SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA
FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP
COORDENAÇÃO DE NUTRIÇÃO
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
Janaína Alves da Silva
Ludmila Tacyanna da Silva Freitas
UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA E/OU AMINOÁCIDOS
ENTRE PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA EM
ACADEMIAS DO INTERIOR DE PERNNAMBUCO
CARUARU
2011
Janaína Alves da Silva
Ludmila Tacyanna da Silva Freitas
UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA E/OU
AMINOÁCIDOS ENTRE PRATICANTES DE TREINAMENTO DE
FORÇA EM ACADEMIAS DO INTERIOR DE PERNNAMBUCO
Trabalho de conclusão de curso
apresentado à Faculdade do Vale do
Ipojuca, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em
Nutrição.
Orientadora: Profª MsC. Érika Michelle
Correia de Macêdo.
CARUARU
2011
Catalogação na fonte Biblioteca da Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru/PE
S586u Silva, Janaína Alves da Silva.
Utilização da suplementação protética e/ou aminoácidos entre
praticantes de treinamento de força em academias do interior de
Pernambuco / Janaina Alves da Silva e Ludmila Tacyanna da Silva
Freitas. – Caruaru : FAVIP, 2011.
27 f.
Orientador(a) : Erika Michelle Correia de Macêdo.
Trabalho de Conclusão de Curso (Nutrição) -- Faculdade do
Vale do Ipojuca.
Inclui anexo e apêndice.
1. Hipertrofia muscular. 2. Musculação. 3. Proteínas. 4.
Suplemento alimentar. I. Freitas, Ludmila Tacyanna da Silva.
II. Título.
CDU 612.3[12.1]
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367
DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado aos nossos familiares e
pessoas intimamente ligadas às nossas vidas, que
no período de desenvolvimento deste trabalho nos
trataram
com
paciência
e
compreensão,
demonstrando que a superação nos momentos
difíceis vale a pena, por estarmos ao lado de
quem realmente se importa e faz parte do nosso
sucesso.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por trazer segurança, perseverança e fé aos nossos dias.
A nossa orientadora, Profª. MsC. Érika Michelle Correia de Macêdo, pelo constante
estímulo transmitido durante todo o trabalho e que dedicou parte do seu tempo para nos
transmitir conhecimentos necessários, pelo seu jeito simples e único de ajudar pessoas.
A nossos amigos e familiares, e a todos que colaboraram de maneira direta ou indireta
para a execução do trabalho.
“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.”
(Elleanor Roosevelt)
LISTAS
TABELA 1 – Características dos Praticantes de Treinamento de força em academias
21
nas cidades de Caruaru,São Bento do Una e Lajedo, 2011.................................................
FIGURA 1 – Tipos de suplementos utilizados por praticantes de treinamento de força
22
em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.........................
FIGURA 2 – Classificação do estado nutricional dos praticantes de treinamento de
23
força que utilizam proteínas e aminoácidos em academias nas cidades de Caruaru, São
Bento do Una e Lajedo, 2011..............................................................................................
FIGURA 3 – Fonte de indicação para o uso dos suplementos protéicos e/ou
24
aminoácidos em academias nas cidades de Caruaru, são Bento do Una e Lajedo, 2011....
TABELA 2 – Percepção de efeitos benéficos relacionados com a suplementação
25
protéica e/ou aminoácidos por praticantes de treinamento de força em academias nas
cidades de caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.......................................................
TABELA 3 – Percepção de efeitos colaterais relacionados com a suplementação
26
protéica e/ou aminoácidos por praticantes de treinamento de força em academias nas
cidades de caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.......................................................
TABELA 4 – Distribuição da classificação de percentual de gordura dos praticantes que
utilizam proteínas e/ou aminoácidos segundo gênero. Academias nas cidades de
Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011........................................................................
27
LISTA DE ABREVIATURAS
IMC
Índice de Massa Corporal
BCAA
Branched chain amino acids
OMS
Organização Mundial da Saúde
CEP
Comitê de Ética em Pesquisa
TCLE
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
SUMÁRIO
Resumo .............................................................................................................................
2
Abstract .............................................................................................................................
3
Introdução .........................................................................................................................
4
Métodos ............................................................................................................................
5
Resultados .........................................................................................................................
7
Discussão ..........................................................................................................................
8
Conclusão ..........................................................................................................................
10
Referências ........................................................................................................................
12
Tabelas e Figuras...............................................................................................................
14
Apêndices
Apêndice A – Carta de Anuência...........................................................................
21
Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e esclarecido (TCLE)...................
22
Apêndice C – Questionário.....................................................................................
23
Anexos
Anexo 1 – Folha de Rosto do CEP.........................................................................
26
Anexo 2 – Parecer de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)............
27
Anexo 3 – Normas da Revista................................................................................
28
UTILIZAÇÃO
DA
SUPLEMENTAÇÃO
PROTEICA
E/OU
DE
AMINOÁCIDOS ENTRE PRATICANTES DE TREINAMENTO DE
FORÇA, EM ACADEMIAS DO INTERIOR DE PERNAMBUCO
Janaína Alves da Silva1
Ludmila Tacyanna da Silva Freitas1
Érika Michelle Correia de Macêdo 2
1
Acadêmicas em nutrição pela Faculdade do Vale do Ipojuca.
2
Especialista em Nutrição Clínica, Mestre em Bases Experimentais da Nutrição
pela Universidade Federal de Pernambuco, Docente do curso de nutrição da
Faculdade do Vale do Ipojuca.
.
RESUMO
Introdução: A busca por manutenção e desenvolvimento muscular, tem levado os praticantes
de atividade física a consumir cada vez mais e de modo desequilibrado suplementos
alimentares. Esse aumento motivou a realização do estudo a fim de transmitir informações
sobre a utilização desses produtos. Objetivo: Verificar a utilização dos suplementos
alimentares com ênfase em suplementos compostos por proteínas e aminoácidos em
praticantes de treinamento de força. Metodologia: Participaram do estudo 220 praticantes de
musculação em academias localizadas nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo PE. Foi aplicado um questionário com questões sobre o consumo, prescrição e efeitos da
utilização dos suplementos e realizada uma avaliação física para obtenção dos percentuais de
gordura e IMC. Resultados: 70% do avaliados utilizam suplementos a base de proteínas e
aminoácidos, 36,7% tiveram como fonte de orientação revistas, internet, loja especializada em
suplementos ou por iniciativa própria, 89,8% perceberam os efeitos benéficos, destes 77,27%
citou aumento de massa muscular. Discussão: O maior consumo de suplementos entre os
homens demonstra que os mesmos têm uma maior preocupação com o ganho de massa
muscular. O suplemento mais utilizado foram os protéicos ou de aminoácidos, podendo ser
justificado pelos mesmos serem mais popularmente conhecidos e difundidos nas academias.
A maior proporção de indicação foi por parte de fontes não habilitadas, fato que merece
atenção, pois as informações possivelmente podem ser difundidas de forma errônea. Quanto à
verificação de resultados a maioria dos praticantes relatou efeitos benéficos, sendo o aumento
de massa muscular o mais citado. Conclusão: É cada vez mais crescente a utilização de
suplementos alimentares havendo a necessidade da orientação nutricional aos praticantes de
atividade física, e a realização de outros estudos que comprovem a eficácia e efeitos
indesejados causados pelo uso indiscriminado destes suplementos nutricionais.
Palavras-chaves: Hipertrofia muscular, musculação, proteínas, suplementação alimentar.
ABSTRACT
Summary: The search for maintenance and muscle development, has taken to a bigger
consume of dietary supplements in an unbalanced manner. This increase prompted the study
in order to convey information about the use of dietary supplements.
Objective: To investigate the use of dietary supplements with emphasis on supplements
composed by protein and amino acids of practitioners in strength training.
Methodology: The study included 220 bodybuilders in gyms in the cities of Caruaru, São
Bento do Una and Lajedo - PE. We applied a questionnaire on consumption, prescription and
effects from the use of supplements and we also performed a physical examination to obtain
the percentage of fat and BMI.
Results: 70% of the people evaluated use supplements made of protein and amino acids,
36.7% had as a source of guidance magazines, internet, special store or on its own initiative,
89.8% noticed the beneficial effects, from these, 77.27 % mentioned increased of muscle
mass.
Discussion: The increased consumption of supplements among men shows that they have
greater concerns about gaining muscle mass. The most used supplement were the ones made
of protein or amino acids, which can be explained by them being more popularly known and
widespread in the academies. The highest proportion of indication was by non-authorized
sources, a fact that deserves attention, possibly because the information can be disseminated
wrongly. The verification results of the majority of practitioners reported beneficial effects,4
with the increase of muscle mass in point.
Conclusion: It is increasingly common the use of dietary supplements with the need of
nutritional guidance to practitioners of physical activity, and further studies to prove the
efficacy and unwanted effects caused by the indiscriminate use of nutritional supplements.
Keywords: Muscle hypertrophy, bodybuilding training, protein, supplemental feeding.
4
INTRODUÇÃO
O treinamento de força é um termo utilizado para fazer referência ao
exercício resistido, ou seja, aqueles exercícios que utilizam determinada
resistência que se opõem à força gerada pelos músculos, a musculação é um
exemplo deste tipo (BACURAU, 2009).
No corpo ocorrem processos diários de auto reparação relacionado
diretamente com as proteínas, nutriente indispensável e que tem participação na
manutenção e síntese de tecidos (KLEINER; ROBINSON, 2009).
O aumento de massa muscular ocorre com o aumento da síntese protéica e
a diminuição de sua degradação, sendo este processo designado de anabolismo,
que pode ser alcançado principalmente pela prática de exercícios de força, em
questão levadas em consideração o nível de treinamento, intensidade, descanso,
intervalo entre as séries e dieta, como estratégias principais para gerar o
anabolismo muscular (LANCHA JR.; FERRA; ROGERI, 2009).
Os suplementos protéicos e os aminoácidos são os mais utilizados pelos
praticantes de treinamento com pesos. Tais suplementos conhecidos no mercado
são: Proteína do soro do leite (Whey protein) e aminoácidos de cadeia ramificada
(BCAA) sigla derivada de sua designação em inglês branched chain amino acids
(HIRSCHBRUCH; CARVALHO, 2009).
As proteínas do soro do leite, conhecidas como Whey protein, são proteínas de
alto valor biológico que, entre os seus possíveis benefícios, destacam-se a síntese
muscular, a diminuição da gordura corporal e maior recuperação muscular
(BACURAU, 2009), devido a sua rápida absorção e fácil digestibilidade. Segundo
Wolfe (2000) a quantidade e o tipo de proteína ou de aminoácido oferecidos,
influenciam na síntese protéica.
Os aminoácidos de cadeia ramificada, conhecidos como BCAAs, são
aminoácidos essenciais que tem sido utilizado para diminuir a fadiga muscular por
possuírem efeitos anticatabólicos, além de promover a síntese de proteínas
(LANCHA JR.; FERRAZ; ROGERI, 2009).
Em decorrência das divergências existentes, entre as reais necessidades e o
uso de suplementos protéicos e de aminoácidos pelos praticantes de treinamento
de força surge a necessidade de se realizaram levantamento sobre o consumo
destes nas academias, possibilitando, assim, o desenvolvimento de estratégias de
5
orientação por profissionais qualificados, como os nutricionistas.
O objetivo do presente estudo foi verificar a utilização da suplementação
protéica e de aminoácidos entre praticantes de treinamento de força.
MÉTODOS
A pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico de delineamento do tipo
transversal descritivo, realizado nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e
Lajedo-PE no período de julho a setembro de 2011.
A amostra foi constituída por 220 praticantes de treinamento de força, de
ambos os sexos com idade entre 18 e 45 anos. Os praticantes só foram incluídos
no estudo após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE).
Os dados foram coletados através da avaliação individual e devidamente
transcritos para o questionário de coleta de dados. O questionário era composto
por medidas antropométricas (peso e altura), percentuais de gordura, perguntas
abertas e de múltipla escolha com questões sobre o consumo de suplementos
alimentares protéicos e/ou de aminoácidos, freqüência de utilização, percepção de
efeitos e prescrição dos suplementos.
Para a coleta dos dados antropométricos, foi utilizada uma balança
analisadora corporal Wiso Ultra Slim™ W835, com capacidade de até 150 kg,
juntamente com um estadiômetro Welmy 2 portátil com campo de uso de até
2,20m com intervalos de 5mm. O indivíduo foi posicionado com as pernas
estendidas, coluna ereta, palmas das mãos alinhadas ao corpo e olhar voltado para
frente, utilizando o mínimo de roupa possível, descalços e sem adornos que
pudessem causar interferência aos resultados.
O peso e a altura foram utilizados para calcular o Índice de massa corpórea
(IMC) que é o produto da relação peso (kg) pela altura (m) ao quadrado, para
posterior avaliação do estado nutricional. Para sua classificação foi utilizada as
recomendações da OMS, 1995 e 1997, conforme estão descritas na tabela 1.
6
Tabela 1- Classificação de IMC segundo OMS.
IMC(kg/m2)
Classificação
Menor 16
Magreza grau III
16 a 16,9
Magreza grau II
17 a 18,4
Magreza grau I
18,5 a 24,9
Eutrofia
25 a 29,9
Pré-obeso
30 a 34,9
Obesidade grau I
35 a 39,9
Obesidade grau II
Maior
ou
Obesidade grau III
igual a 40
Fonte: Organização mundial da saúde, 1995 e 1997
Para avaliar o percentual de gordura foi utilizada a mesma balança
analisadora, que utiliza método de análise de impedância bioelétrica, que mede a
composição corporal através de envio de uma baixa e segura corrente elétrica pelo
corpo (CUPARRI, 2005).
Para classificação do percentual de gordura foi utilizado o recomendado
Lohman; Roche; Matorell (1991), que classifica: Risco de doenças e desordens
associadas à desnutrição (< 5 % em homens e < 8% em mulheres), abaixo da
média (6-14% em homens e 9-22% em mulheres), na média (15% em homens e
23% em mulheres), acima da média (16-24% em homens e 24-31 em mulheres) e
risco de doenças associadas a obesidade (>25% em homens e >32% em
mulheres).
Os dados foram digitados no programa Microsoft Excel® 2007 e estão
apresentados em número e freqüência, na forma de tabelas e figuras.
Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa
da Faculdade do Vale do Ipojuca (CEP/FAVIP) sob protocolo 00013/2011.
7
RESULTADOS
A média de idade dos avaliados foi de 24 anos para os homens e 29 anos
para as mulheres. Os dados mostrados na tabela 1 indicam que a maioria dos
entrevistados não utiliza suplementos alimentares. Daqueles que utilizam a
maioria é do sexo masculino.
A figura 1 mostra a distribuição do tipo de suplemento consumido em
relação ao número de participantes da pesquisa que utilizam suplementos
alimentares. Verificou-se que os suplementos mais utilizados eram os protéicos
e/ou aminoácido.
Os resultados apresentados posteriormente expressam dados relacionados
apenas aos praticantes de treinamento de força que utilizam suplementos protéicos
e/ou aminoácidos.
Na figura 2 observou-se que a grande parte dos praticantes que consomem
suplementos protéicos e/ou aminoácidos encontra-se eutrófico (peso adequado
para altura) e que menos da metade apresenta sobrepeso.
A figura 3 mostra que a maioria dos usuários dos suplementos protéicos ou
de aminoácidos foi informada sobre o uso destes, através de revista, internet, por
indicação de loja especializada em suplementos ou decidiram utilizar por
iniciativa própria.
A tabela 2 apresenta a percepção de efeitos observados pelos participantes
que fazem o uso da suplementação de proteínas e/ou aminoácidos. Verificou-se
que a maioria dos entrevistados percebeu efeitos durante a utilização do
suplemento protéico e/ou aminoácidos. Destes, os efeitos mais observados pelos
usuários foi o aumento de massa muscular.
Verificou-se que a maioria dos entrevistados não percebeu efeitos
colaterais devido a utilização de suplementos protéicos ou de aminoácidos.
Daqueles que perceberam, o efeito mais citado foi sede excessiva (tabela 3).
A tabela 4 indica que o percentual de gordura da maioria dos homens
encontra-se acima da média recomendada, enquanto a maioria das mulheres
encontra-se com o percentual de gordura abaixo da média.
8
DISCUSSÃO
Sabe-se que uma alimentação saudável é fundamental para um bom
desempenho físico, porém devido aos novos hábitos e estilo de vida das pessoas, os
motiva a fazerem uso dos suplementos alimentares, impulsionando uma maior
comercialização desses produtos no Brasil e no mundo (MONTEIRO, 2006;
SIMIONI, 2006).
Atualmente o consumo de suplementos vem crescendo de forma acelerada
entre os atletas e os praticantes de exercício, que buscam o aumento de massa e
redução de gordura (BACURAU, 2009).
Entre os praticantes de treinamento de força foi encontrado um percentual
de consumo de suplementos de 31,9%, sendo 57,1% do sexo masculino e 42,8%
do sexo feminino.
O maior consumo de suplementos entre os homens demonstra que os
mesmos têm uma maior preocupação com o ganho de massa muscular
(PEREIRA; LAJOLO; HIRSCHBRUCH, 2003).
Resultados semelhantes foram encontrados por Trog e Teixeira (2009) em
Irati-PR e por Linhares e Lima (2005) em Goytacazes-RJ, que encontraram um
percentual de utilização de suplementos de 35% e 39% respectivamente. Em
contrapartida, Pimenta e Lopes (2006) em Cascavel-PR, observaram um consumo
maior de suplementos entre os avaliados (66%), porém, também encontrou uma
maior proporção de consumo entre os homens (81%).
Em relação ao tipo de suplemento utilizado, foi encontrado um maior
consumo de proteínas ou de aminoácidos. Este resultado pode advir dos mesmos
serem mais popularmente conhecidos e difundidos entre os praticantes de
atividade física e em academias por ser o suplemento capaz de aumentar a massa
muscular, e auxiliar na redução de gordura corporal, que é o desejo de grande
parte dos usuários de suplementos (LINHARES; LIMA, 2005). Estes dados
corroboram com os dados obtidos por Araújo; Andreolo; Silva (2002) em
Goiânia-GO, Miarka et al. (2007) em Espírito Santo do Pinhal-SP e Trog e
Teixeira (2009) que encontraram respectivamente os percentuais 49%, 84% e
31%.
9
No presente estudo, a orientação para o consumo dos suplementos foi
proveniente principalmente da mídia, indicação por loja especializada em
suplementos ou por iniciativa própria, em proporção maior quando comparados a
outras fontes de orientação como a de um profissional de nutrição, fato este
preocupante, pois as informações possivelmente podem ser difundidas de forma
errônea.
A orientação pelo educador físico também foi expressiva, levando em
consideração que estes mantêm contato direto com os alunos, o que indica a
necessidade da conscientização de alunos e professores, pela procura do
profissional de nutrição, tornando concreta a prevenção de prejuízos que podem
ser causados na saúde dos indivíduos. Segundo os estudos de Pereira; Lajolo;
Hirschbruch (2003), em São Paulo-SP, Pimenta e Lopes (2006) e Domingues e
Marins (2007) em Belo Horizonte-MG também encontraram um menor percentual
11,1%, 20,4% e 36% respectivamente de indicação por parte das nutricionistas
quando comparado com outras fontes.
A classificação do estado nutricional dos usuários de suplementos
protéicos e ou aminoácidos, segundo o IMC prevaleceu a eutrofia, este resultado
concorda com o estudo de Lima e Bezerra (2008) em Caruaru-PE observando que
65% dos entrevistados encontravam-se eutróficos, porém o percentual de gordura
dos homens em sua maioria encontrou-se acima da média. Esses resultados
confirmam que o IMC não é um bom parâmetro para avaliar a composição física
de indivíduos, já que não difere massa muscular de gordura corpórea
(WILLIAMS, 2002; COSTA; BOHME, 2005), Estes resultados indicam, ainda,
que a maioria dos homens que utilizam suplementos protéicos ou a base de
aminoácidos,
pode
estar
fazendo
a
utilização
destes
suplementos
inadequadamente, de modo que as proteínas em excesso são depositadas em
forma de gordura corpórea (MCARDLE et al., 2003).
Quando
questionados
sobre a verificação de resultados depois que começaram a utilizar à
suplementação protéica e/ou aminoácidos, a maioria dos praticantes relatou
efeitos benéficos, e uma minoria relatou algum tipo de efeito colateral
relacionado.
Os resultados encontrados nesta pesquisa concordam com o estudo de
Trog e Teixeira (2009) que encontraram um percentual de 56% de praticantes que
10
relataram aumento da massa muscular, 20% aumento de resistência e força e 12%
redução de gordura.
Quanto aos efeitos colaterais advindos do uso de suplementos protéicos e
aminoácidos, uma minoria dos entrevistados afirma que perceberam algum efeito
colateral, sendo o mais citado a sede excessiva. Outros efeitos foram relatados
como insônia, aumento de cravos e espinhas e aumento de apetite.
Segundo Linhares e Lima (2006) em estudo realizado, 84,03% dos
usuários de suplementos relataram não ter tido nenhum sintoma e do restante dos
entrevistados relataram em sua maioria o aumento de cravos e espinhas, outros
efeitos relatados foram redução da imunidade e sintomas como: estresse, cálculo
renal, dores abdominais, pressão alta e sonolência. Em pesquisa realizada por
Araújo; Andreolo; Silva (2002), o aumento de sono foi relatado por 17% dos
consumidores de suplementos.
CONCLUSÃO
O consumo de suplementos foi relevante entre os alunos das academias
pesquisadas, destacando-se aqueles a base de proteínas ou aminoácidos, mais
utilizados entre eles.
A maior parte daqueles que utilizam não foi orientado por um profissional
de nutrição, tendo como fonte de orientação a mídia, incluindo o educador físico e
a loja especializada em suplementos.
Levando em consideração que praticantes de atividade física tem suas
necessidades nutricionais aumentadas, muitos criam uma visão distorcida sobre a
importância das proteínas e aminoácidos na alimentação.
Infelizmente, grande parte desses indivíduos não procuram um profissional
habilitado em nutrição, que avalie as suas reais necessidades expondo mudanças
necessárias que não apenas a inclusão de suplementos, mas também um balanço
energético adequado, que é extremamente importante para saúde e para aqueles
que querem obter o máximo de resultados.
11
Ressalta-se a necessidade da orientação nutricional desses praticantes de
atividade física acerca dos suplementos alimentares disponíveis no mercado e há
necessidade de outros estudos que comprovem a eficácia dos produtos e os efeitos
indesejados causados pelo uso indiscriminado destes suplementos nutricionais.
12
REFERÊNCIAS
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anabolizante por praticantes de musculação nas academias de Goiânia/GO. Revista
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BACURAU, R. F. P. Nutrição e suplementação esportiva. São Paulo: Phorte, 2009.
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COSTA, R.F.; BOHME, M. T. S. Avaliação Morfológica no Esporte. Barueri, SP: Manole,
2005
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Barueri, SP: Editora Manole. 2009.
LANCHA JR, A. H.; FERRAZ, P. L. C.; ROGERI, P. S. Suplementação Nutricional no
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conclusão de curso (Nutrição) apresentado à Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru, 2008. 41
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LOHAMN, T. G.; ROCHE, A. F.; MARTORELL, R. Antropometric stardardization reference
manual. Abridged, 1991. p.90
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no esporte e benefícios para a saúde humana. Revista de Nutrição. Campinhas, v. 19, n. 4, p.
479-488, 2006.
14
Tabela 1- Características dos praticantes de treinamento de força em academias
nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.
Características
Uso de
Suplementação
Sim
Não
Total
n
%
70
150
220
31,9
68,1
100,0
Sexo (dos quais
consomem)
Homens
Mulheres
Total
40
30
70
57,1
42,9
100,0
15
30,0%
Consumo a base de proteínas e
aminoácidos
70,0%
Consumo de outros
suplementos
Figura 1-Tipos de suplementos utilizados por praticantes de treinamento de força
em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.
16
65,3%
32,7%
2,0%
Eutrófico
Sobrepeso
Obesidade Grau I
Figura 2 - Classificação do estado nutricional dos praticantes de treinamento de
força que utilizam proteínas e aminoácidos em academias nas cidades de Caruaru,
São Bento do Una e Lajedo, 2011.
17
36,7%
26,5%
26,5%
Educador Físico
Nutricioista
10,3%
Amigos
Outros*
* Iniciativa própria, internet, revista.
Figura 3- Fonte de indicação para o uso dos suplementos protéico e/ou
aminoácidos em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo,
2011.
18
Tabela 2- Percepção de efeitos benéficos relacionados com a suplementação
protéica e/ou aminoácidos por praticantes de treinamento de força em academias
nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.
Variáveis
Percepção
Perceberam efeitos
Não perceberam efeitos
Total
Tipos
Diminuição da gordura corporal
Aumento de força
Aumento de massa muscular
Rápida recuperação pós treino
n
%
44
05
49
89,8
10,2
100,0
10
21
34
18
22,7
47,7
77,2
40,9
19
Tabela 3- Percepção de efeitos colaterais relacionados com a suplementação
protéica e/ou aminoácidos por praticantes de treinamento de força em academias
nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.
Variáveis
Percepção
Perceberam efeitos
colaterais
Não perceberam efeitos
colaterais
Total
Tipos
Insônia
Aumento de cravos e
espinhas
Sede excessiva
Aumento de apetite
Total
n
10
%
20,4
39
79,6
49
100,0
02
02
20,0
20,0
04
02
10
40,0
20,0
100,0
20
Tabela 4- Distribuição da classificação de percentual de gordura dos praticantes
que utilizam proteínas e/ou aminoácidos segundo gênero. Academias nas cidades
de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.
Gênero
Homens
Abaixo da média
Média
Acima da média
Risco de doenças
associadas a
obesidade
Total
Mulheres
Abaixo da média
Acima da média
Risco de doenças
associadas a
obesidade
Total
n
%
07
04
19
02
21,8
12,0
59,3
6,2
32
100,0
09
06
02
52,9
35,0
11,7
17
100,0
APÊNDICE B
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Convidamos o(a) senhor (a) para participar da pesquisa intitulada UTILIZAÇÃO DA
SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA E DE AMINOÁCIDOS ENTRE PRATICANTES DE
TREINAMENTO DE FORÇA EM ACADEMIAS DE CARUARU, SÃO BENTO E LAJEDO,
PERNAMBUCO.Esta pesquisa pretende analisar a utilização de suplementos protéicos e de
aminoácidos entre praticantes de treinamento de força, mediante a indicação e riscos de uma
suplementação excessiva de proteínas e aminoácidos.
Para tanto se faz necessário que o(a) senhor(a) responda a um questionário com perguntas abertas e de
múltipla escolha,para que em seguida seja avaliado percentual de gordura,massa muscular, água e peso
atual na própria academia pelas pesquisadoras responsáveis, a coleta terá duração de no máximo trinta
minutos. Comunicamos que não há riscos e nenhum constrangimento para o(a) senhor(a), bem como o
seu nome não será anunciados no estudo, uma vez que o questionário não apresenta informações sobre
o nome, assegurando assim a sua privacidade. Os benefícios relacionados com sua participação
poderão contribuir no esclarecimento da suplementação protéica e de aminoácidos para os praticantes
de treinamento de força.
Você receberá uma cópia deste termo de consentimento e observe que abaixo estamos
disponibilizando nomes e telefones para contato, caso tenha alguma dúvida sobre o projeto e sua
participação ou queira fazer alguma reclamação.
Alunas pesquisadoras: Janaína Alves da Silva. Telefone: (81) 99681878
Ludmila Tacyanna da Silva Freitas.Telefone: (81)88036544
Professor responsável: Érika Michelle de Macedo Correa.Telefone: (81) 8888-5125 ou (81)99277925
Eu__________________________________ certifico que tendo lido documento acima exposto e
suficientemente esclarecido, que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação, e
concordo, voluntariamente, em participar da pesquisa
Caruaru _____/______/______
__________________________________________________________________
Assinatura
____________________________
Testemunha
______________________________
Testemunha
APÊNDICE C
Questionário
Nome:______________________________________________________________
Idade:_____anos
Sexo:
(
)Feminino
(
)Masculino
Peso:_____Kg
Altura:_____Cm
IMC:_____Kg/
Percentual de massa muscular:_____%
Percentual de gordura:_____%
Percentual de água:_____%
1-A quanto tempo pratica treinamento de força (musculação)?
___________________________________________________
2-Quantos dias na semana pratica o treinamento de força?
___________________________________________________
3-Quantas horas por dia pratica o treinamento de força?
____________________________________________________
4-Como classifica o nível de seu treino:
( )iniciante
(
)Intermediário
(
)Avançado
5-Faz o uso de algum suplemento alimentar ?
(
)Sim
(
)Não
( Se não, agradecemos a sua participação na pesquisa)
6-Qual o tipo de suplemento alimentar utilizado? (Assinale uma ou mais opções)
(
)Proteína (Whey protein, albumina, proteína da soja.)
(
)Aminoácido (BCAA,glutamina,aminofluid)
(
)Outros
Especificar:____________________________
7-Qual a frequência semanal do consumo do suplemento alimentar?
(
)1 à 3 vezes
(
)4 à 8 vezes (
)Todos os dias
8-O suplemento alimentar utilizado é um suplemento protéico e/ou de aminoácido?
(
)Sim
(
)Não
Se não, Agradecemos a sua participação na pesquisa.
9-Quem prescreveu esse suplemento?
(
) Nutricionista
(
) Educador físico
(
) Amigos ou familiares
(
) Internet
(
) Loja especializada em suplementos
(
) Por iniciativa própria
(
)Revista
(
)Jornal
(
)Outros Especificar:_________________________________
10-Você percebe o efeito do suplemento protéico?
(
) Não verificou efeitos
(
) Aumento de massa muscular
(
) Aumento de força e força
(
) Diminuição da gordura corporal
(
) Rápida recuperação pós treino
11-Você já apresentou algum efeito colateral após utilizar o suplemento protéico ou de
aminoácidos?
(
) Nenhum sintoma
(
)Náuseas ( Enjôo)
(
)Estresse
(
)Insônia
(
)Aumento de cravos e espinhas
(
)Dores abdominais
(
)Aumento de apetite
(
)Sede excessiva
(
)Urina excessiva
(
)Diarréia
(
)Câimbras
(
)Dores musculares
12-Porque você utiliza o suplemento protéico ou de aminoácido?
(
)Para ganho de massa muscular
(
)Definição muscular
(
)Recuperação muscular
(
)Outros
Se outros, qual?________________________________________________
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
NORMATIZAÇÃO
PREPARAÇÃO DE MANUSCRITOS
PARA A ÁREA SÓCIO-CULTURAL
Geral:
O autor encarregado das correspondências deve ser claramente definido. Os manuscritos
devem ser preparados de acordo com o padrão de estilo indicado abaixo. Os editores se
reservam ao direito de ajustar o estilo para manter o padrão de uniformidade. Os autores são
fortemente estimulados a escrever da maneira mais concisa possível devido aos custos
relacionados
à
editoração
e
à
publicação
dos
artigos
aceitos.
Os originais deverão conter de 15 a 40 laudas, incluindo resumo, tabelas, ilustrações e
referências. O original deverá ser digitado em espaço duplo, com 24 linhas de 65 caracteres
cada.
O
formato
do
papel
deverá
ser
A4..
A RBEFE requer que todos os procedimentos de pesquisa sejam avaliados por um Comitê de
Ética e que os sujeitos assinem um termo de consentimento livre e esclarecido antes da
participação. A RBEFE reserva-se o direito de requerer o formulário de aprovação do Comitê
de Ética em caso de dúvida quanto a qualquer procedimento experimental. Estudos que
envolvem experimentos com animais devem conter uma declaração na seção "Método", que
os experimentos foram realizados em conformidade com a regulamentação sobre o assunto
adotada
no
país.
O sistema de medidas básico a ser utilizado na Revista deverá ser o "Système International
d'Unités. Como regra geral, só deverão ser utilizadas abreviaturas e símbolos padronizados.
Se abreviações não padronizadas forem utilizadas, recomenda-se a definição das mesmas no
momento
da
primeira
aparição
no
texto
As páginas deverão ser numeradas no canto superior, a começar da página-título e deverão
estar arrumadas na seguinte ordem: página-título, página-resumo (incluindo os unitermos),
texto, página de "abstract" (incluindo os "uniterms"), referências, títulos e legendas de tabelas
e
ilustrações
originais.
As ilustrações deverão ser numeradas com algarismos arábicos na ordem que são inseridas no
texto e apresentadas em folhas separadas. O mesmo procedimento deverá ser observado
quanto às tabelas que receberão numeração independente. As legendas deverão ser digitadas
em espaço duplo junto com as ilustrações e tabelas. A posição de cada ilustração ou tabela no
texto
deverá
ser
indicada
na
margem
esquerda
do
trabalho.
Referências: as condições exigidas para fazer referências às publicações mencionadas no
trabalho serão estabelecidas segundo as orientações da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), expressas na norma NB-66 (NBR 6023). Indicar todos os autores (não
utilizar "et alli" ou et al.). Colocar os títulos dos periódicos por extenso. Veja artigos
publicados na revista como exemplos.
Instruções
para
a
escrita
das
seções
do
trabalho
Resumo: Deve conter, no máximo, trezentas palavras, e não necessita ser estruturado
(separando e destacando, problema, objetivos, métodos, resultados e conclusão). As palavraschave não deverão estar contidas no título e devem ser no máximo 5.
Abstract: Os autores devem enviar uma página separada com o título do artigo em inglês e
com o resumo traduzido para a língua inglesa. É importante salientar que o Abstract não é
uma tradução literal do resumo e que esse deve ser revisado por pessoa com proficiência na
língua inglesa.
Introdução: A introdução deve ser breve, apresentar o constructo relacionado ao problema de
pesquisa de maneira clara e precisa. Além disso, os objetivos têm que estar claramente
descritos ao final da mesma.
Métodos: Os métodos devem ser descritos da maneira mais precisa e completa possível,
porém justificativas para escolha dos métodos não devem estar presentes. Caso isso seja
necessário, os autores são encorajados a fazer da maneira mais breve possível e indicar a
literatura pertinente para consultas complementares.
Resultados: Os resultados devem se limitar em apresentar os dados encontrados, sem discutir
os mesmos.
Discussão: Essa seção tem como objetivo principal apresentar os seus resultados e explicá-los
a partir do(s) constructo(s) apresentado(s) na introdução.
Conclusão: Os autores são fortemente encorajados a apresentar de maneira muito clara a
resposta aos objetivos apresentados na discussão.
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