Dizem alguns que a Igreja Católica não
é a Igreja de Cristo; para estes, a
Igreja de Cristo seria maior que a
Igreja Católica, englobando também as
seitas protestantes. Ora, a Igreja de
Cristo É a Igreja Católica Apostólica
Romana. Ela é visível e reconhecível,
ela é Una, e não é feita da união de
seitas mais Igreja Católica.
Não há uma Igreja de Cristo diferente da
Igreja Católica; ambas são uma
mesmíssima coisa.
Há, é certo, o caso de pessoas batizadas
(logo incorporadas à Igreja de Cristo, que
é a Igreja Católica) mas que sem culpa
própria, por ignorância invencível (não
por não terem procurado o suficiente a
Igreja, que acabariam encontrando; este
caso é sem dúvida raríssimo hoje, com os
meios de comunicação à disposição de
praticamente todos) não estão ligadas de
forma visível à Igreja.
As seitas a que elas pertençam, porém,
não são de modo algum parte da Igreja
de Cristo, que é a Igreja Católica. Uma
pessoa que, caso raríssimo e improvável
(por depender de não cometer pecado
mortal, ou seja, pecado cometido
deliberada e conscientemente em matéria
grave, desde o batismo até a morte, ou de
ao menor ter uma perfeita contrição na
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hora da morte), pertença a uma seita
protestante e escape do Inferno o faz
APESAR, não por causa, da seita a que
pertence. Pertencer a uma seita
protestante não é pertencer à Igreja de
Cristo de modo algum, é sim um
impedimento para a Salvação.
Os elementos salvíficos que sejam
encontrados nestas seitas (normalmente o
Batismo apenas, ainda que algumas seitas e
grupos cismáticos tenham mantido ordens
válidas - os vetero-católicos, os cismáticos
orientais, os lefebvristas e alguns outros
grupelhos as mantiveram, mas os
Anglicanos, luteranos que não os da
Finlândia e demais protestantes não as
têm) não derivam de modo algum seu
poder salvífico do fato de estarem
presentes nesta seita (o que seria o caso se
as seitas fossem realmente parte da Igreja
de Cristo), mas sim têm sua ação salvífica
diminuída por este fato.
Assim um protestante que seja batizado
e morra logo em seguida foi pelo
batismo tornado membro da Igreja
Católica Apostólica Romana (não de um
suposto ramo diferente de uma mesma
"Igreja de Cristo" que não a Igreja
Católica), e morreu católico.
Assim membros isolados de uma seita
protestante podem ser parte da Igreja
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(desde que estejam separados dela por
ignorância invencível apenas), mas uma
seita não é parte da Igreja nem está em
comunhão, total ou parcial, com ela.
Quanto à ação do Espírito Santo: ela
realmente ocorre, mas deve ser
correspondida pelo homem. Assim, um
protestante tem a cada instante o
Espírito Santo a soprar-lhe nos
ouvidos que deve ir à Igreja Católica;
cabe a ele aceitar este chamado. Um
protestante que peça a Deus com
sinceridade acabará encontrando a
Igreja Católica, mesmo que Ela esteja
ausente da cultura e do lugar em que
vive. Conheço um moço que, nascido e
criado em família batista em região do
"Bible Belt" americano (onde só há
protestantes fundamentalistas), pediu a
Deus que mostrasse a ele a Verdade, e
por uma série de intervenções da Divina
Providência, achou na rua(!) um
livrinho sobre a Fé católica, encontrou
um padre no trem, etc.
Fora da Igreja Católica Apostólica
Romana, que é o Corpo Místico de
Cristo, não há Salvação.
Se há uma epidemia de uma doença
horrível e vem alguém e paga caríssimo
para botar um hospital (tanto a
administração quanto aparelhagem,
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Se você acha isto, então faz sentido dizer
que a Igreja não tem amor pelos outros
ao pregar que todos devem se tornar
católicos para serem salvos. Se não acha,
não faz. Deus, em sua infinita
Misericórdia, morreu por nós na Cruz
(haveria pagamento maior?!) para
proporcionar a nós os meios
("remédios") por que podemos nos
libertar do pecado (os Sacramentos), as
"Palavras de Vida Eterna", como dizia
São Pedro (a "aparelhagem", os
"cursos"), para diagnosticar e ajudar a
prevenir a doença (respectivamente, a Sã
Doutrina e o pecado que ela faz
reconhecer e previne) e o governo (a
"administração do hospital") para que
possamos levar nossas vidas da maneira
mais correta (o Magistério da Igreja).
os telhados que há cura para a
doença que é o pecado, e essa cura
foi paga por Cristo e está à
disposição de quem aceitá-la!!!
O doente também pode achar que a
doença não vai ser curada no hospital
e que para curá-la ele tem que ir à
meia noite pegar água em que a lua se
refletiu, dizer três vezes "cura cura
aperta segura" e dar cinco pulinhos
para cada lado. Vai curar? Duvido.
Mas se ele realmente "sente" que é
isso que ele deve fazer, ninguém vai
conseguir impedi-lo...
Internet: http://members.xoom.com/profcarlos/
Não se trata de restringir, muito pelo
contrário. Trata-se de ir anunciar sobre
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Autor: Professor Carlos Ramalhete - por favor copie e divulgue
médicos, remédios, etc.) em que há a
aparelhagem e os remédios para
diagnosticar, tratar e curar esta doença,
além de cursos e instrumentos para
ajudar a prevenir a doença, tudo gratuito,
será que isso é falta de amor? Será que
querer que os doentes vão aos hospital,
onde estão os meios para salvar suas
vidas, ao invés de procurarem
"simpatias" e coisas afins, é falta de
amor?!
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