SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP COORDENAÇÃO DE NUTRIÇÃO CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO Janaína Alves da Silva Ludmila Tacyanna da Silva Freitas UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA E/OU AMINOÁCIDOS ENTRE PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA EM ACADEMIAS DO INTERIOR DE PERNNAMBUCO CARUARU 2011 Janaína Alves da Silva Ludmila Tacyanna da Silva Freitas UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA E/OU AMINOÁCIDOS ENTRE PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA EM ACADEMIAS DO INTERIOR DE PERNNAMBUCO Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade do Vale do Ipojuca, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição. Orientadora: Profª MsC. Érika Michelle Correia de Macêdo. CARUARU 2011 Catalogação na fonte Biblioteca da Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru/PE S586u Silva, Janaína Alves da Silva. Utilização da suplementação protética e/ou aminoácidos entre praticantes de treinamento de força em academias do interior de Pernambuco / Janaina Alves da Silva e Ludmila Tacyanna da Silva Freitas. – Caruaru : FAVIP, 2011. 27 f. Orientador(a) : Erika Michelle Correia de Macêdo. Trabalho de Conclusão de Curso (Nutrição) -- Faculdade do Vale do Ipojuca. Inclui anexo e apêndice. 1. Hipertrofia muscular. 2. Musculação. 3. Proteínas. 4. Suplemento alimentar. I. Freitas, Ludmila Tacyanna da Silva. II. Título. CDU 612.3[12.1] Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367 DEDICATÓRIA Este trabalho é dedicado aos nossos familiares e pessoas intimamente ligadas às nossas vidas, que no período de desenvolvimento deste trabalho nos trataram com paciência e compreensão, demonstrando que a superação nos momentos difíceis vale a pena, por estarmos ao lado de quem realmente se importa e faz parte do nosso sucesso. AGRADECIMENTOS A Deus, por trazer segurança, perseverança e fé aos nossos dias. A nossa orientadora, Profª. MsC. Érika Michelle Correia de Macêdo, pelo constante estímulo transmitido durante todo o trabalho e que dedicou parte do seu tempo para nos transmitir conhecimentos necessários, pelo seu jeito simples e único de ajudar pessoas. A nossos amigos e familiares, e a todos que colaboraram de maneira direta ou indireta para a execução do trabalho. “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.” (Elleanor Roosevelt) LISTAS TABELA 1 – Características dos Praticantes de Treinamento de força em academias 21 nas cidades de Caruaru,São Bento do Una e Lajedo, 2011................................................. FIGURA 1 – Tipos de suplementos utilizados por praticantes de treinamento de força 22 em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011......................... FIGURA 2 – Classificação do estado nutricional dos praticantes de treinamento de 23 força que utilizam proteínas e aminoácidos em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011.............................................................................................. FIGURA 3 – Fonte de indicação para o uso dos suplementos protéicos e/ou 24 aminoácidos em academias nas cidades de Caruaru, são Bento do Una e Lajedo, 2011.... TABELA 2 – Percepção de efeitos benéficos relacionados com a suplementação 25 protéica e/ou aminoácidos por praticantes de treinamento de força em academias nas cidades de caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011....................................................... TABELA 3 – Percepção de efeitos colaterais relacionados com a suplementação 26 protéica e/ou aminoácidos por praticantes de treinamento de força em academias nas cidades de caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011....................................................... TABELA 4 – Distribuição da classificação de percentual de gordura dos praticantes que utilizam proteínas e/ou aminoácidos segundo gênero. Academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011........................................................................ 27 LISTA DE ABREVIATURAS IMC Índice de Massa Corporal BCAA Branched chain amino acids OMS Organização Mundial da Saúde CEP Comitê de Ética em Pesquisa TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido SUMÁRIO Resumo ............................................................................................................................. 2 Abstract ............................................................................................................................. 3 Introdução ......................................................................................................................... 4 Métodos ............................................................................................................................ 5 Resultados ......................................................................................................................... 7 Discussão .......................................................................................................................... 8 Conclusão .......................................................................................................................... 10 Referências ........................................................................................................................ 12 Tabelas e Figuras............................................................................................................... 14 Apêndices Apêndice A – Carta de Anuência........................................................................... 21 Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e esclarecido (TCLE)................... 22 Apêndice C – Questionário..................................................................................... 23 Anexos Anexo 1 – Folha de Rosto do CEP......................................................................... 26 Anexo 2 – Parecer de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)............ 27 Anexo 3 – Normas da Revista................................................................................ 28 UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA E/OU DE AMINOÁCIDOS ENTRE PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA, EM ACADEMIAS DO INTERIOR DE PERNAMBUCO Janaína Alves da Silva1 Ludmila Tacyanna da Silva Freitas1 Érika Michelle Correia de Macêdo 2 1 Acadêmicas em nutrição pela Faculdade do Vale do Ipojuca. 2 Especialista em Nutrição Clínica, Mestre em Bases Experimentais da Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco, Docente do curso de nutrição da Faculdade do Vale do Ipojuca. . RESUMO Introdução: A busca por manutenção e desenvolvimento muscular, tem levado os praticantes de atividade física a consumir cada vez mais e de modo desequilibrado suplementos alimentares. Esse aumento motivou a realização do estudo a fim de transmitir informações sobre a utilização desses produtos. Objetivo: Verificar a utilização dos suplementos alimentares com ênfase em suplementos compostos por proteínas e aminoácidos em praticantes de treinamento de força. Metodologia: Participaram do estudo 220 praticantes de musculação em academias localizadas nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo PE. Foi aplicado um questionário com questões sobre o consumo, prescrição e efeitos da utilização dos suplementos e realizada uma avaliação física para obtenção dos percentuais de gordura e IMC. Resultados: 70% do avaliados utilizam suplementos a base de proteínas e aminoácidos, 36,7% tiveram como fonte de orientação revistas, internet, loja especializada em suplementos ou por iniciativa própria, 89,8% perceberam os efeitos benéficos, destes 77,27% citou aumento de massa muscular. Discussão: O maior consumo de suplementos entre os homens demonstra que os mesmos têm uma maior preocupação com o ganho de massa muscular. O suplemento mais utilizado foram os protéicos ou de aminoácidos, podendo ser justificado pelos mesmos serem mais popularmente conhecidos e difundidos nas academias. A maior proporção de indicação foi por parte de fontes não habilitadas, fato que merece atenção, pois as informações possivelmente podem ser difundidas de forma errônea. Quanto à verificação de resultados a maioria dos praticantes relatou efeitos benéficos, sendo o aumento de massa muscular o mais citado. Conclusão: É cada vez mais crescente a utilização de suplementos alimentares havendo a necessidade da orientação nutricional aos praticantes de atividade física, e a realização de outros estudos que comprovem a eficácia e efeitos indesejados causados pelo uso indiscriminado destes suplementos nutricionais. Palavras-chaves: Hipertrofia muscular, musculação, proteínas, suplementação alimentar. ABSTRACT Summary: The search for maintenance and muscle development, has taken to a bigger consume of dietary supplements in an unbalanced manner. This increase prompted the study in order to convey information about the use of dietary supplements. Objective: To investigate the use of dietary supplements with emphasis on supplements composed by protein and amino acids of practitioners in strength training. Methodology: The study included 220 bodybuilders in gyms in the cities of Caruaru, São Bento do Una and Lajedo - PE. We applied a questionnaire on consumption, prescription and effects from the use of supplements and we also performed a physical examination to obtain the percentage of fat and BMI. Results: 70% of the people evaluated use supplements made of protein and amino acids, 36.7% had as a source of guidance magazines, internet, special store or on its own initiative, 89.8% noticed the beneficial effects, from these, 77.27 % mentioned increased of muscle mass. Discussion: The increased consumption of supplements among men shows that they have greater concerns about gaining muscle mass. The most used supplement were the ones made of protein or amino acids, which can be explained by them being more popularly known and widespread in the academies. The highest proportion of indication was by non-authorized sources, a fact that deserves attention, possibly because the information can be disseminated wrongly. The verification results of the majority of practitioners reported beneficial effects,4 with the increase of muscle mass in point. Conclusion: It is increasingly common the use of dietary supplements with the need of nutritional guidance to practitioners of physical activity, and further studies to prove the efficacy and unwanted effects caused by the indiscriminate use of nutritional supplements. Keywords: Muscle hypertrophy, bodybuilding training, protein, supplemental feeding. 4 INTRODUÇÃO O treinamento de força é um termo utilizado para fazer referência ao exercício resistido, ou seja, aqueles exercícios que utilizam determinada resistência que se opõem à força gerada pelos músculos, a musculação é um exemplo deste tipo (BACURAU, 2009). No corpo ocorrem processos diários de auto reparação relacionado diretamente com as proteínas, nutriente indispensável e que tem participação na manutenção e síntese de tecidos (KLEINER; ROBINSON, 2009). O aumento de massa muscular ocorre com o aumento da síntese protéica e a diminuição de sua degradação, sendo este processo designado de anabolismo, que pode ser alcançado principalmente pela prática de exercícios de força, em questão levadas em consideração o nível de treinamento, intensidade, descanso, intervalo entre as séries e dieta, como estratégias principais para gerar o anabolismo muscular (LANCHA JR.; FERRA; ROGERI, 2009). Os suplementos protéicos e os aminoácidos são os mais utilizados pelos praticantes de treinamento com pesos. Tais suplementos conhecidos no mercado são: Proteína do soro do leite (Whey protein) e aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) sigla derivada de sua designação em inglês branched chain amino acids (HIRSCHBRUCH; CARVALHO, 2009). As proteínas do soro do leite, conhecidas como Whey protein, são proteínas de alto valor biológico que, entre os seus possíveis benefícios, destacam-se a síntese muscular, a diminuição da gordura corporal e maior recuperação muscular (BACURAU, 2009), devido a sua rápida absorção e fácil digestibilidade. Segundo Wolfe (2000) a quantidade e o tipo de proteína ou de aminoácido oferecidos, influenciam na síntese protéica. Os aminoácidos de cadeia ramificada, conhecidos como BCAAs, são aminoácidos essenciais que tem sido utilizado para diminuir a fadiga muscular por possuírem efeitos anticatabólicos, além de promover a síntese de proteínas (LANCHA JR.; FERRAZ; ROGERI, 2009). Em decorrência das divergências existentes, entre as reais necessidades e o uso de suplementos protéicos e de aminoácidos pelos praticantes de treinamento de força surge a necessidade de se realizaram levantamento sobre o consumo destes nas academias, possibilitando, assim, o desenvolvimento de estratégias de 5 orientação por profissionais qualificados, como os nutricionistas. O objetivo do presente estudo foi verificar a utilização da suplementação protéica e de aminoácidos entre praticantes de treinamento de força. MÉTODOS A pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico de delineamento do tipo transversal descritivo, realizado nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo-PE no período de julho a setembro de 2011. A amostra foi constituída por 220 praticantes de treinamento de força, de ambos os sexos com idade entre 18 e 45 anos. Os praticantes só foram incluídos no estudo após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados foram coletados através da avaliação individual e devidamente transcritos para o questionário de coleta de dados. O questionário era composto por medidas antropométricas (peso e altura), percentuais de gordura, perguntas abertas e de múltipla escolha com questões sobre o consumo de suplementos alimentares protéicos e/ou de aminoácidos, freqüência de utilização, percepção de efeitos e prescrição dos suplementos. Para a coleta dos dados antropométricos, foi utilizada uma balança analisadora corporal Wiso Ultra Slim™ W835, com capacidade de até 150 kg, juntamente com um estadiômetro Welmy 2 portátil com campo de uso de até 2,20m com intervalos de 5mm. O indivíduo foi posicionado com as pernas estendidas, coluna ereta, palmas das mãos alinhadas ao corpo e olhar voltado para frente, utilizando o mínimo de roupa possível, descalços e sem adornos que pudessem causar interferência aos resultados. O peso e a altura foram utilizados para calcular o Índice de massa corpórea (IMC) que é o produto da relação peso (kg) pela altura (m) ao quadrado, para posterior avaliação do estado nutricional. Para sua classificação foi utilizada as recomendações da OMS, 1995 e 1997, conforme estão descritas na tabela 1. 6 Tabela 1- Classificação de IMC segundo OMS. IMC(kg/m2) Classificação Menor 16 Magreza grau III 16 a 16,9 Magreza grau II 17 a 18,4 Magreza grau I 18,5 a 24,9 Eutrofia 25 a 29,9 Pré-obeso 30 a 34,9 Obesidade grau I 35 a 39,9 Obesidade grau II Maior ou Obesidade grau III igual a 40 Fonte: Organização mundial da saúde, 1995 e 1997 Para avaliar o percentual de gordura foi utilizada a mesma balança analisadora, que utiliza método de análise de impedância bioelétrica, que mede a composição corporal através de envio de uma baixa e segura corrente elétrica pelo corpo (CUPARRI, 2005). Para classificação do percentual de gordura foi utilizado o recomendado Lohman; Roche; Matorell (1991), que classifica: Risco de doenças e desordens associadas à desnutrição (< 5 % em homens e < 8% em mulheres), abaixo da média (6-14% em homens e 9-22% em mulheres), na média (15% em homens e 23% em mulheres), acima da média (16-24% em homens e 24-31 em mulheres) e risco de doenças associadas a obesidade (>25% em homens e >32% em mulheres). Os dados foram digitados no programa Microsoft Excel® 2007 e estão apresentados em número e freqüência, na forma de tabelas e figuras. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Faculdade do Vale do Ipojuca (CEP/FAVIP) sob protocolo 00013/2011. 7 RESULTADOS A média de idade dos avaliados foi de 24 anos para os homens e 29 anos para as mulheres. Os dados mostrados na tabela 1 indicam que a maioria dos entrevistados não utiliza suplementos alimentares. Daqueles que utilizam a maioria é do sexo masculino. A figura 1 mostra a distribuição do tipo de suplemento consumido em relação ao número de participantes da pesquisa que utilizam suplementos alimentares. Verificou-se que os suplementos mais utilizados eram os protéicos e/ou aminoácido. Os resultados apresentados posteriormente expressam dados relacionados apenas aos praticantes de treinamento de força que utilizam suplementos protéicos e/ou aminoácidos. Na figura 2 observou-se que a grande parte dos praticantes que consomem suplementos protéicos e/ou aminoácidos encontra-se eutrófico (peso adequado para altura) e que menos da metade apresenta sobrepeso. A figura 3 mostra que a maioria dos usuários dos suplementos protéicos ou de aminoácidos foi informada sobre o uso destes, através de revista, internet, por indicação de loja especializada em suplementos ou decidiram utilizar por iniciativa própria. A tabela 2 apresenta a percepção de efeitos observados pelos participantes que fazem o uso da suplementação de proteínas e/ou aminoácidos. Verificou-se que a maioria dos entrevistados percebeu efeitos durante a utilização do suplemento protéico e/ou aminoácidos. Destes, os efeitos mais observados pelos usuários foi o aumento de massa muscular. Verificou-se que a maioria dos entrevistados não percebeu efeitos colaterais devido a utilização de suplementos protéicos ou de aminoácidos. Daqueles que perceberam, o efeito mais citado foi sede excessiva (tabela 3). A tabela 4 indica que o percentual de gordura da maioria dos homens encontra-se acima da média recomendada, enquanto a maioria das mulheres encontra-se com o percentual de gordura abaixo da média. 8 DISCUSSÃO Sabe-se que uma alimentação saudável é fundamental para um bom desempenho físico, porém devido aos novos hábitos e estilo de vida das pessoas, os motiva a fazerem uso dos suplementos alimentares, impulsionando uma maior comercialização desses produtos no Brasil e no mundo (MONTEIRO, 2006; SIMIONI, 2006). Atualmente o consumo de suplementos vem crescendo de forma acelerada entre os atletas e os praticantes de exercício, que buscam o aumento de massa e redução de gordura (BACURAU, 2009). Entre os praticantes de treinamento de força foi encontrado um percentual de consumo de suplementos de 31,9%, sendo 57,1% do sexo masculino e 42,8% do sexo feminino. O maior consumo de suplementos entre os homens demonstra que os mesmos têm uma maior preocupação com o ganho de massa muscular (PEREIRA; LAJOLO; HIRSCHBRUCH, 2003). Resultados semelhantes foram encontrados por Trog e Teixeira (2009) em Irati-PR e por Linhares e Lima (2005) em Goytacazes-RJ, que encontraram um percentual de utilização de suplementos de 35% e 39% respectivamente. Em contrapartida, Pimenta e Lopes (2006) em Cascavel-PR, observaram um consumo maior de suplementos entre os avaliados (66%), porém, também encontrou uma maior proporção de consumo entre os homens (81%). Em relação ao tipo de suplemento utilizado, foi encontrado um maior consumo de proteínas ou de aminoácidos. Este resultado pode advir dos mesmos serem mais popularmente conhecidos e difundidos entre os praticantes de atividade física e em academias por ser o suplemento capaz de aumentar a massa muscular, e auxiliar na redução de gordura corporal, que é o desejo de grande parte dos usuários de suplementos (LINHARES; LIMA, 2005). Estes dados corroboram com os dados obtidos por Araújo; Andreolo; Silva (2002) em Goiânia-GO, Miarka et al. (2007) em Espírito Santo do Pinhal-SP e Trog e Teixeira (2009) que encontraram respectivamente os percentuais 49%, 84% e 31%. 9 No presente estudo, a orientação para o consumo dos suplementos foi proveniente principalmente da mídia, indicação por loja especializada em suplementos ou por iniciativa própria, em proporção maior quando comparados a outras fontes de orientação como a de um profissional de nutrição, fato este preocupante, pois as informações possivelmente podem ser difundidas de forma errônea. A orientação pelo educador físico também foi expressiva, levando em consideração que estes mantêm contato direto com os alunos, o que indica a necessidade da conscientização de alunos e professores, pela procura do profissional de nutrição, tornando concreta a prevenção de prejuízos que podem ser causados na saúde dos indivíduos. Segundo os estudos de Pereira; Lajolo; Hirschbruch (2003), em São Paulo-SP, Pimenta e Lopes (2006) e Domingues e Marins (2007) em Belo Horizonte-MG também encontraram um menor percentual 11,1%, 20,4% e 36% respectivamente de indicação por parte das nutricionistas quando comparado com outras fontes. A classificação do estado nutricional dos usuários de suplementos protéicos e ou aminoácidos, segundo o IMC prevaleceu a eutrofia, este resultado concorda com o estudo de Lima e Bezerra (2008) em Caruaru-PE observando que 65% dos entrevistados encontravam-se eutróficos, porém o percentual de gordura dos homens em sua maioria encontrou-se acima da média. Esses resultados confirmam que o IMC não é um bom parâmetro para avaliar a composição física de indivíduos, já que não difere massa muscular de gordura corpórea (WILLIAMS, 2002; COSTA; BOHME, 2005), Estes resultados indicam, ainda, que a maioria dos homens que utilizam suplementos protéicos ou a base de aminoácidos, pode estar fazendo a utilização destes suplementos inadequadamente, de modo que as proteínas em excesso são depositadas em forma de gordura corpórea (MCARDLE et al., 2003). Quando questionados sobre a verificação de resultados depois que começaram a utilizar à suplementação protéica e/ou aminoácidos, a maioria dos praticantes relatou efeitos benéficos, e uma minoria relatou algum tipo de efeito colateral relacionado. Os resultados encontrados nesta pesquisa concordam com o estudo de Trog e Teixeira (2009) que encontraram um percentual de 56% de praticantes que 10 relataram aumento da massa muscular, 20% aumento de resistência e força e 12% redução de gordura. Quanto aos efeitos colaterais advindos do uso de suplementos protéicos e aminoácidos, uma minoria dos entrevistados afirma que perceberam algum efeito colateral, sendo o mais citado a sede excessiva. Outros efeitos foram relatados como insônia, aumento de cravos e espinhas e aumento de apetite. Segundo Linhares e Lima (2006) em estudo realizado, 84,03% dos usuários de suplementos relataram não ter tido nenhum sintoma e do restante dos entrevistados relataram em sua maioria o aumento de cravos e espinhas, outros efeitos relatados foram redução da imunidade e sintomas como: estresse, cálculo renal, dores abdominais, pressão alta e sonolência. Em pesquisa realizada por Araújo; Andreolo; Silva (2002), o aumento de sono foi relatado por 17% dos consumidores de suplementos. CONCLUSÃO O consumo de suplementos foi relevante entre os alunos das academias pesquisadas, destacando-se aqueles a base de proteínas ou aminoácidos, mais utilizados entre eles. A maior parte daqueles que utilizam não foi orientado por um profissional de nutrição, tendo como fonte de orientação a mídia, incluindo o educador físico e a loja especializada em suplementos. Levando em consideração que praticantes de atividade física tem suas necessidades nutricionais aumentadas, muitos criam uma visão distorcida sobre a importância das proteínas e aminoácidos na alimentação. Infelizmente, grande parte desses indivíduos não procuram um profissional habilitado em nutrição, que avalie as suas reais necessidades expondo mudanças necessárias que não apenas a inclusão de suplementos, mas também um balanço energético adequado, que é extremamente importante para saúde e para aqueles que querem obter o máximo de resultados. 11 Ressalta-se a necessidade da orientação nutricional desses praticantes de atividade física acerca dos suplementos alimentares disponíveis no mercado e há necessidade de outros estudos que comprovem a eficácia dos produtos e os efeitos indesejados causados pelo uso indiscriminado destes suplementos nutricionais. 12 REFERÊNCIAS ARAÚJO, L. R.; ANDREOLO, J.; SILVA, M. S. Utilização de suplemento alimentar e anabolizante por praticantes de musculação nas academias de Goiânia/GO. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v.10, n.3, Brasília, DF, julho 2002, p.8-13. BACURAU, R. F. P. Nutrição e suplementação esportiva. São Paulo: Phorte, 2009. CUPARRI, L. Nutrição Clínica no Adulto. 2. Ed. Barueri-SP: Manole, 2005. COSTA, R.F.; BOHME, M. T. S. Avaliação Morfológica no Esporte. Barueri, SP: Manole, 2005 DOMINGUES, S. F.: MARINS, J. C. B. Utilização de recursos ergogênicos e suplementos alimentares por praticantes de musculação de Belo Horizonte - MG. Fitness e Performance jornal,v.6, n.4, Rio de Janeiro,jul./ago. 2007, p.218-226. HIRSCHBRUCH, M. D.; CARVALHO, J. R. Nutrição esportiva: uma visão prática. 2. ed. São Paulo: Manole, 2008. 430 p. KLEINER, S. M.; ROBINSON, M. G. Nutrição para o treinamento de força: 3ª Ed. Barueri, SP: Editora Manole. 2009. LANCHA JR, A. H.; FERRAZ, P. L. C.; ROGERI, P. S. Suplementação Nutricional no esporte: 1ª Ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora Guanabara koogan. 2009. LIMA, S.; BEZERRA, T. A. L. Avaliação do consumo alimentar e utilização de suplementos nutricionais por praticantes de musculação em Caruaru – PE. Trabalho de conclusão de curso (Nutrição) apresentado à Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru, 2008. 41 f. LINHARES, T. C.; LIMA, M. R. Prevalência do uso de suplementos alimentares por praticantes de musculação nas academias de campos de Goytacazes/RJ, Brasil. Vértices, Rio de Janeiro, v. 8, n. 13, p. 101 – 124, jan/dez. 2005. LOHAMN, T. G.; ROCHE, A. F.; MARTORELL, R. Antropometric stardardization reference manual. Abridged, 1991. p.90 13 MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Nutrição para o desporto e o exercício: Introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 1995. 694 p. MIARKA, B.; LUIZ, C. C. J.; INFERDONATO, G. C.; JECCHIO, F. B. D. Características de suplementação alimentar por amostra representativa de acadêmicos da área de Educação Física. Revista Movimento e Percepção,Espírito Santo do Pinhal, São Paulo, v. 8, n. 11, p. 278-288, 2007. MONTEIRO, S. M. N. Glutamina e exercício: Metabolismo, Imunomodulação e Suplementação, Nutrição, saúde e performance. 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Suplementos dietéticos e desempenho esportivo. Nutrição em pauta, [S.I.], ano 12, n. 66, p. 56-60, 2004. WOLFE, R. R. Protein supplements and exercise. In: HARAGUCHI, F. K.; ABREU, W. C.; DE PAULA, H. Proteínas do soro do leite: Composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Revista de Nutrição. Campinhas, v. 19, n. 4, p. 479-488, 2006. 14 Tabela 1- Características dos praticantes de treinamento de força em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011. Características Uso de Suplementação Sim Não Total n % 70 150 220 31,9 68,1 100,0 Sexo (dos quais consomem) Homens Mulheres Total 40 30 70 57,1 42,9 100,0 15 30,0% Consumo a base de proteínas e aminoácidos 70,0% Consumo de outros suplementos Figura 1-Tipos de suplementos utilizados por praticantes de treinamento de força em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011. 16 65,3% 32,7% 2,0% Eutrófico Sobrepeso Obesidade Grau I Figura 2 - Classificação do estado nutricional dos praticantes de treinamento de força que utilizam proteínas e aminoácidos em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011. 17 36,7% 26,5% 26,5% Educador Físico Nutricioista 10,3% Amigos Outros* * Iniciativa própria, internet, revista. Figura 3- Fonte de indicação para o uso dos suplementos protéico e/ou aminoácidos em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011. 18 Tabela 2- Percepção de efeitos benéficos relacionados com a suplementação protéica e/ou aminoácidos por praticantes de treinamento de força em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011. Variáveis Percepção Perceberam efeitos Não perceberam efeitos Total Tipos Diminuição da gordura corporal Aumento de força Aumento de massa muscular Rápida recuperação pós treino n % 44 05 49 89,8 10,2 100,0 10 21 34 18 22,7 47,7 77,2 40,9 19 Tabela 3- Percepção de efeitos colaterais relacionados com a suplementação protéica e/ou aminoácidos por praticantes de treinamento de força em academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011. Variáveis Percepção Perceberam efeitos colaterais Não perceberam efeitos colaterais Total Tipos Insônia Aumento de cravos e espinhas Sede excessiva Aumento de apetite Total n 10 % 20,4 39 79,6 49 100,0 02 02 20,0 20,0 04 02 10 40,0 20,0 100,0 20 Tabela 4- Distribuição da classificação de percentual de gordura dos praticantes que utilizam proteínas e/ou aminoácidos segundo gênero. Academias nas cidades de Caruaru, São Bento do Una e Lajedo, 2011. Gênero Homens Abaixo da média Média Acima da média Risco de doenças associadas a obesidade Total Mulheres Abaixo da média Acima da média Risco de doenças associadas a obesidade Total n % 07 04 19 02 21,8 12,0 59,3 6,2 32 100,0 09 06 02 52,9 35,0 11,7 17 100,0 APÊNDICE B Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Convidamos o(a) senhor (a) para participar da pesquisa intitulada UTILIZAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA E DE AMINOÁCIDOS ENTRE PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA EM ACADEMIAS DE CARUARU, SÃO BENTO E LAJEDO, PERNAMBUCO.Esta pesquisa pretende analisar a utilização de suplementos protéicos e de aminoácidos entre praticantes de treinamento de força, mediante a indicação e riscos de uma suplementação excessiva de proteínas e aminoácidos. Para tanto se faz necessário que o(a) senhor(a) responda a um questionário com perguntas abertas e de múltipla escolha,para que em seguida seja avaliado percentual de gordura,massa muscular, água e peso atual na própria academia pelas pesquisadoras responsáveis, a coleta terá duração de no máximo trinta minutos. Comunicamos que não há riscos e nenhum constrangimento para o(a) senhor(a), bem como o seu nome não será anunciados no estudo, uma vez que o questionário não apresenta informações sobre o nome, assegurando assim a sua privacidade. Os benefícios relacionados com sua participação poderão contribuir no esclarecimento da suplementação protéica e de aminoácidos para os praticantes de treinamento de força. Você receberá uma cópia deste termo de consentimento e observe que abaixo estamos disponibilizando nomes e telefones para contato, caso tenha alguma dúvida sobre o projeto e sua participação ou queira fazer alguma reclamação. Alunas pesquisadoras: Janaína Alves da Silva. Telefone: (81) 99681878 Ludmila Tacyanna da Silva Freitas.Telefone: (81)88036544 Professor responsável: Érika Michelle de Macedo Correa.Telefone: (81) 8888-5125 ou (81)99277925 Eu__________________________________ certifico que tendo lido documento acima exposto e suficientemente esclarecido, que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação, e concordo, voluntariamente, em participar da pesquisa Caruaru _____/______/______ __________________________________________________________________ Assinatura ____________________________ Testemunha ______________________________ Testemunha APÊNDICE C Questionário Nome:______________________________________________________________ Idade:_____anos Sexo: ( )Feminino ( )Masculino Peso:_____Kg Altura:_____Cm IMC:_____Kg/ Percentual de massa muscular:_____% Percentual de gordura:_____% Percentual de água:_____% 1-A quanto tempo pratica treinamento de força (musculação)? ___________________________________________________ 2-Quantos dias na semana pratica o treinamento de força? ___________________________________________________ 3-Quantas horas por dia pratica o treinamento de força? ____________________________________________________ 4-Como classifica o nível de seu treino: ( )iniciante ( )Intermediário ( )Avançado 5-Faz o uso de algum suplemento alimentar ? ( )Sim ( )Não ( Se não, agradecemos a sua participação na pesquisa) 6-Qual o tipo de suplemento alimentar utilizado? (Assinale uma ou mais opções) ( )Proteína (Whey protein, albumina, proteína da soja.) ( )Aminoácido (BCAA,glutamina,aminofluid) ( )Outros Especificar:____________________________ 7-Qual a frequência semanal do consumo do suplemento alimentar? ( )1 à 3 vezes ( )4 à 8 vezes ( )Todos os dias 8-O suplemento alimentar utilizado é um suplemento protéico e/ou de aminoácido? ( )Sim ( )Não Se não, Agradecemos a sua participação na pesquisa. 9-Quem prescreveu esse suplemento? ( ) Nutricionista ( ) Educador físico ( ) Amigos ou familiares ( ) Internet ( ) Loja especializada em suplementos ( ) Por iniciativa própria ( )Revista ( )Jornal ( )Outros Especificar:_________________________________ 10-Você percebe o efeito do suplemento protéico? ( ) Não verificou efeitos ( ) Aumento de massa muscular ( ) Aumento de força e força ( ) Diminuição da gordura corporal ( ) Rápida recuperação pós treino 11-Você já apresentou algum efeito colateral após utilizar o suplemento protéico ou de aminoácidos? ( ) Nenhum sintoma ( )Náuseas ( Enjôo) ( )Estresse ( )Insônia ( )Aumento de cravos e espinhas ( )Dores abdominais ( )Aumento de apetite ( )Sede excessiva ( )Urina excessiva ( )Diarréia ( )Câimbras ( )Dores musculares 12-Porque você utiliza o suplemento protéico ou de aminoácido? ( )Para ganho de massa muscular ( )Definição muscular ( )Recuperação muscular ( )Outros Se outros, qual?________________________________________________ REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE NORMATIZAÇÃO PREPARAÇÃO DE MANUSCRITOS PARA A ÁREA SÓCIO-CULTURAL Geral: O autor encarregado das correspondências deve ser claramente definido. Os manuscritos devem ser preparados de acordo com o padrão de estilo indicado abaixo. Os editores se reservam ao direito de ajustar o estilo para manter o padrão de uniformidade. Os autores são fortemente estimulados a escrever da maneira mais concisa possível devido aos custos relacionados à editoração e à publicação dos artigos aceitos. Os originais deverão conter de 15 a 40 laudas, incluindo resumo, tabelas, ilustrações e referências. O original deverá ser digitado em espaço duplo, com 24 linhas de 65 caracteres cada. O formato do papel deverá ser A4.. A RBEFE requer que todos os procedimentos de pesquisa sejam avaliados por um Comitê de Ética e que os sujeitos assinem um termo de consentimento livre e esclarecido antes da participação. A RBEFE reserva-se o direito de requerer o formulário de aprovação do Comitê de Ética em caso de dúvida quanto a qualquer procedimento experimental. Estudos que envolvem experimentos com animais devem conter uma declaração na seção "Método", que os experimentos foram realizados em conformidade com a regulamentação sobre o assunto adotada no país. O sistema de medidas básico a ser utilizado na Revista deverá ser o "Système International d'Unités. Como regra geral, só deverão ser utilizadas abreviaturas e símbolos padronizados. Se abreviações não padronizadas forem utilizadas, recomenda-se a definição das mesmas no momento da primeira aparição no texto As páginas deverão ser numeradas no canto superior, a começar da página-título e deverão estar arrumadas na seguinte ordem: página-título, página-resumo (incluindo os unitermos), texto, página de "abstract" (incluindo os "uniterms"), referências, títulos e legendas de tabelas e ilustrações originais. As ilustrações deverão ser numeradas com algarismos arábicos na ordem que são inseridas no texto e apresentadas em folhas separadas. O mesmo procedimento deverá ser observado quanto às tabelas que receberão numeração independente. As legendas deverão ser digitadas em espaço duplo junto com as ilustrações e tabelas. A posição de cada ilustração ou tabela no texto deverá ser indicada na margem esquerda do trabalho. Referências: as condições exigidas para fazer referências às publicações mencionadas no trabalho serão estabelecidas segundo as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), expressas na norma NB-66 (NBR 6023). Indicar todos os autores (não utilizar "et alli" ou et al.). Colocar os títulos dos periódicos por extenso. Veja artigos publicados na revista como exemplos. Instruções para a escrita das seções do trabalho Resumo: Deve conter, no máximo, trezentas palavras, e não necessita ser estruturado (separando e destacando, problema, objetivos, métodos, resultados e conclusão). As palavraschave não deverão estar contidas no título e devem ser no máximo 5. Abstract: Os autores devem enviar uma página separada com o título do artigo em inglês e com o resumo traduzido para a língua inglesa. É importante salientar que o Abstract não é uma tradução literal do resumo e que esse deve ser revisado por pessoa com proficiência na língua inglesa. Introdução: A introdução deve ser breve, apresentar o constructo relacionado ao problema de pesquisa de maneira clara e precisa. Além disso, os objetivos têm que estar claramente descritos ao final da mesma. Métodos: Os métodos devem ser descritos da maneira mais precisa e completa possível, porém justificativas para escolha dos métodos não devem estar presentes. Caso isso seja necessário, os autores são encorajados a fazer da maneira mais breve possível e indicar a literatura pertinente para consultas complementares. Resultados: Os resultados devem se limitar em apresentar os dados encontrados, sem discutir os mesmos. Discussão: Essa seção tem como objetivo principal apresentar os seus resultados e explicá-los a partir do(s) constructo(s) apresentado(s) na introdução. Conclusão: Os autores são fortemente encorajados a apresentar de maneira muito clara a resposta aos objetivos apresentados na discussão.