FCS 966
Manual do Usuário
1
V 1.0
BV/JMK
15 Sept 1998
Este equipamento foi testado e cumpre todas as Normas Européias e Internacionais de Segurança
Elétrica e de Compatibilidade Eletromagnética:
Emissões Irradiadas (EU): EN55013
(1990) Equipamentos Associados
Imunidade à RF (EU):
EN50082/1 (1992) Imunidade à RF, Transientes Rápidos ESD
Distúrbios de Alimentação (EU): EN61000/3/2
(1995)
Segurança Elétrica (EU): EN60065
(1993)
Radiação de Emissões (USA):
FCC part 15 Class B
Segurança Elétrica (USA): UL813/ETL (1996) Equipamentos de Áudio Comerciais
Segurança Elétrica (CAN): UL813/ETLc (1996) Equipamentos de Áudio Comerciais
INFORMAÇÕES IMPORTANTES DE SEGURANÇA
NÃO REMOVA AS TAMPAS. NÃO EXISTEM PEÇAS INTERNAS QUE POSSAM SER MANUSEADAS PELO
USUÁRIO; SERVIÇOS DEVEM SER FEITOS APENAS POR TÉCNICOS ESPECIALIZADOS. ESTE
EQUIPAMENTO DEVE SER ATERRADO.
Para uma continuada obediência as normas internacionais da legislação de EMC (emissão de radiações
eletromagnéticas), certifique-se de que todos os cabos das entradas e das saídas sejam feitos com a malha do
cabo conectada no Pino 1 do conector XLR e/ou na luva do jack TR ou TRS. O Pino 1 do XLR de entrada, a
malha do jack de entrada e a malha da barra de conexão são conectados ao chassis através de um capacitor de
baixo valor, providenciando alta imunidade contra loops de terra enquanto mantém boa performance na EMC.
Leia por favor
Nós escrevemos este manual com o intuito de ajudar aos instaladores, engenheiros de som e também os
músicos a tirarem o máximo do FCS 966. Nós recomendamos que você leia este manual, particularmente a
seção da instalação, antes de operar a unidade pois podem existir características que podem não estar
aparentes para o usuário casual. O manual é dividido em duas seções principais. A primeira tem informações
rápidas de referência relacionadas com as funções e operação da unidade, enquanto a segunda cobre planos
gerais do uso e aplicações do FCS 966.
São bem vindos os comentários e questões sobre o FCS 966 ou outros produtos da BSS e você pode nos
contatar no nosso endereço da Internet http://www.bss.co.uk
2
Conteúdo
Conteúdo
1.0
Instalação Mecânica
5
2.0
Desempacotando
6
3.0
Conexão da Alimentação de Força 6
Alimentação de Força
6
3.1
4.0
Introdução
5.0
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
Audio Connections
XLR Inputs
XLR Outputs
Jack Inputs
Jack Outputs
Combi-Con connectors
10
10
10
11
12
12
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
6.8
Operação dos Controles
EQ IN (liga equalização)
Gain (ganho)
HP Filter (filtro passa-altas)
LF Contour (contorno de graves)
HF Contour (contorno de agudos)
Medidores de saída
Indicadores de Clip
Deslizantes das bandas de freqüência
14
14
14
15
15
16
16
17
17
7.1
7.2
7.3
Guia geral para equalizadores
O que é um gráfico?
Como eu devo usá-lo?
O que significa Q constante?
18
18
18
19
6.0
7.0
7
3
Conteúdo
8.0
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
9.0
10.0
4
Exemplos de aplicações
Equalização Geral - resolvendo
problemas
Redução de realimentação
Equalização da sala
Usos para o filtro passa-altas
Usos para o Contorno de graves
Usos para o Contorno de agudos
21
Informações sobre Garantia
25
Especificações
26
Índice
27
21
22
22
23
24
24
Instalação Mecânica
1.0
Instalação Mecânica
Um espaço vertical de 3U de rack (5 1/4" ou 133,5mm de altura) é requerido,
com uma profundidade de 190mm. Espaços para ventilação são necessários.
Se a unidade tiver que sofrer extremas vibrações por causa de viagens de
caminhão nas estradas durante as turnês, será bom também prender a
unidade pelo painel traseiro e/ou laterais para menores esforços da flange do
painel dianteiro. O suporte necessário que deve ser comprado geralmente se
parece com uma bandeja de rack ou então o FCS 966 pode ser montado entre
outras unidades. Danos causados por suporte insuficiente não são cobertos
pela garantia. Para prevenir danos na pintura do painel frontal, use sempre
arruelas plásticas nos parafusos de fixação.
Como qualquer eletrônica de processamento de baixos sinais, é recomendável
evitar montar a unidade perto de fortes irradiadores de campos magnéticos ou
calor, como os amplificadores de potência.
Figura 1.1 Dimensões
da unidade
Figura 1.2 Dimensões
do rack
Nota: Todas as dimensões
estão em milímetros.
5
Desempacotando
Conexão da Alimentação de Força
2.0
Desempacotando
Como parte do controle de qualidade da BSS, nós verificamos cada produto
cuidadosamente antes de embalá-lo, certificando que ele chegará a você nas
melhores condições possíveis.
Antes de ir em frente, por favor, verifique a unidade de qualquer estrago físico
e guarde a embalagem e todos os materiais relacionados, caso ele precise
retornar ou ser mandado para uma manutenção.
Caso ele tenha algum dano, por favor notifique imediatamente o seu
revendedor, para que ele possa dar início na cobertura de garantia. Verifique a
seção 9.0; seção de garantia, para maiores informações sobre garantia e como
contatar o seu revendedor em detalhes.
3.0
Conexão da Alimentação de Força
3.1 Alimentação WARNING! THIS APPLIANCE MUST BE EARTHED.
de Força O FCS 966 deve sempre ser conectado à uma tomada de AC de 3 pinos
aterrada. A armadura do rack também deve ser ligada a este mesmo circuito
de terra. A unidade NÃO deve ser operada a menos que o cabo de força esteja
devidamente aterrada - isso é muito importante para a segurança pessoal como
também para um bom controle do aterramento.
Os fios dos terminais de alimentação são codificados de acordo com o
seguinte código:
Verde e Amarelo ..... Terra
Azul ..... Neutro
Marrom ..... Vivo
As unidades vendidas no mercado da América do Norte e da América Latina
tem um plugue moldado de 3 pinos que satisfaz as normas locais.
IMPORTANTE: O FCS 966 foi projetado para uma alimentação de 50/60Hz
AC em uma das duas voltagens selecionáveis pela chave do painel traseiro. É
de extrema importância que a posição da chave seja verificada ANTES de
ligarmos o plugue na tomada para termos certeza de que case com a tensão de
alimentação do local. As variações aceitáveis do AC são:
posição da chave em 115V - 90V a 132V
posição da chave em 230V - 190V a 265V
Aplicações em tensões fora desses níveis pode causar estragos permanentes ou
operação defeituosa da unidade e também invalidam a garantia.
IMPORTANTE: O fusível principal do painel traseiro deve ser do tipo correto,
que depende da posição da chave seletora do painel traseiro:
posição da chave em 115V - fusível T315mA
posição da chave em 220V - fusível T200mA
6
Introdução
No caso do fusível queimar sem uma boa razão, DESLIGUE A UNIDADE DA
TOMADA DE ALIMENTAÇÃO, e sempre troque por um fusível de valor
apropriado (como especificado acima) para uma proteção contínua contra
fogo ou danos.
4.0
Introdução
O FCS 966 da BSS é um equalizador gráfico de dois canais que tem uma faixa
de controle generosa de +/-15dB em cada uma das 30 bandas de freqüência
de Q constante. Para melhor performance, cada banda de filtro foi projetada
para estar fora do circuito se os seus deslizantes estiverem no centro e assim
não contribuem para ruído ou distorção desnecessários.
Em adição, um filtro passa-altas com varredura, ganho variável e contorno de
graves e agudos é fornecido para flexibilidade extra. A indicação de níveis é
feita por um medidor de 8 segmentos que lê o nível de entrada quando a
unidade está em bypass e o nível de saída quando ativa. Isso permite que haja
um casamento perfeito de níveis entre o sinal equalizado e não equalizado.
Indicação de sobrecarga é feita por um indicador de clip que simultaneamente
monitora o nível em três pontos críticos do circuito e permitir que nenhuma
sobrecarga passe desapercebida.
Quando em bypass, o FCS 966 conecta a saída diretamente à entrada por um
relê de alta qualidade, o que permite que o sinal passe mesmo com perda de
alimentação de AC. O relê também incorpora um circuito com retardo e um
detetor de queda de AC para que não haja nenhuma possibilidade de que
barulhos no liga/desliga da unidade possam ser gerados.
Para facilidades de instalação, conectores XLR, TRS e barra de terminais são
fornecidos como padrão e transformadores isoladores nas estradas e saídas
como opção. O cabo de AC é do tipo IEC destacável.
7
O FCS 966
Figura 4.1 Painel Frontal
Figura 4.2 Painel Traseiro
8
Todos os números nos
círculos se referem aos
números das Seções.
9
Conexões de Áudio
5.0
Conexões de Áudio
5.1 Entradas
Principais
Existem 2 plugues de entrada no painel traseiro do FCS 966, Entradas 1 e 2.
Cada uma é balanceada eletrônicamente com o padrão de XLR de 3 pinos
com uma impedância maior do que 10k Ohms. O “Quente, em fase ou +” é o
pino 2 e o “Frio, fora de fase ou -” é o pino 3. O pino 1 é conectado
internamente ao terra do chassis através de um capacitor de baixo valor. Isso
garante distância dos loops de terra enquanto mantém a performance de
blindagem contra EMC. A malha do cabo de entrada deve ser conectada ao
pino 1 para garantir que a regra da EMC seja atingida e a malha do cabo de
entrada deve também ser conectada ao equipamento que está fornecendo o
sinal.
Figura 5.1
Quente
Frio '+'
'-'
Malha
Saída Balanceada
Terra
Quente '+'
Frio '-'
Entrada Balanceada 966
Pino1 : Terra
Pino2 : Quente '+'
Pino3 : Frio '-'
Quando alimentar o FCS 966 com fontes desbalanceadas, ligue o condutor de
sinal no pino 2 e a malha do cabo nos pinos 1 e 3. Transformadores isoladores
de entrada são disponíveis como uma opção. Contacte o seu revendedor.
Figura 5.2
Quente (Sinal)
Malha
Inteligação
Saída Desbalanceada
5.2 Saídas
Principais
Entrada
Balanceada 966
Os sinais de saída são balanceados eletrônicamente e totalmente flutuantes
num macho de 3 pinos XLR. A margem dinâmica total será conseguida com
qualquer carga de 600 Ohms ou maior. O sinal “Quente ou em fase ou +” é o
pino 2 e o sinal “Frio ou fora de fase ou -” é o pino 3 com o pino 1 conectado
diretamente ao chassis.
Figura 5.3
Quente
Frio
'+' '-'
Malha
Saída Balanceada 966
Pino1 : Terra
Pino2 : Quente '+'
Pino3 : Frio '-'
10
Entrada Balanceada 966
Terra
Quente '+'
Frio '-'
Quando usar o FCS 966 para alimentar entradas desbalanceadas, a melhor
condição é conseguida com a conexão do sinal “+” do FCS 966 ao pino de
sinal do equipamento e o pino “-” do sinal à malha do equipamento.
Figura 5.4
Quente (Sinal)
Terra
Inteligação
Saída Balanceada 966
Entrada Desbalanceada
A malha do FCS 966 normalmente deve ser ligada à malha do equipamento,
de preferência no final do equipamento. Saídas isoladas com transformador
também são disponíveis como opção.
5.3 Jacks de
entradas
Figura 5.5
As jacks de entradas são balanceadas eletrônicamente através de um jack
estéreo de 5mm com uma impedância maior que 100k Ohms. O “Quente ou
+ ou em fase” é a ponta do plugue, o “Frio ou - ou fora de fase” é o anel. A
malha é conectada internamente ao terra do chassis por um capacitor de valor
pequeno. Isso garante distância dos loops de terra enquanto mantém a
performance de blindagem contra EMC. A malha do cabo de entrada deve ser
conectada ao pino 1 para garantir que a regra da EMC seja atingida e a malha
do cabo de entrada deve também ser conectada ao equipamento que está
fornecendo o sinal.
Frio '-'
Quente
Malha
'+'
Saída Balanceada
Terra
Quente '+'
Frio '-'
Jack de entrada S/C do 966
Luva : Terra
Ponta : Quente '+'
Anel : Frio '-'
Quando alimentar o FCS 966 com fontes desbalanceadas, ligue o condutor de
sinal na ponta do plugue e a malha do cabo no anel e na malha.
Figura 5.6
Quente (Sinal)
Malha
Inteligação
Saída Balanceada 966
Entrada Desbalanceada
11
Conexões de Áudio
Control operations
5.4 Jacks de saídas
As jacks de saídas usam saídas quasi-balanceadas com “terra compensado”.
Quando conectado a uma entrada balanceada, uma rejeição de interferência
equivalente à uma saída totalmente flutuante pode ser conseguida. Margem
dinâmica total será conseguida com cargas de 2k Ohms ou maior. O “Quente
ou + ou em fase” é a ponta do plugue, o “Frio ou - ou fora de fase” é o anel
conectado com a malha diretamente ao chassis.
Figura 5.7
Frio '-'
Quente
Malha
'+'
Jack de Saída S/C do 966
Luva: Terra
Ponte: Quente '+'
Anel: Frio '-'
Entrada Balanceada
Terra
Quente '+'
Frio '-'
Conexões com entradas desbalanceadas devem ser feitas com a ponta do
plugue ao sinal de entrada e o anel ao terra da entrada. A malha do FCS 966
pode ou não ser conectado à malha do equipamento no final.
Figura 5.8
Quente (Sinal)
Malha
Inteligação
Jack de Saída S/C do 966
5.5 Barra de
conexão
Jack de Entrada
Desbalanceada
Cada canal do FCS 966 possui uma barra de terminais com seis conexões
encaixáveis chamada de conector ‘Conbi-Con’. Este conector carrega ambos
os sinais balanceados de entrada e saída de cada canal.
Os sinais elétricos são idênticos aos dos conectores XLR. Para maior
conveniência, é melhor usar plugues individuais de 3 vias nas conexões das
entradas e saídas com os sinais ligados assim:
Fig 5.9
Frio '-'
Quente '+'
Malha
Saída Balanceada
Barra de terminais de 966
Fig 5.10
Frio '-'
Quente '+'
Malha
Barra de terminais do 966
12
Entrada Balanceada
Quando alimentar o FCS 966 de fontes desbalanceadas, ligue como a seguir.
Note a conexão entre os dois pontos finais.
Fig 5.11
Quente (sinal)
Malha
Saída Desbalanceada
Barra de terminais de 966
Quando alimentar o FCS 966 para fontes desbalanceadas, ligue como a seguir.
Note a conexão entre os dois pontos finais.
Fig 5.12
Quente (sinal)
Malha
Barra de terminais do 966
Entrada Desbalanceada
13
Operação dos Controles
6.0
Operação dos Controles
6.1 EQ IN (liga
equalização)
Quando a chave EQ IN está desativada (não iluminada), todas as funções do
FCS 966 são desligadas e a entrada está conectada diretamente à saída através
de um relê de alta qualidade. Esta é a mesma condição que ocorre quando a
alimentação de força está desligada e garante que o sinal passe pela unidade
no caso de uma falha da alimentação ou queima de um fusível. Quando a
chave é pressionada, o sinal processado estará presente na saída.
Neste modo EQ bypass (espera), a entrada permanece conectada a todos os
circuitos do FCS 966 para que todos os recursos possam ser selecionados e
preparados antes de se operar a chave EQ IN e entrar ‘no ar’. Note que os
medidores de monitoração das saídas ficam monitorando as entradas enquanto
estiver no modo bypass.
6.2 Gain (ganho)
Este controle ajusta os níveis do sinal de saída da unidade para que tenham
ganho de até 10dB ou sejam completamente atenuados. Na região próxima do
‘zero’ o controle é mais preciso permitindo melhor ajuste entre os sinais
equalizados e não equalizados. Ajustes mais extremos permitem que seja feito
o controle de ganho principal do sistema. Isso é bom quando temos mais do
que um FCS 966 na saída de uma fonte de sinal, cada uma alimentando uma
zona separada e que requer níveis diferentes. Uma característica extra deste
controle é que ele permite que o sinal seja completamente mutado,
novamente usável durante os testes e operação.
14
6.3 HP Filter (filtro
passa-altas)
Girando este controle no sentido horário progressivamente remove as baixas
freqüências do material de programa, muito útil para controlar sinais
subsônicos que podem causar problemas de sobrecarga. O uso cauteloso deste
controle permite que um ganho maior seja aplicado na seção principal do
gráfico pois as baixas freqüências foram retiradas do sinal principal antes que
ele seja amplificado. O filtro passa-altas também pode ser usado para restringir
o sinal de graves aplicado aos seus falantes que não conseguem suportar estas
baixas freqüências tais como caixas de som ambiente de bares ou restaurantes.
Se o filtro passa-altas não é requerido, o controle deve ser deixado totalmente
girado no sentido anti-horário.
6.4 LF Contour
(contorno de
graves)
Este controle aplica um patamar de ganho ou atenuação gentil e musical na
resposta de graves. Ele trabalha em conjunto com o gráfico principal e permite
uma maneira conveniente de controle do balanço sonoro geral sem perturbar
a resposta detalhada da sala ou dos falantes que foi ajustada na seção principal
do equalizador. Uma forma de pensar no controle de contorno de graves é
como aumentar o equalizador principal de uma maneira que possa ser
facilmente ajustada e voltar ao normal.
15
Operação dos Controles
6.5 HF Contour
(contorno de
agudos)
Este controle é parecido com o contorno de graves, porém aplicado aos
agudos. O controle de contorno de agudos permite pequenos ajustes no
formato do som sem afetar uma configuração prévia do equalizador principal.
Em uma nota criativa, o controle de contorno de agudos pode ser usado para
sussurrar ‘ar’ em um som que antes era plano ou remover ‘brilhos’ de um som
muito brilhante.
6.6 Medidores de
saída
Este é um medidor de leitura de picos calibrado em RMS. Normalmente
quando os botões EQ IN estão pressionados, ele mede o sinal que está sendo
mandado aos conectores de saída. Se o canal está desligado (botão EQ IN para
fora), o medidor lê os sinais de entrada. Isso permite um casamento perfeito do
sinal equalizado e do sinal ‘seco’ usando o controle de ganho.
16
6.7 Indicadores de
Clip
Existem três pontos críticos no caminho do sinal do FCS 966 que são
monitorados pelo circuito indicador de clip; se um ou mais destes pontos se
sobrecarregar o indicador acenderá. Estes três pontos são: a saída da seção
contorno, a saída do equalizador principal e a saída do controle de ganho.
Monitoração de três pontos é requerida pois é fácil de colocar os controles em
posições que permitam a sobrecarga de uma seção sem aparecer nos
medidores. O indicador de clip permite confirmação instantânea de que uma
parte do FCS 966 está com a margem dinâmica afetada.
6.8 Deslizantes das
bandas de
freqüência
A função principal do FCS 966 é controlada pelos deslizantes das bandas de
freqüência que dividem o espectro audível em trinta bandas independentes
centradas nas freqüências das normas ISO. Cada banda pode ser amplificada
ou atenuada em até 15dB, permitindo grande controle sobre o programa para
fins corretivos ou criativos. Normalmente, este controle amplo de cada
deslizante pode causar problemas se a unidade está sendo usada para um
controle preciso. Isso não é um problema para os deslizantes do FCS 966 que
tem um ajuste preciso perto do centro ou posição ‘zero’ e progressivamente
fica mais agressivo enquanto o controle avança para o final do curso. Portanto
ambos os ajustes precisos e musicais e também as cirurgias radicais são
possíveis sem um compromisso operacional. Quando o deslizante está na
posição central ele está efetivamente fora do circuito.
17
Guia geral para equalizadores
7.0
Guia geral para equalizadores
7.1 O que é um
gráfico?
O equalizador gráfico é uma dos equipamentos mais comuns de
processamento de sinal. Ele tem uso em processos de gravação, sons ao vivo,
PA’s e também no controle da poluição sonora. O equalizador gráfico é uma
ferramenta muito poderosa e como todos os dispositivos tão poderosos devem
ser usados com cuidado ou poderão ocorrer problemas.
Um equalizador gráfico opera pela divisão do sinal de áudio em um certo
número individual de bandas; no caso do FCS 966, 30 bandas. Como o
espectro musical tem 10 oitavas musicais, o FCS 966 é um ‘equalizador de um
terço de oitava’. A freqüência ou timbre de cada banda de freqüência está
impresso no painel do aparelho, entre as colunas dos deslizantes. Cada
deslizante de freqüência permite que o nível do sinal desta banda seja
atenuado ou amplificado individualmente. A máxima quantidade de ganho/
atenuação está impressa ao lado do deslizante e no caso do FCS 966 é de +/15dB ou 30dB no total. 30dB corresponde a uma alteração nos níveis de
aproximadamente 32 vezes. Se o deslizante está no centro, posição zero, os
sinais desta banda não são afetados.
7.2 Como eu devo
usá-lo?
Como temos o controle individual de cada banda de freqüência, o sinal pode
ter o balanço e qualidade tonais alterados totalmente. Como regra geral, 20%
dos deslizantes à esquerda afetam os graves e 20% dos deslizantes à direita
afetam os agudos. Os deslizantes próximos do centro, perto de 1kHz afetam a
região dos médios.
Figura 7.1 O efeito dos
deslizantes em
diferentes instrumentos
18
A figura 7.1 mostra muito aproximadamente os deslizantes que fazem maior
efeito em alguns instrumentos mais comuns - este efeito está relacionado com
a riqueza de harmônicos do som. Uma flauta, por exemplo gera tons
relativamente puros e tem energia limitada em poucas bandas enquanto uma
guitarra tem harmônicos cobertos pela maioria das bandas. Quando usado em
uma guitarra, o equalizador será capaz de alterar completamente o som.
O equalizador gráfico pode ser usado para correção ou criação. Ambos os
usos podem ser aplicados em todo o som ou apenas em pontos individuais.
Quando usado criativamente, ele pode alterar o timbre de um instrumento e
então alterar as suas características. Usado de uma maneira corretiva, talvez
até no mesmo instrumento, ele pode remover uma ressonância que está
deixando o som do instrumento enlameado ou estridente. Equalizadores
gráficos são muito usados também para ajustar a voz humana e ‘aplainar’
irregularidades, melhorando a qualidade de cantores inexperientes.
O uso criativo geralmente é feito com alterações graduais com pequenas
diferenças nas posições dos deslizantes adjacentes. Já o uso corretivo radical
tem grandes diferenças entre os adjacentes, tratando do problema e deixando
as outras áreas inalteradas. Veja a seção 8.0 para alguns exemplos.
7.3 O que significa
Q constante?
O ‘Q’ de um filtro é um termo técnico que corresponde à medida da sua
largura e portanto ‘Q’ constante significa que movendo o deslizante não
alteramos a sua largura e portanto o Q do filtro que está sendo usado
permanece constante - veja a figura 7.2.
Figura 7.2 diferença
entre deslizantes de Q
constante e não
constante
Se a largura varia com a posição do deslizante como no caso do equalizador
de Q não constante, o resultado da soma precisa de vários deslizantes será
impossível exceto em uma posição, a posição onde o Q ou as larguras tenham
espaços iguais entre as bandas adjacentes. É evidente que este tipo de
operação é altamente indesejável pois o efeito de um deslizante depende da
posição de muitos outros fazendo o efeito total ser imprevisível.
19
Guia geral para equalizadores
Figura 7.3 resposta do
tipo gyrator
Figura 7.4 resposta do
Q constante
Juntamente com outros equalizadores gráficos, a BSS escolheu o tipo ‘Q
constante’ para a construção do FCS 966 pois ela permite a melhor relação
entre a posição dos deslizantes e a resposta medida na unidade. A figura 7.4
mostra como a resposta do FCS 966 segue muito mais precisamente a curva
desenhada pelos deslizantes do que o equalizador baseado no tipo com
gyrator (figura 7.3). Note que a ilustração é apenas uma guia.
Com o aumento do uso de equipamentos de análise acústica para ajustes nos
sistemas de som, é importante que o equalizador gráfico seja o máximo de ‘o
que você vê é o que você tem’. Com os outros tipos de equalizadores, mover
um deslizante pode provocar efeitos surpreendentes em freqüências que estão
longe do ponto de ajuste. Isso também explica porque certos equalizadores de
Q não constante podem soar ‘defasados’ quando estão sendo ajustados.
20
Exemplos de aplicações
8.0
Exemplos de aplicações
Cada um dos seguintes exemplos de aplicação é acompanhado por um
diagrama do painel frontal. Controles que estão em cinza claro podem estar
em qualquer posição e não são críticos para o exemplo. Ajustes podem ser
aplicados a ambos os canais, porém apenas um é mostrado para maior
clareza.
8.1 Equalização
Geral - resolvendo
problemas
Geralmente, quando usa
um equalizador, você
deseja remover problemas
sonoros ao contrário de
aumentar o nível das
partes boas. O FCS 966
pode normalmente ser
interligado no ponto de
‘insert’ do canal do mixer
que contém o sinal que
precisa de atenção.
Inicie com os deslizantes todos na posição ‘zero’. Escute cuidadosamente o
programa e por experimentação, mova grupos de deslizantes até que ache a
região do problema. Em geral, levante a posição dos deslizantes até que ache
aquele que agrava o problema e faz o som ficar pior; tente escutar apenas a
piora do defeito - tente ignorar os outros efeitos. Quando o deslizante correto
for localizado, escute cuidadosamente e lentamente comece a cortar esta
banda. Pare de reduzir o nível quando a irritação parar. Isso deve ser repetido
várias vezes em diferentes bandas, porém tome cuidado pois é muito fácil de
‘sobre equalizar’ o sinal.
O mesmo procedimento pode ser seguido para amplificar certas partes do
programa, porém não esqueça que usar ganho excessivo compromete a
margem dinâmica e pode sobrecarregar os próximos dispositivos no caminho
do áudio.
Para uso criativo, é geralmente melhor achar o som que você quer cortando.
Se o corte requerido traz uma queda significante do nível do sinal, isso pode
ser acertado com o controle de ganho.
21
Exemplos de aplicações
8.2 Redução de
realimentação
Este é um dos maiores usos
para equalizadores em
som ao vivo. O FCS 966
deve ser sempre conectado
no ponto de ‘insert’ do
mixer ou entre a saída do
mixer e a entrada do
amplificador ou do
crossover.
Ajuste todas as bandas em
‘zero’. Com a sala bem silenciosa e o microfone em questão ativo, aumente o
ganho do sistema bem devagar (o controle de ganho do FCS 966 é
conveniente para isso) até que o sistema comece a microfonia. Esteja
preparado para abaixar o ganho rapidamente e parar com esta situação
desagradável. Com cuidado agora, ajuste o ganho até que comece a
realimentar novamente. Ache a banda de freqüência que corresponde a
tonalidade que você está escutando e abaixe totalmente o deslizante
correspondente; a realimentação deve parar. Aumente o nível do sistema até
começar a realimentar novamente e ache a nova freqüência e repita o
processo só que agora abaixe o novo deslizante até metade do curso. Aumente
o ganho novamente e repita o processo abaixando o novo deslizante até 25%.
O gráfico agora deve parecer como a figura 8.1. Com quatro bandas ajustadas
não há probabilidade de ter que continuar pois começará a afetar muito o som
original.
Figura 8.1 usando o
equalizador gráfico
para reduzir
realimentação
8.3 Equalização da
sala
Para isso, duas outras
peças de equipamentos
são requeridas: uma fonte
de ruído rosa e um
analisador acústico em
tempo real (RTA).
Com o FCS 966 colocado
entre o mixer e os
amplificadores e todos os deslizantes ajustados no marca ‘zero’, aplique ruído
rosa no sistema com um nível igual ao esperado durante a operação normal.
Observe que o RTA tem um número de barras que indicam o nível do som em
diferentes partes do espectro. Ajuste o FCS 966 para que o RTA indique uma
resposta o mais plana possível. Usualmente, o RTA tem bandas de freqüências
iguais as do FCS 966.
22
Certifique-se de que fazer o sistema ‘plano’ pela aplicação de muito ganho não
é desejável; quando um programa real é aplicado no sistema ajustado desta
maneira, sobrecarga e distorção certamente ocorrerão. É muito melhor reduzir
o nível dos picos do que aumentar e preencher grandes buracos. Tenha
cuidado também para não fazer com que o bobina móvel do falante bata no
fundo do conjunto magnético, devido a excessos no programa na região de
graves reproduzindo sons acima da capacidade. Isso só aumenta a distorção.
O calor extra e movimento excessivo do cone podem danificar
permanentemente o driver.
Figura 8.2 usando o
gráfico com um RTA
8.4 Usos para o
filtro passa-altas
É altamente indesejável
mandar alta quantidade de
energia em baixas
freqüências a sistemas de
falantes que não
conseguem manuseá-las.
Isso leva a distorção e
sobrecarga prematura. O
filtro passa-altas é mais
capaz de remover com
eficiência esta energia do
que as bandas de baixa freqüência. Além de limpar o som isso pode habilitar
os controles das baixas freqüências do equalizador serem usados mais
criativamente pois não precisam ser empregados para lidar com os sub-graves.
Já que o poder de absorção do conteúdo das baixas freqüências foi removido,
pode ser possível aumentar o ganho e ir além do ponto que antes resultava em
distorção do sistema.
Outra grande aplicação do filtro passa-altas é remover graves dos monitores
dos vocalistas. Como as vezes precisamos usar uma mixagem para mais de um
músico, o filtro passa-altas é um meio conveniente de efetivamente remover
sinais inapropriados de alimentações individuais de monitoração.
23
Exemplos de aplicações
8.5 Usos para o
Contorno de
graves
Como os controles de
contorno são de operação
suave, eles podem ser
usados onde seja
necessário para alterar o
balanço tonal do som sem
alterar os ajustes do
equalizador principal.
O controle de contorno de graves tem muitos usos, porém em particular
aplicação em pequenos PA’s e em apresentações que contém materiais prégravados e também ao vivo. Nestes casos onde diferentes ajustes de graves são
necessários para cada tipo de material para que a apresentação ao vivo não
soe ribombante e o material pré-gravado não fique plano demais. O controle
de contorno de graves é ideal para isso.
Em grandes sistemas pode ser necessário alterar um pouco do peso dos graves
para corrigir diferenças entre a passagem do som e a performance ao vivo.
Nestas circunstâncias muito cuidado foi tomado durante o ajuste do
equalizador nos ensaios para compensar a acústica da sala, etc... e é altamente
indesejável alterá-lo. Ajustar o contorno de graves é uma solução melhor.
O uso do filtro passa-altas em conjunto com o contorno de graves é uma
ferramenta poderosa para adicionar ‘peso’ em pequenos sistemas sem causar
sobrecargas de subsônicos.
8.6 Usos para o
Contorno de
agudos
Como no contorno de
graves, o contorno de
agudos deve ser usado
para alterar o balanço
tonal do FCS 966.
Um problema comum
encontrado em shows ao
vivo é a queda do nível de
agudos quando a platéia está presente. Calor e umidade também pode alterar
o nível de agudos durante a apresentação. Aumentar o contorno de agudos é
uma maneira ideal de corrigir esse efeito.
Algumas vezes durante o show pode acontecer exatamente o contrário, ou
seja um excesso de agudos. Isso é causado pelos músicos que começam a se
exaltarem durante a performance. Se deixado assim, estes níveis acima do
normal de agudos pode causar fadiga do ouvinte e distorção. Sem mexermos
na seção principal do equalizador, reduzir o contorno de agudos permite o
controle deste fenômeno.
24
Informações sobre Garantia
9.0
Informações sobre Garantia
Para maiores informações sobre garantia e assistência técnica, veja o
certificado de garantia que acompanha o aparelho.
O número de série do equipamento deve estar a mão em todas as
correspondências ou chamadas.
IMPORTANTE
Nós recomendamos que você grave aqui todas as informações para uma futura
referência.
Nome do Revendedor:
Endereço do Revendedor:
Código Postal:
Tel. do revendedor:
Nome de contato do Revendedor:
Nota fiscal:
Data da Compra:
Número de série:
Para continuar com a sua política de melhorias, a BSS Audio se reserva o
direito de alterar as especificações sem aviso prévio.
O FCS 966 foi projetado e desenvolvido pela BSS Audio, Hertfordshire,
England.
Fone (+44) (0) 1707 660667
Fax (+44) (0) 1707 660755
Internet: http://www.bss.co.uk
25
Especificações
10.0
Especificações
Gerais
Impedância de Entrada
Margem dinâmica de entrada
Nível máximo de saída
Impedância de saída
Resposta de freqüência
Ruído
Faixa dinâmica
Vazamento
Distorção
Controle de Ganho
Controle do passa-altas
Contorno de graves
Contorno de agudos
Bandas de freqüência
10k Ohms balanceada ou desbalanceada
>+20dBu
>+21dBu em 600 Ohms ou mais
<50 Ohms balanceada ou desbalanceada
<5Hz até >45kHz (+/-1dB)
<-94dBu (22Hz - 22kHz)
>115dB
<-80dB em 1kHz
<0,005% THD (largura da banda de medição de 80kHz) 20Hz - 20kHz, 0dBu
+10dB até -infinito
Desligado até 250Hz com 12dB por oitava
patamar de +/-6dB em 50Hz e 6dB por oitava
patamar de +/-6dB em 14kHz e 6dB por oitava
+/-15dB com centros padrão ISO e Q de 4
Filtro de agudos em OUT e Gain, HF, LF e todos os deslizantes ajustados em 0
Note que os filtros são removidos do caminho do sinal quando o deslizante está na posição central de ‘zero’.
26
Índice
Índice
C
Conectores
barra de terminais
jack
XLR
Conexão
alimentação de AC
Contorno
HF - agudos
usos do...
LF - graves
usos do...
I
12
11
10
6
16
24
15
23
17
19
18
20
17
6
5
17
5
7
M
Medidor de saída
16
P
Painel frontal
Painel traseiro
D
Deslizantes
Q constante
efeito em...
baseados em gyrators
das bandas de freqüência
Desempacotando
Dimensões
Indicador de clip
Instalação
mecânica
Introdução
8
8
Q
Q constante
19
R
Redução de realimentação
22
E
EQ
acionada
geral
da sala
Espaço de rack
Especificações
14
21
22
5
26
S
Saídas
barra de terminais
jack
XLR
Seletor de tensão
12
12
10
6
F
Fusíveis
6
G
Ganho
Garantia
14
25
27
Notas do Usuário
28
29
Notas do Usuário
30
Download

FCS 966 Manual do Usuário