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pt
Acoplamentos
FLENDER ZAPEX®
Tipos ZNN, ZNNA, ZNNV,
ZNZS, ZNZA und ZNZV
Instruções de serviço
BA 3560 PO 12/2011
FLENDER couplings
Acoplamentos
FLENDER ZAPEX®
Tipos ZNN, ZNNA, ZNNV,
ZNZS, ZNZA und ZNZV
Instruções de serviço
Tradução das instruções de serviço originais
BA 3560 PO 12/2011
2 / 32
Dados técnicos
1
Notas
2
Montagem
3
Colocação em
funcionamento e operação
4
Avarias, causas
e eliminação
5
Manutenção
e reparação
6
Manutenção de peças
sobressalentes
7
Declarações
8
Avisos e símbolos utilizados nas presentes instruções de serviço
Observação:
O termo "Instruções de serviço" será daqui em diante abreviado para "Instruções" ou "Manual".
Indicações legais
Indicações de advertência
Este manual contém indicações que deve ter em atenção para a sua segurança pessoal, assim como para evitar
danos materiais. As indicações para a segurança pessoal encontram­se assinaladas por um triângulo de aviso ou
o símbolo "Ex" (na aplicação da directiva 94/9/CE), as indicações exclusivamente para danos materiais pelo
símbolo "STOP".
AVISO de risco de explosão!
As indicações assinaladas com este símbolo devem ser impreterivelmente cumpridas para evitar
o danos por explosão.
No caso de inobservância, as consequências podem ser a morte ou ferimentos graves.
AVISO de risco de ferimentos em pessoas!
As indicações assinaladas com este símbolo devem ser impreterivelmente cumpridas para evitar
ferimentos em pessoas.
No caso de inobservância, as consequências podem ser a morte ou ferimentos graves.
AVISO de risco de danos materiais!
As indicações assinaladas com este símbolo devem ser impreterivelmente cumpridas para evitar
danos materiais.
No caso de inobservância, as consequências podem ser danos materiais.
INDICAÇÃO!
As indicações assinaladas com este símbolo devem ser observadas como instruções gerais de
operação.
No caso de inobservância, as consequências podem ser resultados ou estados indesejáveis.
AVISO de superfícies quentes!
As indicações assinaladas com este símbolo devem ser impreterivelmente cumpridas para evitar
perigo de queimaduras causadas por superfícies quentes.
No caso de inobservância, as consequências podem ser ferimentos ligeiros ou graves.
No caso de se verificarem vários perigos, é utilizada sempre a indicação de advertência para os perigos maiores.
Se numa indicação de advertência com um triângulo de aviso, for sinalizado o risco de ferimentos em pessoas,
pode então ser adicionado um aviso de danos materiais na mesma indicação de advertência.
Pessoal qualificado
O produto ou sistema a que este manual se refere apenas pode ser operado por pessoal qualificado para as
respectivas tarefas, tendo em atenção o manual correspondente, principalmente as indicações de segurança e de
advertência nele contidas. Dada a sua formação e experiência, o pessoal qualificado está apto a reconhecer riscos
provenientes do manuseamento destes produtos ou sistemas e a evitar eventuais perigos.
BA 3560 PO 12/2011
3 / 32
Utilização adequada de produtos da Siemens
Observar o seguinte:
Os produtos da Siemens apenas podem ser utilizados para as aplicações previstas no catálogo e na
respectiva documentação técnica. Caso sejam aplicados produtos e componentes de outras marcas,
estes devem estar recomendados ou autorizados pela Siemens. Uma utilização dos produtos segura
e sem problemas pressupõe um transporte, armazenamento, instalação, montagem, colocação em
funcionamento, operação e manutenção correctos. As condições ambientais permitidas têm de ser
asseguradas. As indicações nos documentos correspondentes têm de ser respeitadas.
Marcas
Todas as denominações identificadas com o símbolo ® são marcas registadas da Siemens AG. As restantes
denominações contidas neste manual podem ser marcas, cuja utilização por terceiros pode violar os direitos do
detentor.
Exclusão de responsabilidade
Verificámos o conteúdo das instruções quanto à sua conformidade com o hardware e o software descritos. No
entanto, não é possível excluir divergências, não podendo nós assumir responsabilidade pela total conformidade.
As informações deste manual são verificadas regularmente; eventuais correcções são incluídas nas edições
seguintes.
Esclarecimento quanto à Directiva relativa às máquinas 2006/42/CE
Os acoplamentos Siemens da marca "FLENDER couplings" devem ser avaliados como componentes nos
termos da Directiva relativa às máquinas 2006/42/CE.
Por conseguinte, não terá de ser emitida uma declaração de incorporação por parte da empresa Siemens.
Podem ser obtidas neste manual informações para uma montagem, colocação em funcionamento e operação
seguras, tendo em conta as indicações de advertência!
BA 3560 PO 12/2011
4 / 32
Índice
1.
Dados técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
1.5.1
Tipos ZNN, ZNNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tipos ZNZS, ZNZA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tipo ZNNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tipo ZNZV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tabela de dimensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Juntas tóricas (12) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6
7
8
9
10
10
2.
Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
11
2.1
2.2
2.3
Indicações de segurança e indicações gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Marcação das peças do acoplamento para utilização em atmosferas potencialmente explosivas
Condições de utilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
13
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
13
13
13
15
15
3.11
3.12
Aplicação do furo pronta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Aplicação da ranhura de chaveta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Bloqueio axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Balanceamento após aplicar o furo pronto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Montagem das peças do acoplamento (1/2) em caso de ligação eixo­cubo com mola de ajuste
Montagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica
e cónica preparado para desmontagem mediante decontracção a quente com óleo hidráulico .
Montagem do acoplamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Alinhamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Desvios possíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Desvio axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Desvio angular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Desvio radial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Distância entre dentes VA e valores de referência recomendados
para o desvio angular e radial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Medida da distância "S" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Disposição dos binários de aperto e bocas das chaves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.
Colocação em funcionamento e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
21
4.1
4.2
4.3
4.4
Requisitos da massa lubrificante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Recomendações de lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Quantidade de massa lubrificante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Preparativos anteriores à colocação em funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
21
21
22
22
5.
Avarias, causas e eliminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
23
5.1
5.2
5.2.1
5.2.2
5.2.3
Possível origem da avaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Utilização incorrecta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Frequentes erros ao escolher o acoplamento e/ou o tamanho do acoplamento . . . . . . . . . . . . . . .
Frequentes erros aquando da montagem do acoplamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Frequentes erros aquando da manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
23
23
23
24
24
6.
Manutenção e reparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
24
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
24
25
25
26
6.6.1
6.6.2
Informações gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Troca de massa lubrificante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Substituição de juntas tóricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Desmontagem do acoplamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) em caso de ligação eixo­cubo
com mola de ajuste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica
e cónica preparado para desmontagem mediante decontracção a quente com óleo hidráulico .
Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica . . . .
Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cónica . . . . . .
7.
Manutenção de peças sobressalentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
29
7.1
Peças sobressalentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
29
8.
Declarações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
31
8.1
Declaração CE de conformidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
31
3.7
3.8
3.9
3.9.1
3.9.2
3.9.3
3.10
6.6
BA 3560 PO 12/2011
5 / 32
11
12
12
16
16
17
18
18
18
18
19
20
20
26
26
27
28
1.
Dados técnicos
O manual descreve o acoplamento montado com ligação eixo­cubo, através de um orifício cíclico ou
cónico com chaveta ou para a contracção do óleo hidráulico. Caso não seja necessária a utilização de
outras ligações eixo­cubo, por ex. ligação de chaveta com haste ou denteação baixa conforme
a DIN 5480, contactar a Siemens.
O acoplamento aqui descrito também pode ser utilizado em áreas potencialmente explosivas. Estes
acoplamentos devem apresentar uma marcação CE (marcação, ver o ponto 2.2).
As peças de acoplamento sem marcação CE não podem ser utilizadas em áreas
potencialmente explosivas.
Se tiver sido feito um desenho cotado para o acoplamento, deve respeitar prioritariamente as indicações
aí existentes. O desenho cotado e os restantes documentos devem ser disponibilizados ao proprietário
da instalação.
Os números e as designações de peças podem ser consultados no respectivo desenho da peça de
substituição, no capítulo 7 ou no desenho cotado.
Tipos ZNN, ZNNA
O tipo ZNNA só são fabricado na versão A (S16). As medidas da distância S1, S2, S3 e S16 podem ser
vistas no capítulo 3, ponto 3.11.
Tabela de dimensões, ver ponto 1.5.
1
2
NL1
1
2
2
S2
1)
Figura 1:
1
∅D4
2
S3
2)
3)
Tipo ZNN
1) Versão A
2) Versão AB
A
A
S16
Figura 2:
∅ND2
NL2
1
S1
∅Q
∅D2
P
∅D1
∅Q
∅D4
∅ND1
P
∅DA
1.1
Tipo ZNNA
BA 3560 PO 12/2011
6 / 32
3) Versão B
1.2
Tipos ZNZS, ZNZA
O tipo ZNZA só são fabricados na versão A (S17). As medidas da distância S8 , S9 e S17 podem ser vistas
no capítulo 3, ponto 3.11.
Medidas "S" de acordo com os dados fornecidos pelo cliente.
Peças intermédias com comprimento ≤ 200 (medida LZ) são fornecidas sem a peça 20 (LZ = S - 2 x S8/9)
(porém, no caso do tipo ZNZA são fornecidas com a peça 20).
Tabela de dimensões, ver ponto 1.5.
1
20
2
NL1
NL2
LZ
S
1
2
S9
1
S9
S8
Tipo ZNZS
1) Versão A
2) Versão B
S17
20
A
A
Figura 4:
S8
2)
1)
Figura 3:
2
Tipo ZNZA
BA 3560 PO 12/2011
7 / 32
∅D4
∅ND2
∅Q
∅D2
P
∅D1
∅Q
∅ND1
∅D4
∅DA
P
Tipo ZNNV
As medidas da distância S11 e S12 podem ser vistas no capítulo 3, ponto 3.11.
Tabela de dimensões, ver ponto 1.5.
∅D4
∅ND1
∅Q
P
∅D1
1)
NL2
S12
S11
NL1
1
2
2)
P
1.3
∅D2
∅Q
∅ND2
∅D4
∅DA
Figura 5:
Tipo ZNNV
1) lado superior
2) lado inferior
BA 3560 PO 12/2011
8 / 32
Tipo ZNZV
As medidas da distância S8 e S13 podem ser vistas no capítulo 3, ponto 3.11.
Medidas "S" de acordo com os dados fornecidos pelo cliente.
Tabela de dimensões, ver ponto 1.5.
∅D4
∅ND1
∅Q
P
∅D1
1)
S
NL2
S13
LZ
S8
NL1
1
2
2)
P
1.4
∅D2
∅Q
∅ND2
∅D4
∅DA
Figura 6:
Tipo ZNZV
1) lado superior
2) lado inferior
BA 3560 PO 12/2011
9 / 32
1.5
Tabela de dimensões
Tabela 1:
Binários, rotações, dados geométricos e pesos
Binário
Rotação
nominal
Ta‐
manho
TN
nmáx.
D1 /D2
de
1)
Nm
Folga
axial
Furo
Da
ND1
ND2
NL1
NL2
D4
A
Peso
Q
P
LZ
3)
3)
min.
4)
kg
até
2)
1/min
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
83
1020
8500
0
50
117
67
43
83
0.5
52
31
75
3.2
107
2210
7700
0
65
152
87
50
107
0.5
68
34
85
6.5
130
4020
6900
0
82
178
108
62
129.5
0.5
85
42
95
9.8
156
6600
6200
0
100
213
130
76
156
0.5
110
47
110
17.5
181
11000
5800
0
116
240
153
90
181
0.5
130
58
110
25.5
211
19200
5100
0
137
280
180
105
211
0.5
150
67
125
43
250
30680
4500
0
164
318
214
120
249.5
1.0
175
72
125
60
274
43550
4000
80
178
347
233
135
274
1.0
190
81
125
82
307
61750
3750
90
198
390
260
150
307
1.0
220
91
145
115
333
87100
3550
100
216
425.5
283
175
332.5
1.0
250
104
145
155
364
117000
3400
120
242
457
312
190
364
1.0
265
126
145
180
424
162500
3200
150
288
527
371
220
423.5
1.0
300
140
145
275
A velocidade máxima de rotação nos tipos ZNZS, ZNZA e ZNZV é limitada pelo peso
e pelo número de rotações crítico da peça intermédia.
Velocidade nmáx. sob consulta.
1.5.1
1)
Os binários indicados referem­se aos dentes e não à ligação eixo­cubo. Esta deverá ser verificada
separadamente.
2)
Furo máximo para ranhura segundo a norma DIN 6885/1.
3)
Espaço necessário para o alinhamento das peças do acoplamento, para a substituição das anilhas de
vedação e para apertar os parafusos de ajuste.
4)
Os pesos são válidos para furações máximas do tipo ZNN.
Juntas tóricas (12)
•
As juntas tóricas devem ser armazenadas até 5 anos.
•
As juntas tóricas devem ser protegidas da radiação solar directa, da luz artificial com UV e de
temperaturas extremas.
•
As juntas tóricas não podem estar em contacto com fluidos agressivos.
•
As juntas tóricas não podem aquecer até uma temperatura superior a 80 °C durante a montagem.
As juntas tóricas (12) não devem ser guardadas colocadas na peça do acoplamento
(1/2).
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2.
Notas
2.1
Indicações de segurança e indicações gerais
Todas as pessoas responsáveis pela montagem, operação, manutenção e reparação
do acoplamento deverão ler, compreender e respeitar as presentes instruções.
O incumprimento das instruções pode provocar danos no produto, materiais e/ou
ferimentos. Danos provocados pela inobservância das presentes instruções resultam
na exoneração da responsabilidade.
Deverão ser respeitados os regulamentos aplicáveis em matéria de segurança no trabalho e protecção
do meio ambiente durante todos os trabalhos de transporte, montagem e desmontagem, operação
e manutenção do acoplamento.
Na utilização de mecanismos de elevação e equipamentos de elevação de carga para
o transporte, estes têm de ser apropriados para o peso do acoplamento.
As peças do acoplamento correspondem às normas nacionais em vigor, se necessário, devem ser
eliminadas separadamente e recicladas.
O acoplamento tem de ser armazenado em estado seco. Deve ser submetido a uma conservação
suficiente.
Alterações ao acoplamento sem autorização e que não constem do processamento descrito nestas
instruções não são permitidas.
No caso de danos visíveis, o acoplamento não deve ser montado e não deve ser
colocado em operação.
Segundo as normas em vigor, o acoplamento apenas pode ser operado com a cobertura apropriada.
O mesmo se aplica a testes de funcionamento e verificações do sentido de rotação.
Os trabalhos no acoplamento deverão ser executados sempre quando este estiver parado. O agregado
de accionamento deverá ser bloqueado contra ligação acidental. No ponto de ligação deve ser colocado
um aviso que informe que está a ser efectuada assistência ao acoplamento.
Além do equipamento de protecção pessoal prescrito (calçado de segurança, vestuário de trabalho,
capacete, etc.) no manuseamento do acoplamento devem ser utilizadas luvas de protecção
adequadas e óculos de protecção adequados!
Apenas devem ser utilizadas peças sobressalentes do fabricante Siemens.
No caso de consultas técnicas, favor entrar em contacto com:
Siemens AG
Schlavenhorst 100
46395 Bocholt
Tel.:
Fax:
+49 (0)2871 / 92-0
+49 (0)2871 / 92-2596
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2.2
Marcação das peças do acoplamento para utilização em atmosferas potencialmente explosivas
Os acoplamentos encomendados no modelo Atex apresentam a seguinte marcação no anel de
arrastamento (5):
Siemens AG
II 2GD c 120 °C (T4)
46393 Bocholt - Germany
I M2
FLENDER couplings ZAPEX <ano de fabricação> - 20 °C ≤ Ta ≤ + 80 °C
O segundo anel de arrastamento (5) e as peças do acoplamento (1/2) apresentar a gravação
.
A marcação é feita numa ou em duas linhas.
Caso adicionalmente ao código CE estiverem gravadas as letras "U" junto com o número de pedido da
Siemens, então a peça de acoplamento foi entregue pela Siemens com furação prévia ou sem furação
prévia.
A empresa Siemens fornece acoplamentos com furação e sem furação com marca CE
apenas quando quem encomendar fizer uma declaração em que o mesmo assume
a responsabilidade sobre o processamento posterior correcto dos trabalhos.
2.3
Condições de utilização
O acoplamento é apropriado para as condições de utilização previstas na Directiva 94/9/CE:
•
Grupo de aparelhos II (utilização não subterrânea) da categoria 2 e 3 para ambientes onde estejam
presentes misturas de gás, vapor, névoa e ar sujeitas a explosão, bem como para ambientes onde
o pó possa criar atmosferas passíveis de explosão.
•
Grupo de aparelhos I (utilização subterrânea) da categoria M2.
No caso de utilização subterrânea em ambientes potencialmente explosivos, os
acoplamentos devem ser sempre utilizados em motores de accionamento que
possam ser desligados caso o ambiente apresente perigo de explosão.
As máquinas unidas pelo acoplamento devem ser ligadas à terra com uma resistência
de fuga à terra inferior a 106 Ω.
Se forem utilizados acoplamentos revestidos em ambientes potencialmente
explosivos, deverão ser respeitados os requisitos de condutividade do revestimento
bem como a espessura da camada de revestimento aplicada, de acordo com
a norma DIN EN 13463­1. A pintura com uma camada de tinta de espessura inferior
a 200 μm é indicada para ambientes onde não sejam previsíveis cargas
electrostáticas.
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3.
Montagem
As peças do acoplamento (1/2) preparadas para desmontagem mediante decontracção a quente com
óleo hidráulico podem ser fornecidas já trabalhadas, consoante a encomenda.
3.1
Aplicação do furo pronta
Remover a conservação das peças do acoplamento (1/2) e limpar.
Apertar segundo figura 7 e alinhar.
Nunca fixar na superfície de vedação da junta tórica.
Aplicação do furo pronta, observar o furo máximo segundo capítulo 1.
Verificação do furo pronta segundo figura 7.
1)
2)
IT 6 A
∅D
A
Figura 7:
IT 6
3.2
Aplicação do furo pronta
1) Superfície de vedação
2) Mandril
Tabela 2:
Recomendação do ajuste
Descrição
Ajuste fixo com ligação de mola de ajuste, apropriado para o funcionamento inverso
Tolerância do eixo
h6
k6
m6
n6
p6
s6
Tolerância do foro
P7
M7
K7
J7
H7
F7
Se estas indicações não forem levadas em consideração, o acoplamento poderá
partir­se.
Existe perigo de morte devido à projecção de peças.
O acoplamento poderá tornar­se uma fonte de ignição.
3.2
3.3
Aplicação da ranhura de chaveta
•
Ranhura de chaveta de acordo com DIN 6885/1 ISO P9 com uma ranhura.
•
Ranhura de chaveta segundo DIN 6885/1 ISO JS9 com dois ranhuras.
Bloqueio axial
Colocar o parafuso de ajuste na ranhura da chaveta.
Posição do parafuso de ajuste segundo tabela 3, tendo em atenção se as peças do acoplamento (1/2) são
da versão A ou B.
Como parafuso de ajuste, utilizar os pinos roscados conforme a DIN 916 com corta­anéis dentado
(tamanho do parafuso de ajuste conforme a tabela 3).
O parafuso de ajuste deve preencher a rosca o mais possível.
Opcionalmente utilizar o disco final, dada a fenda, deve consultar­se a Siemens.
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1)
2)
Figura 8:
3)
Posição do parafuso de ajuste
1) Superfície de vedação
Tabela 3:
d1
∅D
d1
e2
∅D
e1
2) Versão B
3) Versão A
Disposição dos parafusos de ajuste, posição dos parafusos de ajuste e binários de aperto
Furo D
d1
Tamanho
Binário
de aperto
TA
mm
mm
Nm
Boca
da chave
Sextav.
interno
mm
e1
e2
mm
mm
83
10 ...
> 17 ...
17
50
M 5
M 6
3
4
2.5
3
7
16
107
10 ...
> 17 ...
17
65
M 5
M 6
3
4
2.5
3
10
16
130
10 ...
> 17 ...
> 38 ...
17
38
82
M 5
M 6
M 8
3
4
8
2.5
3
4
10
24
156
10 ... 17
> 17 ... 22
> 22 ... 100
M 5
M 6
M 8
3
4
8
2.5
3
4
15
27
>
>
>
>
10
17
22
30
65
... 17
... 22
... 30
... 65
... 116
M 5
M 6
M 8
M10
M12
3
4
8
15
25
2.5
3
4
5
6
16
30
>
>
>
>
10
17
22
30
38
... 17
... 22
... 30
... 38
... 137
M 5
M 6
M 8
M10
M12
3
4
8
15
25
2.5
3
4
5
6
18
35
>
>
>
>
>
10
17
22
30
38
50
... 17
... 22
... 30
... 38
... 50
... 164
M 5
M 6
M 8
M10
M12
M16
3
4
8
15
25
70
2.5
3
4
5
6
8
22
40
80 ... 178
M16
70
8
25
46
307
90 ... 198
M16
70
8
30
54
333
100 ... 216
M16
70
8
30
61
364
120 ... 242
M20
130
10
30
50
424
150 ... 288
M24
230
12
30
50
181
211
250
274
Os binários de aperto são válidos para parafusos com superfície não tratada, não lubrificados ou
ligeiramente lubrificados (coeficiente de atrito μ = 0.14). Não é permitida a utilização de verniz de deslize
ou lubrificante, que altere o coeficiente de atrito "μ".
Os binários de aperto indicados TA deverão ser cumpridos com base na utilização da norma DIN 25202,
classe de aparafusamento "C", com uma dispersão do binário aplicado de ± 5 %.
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3.4
Balanceamento após aplicar o furo pronto
Escolher o grau de equilíbrio de acordo com a utilização (contudo mín. G16 segundo DIN ISO 1940).
Ter em atenção a conformidade do grau de equilíbrio do eixo conforme a DIN ISO 8821.
As furações de equilíbrio não poderão influenciar a capacidade de carga das peças
do acoplamento.
As furações de equilíbrio devem ser posicionadas com um raio grande a uma distância suficiente do
perímetro exterior do cubo.
Os dentes não poderão ser danificados.
3.5
Montagem das peças do acoplamento (1/2) em caso de ligação eixo­cubo com mola de ajuste
Desenroscar o parafuso de ajuste.
Limpar os furos e as pontas dos eixos.
Depois de limpar as ranhuras dos anéis de arrastamento, lubrificá­las com massa e, em seguida, colocar
as juntas tóricas (12).
Lubrificar com massa os dentes dos anéis de arrastamento (5) e empurrar os anéis de arrastamento (5)
no eixo antes de encaixar as peças do acoplamento (1/2).
Aplicar massa de montagem MoS2 (por exemplo Microgleit LP 405) nos furos das peças de
acoplamento (1/2).
As peças do acoplamento (1/2) com furos cónicos e ligação de mola de ajuste devem
ser montadas a frio.
Montar as peças do acoplamento (1/2), com furo cilíndrico, se necessário, aquecer até, no máx., + 80 °C.
As peças do acoplamento aquecidas constituem uma fonte de ignição, por esta razão
durante a colocação das peças do acoplamento não poderá existir uma atmosfera
com risco de explosões.
Os eixos não devem estar projectados nos lados interiores do cubo.
As peças do acoplamento (1/2) com furos cónicos devem ser fixadas com discos finais
adequados. Para isso, pincelar com vedante o lado frontal do cubo e enroscar o disco final.
No caso de peças do acoplamento (1/2) com ranhura e parafuso de ajuste, depois de arrefecer até atingir
a temperatura ambiente, encher o furo roscado do parafuso de ajuste 2/3 com vedante, para evitar a saída
de lubrificante pela ranhura de chaveta. Enroscar o parafuso de ajuste (o parafuso de ajuste deve ficar por
cima da mola de ajuste).
Apertar o parafuso de ajuste (binários de aperto segundo tabela 3).
Se estas indicações não forem levadas em consideração, o acoplamento poderá
partir­se.
Existe perigo de morte devido à projecção de peças.
O acoplamento tornar­se­á uma fonte de ignição.
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3.6
Montagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica e cónica
preparadas para desmontagem mediante decontracção a quente com óleo hidráulico
As indicações dadas no desenho cotado devem ser prioritariamente cumpridas.
Desenroscar os parafusos de fecho (22) das peças do acoplamento (1/2). Limpar os furos e as pontas dos
eixos e secar. Os canais e as ranhuras de circulação de óleo também não devem ter qualquer sujidade.
O eixo da máquina e o furo na peça de engrenagem devem estar escrupulosamente
limpos e isentos de lubrificantes e de óleo.
Depois de limpar as ranhuras dos anéis de arrastamento, lubrificá­las com massa e, em seguida, colocar
as juntas tóricas (12).
Lubrificar com massa os dentes dos anéis de arrastamento (5) e empurrar os anéis de arrastamento (5)
no eixo antes de encaixar as peças do acoplamento (1/2).
Proteger as juntas tóricas (12) e as vedações do lado do accionamento e da saída para
não serem danificadas nem aquecerem a mais de + 80 °C.
Utilizar um escudo protector de calor contra a irradiação de calor.
As peças do acoplamento (1/2) devem ser montadas a quente e, dependendo da medida da contracção,
devem ser aquecidas à temperatura indicada no desenho cotado.
O aquecimento poderá ser efectuado de forma indutiva, no forno ou por meio de maçarico.
O maçarico e as peças do acoplamento aquecidas constituem uma fonte de ignição,
por esta razão durante a colocação das peças do acoplamento não poderá existir uma
atmosfera com risco de explosões.
Antes da montagem, verificar a medida do furo das peças do acoplamento aquecidas (1/2), por ex., com
um calibre de pontas.
As peças do acoplamento (1/2) devem ser embutidas rapidamente no eixo até coincidir com os dados do
desenho cotado.
As peças do acoplamento (1/2) devem ser mantidas no eixo, com um suporte
adequado, até arrefecerem e ficarem fixas.
Depois de as peças do acoplamento (1/2) arrefecerem até à temperatura ambiente, os canais de
circulação do óleo devem ser cheios com óleo de pressão, por ex., ISO VG 150, e serem novamente
fechados com os parafusos de fecho (22) (produto anti­ferrugem).
Se estas indicações não forem levadas em consideração, o acoplamento poderá
partir­se.
Existe perigo de morte devido à projecção de peças.
O acoplamento tornar­se­á uma fonte de ignição.
3.7
Montagem do acoplamento
Lubrificar os dentes das peças do acoplamento (1/2) e dos anéis de arrastamento (5), bem como
o perimetro do cubo das peças do acoplamento (1/2) (superfícies de vedação).
No caso dos modelos ZNNV e ZNZV, aparafusar o elemento de pressão (34) no eixo inferior da máquina.
Empurrar os anéis de arrastamento (5), com as ferramentas adequadas, para cima do cubo e sobre os
dentes das peças do acoplamento (1/2) e fixá­los ou apoiá­los.
No caso do tipo ZNNA, colocar o limite da folga axial (51) no anel de arrastamento (5).
No caso dos modelos ZNNV e ZNZV, colocar a placa de pressão (33) sobre o elemento de pressão (34)
e dentro do anel de arrastamento (5).
Conectar e alinhar ambas as máquinas que devem ser acopladas (ver Ponto 3.8).
Aplicar massa vedante nas superfícies de vedação dos anéis de arrastamento (5) e, se necessário, da
peça intermédia (4). Alinhar os furos de ajuste da flange, prestando atenção a eventuais marcações
existentes. Colocar os parafusos de ajuste (8) e apertar as porcas (9) (ver binários de aperto no
ponto 3.12).
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3.8
Alinhamento
Para garantir uma longa vida útil do acoplamento, recomendamos que o alinhamento seja efectuado
com 20 % dos desvios possíveis durante a operação, constantes do ponto 3.9. Os valores de referência
recomendados encontram­se indicados como valores numéricos no ponto 3.10. Não deve tentar efectuar
um alinhamento muito preciso, pois prejudicaria a distribuição da película de lubrificante pelos dentes do
acoplamento.
O alinhamento deve ser efectuado com os instrumentos de medição adequados. Na figura abaixo
encontram­se representadas sugestões de alinhamento e são indicados os pontos de referência ( A ).
Recomendação da Siemens:
Para evitar erros de medição resultantes da folga do calibrador, é aconselhável efectuar
o alinhamento com laser.
1)
2)
3)
S + ΔKa
3)
1)
3)
2)
Figura 9:
Alinhar
1) Calibrador
2) Medição da distância
3) Régua
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3.9
Desvios possíveis
Smáx.
ΔS = Smáx. – Smín.
ΔKw
ΔKr
Smín.
ΔKa
ΔS = Smáx. – Smín.
1)
2)
3)
4)
Figura 10: Desvios possíveis
1) Desvio axial (ΔKa)
2) Desvio angular (ΔKw)
3) Desvio radial (ΔKr)
4) Desvio axial, desvio angular e desvio radial
3.9.1
Desvio axial
O desvio axial ΔKa das peças do acoplamento entre si é admissível dentro da gama de "divergência
admissível" para a medida "S" (ver ponto 3.11).
O desvio admissível para a medida "S" deve ser entendido como a expansão máxima admissível da
distância do cubo do acoplamento.
3.9.2
Desvio angular
Os tipos ZNN, ZNNV, ZNZS e ZNZV compensam desvios de posição das extremidades do eixo a unir até
um desvio angular máximo de ΔKw = 0.5°.
Os tipos ZNNA e ZNZA devido ao limite da folga axial compensam desvios de posição das extremidades
do eixo a unir até um desvio angular máximo de ΔKw = 0.2°.
O desvio angular ΔKw poderá ser medido como diferença da medida da fresta (ΔS = Smáx. – Smín.).
ZNN, ZNNV, ZNZS, ZNZV:
ZNNA, ZNZA:
ΔS = Smáx. – Smín. ≤ ND x tan 0.5° ≈ ND / 100
ΔS = Smáx. – Smín. ≤ ND x tan 0.2° ≈ ND / 300
Para ND deve inserar ND1 ou ND2 do capítulo 1.
3.9.3
Desvio radial
No caso dos tipos ZNN, ZNNV, ZNZS e ZNZV, o desvio radial máximo admissível ΔKrmáx. corresponde
a um desvio angular de ΔKwmáx. = 0.5° em cada metade do acoplamento.
No caso dos tipos ZNNA e ZNZA, o desvio radial máximo possível ΔKrmáx. corresponde a um desvio
angular de ΔKwmáx. = 0.2° em cada metade do acoplamento.
ZNN, ZNNV, ZNZS, ZNNV:
ZNNA, ZNZA:
ΔKr ≤ VA x tan 0.5° ≈ VA / 100
ΔKr ≤ VA x tan 0.2° ≈ VA / 300
O desvio angular e o desvio radial podem estar presentes simultaneamente. Respeitar
a seguinte condição:
ZNN, ZNNV, ZNZS, ZNNV:
ZNNA, ZNZA:
arctan (ΔKr / VA) + ΔKw ≤ 0.5°
arctan (ΔKr / VA) + ΔKw ≤ 0.2°
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Distância entre dentes VA e valores de referência recomendados para o desvio angular e radial
VA1
VA5
ZNN, ZNNV
ZNZS, ZNZV
VA2
VA6
ZNNA
ZNZA
Figura 11: Desvios possíveis
Tabela 4:
Distância entre dentes, valores de referência recomendados para o desvio angular e radial
Desvio radial ΔKr
com
Distância entre dentes VA
Ta‐
manho
VA1
mm
VA5
mm
VA2
mm
VA6
mm
VA1
mm
VA2
mm
Desvio angular ΔS
VA5; VA6
mm
mm
55
57
0.09
0.1
0.11
107
59
62
0.1
0.1
0.15
130
79
82
0.13
0.14
0.18
156
93
97
0.16
0.17
181
109
113
0.19
0.19
211
128
0.22
0.23
250
144
0.25
0.25
274
164
169
0.28
0.29
307
182
188
0.31
0.32
333
214
220
0.37
0.38
0.49
364
236
242
0.41
0.42
0.54
424
263
271
0.45
0.47
0.64
VA1 + LZ
133
148
VA2 + LZ
ΔKr = VA5 x tan 0.1°
83
ΔKr = VA6 x tan 0.1°
3.10
0.22
0.26
0.31
0.37
0.40
0.45
No caso dos modelos ZNNA e ZNZA, devido à folga axial limitada, os valores de
referência devem ser divididos por dois.
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3.11
Medida da distância "S"
Tabela 5:
Ta‐
manho
Medidas da distância "S" para os tipos ZNN (S1, S2, S3), ZNNA (S16), ZNZA (S17),
ZIZS (S8, S9), ZINV (S11, S12) e ZIZV (S8, S13)
S1
S2
S3
Divergência máx.
admissível
S1, S2, S3
mm
mm
mm
mm
S8
S9
S11
S12
mm
mm
mm
mm
Divergência máx.
admissível
S8, S9,
S11, S12
mm
S13
S16
S17
mm
mm
mm
83
3
12
21
+1
10.5
1.5
8
21
+ 0.5
10.5
5
2.5
107
3
9
15
+1
7.5
1.5
4.5
15
+ 0.5
7.5
6
3
130
3
17
31
+1
15.5
1.5
12.5
31
+ 0.5
15.5
6
3
156
5
17
29
+1
14.5
2.5
10.5
29
+ 0.5
14.5
9
4.5
181
5
19
33
+1
16.5
2.5
12.5
33
+ 0.5
16.5
9
4.5
211
6
23
40
+1
20
3
15
40
+ 0.5
20
11
5.5
250
6
24
42
+1
21
3
17
42
+ 0.5
21
10
5
274
8
29
50
+ 1.5
25
4
19.5
50
+ 0.75
25
13
6.5
307
8
32
56
+ 1.5
28
4
22
56
+ 0.75
28
14
7
333
8
39
70
+ 1.5
35
4
29
70
+ 0.75
35
14
7
364
8
46
84
+ 1.5
42
4
36
84
+ 0.75
42
14
7
424
10
43
76
+ 1.5
38
5
30
76
+ 0.75
38
18
9
Para as medidas S16 e S17 são admissíveis desvios de ± 0.1 mm.
3.12
Disposição dos binários de aperto e bocas das chaves
A utilização de um berbequim de impacto é proibida.
Os binários de aperto são válidos para parafusos com superfície não tratada, não lubrificados ou
ligeiramente lubrificados (coeficiente de atrito μ = 0.14). Não é permitida a utilização de verniz de deslize
ou lubrificante, que altere o coeficiente de atrito "μ".
Os binários de aperto indicados TA deverão ser cumpridos com base na utilização da norma DIN 25202,
classe de aparafusamento "C", com uma dispersão do binário aplicado de ± 5 %.
Os binários de aperto e bocas das chaves dos parafusos de ajuste estão indicados na tabela 3.
Tabela 6:
Tamanho
Binários de aperto e bocas das chaves para as peças 6 e 9
Binários de aperto TA
ara parafusos da classe de rigidez 8.8, em conformidade
com a norma DIN ISO 898 Parte 1
(com μ = 0.14)
Peça N° 9
Nm
Boca de cave SW
Sextav.
inter
Sextav.
externo
Peça N° 6
mm
Peça N° 9
mm
83
25
3
13
107
130
49
49
5
5
17
17
156
86
5
19
181
211
86
210
5
5
19
24
250
274
307
210
210
410
5
5
5
24
24
30
333
364
410
410
5
5
30
30
424
710
5
36
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4.
Colocação em funcionamento e operação
4.1
Requisitos da massa lubrificante
Para os acoplamentos ZAPEX da série ZN.. são autorizados apenas as massas lubrificantes que
contenham substâncias para aumento da protecção anticorrosiva e resistência ao envelhecimento bem
como redução de desgaste no sector de gripamento.
•
As massas lubrificantes devem ser produzidas com um óleo de báse de óleo mineral.
•
Classe de viscosidade para massas lubrificantes: DIN 51818, NLGI 0, NLGI 00.
•
Adequação para anéis de vedação dos elastómeros NBR e FPM.
•
Compatibilidade com as vedações líquidas: Loctite 5910, 5922
Os lubrificantes não podem ser nunca misturados com outras substâncias.
Ao misturar diferentes lubrificantes, consultar o fabricante quanto à compatibilidade.
4.2
Recomendações de lubrificantes
A seguinte recomendação de lubrificantes aplica­se aos acoplamentos ZAPEX indicados nas presentes
instruções.
Tabela 7:
Lubrificantes
Lubrificante
performance
Massas lubrificantes fluidas
FDP 00
Energrease
LS‐EP 00
Tribol 3020/1000‐00
◆ Longtime PD 00
FLENDER
Hochleistungsfett
RENOLIT
SO‐D 6024
GRAFLOSCON
C‐SG 500 Plus
Mobilux EP 004
Alvania GL 00
Lubrificante
Massas lubrificantes fluidas
Os lubrificantes destinam­se a uma temperatura de utilização entre ­ 20 °C e + 80 °C.
◆
Os lubrificantes marcados com esto símbolo destinam­se a uma temperatura de utilização
entre ­ 40 °C e + 80 °C.
Respeitar as instruções do fabricante ao manusear os lubrificantes.
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4.3
Quantidade de massa lubrificante
Se a quantidade de massa lubrificante não corresponder à quantidade prescrita,
o acoplamento poderá tornar­se uma fonte de ignição.
Tabela 8:
Quantidades de massa lubrificante
Quantidade de
massa lubrificante 1)
Ta‐
manho
1)
ZNN,
ZNNA
ZNZS,
ZNZA
dm3
dm3
83
0.04
0.02
107
0.08
130
156
Quantidade de
massa lubrificante 1)
Ta‐
manho
ZNN,
ZNNA
ZNZS,
ZNZA
dm3
dm3
181
0.33
0.17
0.04
211
0.42
0.16
0.08
250
0.2
0.1
274
Quantidade de
massa lubrificante 1)
Ta‐
manho
ZNN,
ZNNA
ZNZS,
ZNZA
dm3
dm3
307
1.4
0.7
0.21
333
1.8
0.9
0.7
0.35
364
2.3
1,15
0.9
0.45
424
3.0
1.5
No caso dos tipos ZNZS e ZNZA, aplicam­se as quantidades de massa lubrificante para um lado do
acoplamento.
As quantidades de massa lubrificante dos tipos ZNNV e ZNZV devem ser consultadas
nos desenhos cotados.
Para simplificar o enchimento, proceder do seguinte modo:
Rodar o acoplamento até atingir a posição dos parafusos de fecho (6) de acordo com a figura 12.
Retirar os dois parafusos de fecho (6) e encher com massa lubrificante (se necessário, utilizar uma pistola
de massa).
Enroscar novamente os parafusos de fecho (6) com as anilhas de vedação fornecidas ou integradas por
baixo.
1)
2)
1) Furo de enchimento
2) Furo de purga de ar
Figura 12: Enchimento do lubrificante
Qualquer massa lubrificante que seja derramada deve ser cuidadosamente recolhida
e eliminada em conformidade com as normas vigentes.
4.4
Preparativos anteriores à colocação em funcionamento
Antes da colocação em funcionamento, devem ser verificados os binários de aperto
dos parafusos do acoplamento e os binários de aperto dos parafusos de fundação da
máquina acoplada. As coberturas (protecção do acoplamento, protecção contra
o contacto) têm de estar montadas.
Na colocação em funcionamento, não excluir a hipótese de estados de sobrecarga.
Se, na sequência de sobrecargas, se verificar a ruptura do acoplamento, podem
ocorrer ferimentos e/ou danos materiais provocados por peças metálicas soltas.
No caso de utilização subterrânea em ambientes potencialmente explosivos,
o acoplamento em aço deve possuir uma cobertura estável, que exclua qualquer risco
de ignição, por ex., devido a fricção, choque ou faíscas de fricção.
A deposição de óxidos de metais pesados (ferrugem) sobre o acoplamento deve ser
excluída pela cobertura ou qualquer outra medida adequada.
O acoplamento deverá funcionar silenciosamente e com pouca vibração. Qualquer comportamento
diferente deverá ser considerado sintoma de uma avaria, cuja causa é necessário eliminar de imediato.
Em caso de avaria, o accionamento deve ser imediatamente desligado. As medidas necessárias para
a reparação devem ser implementadas tendo em conta as normas de segurança em vigor.
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5.
Avarias, causas e eliminação
5.1
Possível origem da avaria
Alteração no alinhamento:
─ Eliminar a causa das alterações no alinhamento (por exemplo, parafusos das fundações que se
encontrem soltos).
─ Alinhar o acoplamento.
─ Controlar o bloqueio axial, se necessário corrigir.
Falta de lubrificante:
─ Recolher uma pequena amostra de massa lubrificante no parafuso de fecho (6) e verificar se a massa
ainda se encontra em estado passível de ser utilizado. Caso a consistência da massa lubrificante
tenha sofrido alterações, mudar a massa lubrificante de acordo com o ponto 6.2.
─ No caso de fuga, verificar a quantidade de massa lubrificante derramada ou mudar a massa
lubrificante de acordo com o ponto 6.2. No caso de uma mudança completa da massa lubrificante
conforme o ponto 6.2, substituir também os anéis de vedação (12) de acordo com o ponto 6.3.
5.2
Utilização incorrecta
Se estas indicações não forem levadas em consideração, o acoplamento poderá
partir­se.
Existe perigo de morte devido à projecção de peças.
Se o acoplamento não for correctamente utilizado, poderá tornar­se uma fonte de
ignição.
5.2.1
Frequentes erros ao escolher o acoplamento e/ou o tamanho do acoplamento
•
Informações importantes sobre a descrição do accionamento e do ambiente não estão a ser
transmitidas.
•
Binário de rotação do sistema demasiado elevado.
•
Rotação do sistema demasiado elevada.
•
Factor de utilização não seleccionado correctamente.
•
Ambiente com compostos químicos agressivos; situação que não foi previamente considerada.
•
A temperatura ambiente não é permitida.
•
Furação pronta com diâmetro não admissível e/ou alocação de ajuste não admissível.
•
Realização de ranhuras de chaveta, cujas medidas sejam superiores às medidas prescritas das
ranhuras de chaveta pela norma DIN 6885/1, com o furo máximo permitido.
•
A capacidade de transmissão da ligação eixo­cubo não é apropriada para as condições de
funcionamento.
•
Os estados de carga ou sobrecarga máxima não são considerados.
•
Estados de carga dinâmicos não são considerados.
•
Ligação eixo­cubo que submete os materiais do acoplamento a esforços inadmissíveis.
•
As condições prévias de operação foram modificadas sem a devida autorização.
•
O acoplamento e a máquina / conjunto propulsor formam um sistema rotativo, axial ou de curvatura
essencial.
•
Carga do binário de fadiga a torções alternadas demasiado elevadas.
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5.2.2
5.2.3
Frequentes erros aquando da montagem do acoplamento
•
Os componentes foram montados apesar de terem sofrido danos de transporte ou com outro tipo de
defeito.
•
A exposição das peças do acoplamento ao calor faz com que as anilhas de vedação aqueçam
a temperaturas inadmissíveis.
•
O diâmetro dos eixos excede o campo de tolerâncias prescrito.
•
Peças do acoplamento foram confundidas, ou seja: a alocação para o eixo previsto não foi feita.
•
Os dispositivos de segurança axial prescritos não foram montados.
•
Os binários de aperto prescritos não foram mantidos.
•
Os parafusos são colocados secos ou lubrificados.
•
As superfícies flangeadas das ligações roscadas não estão limpas.
•
O alinhamento e/ou os valores de desvio do eixo não correspondem às instruções.
•
As máquinas acopladas não estão ligadas correctamente às fundações, pelo que um deslocamento
das máquinas, por exemplo ao soltar uma união aparafusada das fundações, causa um deslocamento
não autorizado das peças do acoplamento.
•
As máquinas acopladas não possuem uma ligação à terra suficiente.
•
As anilhas de vedação não foram montadas.
•
As superfícies de vedação são pintadas.
•
O enchimento de lubrificante não foi efectuado correctamente (ver capítulo 4).
•
A folga traseira da mola de ajuste não foi vedada com vedante (ao colocar o parafuso de ajuste, o furo
roscado não foi cheio com vedante).
•
O protector do acoplamento utilizado não é apropriado.
Frequentes erros aquando da manutenção
•
Os intervalos de manutenção não foram cumpridos.
•
Não foram utilizadas peças sobressalentes originais ZAPEX.
•
Foram aplicadas peças sobressalentes ZAPEX antigas ou danificadas.
•
As fugas no ambiente do acoplamento não foram localizadas, pelo que os produtos químicos
agressivos danificaram o acoplamento.
•
As indicações quanto a avarias (ruídos, vibrações, etc.) não são observadas.
•
Os binários de aperto prescritos não foram mantidos.
•
O alinhamento e/ou os valores de desvio do eixo não correspondem às instruções.
6.
Manutenção e reparação
6.1
Informações gerais
Nos intervalos gerais de manutenção, o controlo do acoplamento relativamente a aquecimento, bem
como a verificação de alterações no nível de ruído, devem ser realizados, pelo menos, trimestralmente.
O acoplamento deverá funcionar silenciosamente e com pouca vibração em todas as fases de operação.
Qualquer comportamento diferente deverá ser considerado sintoma duma avaria, cuja causa
é necessário eliminar de imediato.
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6.2
Troca de massa lubrificante
Nas inspecções regulares, verificar se o acoplamento apresenta fugas.
Se a quantidade de massa lubrificante não corresponder à quantidade prescrita,
o acoplamento poderá tornar­se uma fonte de ignição.
Trocar o lubrificante:
─ Ao utilizar até 70 °C: após aprox. 8000 horas de serviço, o mais tardar após 2 anos.
─ Ao utilizar superior a 70 °C: após aprox. 3000 horas de serviço, o mais tardar após 1 ano.
Em uma troca do mesmo lubrificante as quantidades restantes no acoplamento devem ser mantidas tão
baixo quanto possível. Pequenos restos geralmente não causam problemas. Lubrificantes de diferentes
tipos e fabricantes não podem ser misturados entre si. A compatibilidade do novo lubrificante com os
restos do antigo deverá ser confirmada, se necessário, pelo fabricante.
Desenroscar os parafusos de fecho (6) e purgar a massa consistente para um recipiente adequado,
conforme indica a figura. Adicionar óleo diluído à massa usada e misturar, para facilitar a purga. Observar
se o óleo é compatível com a massa lubrificante.
A massa lubrificante deve ser cuidadosamente recolhida e eliminada em
conformidade com as normas vigentes.
1)
1) Furo de purga de ar
2) Furo para drenagem
2)
Figura 13: Troca de massa lubrificante
Efectuar o enchimento de massa lubrificante de acordo com o capítulo 4.
6.3
Substituição de juntas tóricas
Drenar a massa lubrificante de acordo com o ponto 6.2.
As juntas tóricas (12), se forem respeitadas as medidas "Q" e "P" (ver capítulo 1, "Dados Técnicos"),
podem ser substituídas por juntas tóricas finais (abertas) (12), sem que seja necessário separar o
acoplamento.
Para este efeito, soltar a união roscada (8; 9) dos anéis de arrastamento (5) e/ou da peça intermédia (4)
e afastar os anéis de arrastamento (5) dos dentes e do cubo até conseguir retirar a junta tórica (12). Apoiar
a peça intermédia (4).
Limpar o vedante dos anéis de arrastamento (5) e da peça intermédia (4).
Cortar a nova junta tórica (12) radialmente num ponto e colá­la com os pontos de corte em convergência.
Cola, por ex., Loctite 401.
Seguidamente, colocar o corte na ranhura e, a partir daí, inserir a junta tórica (12) dos dois lados.
Aplicar vedante nos anéis de arrastamento (5) e/ou peça intermediária (4) e aparafusá­los uns aos outros
(ver binários de aperto no capítulo 3, ponto 3.12).
Efectuar o enchimento de massa lubrificante de acordo com o capítulo 4.
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6.4
Desmontagem do acoplamento
Drenar a massa lubrificante de acordo com o ponto 6.2.
Desapertar a união dos parafusos de ajuste (8; 9) e segurar os anéis de arrastamento (5) através dos
eixos.
Afastar as máquinas acopladas uma da outra. Tirar para baixo a peça intermédia (4), o limite da folga
axial (51) e a placa de pressão (33). Desaparafusar o elemento de pressão (34).
Verificar se os dentes, as juntas de vedação (12) e as superfícies de vedação apresentam danos. As
peças danificadas devem ser substituídas.
6.5
Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) em caso de ligação eixo­cubo com mola de ajuste
Remover o bloqueio axial (parafuso de ajuste, disco final). Usar um dispositivo de extracção adequado.
Aquecer a peça do acoplamento (1/2) com um maçarico, acima da ranhura de chaveta, no sentido
longitudinal (máx. + 80 °C).
O maçarico e as peças do acoplamento aquecidas constituem uma fonte de ignição,
por esta razão durante a colocação das peças do acoplamento não poderá existir uma
atmosfera com risco de explosões.
Retirar as peças do acoplamento. Verificar se os dentes, as superfícies de vedação, o furo do cubo e o
eixo apresentam danos e protegê­los contra a corrosão. As peças danificadas devem ser substituídas.
Aquando duma nova montagem devem ser respeitadas as instruções fornecidas no capítulo 3 e 4.
6.6
Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica e cónica
preparada para desmontagem mediante decontracção a quente com óleo hidráulico
Para a desmontagem é necessário o seguinte material:
•
Por cada canal de circulação de óleo (ver quantidade no desenho cotado) ligar uma bomba de óleo
com manómetro (mín. 2 500 bar) ou uma bomba motorizada, com o mesmo número de ligações de
fecho independente.
Com peças de acoplamento (1/2) com furos escalonados é necessário ligar uma bomba motorizada
no canal de circulação do óleo que se encontra na passagem entre o furo menor para o maior, uma
vez que aqui é necessária uma grande quantidade de óleo por cada unidade de tempo.
•
Juntas e tubagens adequadas.
•
1 dispositivo de extracção ou uma placa de fixação com parafusos de fixação ou fusos roscados com
porcas (material dos parafusos e fusos mín. 10.9, material das porcas correspondente ao dos
parafusos).
•
1 cilindro hidráulico com bomba de óleo. Respeitar o curso de deslocamento e a força de compressão
do cilindro hidráulico (relativamente à força axial, consultar a Siemens ou de acordo com as indicações
no desenho cotado).
Respeitar as instruções do fabricante ao manusear o dispositivo de extracção,
o cilindro hidráulico e as bombas.
Antes a extracção a peça do acoplamento (1/2) montar o dispositivo de extracção de acordo com a figura.
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6.6.1
Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica
1)
2)
IV
I
II
III 5)
3)
1) Placa de fixação
2) Pinhão roscado
3) Eixo
4) Cilindro hidráulico
5) Parafuso de fecho (22)
4)
Figura 14: Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica
Fixar a peça do acoplamento (1/2) e o dispositivo de extracção com dispositivos de
elevação adequados.
Retirar os parafusos de fecho (22) dos canais de circulação do óleo. Purgar o ar de uma bomba de óleo
e ligá­la no canal central de circulação do óleo (aqui é o canal de circulação do óleo I).
Em seguida, admitir na bomba a pressão indicada no desenho cotado até sair óleo pelas ligações
adjacentes (canal de circulação do óleo IV e II).
A pressão máxima indicada no desenho cotado não deve ser ultrapassada.
Durante todo o processo, a pressão deve ser mantida constante em todos os canais
de circulação do óleo.
Purgar o ar de outra bomba de óleo, ligá­la ao canal de circulação do óleo II e admitir a pressão indicada
no desenho cotado até sair óleo pelo canal de circulação do óleo III.
Purgar o ar de outra bomba de óleo, ligá­la ao canal de circulação do óleo IV e admitir a pressão indicada
no desenho cotado até sair óleo circularmente pelo lado frontal.
Purgar o ar de outra bomba de óleo, ligá­la ao canal de circulação do óleo III e admitir a pressão indicada
no desenho cotado até sair óleo circularmente pelo lado frontal.
Se, ao admitir pressão, sair tanta quantidade de óleo que não se consiga manter a pressão, utilizar um
óleo mais duro.
Só quando a circulação de óleo fechar o circuito pelos dois lados dianteiros se deve admitir pressão no
cilindro hidráulico, de modo a que a peça de acoplamento (1/2) possa deslizar rapidamente do eixo.
O óleo deve ser cuidadosamente recolhido e eliminado em conformidade com as normas vigentes.
Respeitar a elevação do cilindro hidráulico. Caso ocorram desvios posteriores, o lado
frontal do cilindro hidráulico deve, se necessário, ficar parado entre 2 canais de
circulação do óleo.
Depois de retirar, desmontar as bombas de óleo e o dispositivo de extracção da peça do
acoplamento (1/2).
Verificar se os dentes, as superfícies de vedação, o furo do cubo e o eixo apresentam danos e protegê­los
contra a corrosão. As peças danificadas devem ser substituídas.
Aquando duma nova montagem devem ser respeitadas as instruções fornecidas no capítulo 3 e 4.
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6.6.2
Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cónica
I
1)
5)
3)
4)
1) Placa de fixação
2) Pinhão roscado
3) Eixo
8)
4) Cilindro hidráulico
2)
5) Parafuso de fecho (22)
6) Porca anular
7) Janela de inspecção
6)
8) Elevação
7)
Figura 15: Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cónica
Fixar a peça do acoplamento (1/2) e o dispositivo de extracção com dispositivos de
elevação adequados. Para evitar que a peça do acoplamento (1/2) se solte de repente,
montar um dispositivo de segurança axial (ver figura 15).
Retirar os parafusos de fecho (22) dos canais de circulação do óleo.
Deve admitir pressão no cilindro hidráulico até este aplicar, pelo menos, a força axial indicada no desenho
cotado.
Purgar o ar da bomba de óleo, ligá­la ao canal de circulação do óleo I e admitir a pressão indicada no
desenho cotado até sair óleo circularmente pelo lado frontal ou pela ligação adjacente.
A pressão máxima indicada no desenho cotado não deve ser ultrapassada.
Se, ao admitir pressão, sair tanta quantidade de óleo que não se consiga manter a pressão, utilizar um
óleo mais duro.
A pressão deve ser mantida até o óleo sair circularmente pelos dois lados frontais. Verificar se isso
acontece, do lado do dispositivo de extracção, pela janela de inspecção.
O óleo deve ser cuidadosamente recolhido e eliminado em conformidade com as normas vigentes.
Apenas depois o óleo sair pelos dois lados frontais, se devem purgar o ar do cilindro hidráulico. A peça
do acoplamento (1/2) desliza do eixo até deixar de existir qualquer aderência entre a peça do
acoplamento (1/2) e o eixo.
Desmontar a bomba de óleo e o dispositivo de extracção. Retirar a peça do acoplamento (1/2).
Verificar se os dentes, as superfícies de vedação, o furo do cubo e o eixo apresentam danos e protegê­los
contra a corrosão. As peças danificadas devem ser substituídas.
Aquando duma nova montagem devem ser respeitadas as instruções fornecidas no capítulo 3 e 4.
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7.
Manutenção de peças sobressalentes
7.1
Peças sobressalentes
No caso de uma encomenda de peças sobressalentes, se possível, indique os seguintes dados:
•
Nosso número de encomenda e a posição
•
Número de desenho
•
Tipo e tamanho do acoplamento
•
Número de peça (ver a lista de peças sobressalentes)
•
Furação, tolerância da furação, ranhura e equilíbrio e determinadas especificações, tais como
dimensões da ligação flangeada, comprimento do carreto intermédio, dimensões do tambor do
travão.
•
Eventuais particularidades, por ex. temperatura, de isolamento eléctrico.
Tabela 9:
Núm. da
peça
Lista de peças sobressalentes
Denominação
ZNN
ZNNA
ZNNV
ZNZS
ZNZA
ZNZV
1
Peça do acoplamento 1/2
x
x
x
x
x
x
2
Peça do acoplamento 1/2
x
x
x
x
x
x
4
Peça intermédia
x
x
x
5
Anel de arrastamento
6
Parafuso de fecho
1)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
7
Anilha de vedação
8
Parafuso de ajuste
x
x
x
x
x
x
9
Porca sextavada
x
x
x
x
x
x
12
Junta tórica
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Anilha do fundo
2)
22
Parafuso de fecho
3)
33
Placa de pressão
x
x
34
Elemento de pressão
x
x
50
Vedante
51
Anel de retenção
20
x
x
x
x
x
x
x
1)
A anilha de vedação (7) só existe no tamanho 83. Nos restantes tamanhos, a anilha de vedação
encontra­se integrada no parafuso de fecho (6).
2)
A anilha de fundo (20) encontra­se inserida na peça intermédia (4). Em caso de substituição,
é necessário encomendar toda a peça intermédia (4) com as anilhas de fundo (20).
No caso do tipo ZNZS com comprimentos da peça intermédia LZ ≤ 200, a peça intermédia (4)
é produzida sem as anilhas de fundo (20).
3)
Os parafusos de fecho (22) só se utilizam com a estrutura de pressão (ver capítulo 6, pontos 6.6.1 e
6.6.2 ).
22
Figura 16: Parafuso de fecho
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29 / 32
1 12 5
8
(7)
6
9
2
1
33
9
(7) 6
ZNN
1 12 5
8
(7)
6
51
9
8
2
34
5
12
2
ZNNV
ZNNA
1 12
5
8
(7)
6
9 20 4
2
1
20
4
ZNZS
33
1 12
5
8
(7)
6
9
9 20 4
2
(7) 6
8
34
5
12
2
ZNZV
ZNZA
Figura 17: Desenhos de peças sobressalentes
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8.
Declarações
8.1
Declaração CE de conformidade
Declaração CE de conformidade
no âmbito da Directiva CE 94/9/CE de 23.03.1994 e da legislação adoptada para a sua transposição
O fabricante, Siemens AG, 46395 Bocholt, Alemanha, declara que os aparelhos descritos neste manual de
serviço:
Acoplamentos
FLENDER ZAPEX®
Tipos ZNN, ZNNA, ZNNV,
ZNZS, ZNZA und ZNZV
são aparelhos no sentido do artigo 1 e do ponto 1 b) ii) do artigo 8 da Directiva 94/9/CE e estão de acordo com
as condições da Directiva 94/9/CE e com as normas seguintes:
DIN EN 1127‐1 : 02‐2008
DIN EN 13463‐1 : 07‐2009
DIN EN 13463‐5 : 03‐2004
Esta documentação técnica encontra-se depositada junto da entidade referida em seguida:
DEKRA EXAM GmbH, 44727 Bochum, Alemanha, código: 0158.
Bocholt, 2011‐12‐06
Andre Jansen
(Director Engineering KUE)
Bocholt, 2011‐12‐06
Nicola Warning
(Director Business Subsegment KU)
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Further Information:
"FLENDER gear units" on the Internet
www.siemens.com/gearunits
"FLENDER couplings" on the Internet
www.siemens.com/couplings
Service & Support:
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