Sr. Antônio Carlos também destacou outros projetos interessantes: Sistema de gestão sustentável para certificação – Pousadas / certificação ISSO 9000, dividas em etapas para empresas de contabilidade / introdução de conceito gestão, qualidade ao lojista de empreendimentos de material de construção. 6. Em seguida, o Sr. Mauro, IPEA, comentou que as Normas Técnicas são pouco conhecidas. Elas existem para quase todas as atividades e isso ajuda à MPE no momento da execução. Elas apresentam o como fazer, ou seja, a forma mais adequada para essa execução. 7. Também foram registradas as seguintes perguntas e considerações: Sr. Volnei Batista – AJORPEME, questionou sobre o convênio de segurança alimentar em SC. Não entendeu o motivo pelo qual não foi contemplado nem se, por exemplo, a escolha foi do SEBRAE, nos estados pilotos, de acordo com o envolvimento de cada unidade da federação. Informou que as empresas de SC implantaram o PAS – Programa de Alimentos Seguros. Sobre o assunto, a ABNT respondeu que a escolha do Sebrae se baseou em 2 itens: o primeiro levou em consideração as unidades da federação onde havia consultores do Sebrae para colaborar na implantação da Norma em pauta e a segunda destacou as cidades sede da Copa. O Sr. Igor – Fecomércio RJ, questionou sobre a forma de obtenção de apoio junto à ABNT para a cartilha do couro e calçado e como fazer para conseguir a iniciativa do Green House Gas – GHG, da ABNT. Segundo o Sr. Antônio Carlos, o projeto está em momento de assinatura e envolverá 200 empresas. Inclusive disse que o BID está disponibilizando recursos para este fim. Há cartilha disponível sobre este assunto e também a possibilidade de realizar agendamento para apresentação do projeto para implantação no RJ. O Sr. Sergio – MDIC, perguntou de que maneira a ABNT poderia facilitar o acesso a Normas Técnicas Sr. Antônio Carlos destacou, então, o projeto de conscientização da utilização de NT. Disse que a norma é voluntária e não obrigatória. O Projeto da ABNT e do Sebrae obteve muito sucesso ao divulgar essas NTs ao empresário de MPE, segundo ele. Em seguida, o Consultor Renato Rossi completou que a relação das Normas Técnicas junto aos setores da economia poderia dar a visibilidade às NTs e ajudar a MPE a utilizá-la, a exemplo do PAS. A Sra. Ana Cláudia Dia – Secretaria de Trabalho Pernambuco, questionou se o programa estaria associado ao Crédito para adequação das normas junto aos estabelecimentos e se haveria previsão de disponibilizar crédito para esse fim. Sr. Antônio Carlos afirmou que o recurso poderia ser o gargalo, mas que não haveria crédito para adequação às NTs fim. Em seguida, a consultora Maria Aparecida complementou que a ampliação para acesso a linhas de financiamento do BNDES para esse fim ocorreria por meio do cartão, em parceria com o Sebrae Nacional para certificação, adequação às normas. Disse que instrumentos de apoio financeiro estão disponíveis no site do Sebrae, contendo os 36 setores priorizados pelo Sebrae. O Sr. Mauro, do IPEA, sugeriu a inclusão de temas de normatização e certificação nos currículos acadêmicos para formação administrativa. O Sr. Renato Rossi solicitou que fosse preenchido o Anexo I (Termo de Referência para propostas do Fórum Permanente) para solicitações de encaminhamentos, lembrando que deverá colaborar no tema e participar dos trabalhos. O Sr. João Coelho – Conselho Federal de Administração, informou que levará ao Conselho o pedido de fomento a cursos extracurriculares para informação das Normas Técnicas. Disse que os Manuais são de difícil acesso aos Microempresários. Gibis, falta de recurso e de conhecimento também afetam diretamente a implantação dessas normas. Destacou que, quando se falam de índices e indicadores para monitorar as MPEs, não há como medir e continuar o processo de atendimento à NT. Em relação à forma de inclusão de índices e indicadores nas MPEs, a ABNT relatou que realizou convênio com a UFRJ: um projeto piloto há dois anos sobre Normalização, que espera ser difundido em todo o Brasil. Ressaltou que índices e indicadores são fundamentais para qualquer processo implantado e que devem ser identificados e constantemente avaliados para se saber que medida está sendo acompanhada para atendimento dos objetivos da empresa. O Sr. Renato Rossi reforçou ser esse assunto como tema de interesse dos MPEs. 8. O Sr. Gerson de Castro Vieira – Governo do Estado GO, apresentou as ações do Fórum Regional do Estado de Goiás, contendo Agenda, Ações, SIGO – Sistema Goiano de Inovação, Programa Goiano de Parques Tecnológicos (Anápolis), mapeamento de arranjos produtivos em Goiás, Desafios 2011-2014 – Observatórios, REGETEC ; Sebraetec: móveis, confecções, couros e calçados, indústria de base mineral, banda larga, PAPPE integração: definição de áreas preferenciais e o Senso Tecnológico. 9. Foram registradas, ainda, as considerações sobre referida apresentação: O Sr. Ronaldo Costa – Secretaria de Indústria e Comércio de Goiás, solicitou considerações adicionais sobre Parques Tecnológicos de Goiás. O Sr. Gerson Estado de Goiás destacou a análise de acertos e erros para não haver repetições. Há grande integração entre os setores do governo e setores privados, as Incubadoras e as Universidades. O Sr. Diogo – MCTI, pediu detalhamento sobre o SIGO. Segundo o representante de Goiás, a base de dados estática sobre a ciência tecnologia no Estado de Goiás será transformada em uma base de dados para todas as MPEs. Complementando a informação, após pergunta do Sr. Diogo sobre a participação das MPEs no Fórum Regional, ele disse que o Sistema de informação dos Comitês junto às representações empresariais será de forma descentralizada, que o trabalho está sendo compartilhado, desde que as empresas tenham interesse em participar. Descentralizado em relação às instituições representativas privadas, sobre as informações do Fórum. O Sr. Marcos Vilela – ACIGO, disse que a MPE de TI no estado de Goiás nunca tinha participado dos recursos da FINEP, da criação da FapeG – por problemas de aporte financeiro. Mencionou ações com Sindicatos, Sebrae, Consultores, os Trabalhos de incentivo à implementação de soluções e a elaboração de projetos para FAPPE. Tudo isso mudou a realidade das empresas de informática de Goiás. Foi informado, na ocasião, sobre a linha de financiamento de Inovação do Banco do Nordeste para MPE: 100% de financiamento com capital de giro associado, com prazo de 8 a 15 anos, com 3 a 5 anos de carência. Para as regiões Nordeste, Norte de Minas, Norte do Espirito Santo, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri, área de atendimento do BNB. O assunto estaria também no site do Sebrae, em “serviços financeiros”. 10. O Sr. Diogo – MCTI, parabenizou o trabalho realizado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia de Goiás, relatou a importância das instituições que apoiam a MPE nos seus processos de inovação. Destacou sua participação na Reunião do Fórum do DF com o intuito de subsidiá-los com temas relacionados aos instrumentos de apoio à inovação, incentivos e outros. Enfatizou também a importância de os temas tratados na reunião serem encaminhados às suas entidades de origem. Ao final, propôs, junto ao Sr. Tiago, do Comitê do Fórum Regional de Goiás, articulação similar à realizada com o Fórum do DF. Encerrou sua fala, parabenizando a ABNT pela apresentação e agradecendo a presença. 11. O Sr. Renato Rossi – CACB, informou que, no final do ano de 2011, foi finalizada a Cartilha da Inovação, apoiada pela CACB e elaborada pelo MDIC. Ela foi impressa e encartada na Edição da Revista Empresa Brasil. Fez apelo para que as instituições se esforçassem junto às MPEs na difusão desse material . Os arquivos estarão disponíveis para a divulgação desse conteúdo em diversos sites, como MDIC e CACB. O mais importante seria contar com o apoio de todos os participantes para se chegar à MPE.. Sobre ao trabalho de Inovação Colaborativa, destacou que a ABCA – Associação Brasileira de Cinema e Animação, junto ao IBGE poderia verificar a possibilidade de incluir alguns itens da PINTEC nesta ação. Foram feitos, então, convites para aplicação da pesquisa junto às MPEs, ressaltando-se aos representantes a importância da coleta de informações deessa pesquisa. 12. O Sr. Eduardo Mignaton – CONAJE, informou da realização do II Congresso do Empreendedor Lusófono (língua portuguesa), dia 30 de maio a 1 junho, em vitória ES, momento em que, entre os temas destacados, está a inovação e tecnologia. www.congressolusófono.com. 13. O Sr. Renato Rossi – CACB, informou sobre a análise inicial da legislação de Inovação, mas há necessidade de uma assessoria jurídica para este fim. A FIESP se disponibilizou a analisar os documentos e dar retorno sobre o assunto. Disse que foi distribuído um CD da CNI sobre inovação na Indústria. Informou também sobre a pesquisa, cuja formatação já está em andamento. Solicitou, ainda, a participação de todas as instituições deste Comitê com contribuições para formatação desse material. 14. O Sr. Sergio Nunes – MDIC, destacou a importância da criação de uma Secretaria Especial da MPE, ligada à Presidência da República, pois o segmento precisa de um espaço específico para tratar esse assunto. Informa que houveram mudanças na Presidência da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas na Câmara dos Deputados e sugere aguardar as novas notícias. Por fim, o Sr. Renato Rossi, CACB, solicitou a todos que participem efetivamente, pois o fórum precisa da contribuição das instituições. Em seguida, agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião. Memória elaborada por: Renato Castelo Jr. – Consultor Sebrae Pendências/Encaminhamentos: Responsável Ação Responsável Prazo pela Sugestão Renato Rossi - CACB Publicar a apresentação no site do Fórum: ABNT e SECTEC – GO. Mauro - Conselho Federal de Administração Incluir as informações de normas e certificações nos conteúdos extracurriculares nas academias. Antônio Carlos - ABDI Cartilha de divulgação para segurança de alimentos. Irá solicitar para encaminhamento aos estabelecimentos de SC e Fórum. Castelo 17/4 Próxima RO Castelo Próxima RO Avaliar a legislação pertinente ao Acesso à Inovação e tecnologia Augusto CarvalhoFIESP Próxima RO Dar publicidade à iniciativa da ABNT junto à Fecomércio RJ [email protected] Verificar a viabilidade do projeto Gren House Gas no RJ. Disponibilizar as cartilhas do GHG para distribuição. Renato Rossi - CACB Renato Castelo - Consultor [email protected] Próxima RO