Publicação Interna da Rede VITA - Ano VI - 4° Trimestre de 2006 Entrevista com José Carlos Abrahão, Presidente da CNS Novo Posto do Bradesco no VITA Volta Redonda Mantenha a Saúde e a Memória Dormindo Bem MANTENDO A QUALIDADE Conheça as estratégias do Grupo Vita para Sustentar a Qualidade e a Melhoria Contínua 1 www.redevita.com.br 2 www.redevita.com.br ÍNDICE ÍNDICE Imagem da Capa Banco de Imagens 123RF Opinião 4 • Editorial: Refazendo Negócios em Saúde 5 6 7 • A Saúde Privada no Brasil em 2012 Ciência • Conheça os Distúrbios do Sono e Durma Melhor • Febre Maculosa, um Risco Mortal • Um Brinde ao Vinho, uma Bebida Saudável • O Ataque Silencioso da Trombose Venosa Profunda Artigo Médico 8 • José Mauro Rezendo esclarece a respeito da Cirurgia Bariátrica Ping Pong 10 12 14 • Entrevista com José Carlos Abrahão, presidente da CNS Gente • Semana da Enfermagem e Visita do CIMA ao Brasil Capa • Todo o Esforço é pouco para Manter a Qualidade Túnel do Tempo 17 • Hormônios, Mensageiros do Organismo Em Rede 18 19 • UTI-Cardio no Vita Batel com 12 Novos Leitos 20 • Para a Sul América, Qualidade Tem retorno Garantido • Maternidade VITA VR Oferecerá Serviços de Vacinação • Energia Total no Perfil da Melissa Pacheco Santana • Bradesco Inaugura Posto de Atendimento Bancário em VR Saiba Mais 21 • Entenda como o Efeito Estufa Está Aquecendo o Planeta Cida Bandeira 22 • A colunista social que sabe de tudo e conta todas 3 www.redevita.com.br Refazendo Francisco Balestrin O segundo casamento é o triunfo da Esperança sobre a Experiência A frase escolhida para abrir nosso editorial deste número da Revista VITAL pode, num primeiro momento, parecer mais uma daquelas (frases) com a qual somos brindados de vez em quando por nossas autoridades que, num afã de se fazerem ou de parecerem ser populares, atiram a torto e direito e abusam do direito de serem simplórios (sendo benigno). Mas, quantas e quantas vezes nós começamos refazer coisas que já temos uma experiência anterior, não tão boa, apenas por acreditar que é possível se atingir um objetivo almejado, sonhado? Fazemos (ou refazemos) coisas a toda hora, em casa, na escola, na vida, na empresa. No editorial passado falamos do Fazer; neste, vamos falar do Refazer. Assim é que há mais de dez anos, nós do grupo VITA, acreditamos no futuro, no desenvolver de um mercado de saúde organizado e bem intencionado, acreditamos na qualidade e na ética e como impulsionadores de nossa sustentabilidade empresarial. Quantas e quantas vezes na história desta empresa e, em muitos casos, na história de nós próprios, começamos de novo, insistindo em projetos que, por algum motivo, naquele momento não foram à frente. Os motivos? Vários: cedo demais para aquela implantação? Imaturidade do mercado? Nossa? Falta de recursos para bancar a idéia boa, mas sem retorno a curto prazo? Conjuntura política? Econômica? Assim foi, mas sempre retornamos. Quando em maio, num encontro de executivos da nova empresa proprietária dos hospitais VITA e CIMA (vide número anterior na seção Negócios em Saúde), definimos os valores deste novo desenho empresarial, International Hospital Group (IHG), encontramos velhos amigos com os quais há mais de dez anos trabalhamos juntos e sonhamos o mesmo sonho: construir uma Rede Hospitalar de alcance internacional, focada na atenção de qualidade, com ética e auto sustentável. Que Deus nos ilumine nesta nova fase, que dê energia e força a todas as lideranças envolvidas no processo de concretização deste sonho Pan-americano, e que a VITAL possa no futuro ser um dos agentes anunciadores das boas novas que estão por vir. Nesta edição da VITAL, temos o privilégio de apresentar uma bela entrevista do Dr. José Carlos Abrahão, presidente da Confederação Nacional de Saúde, órgão máximo de definição de políticas de saúde em nosso país. Em um objetivo bate-papo com nosso jornalista João Brito, são apresentados os principais assuntos que motivam a CNS em seu importante trabalho. Mostramos mais uma vez, em nossa matéria de capa, que o assunto QUALIDADE é escrito no Grupo VITA com letras sempre maiúsculas, e que muito de nosso valor empresarial emana deste compromisso com o cliente. Como sempre, apresentamos muitas novidades, como poderá ser visto no artigo do Dr. José Mauro Resende, sobre obesidade mórbida, e na notícia sobre a inauguração da UTI Cardiológica no VITA Batel. Temos também a oportunidade de noticiar a visita de nossos colegas da Rede CIMA do México. E “at least but not at last” vejam ainda as previsões para a Saúde 2012. Quem viver dirá. Expediente VITA www.redevita.com.br Presidente: Edson Santos Hospital VITA Batel (41) 3883-8482; [email protected] Vice-Presidente Executivo: Francisco Balestrin Hospital VITA Curitiba (41) 3315-1900; [email protected] VITAL é uma publicação interna da Rede VITA. Editor: Francisco Balestrin Conselho Editorial: Francisco Balestrin, Luiz Sérgio Santana, Ligia Piola, Lorena Nogaroli e Diretor de Controladoria e Finanças: Ernesto Fonseca Márcia Almeida. Produção: Headline Publicações e Assessoria (11.3951- Diretor Técnico: José Mauro Rezende 4478; [email protected]). Jornalista responsável: João Carlos de Brito Mtb Hospital VITA Volta Redonda (24) 2102-0001; [email protected] Maternidade VITA Volta Redonda (24) 3344-3333; [email protected] Diretor de Operações: Luiz Sérgio Santana 21.952. Direção de arte: Alex Franco. Revisão: Ligia Piola. Apoio Superintendente Hospital VITA Batel: Claudio Lubascher Curitiba: André Berlesi. Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão: Gráfica Superintendente Hospital VITA Curitiba: Maurício Uhle Josemar (11.3865-6308) Email: [email protected]. Grupo VITA (11) 3817-5544; [email protected] 4 www.redevita.com.br Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e Maternidade VITA: Deumy Rabelo Correspondência: Av Pedroso de Moraes 1788 São Paulo SP Cep 05420-002 A Saúde Privada no Brasil em 2012 Edson Santos Dizem que os Economistas vivem para fazer previsões. Quando essas previsões se tornam realidade, os autores são reconhecidos como experts; quando não, certamente houve uma mudança de conjuntura. Na última quinta-feira, durante a inauguração da UTI Cardíaca do Hospital VITA Batel que, diga-se de passagem, ficou excelente em sua proposta de humanização do atendimentro a pacientes em estado crítico, vi-me em uma roda de cinco ou seis pessoas fazendo previsões sobre o que aconteceria nos próximos anos para o nosso negócio e, mais abrangentemente, o que ocorreria no mercado de Saúde privada. Coisa de Economista provocado a falar. No melhor estilo Joelmir Betting, que, embora nunca tenha sido Economista é, indubitavelmente, o melhor comentarista econômico que este País já viu e um dos meus ídolos, pois consegue se fazer entender com clareza, sem ter que recorrer ao “economês” para dar importância aos seus comentários, falei por quase vinte minutos sobre minhas expectativas. Bom assunto para um artigo, obviamente cercado dos riscos de se fazer previsões. Vamos lá e, se der errado, certamente vou pôr a culpa na conjuntura que se alterou sem meu consentimento. Vamos começar do começo, para que haja um sentido nessas previsões. E, para facilitar, vamos convencionar que a Área de Saúde Privada é composta de três segmentos: Provedores de Serviços, Fontes Pagadoras de Serviços e a Indústria e Comércio de Materiais, Medicamentos e Equipamentos. Vamos definir, também, que a Indústria e Comércio de Materiais, Medicamentos e Equipamentos está envolvida com o segmento Público de Saúde, numa maior ou menor participação individual de cada um e, portanto, não será incluída nesta análise, assumindo-se que evoluirá de acordo com a demanda do próprio Mercado. Por premissa, fica eliminado o paciente essencialmente privado, ou seja, aquele que efetivamente arca com suas despesas de saúde, já que o percentual é pequeno, com tendência à extinção. Vamos, então, falar dos Provedores de Serviços e as Fontes Pagadoras desses Serviços. No que diz respeito aos provedores, vamos definir duas categorias: sendo a primeira os Provedores de Serviços Hospitalares ou, simplesmente, Hospitais, e outra englobando os demais prestadores de serviços, como Laboratórios, Clínicas, Centros Diagnósticos e outros. Vamos começar entendendo o Setor, e nada melhor que utilizarmos as palavras da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, que define: “O setor de saúde suplementar reúne mais de 2.000 empresas operadoras de planos de saúde (2.059, para ser exato), milhares de médicos, dentistas e outros profissionais, hospitais, laboratórios e clínicas. Toda essa rede prestadora de serviços de saúde atende a mais de 37 milhões de consumidores, que utilizam planos privados de assistência à saúde para realizar consultas, exames ou internações”. Iniciamos, então, nosso exercício de futurologia pelas Operadoras de Plano de Saúde ou Fontes Pagadoras, como me permiti definir anteriormente. Das citadas 2.059 atualmente registradas na ANS, temos a seguinte divisão: 20 Administradoras, 304 de Autogestão, 356 Cooperativas Médicas, 154 Cooperativas Odontológicas, 106 de Filantropia, 679 de Medicina de Grupo, 428 de Odontologia de Grupo e 12 Seguradoras especializadas em Saúde. Dentro dessa divisão, criada oficialmente pela ANS, podemos concluir que não haverá modificações substanciais no número de Cooperativas Médicas, Cooperativas Odontológicas e Filantropia, já que estas não são alvos de processos de fusões ou aquisições. As Entidades de Autogestão podem aumentar ou diminuir em número, mas, salvo alguma modificação importante na legislação, não haverá também nenhuma alteração significativa em seu número. Conclui-se, assim, que as grandes e importantes modificações deverão ocorrer nas de Medicina de Grupo e Odontologia de Grupo. Aqui podemos fazer nossa primeira previsão. Em cinco anos, o mercado não terá mais que 150 empresas de Medicina e Odontologia de Grupo, sendo que uma dúzia de grande porte, que deterá mais da metade do Mercado em seu segmento. Com uma tendência crescente, as Empresas maiores absorverão as menores, buscando o que se pode denominar de dominância de Mercado, e na medida em que os recursos financianceiros necessários a essas aquisições se tornarem mais acessíveis ebaratos, o que indubitavelmente ocorrerá através da abertura de Capital e pulverização do investimento, esse processo sofrerá uma aceleração nunca vista em nosso Mercado, mas já vivenciada, por exemplo, na área de construção civil. Mais pelo seu porte do que por seu número, existe a possibilidade de alteração de alta significância no quadro das Seguradoras especializadas em Saúde. Passando para a área dos Provedores de Serviços, comecemos pelo mais fácil (pois já está acontecendo) que é o segmento dos prestadores de serviços não hospitalares. Vemos no mercado uma Entidade que abriu seu Capital e se tornou franco-compradora de outras entidades em todo o País, criando uma Rede de abrangência Nacional, e outras que, se não abrirem seu Capital, tornar-se-ão alvo de aquisições por parte de compradores estratégicos. Não se descarta a chegada de uma Rede estrangeira, já consolidada, para atuar como esse comprador estratégico. No segmento hospitalar, ocorrerão, seguramente, duas coisas. Através dos processos de fusões e aquisições haverá a criação de Redes locais nas grandes Capitais, provavelmente com uma sub-segmentação por categoria de atendimento, e a criação de Redes Nacionais, com uma drástica redução no número de Hospitais Privados “independentes”. Quem serão os proprietários ou compradores? As Empresas de Medicina de Grupo, num processo de verticalização de suas atividades, e Redes Hospitalares existentes, que buscarão, assim como em outros segmentos, através de uma maciça capitalização em Bolsa, os recursos necessários para se fortalecer através de um processo de crescimento, que utilizará a consolidação de unidades “independentes” em Redes Organizadas, buscando, com isso, um equilíbrio de Mercado. Em resumo, daqui a cinco anos haverá menos e mais fortes interlocutores no mercado de Saúde Privada. Quem ganhará com isso? Primeiramente, o próprio Mercado que se torna mais sólido, profissional e de melhor qualidade e, em decorrência disso, ganha o beneficiário dos Planos de Saúde que, como beneficiário, terá por trás de sua carteirinha empresas mais sólidas e, quando dela se utilizar e estiver na condição de paciente, será atendido em entidades de melhor qualidade e financeiramente sadias. Isso é muito importante, pois só essa condição garante a atualização tecnológica e a correta manutenção das instalações hospitalares. Ninguém quer voar num avião sem manutenção, assim como não quer se internar num hospital decadente. Guardem este artigo e voltem a lê-lo em julho de 2012. 5 www.redevita.com.br Dormir Bem para Viver Bem Permanecer acordado e abrir mão do sono é a receita de quase todo mundo para trabalhar, estudar ou se divertir mais. Só que o corpo paga um preço, e elevado Você dorme bem? Costuma passar noites em claro para se divertir ou estudar? Ronca? Estima-se que cerca de 40% da população enfrenta algum tipo de distúrbio do sono, e muitos outros não dão a devida atenção às suas necessidades, privandose dele para permanecer em atividade. Quer seja voluntária ou não, a privação de sono afeta o humor, a saúde e a memória. Segundo Sandra, roncar não deve ser considerado normal. “O som significa que você tem alguma obstrução na passagem do ar, fazendo vibrar as partes moles da garganta e gerando o ronco” diz Sandra. Quando a obstrução é intensa, acontece a apnéia, ou seja, a pessoa fica sem respiração. Um distúrbio mais curioso é o movimento Segundo a neurologista Sandra Salles, do Hosinvoluntário das pernas. Algumas pessoas têm um pital VITA Volta Redonda, existem diversos tipos movimento intenso das pernas enquanto estão de distúrbios do sono, dormindo, o que lhes sendo o mais conheci- Para Dormir Bem, Evitar, À Noite: impede de dormir direido deles a insônia. “É a • Bebidas excitantes (café e chás com cafeína) to. Naturalmente, quem incapacidade de iniciar • Tabaco está ao seu lado tamou manter o sono”, ex- • Álcool bém não tem um sono plica Sandra. Ela afirma • Alimentação farta dos mais tranqüilos. que 20 a 25% da po- • Exercícios físicos pesados Não dormir faz mal pulação brasileira sofre • TV ou música no quarto de insônia e não conOs adolescentes costumam sacrificar o sono segue conciliar um sono restaurador. para ir a uma festa, ficar no computador ou estudar. Mas privar-se de dormir traz conseqüOutro distúrbio comum é a apnéia do sono, ou ências, a curto e a longo prazos. “Quem não seja, quando a pessoa pára de respirar por mais dorme bem se queixa de irritação, dificuldade de dez segundos enquanto está dormindo. “A de concentração e de memória”, diz a neurolopessoa tem apnéia, então acorda momentanegista Patrícia Coral, do Hospital VITA Curitiba. amente e volta a dormir, e nem lembra de ter Outras queixas comuns são: indisposição, canacordado”, diz Sandra. Mas mesmo voltando a saço, dores no corpo e sonolência diurna. “Uma dormir, essa interrupção breve faz com que a das grandes causas de acidentes automobilístipessoa não atinja o sono profundo, o que lhe cos em nosso país é o comprometimento do impede de repor as energias. “É o sono profunsono noturno, levando à hipersonolência diurdo que repara as energias do organismo”, diz na”, diz Patrícia. Sandra. “Se você tem um sono superficial, pode dormir até 12 horas seguidas e acordar cansa“Muitas pessoas acham que estão perdendo a do, porque a qualidade do seu sono foi ruim”. memória, que estão ficando esclerosadas, mas na verdade não estão dormindo o suficiente”, diz Sandra. “O sono profundo é como a tecla ‘Enter’ da memória. É durante o sono que as informações Distúrbios do Sono são gravadas no cérebro. Por isso, é bobagem Os distúrbios do sono mais comuns são: aquela história de ‘virar a noite’ estudando, porque essa informação provavelmente Insônia - dificuldade em iniciar ou manter o sono vai sumir daqui a uma semana”, acresSAOS (sindrome da apnéia obstrutiva de sono) centa. - interrupção parcial ou completa da respiração durante o sono por dez segundos ou mais, mais de cinco vezes por hora de sono Narcolepsia - sono súbito e incontrolável, durante o período de vigília, principalmente em situações monótonas Movimentos Periódico de Perna - movimentos periódicos das pernas durante o sono, a contração muscular ocorre em intervalos de 10 a 120 segundos Bruxismo - pressionar as mandíbulas durante o sono, o atrito causa ruídos e desgasta os dentes; provoca dor de cabeça e das mandíbulas 6 www.redevita.com.br Além da sonolência, do cansaço e da perda de memória, a falta Como Adaptar-se ao Trabalho Noturno? A neurologista Patrícia Coral faz recomendações para quem trabalha à noite: “Idealmente, o trabalhador noturno deveria ser aquela pessoa cujo rendimento é muito maior à noite (são aqueles que apresentam o que chamamos de atraso de fase). No entanto, muitas pessoas trabalham à noite por necessidade e precisam habituar-se a esta rotina; nesse caso, o ideal é que durmam sempre no mesmo horário, mesmo nos dias de descanso, para que o organismo aprenda que aquela é a hora de estar dormindo. Que tenham um ambiente escuro e silencioso para dormir, já que claro-escuro é o principal estímulo que nos diz quando é a hora de ficar acordado e de dormir. Que evitem fatores que possam atrapalhar o sono próximo a hora que irão dormir, como cigarro e bebidas com cafeína. Geralmente será necessário um período para esta adaptação”. de sono também traz conseqüências mais graves para o organismo. Segundo Sandra, quem não dorme o suficiente tem maior risco de hipertensão arterial, acidentes vasculares encefálicos, infarto do miocárdio, descompensação do diabetes e, até mesmo, ganho de peso. Quanto dormir? “Não existe uma quantidade ideal de sono; em média a população necessita de 7 a 7 e meia horas de sono diárias”, explica Patrícia. Fora dessa média, existem os chamados “dormidores curtos”, para quem 4 horas de sono podem ser o suficiente, e “dormidores longos”, que precisam de até 12 horas de sono. “A quantidade de sono ideal para cada um é aquela em que no outro dia a pessoa se sinta bem”, explica. Atenção: Carrapatos Mortíferos! A Saúde Está Transmitida por carrapatos, a febre maculosa é no Vinho? uma doença letal, que mata cerca de 80% dos indivíduos que evoluem para a forma grave A região serrana do Rio de Janeiro teve, no ano passado, três casos de febre maculosa que levaram à morte dos enfermos. Para entender melhor o que é essa doença tão fulminante, consultamos o médico Ivo Xavier Pinto, intensivista pediátrico e neonatal da Maternidade VITA Volta Redonda. A doença inicia-se abruptamente com os sintomas de febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite, desânimo, seguidos de manchas na pele. A doença pode comprometer o sistema nervoso central, rins e pulmões, vindo a causar o óbito. De acordo com Pinto, a maioria dos doentes tem evolução benigna. “A febre maculosa é uma doença infecciosa causa- Ivo Xavier Pinto indica “A melhor prevenção é medidas preventivas da por bactérias do gêneevitar contato com animais silvestres”, explica Pinto. Em regiões onde ro Rickettsia e transmitida através da saliva de carrapatos infectados, normalmente o existe a ocorrência endêmica da doença, é Amblyomma cajennense, conhecido como recomendável examinar o corpo a cada três horas, já que o carrapato necessita ficar aderi‘carrapato estrela’ ou ‘carrapato de cavalo’, e não é transmitido ao corpo por pelo menos 4 horas para transda de pessoa para mitir a infecção. Em locais de vegetação alta, devem-se usar botas e calças compridas. Pinpessoa”, explica Pinto. Os sintomas to recomenda que no caso de o carrapato ser costumam surgir encontrado, não esmagá-lo, pois a bactéria pode penetrar pelo ferimento. Em vez disso, Carrapato transmissor de 2 a 14 dias da febre maculosa após a picada. deve-se usar um carrapaticida. Trombose, um perigo oculto Obstrução das veias por trombose pode até levar à morte; sintomas são confundidos com outras doenças Uma doença circulatória de alto risco, e elevado custo para os sistemas de saúde, continua assombrando médicos e hospitais: trata-se da trombose venosa profunda (TVP). Cristiano Schmitt, cirurgião vascular dos Hospitais VITA Batel e VITA Curitiba, explica: trombo é um coágulo sangüíneo, que circulando no sistema venoso pode obstruir uma veia, causando desde inchaços locais até a morte. “A TVP pode acontecer em qualquer região do corpo, mas afeta principalmente as pernas”, explica Schmitt. A ocorrência mais temida é a embolia pulmonar, quando o trombo chega ao pulmão, podendo levar à morte. Nos membros inferiores, pode comprometer toda a circulação, levando até à amputação de uma perna. Segundo Schmitt, já existem diversos medicamentos e técnicas para prevenir e tratar a TVP. “O problema é que ela é facilmente confundida com outras doenças”, explica. Sintomas como edema (inchaço) e dor nas pernas podem sugerir problemas ortopédicos, por exemplo. Em hospitais, a atenção para a TVP deve ser ainda maior, já que ela pode ser conseqüência de uma cirurgia e/ou de um longo período de inatividade do paciente. Entre os principais fatores de risco para trombose estão: tabagismo, cirurgia, trauma, obesidade, gravidez, imobilidade, câncer, insuficiência cardíaca e uso de hormônio (como anticoncepcional ou na reposição hormonal). Com o aumento da informação sobre tromboses, tem aumentado o número de diagnósticos. Com apoio do CEVITA (Centro de Estudos VITA), Schmitt tem dado palestras para médicos sobre embolia, para que eles possam diagnosticar mais facilmente essa ocorrência. O consumo regular e moderado de vinho tinto, até duas taças por dia, pode trazer diversos benefícios para a saúde Brandão conhece os sabores e propriedades do vinho O médico Jorge Brandão, do Hospital VITA Volta Redonda, é um enófilo, ou seja, um apreciador de vinhos, e gosta de compartilhar esse prazer com amigos e conhecidos. Sendo um cardiologista, Brandão é a pessoa mais indicada para responder a pergunta: afinal, vinho faz bem ou não para o coração? Segundo Brandão, a curiosidade a respeito dos aspectos benéficos do consumo de vinho espalhou-se mundialmente, a partir de 1992, com os estudos do médico francês Serge Renaud, que apontavam um estranho fenômeno: como os franceses, tomando vinho e comendo gorduras, tinham menor incidência de doenças cardiovasculares? Na época, por exemplo, 68% menos que os ingleses. Esse fenômeno ficou conhecido como “paradoxo francês”. Brandão ressalta que os benefícios não advêm de qualquer bebida alcoólica, mas especificamente do vinho tinto. A casca da uva de que ele é feito tem um componente, o Resveratrol, com características antioxidantes. De modo geral, podem-se apontar os seguintes benefícios: elevação do HDL (colesterol “bom”), diminuição da agregação das plaquetas, aumento de substâncias vasodilatadoras, baixo valor calórico em relação a outras bebidas, entre outros. Brandão ressalta que não está recomendando beber vinho como medicação: “Não é um medicamento e muitas pessoas não podem beber álcool”, explica. “O que eu estou dizendo é que o vinho tinto, além de ser uma bebida saborosa, também é saudável”. Segundo ele, o consumo de 15 a 30 gramas de álcool por dia, ou seja, uma a duas taças de 120 ml de vinho, é aceitável e pode trazer benefícios. O consumo acima de 50 gramas de álcool por dia é comprovadamente prejudicial. 7 www.redevita.com.br Medidas Drásticas Contra a Obesidade O médico José Mauro Rezende, diretor técnico do Grupo VITA, explica neste artigo o que é a cirurgia bariátrica, considerada atualmente a única forma comprovada de tratar a obesidade mórbida A cirurgia bariátrica, ou cirurgia da obesidade, pode ser definida como um conjunto de procedimentos que têm por objetivo restringir a ingestão e/ou a absorção de nutrientes pelo trato gastrintestinal. Desde a década de 50 os cirurgiões têm buscado um procedimento seguro e eficiente e que se mostre bem tolerado pelos pacientes. Desta forma, diversos tipos de cirurgias foram propostas e experimentadas, sempre baseadas no conhecimento, cada dia mais amplo, dos mecanismos que envolvem a obesidade. Atualmente, destacam-se como as técnicas mais amplamente difundidas a derivações bileopancreática, de Scopinaro, e o duodenal – switch e as derivações gástricas, que têm na cirurgia de Fobi-Capella seu “padrão-ouro”, sendo atualmente a técnica mais realizada no mundo. doenças associadas, que comprovadamente são agravadas pela obesidade, são candidatos ao procedimento cirúrgico. Hoje, a cirurgia é considerada o único procedimento provado como efetivo tratamento da Obesidade Mórbida ou extrema. Sendo assim, os pacientes que se enquadram neste diagnóstico, ou seja: aqueles que apresentam índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 40, ou aqueles com IMC igual ou superior a 35 e que apresentam Nunca é demais enfatizar que o tratamento inicial do quadro de obesidade é clínico. É fundamental que o candidato a estes procedimentos seja submetido a um período de tratamento nutricional, eventualmente associado a medicamentos, e a um programa de assistência psicológica e de estímulo à atividade física, conduzido por equipes multiprofissionais com experiência no tratamento destes pacientes (veja nos boxes como calcular o IMC e a classificação da obesidade adotada pela Organização Mundial da Saúde). Preparando-se para a Cirurgia Além do período prévio de tratamento clínico da obesidade, como já comentamos anteriormente, estes pacientes devem se submeter à extensa avaliação clí- 8 www.redevita.com.br nica pré-operatória, buscando a identificação e correção de condições clínicas que possam comprometer a segurança do ato operatório e, além disso, avaliar possíveis causas secundárias para o quadro de obesidade, tais como: distúrbios da tireóide, uso de determinados medicamentos como, por exemplo, antidepressivos tricíclicos e outras condições associadas. A realização de fisioterapia respiratória também contribui para minimizar os riscos de complicações respiratórias no pós-operatório, facilitando a recuperação destes pacientes e reduzindo o tempo de internação. Ainda como estratégia preventiva de preparação destes pacientes, devemos salientar a necessidade de avaliação do risco de tromboses venosas em membros inferiores, responsáveis por ocorrências de embolias pulmonares, potencialmente fatais no pós-operatório. Desta forma, a instituição de medidas profiláticas físicas e farmacológicas está plenamente indicada nestes casos. Classificação da obesidade segundoo índice de massa corpórea (IMC) e risco de doença Oganização Mundial da Saúde IMC (Kg/m2) Classificação < 18,5 18,5 a 24,9 25,0 a 29,9 30,0 a 39,9 > ou = a 40,0 Magreza Normalidade Sobrepeso Obesidade Obesidade grave Grau de obesidade Risco de doença 0 0 I II III Elevado Normal Elevado Muito elevado Muitíssimo elevado fonte: Cirurgia da Obesidade – Arthur B. Garrido Júnior. Descubra o Seu Índice de Massa Corporal (IMC) Para descobrir qual é o seu IMC, basta fazer um cálculo simples: IMC = Peso / (Altura)² Ou seja, divida o seu peso pela altura elevada ao quadrado. Vamos imaginar uma pessoa com 1,65 m de altura e peso de 63 kg. 1) A altura ao quadrado (o número multiplicado por ele mesmo) é 2,72. 2) O peso é 63 3) 63 dividido por 2,72 dá 23,1 4) O IMC dessa pessoa é 23,1 e, segundo a tabela da OMS, ela tem um peso normal. Outro fator de extrema importância no período pré-operatório é o estabelecimento de um estreito vínculo de confiança entre o paciente e a equipe multidisciplinar que acompanhará o caso. É fundamental que o paciente entenda a cirurgia como uma “ferramenta” que o auxiliará no tratamento desta grave doença e não como uma solução mágica para sua cura. Assim sendo, a informação clara e detalhada de todas as fases do tratamento contribui de forma decisiva para o sucesso da cirurgia e do resultado final do tratamento. A avaliação e suporte psicológico são fundamentais, não só antes da cirurgia, mas, também, durante todo o período de acompanhamento pós-operatório e eventualmente por toda a vida do paciente. Sabe-se que grandes obesos apresentam alta prevalência de distúrbios psicológicos e necessitam de adequada avaliação e tratamento pré-operatório para se evitar complicações futuras. É importante que o indivíduo esteja preparado para as eventuais restrições impostas pela cirurgia e que reconheça os fatores psicológicos que contribuíram para o desenvolvimento do quadro de obesidade mórbida. Alguns estudos realizados mostram que o emagrecimento implica em mudanças na maneira de ser e na vida como um todo, obrigando o indivíduo a se reorganizar, freqüentemente necessitando de ajuda nesta nova fase. A Cirurgia Bariátrica não deve ser encarada como um procedimento estético. É fundamental que os critérios de indicação cirúrgica sejam respeitados e que o tratamento clínico da obesidade seja efetivamente realizado antes da decisão de operar. A cirurgia também estará contra-indicada quando condições clínicas associadas tornarem o risco cirúrgico muito elevado, colocando, desta forma, em perigo a vida do paciente. 9 www.redevita.com.br Saudáveis Propostas José Carlos Abrahão, presidente da Confederação Nacional de Saúde, está otimista: a entidade ganhou uma cadeira na International Hospital Federation (Federação Internacional de Hospitais) e o Brasil sediará o Congresso Mundial de Hospitais em 2009. São bons motivos de alegria diante das dificuldades que o setor de saúde enfrenta, sob diversos pontos de vista. Durante a solenidade de abertura do evento Hospitalar 2007, no dia 12 de junho, em São Paulo, Abrahão entregou uma Carta de Intenções do Setor ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A carta contém dez tópicos, tratando de políticas governamentais, tributação e qualificação de profissionais do setor, entre outros assuntos (leia a íntegra em www.hospitalar.com/imprensa/ not2013.html). Nesta entrevista à VITAL, Abrahão comenta o conteúdo da carta, a situação dos hospitais no País, a necessidade de incentivar o crescimento do setor de saúde e os planos da CNS para construir seu próprio sistema “S” para os profissionais da saúde, como o Sesi e o Sesc já são para a indústria e o comércio. VITAL - O Brasil tem hospitais suficientes? José Carlos Abrahão - O Brasil tem, hoje, cerca de 500.000 leitos hospitalares em funcionamento, em cerca de 6.600 hospitais, o que seria suficiente para o País, dado o tamanho da população. Mas ocorre que eles estão concentrados em algumas regiões, mais densamente povoadas e de maior poder aquisitivo, ocasionando uma distribuição desigual desses leitos. Além disso, nos últimos cinco a seis anos, houve uma diminuição do número de leitos, principalmente dos conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em compensação, houve caso de aumento de leitos em regiões estratégicas. O próprio caso do Grupo VITA é um exemplo disso, com a expansão e consolidação do Hospital VITA 10 www.redevita.com.br Volta Redonda, um serviço diferenciado e estratégico, que atende uma vasta região onde não havia atendimento desse nível. VITAL - Na abertura da Hospitalar, o sr. entregou uma Carta de Intenções que trata da necessidade de um PAC específico para a área da Saúde. Por que o Brasil necessita desse PAC da Saúde? Abrahão - Porque a saúde não pode ser esquecida, porque é um setor de relevância pública, essencial para o País. No momento em que o Governo Federal apresenta uma proposta de desenvolvimento como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal), principalmente um governo como o atual, pautado pelo foco no social, é fundamental que o setor de saúde seja inclu- ído. A saúde é responsável por mais de 7% do PIB, são mais de 2 milhões de postos de trabalho diretos e mais de 5 milhões de postos indiretos. Além de ser uma atividade econômica importante e, portanto, precisar de estímulo, a qualidade da medicina praticada no Brasil é muito elevada. O Brasil é referência em diversas áreas, como pesquisa com células-tronco, tratamento da Aids, hemodiálises, e a própria existência do Sistema Único de Saúde (SUS). Temos, também, grandes gestores. Nossa administração hospitalar é excelente. Apesar disso, em comparação com outros países, nosso investimento em saúde é muito baixo. São cerca de 250 a 300 dólares ao ano por pessoa, em comparação com valores de 2700 dólares ao ano nos EUA, 2000 dólares ao ano na Inglaterra e muito menos que nossos vizinhos: a Argentina e Uruguai investem cerca de 800 dólares ao ano por pessoa. Hoje, a saúde suplementar (prestada por serviços e instituições particulares) cobre cerca de 40 milhões de brasileiros. Outros 140 milhões de pessoas são atendidos pelo SUS, que é a grande maioria da população. Para que o atendimento a esses milhões de habitantes evolua, é necessário elevar significativamente os investimentos. VITAL - E como se pode conseguir isso? Abrahão - Uma das medidas é a regulamentação da Emenda Constitucional nº29, que regulamenta a aplicação de recursos em saúde, a níveis federal, estadual e municipal, e vincula os investimentos públicos no setor à variação do PIB. Outro pilar para o desenvolvimento da saúde no País é o aprimoramento contínuo dos profissionais e gestores do setor. Um serviço de saúde não é como um serviço de uma outra empresa. Lidamos com a vida das pessoas. Então, precisamos de treinamento e formação contínuos dos nossos profissionais, desde o médico até o auxiliar de enfermagem, passando por todos os outros profissionais. serviços no nosso setor. As atividades ligadas à saúde continuam fora do Simples e, também, fora do novo Super-Simples. Outro ponto que estamos reivindicando é a revisão das alíquotas de importação de equipamentos de saúde, que são extremamente elevadas. VITAL - Os profissionais de saúde terão um serviço social e de qualificação? Abrahão – Atualmente, a indústria e o comércio têm seus sistemas “S”, respectivamente Sesi/Senai e Sesc/Senac, e as entidades de saúde se inserem nos serviços social e de aprendizado do comércio, para os quais contribuímos com cerca de R$ 150 a 200 milhões anualmente. Não podemos mais ficar atrelados ao comércio, porque nossas a0tividades vão muito além dele. Por isso reivindicamos a criação de nosso próprio sistema “S”, que seriam Serviço Social da Saúde (Sess) e Serviço Nacional de Aprendizagem da Saúde (Senass). Temos procurado agir como catalisadores das reivindicações de todo o setor de saúde no relacionamento com as entidades governamentais, integrando os pleitos, organizando as proposta e obtendo, com isso, uma força de negociação muito maior. VITAL - Qual é o papel da CNS no desenvolvimento técnico e empresarial dos hospitais? VITAL - Sediar esse evento é um reconhecimento para o setor hospitalar brasileiro? Abrahão - A Confederação Nacional de Saúde tem procurado desenvolver um relacionamento cada vez maior junto à Agência Nacional da Saúde Suplementar, a Agência Naci- Abrahão - Sim, se considerarmos os países com quem estávamos disputando para receber o congresso. O Brasil concorria com Portugal e Dubai para sediar o evento em 2009. As edições de 2003 e 2005 foram na França e EUA, e este ano acontecerá em Seul, na Coréia do Sul. É a primeira vez que o Congresso Mundial de Hospitais será realizado na América Latina. VITAL - E quanto à questão tributária, quais são as propostas da CNS? Abrahão - Estamos pleiteando uma revisão da carga tributária para o setor, além da renegociação dos débitos das entidades endividadas. No último levantamento que se fez, há dois anos, a dívida do setor de saúde com o INSS era de R$ 6 bilhões, praticamente o total da arrecadação do país em um mês. Acreditamos que um regime tributário especial, como um “Simples” da saúde, seria de grande valia para todo o setor, que paga uma das cargas tributárias mais pesadas. Isso beneficiaria não só hospitais, mas médicos, laboratórios, centros de diagnósticos, fabricantes de equipamentos, clínicas, toda uma cadeia de atividades ligadas à prestação de onal de Vigilância Sanitária, outros órgãos do governo ligados à saúde, além do Senado e Câmara Federal. Hoje, existem cerca de 100 projetos de lei tratando de saúde em tramitação no Congresso Nacional, e nós precisamos ficar atentos e buscar influenciar sua elaboração e aprovação, em vez de ficarmos simplesmente à mercê dos acontecimentos. José Carlos de Souza Abrahão, presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), entrega a Carta de Intenções do Setor ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na abertura da Hospitalar 2007, em São Paulo. A Confederação Nacional de Saúde é formada por oito federações e 90 sindicatos e, agora, fazemos parte do Conselho da International Hospital Federation. Estamos trazendo para o Brasil o Congresso Mundial de Hospitais em 2009. O congresso reúne representantes de mais de 100 países, com cerca de 2000 participantes, em que são discutidas questões de saúde do mundo todo e, particularmente, do país que sedia o evento. É, também, uma oportunidade para troca de experiências, conhecimentos e para fazer benchmark (comparação com outras entidades de atividade semelhante) e parcerias. Temos o apoio da Prefeitura e do Governo Estadual do Rio de Janeiro, assim como do Ministério da Saúde para a realização do evento, que atrairá atenção para os hospitais de todo o continente sul-americano. 11 www.redevita.com.br 12 www.redevita.com.br 13 www.redevita.com.br Qualidade Não Termina O Grupo VITA enfrenta os desafios de manter a qualidade conquistada e avançar, ainda mais, em um processo contínuo de melhorias (sem mencionar a acreditação internacional que está a caminho...) Para quem vê de fora, a conquista de títulos de acreditação, como os dos Hospitais VITA Curitiba e VITA Volta Redonda, pode parecer uma medalha, algo como um troféu para colocar na estante, ou um diploma para emoldurar. Na verdade, não é nada disso. O que move o processo de acreditação é a busca da qualidade, e essa, não termina nunca. Agora, além da tarefa de manter os títulos conquistados, o Grupo VITA irá ainda mais adiante: começa o processo de conquista de uma acreditação internacional, emitida pela entidade canadense CCHSA International (veja box nesta matéria). Na cerimônia de entrega do título de Acreditação de Nível 3 para o Hospital VITA Curitiba, em 20 de abril último, juntamente com um workshop sobre qualidade (veja box), Francisco Balestrin, vice-presidente executivo do Grupo VITA, declarou: “O reconhecimento da ONA faz com que o grupo assuma cada vez mais a qualidade como um importante valor empresarial. Agora, tanto o Hospital VITA Volta Redonda quanto o VITA Curitiba, são acreditados Nível 3, talvez inédito sob o ponto de vista de o mesmo Grupo ter dois hospitais de sua rede em nível de Excelência pela ONA”, afirma Balestrin. Para tornar as coisas um pouquinho mais complexas, o Grupo VITA faz parte de uma rede internacional de hospitais, a IHG - International Hospital Group. Saiba como o Grupo VITA está agindo para manter a qualidade conquistada, estabelecê-la cada vez mais dentro da cultura do Grupo, e alcançar uma nova acreditação, desta vez internacional. Evolução do Modelo O engenheiro Francisco Starke, consultor de gestão do Grupo VITA, explica porque a quali- dade não é algo estático, mas deve evoluir sempre: “O conceito de qualidade muda com o tempo. O que é visto hoje como muito bom pelos nossos clientes, pode não ser tão bom assim performance: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento. Esses fatores são medidos e equilibrados a partir de indicadores, selecionados segundo os objetivos estratégicos da organização. Basicamente, é uma forma de acompanhar os processos, avaliá-los, e fazer com que eles estejam todos alinhados na direção do desenvolvimento da empresa. “É como um grande painel de instrumentos, que mostra como a empresa está funcionando e traz recursos para definir sua rota”, diz Francisco Starke, consultor do Grupo VITA. Balanced Scorecards Balanced Scorecards é uma metodologia para avaliação de performance, criada em 1992 pelos administradores Robert Kaplan e David Norton. Com Balanced Scorecards, é possível visualizar o que os administradores fazem hoje para criar valor no futuro, segundo quatro dimensões de 14 www.redevita.com.br Starke: a qualidade não é estática e deve evoluir constantemente “A sinergia do grupo é que alcança resultados”, afirma Bianca. “Quando não existem métodos, não se atingem metas”, diz Vanuza. amanhã”, diz Starke. “Por isso é preciso estar sempre revendo e melhorando, pois o que os pacientes percebem como um ‘atendimento de qualidade’ está constantemente mudando”. balhar e atender de todos os oito hospitais (quatro no Brasil, três no México e um em Costa Rica). Isso traz ganhos na qualidade de atendimento e permite que as unidades possam colaborar umas com as outras, em termos de conhecimentos, experiências e processos. ímos os riscos e, com isso, reforçamos nossa reputação”, explica. Tanto investimento e esforço tende a ser revertido em ganhos financeiros: “Acreditamos que futuramente as fontes pagadoras remunerarão melhor os serviços de quem tem, comprovadamente, um nível mais elevado de qualidade”, prevê. Para Starke, a busca incessante pela qualidade traz ganhos objetivos para todos os interessados: “Damos maior segurança ao paciente, temos melhor gestão de custos, diminu- Mantendo o Gás Segundo ele, o Grupo VITA tem hoje três grandes objetivos que envolvem a questão da qualidade: a convergência com os parceiros internacionais, a implementação do gerenciamento por Balanced Scorecards (veja box), e a Acreditação internacional. A convergência é necessária para alinhar a forma de tra- Workshop da Qualidade O workshop “A Qualidade como Fator de Diferenciação dos Serviços de Saúde”, realizado no Hotel Bourbon, em Curitiba, no dia 20 de abril, reuniu alguns dos maiores especialistas em administração hospitalar do Brasil. A palestra de abertura foi do vicepresidente executivo e diretor médico do Grupo VITA, Francisco Balestrin, que falou sobre a experiência da qualidade no Hospital VITA Curitiba, o processo de acreditação, e como influi na satisfação e segurança dos investidores, gestores, funcionários, fontes pagadoras e usuários. Fernando Boese, coordenador do projeto de qualidade hospitalar da UNIMED Fortaleza, falou sobre a questão da elevação dos custos da saúde, estratégias que possam contentar pacientes, prestadores de serviço e operadoras, e como a qualidade hospitalar se insere nesse contexto; o médico ortopedista e administrador hospitalar Luiz Plínio Moraes de Toledo, presidente do conselho de administra- ção da ONA (Organização Nacional de Acreditação), deu palestra sobre o sistema brasileiro de Acreditação, sua importância e como tem evoluído; o superintendente médico de acreditação do IQG (Instituto Qualisa de Gestão), Rubens José Covello, explicou o processo de avaliação e auditoria para a obtenção do certificado; o diretor de operações do Grupo VITA, Luiz Sérgio Santana, e o superintendente do VITA Curitiba, Maurício Uhle, apresentaram resultados operacionais do Grupo, e como se comparam hoje aos resultados médios dos hospitais da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados); e o superintendente geral de operações do Hospital Samaritano de São Paulo, Sérgio Lopes Bento, e o diretor de controladoria e finanças do Grupo VITA, Ernesto Fonseca, mostraram resultados econômico-financeiros obtidos a partir da acreditação, e o uso de BI (business intelligence) em administração hospitalar. Segundo Carla Bianca Piasecki, coordenadora da Qualidade do Hospital VITA Curitiba, é preciso estar atento para manter o nível de motivação das pessoas envolvidas no processo de qualidade: “Estamos acostumados a dar energia em busca de um objetivo, uma conquista”, diz Bianca, “e foi ótimo ter em vista essa nova acreditação. É uma oportunidade única para mantermos as pessoas motivadas”. Ela explica que a qualidade em todos os processos tem sido alcançada com uma metodologia resumida na sigla PDCA: Plan (planejar), Do (fazer), Check (verificar), Act (agir, corrigir). Ou seja, planejam-se as ações, depois elas são executadas. Em seguida, verificam-se os resultados dessas ações, para saber se o que foi planejado foi conseguido. Finalmente, são feitas correções com base nos resultados, num ciclo constante de melhoria. “No final do processo, é preciso rever o planejamento, rever as ações que são realizadas, porque não vou conseguir elevar a minha meta fazendo as mesmas coisas”, diz Bianca. Segundo ela, essa forma de pensar já faz parte do Grupo VITA: “Hoje, as pessoas se acostumaram a pensar com metas, em termos de ganhos e perdas de produtividade como resultado das ações; isso nos direciona”, diz. E 15 www.redevita.com.br Internacionalmente Acreditados para saber como acontecem as coisas na realidade, existem dezenas de indicadores que dão informações sobre os processos, o que elimina o “achismo”, substituindo-o por dados reais. Tudo isso gera uma transparência na forma de administrar e que faz com que todos se sintam participantes, responsáveis pelos resultados e elimina fofocas e mal-entendidos no ambiente de trabalho. “A sinergia do grupo é que alcança resultados”, acrescenta Bianca. Entrevistamos Rubens José Covello, superintendente médico de Acreditação do Instituto Qualisa de Gestão (IQG) sobre a Acreditação internacional canadense CCHSA, que o IQG traz para o Brasil. VITAL - Qual a finalidade de trazer a CCHSA para o Brasil? Covello - A certificação internacional vem consolidar todo o trabalho que o IQG vem desenvolvendo nos últimos anos, com foco na implantação de novos modelos de gestão da qualidade. Modelos estes que favorecem as instituições através de ferramentas que promovem ações de melhoria contínua, obtendo-se, assim, melhores resultados gerenciais e assistenciais através do aprimoramento dos processos, evidenciando mais eficiência, eficácia e efetividade. O programa de acreditação canadense foi desenvolvido através do Conselho Canadense de Acreditação em Serviços de Saúde (CCHSA). É uma organização sem fins lucrativos, que atua há mais de cinqüenta anos, e que tem como missão ajudar as organizações de saúde no Canadá e internacionalmente, na estrutura, organização, avaliação e melhoria da qualidade da assistência e serviços prestados aos seus clientes. Tem como valores a excelência, integridade, respeito e inovação e é reconhecida pelo Royal College of Physicians and Surgeons of Canadá, sendo membro fundador do ISQua (Associação Internacional de Qualidade em Serviços de Saúde). O CCHSA encontra-se presente em vários continentes (Oriente Médio, Caribe, Europa e América Latina) e hoje já trabalha em 19 países. VITAL - Já existem hospitais “candidatos”? Covello - Trabalhamos durante alguns meses na seleção dos Hospitais participantes do Projeto Piloto. Estas organizações foram definidas de acordo com o seu perfil e a sua maturidade em relação a políticas institucionais focadas em gestão da qualidade. As instituições participantes são: Hospital VITA Curitiba, Hospital Santa Catarina (SP), Hospital Quinta D’Or (RJ) e Hospital Barra D’Or (RJ). VITAL - Qual será o papel do IQG no processo? Ele se torna representante oficial da CCHSA? Covello - O IQG formalizou uma joint-venture com o CCHSA e passou a ser o representante exclusivo do Sistema Canadense de Acre16 www.redevita.com.br Resultados Covello: gestão de qualidade é um processo que não termina ditação em toda a América Latina. Trabalharemos em conjunto com o Conselho e nossas avaliações serão sempre realizadas com o acompanhamento de um avaliador sênior canadense. A homologação dos relatórios será realizada tanto no Brasil como no Canadá. Através desta metodologia garantimos a confiabilidade do sistema e nossos Hospitais passam a fazer parte de um grupo extremamente seleto de instituições, tendo referenciais de comparação internacionais. VITAL - Esse processo de qualidade não termina? Covello – Realmente, quando falamos de gestão de qualidade falamos de um processo que não termina, pois nosso objetivo é transformar a cultura das organizações que participam dos diferentes sistemas de acreditação através da nossa organização. Como agentes de mudança, nossos avaliadores trabalham para agregar valor às instituições através de visitas de manutenção e relatórios que impulsionam os hospitais a buscarem nível de excelência em todos os seus processos de uma maneira contínua, isto é, a busca pela qualidade. Quando as instituições adquirem maturidade suficiente para entenderem que a busca da qualidade é pautada na mudança da atitude de toda a organização, tanto de baixo para cima, quanto de cima para baixo, o certificado passa a ser apenas uma conseqüência e, para mantê-lo, as pessoas precisam apenas trabalhar e monitorar diariamente seus processos. Como falar em “qualidade” pode ser muito abstrato para os clientes e para os próprios funcionários, Vanuza Vitoreli, coordenadora da Qualidade do Hospital VITA Volta Redonda, afirma que é preciso demonstrar constantemente que a atitude de melhorar sempre traz resultados práticos para todos os interessados: pacientes, funcionários, médicos, investidores, fontes pagadoras e toda a comunidade. Esses resultados são demonstrados, novamente, pelos indicadores: de estratégia, processos, qualidade, produção, desempenho, finanças, que ajudam a avaliar os resultados. Mas existem, também, outros mecanismos: “Os indicadores são uma forma de averiguação, mas não a única”, diz Vanuza. “Temos pesquisas de satisfação do cliente, que é o nosso principal interessado; também fazemos auditorias e pesquisas internas; temos a ouvidoria, que visita os pacientes; também recebemos reclamações, e a própria Acreditação é uma avaliação externa, ou seja, temos todo um conjunto de ferramentas que demonstram se o que planejamos é alcançado”. Referência em Qualidade Todo esse esforço em torno da qualidade pode parecer sem sentido, mas não é assim. Tantos métodos e controles resultam em diminuição de riscos e custos, melhor atendimento para o paciente e melhor remuneração para o hospital. “Quando não existem métodos, não se atingem metas”, diz Vanuza. “Por mais que inicialmente pareça burocrático, é a única forma de se atingir metas, e na verdade não é burocracia, são ferramentas que têm função e que passam a fazer parte do nosso dia-a-dia”. Com a busca constante de aperfeiçoamentos e melhorias, a meta do Grupo VITA é tornarse uma referência internacional em qualidade de atendimento. Isso não significa que nunca acontecerão falhas, mas que a organização estará preparada para identificá-las, analisá-las e corrigi-las, para evoluir sempre. Hormônios - Meu Bem, Meu Mal? Ao serem descobertos, os hormônios pareciam milagrosos: fariam crescer, trariam a juventude, devolveriam as energias; o tempo mostrou que é preciso usá-los com cautela A palavra “hormônio” vem do grego “hormao”, algo que inicia, pede, irrita ou estimula. É como se o organismo utilizasse os hormônios para mandar recados para os tecidos, “produza isto”, “elimine aquilo”, “acumule”, e assim por diante. Os mais conhecidos são o hormônio de crescimento, a insulina (que regula as taxas de glicose no sangue), a testosterona (hormônio sexual masculino) e o estradiol, feminino. Os hormônios têm grande poder de circulação e atuam sobre o organismo em quantidades mínimas. ao Admirável Mundo Novo”. As anfetaminas, que foram amplamente utilizadas pelos soldados durante a II Guerra Mundial, chegaram aos esportes nos anos 1950. O conceito de secreções internas foi apresentado pelos franceses Claude Bernard (18131878) e Charles Edouard Brown-Sequard (1817-1894), embora nenhum dos dois tenha pensado nelas como mensageiros químicos. Brown-Sequard atraiu a atenção do público em 1889 ao anunciar que havia se rejuvenescido, aos 72 anos, injetando em si mesmo fluido testicular durante duas semanas. Ele morreu aos 77. O hormônio do crescimento é secretado pela hipófise, principalmente durante a infância e juventude, durante o sono, e sua presença cai com o Nos anos 1960 e 70, o envelhecimento. Ele médico francês Roger causa o crescimento C. L. Guillemin e o quídos ossos, forma mais mico polonês Andrew músculos e distribui a Henry Starling (1866-1927) foi o Schally trabalhavam Ernest gordura acumulada primeiro a chamar secreções internas de em laboratórios dife- “hormônios” no corpo. Muitos atlerentes, investigando o tas usam o hormônio mesmo assunto: como o cérebro controla as do crescimento para melhorar seu desempeglândulas que produzem os hormônios. Amnho, mas têm que conviver com efeitos adverbos conseguiram demonstrar que o hipotásos: crescimento das mãos, pés, face (o nariz lamo, uma região do cérebro, era responsável aumenta, os supercílios engrossam), conjunto pelas substâncias que fazem com que de fatores conhecido como aspecto acropituitária, tireóide e gônadas liberem hormegalóide. Pesquisas apontam que 3,5% dos mônios. Eles dividiram o prêmio Nobel de atletas americanos usaram o hormônio de Medicina de 1977 por suas descobertas. crescimento. Em 1902, os ingleses Sir William Maddock Bayliss (1860-1924) e Ernest Henry Starling (1866-1927) demonstraram que ao injetar ácido no duodeno estimulavam secreção no pâncreas. Starling batizou as secreções internas pela primeira vez como “hormônios” por sugestão de Sir William Bate Hardy. Esse experimento revelou uma forma, até então desconhecida, de como uma parte do corpo poderia influenciar o funcionamento de outra, separada, o que foi a base para o posterior desenvolvimento da Endocrinologia. Pouco se sabia quanto ao mecanismo de atuação dos hormônios até cerca de 1970, quando o conhecimento sobre o assunto realmente tomou fôlego. Mais de um quarto de todos os prêmios Nobel de Medicina de 1970 a 1998 foram concedidos a pesquisadores que estudaram a ação dos hormônios em nível molecular. Panacéia? O primeiro hormônio humano produzido comercialmente foi a Insulina, e o segundo, o hormônio de crescimento, em 1956. O primeiro estrogênio contraceptivo oral foi comercializado nos EUA em maio de 1960, e ficou conhecido como “a pílula”, devido ao termo criado por Aldous Huxley no livro “Regresso Representação gráfica do hormônio do crescimento A descoberta do funcionamento dos hormônios levou a um entusiasmo semelhante ao da invenção dos antibióticos. Porém, com o tempo as pesquisas começaram a evidenciar que eles não poderiam ser usados livremente. Por exemplo: na década de 1980, a reposição hormonal para mulhe- res entrando na menopausa foi difundida como praticamente obrigatória, para prevenir doenças cardiovasculares, prolongar a juventude e diminuir os efeitos do climatério. Atualmente, novas pesquisas apontam que a reposição pode elevar a incidência de câncer de mama. Por isso tem se recomendado que as mulheres consultem seus ginecologistas para reavaliar o tratamento e fazerem uma prevenção cuidadosa. Entre as conseqüências nocivas do uso de hormônio de crescimento sem acompanhamento médico estão o aumento do volume do coração, problemas articulares, maior risco de câncer no sistema digestivo e hipertensão. Além disso, os atuais exames antidoping são capazes de identificar o uso do hormônio. Fontes: Nobelprize.Org (nobelprize.org). Royal College of Physicians (www.rcplondon.ac.uk). “Reposição Hormonal e Câncer de Mama”, Aristodemo Pinotti em ABC da Saúde (www.abcdasaude.com.br). “Hormônio de Crescimento”, Geraldo Medeiros em Veja Online (vejaonline.abril.com.br) 17 www.redevita.com.br UTI-Cardio Diferenciada no VITA Batel São leitos criados para atender especificamente as emergências cardiológicas, disponíveis na região central de Curitiba, e com uma abordagem humanizada do tratamento em UTI O Hospital VITA Batel acaba de inaugurar sua nova UTI-Cardio, voltada para emergências cardiológicas, com 12 novos leitos, dos quais quatro em apartamentos individuais. Localizado no centro de Curitiba, o VITA Batel permite acesso fácil e rápido de clientes dos principais bairros comerciais e residenciais da cidade. “Na cardiologia, o tempo é determinante. Um minuto a mais pode custar a vida. Por isso, esse Hospital está se direcionando mais para essa área”, diz Fernando Kubrusly, diretor clínico do Hospital. A nova UTI-Cardio tem janelas que deixam entrar a luz do sol, os pacientes podem receber visitas, a decoração ajuda a criar um clima de conforto e os leitos são individualizados. Nos quatro quartos individuais, o cliente tem uma estrutura de suíte de hotel, com acomodações para acompanhante e varanda. Mas as novidades não se resumem aos itens de conforto: todos os pacientes estão sob a vigilância constante (24 horas por dia) de uma central de telemetria, que capta, analisa e apresenta seus sinais vitais, para uma equipe em disponibilidade permanente. Outras instalações da UTI-Cardio são: a sala de equipamentos, área de conforto médico, copa e sanitários. Da inauguração participaram Edson Santos, presidente do Grupo VITA, Francisco Balestrin, vicepresidente executivo e diretor médico, Fernando Reinaldo Bessa, do programa Jet Set, da TV Independência, entrevista Edson Santos e Francisco Balestrin 18 www.redevita.com.br Na sala de espera (acima), criou-se um ambiente tranqüilizador. Nos quartos individualizados (ao lado), varandas Kubrusly, diretor clínico do Hospital VITA Batel, Claudio Lubascher, superintendente do Hospital VITA Batel, entre outros membros da administração. A imprensa compareceu à inauguração, que teve cobertura do programa Jet Set, da TV Independência. Com as novas instalações da UTI Cardio, o Hospital VITA Batel passa a contar com 23 leitos de terapia intensiva. Somados aos 37 leitos de terapia intensiva do Hospital VITA Curitiba, o Grupo VITA dispõe, hoje, de 60 leitos de UTI no Paraná, a maior quantidade disponibilizada por um grupo hospitalar em todo o Estado. UTI humanizada Tanto nas instalações quanto no atendimento, a UTI-Cardio do VITA Batel faz parte de uma nova forma de gerenciar unidades de tratamento intensivo e atender seus pacientes, que busca humanizar as UTIs e mudar sua imagem. “Queremos que os pacientes entendam que essas unidades são simplesmente locais onde se concentram recursos de equipamentos e atendi- Francisco Balestrin, Edson Santos, Fernando Kubrusly e Claudio Lubascher na inauguração da nova UTI-Cardio mento, para lhes dar o máximo de atenção, segurança e conforto”, diz Balestrin. Um dos mais importantes elementos humanizadores da nova UTI é que as visitas familiares são não apenas permitidas, como também incentivadas. A psicóloga Raquel Pusch, coordenadora do Comitê de Humanização da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), é quem gerencia o modelo de humanização implantado no Hospital VITA Batel. Segundo ela, as normas impostas nos hospitais em geral não permitem que os familiares fiquem junto ao paciente e o distanciamento dos entes queridos acaba sendo um dos maiores problemas enfrentados pelos que estão internados na UTI. “O conceito de humanização hospitalar busca resgatar o valor da proximidade, evitando que o alto desenvolvimento tecnológico na medicina coloque o relacionamento e o calor humano em segundo plano”, explica a psicóloga. Outro fator que contribui para amenizar a tensão que o paciente e os familiares possam viver naquele momento é a decoração da sala de espera, sóbria e tranqüilizadora, criada pelo arquiteto João Freitas, um dos premiados no Evento Casa Cor; os quadros são da artista plástica Janete Mehl. “O paciente cardiológico deve ser tratado de maneira diferenciada. Ele não pode ficar longe da família”, completa Kubrusly, “Ele também deve ver o Sol e andar um pouco, quando possível, pois isso ajuda muito na recuperação”. Kubrusly garante que o contato com a luz do dia e com os familiares é fundamental para o bem-estar psicológico e para a recuperação do paciente. Paixão por Hospitais Desde criança, Melissa, do VITA Batel , queria trabalhar em hospitais; ela adora a carreira que o destino lhe indicou Parece que estava escrito no destino de Melissa que ela trabalharia em hospitais: “Meu avô é enfermeiro, minha mãe é enfermeira, minhas tias trabalham em hospitais, meu pai trabalhou com material médico-hospitalar, tenho primos médicos”, enumera, brincando, os seus “antecedentes”. Predestinação ou não, o fato é que Melissa Pacheco Santana estudou Administração Hospitalar, fez MBA na mesma área e está no VITA Batel desde a inauguração, em dezembro de 2004. Na verdade, Melissa chegou ao VITA Batel um pouco antes, em novembro de 2004, quando ainda faltavam algumas “coisinhas” a serem feitas antes da inauguração. “Nós precisávamos colocar o hospital em funcionamento, e tudo que tínhamos nesse primeiro mês era um telefone, um computador, um aparelho de fax e os pedreiros trabalhando”, conta Melissa. No início, ela foi responsável pela Governadoria do hospital e aos poucos foi crescendo profissi- onalmente, adquirindo maturidade e experiência para chegar ao cargo de Gerente de Logística, após dois anos e meio no VITA. “Se for preciso, posso dar apoio em qualquer área. Eu conheço cada tomada do VITA Batel”, garante. Não é exagero: Melissa conta que às vésperas da inauguração, ela e o superintendente Maurício Ulhe chegaram a instalar algumas tomadas para ajudar a cumprir os prazos. Melissa nasceu em Curitiba, saiu da cidade ainda pequena e retornou aos 12 anos. Ao contrário da maioria das crianças, Melissa sempre adorou hospitais: “Desde pequena, neles eu sempre me senti em casa. Viajava com meu pai por Santa Catarina e ia conhecendo os hospitais de todas as cidades”, explica. Para descansar, Melissa carrega pedras: treina artes marciais e faz natação duas vezes por semana e estuda inglês. “Tudo para evitar a lei da gravidade”, brinca. Tanta atividade exige bastante disciplina, mas ela garante ado- Perfil Melissa Pacheco Santana prato predileto: macarrão esporte: artes marciais e natação hobby: leitura qualidade: determinada defeito: um pouco brava rar: “Sinto-me privilegiada por ter atingido resultados tão bons, ter conseguido o que eu queria, e sou feliz porque acertei plenamente na carreira que escolhi”, diz Melissa. Bradesco Mais Perto em VR O Bradesco abriu um posto de atendimento em Volta Redonda e oferece tarifas diferenciadas para médicos e funcionários Entrou em funcionamento no Hospital VITA Volta Redonda o Posto Avançado Bancário (PAB) do Bradesco, para atender funcionários, médicos e pacientes. Segundo Deumy Rabelo, superintendente do Hospital, o novo serviço atende uma demanda de funcionários e médicos e é resultado de um excelente e duradouro relacionamento entre a instituição e o Bradesco. A parceria entre Bradesco e Hospital VITA Volta Redonda tem diversas faces: primeiramente, é através dele que os funcionários recebem seus salários. Além disso, médicos, fornecedores e prestadores de serviço recebem seus pagamentos, provenientes do Hospital, preferencialmente através do Bradesco. Finalmente, importante parcela das receitas do Hospital é resultado de atendimentos realizados por pessoas que utilizam os planos da Bradesco Saúde. O PAB entrou em funcionamento no final de abril e trouxe grande conforto para os usuári- os: “As pessoas estão adorando”, diz Rabelo, “porque agora não precisam mais se deslocar até a região central de Volta Redonda”. O PAB conta com uma gerente de relacionamento, dedicada a oferecer auxílio nas questões financeiras, e oferece um pacote de tarifas diferenciadas para funcionários e médicos do hospital. Entre os serviços oferecidos no PAB estão: crédito imobiliário; financiamento de veículos e bens; cheque especial; crédito pessoal; cartões de crédito com bandeiras VISA, AMEX e Mastercard, entre outros. Oferece, também, produtos como capitalização; consórcios; seguros de vida, auto e residência; e previdência privada. O médico Lincoln Pereira, da UTI do hospital, estréia o caixa eletrônico fachada do PAB do Bradesco no Hospital VITA Volta Redonda 19 www.redevita.com.br Sul América Aposta na Qualidade Para a seguradora, gastos para obter excelência são amplamente compensados; seus novos planos chegam a Curitiba ainda neste ano Para alcançar a meta de se tornar a melhor seguradora do País, a Sul América Saúde tem buscado aproximar-se cada vez mais dos melhores prestadores de serviços médicos e hospitalares disponíveis, apostando que qualidade não é custo, mas investimento. Em Curitiba, os segurados da Sul América Saúde têm acesso aos serviços dos Para Galfi, qualidade não é custo, mas investimento ra, além de muito mais conforto e satisfação para o paciente: “Quanto mais investimos em qualidade, mais conseguimos”, acrescenta. Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel. “Quando se tem um alto nível de qualidade de atendimento em um hospital, o período pósoperatório é mais curto, a recuperação é mais rápida e a reincidência, mais rara”, diz Roberto Galfi, diretor de prestadores e serviços médicos da Sul América Saúde. “Por isso estamos buscando cada vez mais as parcerias que valorizam a excelência, como o Grupo VITA”. Galfi destaca as acreditações (certificações de qualidade para hospitais) obtidas pelo Grupo nos Hospitais VITA Curitiba e VITA Volta Redonda. Ressalta que o investimento em qualidade, ao contrário do que possa parecer, traz economia tanto para o hospital quanto para a segurado- O Hospital VITA Curitiba é tanto um prestador de serviços quanto um segurado da Sul América Saúde, o que reforça a parceria entre as empresas. “Nosso objetivo é dar acesso às melhores práticas, aos melhores prestadores de serviços médicos, enfim, oferecer o melhor tratamento possível para nossos segurados, para que eles recuperem logo sua saúde e retornem rapidamente à sua vida pessoal e profissional”, diz Galfi. A Sul América Saúde tem criado produtos voltados especificamente para os mercados de São Paulo e do Rio de Janeiro e, em breve, deverá trazer novidades para Curitiba. Segundo Galfi, será um produto voltado para o público de nível gerencial, a ser lançado ainda neste ano. Vacina contra HPV e outras na Maternidade VITA VR Serão oferecidas vacinas fora do calendário vacinal do Ministério da Saúde, elevando a proteção de crianças e adultos A Maternidade VITA Volta Redonda iniciará em setembro o seu serviço de aplicação de vacinas, proporcionando aos clientes alternativas de imunização contra doenças que não estão no calendário vacinal do Ministério da Saúde. Assim, crianças e adultos poderão se beneficiar de proteção contra doenças como hepatite A, gripe e varicela, além da novíssima vacina contra o HPV (veja box). Segundo Júlio Aragão, diretor clínico da Maternidade VITA VR, a vacinação é uma forma de agregar novos serviços aos cuidados que já são oferecidos para a mulher e a criança. “Temos dado atenção à saúde da mulher de uma forma completa, também fora do ciclo de gravidez”, diz Aragão. Alanê Fialho de Carvalho Pereira, pediatra e neonatologista da Maternidade VITA Volta Re20 www.redevita.com.br donda, explica que as atividades de vacinação estão programadas para serem iniciadas em setembro, em instalações preparadas para essa finalidade. “Vamos oferecer principalmente vacinas sugeridas pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pela Sociedade Brasileira de Imunização”, diz Alanê. Entre as principais vacinas que serão oferecidas na Maternidade VITA VR estão: HPV; vacina anti-pneumocócica (previne formas graves de doenças como pneumonia, meningite e otite); vacina anti-meningocócica (contra meningite); hepatite A; gripe; varicela; Salc (vacina anti-poliomielite injetável); tríplice acelular (coqueluche, difteria e tétano) e outras. Os serviços de vacinação estarão disponíveis para pacientes da Rede VITA e também para demais médicos e clínicas que solicitarem esse atendimento a seus pacientes. Vacina contra o HPV Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae, capazes de induzir lesões de pele ou mucosa. Na mulher, estão ligados ao câncer de colo de útero e verrugas genitais (conhecidas como condiloma ou crista de galo). No homem, podem ser assintomáticos ou causar verrugas genitais. A transmissão do vírus se dá por via sexual ou vertical, isto é, da mãe contaminada para o bebê, no nascimento. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a aplicação da vacina contra HPV em mulheres de 9 a 29 anos. A medicação é administrada em três doses, aplicadas em intervalos de dois meses, e a imunização proporcionada é permanente. Já são realizados testes para uso da vacina em mulheres de outras idades e em homens. Terra, Um Planeta Cada Vez Mais Quente A Terra está realmente esquentando? O planeta vai ficar inundado? O mundo vai acabar? Saiba mais sobre o famoso “aquecimento global” A menos que você estivesse em Marte, talvez ainda não tivesse ouvido falar sobre o aquecimento global, um fenômeno provocado pelo homem, que estaria colocando em risco toda a vida na Terra. É um assunto que movimenta governos do mundo todo, causando polêmicas e incentivando a mudança dos hábitos das pessoas. Efeito Estufa A vida na Terra só é possível devido a um fenômeno conhecido como “Efeito Estufa”. Ele funciona assim: a luz do Sol chega a Terra e esquenta o solo e os oceanos. Parte desse calor é irradiado de volta para o espaço; mas parte fica, retido pelos gases da atmosfera, como em uma estufa. Em planetas sem atmosfera, a temperatura varia muito e a superfície é exposta à radiação, impedindo o desenvolvimento da vida. Os principais gases da atmosfera terrestre que retêm calor são vapor d’água, dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. Mas o mesmo Efeito Estufa, que permite a vida na Terra, pode alterar muito o clima atual, no qual se desenvolveram as espécies de animais e vegetais que habitam hoje o planeta, inclusive o homem. Nos últimos cem anos, a atividade econômica e o aumento da população humana têm jogado na atmosfera imensas quantidades de gases responsáveis pelo Efeito Estufa, e conforme aumenta a concentração desses gases, a temperatura média do planeta tende a subir. Ou seja, o efeito está aumentando, está retendo mais calor, e o planeta está esquentando. O petróleo, por exemplo, representa milhares de toneladas de carbono que estavam no subsolo e que agora são despejadas na atmosfera por carros, caminhões e usinas. Conseqüências Os aumentos de temperatura previstos são pequenos, algo como 2° a 6° Celsius ao longo dos próximos cem anos. O problema é que esse aumento pequeno pode ter grande influência na natureza como ela é hoje: seria suficiente para descongelar os pólos e fazer o nível do mar subir, inundando cidades e áreas cultiváveis; modificaria a incidência de chuvas em diversas regiões, criando desertos onde havia florestas; tornaria determinadas cidades inabitáveis; colocaria o hábitat de diversas espécies em perigo; elevaria o preço dos alimentos, por diminuir a quantidade de áreas cultiváveis; e assim por diante. Entre os sinais de que o aquecimento já está de fato acontecendo estão: derretimento das geleiras, aumento do número de furacões, elevação do nível do mar, os dez anos mais quentes do últimos cem anos foram todos registrados de 1990 para cá, etc. Desde que o acompanhamento das temperaturas foi iniciado em 1860, 1998 foi o ano mais quente registrado. A continuarem os números atuais, 2007 deverá ser o segundo mais quente desde então. Mobilização O combate ao aquecimento Global tem motivado pessoas no mundo todo, e a mobilização tende a aumentar. No dia 8 de julho último, o Live Earth promoveu oito shows ao redor do mundo. Começando pela Austrália e terminando no Brasil, com um show na praia de Copacabana que reuniu cerca de 400 mil pessoas, com presença de O Rappa, Jota Quest, Marcelo D2, MV Bill, Jorge Ben Jor, teve encerramento do guitarrista Lenny Kravitz. Agir Já Uma comissão da ONU reuniu resultados obtidos por 2.500 cientistas e publicou no início do ano um documento que, além de garantir que o aquecimento global está ocorrendo, afirma que “muito provavelmente” ele tem como principal causa as atividades humanas ligadas ao uso de combustíveis fósseis. Como o clima é um assunto realmente caótico e complexo, ainda não foi possível demonstrar sem sombra de dúvida que é a atividade do homem que está causando as mudanças, apesar de todos os sinais encontrados. Entretanto, convenhamos, não haver provas definitivas não é motivo para nos omitirmos. Existem várias evidências disponíveis. Se deixarmos para agir depois, pode não haver mais tempo. Um dos principais ativistas pela redução de emissão de gases estufa é o ex-vice-presidente americano Al Gore, realizador do documentário “Uma Verdade Inconveniente”, que mostra como as substâncias poluentes contribuem para o aquecimento global. A primeira tomada de decisão internacional a respeito do aquecimento global foi o Protocolo de Quioto, publicado em 1997. Nele, estipula-se que as emissões de gases poluentes responsáveis pelo aquecimento devem ser reduzidas em 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990. Hoje, isso significaria reduzir o total de emissões em 42%. A maior polêmica do Protocolo é que os EUA, país considerado o maior poluidor atualmente, recusa-se a assinar o documento e comprometer-se com a redução de emissão de poluentes. Fontes: ComCiência SBPC - revista eletrônica de jornalismo científico da Soc. Bras. para o Progresso da Ciência (www.comciencia.br). Estadão.com (www.estadao. com.br). Portal G1 (g1.globo.com). Washington Post.com (www.washingtonpost.com) 21 www.redevita.com.br Dia das Mães com Nova Mamãe A Maternidade VITA Volta Redonda comemorou o Dia das Mães este ano com uma nova mamãe: Adriana da Silva Moura deu à luz Lavínia, às cinco horas da manhã. A orgulhosa mamãe ganhou um presente da maternidade. Suar, Nunca Mais Os cirurgiões Paulo Boscardim (esquerda) e Marcelo Loureiro (direita) receberam o médico norte-americano Rafael Reisfeld (centro) no Hospital VITA Batel, onde realizaram duas cirurgias de combate à hiperidrose palmar (suor excessivo nos pés). Reisfeld é o médico americano mais respeitado na área de hiperidrose e veio assistir os procedimentos realizados no VITA Batel e aprender a técnica utilizada pela equipe do Dr. Loureiro, maior especialista no mundo em cirurgia para tratamento da hiperidrose dos pés. Atualização Ombro a Ombro Os médicos ortopedistas João Carlos Monlevad (dir.) e Luiz Cláudio Vaz (esq.), do Hospital VITA Volta Redonda, acabam de retornar dos EUA, onde participaram do 24º Encontro do Instituto de Ombro de San Diego, evento anual que reúne os maiores especialistas em ombro de todo o mundo. Monlevad e Vaz fazem parte do Grupo de Ombro do Hospital VITA Volta Redonda, e são os maiores especialistas no assunto da região. Belezura Geral no VITA Curitiba Com a ajuda de O Boticário, as belas funcionárias do Hospital VITA Curitiba ficaram ainda mais belas. Elas receberam orientação sobre apresentação pessoal no ambiente de trabalho e também aprenderam técnicas de maquiagem. O resultado (excelente) você pode conferir na foto, com Camila, Andressa, Heloísa, Duda e Fernanda. Futebol Society do HVVR Prepara-se para o Pequim 2008 A intrépida equipe de Futebol Society do Hospital VITA Volta Redonda, formada por médicos especialistas em ludopédio, não deixa por menos: marca o gol e traça a picanha, já de olho nas Olimpíadas de 2008, em Pequim, China. 22 www.redevita.com.br ACIAP Premia Hospital VITA Volta Redonda Gente Nova no VITA O Grupo VITA está com duas novas e excelentes “aquisições” em Curitiba: Claudio Enrique Lubascher, novo superintendente do Hospital VITA Batel, e Lorena Nogaroli, nova coordenadora de marketing, atendendo os hospitais VITA Batel e VITA Curitiba. Lubascher, chileno no Brasil há 25 anos, é administrador com pós-graduação em Finanças, entre outras distinções. Lorena é jornalista e tem MBA em marketing. O Hospital VITA Volta Redonda recebeu da ACIAP - Associação Comercial, Industrial e Agropastoril (ACIAP) de Volta Redonda o prêmio “ Empresário do Ano 2007 “, na categoria “Serviços”. Marcos Mendes (esq.), coordenador de Recursos Humanos, recebeu o prêmio como representante do Hospital. À direita, Luiz Paulo Coimbra, presidente da UNIMED Volta Redonda. VITA é Sangue Bom Em março deste ano, o trabalho social desenvolvido pelos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel, de utilizar a assessoria de imprensa para divulgar assuntos de interesse da comunidade, foi reconhecido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. A agência Central Press, responsável pela assessoria de imprensa do Grupo VITA em Curitiba, recebeu o prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense, com o melhor case de comunicação institucional em 2006 - foi o segundo “Sangue Bom” consecutivo. 23 www.redevita.com.br 24 www.redevita.com.br