Série: 3º Curso: Ensino Médio Professor (a): Camila Moreira Aluno: Período: Mat. Disciplina: História – Frente II Turma: Nº: TAREFA EXTRA – MÓDULO 3 OBSERVAÇÕES A tarefa deve ser entregue na data posterior a aula, caso haja atraso a mesma só será aceita até a data anterior a divulgação do gabarito. As questões alternativas deverão ser justificadas (justificar as falsas). Dúvidas: [email protected] Caso haja cópia de tarefa extra ambas serão anuladas. 1. (UNICAMP) A respeito do Estado moderno, o pensador político inglês John Locke (1632-1704) escreveu: “Considero poder político o direito de fazer as leis para regular e preservar a propriedade.” (Citado por Kazumi MUNAKATA, A legislação trabalhista no Brasil, 1984) a. Explique a função do Estado segunda a tese de Locke. O Estado seria o regulador da sociedade, determinando sua organização, de modo a assegurar os interesses da burguesia. b. Como, a partir dessa tese, se explica a relação do Estado moderno com a acumulação de capital? O Estado moderno foi formado a partir da acumulação de capitais pela burguesia, o que fortaleceu o poder do rei através de uma maior arrecadação de impostos. 2. (FUVEST) O absolutismo na Inglaterra definiu-se nos governos de Henrique VII e Elizabeth I, monarcas da Dinastia Tudor. Estabeleça a correlação entre o absolutismo, Reforma Anglicana e mercantilismo na Época Tudor. O absolutismo atingiu o apogeu com esses soberanos. Através da Reforma Anglicana, eles conseguiram submeter a Igreja aos interesses do Estado. Por outro lado, a prática do mercantilismo granjeou-lhes o apoio da Câmara dos Comuns, onde predominava a burguesia. 3. (UF-PELOTAS) “Três razões fazem ver que este governo (o da monarquia hereditária) é o melhor. A primeira é que é o mais natural e se perpetua por si próprio. A segunda razão (...) é que esse governo é o que interessa mais na conservação do Estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que trabalha para o seu Estado, trabalha para os seus filhos, e o amor que tem pelo seu reino, confundido com o que tem pela sua família, torna-se-lhe natural (...) A terceira razão tira-se da dignidade das casas reais (...) A inveja, que se tem naturalmente daqueles que estão acima de nós, sem repugnância a uma família que sempre viram como superior e à qual se não conhece outra que a possa igualar (...) O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus (...) Os reis (...) são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê mais longe e de mais alto: deve acreditar-se que ele vê melhor, e deve obedecer-se-lhe sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição para a sedição.” (Jacques Bénigne Bossuet, bispo de Meaux, 1627 – 1704. A Política extraída das Sagradas Escrituras, publicada postumamente) Nomeie e defina o sistema político proposto e identifique a etapa histórica em que ele se efetivou na Europa Ocidental. Trata-se do absolutismo, no caso, fundamentado na Teoria do Direito Divino dos Reis, que começou durante o processo de transição feudo-capitalista, afirmando-se como regime de governo característico da Idade Moderna, na Europa Ocidental. 4. (VUNESP) Da progressiva desagregação do mundo medieval, e como produto das transformações européias, despontou a Idade Moderna. Apresente as características básicas do modelo absolutista monárquico da Época Moderna. O Absolutismo monárquico foi a expressão política do Estado Nacional na Idade Moderna e suas principais características foram: centralização do poder nas mãos do rei; privilégios de certos grupos econômicos que usufruíam do monopólio instituído pelo Estado; e eliminação da oposição, representada, principalmente, pelos regionalismos. 5. (UNICAMP) A Revolução Gloriosa selou um compromisso entre a burguesia e a nobreza proprietária de terras, fortaleceu o Parlamento, e criou condições favoráveis ao desenvolvimento econômico inglês e à instauração do capitalismo industrial na Inglaterra. a. Explique os interesses dos seguintes sujeitos sociais na Revolução Inglesa: monarquia, nobreza e burguesia. A tentativa dos monarcas de exercerem o poder absolutista está na origem das revoluções inglesas no século XVII. Existe uma composição de interesses entre a burguesia e a nobreza que veta as pretensões absolutistas. Em seu lugar se propõe a fórmula: “o rei reina, mas não governa”. Funda-se um forma de governo representativo, no qual o Parlamento tem um papel fundamental no governo da monarquia inglesa. A nobreza e a burguesia veem-se livres de cobrança de impostos sem que tivessem a sua respectiva anuência. É garantida a propriedade fundiária da nobreza e, ao mesmo tempo, garante-se a livre-circulação de pessoas e mercadorias, que é tão importante para a burguesia. A monarquia é preservada sem, entretanto, dispor dos poderes que anteriormente possuía. b. De que maneira a Revolução Inglesa contribuiu para fazer da Inglaterra a maior potência econômica da época? Em primeiro lugar, ao término das revoluções, o país entrou numa fase de estabilidade política que pode ser considerada uma condição importante para a prosperidade dos negócios. Essa estabilidade política, por sua vez, foi dinamicamente bem aproveitada. O Estado, controlado pelos interesses de uma ativa burguesia, assegurou para a Inglaterra o domínio dos mares do meio dos Atos de Navegação e a primazia na produção manufatureira que colocou a Inglaterra na dianteira de todas as potências da época. 6. (MS) “Como não há poder político sem a vontade de Deus, todo governo, seja qual for sua origem, justo ou injusto, pacífico ou violento, é legítimo; todo depositário da autoridade, seja qual for, é sagrado; revoltar-se contra ele é cometer sacrilégio.” (Jacques Bossuet) A citação acima demonstra que: a. O governo, através de seu representante, deve atender aos anseios da comunidade. b. A escolha do governante deve obedecer à vontade de Deus. c. O povo é livre para escolher o chefe da nação. d. O poder do governante é justificado pela Teoria do Direito Divino. e. O governo deve ser constitucional, para ser considerado legítimo. 7. (UnB) A respeito das Revoluções Inglesas do século XVII, julgue os itens abaixo: (1) Durante o período revolucionário de Cromwell, os grupos de levellers (niveladores) e diggers (cavadores) apresentaram propostas políticas que foram consideradas radicais para a época. (2) A experiência revolucionária inglesa inspirou-se na teoria política de Francis Bacon. (3) A Revolução Gloriosa de 1688, assinalou o fim do absolutismo na Inglaterra e a instauração definitiva da monarquia parlamentar. (4) As Revoluções Inglesas consolidaram o processo de acumulação capitalista na Inglaterra. 8. (UFPR) A Revolução Gloriosa (1688) permitiu a ascensão da burguesia na Inglaterra. John Locke, ideólogo do movimento, escreveu O Tratado do Governo Civil, defendendo idéias que caracterizarão mais tarde o liberalismo político. A respeito dessas idéias e dessa conjuntura, é correto afirmar que: (1) Foi contestado o direito divino dos soberanos, próprio do absolutismo real. (2) Defendia-se que o poder monárquico seria exercido segundo um contrato entre governantes e governados. (3) Defendia-se que os homens possuíam “direitos naturais” (vida, liberdade, propriedade). (4) Tais idéias iriam fazer parte das bases do iluminismo. (5) Seus pressupostos permitiram estabelecer o absolutismo real de direito divino. (6) Ao término da Revolução Gloriosa, foi elaborada a Declaração de Direitos (1689), pela qual o rei se subordinava ao Parlamento. 9. (UFRN) A expansão comercial e colonial da Europa dependeu da existência de Estados centralizados, capazes de obter em escala nacional os recursos financeiros e humanos para atingir aquele objetivo. Contribuiu para isso: a. A aliança entre burguesia e proletariado. b. A aliança entre o papa e a nobreza. c. A cobrança de impostos. d. O fortalecimento da nobreza. e. O ressurgimento das corporações comerciais. 10. (FAC. MED. MIN.) O Renascimento, a Reforma, o absolutismo e o mercantilismo devem ser interpretados como: a. Fenômenos históricos isolados e singulares. b. Marcos cronológicos que separam a transição da Idade Moderna para Idade Contemporânea. c. Um movimento histórico de conjunto, relacionado com o processo de transição do feudalismo para o capitalismo. d. Suporte ideológico do iluminismo burguês e dos fatos históricos que consolidaram os interesses e o poder do proletariado urbano. e. Etapas históricas que não se vincularam às transformações culturais, religiosas, políticas e econômicas iniciadas na Idade Moderna.