INFORMAÇÕES GERAIS:
Leia as propostas a seguir: elas foram feitas para atender às necessidades de
ENEM, UVA, UECE e demais instituições, verifique qual delas se enquadra na
situação da instituição que você deseja cursar. Esteja atento ao mínimo e ao máximo
de linhas de seu texto.
10ª SEMANA
- Segunda-feira
Leia:
Rio - À primeira vista, a nova Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona
Oeste, impressiona pela estrutura moderna e os espaços criados para o aprendizado e
entretenimento dos estudantes. Porém, atrás das grades que tomaram o lugar do muro, o medo
continua presente. Dois anos após o massacre que deixou 12 alunos mortos e outros 12
machucados, a ferida da barbárie não cicatrizou.
Depois que Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, invadiu a unidade com duas armas e
abriu fogo contra turmas do 8º ano, funcionários e pais de alunos ainda se assustam com a
aproximação de estranhos.
Fachada da Tasso da Silveira, que recebeu várias melhorias após o crime, em 7 de abril de 2011: além dos mortos, outros 12 alunos foram baleados
Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
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Com a reforma, as salas que foram cenário da tragédia deixaram de existir. Mas a
lembrança de quem estava lá não se foi junto com paredes.
http://odia.ig.com.br/portal/rio/especial-massacre-em-realengo-trag%C3%A9dia-completa-dois-anos-1.569283
Leia:
Wellington Menezes de Oliveira, o assassino que perpetrou o massacre em Realengo,
teria sido vítima de bullying nos anos em que estudou na escola municipal Tasso da Silveira – a
mesma a que voltou, nesta quinta-feira, para abrir fogo contra os alunos, matando 12 deles.
Ex-colegas de classe do atirador disseram ao jornal O Globo que o criminoso sempre
apresentou distúrbios de comportamento – e sofria constantes intimidações de alunos da sua
turma.
O estudante Bruno Linhares, de 23 anos, estudou com Wellington em Tasso da Silveira e
narrou ao jornal de que maneira os alunos provocavam o rapaz. Segundo ele, Wellington
ganhou os apelidos de Sherman, em alusão ao personagem nerd do filme American Pie, e
suingue, porque era manco de uma perna. “O Wellington era completamente maluco. Ele era
muito calado, muito fechado. E a galera pegava muito no pé dele, mas não a ponto dele fazer
o que fez”, afirmou.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/atirador-de-realengo-sofria-bullying-no-colegio-afirmam-colegas
Tema 1: Estilo ENEM
A maior tragédia em escolas no Brasil completa mais um ano. Pensando nessa questão,
em um texto dissertativo em norma culta abordando O PROBLEMA DO BULLYING: O
COMBATE ÀS CAUSAS A FIM DE EVITAR NOVAS TRAGÉDIAS COMO A DE REALENGO
Apresente experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos na
discussão da problemática. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
- Terça-feira
Leia:
Em 11 de abril de 1964, o general Humberto Castelo Branco foi eleito pelo Congresso
Nacional e assumiu a Presidência da República. Os militares tinham prometido entregar logo o
poder aos civis, mas ainda vieram mais quatro generais e 17 atos institucionais.
“O AI-5, entre outras barbaridades, proibiu a concessão de habeas corpus para presos
políticos. Isso foi o sinal verde para a tortura. Porque você era preso e ficava preso pelo tempo
que os carcereiros militares quisessem, nas condições que eles quisessem”, conta o jornalista
Cid Benjamin.
Enquanto a propaganda oficial falava em Brasil grande, com obras monumentais, a
repressão e a censura se intensificavam. Em dezenas de instalações militares e policiais
espalhadas pelo país, 362 pessoas morreram ou desapareceram depois de serem presas.
A perseguição aos opositores aumentou após as ações de grupos armados que
pretendiam combater a ditadura e, ao mesmo tempo, implantar um regime socialista.
Só em 1985, após uma grande mobilização popular, o Brasil voltou a ter um civil na
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presidência. Quatro anos depois, os brasileiros puderam novamente escolher, por eleições
diretas, o presidente do país.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/03/golpe-militar-de-1964-completa-50-anos-relembre.html
http://forum.valinor.com.br/topico/cthulhu-dark-anos-de-chumbo-primeiro-manifesto-on.146815/
Tema 2: Estilo ENEM
Com base na leitura do texto motivador e nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma culta da língua portuguesa,
sobre o tema 50 ANOS DA DITADURA MILITAR NO BRASIL, UMA HISTÓRIA QUE O POVO
BRASILEIRO NÃO TEM ORGULHO DE COMEMORAR.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista. Apresente experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos
humanos.
- Quarta-feira
Leia:
Tema 3: Estilo UVA
Sobre a educação no Brasil, VEJA (Edição 2367, 2 de abril de 2014) afirma: “Embora tenha
exibido evolução, em número de pontos, na avaliação de matemática do Programa
Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) entre 2003 e 2012, o Brasil fez feio no ranking
que avalia a capacidade dos alunos de resolver problemas matemáticos aplicados à vida real. Os
campeões na solução criativa de problemas são Cingapura e Coreia do Sul. Os alunos desses
países são aprendizes rápidos, altamente curiosos e capazes de resolver problemas não
estruturados em contextos não familiares, avalia a OCDE. Ao todo, 85.000 estudantes de 15
anos de 44 nações fizeram o teste por computador.” Sobre essa temática, elabore um texto
dissertativo.
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- Quinta-feira
Tema 4: Estilo ENEM
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema EFEITOS DA EDUCAÇÃO MUSICAL PARA A
JUVENTUDE NO BRASIL, apresentando ideias coerentes, coesas e claras à temática proposta.
Organize, selecione fatos, opiniões para a defesa de seu ponto de vista.
Texto 1
A Música que transforma
Aliar Música e Educação é redundância. A Música educa. Nesta última semana, em um tour
de energia, interpretei os dois concertos para piano do mestre húngaro Franz Liszt. A experiência
artística foi única, mas o que mais me tocou foi a iniciativa na realização de um recital dirigido
exclusivamente para algumas centenas de alunos da rede pública de ensino. Falei-lhes sobre o
piano, sobre Liszt, sobre música. Interpretei diversas obras como recheio desta conversa. Tudo
muito dinâmico.
Minha surpresa, a primeira delas, foi verificar as respostas que esses alunos deram às
perguntas que fiz durante este “bate-papo”. Perguntei-lhes, após executar a primeira obra ao
piano: “O que vocês sentiram?”. Inesperadamente, todos levantaram as mãos oferecendo-se
para dar a resposta:
- “Senti uma emoção muito grande”, afirmou um deles.
- “Lembrei-me da minha tia”, afirmava uma garotinha loira.
- “Deu vontade de chorar”, comentou um garoto tímido.
- “Eu senti uma tranquilidade”… e as respostas vieram todas. Uma avalanche.
Enquanto a conversa continuava, por diversas vezes, perguntei à atenta plateia mirim que
me respondesse algumas perguntas formuladas sobre a conversa que até então havíamos tido.
“Onde e quando nasceu Liszt?”, “O que é um piano?”, “O que é música?”. As respostas
precisas mostravam que nunca se pode desmerecer a capacidade cognitiva e de aprendizagem
de uma criança. Pensei também na pureza e na sinceridade dos sentimentos manifestados. Eu
ouvia tudo surpreso.
Quase uma hora depois, quando disse que tocaria a última obra, a reação foi de
desaprovação geral: aqueles garotos queriam que a experiência continuasse. Eu também.
Após aplausos entusiasmados, aos quais agradeci, e enquanto iniciava descontraída
conversa com um grupo de amigos, uma professora trouxe-me um de seus alunos, cego,
perguntando se o rapaz poderia aproximar-se do piano para apalpá-lo. Foi aí que engoli seco.
Acompanhei o rapaz que, de modo entrecortado, me disse: Muito obrigado!
Em realidade, fui eu quem o agradeci.
A proliferação de músicas no estilo “bate-estaca”, tão promovidas pela Cultura e pela
Educação, bem que poderiam dar espaço a mais experiências como essa.
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Texto 2
- Sexta-feira
Tema 5: Estilo ENEM
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e de acordo com os conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ÁGUA – COMO RACIONALIZAR O USO E A
PRESERVAÇÃO DESSE RECURSO NATURAL E VITAL?, apresentando discussão coerente, coesa e
clara à pergunta direcionada. Organize, selecione fatos, opiniões, dados, para a defesa de seu
ponto de vista.
Texto 1
Água: se não cuidar, pode acabar
Ao contrário do que parece, a água é um recurso natural esgotável. Estudos sobre o sistema
hídrico mundial são unânimes em indicar que, se a média de consumo global não diminuir no
curto prazo, teremos problemas de escassez. O Brasil, que tem uma parcela significativa de água
doce, também está ameaçado.
Você acorda de manhã, acende a luz, toma um banho quente e prepara o café. Após se
alimentar, limpa a boca com um guardanapo e lava a louça. Vai ao banheiro, escova os dentes e
está pronto para dirigir até a escola para mais um dia de trabalho. Se parar para pensar, vai ver
que, para realizar todas essas atividades, foi preciso usar água. A energia vinda das quedas
d'água (via hidrelétricas) é que faz lâmpadas acenderem, chuveiros aquecerem e geladeiras
refrigerarem. E para produzir o guardanapo que você passou pela boca é necessária muita água.
Sem esquecer que o combustível de seu carro também contém a substância.
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Usando uma expressão que tem a ver com o tema, seria "chover no molhado" dizer que a
água é essencial para a nossa vida.
Sem ela em quantidade e qualidade adequadas, não é apenas o desenvolvimento
econômico-social e a nossa rotina que ficam comprometidos, mas também a nossa própria
sobrevivência. Só existimos porque há água na Terra. Por isso, a disponibilidade desse recurso é
uma das principais questões socioambientais do mundo atual. De acordo com o relatório trienal
divulgado em 2009 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco), em 2025, cerca de 3 bilhões de pessoas - mais da metade da população mundial sofrerão com a escassez de água. "Se a média de consumo global não diminuir, o cotidiano da
população pode ser afetado drasticamente, inclusive no Brasil", diz José Galizia Tundisi,
presidente do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos e autor de livros sobre o tema
Para ficar por dentro do assunto, o primeiro passo é compreender que, diferentemente do
que ocorre com as florestas, a água é um recurso que tem quantidade fixa. Em teoria, dá para
reflorestar toda a área desmatada da Amazônia, pois as árvores se reproduzem. Mas não é
possível "fabricar" mais água. Segundo O Atlas da Água, dos especialistas norte-americanos
Robin Clarke e Jannet King, a Terra dispõe de aproximadamente 1,39 bilhão de quilômetros
cúbicos de água, e essa quantidade não vai mudar. Desse total, 97,2% dela está nos mares, é
salgada e não pode ser aproveitada para consumo humano. Restam 2,8% de água doce, dos
quais mais de dois terços ficam em geleiras, o que inviabiliza seu uso. No fim das contas, menos
de 0,4% da água existente na Terra está disponível para atender às nossas necessidades. E a
demanda não para de crescer.
Texto 2
A Necessidade de Captação e Armazenamento de Água em Propriedades Afastadas
Por Eliana Santos
Com a aproximação do Dia Mundial da Água, comemorado no dia 22 de março, as
discussões sobre economia, escassez e cuidados com a água ganham, novamente, espaço
privilegiado na mídia. Mas, não só assuntos relacionados ao dia a dia merecem grandes
proporções e holofotes. Existem outros problemas relacionados à água que atingem uma parcela
da população que utiliza o bem como artefato importante em seu trabalho diário, principalmente
os agricultores e pecuaristas.
Mesmo com o crescimento de cidades pequenas, ainda existe uma grande parcela de áreas
rurais que têm se tornado distantes dos grandes centros, contando com pouca ou nenhuma
estrutura. Alguns proprietários, inclusive, relatam suas dificuldades em encontrar métodos
eficazes para cuidar da água, pois muitas vezes nem possuem acesso a ela. Existe o problema da
captação e armazenamento de água em suas terras e uma dificuldade para realizar instalações
que atendam a esta demanda, para que possa ser realizada a irrigação de suas plantações e
tratamento de animais.
Atualmente, as estruturas para cuidados com a água utilizada nas principais fazendas
brasileiras são muito grandes, porém de custo elevado (cabeamento extenso de energia elétrica,
instalação de bombas de captação e métodos eficazes de armazenamento) e manutenção
burocrática para os criadores de gado e agricultores. Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil
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desde 2008 lidera o ranking de exportação de carne bovina, com grandes propriedades
localizadas no sul do País, além de estar no topo de fornecedores de café, açúcar e etanol de
cana-de-açúcar, para diversos Países. Para atender a essas demandas do comércio, é necessária
uma simplificação nos processos de captação de água e também a busca de meios mais
econômicos de se adquirir este bem tão precioso.
Custos e soluções
Conforme pesquisa da Universidade Federal de Uberlândia, os custos para a captação de
água com equipamentos tradicionais (englobando a instalação e manutenção) ultrapassa os 10
mil reais mensais para os proprietários e ainda tem necessidade de supervisão humana neste
processo. Porém, hoje, há soluções mais baratas e sustentáveis que podem solucionar os
problemas de quem precisa de grande quantidade de água em seu dia a dia para o trabalho.
Algumas empresas hoje oferecem opção de captação de água por métodos mais simples que
podem ser utilizados em áreas mais afastadas, reduzindo pela metade os valores investidos.
Início tímido
Poucos proprietários rurais no País já utilizam de métodos de captação de água. Com a
difusão de produtos que facilitam a obtenção e armazenamento de água, novos agropecuaristas
estão, lentamente, se interessando e aderindo à esses conceitos, deixando o Brasil próximo de se
integrar a um nova forma de cultivo agropecuário.
Espera-se que o custo da estrutura para captação de água seja visto como um investimento,
pois, em pouco tempo, é possível obter o retorno do valor gasto. Basta que os agricultores e
pecuaristas tenham acesso a informações e às novas tecnologias, tendo vontade de ajudar o
meio ambiente e ainda economizarem no dia a dia de seu trabalho.
Eliana Santos é coordenadora de Vendas da Indústria de Motores Anauger,
fabricante de bombas para captação de água.
Texto 3
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- Sábado
Tema 6: Estilo UVA
Sobre o humor artístico no Brasil VEJA (2364, de 12 de março de 2014) publicou o seguinte
dizer do humorista GREGORIO DUVIVIER: “O humor tem de bater em quem não costuma
apanhar.” A partir desse pensamento, redija um texto apresentando sua opinião. (Mínimo 15
linhas)
-Domingo
Tema 7: Estilo UECE
Imagine uma data festiva em uma pequena cidade interiorana. Lá há muitas pessoas
passeando entre barracas improvisadas para vender de tudo, ao gosto dos que passavam. Vem o
dia, desce a noite, a lua aparece, e tudo continua em festividade. Para ilustrar esse cenário,
solicitamos um texto escrito em conformidade com a norma padrão da língua portuguesa no
qual você descreverá essa data festiva, detalhando tudo o que foi aqui apresentado.
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