Terrorismo: Análise do fenômeno à luz da Teoria da
Guerra de Clausewitz
Professor Rafael Ávila
[2009]
Baseado em diversos mas em especial “Compreendendo o Fenômeno
do Terrorismo” (Diniz: 2002)
Terrorismo: O impacto da discussão epistemológica no
tratamento prático da questão
Considerações Iniciais
1. Separação clássica de disciplinas frente às complexidades dos
fenômenos em análise: Campos, Disciplinas e Objetos.
1.1 Multi e Interdisciplinaridade
1.2 Campos tradicionais de estudo do fenômeno internacional:
Direito; Diplomacia; História e História Diplomática.
1.3 Campos preponderantes no século XX de estudo do fenômeno
internacional: Sociologia e Ciência Política
i) Escola “Européia”
ii) Escola Norte Americana
iii) Escola Inglesa
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1.4 Relações Internacionais como disciplina autônoma:
Relações Internacionais [Campo] versus relações internacionais [Objeto]
1.5 Sub-campos das Relações Internacionais:
i) Estudos de Segurança e Estudos Estratégicos
ii) Epistemologia dos E.S. e E.E. – Brodie (1948); Bull (1967); Chipman
(1992); Betts (1997)
1.6 Campos complementares:
Geopolítica
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2. Ciência, Paradigmas, Teorias e os Programas de Pesquisa
Científicos.
2.1 Pluralismo “Ingênuo” versus Rigor Científico.
2.2 Paradigmas, Teorias e Programas de Pesquisa Científicos
(PPCs) nas Relações Internacionais.
2.3 Programas de Pesquisa Científicos:
i) Núcleo Duro, Anel Protetor e Anomalias;
ii) Heurística Negativa e Heurística Positiva;
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iii) História Interna e História Externa
2.4 PPC e o Fenômeno Bélico
i) Fenômeno Bélico – Guerra, Guerrilha, Terrorismo, Segurança Pública;
ii) A Centralidade do Uso de Força;
ii) História da Guerra e Guerra na História [Panorama Exploratório].
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3. Apresentação do Problema de Análise: O Terrorismo.
3.1 Definições Correntes de Terrorismo
3.2 Breve Panorama Histórico [Sem Teoria]
Conde Drácula; Ivan, o Terrível; Reino do Terror; Terrorismo Anarquista;
“Terrorismo”
Revolucionário
Comunista;
Terrorismo
Contemporâneo.
3.3 O Discurso Político Enviesado.
3.4 Carência de entendimento teórico e a falta de critérios de
classificação do fenômeno.
3.5 Terrorismo versus Guerrilha; Terrorismo versus Operações
Militares Convencionais.
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4. Critérios Clausewitzianos de análise dos fenômenos bélicos
4.1 Definindo um conceito de partida
i) Conceito Clausewitziano de Guerra
ii) Ato de Força; Compelir; Vontades Opostas.
4.2) Fins e Meios
Conceitos-chave: Objetivos Políticos e Atos de Força (Real e Potencial)
i) Na Guerra
ii) No Terrorismo
4.3) Dimensões: Política, Tática e Estratégia
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4.4) Teatro de Operações
i) Correlação de Forças
ii) Força Convencional; Grupos Guerrilheiros; Grupos Terroristas.
4.5) Ataque e Defesa
i) aplicando o entendimento clausewitziano de Política, Tática e Estratégia.
iii) Dinâmica do fenômeno bélico – a questão do enfrentamento.
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5. Análise do fenômeno do terrorismo à luz do conceito
clausewitziano.
5.1) Emprego ou ameaça de emprego de força física
i) Possibilidade do efeito bumerangue
ii) Terrorismo em Guevara e Mao Zedong
5.2) Destruição versus Efeito (Material e Psicológico)
5.3) Considerações Políticas
i) Status quo Político (alteração ou manutenção)
ii) Alvo das ações: Indiscriminação
iii) Guevara e a questão política do emprego do terror
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5.4) Considerações Táticas
i) Emprego de Força;
ii) Emprego do terror.
5.5) Considerações “Estratégicas”
i) Correlações de Forças no Teatro de Operações;
ii) Estratégia ou Estratagema (Guerrilha versus Terrorismo);
iii) Espaço e Tempo nas ações terroristas.
5.6) Vinculo entre Emprego do terror e Objetivo Político
pretendido: Dobrando o oponente à nossa vontade?
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5.7 Emprego do terror e a busca por alteração da Correlação de
forças no teatro de operações
i) Etapas Zedonguistas
ii) Do Grupo Terrorista ao Grupo Guerrilheiro;
iii) Do Grupo Guerrilheiro à força “revolucionária”;
iv) Da força “revolucionária” ao exército convencional.
5.8) Incapacidade de gerar Decisão nos termos clausewitzianos.
i) O que é a decisão?
ii) Prostrar um oponente – as três fases de dominação de um país
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5.10 Atos de Força e Atos de Terror: Os Alvos
5.11 Relação entre ações perpetradas e efeitos produzidos em
termos materiais: Objetivos a se atingir
5.12) Emprego Político Não-terrorista do Terror
5.13) Emprego Político Terrorista do Terror
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6. Terrorismo e Guerrilha Urbana – Convergências e Divergências
6.1 O Palco dos Enfrentamentos – O meio urbano
6.2 Os Papéis Auxiliares da Guerrilha Urbana e do Terrorismo
6.3 A questão do apoio civil
6.4 Princípios da Guerrilha Urbana – Semelhanças?
Fase 01. Estabelecimento da Desobediência civil e pacífica;
Fase 02. Consolidação do Controle pela Violência;
Fase 03. Estabelecimento das Bases Política e “Diplomática”;
Fase 04. Expansão do Território Livre.
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6.5 Objetivos Básicos:
i) Levantar a massa contra o Poder Constituído;
ii) Desmoralizar as Forças de Segurança;
iii) Intimidação;
iv) Criação de Mártir.
6.6 Planejamento
i) Propaganda;
ii) Organização de Células;
iii) Organização de Comandos;
iv) Preparação e Distribuição de Armas, Material e Publicações;
v) Organização de Depósitos;
vi) Organização de Sistemas de Comunicação e Preparação de Ordens.
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6.6 Fontes de Recrutamento
6.7 Intel
6.8 Formas de Ação
i) Guerra Psicológica;
ii) Distúrbios Civis;
iii) Sabotagem;
iv) Ações Contra Quartéis;
v) Ações Armadas.
6.9) Considerações Táticas Complementares:
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i) Armamentos [Pistolas e Bombas];
ii) Dimensão dos Enfrentamentos [tempo e espaço];
iii) Alvos Industriais – distinção da ação terrorista;
iv) Nomadismo.
7. Contra-Terrorismo
7.1) Proposta 01
i) Ações Preventivas;
ii) Ações Repressivas
iii) Operações Psicológicas
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7.2 Proposta 02
i) Controle das Informações Midiáticas – O Caso 11/09/2001 versus
11/03/2003
ii) Destruição de Bases Operacionais e controle de fluxo de suprimentos
iii) Contenção de recursos financeiros – Interpol.
iv) Desbaratamento de Células – Estrutura Clássica versus Estrutura
Contemporânea
8. Reflexões sobre o futuro
8.1 Terrorismo Apocalíptico – Seita Japonesa
8.2 Terrorismo Étnico e Religioso – Terrorismo Sikh (1966);
Terrorismo Bósnio; Terrorismo Palestino; O IRA
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8.3 WMB [Weapons of Mass Destruction] e NBC [Nuclear,
Biological and Chemical] e o terrorismo:
i) Armas Biológicas – Designers Bugs, Antrax, Catapora, Toxina Botulímica
a) Histórico
b) Produção
c) Sistemas de Entrega
ii) Armas Químicas – Fosgênio, Clorido, Tabun e Sarin [Nerve Agents]
a) Histórico
b) Produção
c) Sistemas de Entrega
iii) Armas Nucleares
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