A Importância do CME na
Segurança do Paciente
Andréa Alfaya Acuña
[email protected]
Hospital Sírio-Libanês
Hospital com cunho Filantrópico
N° leitos: 393
N° leitos de UTI: 45 leitos
N° de Salas de Cirurgia: 14 salas
02 salas de Procedimentos no Hospital Dia
1100 procedimentos mês – 45 procedimentos dia
A preocupação com Segurança ...
Em 2000 Instituto of Medicine mostrou danos de
mortalidade relacionada a erros advindos do cuidado
a saúde que poderiam ser evitados e chamou atenção
para as conseqüências
graves e o custo destes
eventos.
Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Campanha Mundial
Este programa foi criado pela OMS com a finalidade de
reduzir o número de mortes causadas por procedimentos no
mundo
O objetivo é unir comprometimento político e clínico
direcionados para importantes medidas de segurança que
incluem:práticas de anestesia segura,evitar infecções
cirúrgicas,promover a realização do procedimento certo,no
local e pacientes corretos e melhorar a comunicação entre as
diversas equipes envolvidas
O programa “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” tem por base a
simplicidade,ampla aplicabilidade e envolvimento de todos”.
Cirurgia Segura-Campanha Mundial
Procedimentos cirúrgicos no mundo: 234.000.000
ou seja 1 cirurgia para cada 25 pessoas.
(OMS – 2008)
Cerca de 2.000.000 de pacientes morreram
nesses procedimentos e 7.000.000 apresentaram
complicações (sendo que 50% delas evitáveis)
Para cada 300 pacientes admitidos nos hospitais 1
morre em virtude de procedimentos cirúrgicos.
(WHO, 2008)
Cinco Dados Sobre Segurança Cirúrgica
Complicações pós-operatórios em pacientes internados ocorrem em até
25% dos pacientes
A taxa de mortalidade relatada após cirurgia mais extensa é de 0.5 - 5%
Em países desenvolvidos cerca de metade de todos os eventos adversos
em pacientes hospitalizados estão relacionados à assistência cirúrgica
Nos casos onde o processo cirúrgico levou a prejuízos, ao menos metade
deles era evitável
Princípios conhecidos de segurança cirúrgica são aplicados de maneira
inconsistente mesmo nos cenários mais sofisticados
OMS – Meta 2020
Reduzir em 25% as taxas de infecções em sítio
cirúrgico o que implica em queda significativa na
morbi-mortalidade.
Meta Segurança Internacional 5 -Reduzir o risco
de infecções associados aos cuidados de Saúde
Metas Internacionais de Segurança do Paciente
(Joint Commission Internacional)
Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente.
Meta 2 - Melhorar a efetividade da comunicação entre profissionais da
assistência.
Meta 3 - Melhorar a segurança de medicações de alta vigilância (highalert medications ).
Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção correto,
procedimento correto e paciente correto.
Meta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde.
Meta 6 - Reduzir o risco de lesões ao pacientes, decorrentes de quedas.
Check List para Cirurgia Segura
Batizada de Cirurgia Segura Salva Vidas a OMS anunciou o desenvolvimento de uma
lista de intervenções para promover a segurança em procedimentos cirúrgicos
O objetivo foi estabelecer um conjunto de normas de segurança
O check list identifica três fases da cirurgia cada uma correspondente a um período
específico no fluxo normal de trabalho: antes de iniciar a anestesia, antes de iniciar a
anestesia, antes de iniciar a cirurgia após o término do procedimento e antes de o
paciente deixar a sala
Fases do check List a ser realizadas na sala de cirurgia
Antes de iniciar a cirurgia
Revisão da enfermagem:
• Instrumental
cirúrgico
corretamente
esterilizado ?
• Alguma preocupação em relação aos
equipamentos ?
Antibiótico
profilático
administrado
nos
últimos 60 minutos ?
• Sim
• Não se aplica
Exames de imagem estão disponíveis ?
• Sim
• Não se aplica
Antes do paciente sair da sala cirúrgica
O enfermeiro confirma verbalmente com a equipe:
Nome do procedimento realizado
Se
a
contagem
de
compressas,
de
instrumentos e de agulhas está correta (ou
não se aplica)
Se as biópsias estão identificadas e com o
nome do paciente
Se houve algum problema com equipamentos
que deve ser resolvido
Cirurgião, anestesista e enfermagem analisam
os pontos mais importantes na recuperação
pós-anestésica e pós-operatória do paciente
Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Adoção de Check List
Reduz a mortalidade e as complicações pós-operatória
Um pesquisa realizada 10/2007 e 09/2008 analisou dados
clínicos de 3955 pacientes cirúrgicos – antes e após a
adoção das orientações OMS em 8 hospitais de 8 cidades
diferentes (Canadá, Índia, Jordânia, Filipinas, Nova
Zelândia, Tanzânia, Inglaterra e EUA) com aplicação deste
procedimento houve uma redução de 47% na mortalidade
cirúrgica (taxa média de 1,5% diminuiu para 0,8%)
As complicações pós-operatórias caíram de 11% para 7%.
(Haynes et al, 2009)
Segundo OMS até janeiro de 2010:
Mais de 10000 instituições e todo o mundo
se inscreverão para participar da campanha
para realização de cirurgias seguras.
Mais de 1000 aderirão a sugestão do check
list para realizar procedimentos
“TIME OUT”
Antes da indução anestésica
Identificar
Nome correto do paciente e no de
atendimento
Cirurgião responsável
Cirurgia a ser realizada
Lado correto a ser operado
Alergias
Confirmar
Antibiótico profilaxia
Recursos materiais e equipamentos
necessários
Precauções adicionais
Após indução anestésica
Checar
PARE!
OLHE!
ESCUTE!
Posicionamento correto e suas proteções
para a cirurgia
Antes da saída do paciente da sala
Controle de compressas e gazes
Encaminhamento de peças para anatomia
patológica
Em uma sala cirúrgica muitos são os fatores que podem
levar a equipe a cometer erros e colocar em risco a
segurança do paciente:
• Utilização de instrumentos não estéreis, suprimentos
e equipamentos inadequados;
• Infecções pós-cirúrgicas;
• Cirurgia em sítio errado, em pessoa errada ou
procedimento errado;
• Falhas
em
instrumentos
ou
em
equipamentos
durante os procedimentos;
Como podemos garantir ?
(Catalamo, 2008)
Quais os Procedimentos de
Seguranças Adotados :
Realização de uma reunião entre a Enfermeira
da CME e do agendamento cirúrgico para a
realização do que chamamos Fore Cast
(Planejamento do dia seguinte);
Construção de um mapa cirúrgico e de
consignados que direciona as áreas com relação
ao recebimento,preparo e encaminhamento do
material para a sala de cirurgia.
Objetivos do Fore Cast
Assegurar a continuidade das informações nos setores
envolvidos;
Construção de um mapa único contendo as informações
relevantes a cada procedimento;
Realizado previamente ao procedimento com 24 e 48h;
Informação documentada com acesso para todos setores
envolvidos;
Otimização dos instrumentais e equipamentos
Checagem dos materiais consignados
solicitados pelos cirurgiões ;
e
do
Diretrizes para montagem dos carros de cirurgias ;
estoque
Mapa Após a Realização do Fore Cast
Procedimento Segurança
Utilização de uma planilha para o recebimento do material consignado com
duas checagem em momentos diferentes para assegurar o recebimento e o
preparo correto do material consignado;
Paciente
Médico
Procedimentos
Maria Sao TADEU LEONARDO
52160355 - Pé Torto (Um Pé)
Pedro Barreto
DE OLIVEIRA
Tratamento Cirúrgico;
Matos
MEIRELES
Solicitação Médica
Consi Qtd. Cód.
g.
Solic Fabri
Perm. itada cante
fixador externo circular
dinamico
Não
1
Adilson de
Rosa
RUDELLI SERGIO
ANDRE
52110052 - ARTROPLASTIA
TOTAL - COXO FEMORAL;
CX CERCLAGEM SYNTHES
Não
1
Adilson de
Rosa
RUDELLI SERGIO
ANDRE
52110052 - ARTROPLASTIA
TOTAL - COXO FEMORAL;
TODO MATERIAL PROTESE
EXETER BONE SURGICAL
Não
1
291020
Desc. Item
Arame de cerclagem de ø 125
mm com botão, comprimento
280 mm, açoFio de Kirschner de
Ø 20 mm com ponta de trocar,
comprimento 150 mm, aço
5801371 Haste Femural Exeterv40 37,5-1
Fornecedor
DATA
ENTREGA/HORA
RIO/CONTATO
REBEBIDO
POR:
ORTOFIX - ENTREGA
HOJE ATÉ AS 23H PLANTÃO 8111-0868 JUNIOR
ENTREGA HOJE ATÉ AS
23H - PLANTÃO 81110868 - JUNIOR!RENATA!
OK
ROSANGELA RECEBEU 3
CXS+ 2 PACOTES
Synthes - SP
MATERIAL DA CASA
OK HEBILA
1 CX CERCLAGEM
PERMANENTE
Bone Surgical - SP
USARÁ RACK
OK FABIO
UTILIZARÁ MATERIAL PTQ
PRIMÁRIA + CX PARAFUSO
DE TELA PERMANENTE
Observação
Observação CME
AGENDAMENTO
Procedimento de Segurança Adotado pela CME
Data
Cirurgia
Paciente
Médico
Procedimentos
Solicitação Médica
Cód.
Fabricante
19.05
7H
Angelo Fonseca
Nogueira Junior
RUDELLI SERGIO
ANDRE
52110044 ARTROPLASTIA
PARCIAL COXO
FEMORAL;
CAIXA CERCLAGEM SYNTHES
206530000
19.05
7H
Angelo Fonseca
Nogueira Junior
RUDELLI SERGIO
ANDRE
52110044 ARTROPLASTIA
PARCIAL COXO
FEMORAL;
MATERIAL COMPLETO
PROTESE EXETER - BONE
SURGICAL
19.05
7H
51020220 MARIA ANTONIA
TIMPANOTOMIA
MARCILIO
OSWALDO LAERCIO
PARA TUBO DE
BEZZERRA DE
MENDONCA
VENTILAÇÃO MELO
UNILATERAL;
Qtd.
Consig Fornecedor/Co Hora/Data
Solici
. Perm.
ntato
Entrega
tada
1
Não
SYNTHES
1
Não
Bone Surgical - SP
PLANTÃO 5904.0215
ALEXANDRE
-
ENTREGA DIA
18/05 ATÉ AS
21H!RENATA!
Recebido
por:
Obs.
Agendamen
to
OK SHIRLEY
USARA A CX
DA CASA
OK GUGA
MICRODEBRIDADOR + PEÇA
MAO + PONTEIRA REF.
1884008 - XOMED
1
Não
ALPHA CARE 18/05 - 11:20
Ok
WILLIAN/LEIL
A
FREDERICO AUN
44040067 TIREOIDECTOMIA
TOTAL COM
ESVAZIAMENTO
GANGLIONAR
UNILATERAL;
DRENO PORT VAC 3.2EMPRESA BONE
1
Não
Bone Surgical - SP
OK JUSCELINO
PINÇA FOCCUS- EMPRESA
JOHSONS
1
Sim
Johnson &
Johnson - SP
OK GUGA
ALEXIS RETRATOR MULTIMED
1
Não
Multimed - SP
19.05
7:30H
Irene Matilde
Jafet Panelli
19.05
7:30H
Irene Matilde
Jafet Panelli
FREDERICO AUN
44040067 TIREOIDECTOMIA
TOTAL COM
ESVAZIAMENTO
GANGLIONAR
UNILATERAL;
19.05
12H
Jose Claudio
Weitman
MARCELO R.
BORBA
43030254 RETOSSIGMOIDE
CTOMIA
ABDOMINAL;
C8402
ENTREGA DIA
19/05 ATÉ AS
10H
PENDENTE
ROGERIO
SOLICITAR
PEÇA
MAO!NÃO
ESTA NO
HOSPITAL!RE
NATA!
Obs.CME
CHECK 1º - RECEBIMENTO NOME, DATA, HORÁRIO E
QTDE DE CAIXAS
CHECK 2º - PREPARO NOME HORÁRIO - QTDE
DE CAIXAS
COBRANÇA
Plano de Segurança nos Processos
Devemos monitorar :
• Limpeza
• Desinfecção
• Esterilização
A segurança do processo de esterilização depende de
todas as fases do processamento dos produtos para a
saúde.
A sobrevivência de microorganismos do processo de
esterilização pode decorrer de falhas humanas (limpeza e
preparo inadequado do material) e de falhas mecânicas
(faltas de manutenção e falhas dos equipamentos)
APECIH, 2003
Plano de Segurança
Monitoramento Mecânico
Relacionado ao equipamento de esterilização
deve
contemplar:
registros
de
manutenção
preventiva e corretiva (registros dos problemas
observados durante a prática diária )e o registro
da validação realizado anualmente.
Monitoramento Físico
O monitoramento físico deve ser utilizado para
verificar T e TºC durante todo o ciclo de esterilização.
Estes parâmetros poderão ser registrados de forma
manual pelo operador do esterilizador ou por
intermédio de impressora acoplada ou interligada no
esterilizador.
Recomenda-se leituras de TºC e P a cada minuto
durante a fase de esterilização.
Monitoramento Químico
Controle individual do pacote
Classe 1 – fita zebrada ou impregnado nas embalagens
•
Indicadores de processo externos que o objetivo é identificar e diferenciar
os produtos para a saúde que foram processados e os que não foram.
Classe 2 – Bowie Dick
•
Finalidade: indicador específico para autoclaves com sistema de pré-vácuo.
Monitora a remoção do ar e assim garantir a penetração uniforme do vapor
nos artigos.
Classe 6
•
Controle utilizado para monitorização interna dos pacotes. Indicador
emulador designado a reagir a todos os parâmetros críticos de um ciclo
específico de esterilização (nesta fase também são utilizados Classe 4 ou
Classe 5)
Monitoramento Biológico
O indicador biológico é o método escolhido para
certificar-se de que o nível de esterilidade estabelecido
para o produto é alcançado conferindo a certeza da
esterilidade frente a margem de segurança
Indicadores Biológicos 3ª geração – detecta a presença
de uma enzima alfa-D-glicosidase que é associado ao
esporo bacteriano. A enzima é detectada em menos de
1 hora e o crescimento bacteriano após 48h de
incubação.
Recomendações:
no
mínimo
semanalmente,
preferencialmente diário e em toda carga contendo
materiais
implantáveis
e
após
reparos
nos
equipamentos (AORN, AAMI,APECIH)
Rastreabilidade
Todos os itens esterilizados devem estar
registrados em impresso próprio ou via sistema
contendo: data, número do equipamento,
número do lote e descrição do material.
Transporte e Armazenamento Adequados
• Local com temperatura e umidade controlada;
• Transporte do material deve ser realizado em carros
fechados
• Colocar sempre o material com data mais velha para
frente para ser consumido primeiro;
• Cuidado no transporte de artigos “Quentes”
• Não utilizar ligas de borracha em pacotes avulsos;
• Verificar o vencimento do material com regularidade e
documentar a rotina de verificação de datas;
Cada Ciclo de Esterilização deve
Manter e Registrar:
Nº do lote
Os conteúdos gerais da carga
A temperatura e o tempo de exposição
O nome do operador
Os resultados dos indicadores biológicos
Os resultados dos indicadores químicos
Esta documentação assegura o monitoramento do processo
Quais são os Desafios da Limpeza ?
Produtos com lúmen e fungo cego, artigos para saúde
não desmontáveis e matéria prima rugosa e com
reentrâncias...
Utilização de Indicadores de Limpeza na Prática Diária
Garantir o funcionamento dos equipamentos na mesma
condição que eles foram validados.....
Qualidade da água
Verificação do cumprimento do manual de
procedimentos pelo colaboradores
Garantir escovas apropriadas para os Lúmens
Contribuições em relação Limpeza
Garantir a Inspeção Visual depois do processo de Limpeza
e propiciar condições para esta atividade
Observamos bons resultados com a utilização da lavagem
mecânica com Detergente Alcalino no material ortopédico
Funcionamos com uma equipe de retirada no centro
cirúrgico
do
material
facilitando a limpeza
no
término
do
procedimento
Baseado no Plano de Segurança
Não devemos autorizar a utilização de artigos
esterilizados em outros serviços por não conseguir
garantir todas as fases do processo
O serviço de saúde deve se responsabilizar pelo
serviço de terceiro quando entrega ao cliente um
artigo por ele esterilizado.
Atenção aos serviços terceiros utilizados !!!
As instituições internacionais (AORN e AMII) e a RD
n°8 não recomenda esterilização flash de rotina
Indicador do Nº de Ciclos da
Esterilização Rápida
Dezembro
Novembro
Outubro
Setembro
Agosto
52
Julho
43
Junho
52
Maio
81
Abril
51
Março
57
Fevereiro
93
Janeiro
46
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
Impresso de Notificação de Ocorrência
10 Passos para a Segurança do Paciente
Passo 1: Identificação do Paciente
Passo 2: Cuidado limpo e Seguro
Passo 3: Cateteres e Sondas –Conexões Corretas
Passo 4: Cirurgia Segura
Passo 5: Sangue e Hemocomponentes
Passo 6: Paciente Envolvido com a sua Segurança
Passo 7: Comunicação Efetiva
Passo 8: Prevenção de Queda
Passo 9: Prevenção de Úlcera por Pressão
Passo 10: Segurança na Utilização da Tecnologia
Segurança na Utilização de Tecnologia
Medidas Sugeridas
Avalie se o equipamento apresenta condições adequadas para o uso
Verifique em que condições encontra-se o equipamento, se foi realizado
manutenção preventiva
Pontos de Atenção
Conheça as diferentes alternativas tecnológicas, auxiliando na escolha
do equipamento mais adequado
Certifique-se de que a equipe possui habilidade conhecimento técnico
para o manuseio do equipamento com segurança (Treinamento)
Em causa de falta do recurso tecnológico necessário, o enfermeiro deve
verificar se há alternativas
Conheça as condições de substituição, empréstimo e ou alocação do
recurso tecnológico
Aspergillus spp
O Aspergillus é um fungo encontrado comumente na
natureza, existente em todo o mundo.
A infecção é pela inalação dos esporos, ou pela entrada
por feridas na pele.
Pode ainda causar reações alérgicas, como asma e
rinite.
Invadem principalmente os pulmões e os sinus nasais,
mas podem se espalhar para outros órgãos como o
cérebro, pele, osso, entre outros.
Planejamento da Obra
1. Avaliação de riscos com equipe multidisciplinar
“Equipe multidisciplinar de planejamento de obras ”
Administração (facilitador)
Coordenação da área (CME)
Engenharia
Arquitetura
Higiene e Limpeza
Gerenciador da obra
CCIH
Segurança do Trabalho
Comunicação e Marketing
Construir Barreira de Contenção Apropriada.
A
Empresa
Terceira
deve
isolar
a
obra,
utilizando cortinas de plástico ou forro de
madeira pré-fabricado para projetos de curto
prazo
com
barreiras
geração
rígidas
pequena
duráveis
de
para
poeira
e
projetos
contínuos, de longo prazo, preferencialmente
com ante-câmara.
Estabelecer Ventilação Adequada.
Controle de Entulhos e Outros Materiais
Limpar a zona de construção sempre que necessário,
mantendo a área da obra o mais limpa possível.
Controle de Entulhos e Outros Materiais
Dispor o entulho em carros de transporte bem cobertos
(panos úmidos e plástico) ao deixar a zona de construção.
Controle de Entulhos e Outros Materiais
Programar a remoção do entulho em horário de menor
exposição de poeira aos pacientes.
A Matriz de Riscos de Obras foi criada pela
Engenharia de Obras do HSL em conjunto com a
CCIH, como um plano de melhoria na execução
de obras no Hospital.
Ela possibilita montar rapidamente um Mapa de
Riscos de uma intervenção de obras.
Minimizando a possibilidade de acidentes e
contaminação de Pacientes, Acompanhantes,
Colaboradores e Terceiros que trabalham nas
obras dentro do HSL.
Matriz
Análise das Causas dos Eventos Adversos RCA
(Root Cause Analysis)
Dados da Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO)
Janeiro 1995 à Dezembro 2007
• 65% comunicação
• 58% orientação, treinamento
• 36% avaliação inicial do paciente
• 20% disponibilidade da informação
• 18% diferenças entre níveis profissionais
• 15% ambiente físico
•13%
continuidade do cuidado
• 12%
competências/credenciamento
• 12%
conformidade com procedimentos
• 8%
sistemas de alarmes
• 8%
cultura organizacional
Quais são as Dificuldades para Implementar
uma Cultura de Segurança:
Equipe sem capacitação específica
Falta de procedimentos padronizados
Falta de manutenção preventiva dos equipamentos,
instrumentais etc...
Falta de insumos específicos para realização das
etapas no processamento dos artigos
Carência de métodos de validação de processos em
todas as suas etapas;
Considerações Finais
A falibilidade faz parte da condição humana
É possível propiciar condições de trabalho que
minimizem as falhas que muitas vezes pode estar
associado aos processos e não ao despreparo dos
profissionais – Construção de Processos Seguros
Proporcionar uma segurança eficiente livre de riscos ao
paciente exige o empenho de todos os profissionais
envolvidos na assistência a saúde.
Importante monitorar os indicadores da realização dos
processos de segurança.
Errar é Humano...
Quem já ouviu falar que “Errar é humano?”.
Com certeza todos nós pelo menos uma vez na vida já usamos esta celebre frase para
justificar um resultado não desejado.
Quando as pessoas de uma organização partem do princípio de que errar é humano, criacriase permanentemente uma justificativa para todos os erros, falhas, desperdícios e
serviços mal prestados, afinal, errar é humano.
Se analisarmos bem chegaremos a conclusão de que a grande maioria das pessoas
acerta muito mais do que erra
Conseqüentemente este ditado popular (que se transformou num grande
paradigma)
pode muito bem ser alterado para um outro muito mais próximo da realidade humana:
“Acertar é humano”
Que tal valorizarmos os acertos e contribuirmos para que os erros sejam cada vez
mais raros em nossas organizações
Reconhecer a contribuição de cada um pode representar uma mudança muito
grande e definitiva nos rumos da nossa empresa.
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Obrigado
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Andrea Acuna