RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO – CRF/PE RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DAS UNIDADES DE SAÚDE DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE PERNAMBUCO PERÍODO: JUNHO/JULHO/2015 RECIFE/PERNAMBUCO RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Sumário: 1- ●Introdução 2- ●Metodologia 3- ●Execução Orçamentária da SES-PE/2015 4- ●Modelo de Gestão do Serviço Público de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco 5- ●Recurso Humano/Farmacêutico: 5.1- ♦Anexo I – Quadro atual de farmacêutico por GERES, por unidade de saúde x por turno de trabalho, por vínculos trabalhistas x A necessidade atual x O número de vagas ofertadas por GERES no concurso público SES/PE/2014 e no concurso público/2013 do HEMOPE. 5.2- ♦Anexo II – Quadro atual de farmacêuticos por Modelo de Gestão, por unidade de saúde, por setores do serviço de farmácia, por turno de trabalhado, por vínculo trabalhista x A necessidade de farmacêuticos na SES/PE, na UPE. 5.3- ♦Anexo III – Quadro atual de farmacêuticos x Total de farmacêuticos diaristas e plantonistas x Vínculos trabalhistas x Quadro de necessidade atual x Quadro de vagas do edital x N° de aprovados. 6- ●Estrutura da atual Assistência Farmacêutica do Estado de Pernambuco: 6.1- ♦Anexo IV – Panorama da atual da Estruturação da Assistência Farmacêutica Estadual de Pernambuco no Modelo de Saúde com as Organizações Sociais na SES/PE. 7- ●Situação atual das unidades de saúde da SES-PE e UPE: 7.1- ♦Unidades de saúde sob gestão das Organizações Sociais (32): 7.1.1- *Unidades Pernambucanas de Atenção Especializadas - UPAEs (9); 7.1,2- *Unidade de Pronto Atendimento - UPAs (15); 7.1.3- *Hospitais sob gestão das Organizações Sociais (9); 7.2- ♦Unidades de saúde sob gestão direta da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco: 7,2.1- *Farmácia de Medicamentos Especializados; 7,2.2- *Hospitais sob gestão direta da SES/PE (23): 7.3- ♦Hospitais da Universidade Estadual de Pernambuco – UPE (3) 8- ●Financiamento da Contrapartida Estadual da Farmácia Básica aos municípios e a estruturação da Assistência Farmacêutica. 9- ●O desempenho da SES-PE/LAFEPE na Contrapartida Estadual da Farmácia Básica para os municípios. 10- ●Assistência Farmacêutica no SUS Público x no SUS privatizado 11- ●Base legal do SUS Público 12 - Conclusão e encaminhamentos. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 1- Introdução Em decorrência das inúmeras denúncias veiculadas pelos meios de comunicação, feito pelos próprios farmacêuticos que compõem a rede estadual de saúde, pelas entidades de portadores de patologias, pela constatação desses fatos quando das apresentações das Políticas de Saúde pela SES/PE e avaliação realizada no Conselho Estadual de Saúde, quanto à falta constante de medicamentos para pacientes crônicos e de doenças raras oriundos das Farmácias de Medicamentos Especializados, quanto à falta constante de medicamentos diversos, inclusive oncológicos e materiais médico hospitalares para uso interno dos hospitais que ainda estão sob gestão direta da SES/PE, da UPE e HEMOPE, quanto à inexistência de medicamentos para os pacientes egressos dos ambulatórios das unidades hospitalares (hospitais e UPAEs) e pacientes em alta, egressos dos serviços de emergência (UPAs e hospitais sob gestão da SES/PE) que necessitam iniciar ou continuar tratamento com antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, antitérmicos, antihipertensivos, antidiabéticos, etc, quanto à redução anual em 50% na Contrapartida Estadual da Farmácia Básica para os municípios, quanto ao não envio dos 15% da Contrapartida Estadual da Farmácia Básica para os municípios relativo à estruturação da Assistência Farmacêutica, quanto à falta de farmacêuticos, à realização de concursos públicos com vagas muito aquém das reais necessidades e a não convocação de seus aprovados, ficou evidente a necessidade de se realizar uma fiscalização e avaliação de todas unidades de saúde da Universidade Estadual de Pernambuco – UPE, HEMOPE e da Secretaria Estadual de Saúde, sejam elas sob gestão direta da SES/PE ou sob gestão das Organizações Sociais. 2 – Metodologia Esse trabalho foi uma decisão da atual Direção do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Pernambuco – CRF/PE, com apoio do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Pernambuco, integrados ao FÓRUM DA SAÚDE ESTADUAL. Envolveu um fiscal do Conselho Regional de Farmácia, a Dra. Licéia Gomes Guimarães na execução das fiscalizações das unidades de saúde e a Assessoria Técnica do Farmacêutico Hermias Veloso, no preenchimento de uma ficha de avaliação da Assistência Farmacêutica praticada nessas unidades de saúde junto a equipe farmacêutica, bem como visita a todos os Setores de Serviços de Farmácia dessas unidades, fazendo o acompanhamento de pacientes em ambulatórios e emergências. Esse trabalho ocorreu no período de junho a julho/2015, teve um custo de R$ 10.134,24 (dez mil, cento e trinta e quatro reais e vinte e quatro centavos), financiados pelo CRF/PE. Envolveu as doze GERES e as seguintes unidades de saúde, conforme o modelo de gestão: 2.1 - UPE/Recife, três hospitais: (CISAM, PROCAPE e HUOC); RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 2.1.1 – SES/PE 2.1.1.1 - SES/PE, unidades de saúde sob gestão direta da SES/PE: 2.1.1.2 - Farmácias de Medicamentos Especializados, doze (12): (Metropolitana/Recife, Unidade do Agrestre/Caruaru, Unidade do Agrestre Meridional/Garanhuns, Unidade Sertão do Moxotó/Arcoverde, Unidade Sertão do São Francisco/Petrolina, Unidade Sertão Central/Salgueiro, Unidade Sertão do Pajeú/Afogados da Ingazeira, Unidade Setentrional/Limoeiro, Unidade Ouricuri, Unidade Serra Talhada, Unidade Palmares, Unidade de Petrolândia); 2.1.1.3 - Hospitais sob gestão direta, vinte e quatro (24): (HEMOPE/Recife, Hospital Agamenon Magalhães-HAM/Recife, Hospital Barão de LucenaHBL/Recife, Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra-HR/Recife, Hospital Getúlio Vargas-HGV/Recife, Hospital Otávio de Freitas-HOF/Recife, Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano-HUP/Recife, Hospital Correia Picanço-HCP/Recife, Hospital Geral de Areias-HGA/Recife; Hospital Belarmino Correia/Goiana; Hospital Colônia Prof. Alcides Codeceira/Igarassu; Hospital Colônia Vicente Gomes de Matos/Barreiros; Hospital Geral da Mirueira/Paulista; Hospital Jesus Nazareno/Caruaru, Hospital Regional do Agrestre Dr. Valdomiro Ferreira/Caruaru; Hospital e Policlínica Jaboatão Prazeres/Jaboatão; Hospital Regional Dom Moura/ Garanhuns; Hospital Regional Emília Câmera/Afogados da Ingazeira; Hospital Regional Inácio de Sá/Salgueiro; Hospital Regional Fernando Salsa/Limoeiro; Hospital Regional professor Agamenon Magalhães-HOSPAM/Serra Talhada; Hospital Regional Ruy de Barros Correia/Arcoverde; Hospital de Itaparica/Jatobá; Hospital São Lucas/Fernando de Noronha); 2.2 – SES-PE, unidades de saúde sob gestão das Organizações Sociais 2.2.1 – Hospitais sob gestão das Organizações Sociais, nove (9): (Hospital Metropolitano Oeste Pelópidas Silveira/IMIP/Recife; Hospital Metropolitano SUL DOM Hélder Câmera/IMIP/Cabo; Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes/IMIP/Paulista; Hospital DOM Malan/IMIP/Petrolina; Hospital Ermírio Coutinho/Hosp. Maria Lucinda/Nazaré da Mata; Hospital Regional de Palmares Sílvio Magalhães/Hosp. Maria Lucinda/Palmares; Hospital Regional Fernando Bezerra/Santa Casa de Misericórdia/Ouricuri; Hospital João Murilo de Oliveira/Hosp. Tricentenário/Vitória de Santo Antão; Hospital Mestre Vitalino/Fundação Altino Ventura/Caruaru); 2.2.2 – UPAEs, nove (9) (Dr. Emanuel Alíreo Brandão/IMIP/Petrolina; Dr. Erick Ribeiro Silva/IMIP/Salgueiro; Dr. Antônio Simão dos Santos Figueira/IMIP/Garanhuns; Ministro Fernando Lyra/Fundação Altino Ventura/Caruaru; José Nivaldo Barbosa de Souza/APAMI-Surubim/Limoeiro; Padre Assis Neves/Hosp. do Câncer/Belo Jardim; Deputado Aureo Bradley/Hosp. do Câncer/Arcoverde; DOM Francisco de M. Filho/Hosp. Tricentenário/Afogados da Ingazeira; Dr. José Alves de Carvalho Nunes/Hosp. Tricentenário/Serra Talhada); RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 2.2.3 – UPAs, quinze (15) Deputado Francisco Julião/IMIP/Cabo; Dr. Horácio Florêncio/IMIP/Caruaru; Honorato de Queiroz Galvão/IMIP/Igarassu; Wuilson Campos-Barra de Jangada/IMIP/Jaboatão; Carlos Wuilson-Engenho Velho/IMIP/Jaboatão; Gregório Lourenço Bezerra/IMIP/Olinda; Geraldo Pinho Alves/IMIP/Paulista; Prof. Fernando Figueira/IMIP/São Lourenço da Mata; Dr. Emanuel Alíreo Brandão/IMIP/Petrolina; Maria Ester Souto/IPAS/Imbiribeira-Recife; Médico Fernando de Lacerda-Curado/Hosp. Tricentenário/Recife; Pediatra Zilda Arns-Ibura/Hosp. Tricentenário/Recife; Solano Trindade-Nova Descoberta/Hosp. Maria Lucinda/Recife; Dulce Sampaio/Torrões/Santa Casa da Misericórdia; UPA Caxangá – Escritor Paulo Cavalcante/Recife; 3 - Execução Orçamentária da SES-PE/2015 Visa demonstrar a aplicação dos recursos financeiros do SUS pela SES/PE e questionar determinados pontos do orçamento/2015. Secretaria Estadual de Saúde - Orçamento/2015 R$ 4.313.055.200,00/ano 4610 - Garantia de Ofertas de procedimentos de média alta complexidade ambulatorial e hospitalar – Rede Pública .... R$ 1.361.632.500,00/ano ♦ Garantia de Ofertas de procedimentos de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar – Rede Pública Hospitalar sob gestão das OS (recursos financeiro destinado ao pagamento às Organizações Sociais pelo gerenciamento de 9 hospitais da SES/PE/gerência); ............................................ R$ 394.355.000,00/ano Hospitais contratados com as OSs Organização Social Hospital Miguel Arraes de Alencar/Paulista/ IMIP Hospital DOM Helder Câmera/Cabo/ IMIP 72.373.600,00/ano Hospital Pelópidas Silveira/Recife/ IMIP 77.912.199,00/ano Hospital DOM Malan/Petrolina/ IMIP 51.019.672,00/ano Hosp. Tricentenário 26.107.908,00/ano Hospital João Murilo de Oliveira/ R$ 63.870.180,00/ano (Vitória de Santo Antão) Hospital Ermírio Coutinho/Nazaré da Mata/Hosp. Maria Lucinda 14.364.376,00/ano Hospital Reg. Silvio Magalhães/Palmares/Hosp. Maria Lucinda 45.663.380,00/ano Hospital Mestre Vitalino/Caruaru/ Fundação Altino Ventura 28.439.585,00/ano Hospital Reg. Fernando Bezerra/Ouricuri/Santa Casa 14.604.100,00/ano da Misericórdia Saldo R$ 967.277.000,00/ano ♦ Garantia de Ofertas de procedimentos de média e alta Complexidade ambulatorial e hospitalar – Rede própria sob gestão RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL das OS recursos financeiro destinado ao pagamento às Organizações Sociais pelo gerenciamento de 14 UPAs da SES/PE/gerência)... R$ 219.329.800,00/ano Organização Social UPA Cabo IMIP R$ 9.882.100,00/ano UPA Barra de Jangada/Jaboatão IMIP R$ 12.505.400,00/ano UPA Engenho Velho/Jaboatão IMIP UPA São Lourenço da Mata IMIP R$ 13.574.700,00 UPA Paulista IMIP R$ 15.976.600,00 UPA Olinda IMIP R$ 21.708.600,00 UPA Igarassu IMIP R$ 15.119.000,00 UPA Caruaru IMIP R$ 16.003.500,00 UPA Petrolina IMIP UPA Imbiribeira IPAS UPA Torrões Santa Casa da Misericórdia UPA Nova Descoberta Hosp. Maria Lucinda UPA Caxangá Hosp. Maria Lucinda UPA Curado Hosp. Tricentenário UPA Ibura Hosp. Tricentenário Saldo ? ? R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 19.237.500,00/ano 15.544.100,00/ano 17.092.500,00/ano 19.033.700,00/ano 15.826.700,00/ano 13.856.000,00/ano 747.947.200,00/ano ♦ Garantia de Ofertas de procedimentos de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar – Rede própria sob gestão das OS (recursos financeiros destinados ao pagamento às Organizações Sociais pelo gerenciamento de 13 UPAEs da SES/PE/gerência); ........... R$ 146.011.500,00/ano Organização Social UPAE Petrolina IMIP R$ 30.345.950,00/ano UPAE Salgueiro IMIP R$ 7.027.000,00/ano UPAE Garanhuns IMIP R$ 23.345.950,00/ano UPAE Caruaru Fundação Altino Ventura R$ 15.000.800,00/ano UPAE Serra Talhada Hosp. Tricentenário R$ 11.485.300,00/ano UPAE Afogados da Ingazeira Hosp. Tricentenário R$ 7.013.500,00/ano UPAE Belo Jardim Hosp. do Câncer R$ 7.756.400,00/ano UPAE Arcoverde Hosp. do Câncer R$ 7.027.000,00/ano UPAE Limoeiro APAMI Surubim R$ 7.010.400,00/ano UPAE Palmares (sem funcionar ainda) ? R$ 7.500.000,00/ano UPAE Escada ? R$ 7.500.000,00/ano UPAE Carpina ? R$ 7.500.000,00/ano UPAE Ouricuri ? R$ 7.500.000,00/ano Saldo R$ 601.935.700,00/ano 8144- Garantia de Ofertas de procedimentos de média e alta Complexidade ambulatorial e hospitalar – Transferência RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL à consórcios, municípios e união; ............................. R$ Saldo R$ 71.377.000,00/ano 530.558.700,00/ano 8077- Garantia de Ofertas de procedimentos de média e alta Complexidade ambulatorial e hospitalar – Rede Própria sob gestão Estadual (gestão e serviços, custos dos 23 hospitais sob gestão e responsabilidade da SES/PE); ................ R$ 342.011.500,00/ano Obs: Que o orçado/gasto com os 23 hospitais, dos quais em sua maioria são de grandes hospitais, é 15,30% inferior ao orçado/gasto com apenas 9 hospitais que estão sob gestão das Organizações Sociais. Por que a SES/PE não apresenta ao Conselho Estadual de Saúde os contratos realizados com as Organizações Sociais, suas despesas, produção SAI, SIH? Por que no orçamento/2015 os valores contratuais com as Organizações Sociais aparecem como “despesas com operação dos serviços da saúde”? As organizações sociais trabalham de graça? Qual sua margem de lucro no SUS/PE? Saldo R$ 188.547.200,00/ano Rede sob gestão OS – Complementar (filantrópicas, serviços) R$ 520.828.000,00 (corresponde a 11,90% do orçamento da SES/PE-2015); Obs: As Organizações Sociais já dominam os serviços de média e alta complexidade, havendo centralização de tais serviços na região metropolitana, em detrimento do interior. Total capitalizado pelas Organizações Sociais para (gerenciamento + serviços de média e alta complexidade, Implica em quase 30% do orçamento da SES/PE-2015); ................................................................................................R$ 1.280.524.300,00/ano OBS: Sem computar 01 Hospital da Mulher a ser inaugurado em Caruaru, a UPAE do Grande Recife, a UPA do Arruda/Recife, que devem ficar com as OSs e gerar um custo de contratação para gerenciamento em torno de R$ 90.000.000,00/ano, ou seja, as OS totalizariam R$ 1.380.000.000,00 (31,54%) do orçamento da SES/PE-2015. Computando gerenciamento de unidades de saúde e oferta de serviços de média e alta complexidade, a rede estadual de saúde sem computar as Farmácia de Medicamentos Especializados do Estado, passa a ser constituída de 23 hospitais sob gestão da SES/PE + 9 hospitais + 14 UPAs + 13 UPAEs + 12 Farmácias de Medicamentos Especializados, totalizando 72 unidades de saúde. Outros questionamentos ( do orçamento da SES/PE-2015): O que são as emendas parlamentares? 3124 – Aquisição de medicamentos e insumos farmacêuticos para Atenção Básica.............................. R$ 11.760.000,00. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Pela população do Estado de 8.931.028 habitantes (2011) e pelo valor per capita de R$ 2,36, o Estado deveria destinar um valor financeiro de R$ 21.077.226,08? Informar também o valor repassado anual aos municípios referente aos períodos 2003 a 2006 e 2007 a 2014; 3124 – Aquisição de medicamentos e insumos farmacêuticos excepcionais e especiais..............................................................................R$ 111.811.700,00 Justificar o porquê das faltas constantes desses medicamentos? Apresentar uma planilha detalhada com os medicamentos e seu valor de aquisição 2014, demanda solicitada e demanda atendida; 4057 – Ampliação da infraestrutura para armazenagem, distribuição E disponibilização à população de insumos farmacêuticos .... R $ 98.975,00 O que significa? Onde está incluído o pagamento ao SAUDELOG, uma organização social responsável por toda logística de medicamento do Estado e também incluída nas centrais de abastecimento farmacêutica – CAF dos grandes hospitais ditos “sob gestão da SES/PE (HOF, HR, HBL, HGV, HAM, H.REG. Agrestre, etc) no Orçamento da Saúde? Qual a justificativa de realizar tal contratação? Seria o corpo de profissionais farmacêuticos incapaz, mesmo gerindo todo um hospital nas condições e salários que lhe são dados? Por que as organizações sociais não terceirizaram suas Centrais de Abastecimento Farmacêutica – CAF? A SES/PE deve apresentar o contrato atual com toda descriminação das terceirizações, custo por nota fiscal digitada, informando número itens por nota, custo por nota de requisição digitada, custo de utilização do software Alphalinc por unidade de saúde, custo por pallete ocupado, custo do transporte com veículo, relatório perda por validade e outros. 4179 – Implantação do novo modelo de gestão de saúde ........... R$ 5.480.600,00 (O que significa)? 244 – Implantação do novo software de gestão de saúde ......... R$ 951.300,00 (O que significa)? 8574 – Prestação de serviços de coleta de resíduo sólidos no FES/Secretaria de Saúde ........................... .......... (O que significa? Onde está incluído?); R$ 4.000.000,00. A591 – Ampliação, reforma e equipagem da rede de laboratórios públicos ...................................................................... R$ 1.274.100,00 (Quais são as unidades de saúde públicas incluídas e seus valores? 8078 – Ampliação, reforma e construção do Hospital do Câncer........ R$ Que ampliação e reforma é essa? Destina-se a que? 5.000.000,00 RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Verifica-se, portanto um gasto altíssimo e desnecessário pela SES/PE utilizado no pagamento para gerenciamento das unidades hospitalares às OSs e na inversão da complementariedade na realização dos serviços de média e alta complexidade, onde o SUS público passa a ser complementar ou inexistir. A apresentação deste resumo do orçamento da SES/PE/2015, visa demonstra de que forma e com o que está sendo gastos os recursos do Sistema Único da Saúde em Pernambuco. Totais dos valores contratuais pagos às Organização Social para gerenciamento de unidades de saúde, sem computar realização de serviços de média e alta complexidade: Organização Social: Valores Hospitais+Valor por UPAs+Valor por UPAEs = IMIP R$ 265.175.651,00 Hosp. Tricentenário R$ 26.107.908,00 Hosp. Maria Lucinda R$ 60.027.756,00 Fund. Altino Ventura R$ 28.439.585,00 Sta.Casa da Misericórdia R$ 14.604.100,00 Hosp. do Câncer APAMI Surubim IPAS Total geral R$ 104.769.900,00 R$ 29.682.700,00 R$ 36.126.200,00 R$ 15.544.100,00 R$ 19.033.700,00 R$ 60.718.900,00 R$ 18.498.800,00 R$ 7.500.000,00 R$ 15.000.800,00 R$ 7.500.000,00 R$ 14.783.400,00 R$ 7.010.400,00 Total % R$ 430.664.451,00 R$ 74.289.408,00 R$ 103.653.956,00 R$ 43.440.385,00 R$ 37.648.200,00 R$ 14.783.400,00 R$ 7.010.000,00 R$ 19.033.700,00 R$ 730.523.500,00 58,95% 10,17% 14,18% 5,94% 5,15% 2,02% 0,96% 2,60% 4 - Modelo de Gestão de Serviços Públicos de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. O Modelo implantado de Gestão de Serviços Públicos de Saúde em Pernambuco através da transferência de serviços, unidades de saúde e recursos humano às Organizações Sociais começou com o Hospital Metropolitano Norte – Pelópidas Silveira em Recife e com as implantações das UPAs de Igarassu, Paulista e Olinda, chegando hoje a nove hospitais estaduais, quatorze UPAs e treze UPAEs, envolvendo recursos financeiros conjuntamente com a transferência dos serviços de alta e média complexidade que atingem cifras de R$ 1.380.000.000,00 (Hum bilhão, trezentos e oitenta milhões), representa cerca de 30% do orçamento da saúde, sob argumentação de incremento no atendimento hospitalar e ambulatorial, elevação do grau de satisfação de seus usuários e melhora dos indicadores de desempenho. Porém constata-se na prática um grau de insatisfação muito grande da sociedade, casos de mortes ou sequelas provocados pelo mal atendimento ou atendimento com base no lucro, custo elevadíssimo, obscuro e não sustentável, sendo burocrático, induzindo nepotismo, empreguismo, formação de cartel. Pernambuco conta com um seleto grupo de nove organizações sociais (IMIP, SAÚDELOG, IPAS, APAMI Surubim, Hospital do Câncer, Fundação Altino Ventura, Santa Casa da Misericórdia, Hospital Maria Lucinda, Hospital Tricentenário) que se mantém ano a ano nos contratos de gestão junto a SES/PE, que flagela o trabalhador contratado, quebra o controle social, privatiza o SUS. O modelo privativista hoje implantado na saúde de Pernambuco traduz cerca 50,69% das unidades RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL estaduais de saúde privatizadas, com prenúncio por parte da gestão em incluir ainda esse ano os hospitais: Restauração, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Hospital Regional do Agrestre Dr. Valdomiro Ferreira no processo de cessão para as OSs. Esse modelo de saúde vem acarretando problemas gravíssimos no quadro de recursos humano do Sistema Único da Saúde e em sua formação, se não vejamos: 120 100 80 60 40 20 0 22 Hospitais 03 hospitais 06 hospitais sob gestão da sob gestão das sob gerência SES/PE OS: Miguel das OS Arraes, Dom Helder Câmera e Pelópidas Silveira 13 upas e 8 UPAE sob gerência das OS Terceirizados/precarizados/o utros Em 22 hospitais ainda sob gestão direta da SES/PE, o quadro de servidores públicos cai para 67,47%, o número de precarizados (sem vínculo trabalhista) vai para 13,46%, uma afronta as Leis trabalhista e a Constituição Federal, é de 18,53% o número de terceirizados. Tudo isso tem muitos significados, entre eles, que o quadro de cargos públicos está altamente defasado, incompetência da gestão ou má fé da mesma, acarretando sobrecarga de trabalho e graves riscos de vida para os usuários do SUS/PE; Estatutário 15.488 (67,47%) Plantão extra 3.090 (13,46%) Cooperativa 192 (0,84%) Terceirização 4.185 (18,23%) Total 22.955 Hospitais sob gestão das Organizações Sociais, quatro deles (DOM Hélder Câmera, Pelópidas Silveira, Miguel Arraes e Mestre Vitalino com 0% de estatutário; Hospitais ainda sob gestão das Organizações Sociais, cinco (Ermírio Coutinho, Silvio Magalhães, DOM Malan, Fernando Bezerra, João Murilo) com média de 72,68% entre celetistas, terceirizados e precarizados. Veremos esse quadro particularmente quando abordamos a questão específica do farmacêutico. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Formação de recurso no SUS/PE Qualificação/formação para o SUS – A política de saúde francamente neoliberal implantada pela SES/PE vai em direção à desqualificação da formação para o SUS ( ver números e percentuais abaixo): Qualificação Total Unid. Saúde sob gestão Estado % Unid Saúde sob gerência OS % Estágio 4.213 3.696 87,73 517 12,27 Resid. Médica 258 229 88,76 29 11,24 Resid. Resd. 53 45 84,91 8 15,09 Observa-se que as Organizações Sociais não realizaram qualificação na formação do SUS, até porque toda sua mão de obra profissional é altamente rotativa, consequentemente a SES/PE não realiza qualificação. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 5- ●Recurso Humano/Farmacêutico Nos anexos I, II e III, iremos apresentar o resultado da fiscalização, levantamento e avaliação da situação relativa a farmacêuticos, ocorrida nas doze GERES e em todas as unidades de saúde pertencente a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e na UPE, em junho-julho/2015. 5,1 Anexo I – Apresenta o quadro atual de farmacêutico por GERES, por unidade de saúde, por turno de trabalho, por vínculos trabalhistas x A necessidade atual x Número de vagas ofertadas por GERES no concurso público SES/PE/2014 e no concurso público/HEMOPE/2013, o presente quadro é um breve resumo do Anexo I. GERES MUNICÍPIO UNIDADE DE SAÚDE QUADRO ATUAL VAGAS: CONC. VÍNCULO NECESSIDADE ATUAL SES-PE/2014 PRECARIZ PLANTO TERC ADO DIA/M DIA/T PL./DIA PL./N TOTAL DIARISTA NISTA DIA/M DIA/TAR PL./DIA PL./N TOTAL SP I 46 23 30 6 105 36 56 13 71 59 106 120 356 18 30 II 2 1 3 0 6 4 2 0 9 8 5 8 30 1 2 III 2 1 1 0 4 1 3 0 9 7 9 10 35 2 2 IV 11 10 0 1 22 3 13 6 18 14 18 18 68 7 6 V 3 2 0 0 5 0 4 1 7 5 7 7 26 2 3 VI 2 2 0 0 4 0 3 1 6 5 4 4 19 0 2 VII 1 3 1 0 5 1 3 1 5 4 3 4 16 2 4 VIII 6 2 3 1 12 1 11 0 8 6 10 10 34 0 2 IX 2 0 0 0 2 0 2 0 5 4 4 4 17 2 0 X 3 1 0 0 4 0 2 2 5 4 4 4 17 4 4 XI 1 2 0 0 3 0 2 1 5 4 4 4 17 2 2 XII 0 0 3 0 3 3 0 0 2 2 1 4 9 1 2 Total/SES 79 47 41 8 175 49 101 25 150 122 175 197 644 41 59 HEMOPE 1 0 5 0 6 5 1 0 1 2 3 3 9 1 0 CISAM/UPE 3 2 0 0 5 5 0 0 0 1 4 4 9 0 0 HUOC/UPE 4 2 8 0 14 10 3 1 5 7 0 7 19 0 0 PROCAPE/UPE 4 1 3 0 8 4 4 0 3 4 7 7 21 0 0 TOTAL GERAL 91 52 57 8 208 73 109 26 159 136 189 218 702 RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL No anexo I o quadro atual de farmacêuticos é apresentado por unidade de saúde, por turno de trabalho, por vínculo trabalhista. A necessidade é vista também por unidade de saúde, por turno de trabalho. A avaliação comprova os dados acima referidos relativos a baixa participação do servidor público nessa gestão e comprova a realização de concursos públicos totalmente defasado, ou por incompetência deste governo ou por má fé, frustrando milhares de profissionais da saúde que se submetem a concurso público, acarretando o caos à saúde pública por falta de pessoal habilitado. O quadro atual de farmacêuticos na SES/PE+HEMOPE+UPE é de 208 farmacêuticos, assim distribuidos por vínculos trabalhistas: 73 servidores públicos (35,09%), contratados pelas organizações sociais 109 (52,40%), precarizados 26 (12,50%). O quadro das necessidade de farmacêuticos na SES/PE + HEMOPE + UPE (CISAM, HUOC, PROCAPE) é de 702 , assim distribuídos: 159 diarista/manhã + 136 diarista/tarde + 189 plantonista/dia + 218 plantonista/noite, enquanto o total de vagas constante no concurso público SES-PE/2014 foi de 41 vagas para diarista e 59 vagas para plantonista. Para o HEMOPE o número de vagas do concurso/2013 foi de uma única vaga. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 5.2- Anexo II – Quadro atual de farmacêuticos por Modelo de Gestão, por unidade de saúde, por setores do serviço de farmácia, por turno de trabalho, por vínculo trabalhista x A necessidade de farmacêuticos na SES/PE, na UPE. O presente é um resumo do Anexo II, devendo se ater ao mesmo, pois relata o quadro da necessidades de farmacêutico no Modelo de saúde existente e suas diferenças, por unidade de saúde, por setores dos Serviços de Farmácia, por turno de trabalho, por vínculo trabalhista. Unidades de Saúde Quadro atual de farmacêuticos Vínculos Necessidade de Farmacêuticos RESUMO: Diar./manhã Diar./Tarde Plant./dia Plant./noite Total Serv. Terceir. Precariz. Diar./manhã Diar./tarde Plant./dia Plant./noite UPE 11 5 11 0 27 19 7 1 8 12 11 18 HEMOPE 1 0 5 0 6 4 2 0 1 2 3 3 FARMÁCIAS MEDICAMENTOS ESPECIALIZADOS 17 8 0 0 25 0 25 0 20 17 0 0 HOSP. SOB GESTÃO DIRETA DA SES/PE(22) 29 19 28 4 80 47 9 24 56 57 76 98 UPAs/GESTÃO OSs (14) 12 5 3 3 23 0 23 0 15 0 45 45 UPAEs/GESTÃO OSs (9) 4 4 0 0 8 0 8 0 24 12 0 0 HOSP. SOB GESTÃO DAS OSs (9) 17 11 10 1 39 2 37 0 33 34 54 54 TOTAL GERAL 91 52 57 8 208 72 111 25 157 134 189 218 Obs: Verificar as seguintes situações, pág. 15 e 16. : Total 49 9 37 287 105 36 175 698 RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL UPE( CISAM, HUOC, PROCAPE), dispõe de 27 farmacêuticos, sendo 19 servidores públicos, 7 terceirizados e 1 precarizado, não dispõe de farmacêuticos para o plantão noturno e o seu quadro nos demais turnos de trabalho está defasado em 81,48%. A necessidade é de 49 farmacêuticos (8 diarista/manhã + 12 diarista/tarde + 11 plantonista/dia + 18 plantonista/noite); HEMOPE, conta com seis farmacêuticos, sendo quatro servidores públicos, um contrato e um desvio de função. Necessita de nove farmacêuticos, não dispõe de farmacêutico para CAF, para manipulação de quimioterápico, nem para o plantão noturno, tem quadro defasado em 150%; Farmácias de Medicamentos Especializados, contando com um quadro de apenas 25 farmacêuticos contratados, sem quadro de servidores públicos, com uma necessidade atual de 37 farmacêuticos concursados; Hospitais sob gestão direta da SES/PE (24), excluindo o HEMOPE, são 23 hospitais, entre os quais seis grandes hospitais (HR, HGV, HBL, HOF, HAM, HRA-Dr. Valdomiro Ferreira), dois hospitais colônia, um hospital psiquiátrico e cerca de 14 hospitais de porte médio, corresponde a 32,87% da rede de saúde (SUS público efetivamente), detendo cerca 65% de servidores públicos e 35% de terceirizados/precarizados (marcha para efetiva substituição dos servidores públicos e desmonte da rede pública de saúde), com desqualificação dos serviços. Com quadro de farmacêuticos atual de 80, destes (47 são servidores públicos e 33 entre terceirizados e precarizados, 41,25%). O quadro tem insuficiência gritante de farmacêuticos para os dias normais e inexistem farmacêuticos nos sábados, domingos, feriados e nos plantões da noite. Necessidade atual de farmacêutico é de 287 farmacêuticos concursados (358,75%,). Unidades de saúde sob gestão das Organizações Sociais (9 hospitais + 15 UPAs + 13 UPAEs): Com 15 UPAs + 13 UPAEs + 9 hospitais, totalizando 37 unidades de saúde ou 50,68% da rede de saúde. As UPAs e UPAEs detém 0% de servidores públicos e 100% de terceirizados. Em relação aos hospitais públicos sob gestão das OSs, três deles (Miguel Arraes, Dom Helder Câmera e Pelópidas Silveira), detém um percentual de servidores públicos de 0% (zero por cento) e nos demais seis (6) hospitais, o percentual de servidores públicos é de 18,21%, (dezoito por cento), um verdadeiro desmonte do serviço público. Os profissionais terceirizados, por trabalharem sob risco de demissão eminente, receio de questionar os superiores, com salários baixos e quase sempre atrasados, acarretam um serviço falho, muito em função da flutuação da mão de obra, que naturalmente está sempre em busca de melhoria, acarretando sobrecarga de atendimento, tendo como consequência demora e má qualidade no atendimento ao usuário. Além disso, é possível um “maquiamento” das planilhas de custo hospitalar desses hospitais, bem como, possíveis sobrecargas de atendimento nas áreas públicas sem a contratualização com as Organizações Sociais para poupar as despesas das unidades de saúde sob gestão das Organizações Sociais. Tal rede deve atuar com a finalidade lucrativa, como tal, devem ser RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL poupadas, tanto em procedimentos quantitativo e qualitativo, bem como em diversas despesas. A formação de recursos humanos no âmbito do SUS é outra consequência de modelo de saúde vigente, segundo apresentação do Modelo de Saúde pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco ao Conselho Estadual de Saúde, em outubro de 2014, essa formação ficou em apenas 12% nessas unidades de saúde.. Hospitais sob gestão das Organizações Sociais (9), são 9 hospitais, entre eles (DOM Helder Câmera/Paulista, Pelópidas Silveira/Recife, Miguel Arraes/Cabo, DOM Malan/Petrolina, José Ermírio Coutinho/Nazaré da Mata, João Murilo de Oliveira/Vitoria de Santo Antão, Mestre Vitalino/Caruaru, Hosp. Regional Fernando Bezerra/Ouricuri, Hospital Regional Silvio Magalhães/Palmares), com quadro atual de 39 farmacêuticos ( 97, 44%) contratados, sem quadro de plantonista noturno, sem farmacêuticos nos feriados, sábados e domingos, tem uma necessidade de 175 farmacêuticos concursados (448,71% ). UPAs (15) Atualmente conta com apenas 23 farmacêuticos, todos de contratos, não há servidores públicos, exceto a UPA da Imbiribeira que dispõe de 7 farmacêuticos, as demais estão sem cobertura de farmacêutico nos períodos do dia e a noite, nos sábados, domingos e feriados. A necessidade atual de 105 farmacêuticos concursados. UPAEs (9), conta com apenas oito (8) farmacêuticos, todos contratados, não há servidores públicos. Necessidade atual de 36 farmacêuticos concursados. 5.3- Anexo III - Quadro atual de farmacêuticos x Total de farmacêuticos diaristas e plantonistas x Vínculos trabalhistas x Quadro de necessidade atual x Quadro de vagas do edital x N° de aprovados. Demonstra claramente uma rede de saúde que conta com apenas 49 farmacêuticos (28%) com vínculos públicos e 126 farmacêuticos entre terceirizados e precarizados (72%), é uma rede estadual de saúde que obrigatoriamente, sob sérios riscos de comprometimento da saúde de seus usuários, deverá convocar imediatamente todos farmacêuticos aprovados no concurso público SES/PE 2014, seja para diarista ou plantonista e abrir novo concurso, tal a necessidade existente hoje na rede de saúde da SES/PE. Em qualquer dos Modelos de Gestão de Saúde, fica clara a pouca importância dada à questão de recurso humano farmacêutico por parte da atual gestão da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, desde a gestão do Governo Eduardo Campos, tanto na realização e gerenciamento dos serviços, no atendimento à população, na não identificação das reais necessidades e soluções dos problemas, na realização de um concurso/público com número de vagas limitadíssimo e não convocação. O caos hoje existente é um retrato da política de saúde implantada em Pernambuco pela gestão anterior e fielmente seguida pela atual gestão e que se reproduz nas demais políticas de saúde. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 6 - Estrutura da Assistência Farmacêutica do Estado de Pernambuco 6.1- Anexo IV\Panorama da atual Estrutura da Assistência Farmacêutica Estadual de Pernambuco no Modelo de Saúde com as Organizações Sociais na SES/PE. O anexo IV, pág. 18, retrata o resultado da avaliação da estrutura da Assistência Farmacêutica da SES/PE, nas Farmácias de Medicamentos Especializados, nos hospitais sob gestão direta da SES/PE, nas unidades de saúde sob gestão das Organizações Sociais (hospitais, UPAs, UPAEs), nos hospitais da UPE, no tocante: informatização (disponibilidade de equipamentos: computadores/ impressoras, se próprios ou locados); quando á disponibilidade de software para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica (se existe ou não, se os mesmos são públicos ou privados e suas consequências); quanto à existência de Centrais de Abastecimento Farmacêutico-CAF (se existe, ou não, se é pública, se é locada/privada-SAÚDELOG ou da própria OS, se tem farmacêutico ou não); se falta ou não medicação e correlatos para distribuição interna das unidades hospitalares; se dispensa ou não medicamento para paciente em alta egressos dos serviços de emergência que necessitem iniciar tratamento ou continuar o mesmo; se dispensa ou não medicamentos aos pacientes atendido nos ambulatórios de suas unidade de saúde; se falta ou não medicamento especializado; Contrapartida Estadual da Farmácia Básica; repasse dos 15% da Contrapartida Estadual para Estruturação da Assistência Farmacêutica. . RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Resumo do anexo IV A estruturação da Assistência Farmacêutica Estadual de Pernambuco no Modelo de Saúde com as OSs/2015 - Anexo IV COMPUTADOR/ IMPRESSORA SOFTWARE PARA CONTROLE DA ASSISTENCIA FARMACÊUTICA CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO/CAF MEDICAÇÃO INTERNA MEDICAÇÃO PACIENTE SPA ALTA SES/ PE OS LOCADO PÚBLICO NÃO DISPÕE PRIVADO Rede sob gestão direta da SES/PE Hospitais) 10 0 17 4 11 9 6 10 0 6 Hospitais sob gestão das Organizações Sociais (OS) 5 0 7 0 0 9 0 0 9 0 9 9 UPAs sob gestão das Organizações Sociais(OSs) 11 1 7 0 0 15 0 15 15 UPAEs sob gestão das Organizações Sociais 2 5 6 0 0 9 0 0 9 9 9 Farmácia de Medicamentos Especializado de Pernambuco 0 0 10 11 0 0 0 0 0 11 UPE 2 0 2 1 3 0 3 0 0 UPE Total geral Percentual % NÃO PÚBLICA 0 OS 15 SAÚDELOG FALTA NÃO DISPENSA 24 NÃO DISPENSA NÃO FAZ PARTE 24 MEDICAÇÃO AMBULATÓRIO DISPENSA NÃO DISPENSA 3 NÃO FAZ PARTE 21 24 5 5 9 9 6 49 16 11 45 6 13 33 17 36 33 1 48 66,21 21,62 14,86 60,81 8,11 17,56 45 22,17 48,64 44,59 1,35 64,86 FALTA 11 11 100% 70% 50% 100% 50% 0% 0 0 100 0 0 100 9 11 8,1 NÃO FAZ PARTE DISPENSA REPASSE. 15% ESTRURAÇÃO ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 14 12 30 NÃO FALTA FALTA 9 40,54 MEDICAMENTO ESPECIALIZADO CONTRAPARTIDA. ESTADUAL. FARMÁCIA BÁSICA 0 11 14 39 14 53 16 18,9189 52,70 18,91 71,62 21,62 0 50 16 67,56 21,62 74 74 RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 6.1.1 - Equipamentos para informatização (computadores e impressoras): Resultado da avaliação: Hosp. sob gestão direta da SES/PE, 41,66% são locados; Hosp. Sob gestão das OSs, 55,55% locados; UPAs, todas sob gestão das OSs, 28,57% locados; UPAEs, todas sob gestão das OSs, 46,15% locados; Farm. Especializadas, 100% locados; Chegamos a uma média de locação em torno de 66,21% se computado impressoras também, caso apenas computadores chega-se a média de 59,46 % de locação de equipamentos velhos e obsoletos, não é mais econômico realizar licitações a cada dois anos para fazer aquisição de tais equipamentos? Quanto a SES/PE paga anualmente pela locação de um computador e impressora? 6.1.2 - Software para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica nas unidades de saúde da SES/PE e UPE: A utilização de um software que possibilite o controle e avaliação da Assistência Farmacêutica é fundamental para organização e promoção do uso racional do medicamento, tal software deve ser único em toda administração e público, deve estar distribuído em todas as unidades de saúde, permitindo o gerenciamento pelo farmacêutico e gestor de toda logística (estoque físico em unidade e em consumo médio, validade, lote, planilha de compra rápida e segura, das fontes de financiamento, do custeio da unidade de saúde, dos seus departamentos, de seus programas de saúde), dos dados epidemiológicos, metas alcançadas e ao alcançar nos programas de saúde, bem como avaliar o cruzamento de pacientes em diversos programas de saúde, possibilitando em tempo real fazer o controle do abandono de tratamento dos pacientes nos Programas de Saúde tais como Tuberculose, Hanseníase e AIDS, propiciando ainda a realização de auditoria em qualquer das fases do Ciclo da Assistência Farmacêutica. Esse controle deve ser de amplo e público, de conhecimento do farmacêutico, da gerência do serviço e das direções, já existem tais softwares públicos (HÓRUS/Nacional, HÓRUS/Recife, e-SUS). A avaliação realizada nas unidades de saúde da Secretaria de Saúde Estadual e UPE apresentou o seguinte resultado: 6.2.1- Hospitais sob gestão direta da SES/PE: 6.2.1.1 Sem software para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica, dos 24 hospitais que estão sob gestão direta da SES/PE, onze (11) hospitais (14,86% da rede) não dispõe de um único software para tal controle, os farmacêuticos tentam fazê-lo através de “ficha de prateleira”, segue a relação dos hospitais: Jesus Nazareno/Caruaru, Ulysses Pernambucano/Recife, Correia Picanço/Recife (utiliza o SICLOM unicamente para AIDS), Colônia Prof. Alcides Codeceira/Igarassu, Colônia Vicente Gomes de Matos/Barreiros, RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Geral da Mirueira/Paulista, Hosp. e Policlínica Jaboatão Prazeres/Jaboatão, Regional Emília Câmera/Afogados da Ingazeira, Regional Inácio de Sá/Salgueiro, Regional Prof. Agamenon Magalhães-HOSPAM/Serra Talhada, Regional Ruy de Barros Correia/Arcoverde; 6.2.1.2 Com software público (HÓRUS/Nacional, SICLOM, SAPE), as farmácias de medicamentos especializados (HÓRUS/Nacional por exigência do Ministério da Saúde), o SICLOM (especifico para AIDS no hosp. Correia Picanço), Hosp. Belarmino Correia/Goiana (SAPE, software público estadual, de uso limitado para controle de estoque, em desuso pela SES/PE e um privado o SIAPE da empresa EXECON para medicamentos controlados?), Hosp. Geral de Areias/Recife(SAPE), hosp. DOM Moura/Garanhuns (SAPE), corresponde a 21,62% da rede; 6.2.1.3 Com software privado (MV SOUL, MV 2000, MEDWARE, KEMEL, VIDA e Alphalinc do SAÚDELOG), o HEMOPE (dispõe do KEMEL, VIDA e do MV), imagine são três softwares, pagava-se um valor de R$ 750.000,00/ano a MV Informática pelo uso do software por unidade de saúde!), hosp. Regional do Agrestre/Caruaru, hosp, Otávio de Freitas/Recife, hosp. da Restauração/Recife, hosp. Barão de Lucena/Recife, hosp. Agamenon Magalhães/Recife, hosp. Getúlio Vargas/Recife, todos esses seis hospitais tem dois softwares privados (MV SOUL e o Alphalinc), os farmacêuticos não dispõe do controle dos dados dos sistemas, em nenhuma unidade visitada havia conhecimento mensal de custo da Assistência Farmacêutica por parte dos farmacêuticos. 6.2.2 – Hospitais, UPAs e UPAEs sob gestão das Organizações sociais Software privado (MV SOUOL, ou MEDWARE ou MV 2000), todas as unidades de saúde dispõem de um software privado (MV SOUOL, ou MEDWARE ou MV 2000), apesar de ser um único software, imagine o custo financeiro quando se dispõe de softwares públicos, gratuitos, eficientes e completos para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica e gerenciamento hospitalar. Por que os hospitais sob gestão direta da SES/PE ou não tem nenhum ou tem até três softwares? A falta de software, ou a multiplicidades de softwares privados na maioria das unidades de saúde, é uma dos fortes indícios que a Gerência de Assistência Farmacêutica do Estado não detém o comando, nem o gerenciamento da Assistência Farmacêutica, tão pouco a SES/PE e a UPE, sinal de desorganização administrativa, desvio de recursos público do SUS, abastecimento farmacêutico de forma irregular, como consequência a falta constante de medicação para uso interno e para atendimento à população, corresponde a 45 unidades de saúde ou 60,81% da rede. 6.3 - Central de Abastecimento Farmacêutico – CAF A Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) é a unidade de assistência farmacêutica que serve para o armazenamento de medicamentos e correlatos, onde são realizadas atividades quanto à sua correta recepção, estocagem e distribuição. Objetivos Exercer atividades operacionais e de planejamento como receber os produtos comprados acompanhados das notas fiscais e conferí-los, adotando as normas técnicas de RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL recebimento de produtos farmacêuticos, realizar os lançamentos de entrada e saídas por meio de sistema informatizado, conservar os medicamentos em condições seguras, preservando a qualidade e permitindo o uso do sistema PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair, considerando o prazo de validade) para movimentação dos medicamentos, controlar entrada e saída de medicamentos, tanto no âmbito físico como financeiro, manter o estoque regular sem faltas, receber requisições das unidades assistenciais e da dispensação promovendo a separação, distribuição e registro de saída, realizar levantamentos periódicos dos estoques e elaborar relatórios gerenciais. A CAF faz parte de duas fases importantes do Ciclo da Assistência Farmacêutica (armazenamento e distribuição) e pode trazer consequências positivas ou negativas para as demais fases do Ciclo da Assistência Farmacêutica (dispensação, informação, controle, avaliação, programação e aquisição). Resultado da avaliação: 6.3.1 - Sem CAF, seis (6) unidades hospitalares (8,11%) sob gestão direta possuem CAF (hosp. Belarmino Correia/Goiana, hosp.. Colônia Codeceira/Igarassu, hosp.. Colônia Vicente Gomes de Matos/Barreiros, Mirueira/Recife, hosp. Regional Emília Câmera/Afogados da Ingazeira, Prof. Agamenon Magalhães-HOSPAM/Serra Talhada); da SES/PE não Prof. Alcides hosp. Geral da hosp. Regional 6.3.2 - Com CAF pública, treze (13) unidades de saúde (17,56%) sob gestão direta da SES/PE (CISAM/UPE-Recife, HUOC/UPE-Recife, PROCAPE/UPE-Recife, HEMOPE/Recife, hosp. hosp. Correia Picanço/Recife, hosp. Geral de Areias/Recife, hosp. Jesus Nazareno/Caruaru, hosp. e Policlínica Jaboatão Prazeres/Jaboatão, hosp.. Psiquiátrico Ulysses Pernambucano/Recife, hosp. Regional DOM Moura/Garanhuns, hosp. Regional Inácio de Sá/Salgueiro, hosp. Regional Ruy de Barros Correia/Arcoverde), destes, estão sem farmacêuticos na CAF os seguintes hospitais: Correia Picanço, hospital Geral de Areias, hospital Ulysses Pernambucano, hosp. Regional Inácio de Sá, hosp.. Regional Ruy de Barros, hosp.. Jesus de Nazareno, o HEMOPE, hosp.. Jaboatão Prazeres, ou seja, tem CAF, porém, não tem o profissional para administrá-la. 6.3.3 - CAF sob gerência do SAUDELOG, estão dezessete (17) unidades de saúde (22,97% da rede), entre elas: hosp. Agamenon Magalhães/Recife, hosp.Barão de Lucena/Recife, hosp. da Restauração/Recife, hosp. Getúlio Vargas/Recife, hosp. Otávio de Freitas/Recife, hosp. Regional do Agrestre Dr. Valdomiro Ferreira/Caruaru e as farmácias de medicamentos especializados. A questão SAÚDELOG é um capítulo à parte, trata-se de uma organização social cujo contrato nunca passou pelo Conselho Estadual de Saúde, não consta dos relatórios orçamentários da SES/PE, ninguém sabe seu valor financeiro de contrato como CAF da SES/PE, muito menos os da CAFs desses grandes hospitais, utiliza o mesmo CNPJ e a mesma certificação do Conselho Regional de Farmácia obtida para a CAF da SES/PE. Há Informação que como CAF da SES/PE o valor de contrato seja RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL superior aos quatorze milhões/ano, que paga-se por nota fiscal e nota de requisição digitada (não poderia ultrapassar 30 itens) por utilização do software Alphalinc, fecham aos sábados, domingos e feriados, só funcionam em dias normais até 17:00 horas, em necessidade de medicação nesses horários os hospitais pagam valores extra, caso chegue medicação fora desses horários os farmacêuticos desses hospitais são obrigados a conferirem e receberem, não há por parte dos farmacêuticos nenhum conhecimento acerca dos dados relativos a logística, realiza paralização por falta de pagamento. Foi noticiado pela imprensa de Minas Gerais em 09/04/2015 o prejuízo causado ao governo de Minas pela perda por prazo de validade de cerca de 6 milhões de medicamentos avaliados em R$ 13 milhões que deverão ser incinerados, aqui em Pernambuco as atividades do SAÚDELOG é uma verdadeira caixa preta! 6.3.4 - CAFs nas unidades de saúde sob gestão das organizações sociais, nesse caso as própria OSs fazem seu gerenciamento, elas não terceirizam, são (33) trinta e três unidades ou 44,60% da rede de saúde. 6.4 - Medicamentos e correlatos para uso interno nas unidades de saúde da SES/PE: Foi constatado que nas unidades de saúde sob gestão direta da SES/PE há falta constante de medicamentos e correlatos o que não acontece nas unidades sob gestão das organizações sociais, isso não pode ser considerado como fato positivo para as OSs, pois há comprovadamente falta de estruturação da Assistência Farmacêutica e desinteresse por parte da SES/PE. 6.5 - Medicação para pacientes egresso dos ambulatórios hospitalares e das UPAEs e em alta dos serviços de emergência de seus hospitais e de suas UPAs: Em qualquer que seja o modelo de serviço de saúde da SES/PE, seja por gestão direta da SES/PE ou pela gestão da Organizações sociais, não há dispensação de medicamentos aos pacientes egresso dos ambulatórios hospitalares, das UPAEs e dos serviços de emergência/urgência alta que necessitem continuar ou iniciar o tratamento por dez a quinze dias (antibiótico, analgésico, anti-inflamatório, e anti-hipertensivos e antidiabéticos), descumprindo a Constituição Federal em seus Artigos 196, 198, a Lei 8.080/90 em seus Artigos 6°, inciso I, letra d e Artigo 19M, da Assistência Terapêutica Integral, inclusive farmacêutica. 6.6 - Farmácias de medicamentos Especializados Essa é uma é parte de uma Política de Saúde que apresenta duas situações bem adversas, uma, o lado positivo da descentralização do atendimento e a outra, o lado negativo, a falta constante de medicamentos especializados, sempre responsabilizando os processos licitatórios pela falta constante de medicamento, sem esboçar o menor constrangimento, nem a menor sensibilidade. Processo licitatório é ato administrativo que cabe ao gestor resolvê-lo e não conviver com o mesmo, comprar em quantidade adequada, manter estoque de reserva, utilizar atas de registro de preços, manter banco de preços atualizados, pagar em dia os fornecedores e punir os maus fornecedores, o que não pode continuar acontecendo é a falta constante dos medicamentos especializados RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL pondo em risco constante a vida dos pacientes e a SES/PE não tomar nenhuma medida efetiva para resolução do problema. 7 - Síntese da atual situação da Assistência Farmacêutica Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e da Universidade Estadual de Pernambuco. ♦ 7.1 - Unidades de saúde sob gestão das Organizações Sociais: hospitais, UPAEs, UPAs: *7.1.1 - Unidades Pernambucanas de Atenção Especializadas – UPAEs Valores dos contratos das UPAEs: IMIP Hosp. Tricentenário Hosp. do Câncer Fundação Altino Ventura APAMI Sururubim Total de terceirização UPAE Garanhuns R$ 23.345.950,00/ano UPAE Petrolina R$ 30.345.950,00/ano UPAE Salgueiro R$ 7.027.000,00/ano UPAE Afogados da Ingazeira R$ 7.013.500,00/ano UPAE Serra Talhada R$ 11.485.300,00/ano UPAE Arcoverde R$ 7.027.000,00/ano UPAE Belo Jardim R$ 7.756.400,00/ano UPAE Caruaru R$ 15.000.800,00/ano UPAE Limoeiro R$ 7.010.400,00/ano R$ 116.012.300,00s/ano Obs: Não computado UPEs de Palmares, Escada, Carpina, Ouricuri, com valor individual de contrato de R$ 7.500.000,00 cada, ainda sem publicitação quanto as OSs que iram fazer o gerenciamento. Foram fiscalizadas e avaliadas as UPAEs, de Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Limoeiro, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, todas apresentam as seguintes características: CAFs, são própria das OSs, em tais unidades não há locação para o SAÚDELOG; Os softwares para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica são privados, da MEDWARE e MV Informática, ou seja, não há centralização das informações para SES/PE, ocorre desvio de recursos públicos do SUS para tais locações, haja visto que o SUS dispõe de três softwares públicos para gerenciamento, controle e avaliação da Assistência Farmacêutica, o HÓRUS/Nacional, o HÓRUS/Recife, específicos e completos, inclusive relativo aos programas de saúde do Ministério da Saúde, além desses, dispõe do e-SUS, software específico para gerenciamento hospitalar (prontuário eletrônico, classificação de risco, tendo incluso o controle da Assistência Farmacêutica) não encontrando-se nenhuma justificativa para tal desvio financeiro e utilização de múltiplos software que levam a não centralização das informações para SES/PE. Farmacêuticos, quadro atual de oito (8) farmacêuticos contratados (4 diarista/manhã e 4 diarista/tarde, todos contratados pela OSs). Necessita de trinta e seis (36) farmacêuticos concursados (24 diarista/manhã e 12 diarista/tarde), tem em média de apenas um farmacêutico, quando deveriam ter no mínimo três farmacêuticos, um na farmácia interna e RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL dois na farmácia de ambulatório, devendo a SES/PE proceder o preenchimento das vagas por concurso público. A UPAE de Limoeiro além de não ter farmacêutico, sua farmácia interna estava repleta de amostra grátis, o mamógrafo estava na caixa a mais de um ano de recebimento, sem uso por falta de um nobreak de 5Kya que deve ter um custo entre R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00. Algumas UPAEs estão sem regularização no CRF/PE, as UPAEs de Limoeiro e de Petrolina não dispõe de farmacêuticos, inclusive a de Petrolina funciona conjuntamente UPA/UPAE; Dispensação ambulatorial, tais unidades de saúde tem alta demanda de consultas ambulatoriais, não dispõe de farmácia ambulatoriais, não ocorre dispensação de medicamentos aos pacientes egressos desses ambulatórios, a atenção à saúde dessa forma não é integral, descumprindo a Constituição Federal em seus Artigos 196, 198, a Lei 8.080/90 em seus Artigos 6°, inciso I, letra d e Artigo 19M, que determina ser a Assistência Terapêutica Integral, inclusive farmacêutica, enquanto isso a SES/PE contratualiza com as Organizações Sociais os repasses das UPAEs, cujo valor anual/2015 alcança as cifras de R$ 116.012.300,00 para realizar uma função que legalmente e obrigatoriamente é sua e que atualmente é repassada para um seleto grupo de instituições que funcionam com base em lucros, consequentemente em gastos mínimos e risco para saúde pública. Em geral as unidades visitadas, algumas pela manhã, outras em torna das 16:00 horas, são verdadeiros elefantes brancos, vazias, com cerca de dez pacientes para atendimento e com apenas um ou dois médicos, mesmo assim havia reclamação dos pacientes quanto ao tempo de atendimento, com relato de espera de mais de três horas. A farmácia ambulatorial deve ser aberta para pleno atendimento e não envio dos pacientes à própria sorte. 7.1.2 - *Unidade de Pronto Atendimento/24 horas - UPA (15); Valores dos contratos das UPAs: IMIP UPA Barra de Jangada R$ 12.505.400,00/ano; UPA Cabo R$ 9.882.100,00/ano; UPA Caruaru R$ 16.003.500,00/ano; UPA Engenho Velho R$ 13.181.426,00/ano; UPA Olinda R$ 15.398.600,28/ano; UPA Petrolina R$ ?? UPA Paulista R$ 15.976.600,00/ano; UPA São Lourenço R$ 13.574.700,00/ano; Hosp. Tricentenário UPA Curado R$ 15.826.700,00/ano; UPA Ibura R$ 13.856.000,00/ano; IPAS UPA Imbiribeira R$ 19.237.500,00/ano; Hosp. Maria Lucinda UPA Nova Descoberta R$ 17.097.500,00/ano; Hosp. Santa Casa da Misericórdia UPA Torrões R$ 15.544.100,00/ano; Total da terceirização R$ 178.084.126,28/ano; RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Foram fiscalizadas e avaliadas as UPAs acimas, todas apresentam as seguintes característica: As CAFs são das organizações sociais, em tais unidades não há locação das mesmas para o SAÚDELOG; Os softwares para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica são privados, da MEDWARE e MV Informática, ou seja, não há centralização das informações para SES/PE, ocorre desvio de recursos públicos do SUS para tais locações, haja vista que o SUS dispõe de três softwares públicos para gerenciamento, controle e avaliação da Assistência Farmacêutica, o HÓRUS/Nacional, o HÓRUS/Recife, específicos e completos, inclusive relativo aos programas de saúde do Ministério da Saúde, além desses, dispõe do e-SUS, software específico para gerenciamento hospitalar (prontuário eletrônico, classificação de risco, tendo incluso o controle da Assistência Farmacêutica) não se encontrando nenhuma justificativa para tal desvio financeiro. Há furos de estoque com o software, em função do próprio sistema e em função da ausência do farmacêutico em tempo integral; Farmacêuticos, as UPAs dispõe de vinte e três (23) farmacêuticos contratados (doze diarista/manhã, 5 diarista/tarde, 3 plantonista/dia e 3 plantonista/noite). Necessita de cento e cinco farmacêuticos concursados (15diarista/manhã, 45 plantonista/dia e 45 plantonista/noite), as UPAs são serviços de pronto atendimento 24 horas, como tal é imprescindível a presença do farmacêutico nesse horário, a única UPA a se enquadrar nessa necessidade é a UPA da Imbiribeira, as demais tem em média apenas um farmacêutico, exceção para UPA Torrões (2), quando deveriam ter no mínimo sete, um diarista, três plantonistas diurno e três plantonistas noturno. A UPA Torrões dispõe de dois farmacêuticos, a UPA/UPAE sob gestão do IMIP, sobrecarrega para os dois farmacêuticos existentes; Farmácia SPA/Paciente em alta, urgente sua implantação, para paciente em alta egresso dos serviços de emergência que necessitam iniciar ou dar continuidade ao tratamento preconizado pelos médicos do pronto atendimento, tais como: antibiótico, anti-inflamatório, anti-hipertensivos, antidiabéticos, anteheméticos, etc. A implantação da farmácia SPA/Paciente nas UPAs e em todos os serviços de pronto atendimento, sejam estaduais, municipais ou federal, é urgente, visto que a atenção à saúde praticada da forma que vem sendo feita, não é integral, descumprindo a Constituição Federal em seus Artigos 196, 198, a Lei 8.080/90 em seus Artigos 6°, inciso I, letra d e Artigo 19M, que determina ser a Assistência Terapêutica Integral, inclusive farmacêutica; Atendimento aos pacientes, na maioria das UPAs é farmácia hospitalar (DI) que está realizando a dispensação individual das prescrições dos pacientes em atendimento, posteriormente encaminha essa dose fracionada para sala de medicação, no primeiro momento parece ser mais econômica, no entanto observamos que pacientes passam algumas horas entre a consulta médica e a tomada da medicação, não estamos falando da medicação para paciente em alta para início ou continuidade do tratamento, observamos RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL paciente que chegam com pressão alta, com a classificação de risco verde, ainda aguardando a medicação para debelar a pressão alta, com sérios riscos de progressão da mesma para um enfarte, AVC ou morte, tais pacientes eram pessoas idosas, com mais de três horas de espera, sem falar nas superlotações das mesmas (nas emergências dos hospitais sob gestão direta da SES/PE não víamos tais superlotações), não seria redução do quadro médico das UPAs? É esse o “eficiente” modelo de saúde do estado de Pernambuco, não integral, caro, mínimo, com sério risco à saúde dos usuários, formador de cartel e obscuro e com fins lucrativos? 7.1.3 - *Hospitais sob gestão das Organizações Sociais (9) Valores dos contratos dos hospitais com as Organizações Sociais/2015 IMIP Hospital DOM Malan/Petrolina R$ 51.019.672,00 Hospital Miguel Arraes/Paulista R$ 63.870.180,00 Hospital DOM Helder Câmera/Cabo R$ 72.373.600,00 Hospital Pelópidas Silveira/Recife R$ 77.912.199,00 Hospital Tricentenário Hospital João Murilo de Oliveira/Vitória S. Antão R$ 26.107.908,00 Hospital Maria Lucinda Hospital Silvio Magalhães/Palmares R$ 45.663.380,00 Hospital Ermírio Coutinho/ Nazaré da Mata R$ 14.364.376,00 Fundação Altino Ventura Hospital Mestre Vitalino/Caruaru R$ 28.439.585,00 Santa Casa da Misericórdia Hospital Fernando Bezerra/Ouricuri R$ 14.604.100,00 Total da terceirização R$ 394.355.000,00 Os softwares para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica são privados, da MEDICWARE, MEDWARE e MV Informática, ou seja, não há centralização das informações para SES/PE, ocorrendo desvio de recursos públicos do SUS para tais locações, haja vista que o SUS dispõe de três softwares públicos para gerenciamento, controle e avaliação da Assistência Farmacêutica, o HÓRUS/Nacional, o HÓRUS/Recife, específicos e completos, inclusive relativo aos programas de saúde do Ministério da Saúde, além desses, dispõe do e-SUS, software específico para gerenciamento hospitalar (prontuário eletrônico, classificação de risco, tendo incluso o controle da Assistência Farmacêutica) não se encontrando nenhuma justificativa para tal desvio financeiro; As CAFs, são das organizações sociais, em tais unidades não há locação das mesmas para o SAÚDELOG, dispõe em média de apenas hum farmacêutico, casos específicos dos hospitais Ermírio Coutinho/Hosp.Maria Lucinda/ Nazaré da Mata e hospital Regional Fernando Bezerra/Santa Casa da Misericórdia/Ouricuri que não tem farmacêuticos em suas CAFs; Farmacêuticos, o quadro atual nos noves hospitais é de trinta e nove (39) farmacêuticos de contrato (17 diarista/manhã, 11 diarista/tarde, 10 plantonista/dia, 1 plantonista/noite, só dois servidores públicos). Necessita de cento e setenta e cinco (175) farmacêuticos concursados (33 diarista/manhã, 34 diarista/tarde, 54 plantonista/dia e 54 plantonista/noite), os hospitais João Murilo e Fernando Bezerra dispõe de hum único RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL farmacêutico contratado, os hospitais Sílvio Magalhães e Ermírio Coutinho dispõe de apenas dois farmacêuticos, os hospitais Pelópidas Silveira e Mestre Vitalino dispõe de apenas três farmacêuticos, os hospitais Miguel Arraes, DOM Malan e DOM Helder dispõe respectivamente de seis e sete farmacêuticos, ou seja, não dispõe de farmacêuticos concursados, tem quadro muito aquém das reais necessidades, não há farmacêuticos nos horários noturnos, nos sábados, domingos e feriados, não há farmácias satélites. Essas unidades de saúde não têm demanda livre de pacientes, são verdadeiros “elefantes brancos”, vazios de usuários, tem característica de não faltar medicação internamente, ao contrário dos hospitais sob gestão direta da SES/PE, situação que pode não significar eficiência administrativa e sim orientação administrativa para formatar o caos nas áreas públicas, através da formulação da desorganização administrativa, retirada de recursos financeiros, desvios de despesas das unidades sob gestão das OSs para as unidades sob gestão direta da SES/PE e consequentemente enxugamento das despesas para as OSs. Não há dispensação de medicamentos aos pacientes egressos de seus ambulatórios e dos serviços de emergência/urgência para pacientes em alta que necessitem continuar ou iniciar o tratamento por dez a quinze dias (antibiótico, analgésico, anti-inflamatório, e antihipertensivos e antidiabéticos), descumprindo a Constituição Federal em seus Artigos 196, 198, a Lei 8.080/90 em seus Artigos 6°, inciso I, letra d e Artigo 19M, da Assistência Terapêutica Integral, inclusive farmacêutica, pondo em risco a saúde dos usuários, tais serviços devem ser urgentemente e obrigatoriamente implantados. Casos específicos: Hospital DOM Malan em Petrolina, existência de vários materiais médico hospitalares no corredor do hospital de material médico a ser descartado por problema de chuvas, enormes denúncias de pacientes na demora no atendimento dos usuários em até cinco horas, hospital lotado, logicamente por falta de médicos (medida econômica da OS), a direção repassa o problema para os municípios informando que tais atendimento poderiam ser feitos pelos mesmos, porém, ainda recebem médicos do município de Petrolina (poupam suas despesas) e a Secretaria de Saúde de Pernambuco se omite desse processo. Hospital Regional Silvio Magalhães/Maria Lucinda/Palmares, foi constatado em 08/06/2015, às 15:36, as três salas de medicação com pacientes advindos dos atendimentos médicos da emergência, que haviam dado entrada no hospital às 08:00 e 10:40 horas respectivamente, idosos, sem refeição, além de não recebimento da medicação, estavam em sala sem ar condicionado, quente, com ar condicionado quebrados e outros desligado, procurei a direção médica a mesma não mais estava ou informou que não estava, tive informação de que os aparelhos eram desligados, fui testemunha ocular do fato, dispondo inclusive de telefones dos pacientes, havia apenas dois atendentes de enfermagem no atendimento; ♦ 7.2 - Unidades de saúde sob gestão direta da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco: RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 7.2.1 - *Farmácias de Medicamentos Especializados Equipamentos locados (impressoras e computadores); CAF não existe, distribuição executado pelo SAÚDELOG para farmácia interna (DI); Software público para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica, utiliza o HÓRUS/Nacional, lento, com multiplicação de pacientes e medicamentos, deve ser feito uma avaliação do mesmo para que o mesmo seja rápido e eficiente para seus usuários (operadores e pacientes) e emita relatórios completos da logística, de acompanhamentos dos pacientes, de seus programas de saúde, de seus cruzamentos, para os gestores, com emissão de boleto para o paciente com as seguintes informações: data da volta (com no máximo 28 dias), data do atendimento, valor do receituário, dose prescrita, quantidade total prescrita, quantidade atendida, saldo a receber, necessário por parte do Ministério da Saúde proceder devido ajustes no sentido de torna-lo; Farmacêuticos, quadro atual de vinte e cinco (25) farmacêuticos de contrato. Necessitando de trinte e sete (37) farmacêuticos do concurso público (20 diarista/manhã e 17 diarista/tarde) e ampliação do número de vagas. Farmacêuticos sem poder de resolução e gerenciamento, a Farmácia de Garanhuns conta com dois farmacêuticos, um em cargo de confiança e o outro como assistente administrativo junto à empresa LIBER. A marca negativa nas gestões de 2007 até 2015 é a falta constante desses medicamentos de uso contínuo e alto custo utilizados no tratamento de doenças crônicas e raras, sempre com a justificativa simplória e cansativa de que é “problema de licitação”, sem maiores esclarecimentos e tomada de medidas saneadoras, enquanto isso a SES/PE gasta vultosas somas em locação de equipamentos, com as entregas das unidades de saúde às Organizações Sociais e no repasse da logística da Assistência Farmacêutica ao SAÚDELOG, sem a menor justificativa técnica, visto que o corpo de profissionais farmacêuticos é altamente capaz de realiza-lo, além de ser infinitamente mais barato. A SES/PE retira o papel de gerenciamento do farmacêutico, reduz seu papel ao de um repositor, transfere alta soma de recursos financeiros para as OSs (SAÚDELOG e demais), perde a capacidade de se indignar, negligenciando a vida dos usuários do SUS/PE. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL *7.2.2 - Hospitais sob gestão direta da SES/PE Despesas e produção/2014 UNIDADES HOSPITALARES Hospital da Restauração (Recife) Hospital Geral de Areias (Recife) Hospital Getúlio Vargas (Recife) Produção SAI R$ 16.757.359,12 R$ 2.625.331,34 R$ 6.539.664,00 Produção SIH R$ 76.052.682,47 0 R$ 21.674.349,59 Total SAI/SIH R$ 92.810.041,59 R$ 2.625.331,34 R$ 28.214.013,59 Total gasto/ano R$231.795.627,84 R$ 34.777.803,00 R$139.311.716,04 Hospital Barão de Lucena (Recife) R$ 13.998.591,26 Hospital Agamenon Magalhães (Recife) R$ 6.213.570,01 Hospital Correia Picanço (Recife) R$ 951.259,78 Hospital Otávio de Freitas (Recife) R$ 5.181.931,54 Sub total Hosp. Jaboatão Prazeres (Jaboatão dos Guararapes) Hosp. Reg. José Fernandes Salsa (Limoeiro) Hosp. Jesus Nazareno (Caruaru) Hosp. Reg. DOM Moura (Garanhuns) Hosp. Reg. Ruy de Barros Correia (Arcoverde) Hosp. de Itaparica (Jatobá/Olinda) Hosp. Reg Inácio de Sá (Salgueiro) Hosp. Reg, Emília Câmera (Afogados da Ingazeira) Hosp. Prof. Agamenon Magalhães (Serra Talhada) Hosp. Belarmino Correia (Goiana) Hosp. Ulysses Pernambucano (Recife) Hosp. da Mirueira (Paulista) Hosp. Colônia de Barreiros (Barreiros) Hosp. Colônia Alcides Codeceira (Igarassu) Sub total Hosp. Reg. do Agreste Dr. Waldomiro Ferreira (Caruaru) Total geral R$ 21.141.080,94 R$ 25.882.965,26 R$ 2.496.915,99 R$ 27.111.122,31 R$ 35.139.672,20 R$ 32.096.535,27 R$ 3.448.175,77 R$ 32.293.053,85 R$226.626.823,61 R$115.418.935,80 R$113.912.399,64 R$ 33.118.688,52 R$134.390.298,60 R$802.725.469,44 R$ 47.775.923,88 R$ 30.518.806,08 R$ 20.996.831,64 R$ 56.054.149,80 R$ 22.317.843,12 R$ 2.510.336,52 R$ 37.061.826,72 R$ 15.290.178,84 R$ 24.619.405,68 R$ 29.808.022,56 R$ 20.265.630,72 R$ 12.418.451,64 R$ 11.288.965,20 R$ 11.464.038,84 R$ 342.390.411 R$ 73.261.332,12 r R$1.218.377.212,56 RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Equipamentos (computadores e impressoras), em 60% das unidades de saúde são locados; Software para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica: cinco (5) hospitais (CISAM, dispõe do HÓRUS/Nacional e MV informática; Hospital Belarmino Correia/Goiana, dispõe do SAPE do Estado e do SIAPE da empresa EXECON para controle de medicamentos controlados, tendo o SNGPC, o HÓRUS/Nacional e o HÓRUS/RECIFE; Hospital Correia Picanço/Recife, dispõe do SICLON; Hospital Geral de Areias/Recife, dispõe do SAPE, do Estado e em desuso; Hospital Regional DOM Moura/Garanhuns, dispõe do SAPE, do Estado) com softwares públicos (16,66%), porém todos descentralizados; onze (11) hospitais sem software algum (Hospital Colônia Prof. Alcides Codeceira/Igarassu, Hospital Colônia Vicente Gomes de Matos/Barreiros, Hospital Correia Picanço/Recife, Hospital Geral da Mirueira/Paulista, Hospital Jesus Nazareno/Caruaru, Hospital e Policlínica Jaboatão Prazeres/Jaboatão, Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano/Recife, Hospital Regional Emília Câmera/Afogados da Ingazeira, Hospital Regional Inácio de Sá/Salgueiro, Hospital Regional Prof. Agamenon MagalhãesHOSPAM/Serra talhada, Hospital Regional Ruy de Barros Correia/Arcoverde), observar que são hospitais de atenção à saúde mental e grandes hospitais do interior e da capital, ou seja, 36,66% dos hospitais sob gestão direta da SES/PE não dispõe de informações; quatorze (14) hospitais com hum ou mais softwares privados para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica (CISAM/MV Informática/Recife, HUOC/UPE/Recife/MV 2000, PROCAPE/UPE/Recife/MV SOUL, Hospital da Restauração/Recife/MV Informática e Alphalinc do SAÚDELOG, Hospital Otávio de Freitas/Recife/MV SOUL e Alphalinc do SAÚELOG, Hospital Barão de Lucena/Recife/MV SOUL e Alphalinc SAÚDELOG, Hospital Agamenon Magalhães/Recife/MV SOUL e Alphalinc, Hospital Getúlio Vargas/Recife/MV SOUL e Alphalinc, Hospital Regional do Agrestre Dr. Valdomiro Ferreira/Caruaru/MV SOUL e Alphalinc, Hospital Fernando Salsa/Limoeiro/SISTEC FASIN Consultoria Informática, sem funcionamento! Observar o duplo casamento MV SOUL e Alphalinc do SAÚDELOG, HEMOPE/Recife/MV INFORMÁTICA, KEMEL e VIDA), acarretando informações descentralizadas, caríssimo e sem utilização prática para o controle e avaliação da Assistência Farmacêutica. O SUS dispõe de três softwares públicos para gerenciamento, controle e avaliação da Assistência Farmacêutica, o HÓRUS/Nacional, o HÓRUS/Recife, específicos e completos, inclusive relativo aos programas de saúde do Ministério da Saúde, além desses, dispõe do e-SUS, software específico para gerenciamento hospitalar (prontuário eletrônico, classificação de risco, tendo incluso o controle da Assistência Farmacêutica) não encontrando nenhuma justificativa para tal desvio financeiro); CAF, foram avaliados vinte quatro (24) hospitais, entre eles os da UPE: Quatro (4) unidades de saúde não dispõe de CAF (Hospital Belarmino Correia/ Goiana, Hospital Colônia Vicente Gomes Matos/Barreiros, Hospital Prof. Alcides RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Codeceira/Igarassu, Hospital Regional Prof. Agamenon Magalhães-HOSPAM/Serra Talhada); Quatro (4) unidades de saúde com CAF pública, com farmacêuticos (HUOC/UPE/Recife, PROCAPE/UPE/Recife, CISAM/UPE/Recife, Hospital DOM Moura/Garanhuns); Dez (10) dispõem, porém não têm farmacêuticos (HEMOPE/Recife, Hospital Regional Fernando Salsa/Limoeiro, Hospital Geral de Areias/Recife, Hospital e Polìclinica Jaboatão Prazeres/Jaboatão, Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano/Recife, Hospital Regional Ruy de Barros Correia/Arcoverde, Hospital Regional Inácio de Sá/Salgueiro, Hospital Geral da Mirueira/Paulista, Hospital Jesus Nazareno/Caruaru, Hospital Correia Picanço/Recife); Seis (6) unidades de saúde com CAFs locadas aos SAÚDELOG, (Hospital da Restauração/Recife, Hospital Otávio de Freitas/Recife, Hospital Barão de Lucena/Recife, Hospital Agamenon Magalhães/Recife, Hospital Getúlio Vargas/Recife, Hospital Regional do Agrestre Dr. Valdomiro Ferreira/Caruaru); Farmacêuticos, o quadro atual nos vinte e três hospitais é de oitenta (80) farmacêuticos (47 servidores públicos + 9 terceirizados + 24 precarizados), sendo (29 diarista/manhã + 19 diarista/ta+ 28 plantonista/manhã + 4 plantonista/noite). Necessita de 287 farmacêuticos concursados (56 diarista/manhã + 57 diarista/tarde + 76 plantonista/tarde + 98 plantonista/noite); As unidades de saúde: Hospital DOM Moura/Garanhuns, Hospital Geral de Areias/Recife, Hospital Colônia Vicente Gomes de Matos/Barreiros, Hospital Prof. Alcides Codeceira, Hospital Regional Ruy de Barros Correia/Arcoverde, Hospital Regional Prof. Agamenon Magalhães-HOSPAM/Serra Talhada, Hospital Geral da Mirueira/Paulista, dispõe de hum único farmacêutico cada, no total são cinco (5) servidores públicos e dois (2) precarizados; As unidades de saúde: Hospital e Policlínica Jaboatão Prazeres/Jaboatão, Hospital Regional Inácio de Sá/Salgueiro, dispõe de dois (2) farmacêuticos cada, sendo dois servidores públicos, hum contrato e hum precarizado; Os hospitais Belarmino Correia/Goiana, Regional Fernando Salsa/Limoeiro, Psiquiátrico Ulysses Pernambucano/Recife, dispõem de três (3) farmacêuticos cada, sendo nove (9) servidores públicos; Não há farmacêuticos nos horários noturnos, nos sábados, domingos e feriados, praticamente inexistem farmácias satélites. Essas unidades de saúde têm demanda livre de pacientes, ao contrário das unidades de saúde sob gestão das organizações sociais, estão sempre cheias de usuários, tem a característica de sempre faltar medicação internamente, ao contrários dos hospitais sob gestão direta da SES/PE, situação que pode não significar eficiência administrativa das OSs e sim orientação administrativa ou não envio de recursos financeiros e apoio às unidades de saúde sob gestão direta da SES\PE para formatar o caos nas áreas públicas, inclusive com possíveis desvios de despesas das unidades sob gestão das OSs para as unidades sob gestão direta da SES/PE e consequentemente enxugamento das despesas para das OSs. Como ocorre nas unidades RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL de saúde sob gestão das organizações sociais, não há dispensação de medicamentos aos pacientes egressos de seus ambulatórios e dos serviços de emergência/urgência de pacientes em alta que necessitem continuar ou iniciar o tratamento por dez a quinze dias com (antibiótico, analgésico, anti-inflamatório, anti-hipertensivos e antidiabéticos, etc), havendo portanto descumprindo da Constituição Federal em seus Artigos 196, 198, a Lei 8.080/90 em seus Artigos 6°, inciso I, letra d e Artigo 19M, da Assistência Terapêutica Integral, inclusive farmacêutica, por parte da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, em qualquer que seja o modelo de saúde adotado, ou seja o Governo pondo em risco a saúde dos usuários, tais serviços devem ser urgentemente e obrigatoriamente implantados. 7.3 – Hospitais da UPE As CAFs são públicas, dispõe de farmacêuticos, embora a do HUOC disponha de 2 plantonista, deixando questionamento quanto a sua cobertura. Todas utilizam um software privado (MV SOUL)l ou para executar a Avaliação e o Controle de toda Assistência Farmacêutica, pelo exposto nesse relatório entendemos que tal controle seja parcial, de interesse da área privada, não tenha efetividade para a gestão da Assistência Farmacêutica. Farmacêuticos: o CISAM dispõe de quadro reduzido com cinco servidores públicos. Necessita de nove farmacêuticos (hum diarista/tarde, quatro plantonista/dia e quatro plantonista/noite); HUOC, dispõe de quatorze farmacêuticos (três terceirizado e um precarizado). Necessita de dezenove farmacêuticos (cinco diarista/manhã, sete diarista/tarde e sete plantonista/noite); PROCAPE dispõe de oito farmacêuticos (quatro diarista/manhã, hum diarista/tarde, três plantonista/dia), quatro são terceirizados, Necessita de vinte e hum farmacêuticos (três diarista/manhã, quatro diarista/tarde, sete plantonista/manhã e sete plantonista/noite). Complexo universitário não dispõe de farmacêuticos nos plantões diurno, nos plantões noturnos, nos feriados, sábado e domingo. Não dispensa medicamento para seus pacientes doa ambulatórios e em alta egresso dos serviços de emergência. Unificar informação através de um software público (HÓRUS/Nacional, HÓRUS/Recife ou e-SUS), implantar banco de preços continuadamente atualizado, proceder processos de licitação por Sistema de Registro de Preço por doze meses, com quantitativo para quinze meses, qualificar se for o caso o edital de licitação, normatizar as prescrições, etc. 8 - Financiamento da Contrapartida Estadual da Farmácia Básica aos municípios e a Estrutura da Assistência Farmacêutica A Portaria MS 1.555, de 30/06/2013, em seus artigos 3°, inciso II, trata do financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica é de responsabilidade da União, dos RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme normas estabelecidas nesta Portaria, com aplicação, no mínimo, dos seguintes valores de seus orçamentos próprios: II - Estados: R$ 2,36 (dois reais e trinta e seis centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS, incluindo os insumos para os usuários insulinodependentes estabelecidos na Portaria nº 2.583/GM/MS, de 10 de outubro de 2007, constantes no Anexo IV da RENAME vigente no SUS; Art. 4º As Secretarias de Saúde do Distrito Federal e dos Municípios poderão, anualmente, utilizar um percentual de até 15% (quinze por cento) da soma dos valores dos recursos financeiros, definidos nos termos dos incisos II, III e § 1º do art. 3º, para atividades destinadas à adequação de espaço físico das farmácias do SUS no Distrito Federal e nos Municípios, à aquisição de equipamentos e mobiliário destinados ao suporte das ações de Assistência Farmacêutica e à realização de atividades vinculadas à educação continuada voltada à qualificação dos recursos humanos da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica à Saúde, obedecida a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e as leis orçamentárias vigentes, sendo vedada a utilização dos recursos federais para esta finalidade. O Governo do Estado de Pernambuco desde o ano de 2007 descumpre a portaria acima, não repassando mais que 50% dos valores acima referidos anualmente aos municípios para aquisição de medicamentos da Atenção Básica e valor zero do contido no artigo 4°, para estruturação da Assistência Farmacêutica, como pode o estado cobrar responsabilidade dos municípios? Que resposta é dada ao Tribunal de Contas do Estado e que questionamento faz o TCE à SES/PE? O estado de Pernambuco deve fazer um encontro de contas com os municípios e proceder a devolução dos recursos financeiros aos mesmos. 9 - O desempenho da SES-PE/LAFEPE na Contrapartida Estadual da Farmácia Básica para os municípios. Pelo exposto acima, se o Estado não cumpre sua obrigação, como pode o LAFEPE executar a contrapartida? Em havendo correção do comportamento do Estado, o LAFEPE deve atualizar sua relação de medicamentos a serem produzidos conforme a necessidade dos municípios e não dos interesses da SES/PE ou do LAFEPE, ou então repassar a contrapartida diretamente aos municípios. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL ● 10 - Assistência Farmacêutica no SUS Público x No SUS privatizado No Ciclo da Assistência Farmacêutica Pública, toda logística (inclua-se recebimento, armazenamento e distribuição) realizada pela CAF, que deve ser pública, por ser muito mais econômica e transparente, deve dispor de farmacêuticos com conhecimento para o gerenciamento da rede de saúde. A informação obtida através de software para Avaliação e Controle da Assistência Farmacêutica, deve ser público e único (HÓRUS/Nacional, HÓRUS/Recife, e-SUS) para todas unidades de saúde, produzindo informes únicos, produzindo segurança nas fases seguintes (controle, avaliação, programação, aquisição), gerando dispensação com uso racional do medicamento, dando as devidas condições para o cumprindo da Constituição Federal em seus Artigos 196, 198, a Lei 8.080/90 em seus Artigos 6°, inciso I, letra d e Artigo 19M, da Assistência Terapêutica Integral, inclusive Farmacêutica. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Esse “Ciclo da Assistência Farmacêutica”, retrata bem a atual Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde, seja com as unidades de saúde sob gestão direta da SES/PE ou com as unidades de saúde sob gestão das organizações sociais. A logística, representado pela Central de Abastecimento Farmacêutico nas fases de recebimento, armazenamento e distribuição, ou não existe, ou se existe e é pública, não tem farmacêuticos ou se tem o número é insuficiente, ou então é terceirizada ao SAÚDELOG, ou às próprias OSs, sendo altamente dispendiosa, obscura, comprometendo seriamente as fases de programação, aquisição, distribuição e dispensação, sua informação passa a não existir ou passa a ser patrimônio privado, parcial e muito pouco confiável, consequentemente o controle e avaliação deixam de existir, a dispensação é contingenciada, a falta de medicamentos interno e externo passa a ser rotina dentro da administração. Informação, a não utilização de informação, ou utilização de informações diversas através de softwares privados para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica, não específicos, não público e não unificado na Gerência da Assistência Farmacêutica, não produz informações, deixam os farmacêuticos da rede como mero operadores e não gerentes, essa informações são de conhecimentos das áreas privadas, naquilo que lhe são uteis, são onerosas para o SUS, comprometem todo o Ciclo da Assistência Farmacêutica, acarreta falta de medicamentos, uso irracional de RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL medicamentos. Essa fase é corroborada pela gritante falta de farmacêuticos na rede, pelo elevado n° de farmacêuticos precarizados e com contratos temporários, pela total falta da estruturação da Assistência Farmacêutica na SES/PE, resultando em desabastecimento contínuo da rede de saúde, trazendo como consequências, falta constante de medicamentos e correlatos internamente na rede de saúde, inexistência de dispensação farmacêutica aos pacientes egressos de seus ambulatórios e dos serviços de emergência/urgência de pacientes em alta que necessitem continuar ou iniciar o tratamento por dez a quinze dias com (antibiótico, analgésico, anti-inflamatório, antihipertensivos e antidiabéticos, etc. Tal ciclo induz ao descumprindo da Constituição Federal em seus Artigos 196, 198, a Lei 8.080/90 em seus Artigos 6°, inciso I, letra d e Artigo 19M, da Assistência Terapêutica Integral, inclusive farmacêutica, por parte da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, trata-se de um Ciclo, se é que podemos chamar assim, oneroso, caro, obscuro, não eficaz, nem eficiente, nem legal, nem ético! 11 - Base legal do SUS Público (desrespeitada no SUS/PE) Constituição Federal, Lei Federal 8.745, de 09/12/1993, Lei 8.080, de 19/09/1990, Portaria MS 1.034, DE 05/05/2010. Constituição Federal, Art. 37 -. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional n°19, de 1998). inciso II – cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Inciso IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; ♦Lei 8.745, de 09/12/1993, regulamenta o inciso IX do Art. 37 da CF (excepcional interesse público), só no inciso II do Art. 2° fala de “assistência a emergências em saúde pública”, nos demais artigos não justifica a festança de contratações na administração pública por tempo determinado, as famosas “seleções simplificadas” e terceirizações de mão de obras em áreas fins e as precarizações das relações do trabalho; (Desvios constitucionais, a SES/PE entende que serviços de rotina de pronto atendimento e hospitalares são catástrofe?). RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL Terceirizações de serviços no SUS (de forma não complementar, desvio de recursos público, desvio constitucional). ♦Constituição Federal, Art. 197 - São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado (através de terceiro conforme a C.F art. 199 e Lei 8.08/90, em seu art. 24). Art. 199 -. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 2.2 - Lei 8.080, de 19/09/1990 Art. 24.- Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. ♦2.3 – Portaria MS nº 1.034, de 05/05/2010 Dispõe sobre a participação de forma complementar das instituições privadas com ou sem fins lucrativos de assistência à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, regulamentando de certa forma o Art. 24 da Lei 8.080/90. O art. 2º informa que quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o gestor estadual ou municipal poderá complementar a oferta com serviços privados de assistência à saúde, desde que: I- comprovada a necessidade de complementação dos serviços públicos de saúde e, II- haja a impossibilidade de ampliação dos serviços públicos de saúde. O governo de Pernambuco desde o período de 2007 até a presente data rasgam os princípios legais e sucateiam os serviços públicos de saúde, investindo no sucateamento das unidades de saúde e posterior repasse das mesmas para as Organizações Sociais, bem como a transferências dos serviços de alta complexidade para as entidades privadas e as organizações sociais (“ditas sem fins lucrativo”), passando o serviço público a ser complementar e na maioria das vezes, simplesmente fecham tais serviços, transferindo para as iniciativas privadas (inclua-se também as Organizações sociais), num festival de desvio de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde. RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL A armação e o grande imbróglio (desvios constitucionais) Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar 101, de 04/05/2000 Art. 2° - Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: Inciso IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: Art. 18 (Despesa com pessoal) - Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência; “O PULO DO GATO” § 1o do Art. 18 - Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal"; Na realidade o limite de gasto com folha de pessoal é uma forma de contingenciar o serviço público e abrir frente para as terceirizações dos serviços e mão de obra, bem como a precarização das relações de trabalho, é uma peça fictícia que precisa ser reavaliada. 12 - Conclusão e encaminhamentos Pelo que ficou constatado nas unidades de saúde da SES/PE, seja as existentes sob a gestão direta da SES/PE ou sob a gestão das organizações sociais, há uma grave desestruturação da Assistência farmacêutica que passa por: a) Centrais de Abastecimento Farmacêutico terceirizadas, não existentes, quando pública sem farmacêutico ou com número muito abaixo de sua necessidade, sem falar nas condições de trabalho. Software para Avaliação e Controle da Assistência Farmacêutica, ou não existem, ou quando existem em sua maioria são privados e diversificados ou são públicos, a SES/PE utiliza um festival de softwares privados, muitas das vezes até três por unidade de saúde e em várias delas nenhum software é utilizado. Qual o custo por unidade de saúde dos softwares privados utilizados nos serviços de farmácias? A organização e o controle deve passar pela utilização de um software único e público para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica para todas as unidades de saúde, possibilitando RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL assim o gerenciamento pelo farmacêutico e pelo gestor do controle e avaliação de toda Assistência Farmacêutica da SES/PE e UPE; b) Transferência das Centrais de Abastecimento Farmacêutico-CAF para as próprias organizações sociais e para a organização social SAÚDELOG ou não existência de CAFs nos hospitais sob gestão direta da SES/PE; c) Falta gritante de farmacêuticos nos quadros da SES/PE e pelo número elevado de uma mão de obra flutuante, os terceirizados e os precarizados, não há farmacêuticos em CAF, não há farmacêuticos suficiente no horário normal (segunda a sexta) e inexiste farmacêuticos no horário noturno, sábado, domingos e feriados, bem como em serviços especializados (quimioterapia do HEMOPE) d) Inexistência de farmácias satélites nos hospitais, farmacêuticos atuam sobrecarregados, sem informação, com salários vergonhosos, falta de medicação e correlatos constante nos hospitais, falta medicação na quimioterapia dos hospitais, falta medicação constante para os pacientes crônicos e de doenças raras nas farmácias de medicamento especializados. e) Inexiste dispensação de medicamentos aos pacientes egressos de seus ambulatórios hospitalares e das UPAEs, inexiste medicação para os pacientes em alta egresso dos serviços de emergência que necessitam iniciar ou dar continuidade ao tratamento preconizado pelos médicos do pronto atendimento, tais como: antibiótico, anti-inflamatório, anti-hipertensivos, antidiabéticos, anteheméticos. f) Alta soma de recursos financeiros envolvido nos desnecessários contratos com as organizações sociais, tanto para cessão de unidades de saúde, como para a logística do abastecimento farmacêutico (SAÚDELOG), nas locações de computadores e impressoras e softwares privados para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica. Encaminhamentos: 1 – Acatar decisão do Conselho Estadual de Saúde, conforme Atas de n° 444/2014 e 445/2014, de 17/09/2014 e 08/10/2014 que determinou o cancelamento de todos os contratos com as Organizações Sociais para cessão das unidades de saúde e servidores públicos da SES/PE até julho/2015; 2 – Utilização obrigatória de um único software público para controle e avaliação da Assistência Farmacêutica (HÓRUS/Nacional ou HÓRUS/Recife ou e-SUS), em todas unidades de saúde da SES/PE, HEMOPE e UPE, sob gerência e comando da Assistência Farmacêutica do Estado; 3 – Tornar pública todas as Centrais de Abastecimento Farmacêuticos, cancelando os contratos com a organização social SAÚDELOG e dotando as mesmas de espaço para estoque mínimo de até três consumos mensais e farmacêuticos; 4 – Cumprir a Constituição Federal em seus Artigos 196, 198, a Lei 8.080/90 em seus Artigos 6°, inciso I, letra d e Artigo 19M, da Assistência Terapêutica Integral, inclusive farmacêutica, por parte da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco; RELATÓRIO SOBRE A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL 5 – Proceder licitação bianual para aquisição de computadores, impressoras destinadas aos serviços de farmácia das unidades hospitalares, cancelando os contratos de locações; 6 – Estruturar processo licitatório para aquisição de medicamentos e correlatos por Sistema de Registro de Preços, para período de doze meses, com previsão de quantidade para quinze meses, para todas as unidades de saúde, com formação e atualização constante do banco de preços, com reserva técnica de três a quatro meses, com formação de uma equipe farmacêutica para participar de todo processo (termo de referência, especificações, antecipações de recursos, quantitativos, julgamento, parecer, etc); 7 – Proceder convocação de todos farmacêuticos aprovados nos concursos públicos da SES/PE/2014 e HEMOPE/2013, com base no número de vagas determinado no presente relatório, caso necessário proceder ampliação do número de cargos; 8 - Proceder abertura de concurso público para UPE, relativos as unidades de saúde (CISAM, PROCAPE, HUOC) com base no número de vagas encontradas e constante do presente relatório; 9 – Proposta de fortalecimento da Política de Assistência Farmacêutica do Estado de Pernambuco em apoio aos municípios, em anexo; 10- Conforme decisão constantes nas Atas n°444/2014, 445/2014 e 449/2014, respectivamente de 17/09/2014, 08/10/2014 e 04/12/2014, do Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco que deliberou pela extinção dos contratos com as Organizações Sociais para gestão ou gerência de unidades de saúde estaduais e cessão de servidores públicos, garantindo gestão e gerência destas unidades pela própria SES/PE, cabe agora a SES/PE responder à sociedade se atende ou não as decisões emanadas pelo CES/PE. Bráulio César de Souza Presidente-CRF/PE 2996 Hermias Veloso da Silveira Filho Esp. CRF/PE 0841 Assistência Farmacêutica SES/PE por GERES: Quadro atual farmacêutico x Necessidade atual x Vagas Concurso/2014 Público SES-PE/2014 - Anexo I QUADRO ATUAL UNIDADE DE SAÚDE DIA/M HOSP. RESTAURAÇÃO 3 HOSP. AGAMENON MAGALHÃES/R 4 HOSP. BARÃO DE LUCENA 5 HOSP. GETÚLIO VARGAS 2 HOSP. OTÁVIO DE FREITAS 3 HOSP. GERAL DE AREIAS 1 HOSP. CORREIA PICANÇO 3 HOSP. ULISSES PERNAMBUCANO HOS. PELOPIDAS. SIL./OS 2 UPA/CAXANGÁ 1 UPA/CURADO 1 UPA/IBURA 1 UPA/IMBIRIBEIRA 1 UPA/N.DESCOBERTA 1 UPA/TORRÕES 1 FARM. METROPOLITANA 3 OLINDA UPA/OLINDA SÃO LOUR. DA MATA UPA/SL DA MATA 1 PAULISTA UPA/PAULISTA 1 HOS.MIGUEL ARRAES/OS 3 HOS.GERAL MIRUEIRA 1 IGARASSU HOS. COL.PROF. ALC. COD UPA IGARASSU JABOAT. GUARARAPES HOS. E POL. JAB. PRAZERES 1 UPA B. JANGADA 1 UPA ENGENHO VELHO 1 CABO UPA CABO 1 HOS. DOM HELDER CÂMERA/OS 4 VITÓRIA DE SANTO HOS. JOÃO MURILO DE ANTÃO OLIVEIRA/OS 46 NAZARÉ DA MATA HOS. ERMÍRIO COUTINHO/OS 1 LIMOEIRO HOS. REG. FERNANDO SALSA UPAE LIMOEIRO GERES MUNICÍPIO I Recife II VÍNCULO NECESSIDADE ATUAL VAGAS: CONC. SES-PE/2014 PRECAR DIA/TAR PL./DIA PL./N TOTAL SP TERC IZADO DIA/M DIA/T PL./DIA PL./N TOTAL DIARISTA 1 2 6 2 1 3 8 7 5 7 27 6 24 2 5 1 5 5 7 7 6 13 9 2 2 2 5 6 7 20 2 5 22 3 3 1 1 5 5 5 7 6 2 13 21 2 9 1 3 6 5 2 8 1 1 2 3 4 4 13 2 5 1 4 3 2 3 3 11 1 2 3 3 1 1 3 5 3 1 6 6 6 6 7 7 26 1 1 1 3 3 7 1 1 1 3 3 7 1 1 1 3 3 7 3 3 7 7 1 3 3 7 1 1 1 3 3 7 1 2 2 1 3 3 7 3 6 6 5 5 10 1 1 1 1 3 3 7 1 1 1 3 3 7 1 1 1 3 3 7 3 6 6 4 4 7 7 22 1 1 1 2 3 3 9 1 1 1 2 3 5 1 1 1 1 3 3 7 1 2 1 1 2 2 4 4 12 1 1 1 3 3 7 1 1 1 3 3 7 1 1 1 3 3 7 3 3 10 10 5 5 7 7 24 1 23 1 30 3 6 1 105 2 3 36 1 3 1 56 1 13 3 71 2 2 2 3 59 3 2 1 4 106 4 1 4 120 4 4 14 356 13 9 3 18 PLANTONISTA 30 CARPINA FARM. MEDIC. ESPECIALIZADOS UPAE CARPINA 1 2 III BARREIROS PALMARES ESCADA IV CARUARU BELO JARDIM V VI GARANHUNS ARCOVERDE PETROLÂNDIA JATOBÁ HOS. COLÔNIA VICENTE GOMES DE MATOS HOS. REG. DE PALMARES FERNANDO SILVIO MAGALHÃOES/OS UPAE PALMARES FARM. MEDIC. ESPECIALIZADOS UPAE ESCADA HOS. MESTRE VITALINO/OS HOS. JESUS DE NAZARENO HOS. REG. DO AGRESTRE Dr. VALDOMIRO FERREIRA UPA CARUARU UPAE CARUARU FARM. MEDIC. ESPECIALIZADO UPAE BELO JARDIM HOS. REG. DOM MOURA UPAE GARANHUNS FARM. MEDIC. ESPECIALIZADOS HOS. REG. RUY DE BARROS C. UPAE ARCOVERDE FARM. MEDIC. ESPECIALIZADO FARM. MEDIC. ESPECIALIZADO HOS. ITAPARICA 1 VIII SALGUEIRO PETROLINA HOS. REG. INÁCIO DE SÁ UPAE SALGUEIRO FARM. MEDIC. ESPECIALIZADO HOSP.DOM MALAN/OS UPA PETROLINA UPAE PETROLINA FARM. MEDIC. ESPECIALIZADO 1 6 4 1 1 1 1 2 3 1 1 2 2 3 3 1 1 1 3 1 11 1 1 1 3 1 1 1 1 2 1 3 1 1 10 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 3 1 3 1 2 VII 1 2 4 2 4 1 1 1 1 2 9 4 3 1 1 7 4 2 3 1 2 3 2 18 3 2 2 7 2 2 1 1 4 4 5 4 1 6 1 1 4 1 22 1 2 2 5 1 1 2 1 1 1 4 1 3 1 2 1 1 8 2 4 2 1 2 5 6 2 1 1 2 9 2 3 3 5 1 1 5 1 1 4 1 13 2 2 4 6 1 1 1 1 2 3 1 1 1 1 2 3 5 2 4 1 1 1 6 2 2 1 5 3 1 2 2 1 2 1 14 3 1 1 5 2 1 1 1 5 2 1 1 4 3 1 2 5 8 2 3 30 2 3 5 7 7 22 3 9 7 4 10 7 4 4 3 4 3 18 7 18 7 7 4 7 4 4 3 4 4 3 7 3 4 7 3 2 3 35 22 13 15 7 3 5 3 68 20 3 3 26 12 3 2 2 19 11 3 2 16 20 7 3 4 1 2 2 2 7 6 2 3 0 2 2 4 6 IX OURICURI X AFOGADOS DA INGAZEIRA XI HOS. REG. EMÍLIA CÂMERA UPAE AFOGADOS DA INGAZEIRA FARM. MEDIC. ESPECIALIZADOS HOS. REG. PROF. AGAMENON MAGALHÃES - HOSPAM UPAE SERRA TALHADA FARM. MEDIC. ESPECIALIZADO 2 3 1 12 6 10 10 34 0 2 2 1 2 5 2 1 1 4 4 4 4 4 12 2 3 17 2 0 2 2 1 5 2 1 1 4 4 4 4 4 12 3 2 17 4 4 2 2 1 5 2 2 150 1 2 1 1 4 2 2 122 2 1 7 4 12 4 4 4 1 1 175 3 4 2 2 1 41 1 2 59 0 7 11 4 4 4 197 3 4 7 7 18 12 3 2 17 9 9 644 9 9 19 21 49 136 189 218 702 2 2 2 2 1 1 4 1 1 2 1 1 1 3 1 1 1 1 Total UPE 2 2 1 5 8 3 11 8 Total geral: SES/PE+ HEMOP E+UPE 91 52 57 8 208 1 1 2 HOS. BELARMINO CORREIA HEMOPE CISAM/UPE HUOC/UPE PROCAPE/UPE 8 1 1 -47 TOTAL SES/PE GERES I RECIFE 11 1 1 79 1 3 4 4 11 GOIANA 1 1 1 1 1 1 3 3 3 175 6 5 14 8 27 XII SERRA TALHADA HOS. REG. FERNANDO BEZERRA/OS FARM. MEDIC. ESPECIALIZADO UPAE OURICURI 3 3 41 5 8 O quadro atual de farmacêuticos na SES/PE+HEMOPE+UPE é de 208 farmacêuticos, assim distribuidos por vínculos trabalhistas: 73 servidores públicos (35,09%), contratados pelas organizações sociais 109 (52,40%), precarizados 2 2 1 1 1 2 3 3 49 5 5 10 4 19 73 1 101 1 25 3 4 7 1 1 5 3 8 109 26 159 O quadro das necessidade de farmacêuticos na SES/PE + HEMOPE + UPE (CISAM, HUOC, PROCAPE) é de 702 , assim tribuidos: 159 diarista/manhã + 136 diarista/tarde + 189 plantonista/dia + 218 plantonista/noite, enquanto o total de vagas constante no concurso público SES-PE/2014 foi de 33 vagas para diarista e 48 vagas para plantonista. Para o HEMOPE o número de vagas do concurso/2013 foi uma única vaga. 26 (12,50%). Rede Estadual de Saúde : Assistência Farmacêutica/RH X Modelo de Gestão com as Oss/Anexo II Unidades de Saúde UPE CISAM/UPE/Recife Setores CAF Farmacia Hospitalar Farm. Sat. (Bloco cirurg.) Farm. Sat. (Cl. Cirur./cl.médic./cl. Obst./cl.pediat) Farm. Satélite Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total HUOC/UPE/Recife CAF Farmacia Hospitalar Farm. Sat. Bloco cirúrg. Farm. Sat. Dose coletiva Farm. Sat. Farm Man. Antineoplásico Farm. Ambulatórial Sub total PROCAPE/UPE/Recife Sub total Total UPE HEMOPE Sub total CAF Farmacia Hospitalar Farm. Sat. (Bloco cirurg.) Farm. Sat.(Emergência) Farm. Sat. (Hemodinâmica) Farm Manip. Farm. Ambulatórial CAF Farmacia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. Sat. Farm Man.(Antineoplásico) Farm. Ambulatórial Quadro atual Vínculos Necess. Farmacêuticos Diar./manhã Diar./Tarde Plant./dia Plant./noite Serv. Terceir. Precariz. Diar./manhã Diar./tarde Plant./dia Plant./noite 1 1 2 2 1 1 3 3 1 1 1 3 1 2 5 1 1 1 1 4 2 1 2 6 1 1 1 1 2 1 1 1 8 1 3 1 1 1 1 1 2 5 1 2 7 7 1 1 1 1 1 1 5 3 11 0 19 7 5 3 2 5 1 4 1 4 3 3 1 1 2 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 11 1 1 2 1 3 8 1 3 3 1 1 4 12 1 3 1 3 1 7 11 7 18 3 3 1 1 2 1 1 2 3 3 HOSPITAIS SOB GESTÃO DA SES/PE Hosp. Agamenon Magalhães/Recife CAF (terceirizada) Farmacia Hospitalar Farm. Sat. (Bloco cirurg.) Farm. Sat.(Emergência) Farm. Sat. (Hemodinâmica) Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Barão de Lucena/Recife CAF (terceirizada) Farmacia Hospitalar Farm. Sat.Bloco cirur. Farm. Sat. Farm. Sat. Farm Manip.Antineoplás. Farm. Man. Nut. Parent. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Belarmino Correia/Goiana CAF Farmácia Hospitalar (DI) 1 3 1 2 4 2 1 2 1 1 5 2 3 5 1 3 1 1 1 1 1 5 2 6 3 Farm. Sat. (Emerg.adultoSPA/Pac.alta) Farm. Sat.(Bloc cirúrg/Matern./Emerg.pe di) Farm. Sat. Manip. Antineo. Farm Sat. Manip.Parent. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Colônia Prof. Alcides Codeceira/Igarassu 3 CAF 3 2 2 1 2 1 1 1 1 5 1 5 1 1 2 1 1 3 3 1 7 7 1 4 3 2 3 2 1 5 1 1 1 2 3 3 1 1 2 6 7 3 1 1 1 4 Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat. ( ) Farm. Sat.( ) 1 1 2 3 2 3 2 3 2 3 Farm. Sat.(Emer./intercorrência) Farm. Sat. ( ) Farm. Sat. Manip. Antineo. Farm Sat. Manip.Parent. Farm. Ambulatórial Sub total 1 Hosp. Col. Vicente Gomes de Matos/Barreiros CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat. ( ) Farm. Sat.( ) Farm. Sat.( ) Farm. Sat. ( ) Farm. Sat. Manip. Antineo. Farm Sat. Manip.Parent. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Correia Picanço/Recife CAF Farmacia Hospitalar Farm. Satélite Farm. Satélite Farm. Satélite Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. da Restauração/Recife CAF (terceirizada) Farm. Hospitalar Farm. Sat. Bloco Cirúrgico 1 1 1 1 1 2 3 1 2 2 1 1 1 2 1 2 1 2 1 1 1 1 1 3 3 1 3 1 2 3 3 2 2 1 2 2 1 2 4 Farm. Sat. Emerg. Clínica Farm. Sat. Emerg. Traumato Farm. Sat. Hemodinâmica Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Geral de Areias/Recife CAF (terceirizada) Farm. Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Emerg. Farm. Sat. Farm. Sat. Farm Manip. Farm. Ambulatórial 1 2 1 1 1 3 3 1 8 1 7 5 7 1 1 1 3 3 1 1 1 3 4 4 1 3 3 1 1 1 2 3 3 2 1 2 1 2 3 4 3 1 1 1 5 1 5 5 7 1 1 2 1 CAF Farmácia Hospitalar (DI) 1 1 3 Sub total Hosp. Geral da Mirueira/Paulista 1 1 1 Farm. Sat. (Enf. Pav. 15) Farm. Sat.(Enf. Pav. 14) Farm. Sat.(Enf. J.C) Farm. Sat. (Enfer. Ceiça) Farm. Sat. (Enf. Mucio) Farm Sat. (Henrique) Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Getúlio Vargas/Recife Sub total 1 CAF (terceirizada) Farmacia Hospitalar Farm. Sat.(Bloco cirurg.) Farm. Sat. (Emergencia) Farm. Sat. Farm Man.(Antineoplásico) Farm Ambulatório 1 3 1 2 3 2 1 1 1 Obs. Antineoplásico, 2 diarista ou 3 plantonistadia. Hosp. de Itaparica/Jatobá CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat. (Bloco Cirur., clín. Médic.,clín. Cirur., UTI) Farm. Sat.(Bloco obstetra, obstetricia, pediatria) Farm. Sat.(Emer. Adulto e pediatra) Farm. Sat. (SPA/Pac. Em alta) Farm. Sat. Manip. Antineo. Farm Sat. Manip.Parent. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Jesus Nazareno/Caruaru CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat. (Bloco Cirur.) Farm. Sat.(Setores: CME,aloj. Conjunto, labot., enfermag., triag. Matern., sala ginec., sala obser. Feminina, unid. Neonatal, etc) Farm. Sat.( ) Farm. Sat. ( ) Farm. Sat. Manip. Antineo. 1 2 1 2 1 1 1 1 1 3 3 1 1 Farm Sat. Manip.Parent. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Otavio de Freitas/Recife 1 CAF (tercerizada) Farmacia Hospitalar Farm. Sat.(Bloc.cirurg.geral) Farm. Sat.(Bloc. Cirurg.Traumat) Farm. Sat.(Emergencia) Farm Man.(Antineoplásico) Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. e Policlínica Jaboatão Prazeres/Jaboatão CAF (tercerizada) Farmacia Hospitalar Farm. Sat.(Bloc.cirurg.geral) Farm. Sat.(Bloc. Cirurg.Traumat) Farm. Sat.(SPA/Pac. em alta) Farm Man.(Antineoplásico) Farm. Ambulatórial Sub total 1 1 1 1 5 1 1 3 2 1 1 1 1 2 1 6 1 2 4 4 2 2 1 2 4 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1 6 1 5 2 8 1 1 3 3 1 1 4 4 1 1 3 1 1 3 1 2 1 1 1 2 1 1 2 1 2 1 1 3 6 1 Hosp. Psiquíatrico Ulisses Pernambucano/Recife CAF Farmacia Hospitalar Farm. Satélite (Emerg.) Farm. Satélite Farm. Satélite Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Reg. do Agrestre-Dr. Valdomiro Ferreira/Caruaru CAF 2 3 2 1 1 1 2 1 Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat. (Bloco Cirurgico) Farm. Sat. Emergência) Farm. Sat. (SPA/Pac. Em alta) Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Reg. Dom Moura/Garanhuns 2 3 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. (Bloco Cirur., clín. Médic.,clín. Cirur., UTI) 2 1 3 3 1 1 Farm. Sat.(Bloco obstetra, obstetricia, pediatria) Farm. Sat.(Emer. Adulto e pediatra) Farm. Sat. (SPA/Pac. Em alta) Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Reg. Emília Câmera/Afogados da Ingazeira 1 CAF Farmácia Hospitalar (DI) 1 1 2 1 2 3 3 1 1 1 3 1 4 4 4 1 1 1 1 3 3 3 3 1 1 1 3 1 3 7 7 1 1 3 3 1 1 Farm. Sat. (Bloco Cirur.) Farm. Sat.(Cli. Cirur./Cli. Med./emerg. Adul.) Farm. Sat.(Emer.pediat./obstetrí cia) Farm. Sat. (SPA/Pac. em alta/adult e pediat.) Farm. Sat. Manip. Antineo. Farm Sat. Manip.Parent. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Reg. Inácio de Sá/Salgueiro 1 CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat. (Bloco Cirur., clín. Médic.,clín. Cirur., UTI) 1 1 1 1 1 1 2 1 2 4 4 1 1 1 1 2 3 1 1 Farm. Sat.(Emer.geral/Emer. Obstetra/Emer. Pediat) Farm. Sat.(Emer.SPA/Pac. Em alta) Farm. Sat. ( ) Farm. Sat. Manip. Antineo. Farm Sat. Manip.Parent. Farm. Ambulatórial Sub total 1 Hosp. Reg. José Fernando Salsa/Limoeiro CAF Farmácia Hospitalar 1 3 3 2 2 3 4 1 1 1 4 1 1 Farm. Sat. (Bloco Cirur., clín. Médic.,pediatria e maternidade) Farm. Sat.(Emergênciao, curativo, ortopedia) Farm. Sat.(SPA/Paciente alta) Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Reg. Prof. Agamenon MagalhãesHOSPAM/Serra Talhada 3 CAF Farmácia Hospitalar (DI) 1 1 2 2 1 4 1 1 3 3 1 1 Farm. Sat.(Bloco Cirurg) Farm. Sat.( Emergência) Farm. Sat. (SPA/Paciente em alta) Farm Manip. Antineo. Farm. Ambulatórial Sub total 1 Hosp. Regional Ruy de Barros Correia/Arcoverde CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat.(Bloco Cirurg/matern., Emerg. pedia) Farm. Sat.( Bloc. Cirur/hosp., Emerg. Adult/hosp., UTI) 1 Farm. Sat. (SPA/Paciente em alta ) Farm. Manip.Parent. Farm Manip. Antineo. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. São Lucas/Fernando de Noronha CAF Farmácia Hospitalar (DI) 1 1 1 2 1 2 4 4 1 1 3 3 1 1 4 4 1 2 1 2 Farm. Sat.(Bloco Cirurg/matern., Emerg. pedia) Farm. Sat.( Bloc. Cirur/hosp., Emerg. Adult/hosp., UTI) Farm. Sat. (SPA/Paciente em alta ) Farm. Manip.Parent. Farm Manip. Antineo. Farm. Ambulatórial Sub total Total hosp. Sob gestão SES/PE 29 Hospitais sob gestão das Organizações Sociais (OS) Hosp. Dom Malan/Petrolina CAF Farmácia Hospitalar (DI) 1 1 19 28 4 47 9 3 1 1 1 4 24 56 57 76 98 1 1 1 1 3 2 1 1 3 3 Farm. Sat.(Bloco Cirurg) Farm. Sat.( Emer. Obstétrica/Emer. Pediátrica)) Farm. Sat. (SPA/Paciente em alta ) Farm. Manip.Parent. Farm Manip. Antineo. Farm. Ambulatórial Sub total 2 Hosp. Ermírio Coutinho/Nazaré da Mata CAF Farmácia Hospitalar (DI) 1 Farm. Sat.(Bloco Cirurg., Clin. pediátrica) 3 1 1 1 1 1 3 1 3 7 7 1 1 1 3 3 Farm. Sat.( Clinica médica, ur ência) Farm. Sat. (SPA/Paciente em alta ) Farm Manip. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. João Murilo de Oliveira/Vitória de Santo Antão 1 CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat.(Bloco Cirurg., Clin. Medic., Sala de parto) Farm. Sat. Emergência) Farm. Sat. (SPA/Paciente em alta 1 1 1 Farm. Manip. Antineop. Farm Manip. Parent. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Mestre Vitalino/Caruaru 1 CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat.(Emergência) 2 1 2 4 1 Sub total 3 2 1 1 2 1 3 4 4 1 1 1 1 3 3 1 1 4 4 3 3 3 3 1 1 7 7 1 3 1 3 1 2 1 2 Farm. Sat. (UTI/Pediatrica/10 leitos) Farm. Sat. (UTI/Adulto/20 leitos) Farm. Sat.Coronariana/10 leitos) Farm Manip. Parent. Farm. Ambulatórial 1 1 4 1 4 Hosp. Metrop. Sul-Dom Hélder Câmera/Cabo CAF Farmacia Hospitalar Farm. Sat.(Bloco cirur.) Farm. Sat. (Emergência) Farm. Sat. (Enfermagem) Farm. Sat. (Hemodinâmica) Farm. Sat. (UTI) Farm. Manip. Antin. Farm Manip.Parent. Farm. Ambulatórial Sub total 1 9 3 1 3 1 3 3 3 3 1 3 1 1 5 7 7 1 2 1 2 3 3 Farm. Sat.(Bloco Cirurg) 3 3 Farm. Sat.( Emergência) Farm. Sat. (UTI ) Farm. Manip.Parent. Farm Manip. Antineo. Farm. Ambulatórial 1 1 7 7 3 1 3 1 3 3 7 7 4 CAF Farmácia Hospitalar (DI) Sub total Hosp. Metrop. Oeste Pelópidas Silveira/Recife 3 1 5 Sub total Hosp. Metrop. Norte Miguel Arraes de Alencar/Paulista 1 3 3 1 2 3 3 CAF Farmacia Hospitalar Farm. Sat.(Bloco cirur.) Farm. Sat. (Emergência) Farm. Sat. (Enfermagem) Farm. Sat. (Hemodinâmica) Farm. Sat. (UTI) Farm Manip. Farm. Ambulatórial 1 1 3 1 4 1 4 2 3 2 2 2 2 1 1 1 3 1 1 1 1 2 1 5 3 1 1 6 1 6 Hosp. Reg. Fernando Bezerra/Ouricuri CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat.(Bloco Cirurg/uti C/10 leitos) Farm. Sat.( Cl. Méd./Cl. Pediat) Farm. Sat. (SPA/Paciente em alta ) 1 1 1 1 1 1 3 3 1 1 4 4 3 3 Farm. Sat. (Emer. geral) Farm Manip. Antineo. Farm. Ambulatórial Sub total Hosp. Reg. de Palmares Sílvio 1 CAF Farmácia Hospitalar (DI) 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 1 4 1 4 7 7 37 33 34 54 54 1 1 3 3 Farm. Sat.(Bloco Cirurg) Farm. Sat.( Bloc. obstetra) Farm. Sat. (UTI adulto/infantil). Farm Sat. (SPA/Pac.alta) Farm. Ambulatórial Sub total Total hosp. sob gestão das Oss 1 1 17 11 10 1 2 UPAs sob gestão das Organizações Sociais(OS) UPA Caxangá-Escritor Paulo Cavalcanti/Recife CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. 1 Farm. Sat. Farm. Sat. (SPA/Alta) Sub total UPA Curado/Médico Fernando de Lacerda/Recife 1 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. Sat. (SPA/Alta) Sub total UPA Ibura/Pediatra Zilda Arns/Recife CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. Sat. (SPA/Alta) CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Sub total UPA Torrões - Dulce Sampaio 1 1 1 Sub total UPA Nova Descoberta/Solano Trindade/Recife 1 1 Sub total UPA Imbiribeira/Maria Ester Souto Carvalho/Recife 1 1 3 3 1 3 3 1 1 CAF 7 1 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Sub total UPA Cabo - Deputado Francisco Julião CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Sub total 1 1 1 1 1 1 Sub total 1 1 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta 1 Sub total UPA Barra de Jangada Wuilson Campos/Jaboatão 1 1 UPA Caruaru - Dr. Horácio Florêncio CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Sub total UPA Igarassu - Honorato de Queiroz Galvão 2 1 1 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta 1 1 1 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 UPA Engenho Velho Carlos Wuilson/Jaboatão CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Sub total UPA Olinda - Gregório Lourenço Bezerra 1 1 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta 1 Sub total UPA Paulista - Geraldo Pinho Alves CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta 1 1 1 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Sub total UPA São Lourenço da Mata - Prof. Fernando Figueira 1 1 Sub total UPA Petrolina - Dr. Emanuel Alíreo Brandão 1 CAF Farmácia Hospitalar (DI) Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta 1 1 1 1 1 2 1 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 1 3 3 Sub total Total UPAs UPAEs sob gestão das Organizações Sociais CAF UPAE Afogados da Ingazeira - Dom Francisco de M. Filho Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial Sub total UPAE Arcoverde Deputado Aureo Bradley CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial Sub total Sub total 1 5 3 3 23 1 15 1 1 1 2 1 1 1 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial 1 1 1 0 1 1 1 1 2 1 UPAE Belo Jardim - Padre Assis Neves CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial Sub total UPAE Carpina (não inaugurada) 1 12 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 3 45 3 45 UPAE Caruaru - Ministro Fernando Lyra CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial 1 Sub total UPAE Escada (não inaugurada) 1 1 2 1 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial UPAE Limoeiro - José Nivaldo Barbosa de Souza CAF (Sem farmacêutico) Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial Sub total UPAE Ouricuri (não inaugurada) CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. 1 1 1 1 2 Sub total UPAE Garanhuns - Dr. Antônio Simão dos Santos Figueira CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial Sub total 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial Sub total UPAE Palmares (não inaugurada) CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial 1 1 2 Sub total UPAE Petrolina - Dr. Emanuel Alíreo Brandão CAF (Funciona conjuntamente com a UPA) Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial Sub total UPAE Salgueiro - Dr. Erick Ribeiro Silva CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial Sub total UPAE Serra Talhada - Dr. José Alves de Carvalho Nunes 1 1 CAF Farmácia Hospitalar Farm. Sat. Farm. Sat. Farm. SPA/Alta Farm. Ambulatorial 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Sub total Total UPAEs Farmácia de medicamentos especializos de Pernambuco Unidade metropolitana/Recife 4 1 4 Sub total 1 2 3 1 2 3 Unidade Agrestre/Caruaru CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total 1 2 3 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 3 3 1 1 Unidade Agrestre Meridional/Garanhuns CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total Unidade Sertão do Moxotó/Arvoverde CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total Unidade Sertão do São Francisco/Petrolina CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total Unidade Sertão Central Salgueiro Sub total CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório 2 24 1 12 2 4 1 4 5 1 4 5 1 3 1 2 3 2 2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 4 2 2 2 2 1 1 2 1 1 1 1 0 0 8 0 0 Unidade Sertão do Pajeú Afogados da Ingazeira CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total Unidade Agrestre Setentrional/Limoeiro CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total Unidade Petrolândia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total Unidade de Serra Talhada CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total Unidade de Palmares CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório Sub total Unidade Ouricuri Sub total Total das farmácias especializadas Total geral (SES/PE+OSs+UPAS+UPA E+UPE+HEMOPE) CAF Farmácia Interna Farm. Ambulatório 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 25 20 17 0 0 157 134 189 218 17 8 0 0 91 52 57 8 72 111 25 RESUMO: TOTAL UPE HEMOPE FARMÁCIAS MEDICAMENTOS ESPECIALIZADOS HOSP. SOB GESTÃO DIRETA DA SES/PE UPAs/GESTÃO OSs UPEs/GESTÃO OSs HOSP. SOB GESTÃO DAS OSs TOTAL GERAL 11 1 5 0 11 5 0 0 19 4 7 2 1 0 8 1 12 2 11 3 18 3 17 8 0 0 0 25 0 20 17 0 0 29 12 4 19 5 4 28 3 0 4 3 0 47 0 0 9 23 8 24 0 0 56 15 24 57 0 12 76 45 0 98 45 0 2 72 37 111 0 25 17 91 11 10 1 52 57 8 Total de servidores no quadro atual: 208 farmacêuticos. 33 34 54 157 134 189 Necessidade atua de farmacêuticos: 698 farmacêuticos. 54 218 GERES I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII TOTAL HEMOPE SUB. TOTAL CONCURSO SES/PE 2014: Relação quadro atual x Total de necessidade x N° de vagas do concurso x N° de aprovados/Anexo III QUADRO ATUAL TOTAL VÍNCULO NECESSIDADE TOTAL NECESSID. N◦ VAGAS/CONC. N° APROVADOS/CONC. PLANT. DM DT PD PN DIARISTA PLANT. SP TERC. PREC. DM DT PD PN DIARISTA PLANT. DIARISTA PLANT. DIARISTA 46 23 30 6 69 36 218 36 56 13 71 59 106 120 130 226 18 30 82 8 2 0 9 5 8 17 13 1 2 1 7 2 1 3 0 3 3 4 0 9 7 2 1 1 0 3 1 1 3 9 10 16 19 2 2 4 5 1 21 1 3 13 6 18 14 18 18 32 36 7 6 16 36 11 10 0 14 2 3 3 14 3 2 0 0 5 0 0 4 1 7 5 7 7 12 0 2 2 0 4 0 0 3 1 6 5 4 4 11 8 S/V 2 7 1 3 1 0 4 1 1 3 1 5 4 3 4 9 7 2 4 1 25 3 1 8 4 1 11 0 8 6 10 10 6 2 14 20 S/V 2 8 0 0 2 0 0 2 0 5 4 4 2 0 4 9 8 2 S/V 1 3 1 0 0 4 0 0 2 2 5 4 4 4 9 8 4 4 2 11 1 2 0 0 3 0 9 8 2 2 2 3 0 2 1 5 4 4 4 0 0 3 0 0 3 3 0 0 2 2 1 4 4 5 1 2 2 6 126 49 49 101 25 150 122 175 197 79 47 41 8 272 372 41 59 114 340 1 80 0 47 5 46 0 8 1 127 5 54 5 54 1 102 0 25 1 151 UPE CISAM 3 2 0 0 5 0 5 0 0 0 HUOC 4 2 8 0 6 8 10 3 1 5 PROCAPE 4 1 3 0 5 3 4 4 0 3 TOTAL 11 5 11 0 16 11 19 7 1 8 Total: quadro atual e total de farmacêuticos diarista e plantonista. Vínculo: significa os vínculos trabalhistas dos farmacêuticos. Necessidade: necessidade atual de farmacêutico por turno de trabalho. Total necessário: do somatório diarista manhã e tarde e plantonista manhã e tarde. N° de vagas: número de vagas do edital. N° de aprovados no concurso. UPE: Definir concurso com real necessidade Vagas do concurso: Estão acrescida das vagas para deficientes. 2 3 3 124 178 200 3 275 6 378 1 7 4 12 1 12 7 20 8 7 14 29 4 0 7 11 4 7 7 18 1 34 0 48 19 123 340 COMPUTADOR/IMPRE SSORA UPE CISAM/UPE/Recife SES/PE OS HUOC/UPE/Recife 1 PROCAPE/UPE/Recife 1 LOCADO 1 A estruturação da Assistência Farmacêutica Estadual de Pernambuco no Modelo de Saúde com as OSs/2015 - Anexo IV SOFTWARE PARA CONTROLE DA ASSISTENCIA FARMACÊUTICA PÚBLICO 1 CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO/CAF EDICAÇÃO INTERN NÃO DISPÕE PRIVADO NÃO PÚBLICA 1 1 1 SAÚDELO OS G FALTA 1 MEDICAÇÃO PACIENTE SPA ALTA NÃO DISPENSA NÃO DISPENSA MEDICAÇÃO AMBULATÓRIO N.F.PARTE DISPENSA NÃO DISPENSA 1 1 CONTRAPARTIDA. ESTADUAL. MEDICAMENTO ESPECIALIZADO N.F.PARTE FALTA DISPENSA 1 N/FALTA N.F.PARTE FALTA 100% 1 70% REPASSE. 15% ESTRURAÇÃO 50% 100% 50% 1 0% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Rede sob gestão direta SES/PE Hosp. Agamenon Magalhães/Recife 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. Barão de Lucena/Recife 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. Belarmino Correia/Goiana 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. Colônia Prof. Alcides Codeceira/Igarassu 1 Hosp. Col. Vicente Gomes de Matos/Barreiros 1 1 Hosp. Correia Picanço/Recife 1 Hosp. da Restauração/Recife 1 Hosp. Geral de Areias/Recife 1 1 Hosp. Geral da Mirueira/Paulista 1 Hosp. Getúlio Vargas/Recife 1 HEMOPE/Recife 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. de Itaparica/Jatobá Hosp. Jesus Nazareno/Caruaru 1 Hosp. Otavio de Freitas/Recife 1 1 Hosp. e Policlínica Jaboatão Prazeres/Jaboatão 1 Hosp. Psiquíatrico Ulisses Pernambucano/Recife 1 Hosp. Reg. do Agrestre-Dr. Valdomiro Ferreira/Caruaru 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. Reg. Dom Moura/Garanhuns Sub total Hosp. Reg. Emília Câmera/Afogados da Ingazeira 1 1 Hosp. Reg. Inácio de Sá/Salgueiro Hosp. Reg. José Fernando Salsa/Limoeiro 1 1 1 1 1 1 Hosp. Reg. Prof. Agamenon Magalhães-HOSPAM/Serra Talhada 1 1 Hosp. Regional Ruy de Barros Correia/Arcoverde 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. São Lucas/Fernando de Noronha Hospitais sob gestão das Organizações Sociais (OS) Hosp. Dom Malan/Petrolina 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. Ermírio Coutinho/Nazaré da Mata 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. João Murilo de Oliveira/Vitória de Santo Antão 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. Mestre Vitalino/Caruaru Hosp. Metrop. Sul-Dom Hélder Câmera/Cabo Sub total 1 1 1 1 1 1 Hosp. Metrop. Norte -Miguel Arraes de Alencar/Paulista 1 1 1 1 1 Hosp. Metrop. Oeste Pelópidas Silveira/Recife 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Hosp. Reg. Fernando Bezerra/Ouricuri 1 Hosp. Reg. de Palmares Sílvio Magalhães/Palmares- 1 1 1 1 1 1 UPAs sob gestão das Organizações Sociais(OS) UPA Caxangá-Escritor Paulo Cavalcanti/Recife 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Curado/Médico Fernando de Lacerda/Recife 1 UPA Ibura/Pediatra Zilda Arns/Recife 1 1 UPA Imbiribeira/Maria Ester Souto Carvalho/Recife 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Nova Descoberta/Solano Trindade/Recife 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Torrões - Dulce Sampaio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Cabo - Deputado Francisco Julião 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Caruaru - Dr. Horácio Florêncio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Igarassu - Honorato de Queiroz Galvão 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Barra de Jangada Wuilson Campos/Jaboatão 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Engenho Velho - Carlos Wuilson/Jaboatão 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Olinda - Gregório Lourenço Bezerra 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Paulista - Geraldo Pinho Alves 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA Petrolina - Dr. Emanuel Alíreo Brandão 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPA São Lourenço da Mata Prof. Fernando Figueira 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPAE Afogados da Ingazeira Dom Francisco de M. Filho 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPAE Arcoverde - Deputado Aureo Bradley 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPAE Belo Jardim - Padre Assis Neves 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPAEs sob gestão das Organizações Sociais UPAE Carpina UPAE Caruaru - Ministro Fernando Lyra 1 UPAE Escada UPAE Garanhuns - Dr. Antônio Simão dos Santos Figueira 1 1 1 1 1 UPAE Limoeiro - José Nivaldo Barbosa de Souza 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 UPAE Ouricuri UPAE Palmares UPAE Petrolina - Dr. Emanuel Alíreo Brandão UPAE Salgueiro - Dr. Erick Ribeiro Silva UPAE Serra Talhada - Dr. José Alves de Carvalho Nunes 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Farmácia de Medicamentos Especializado de Pernambuco Unidade metropolitana/Recife 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Unidade Palmares 1 Unidade Agrestre/Caruaru 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Unidade Agrestre Meridional/Garanhuns 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Unidade Sertão do Moxotó/Arvoverde 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Unidade Sertão do São Francisco/Petrolina 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Unidade Sertão Central Salgueiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Unidade Sertão do Pajeú Afogados da Ingazeira 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Unidade Agrestre Setentrional/Limoeiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 24 5 5 Unidade Petrolândia Unidade de Serra Talhada Rede sob gestão direta da SES/PE Hospitais) Hospitais sob gestão das Organizações Sociais (OS) UPAs sob gestão das Organizações Sociais(OSs) 10 0 17 4 11 9 6 10 0 6 24 5 0 7 0 0 9 0 0 9 0 9 9 11 1 7 0 0 15 0 15 0 15 15 3 21 24 9 9 14 UPAEs sob gestão das Organizações Sociais 2 5 6 0 0 9 0 0 9 0 Farmácia de Medicamentos Especializado de Pernambuco UPE 0 2 0 0 10 2 11 1 0 0 3 0 0 0 3 0 0 11 0 9 9 12 49 16 11 Total geral 30 6 45 6 13 33 17 36 33 1 48 Percentual % 40,54 8,1 66,2162 21,62162 14,86486486 60,8108 8,11 17,5676 44,6 22,973 48,649 44,59 1,351351 64,86486486 Dos 13 hospitai com CAF pública, 8 hospitais não tem farmacêuticos em suas CAFs. Com CAF privatizada há 50 unidades de saúde, ou 67,56% da rede de saúde. Software privados e diversificados em 45 unidades de saúde ou 60,81% da rede, algumas com até três softwares.11 unidades de saúde ou 14,86% sem nenhum software. 11 0 14 18,9189 9 11 39 52,7027027 11 14 53 16 18,918919 71,62 21,62162 11 0 50 16 67,56757 21,622 0 0 74 100 0 0 74 100