Economia
MISSÃO EMPRESARIAL À CHINA
Decorreu entre 27 de Maio e 10 de Junho, mais uma acção
de Benchmarking de Promoção da Actividade económica no
Território, desta vez; à China, promovida pelo CEVAL –
Conselho Empresarial dosVales do Lima e Minho.
Inserida no projecto Minho-Lima: A Construção de uma
Região de Excelência, esta visita de estudo está estruturada
de acordo com os objectivos específicos, que podem ser
classificados em quatro grupos:
• A promoção da região;
• A detecção de oportunidades de negócio;
• A modernização tecnológica e transferência de tecnologias;
• A realização de parecerias e/ou Acordos de Colaboração
e/ou a criação de alianças estratégicas.
Os participantes que integraram esta comitiva foram:
Presidentes do CEVAL, Presidentes das Associações
Empresariais da região Minho-Lima, o Presidente da Valimar,
o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Vale do
Minho e o Presidente do Instituo Politécnico de Viana do
Castelo - IPVC.
O itinerário incluiu Pequim (capital administrativa e política),
Xangai (capital económica), Hong Kong (pela sua dimensão
económica e financeira e forte aproximação à Europa) e
Macau (constitui uma boa porta de entrada na China para
Portugal, fruto da proximidade histórica e cultural).
Durante estes quinze dias foram realizadas 15 reuniões de
trabalhos com outras tantas instituições chinesas, tendo
como resultado, imediato, o lançamento de bases para
acordos de partilha de informação com duas entidades de
promoção do investimento chinesas.
Os temas abordados incluíram as principias vertentes do
desenvolvimento económico do território: definição e
planeamento de estratégias e politicas de intervenção/
actuação; implementação e promoção das estratégias e
politicas junto do mercado a avaliação dos resultados do
desenvolvimento económico.
Em Pequim, os participantes foram recebidos pelo Exmo.
Senhor Embaixador de Portugal em Pequim, Rui QuartinSantos e visitaram instituições como:
• Beijing Investiment Promotion Bureau – uma unidade
responsável pelo apoio profissional à promoção do
investimento que funciona directamente sob alçada do
governo Municipal de Pequim;
• All China Federation of Industry & Commerce – pode ser
considerada como uma organização empresarial e uma
Câmara de Comércio não governamental composta pelos
industriais e gestores, e que está sob a liderança do Partido
Comunista chinês. É uma organização que acessoria o
governo na gestão da económica chinesa não pública e
também uma ponte que liga o Partido/Governo a
personagens económicas privadas;
• China National Tourism Administration – entidade
regulada directamente pelo Conselho de Estado, responsável pelo desenvolvimento, promoção e regulamentação da
indústria do Turismo na China;
• Câmara de Comércio da União Europeia da China –
constituída para apoiar a Delegação da União Europeia em
Pequim. É uma organização não governamental com
escritórios em Pequim, Xangai e Naging, Guangzhou,Tianjin
e Chengdu.
Em Xangai, foram recebidos pelo Exmo. Senhor Sr. Cônsul
de Xangai e tiveram encontros com:
• Shangai Municipal People’s Government Foreign Economic
Relations & Trade Commission (SMERT) – Tem como missão
a coordenação e implementação de políticas, leis e
regulamentações em termos de comércio e atracção de
investimento estrangeiro;
• Council for The Promotion of Internacional Trade Shangai
(CPIT Shangai) – organismo oficial responsável pela
promoção da economia chinesa no mundo, pela gestão do
investimento estrangeiro, pela condução de actividades
económicas Sino-Estrangeiras e pela cooperação tecnológica, pela promoção de relações de amizade e entendimento
mútuo entre a China e as outras nações de todo o mundo;
• Shaghai Foreign Investment Service Centre (FISC) – tem
como objectivo melhorar o investimento em Xangai,
promover a abertura da cidade ao Ocidente e desenvolver a
zona de Pudong;
• Bureau of Shanghai World Expo Coordination and
Shanghai Municipal Bureau of Personnel - corpo coordenador responsável pela preparação e organização da Expo
2010 Xangai;
• Uma visita a Suzhou Hi-Tech Park – Um dos parques
tecnológicos com melhores condições físicas e
organizacionais visitado até hoje pelo CEVAL, detido em
parceria pelos governos da China e Singapura. Neste
momento em fase de conclusão da 1ª fase de desenvolvimento, mas onde já trabalham mais de 400 mil pessoas
em empresas quase exclusivamente das áreas tecnológicas.
O grupo liderado pelo CEVAL seguiu depois para Macau,
onde foi recebido pelo Senhor Cônsul de Macau, Moitinho
de Almeida, numa sessão pública com diversos membros da
vida económica do território. Os encontros oficiais
incluíram:
• Gabinete de Infraestruturas – organismo responsável pela
realização dos estudos e a coordenação geral dos projectos
de desenvolvimento de infra-estruturas em Macau;
• Instituto de Promoção do Investimento em Macau (IPIM) –
tem como objectivo promover o desenvolvimento e a
diversificação das exportações de Macau, através da
identificação de oportunidades comerciais e mercados
potenciais;
• Instituto Politécnico de Macau – Criado em 1991, e
integrado actualmente por seis Escolas Superiores, o
Instituto Politécnico de Macau (IPM) é membro do
Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), da Associação de Universidades de Língua
Portuguesa (AULP) e da Associação de Universidades da
Ásia/Pacífico, mantendo uma cooperação académica activa
com instituições de Ensino Superior de Portugal, da China,
do Brasil e de Países Africanos de Expressão Portuguesa;
• Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os
Países de Língua Portuguesa – Organismo coordenador e
promotor das politicas de cooperação e desenvolvimento
económico entre as China e os PALOP;
• Direcção dos Serviços de Turismo – tem atribuídas as
seguintes funções: colaborar na definição da política de
turismo de Macau e proceder à sua execução; organizar as
acções promocionais; promover Macau no exterior e emitir
licenças relativas ao Sector do Turismo em Macau.
Por Ultimo em Hong Kong foram recebidos pelo Invest in
Hong Kong, organização que fornece informação actualizada
sobre o ambiente de negócios e investimentos de Hong
Kong, incluindo os perfis sectoriais económicos, contactos
para diferentes aspectos do negócio como recursos
humanos, informação sobre disponibilidade e custo de
propriedades, fábricas e escritórios
Tendo a China um grande potencial de crescimento, esta
viagem permitiu uma clarificação do actual estado de
desenvolvimento e potencial de desenvolvimento futuro. A
principal conclusão é que a imagem que actualmente se
possui deste Gigante Oriental é completamente desfocada,
e há necessidade de esclarecer e aprofundar os contactos e
a informação disponível sobre este enorme País.
Última palavra de agradecimento a todos os participantes e
quantos colaboraram nestas Jornadas, e em particular ao
ICEP que serviu de elo de ligação com as instituições
chinesas.
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