Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
GUIA DO CURSO
DE FORMAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM
TURISMO
Coordenador:
Doutor Carlos F. Clamote Carreto
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
Índice
1. ENQUADRAMENTO ..................................................................................................3
2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ..................................................................................4
2.1. Destinatários ............................................................................................................. 4
2.2. Condições de Acesso ................................................................................................. 4
2.3 Objectivos ................................................................................................................... 4
2.3.1 Objectivos Gerais .............................................................................................................4
2.3.2 Objectivos Específicos .....................................................................................................5
3. FUNCIONAMENTO DO CURSO ..................................................................................6
4. AMBIENTAÇÃO ON-LINE ..........................................................................................7
5. PLANO DE ESTUDOS .................................................................................................8
6. CALENDÁRIO ......................................................................................................... 16
7. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO ........................................................... 17
8. CERTIFICAÇÃO ....................................................................................................... 17
9. RECURSOS DE APRENDIZAGEM, PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS ...................................17
10. INSCRIÇÃO ........................................................................................................... 18
11. DURAÇÃO DO CURSO ...........................................................................................18
12. CUSTOS ............................................................................................................... 18
13. COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 18
14. CORPO DOCENTE/NOTAS BIOGRÁFICAS ............................................................... 19
15. CONTACTOS ......................................................................................................... 21
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
1. ENQUADRAMENTO
Desde 1992 que o turismo é considerada a maior indústria do planeta em termos
económicos como empregadores. Segundo dados da OMT para 2007, cerca de 898
milhões de pessoas viajaram internacionalmente, das quais 53,5% tiveram como destino
a Europa. À escala global representa, directa e indirectamente, cerca de 10% do PIB e
estima-se que seja responsável por 9% do emprego. Em Portugal, e segundo dados do
INE, o peso do sector na economia ronda os 11% do PIB, e representa perto de 8% do
emprego, sendo um sector particularmente significativo nas regiões do Algarve e da
Madeira. Em termos de emprego, 85% de trabalhadores por conta de outrem, e 75% dos
trabalhadores possuem somente o ensino básico.
Por este motivo, o turismo em Portugal é considerado pelos decisores políticos como um
sector estratégico prioritário. Uma percentagem relevante de investimentos elegíveis
como PIN incide, de resto, no sector turístico. Os planos de turismo de âmbito
local/regional têm crescido em número, o que denota interesse das autarquias e regiões
com o fomento da actividade. A nível nacional o país possui, desde 2007, um plano para
o sector (PENT). Esta tendência é acompanhada internacionalmente com o estatuto
político que o turismo parece reivindicar (e obter) de governos e de instituições
internacionais.
Porém, a actividade turística não é uma panaceia para o desenvolvimento social local. Se
não devidamente enquadrada pelas características socioculturais e ambientais dos
destinos, a actividade corre o risco de se tornar desregulada, desordenada e ineficiente,
conduzindo à delapidação do capital físico e social de que dependem os ecossistemas e
a comunidade local e, em última análise, a própria indústria. Diversos autores têm vindo
a chamar a atenção para o que se crê ser o esgotamento do modelo de desenvolvimento
vigente, assente na sazonalidade, concentração espacial de investimentos junto ao
litoral, indecisões quanto a infra-estruturas, depauperação dos recursos naturais e perda
de autenticidade cultural.
O turismo como fenómeno humano com múltiplos efeitos sociais e ambientais, só pode
ser compreendido como um todo recorrendo à multidisciplinaridade: ambiente e
ecologia, ciências sociais e humanas, gestão, filosofia e ética, tradições locais e, claro
está, o conhecimento de línguas estrangeiras, são algumas das áreas que
crescentemente têm contribuído para o enriquecimento do corpo teórico do turismo.
Neste sentido, o CURSO DE FORMAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM TURISMO pretende
promover e contribuir para a qualificação – ou requalificação – daqueles que, directa ou
indirectamente, trabalham no sector do turismo (ou pretendem vir a fazê-lo), através do
conhecimento para soluções mais empenhadas e conscientes.
O curso configura-se em regime on-line, sendo o formando integrado numa comunidade
de aprendizagem, dispondo de acesso permanente a textos e actividades, à troca de
experiências e debates com os seus pares, sendo ainda assegurado apoio, orientação e
tutoria on-line por parte de docentes qualificados.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
O curso estrutura-se em quatro bloco disciplinares (Língua e Civilização; Gestão e
Ambiente; História; Cultura) constituídos por vários módulos que os formandos podem
acompanhar na totalidade ou optar apenas por frequentar o(s) módulo(s) que mais lhe
interessa(m). A duração total do curso é de 478 horas e desenvolve-se ao longo de 25
semanas de formação (Novembro de 2010 a Junho de 2011), sendo antecedido de um
módulo de ambientação ao contexto de e-learning (uma semana de formação, 10 horas
de trabalho).
De modo a permitir, a quem a desejar, a frequência de módulos inseridos em vários
blocos temáticos, este serão leccionados de forma desfasada do tempo (ver calendário:
páginas 15-16).
2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
O Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo é um programa de Formação
Contínua que visa prioritariamente conduzir à aquisição, actualização, desenvolvimento
ou diversificação de conhecimentos e de competências de natureza teórica e
profissional/prática na área do turismo.
2.1. Destinatários
O Curso destina-se prioritariamente a operadores de turismo a operar em Portugal
(guias turísticos, agências de viagem, informações turísticas) ou a profissionais que, por
razões geográficas ou económicas, estejam, de alguma forma, em contacto estreito com
esta realidade (hotelaria, funcionários camarários relacionados como o pelouro do
turismo, etc.).
Indirectamente, destina-se igualmente a todos quantos, por necessidade de reconversão
ou requalificação profissional ou simples prazer de aprender, desejam adquirir ou
desenvolver conhecimentos e competências neste domínio.
2.2. Condições de Acesso
Excepto no caso de algumas línguas estrangeiras (Francês e Inglês) onde se exige que os
formandos já possuam conhecimentos elementares das línguas em questão (ver competências e
conteúdos), o único requisito consiste na necessidade de o formando ter acesso a um
computador com ligação à Internet de nada larga e dispor de um actualizado endereço
electrónico.
2.3 Objectivos
2.3.1 Objectivos Gerais
A estruturação do Curso em quatro blocos temáticos (Língua e Civilização, Gestão e
Ambiente, História, Cultura) oferece uma grande flexibilidade, permitindo aos
formandos construir o seu perfil curricular em função das necessidades formativas e/ou
profissionais de cada um.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
Neste sentido, o principal objectivo deste curso consiste em oferecer aos formandos a
possibilidade, quer de investir num domínio específico do saber adquirindo e/ou
aprofundando conhecimentos e competências focalizados, quer de abordar a
problemática turística numa perspectiva multidisciplinar e multicompetências,
perspectiva que se julga particularmente adequada e enriquecedora para quem actua no
sector do turismo ou que a ele, esteja, de algum modo, ligado.
2.3.2 Objectivos Específicos
Oferecer ao formando ferramentas linguísticas essenciais em várias línguas
estrangeiras relevantes para o turismo nacional (Francês, Inglês, Alemão,
Espanhol) de modo a que possa interagir verbalmente utilizando as
estruturas gramaticais e os elementos de comunicação que apreendeu, assim
como o vocabulário específico da área de turismo.
Facultar aos formandos tópicos essenciais sobre economia (caracterização da
oferta e procura) e política (planos estratégicos nacionais) do turismo.
Facultar aos formandos conhecimentos sobre a evolução histórica e a
distribuição espacial do turismo.
Dar a conhecer aos formandos as principais certificações ambientais,
conduzindo-os a apreender a noção de turismo de natureza e a explorar os
processos conducentes ao seu eficaz implemento.
Identificar as potencialidades de uma zona para conceber e realizar
actividades na natureza susceptível de serem exploradas do ponto de vista
turístico.
Conduzir os formandos à descoberta dos momentos artísticos mais
marcantes do nosso Património Cultural, entre a Idade Média e o início da
Contemporaneidade, através da análise genérica das obras de arte
remanescentes durante este âmbito cronológico.
Sensibilizar os formandos para a existência de semelhanças e de diferenças a
nível de pressupostos culturais e de expectativas entre povos do Ocidente (da
Europa e Estados Unidos), passíveis de facilitar a comunicação ou, pelo
contrário, de gerar situações de incompreensão ou mesmo de conflito, e que
devem, por isso, ser tomadas em conta por quem trabalha na área do
Turismo.
Sensibilizar os formandos para o impacto dos factores educacionais e
geracionais na experiência turística.
Sensibilizar os formandos para a importância e pertinência, a nível turístico,
da exploração do património constituído pelo folclore e as narrativas
tradicionais (nomeadamente as de tipo etiológico) para uma maior e melhor
compreensão da cultura local.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
3. FUNCIONAMENTO DO CURSO
As actividades de ensino-aprendizagem relativas às diversas unidades de formação deste
curso funcionam em regime a distância, completamente virtual, com recurso a uma
plataforma de e-learning.
O início do curso é antecedido por um módulo inicial totalmente virtual - Ambientação
Online - com a duração de uma semanas, com o objectivo de familiarizar o formando
com o contexto virtual e com as ferramentas de e-learning e de lhe permitir a aquisição
de competências de comunicação online e de competências sociais necessárias à
construção de uma comunidade de aprendizagem virtual. Os alunos da Universidade
Aberta que já tenham frequentado outros cursos poderão ser dispensados da frequência
deste módulo.
Este curso segue um modelo pedagógico próprio, especificamente concebido para o
ensino virtual na Universidade Aberta. Este modelo tem os seguintes princípios:
• Ensino centrado no formando, o que significa que o formando é activo e responsável
pela construção do conhecimento;
• Ensino baseado na flexibilidade de acesso à aprendizagem (conteúdos e actividades de
aprendizagem) de forma flexível, sem imperativos temporais ou de deslocação, de
acordo com a disponibilidade do formando. Este princípio concretiza-se na primazia da
comunicação assíncrona, o que permite a não-coincidência de espaço e não-coincidência
de tempo, já que a comunicação e a interacção se processam à medida que é
conveniente para o formando, possibilitando-lhe tempo para ler, processar a
informação, reflectir e, então, dialogar ou interagir (responder);
• Ensino baseado na interacção diversificada quer entre formando-professor, quer entre
formando-formando, quer ainda entre o formando e os recursos de aprendizagem,
sendo socialmente contextualizada.
O formando integrará uma classe virtual onde têm acesso os professores do curso e os
restantes formandos. As actividades de aprendizagem decorrem no espaço virtual de
cada unidade de formação ao longo do curso, sendo realizadas online com recurso a
dispositivos de comunicação.
Com base nestes dispositivos são organizados fóruns de dois tipos: fóruns moderados
pelos formandos e fóruns moderados pelo professor.
Os fóruns moderados pelos formandos constituem espaços de trabalho da turma. Neles
deverá ter lugar a interacção a propósito da temática em estudo: aspectos que suscitem
dúvidas, reflexões que se entendam partilharem, troca de opiniões sobre este ou aquele
tópico, confronto de respostas dadas às actividades propostas, etc.
Os fóruns moderados pelo professor têm como objectivo o esclarecimento de dúvidas e
a superação de dificuldades que não tenham sido ultrapassadas através da discussão
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
entre os formandos. Estes fóruns são abertos em momentos determinados pelo
professor. A comunicação é essencialmente assíncrona e, por isso, baseada na escrita.
As diferentes fases de trabalho devem ser previamente definidas num contrato de
aprendizagem, negociado com os formandos no início de cada formação.
4. AMBIENTAÇÃO ON-LINE
Dada a importância da familiarização dos formandos com os dispositivos tecnológicos
afectos ao ambiente virtual onde irão ter lugar as actividades de ensino e de
aprendizagem e da ambientação aos modos específicos de comunicação e
comportamento online, é organizado imediatamente antes do início do curso um
módulo de ambientação online, que deverá ser frequentado por todos os formandos
inscritos pela primeira vez no curso.
Durante este módulo será criado um contexto para interacções de natureza mais
informal. A este espaço terá acesso todo o corpo de formadores, os coordenadores e os
formandos, com o objectivo de criar relações de natureza sócio-afectiva e proporcionar
um espaço de manifestação da presença social, suporte da interacção e comunicação de
natureza cognitiva e académica, mais específico da classe virtual.
O módulo de ambientação online é de natureza prática, com uma orientação centrada
no saber-fazer. No final deste módulo os formandos deverão ter:
• Adquirido competências no uso dos recursos tecnológicos disponíveis no ambiente
online (saber-fazer);
• Adquirido confiança e competências de socialização online (formal e informal) nas
diferentes modalidades de comunicação disponíveis no ambiente virtual (saberrelacionar-se);
• Adquirido competências em diferentes modalidades de aprendizagem e trabalho
online (aprendizagem independente, aprendizagem colaborativa, aprendizagem a
pares, aprendizagem com apoio de recursos).
• Demonstrado competências de comunicação da presença social através da interacção
em contexto informal.
• Aplicado as competências gerais de utilização da Internet (comunicação, pesquisa,
gestão do conhecimento e avaliação de informação) no ambiente virtual onde irá
decorrer o curso (uso efectivo do correio-electrónico, saber trabalhar em grupos
online, saber fazer pesquisa e consulta de informação na Internet).
• Aplicado as regras de convivência social específicas da comunicação em ambientes
online.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
5. PLANO DE ESTUDOS
O plano de estudos deste curso estrutura-se em quatro blocos temáticos ou
disciplinares: Língua e Civilização, Turismo e Ambiente, História, Cultura. O formando
poderá frequentar os módulos na sua totalidade ou escolher apenas o(s) que mais se
adequa(m) às suas necessidades de formação.
QUADRO 1: SÍNTESE DO PLANO CURRICULAR
BLOCOS
TEMÁTICOS
MÓDULOS
FORMADORES
HORAS DE
FORMAÇÃO
Língua e Civilização
Módulo 1: Alemão para Turismo
Módulo 2: Espanhol para Turismo
Módulo 3: Francês para Turismo
Módulo 4: Inglês para Turismo
Mestre Elke da Silva
Mestre Katja Göttsche
Doutora Ana Maria Nobre
Doutor Jeffrey Scott Childs
52
52
52
52
Turismo e Ambiente
Módulo único: Turismo Ambiental
Doutora Sónia Seixas
52
Módulo 1: História e Geografia do Turismo
Módulo 2: Património Artístico
Doutor Jorge Trindade
Doutor Pedro Flor
52
52
Módulo 1: (Des)encontros culturais
Módulo 2: Narrativas e Tradições Locais
Doutora Maria Filipa P. dos Reis
Doutor Carlos F. Clamote Carreto
52
52
História
Cultura
Competências e Conteúdos Programáticos das Unidades de Formação
► LÍNGUA E CIVILIZAÇÃO
Neste primeiro bloco, o formando é convidado a iniciar ou a aprofundar os seus
conhecimentos e competências numa ou em várias línguas estrangeiras através de
programas especificamente orientados para o turismo.
Módulo 1
Alemão para Turismo (52 horas) – Mestre Elke da Silva
Competências a adquirir: Aquisição de conhecimentos elementares da língua alemã
correspondentes ao nível A1/A2 do Quadro Europeu Comum de Referências. O objectivo
específico desta disciplina é tornar o formando apto a comunicar a um nível essencial de
Alemão na área de turismo de maneira que possa interagir verbalmente utilizando as
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
estruturas gramaticais e os elementos de comunicação que apreendeu, assim como o
vocabulário específico da área de turismo adquirido ao longo da formação. A frequência
deste módulo dispensa, por conseguinte, qualquer pré-requisito.
Conteúdos programáticos: Os conteúdos abordados representam os elementos gerais
de comunicação (cumprimentar alguém, apresentar-se, despedir-se, fazer perguntas,
fornecer informação, pedir informação, entre outros) e as temáticas ligadas
directamente com a área de turismo (hotelaria e gastronomia, aspectos culturais e
locais, horários, entre outros). A aprendizagem baseia-se no manual Norbert Becker,
Jörg Braunert (2009), Alltag, Beruf & Co.1, Ismaning , Hueber Verlag (lições 1-8),
completada por materiais específicos fornecidos durante a formação. A avaliação é feita
com base na participação dos formandos e através de um projecto final a elaborar.
Módulo 2
Espanhol para Turismo (52h) – Mestre Katja Göttsche
Competências a adquirir: O módulo de Espanhol para Turismo destina-se a principiantes
ou pseudo-principiantes que desejam aprender o espanhol básico no contexto
profissional da indústria turística. O módulo corresponde assim ao nível A1-A2 (utilizador
elementar) definido pelo Conselho da Europa no Quadro Europeu Comum de
Referência, a sua frequência dispensando, por conseguinte, qualquer pré-requisito.
Conteúdos programáticos: Compreensão e utilização de expressões familiares e
quotidianas, assim como enunciados muito simples, que visam satisfazer necessidades
concretas; apresentar-se e de apresentar outros, de fazer perguntas e dar respostas
sobre aspectos pessoais como, por exemplo, o local onde vive, as pessoas que conhece e
as coisas que tem; comunicar de modo simples se o interlocutor falar lenta e
distintamente e se mostrar cooperante; compreender frases isoladas e expressões
frequentes relacionadas com áreas de prioridade imediata (p. ex.: informações pessoais
e familiares simples, compras, meio circundante); comunicar em tarefas simples e em
rotinas que exigem apenas uma troca de informação directa sobre assuntos familiares e
habituais; descrever de modo simples a sua formação, o meio circundante e, ainda,
referir assuntos relacionados com necessidades imediatas.
Bibliografia: ANTOLIN, Lucía; GODED, Margarita; VARELA, Raquel (2004), Bienvenidos
Cuaderno de ejercícios (Nivel 1), Madrid. CLAVE-ELE / SEJER; GODED, Margarita; VARELA,
Raquel (2004), Bienvenidos Español para Profesionales / Turismo y Hostelería (Nivel 1),
Madrid. CLAVE-ELE / SEJER.
Módulo 3
Francês para Turismo (52 h) – Doutora Ana Maria Nobre
Competências a adquirir: Desenvolver os conhecimentos linguísticas necessários á
aquisição de competências comunicativas relacionadas com o contexto turístico, a
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
hotelaria e a restauração; desenvolver estímulos comunicativos (a nível da oralidade
como da escrita) próprios de um determinado contexto profissional; sensibilizar o
público não-francófono para as realidades francesas do turismo. Este módulo de
formação corresponde aos níveis B1/B2 do Quadro Europeu Comum de Referência, pelo
que a sua frequência implica a domínio anterior de conhecimentos básicos da língua
francesa.
Conteúdos programáticos: O módulo estrutura-se em quatro eixos articulados em torno
da problemática do turismo: as actividades turísticas (férias, turismo de lazer, de saúde,
de negócios, turismo cultural, etc.); promoção do turismo (agência de viagens, ofícios
relacionados com o turismo e a indústria do turismo); lugares e profissões (hotelaria,
restauração); serviços (recepção de clientes, aconselhamento turísticos, etc.).
Bibliografia: H.Renner, U. Renner, G. Tempesta, Le Français du Tourisme, Paris, CLE
International, 1993.
Módulo 4
Inglês para Turismo (52 horas) – Doutor Jeffrey Scott Childs
Competências a adquirir: Capacidade de realizar tarefas comunicativas em língua
inglesa de acordo com o nível do Quadro Europeu Comum de Referência estipulado para
o módulo (B1-B2); Capacidade de identificar e empregar as estruturas linguísticas mais
utilizadas na área do turismo; Capacidade de identificar e analisar aspectos das culturas
anglo-saxónicas especificamente relacionados com o tema do módulo. Uma vez que o
nível do trabalho a desenvolver neste módulo corresponderá aos níveis B 1 e B2 do
Quadro Europeu Comum de Referência, a sua frequência implica o domínio anterior de
conhecimentos básicos da língua inglesa.
Conteúdos programáticos: Neste módulo de aprendizagem, pretende-se familiarizar os
estudantes com as estruturas linguísticas (lexicais e gramaticais) que se encontram
frequentemente em situações relacionadas com o turismo: chegadas e partidas; estadias
e transportes; turismo especializado; viagens de negócios; turismo cultural. Procurar-seá, neste sentido, utilizar estas áreas temáticas para dinamizar a interacção e partilha de
informação entre os estudantes, partindo, por um lado, da experiência própria dos
mesmos e, por outro, do vasto leque de materiais afectos a estas áreas e disponíveis online.
Bibliografia: Robin Walker and Keith Harding, Oxford English for Careers: Tourism 2,
Oxford: Oxford University Press, 2007.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
► TURISMO E AMBIENTE
Neste bloco, procurar-se-á sensibilizar os formandos para duas realidades do turismo
que, cada vez mais, têm de funcionar em perfeita simbiose se quisermos criar um
turismo sustentável capaz de responder simultaneamente aos desafios económicos, às
preocupações ambientais e às exigências de novos mercados turísticos que nem sempre
coincidem com as expectativas ligadas ao turismo de massas.
Turismo Ambiental (52 Horas) – Doutora Sónia Seixas
Competências a adquirir: Conhecer as principais certificações ambientais; apreender
noções e práticas relacionadas com turismo ambiental e turismo ecológico.
Conteúdos programáticos: O que se entende por turismo ambiental. As certificações
ambientais (Eco-hotel, Green Globe 21, APCER e Biotur). Enquadramento legislativo. Em
que consiste o turismo de natureza e a animação nas áreas turísticas. Tipos de
interpretação ambiental utilizados como núcleos ecomuseológicos, observatórios e
projectos ou actividades sem instalações físicas próprias. Aproveitamento dos desportos
na natureza: pedestrianismo, montanhismo, escalada, orientação, BTT, hipismo,
espeleologia, desportos do ar e desportos aquáticos. Aprender a reconhecer as
potencialidades de uma zona. Estudo de casos com sucesso em Portugal.
Bibliografia: Santos C., Cabral M., 2005 - Manual para o Investidor em Turismo de
Natureza; Fraga A. (Coord.). ANTE MARE - Turismo, Ambiente e Desenvolvimento
sustentável no sudoeste. VICENTINA - Associação para o Desenvolvimento do
Sudoeste. 181p.
► HISTÓRIA
Neste bloco, procurar-se-á, por um lado, percorrer alguns marcos fundamentais da
evolução do turismo – da concepção de turismo – no espaço e no tempo, procurando
vislumbrar perspectivas de desenvolvimento, e, por outro lado, explorar as
potencialidade turística do património artístico quando devidamente analisadas sob o
prisma da História da Arte.
Módulo 1
História e Geografia do Turismo (52 h) – Doutor Jorge Trindade
Competências a adquirir: No final deste módulo, os formandos deverão conhecer a
evolução histórica do fenómeno turístico e como é que a actividade se distribui
espacialmente. O conhecimento acerca dos perfis dos turistas permitirá fechar o
ciclo, e compreender o como, porquê e onde do desenvolvimento turístico.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
Conteúdos programáticos: Esta unidade curricular visa dotar os formandos de um
conjunto de conhecimento sobre três grandes blocos. O primeiro incide sobre a
evolução histórica do turismo, conduzindo a uma viagem desde os primórdios até à
idade contemporânea. É já na segunda metade do século XX que ocorre um conjunto de
circunstâncias que contribuem para a massificação do turismo, nomeadamente: o
desenvolvimento dos transportes, o clima de paz, o crescimento económico e o
reconhecimento do direito a férias pagas. O segundo grande bloco trata da distribuição
espacial do turismo, a nível nacional e internacional. Por último dedicar-se-á atenção às
motivações para viajar, e aos perfis psicográficos dos viajantes, com especial ênfase no
modelo de Plog.
1) Evolução histórica do turismo: Idade clássica ou primitiva; Idade moderna; Idade
contemporânea; 2) Perspectivas de evolução futura; 3) O turismo à escala mundial; 4) O
turismo em Portugal: Etapas de desenvolvimento; Evolução recente; Distribuição
espacial; Posição do turismo português; 5) Motivações turísticas: Conceito de
motivação; Teoria das motivações turísticas; Perfis psicográficos; Consequência do
estudo das motivações para os destinos.
Bibliografia: Cunha, L. (2006) - Economia e Política do Turismo. Editorial Verbo.
Módulo 2
Património Artístico (52 horas) – Doutor Pedro Flor
Competências a adquirir: Identificar os estilos e as obras de arte mais significativas de cada
período histórico: desenvolver capacidades de pesquisa e de análise do objecto artístico.
Conteúdos programáticos: O módulo Património Artístico visa a abordagem dos grandes
temas da história da arte portuguesa, a partir da análise e da caracterização do património
edificado, móvel e integrado mais relevante do período compreendido entre a Idade Média
e o início da Idade Contemporânea.
1) O Gótico em Portugal: os exemplos de Alcobaça e da Batalha; 2) O longo século XVI; 3) O
Barroco e a obra de arte total; 4) Tendências da Arte Portuguesa em Oitocentos.
Bibliografia: Paulo PEREIRA (dir.), História da Arte Portuguesa, Lisboa, Temas e Debates,
1994-95; Os vários volumes dedicados à História da Arte Portuguesa da Editorial Presença,
publicados a partir de 2002; http://www.ippar.pt; http://www.monumentos.pt
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
► CULTURA
Neste módulo de formação abordar-se-á aquilo que se poderá designar de património
imaterial dos povos. Uma abordagem multidisciplinar e integrada do turismo não pode,
com efeito, limitar-se a abordar os aspectos tangíveis e economicamente mais influentes
do fenómeno turístico. Implica uma sensibilidade ao outro que passa tanto pelo
conhecimento de certas tradições nas quais se enraíza a memória de uma comunidade e,
não raras vezes, a própria realidade (mítica ou ficcional) circundante, como pela decifração
dos códigos linguísticos, culturais e geracionais que possibilitam uma comunicação fecunda.
Neste sentido, a experiência turística é feita tanto de encontros como de mal-entendidos,
de expectativas satisfeitas como de diálogos frustrados com outros povos ou culturas, de
conhecimentos intuitivos como de estereótipos linguísticos e culturais. O chamado turismo
literário ou cultural tem, nesta perspectiva, vindo a tornar-se num meio privilegiado de
observar o olhar do outro sobre nós e de nós sobre o outro.
Módulo 1
(Des)encontros culturais (52 horas) – Doutora Maria Filipa Palma dos Reis
Competências a adquirir: No fim deste módulo, o formando deverá ser capaz de: 1) revelar
conhecimento de pressupostos culturais subjacentes às atitudes e expectativas de turistas
europeus e americanos dos Estados Unidos, em função do seu país de origem, do seu grau
de educação ou da faixa etária a que pertence; 2) revelar melhoramento da sua capacidade
de lidar com as atitudes e expectativas de turistas europeus e americanos dos Estados
Unidos em função do seu país de origem, do seu grau de educação ou da faixa etária a que
pertence.
Conteúdos programáticos: O texto base que os formandos deverão ler, intitulado A Troca,
de David Lodge, é um romance de cunho bastante humorístico em que se colocam em
evidência as semelhanças e, sobretudo, as diferenças culturais entre povos do Ocidente,
com incidência especial nos britânicos e nos americanos dos Estados Unidos de estratos
sociais com acesso a educação universitária; tome-se em conta que as pessoas de estratos
sociais com educação universitária são as que tendem a constituir o grupoo maioritário de
turistas com que os profissionais de Turismo mais frequentemente lidarão. A partir deste
texto base, os formandos serão convidados a proceder a análise pessoal no sentido de
detectarem semelhanças e diferenças, a inferirem e a seleccionarem dados culturais que
considerem relevante ter em conta na sua actividade profissional. O recurso ao referido
texto base será complementado por recurso pontual a textos curtos e testemunhos
referentes, eventualmente, a outros povos da Europa, textos curtos e testemunhos a trazer
para o debate, quer pela professora, quer pelos próprios formandos. Neste âmbito,
recuperar-se-á o sentido da palavra “anecdote”, que excede o sentido de “anedota”, em
português, e se assume como relato breve, frequentemente divertido, de incidentes
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
pessoais e/ou biográficos, de que, no caso que nos interessa, se possam inferir ilações de
natureza cultural que devam ser ponderadas.
Bibliografia: Lodge, David, A Troca, Porto, Asa, s/d.
Módulo 2
Narrativas e Tradições Locais (52 horas) – Doutor Carlos F. Clamote Carreto
Competências a adquirir: Procurar, identificar e seleccionar as principais fontes
manuscritas que veiculam as lendas e tradições locais portuguesas; Adquirir um olhar
críticos sobre as fontes manuscritas que veiculam as lendas e tradições locais
portuguesas; Aplicar instrumentos e metodologias elementares à análise, compreensão
e explicação de narrativas de tipo etiológico; Adquirir competências básicas na prática
de recolha etnográfica.
Conteúdos programáticos: Que função e valor têm as lendas e tradições locais na
construção da memória e da própria realidade? Com efeito, a geografia e o património
cultural de uma região não é apenas constituído por vestígios materiais do passado ou
roteiros naturais e gastronómicos. A realidade, essencialmente quando é realidade e
torno da qual a comunidade dos homens se reconhece e identifica, não existe sem uma
narrativa (ou um conjunto de narrativas) que distingue os espaços (espaços físicos e
lugares da memória), os unifica e lhes confere uma aura de sacralidade. Neste sentido,
independentemente de se enraizarem num passado mais ou menos remoto, mais ou
menos imaginário ou ficcional, as lendas e tradições com valor etiológico ou fundacional,
constituem um meio privilegiado de melhor compreender a cultura de uma região,
permitindo, além do mais, criar laços afectivos entre o anfitrião e o hóspede, entre a
história factual e o mito fundador, entre o imaginário colectivo e a memória identitária
de uma comunidade específica, entre a parte visível do património local e a sua
componente invisível, mas não menos dinâmica e actuante, constituída por esse
conjunto de crenças, valores e experiências simbólicas que são as lendas e tradições
locais transmitidas e revitalizadas ao longo de gerações. Partindo de exemplos concretos
e representativos do folclore local próprio de cada região (Norte, Centro e Sul), este
módulo pretende reflectir não somente sobre a natureza e a função histórica, simbólica
e social deste tipos de fontes enquanto importante património cultural, mas também
sobre o seu potencial económico no âmbito de uma actividade turística entendida como
experiência integradora da realidade plural de que uma comunidade se tece e que tem
para oferecer a quem acolhe.
1) Breve introdução à tipologia da narrativa tradicional: lendas, contos e folclore. 2)
Fontes textuais: convergências e divergência; 3) Do mito à história: valor simbólico e
etnográfico das lendas locais; 4) A lenda como itinerário turístico.
Bibliografia: Fontes: Adolfo Coelho, Festas, Costumes e Outros Materiais para uma
Etnologia de Portugal (Obra Etnográfica, Vol. I) [organização e prefácio de João Leal],
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1993, 2 volumes; Alexandre Herculano, Lendas e
narrativas, Lisboa, Imprensa Nacional/Viúva Bertrand e Filhos, 1851 (em linha em
http://purl.pt/152/3/l-10030-p_PDF/l-10030-p_PDF_24-C-R0072/l-10030-p_0000_capa308_t24-C-R0072.pdf); Ataíde de Oliveira, Contos tradicionais do Algarve, Lisboa, Editora
Veja, s/d, 2 volumes; Consiglieri Pedroso, Contos populares portugueses, Lisboa, Editora
Veja, 2007; Portugaliae Monumenta Historica. Nova série, Lisboa, Academia das
Ciências, 1980. - 1º v.: Livros velhos de linhagens, ed. crítica por Joseph Piel e José
Mattoso. - 2º vols., 1º t.: Livro de linhagens do Conde D. Pedro, ed. crítica José Mattoso;
José Leite de Vasconcelos, Etnografia portuguesa, Lisboa, Impressa Nacional-Casa da
Moeda, 10 vols, 1933-1988. Bibliografia crítica: Belmont, Nicole, Paroles Païennes.
Mythe et folklore, Paris, Imago, 1986; Durand, Gilbert, As estruturas antropológicas do
imaginário, Lisboa, Editorial Presença, 1989; Eliade, Mircea, Tratado de História das
Religiões, Porto, ASA, 1992; Frazer, Sir James, O ramo de ouro, Lisboa, Nova Vega,
Rameau d’or, Paris, Laffont, 1981.
6. CALENDÁRIO
QUADRO 2: CALENDÁRIO DOS MÓDULOS DE FORMAÇÃO
Unidade de formação
Carga
Horária
Nov.
Dez.
Janeiro
Fev.
Março
Abril
Maio
1
Ambientação online
10
15 a 19
2
Alemão para Turismo
52
22 a 30 1 a 17
3 a 21
3
Espanhol para
Turismo
52
22 a 30 1 a 17
3 a 21
4
Francês para Turismo
52
1 a 28 1 a 11
5
Inglês para Turismo
52
1 a 28
6
Turismo Ambiental
52
1 a 28 1 a 11
7
História e Geografia
do Turismo
52
4 a 29 2 a 13
8
Património Artístico
52
4 a 30 2 a 13
Junho
1 a 11
15
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9
(Des)encontros
culturais
52
16 a
31
1 a 24
10
Narrativas e
Tradições Locais
52
16 a
31
1 a 24
TOTAL
478
7. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
A qualidade de um sistema de avaliação determina, em grande medida, a qualidade da
acção formativa. Por isso se adopta um sistema de avaliação contínua, rigoroso e que
minimize a componente subjectiva, sempre presente.
A avaliação em formação online tem uma importância acrescida em relação à avaliação
em regime presencial em virtude da natureza particular do próprio contexto de ensinoaprendizagem.
Num programa formativo desta natureza que implica uma participação dinâmica dos
formandos numa atmosfera colaborativa, a avaliação em cada módulo ser feita através:
1) Da participação activa e pertinente dos formandos nos Fóruns destinados à
discussão de determinados aspectos do programa (40%);
2) Da apresentação final de um projecto, de um portfólio digital ou de um produto
relacionado com a vertente profissional dos formandos (60%);
3) No caso das línguas estrangeiras, a avaliação deverá igualmente ter em conta a
avaliação das competências orais dos formandos.
Consideram-se com aproveitamento no curso os formandos que obtiverem a
classificação mínima de 10 valores em 20 possíveis.
8. CERTIFICAÇÃO
Aos formandos que concluam o curso com aproveitamento na sua totalidade ser-lhe-á
atribuído um certificado de frequência e aproveitamento na formação ministrada.
Aos formandos que apenas frequentem um dos blocos e módulos isolados, ser-lhes-á
atribuído um certificado de frequência e aproveitamento dos módulos de formação
ministrados.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
9. RECURSOS DE APRENDIZAGEM, PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS
Nas diferentes unidades de formação será pedido aos formandos que trabalhem e
estudem apoiando-se em diversos recursos de aprendizagem, desde textos escritos,
livros, recursos web, objectos de aprendizagem, etc, em diversos formatos e
disponibilizados na plataforma de e-learning. Embora alguns desses recursos sejam
digitais e fornecidos online, no contexto da classe virtual, existem outros, como livros,
que poderão ser adquiridos opcionalmente pelos formandos.
10. INSCRIÇÃO
As inscrições para o curso decorrem de 20 de Setembro a 29 de Outubro. Serão aceites
inscrições por ordem de chegada até um máximo de 60. As inscrições deverão ser
efectuadas
online
através
do
endereço
http://www.univab.pt/ualv/detailmenu.php?menu=23&id=32 e mediante envio posterior de uma cópia do
Bilhete de Identidade (ou do Cartão de Cidadão) e do Número de Identificação Fiscal.
11. DURAÇÃO DO CURSO
O curso tem o seu início previsto a 15 de Novembro de 2010 e prolongar-se-á até finais de
Junho de 2010.
O pré-curso, que corresponde à ambientação online, decorrerá de 15 a 19 de Novembro de
2010.
12. CUSTOS
O preço total do curso será de 880,00€ por formando, dividido em duas fracções, devendo
a 1ª prestação (50%) paga no acto da matrícula, e a 2ª (restantes 50%) até 15 de Dezembro
de 2009.
Os candidatos podem inscrever-se em todos os blocos e respectivos módulos de formação
do Curso ou apenas no bloco e módulos pretendidos. O custo isolado de cada módulo de
formação é de 160,00€ pagos no acto da matrícula.
13. COORDENAÇÃO DO CURSO
A coordenação do curso ficará a cargo da Prof. Doutor Carlos Fonseca Clamote Carreto,
responsável por acompanhar a sua concepção, o seu desenvolvimento e efectuar a sua
avaliação.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
14. CORPO DOCENTE/NOTAS BIOGRÁFICAS
ANA MARIA NOBRE – Depois de viver e estudar em Paris, é actualmente Professora Auxiliar
docente da Universidade Aberta onde leccionada desde 1998, tendo sido anteriormente
professora na Universidade Sorbonne, Paris, e na Universidade Autónoma de Lisboa.
Concluiu a licenciatura em Lettres Modernes, o DEA em Didáctica do Francês Língua
Estrangeira e o Doutoramento em Didactologia das Línguas e das Culturas na Universidade
da Sorbonne-Paris III. Enquanto investigadora, tem-se dedicado especialmente ao estudo
das Línguas Estrangeiras de Especialidade / Ensino do Francês para Fins Específicos e do
Ensino / Aprendizagem de línguas estrangeiras online.
CARLOS F. CLAMOTE CARRETO – Licenciado em Língua e Literaturas Modernas, variante de
Estudos Portugueses e Franceses, pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da
Universidade Nova de Lisboa, especializou-se (Mestrado e Doutoramento) na área da
Literatura Medieval. É actualmente Professor Auxiliar da Universidade Aberta onde lecciona
as unidades curriculares de Literaturas Europeias I e de Literatura Francesa I, II (Época
Medieval), III e IV (Renascimento e Classicismo), desempenhando igualmente as funções de
Director do Departamento de Humanidades. É ainda investigador e Vice-Presidente do
Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário (FCSH da UNL). Estudando a literatura e o
imaginário medievais, tem-se inevitável e constantemente deparado com este fundo comum
constituído pelas lendas e narrativas tradicionais.
ELKE SILVA - Cursou Filologia Germânica, Filologia Românica (Área Português) e Filologia
Românica (Área Francês), percurso que terminou em 1997 com o grau de Magister Artium de
Ruprecht-Karls-Universität de Heidelberg, Alemanha. Obteve em 2000 o Reconhecimento de
Habilitações pela Universidade Aberta para o grau Mestre. Recebeu em 2001 o Certificado
de Formadora Profissional nas áreas de Alemão e Didáctica do Alemão. Participou e participa
em vários projectos a nível nacional e internacional, tais como o “Portfolio Europeu de
Línguas” ou o “EuroComRom”. É actualmente leitora de Alemão na Universidade Aberta,
leccionando as unidades curriculares de Alemão III, IV, V e VI, e Introdução à Linguística do
Alemão.
JEFFREY SCOTT CHILDS – É Professor Auxiliar da Universidade Aberta, exercendo funções de
docência na área de Estudos Ingleses e Americanos. Actualmente, lecciona unidades
curriculares integradas nos planos curriculares de vários cursos de 1º ciclo, incluindo os de
Línguas, Literaturas e Culturas, Estudos Artísticos, Estudos Europeus e Línguas Aplicadas. É
também membro do Centro de Estudos Comparatistas, da Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa.
JORGE TRINDADE - Licenciado em Geografia e Planeamento Regional, pela Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa, e Mestre em Geografia Física e Ambiente pela mesma
Faculdade, é Assistente na Universidade Aberta onde lecciona várias unidades curriculares
na área da Geografia, nomeadamente a Geografia Humana de Portugal e a temática
Fundamentos Geográficos da História de Portugal dos Seminário I e II de introdução à
investigação. A par das actividades lectivas, é membro do corpo de investigadores do Centro
de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território onde
participa em vários projectos de I&D.
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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo
KATJA GÖTTSCHE – Nascida na República Federal da Alemanha, realizou os seus estudos na
Christian-Albrechts Universität de Kiel (1983-1994) com estadias prolongadas nos EUA,
México, Portugal e Espanha. Em 1994, recebeu o grau de Mestre em Filologia Românica e
Inglesa na mesma universidade. Desde Dezembro de 1997 é Leitora de Alemão na
Universidade Aberta com docência nas áreas de Estudos Europeus e de Estudos Alemães. É
ainda formadora certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua na
área e domínio do Espanhol.
MARIA FILIPA PALMA DOS REIS - Doutorada em Ciências Humanas e Sociais - Especialidade
de Estudos Ingleses e Americanos, Mestre em Estudos Americanos, Licenciada em Filologia
Germânica. Professora de seminários de Mestrado em Estudos Ingleses e Americanos na
Universidade Aberta onde lecciona também as unidades curriculares de Literatura Inglesa IV
(séc. XVIII), Literatura Canadiana, Sociedade e Cultura Americanas I e II e Inglês Vestibular
para os P.L.O.P. Investigadora do Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa
(CEAUL). Autora de A Universidade nos Finais do Século XX (Lisboa, Universitária Editora,
2001) e de vários ensaios publicados sobre temas de Literatura e Cultura Americanas,
Inglesas e Portuguesas.
PEDRO FLOR - Doutorado em História da Arte Moderna pela Universidade Aberta em 2006
com a tese intitulada A Arte do Retrato em Portugal - entre o fim da Idade Média e o
Renascimento. Lecciona nesta instituição as unidades curriculares de Arte do Ocidente
Europeu, História da Arte Portuguesa I e Iniciação à Museologia do 1º Ciclo do Curso de
História e História do Coleccionismo e Museologia do 2º Ciclo, do Curso de Mestrado em
Estudos do Património. É membro investigador do Instituto de História da Arte da Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem desenvolvido diversos
trabalhos no âmbito da arte do Renascimento em Portugal, participando em diversos
encontros de carácter científico nacionais e internacionais e publicando variados artigos da
especialidade.
SÓNIA SEIXAS - licenciada em Recursos Faunísticos e Ambiente pela Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa, concluiu o Mestrado em Estudos Marinhos e Costeiros pela
Universidade do Algarve e doutorou-se em Biologia – Ecofisiologia pela Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa. Trabalhou alguns anos em aquacultura e colaborou em
diversos estudos de impacto ambiental. É actualmente Professora Auxiliar da Universidade
Aberta na área científica da Biologia.
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15. CONTACTOS
Unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida (UALV)
Rua da Escola Politécnica nº147,
1269-001 Lisboa Portugal
Telefones: 351+213 916 447/ 50/ 51
e-mail: [email protected]
Horário de Atendimento (Dias úteis: 2ª. a 6ª.)
• Atendimento telefónico: 09h00 - 16h30
Para mais informações detalhadas sobre os Cursos/ Acções de formação, consulte a
página Web da unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida: http://www.univab.pt/ualv/
Coordenação
Carlos F. Clamote Carreto
Departamento de Humanidades
Universidade Aberta
Rua da Escola Politécnica, 147
1269-001 Lisboa
Correio electrónico: [email protected]
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